O documento fornece um guia detalhado para a avaliação neurológica completa, incluindo etapas para coleta de dados pessoais e histórico médico, exame físico de tônus, força, reflexos e sensibilidade muscular e neurologia, além de testes específicos para avaliar lesões de nervos periféricos. O objetivo é realizar um diagnóstico preciso para orientar o melhor plano de tratamento fisioterapêutico.
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Título original
Fisioterapia Aplicada à Neurologia Avaliação Neurofuncional
O documento fornece um guia detalhado para a avaliação neurológica completa, incluindo etapas para coleta de dados pessoais e histórico médico, exame físico de tônus, força, reflexos e sensibilidade muscular e neurologia, além de testes específicos para avaliar lesões de nervos periféricos. O objetivo é realizar um diagnóstico preciso para orientar o melhor plano de tratamento fisioterapêutico.
O documento fornece um guia detalhado para a avaliação neurológica completa, incluindo etapas para coleta de dados pessoais e histórico médico, exame físico de tônus, força, reflexos e sensibilidade muscular e neurologia, além de testes específicos para avaliar lesões de nervos periféricos. O objetivo é realizar um diagnóstico preciso para orientar o melhor plano de tratamento fisioterapêutico.
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Fisioterapia Aplicada Neurologia/
Avaliao Neurolgica/Avaliao Neurofuncional
Um bom diagnstico sempre vem precedido de uma avaliao minuciosa Seguir um modelo facilita e dinamiza todo o processo Dados Pessoais: nome, data de nascimento, idade, raa, escolaridade, estado civil, naturalidade, procedncia, endereo) Histria Clnica I Anamnese:Histria da molstia atual, histria de molstias pregressas, antecedentes pessoais, antecedentes familiares, medicamentos em uso II Exames Complementares: RX, TAC, RNM, exames laboratoriais... Exame Fsico: A) Inspeo: Estado geral, pele, deformidades, padres patolgicos... B) Palpao: Tnus, trofismo, clnus, edema) C) ADM : passiva e ativa D) Motricidade: - Voluntria: Escala ASIA ( casos de leso medular) - Movimentos ativos livres ( casos de AVE, TCE) - Mapeamento muscular ( casos de leso nervosa perifrica) - Manobras Deficitrias: ( Mingazzini, Raimiste, Barre, Queda dos MMII em abduo, queda dos MMSS) realiza-se qdo a fora muscular maior que o grau 2 - Involuntria: movimentos coreicos, atetose... E) Sensibilidade: - Superficial: Dermtomos ( casos de leso medular) - Segmentos ( casos de AVE, TCE) - Territrios de inervao ( casos de leso nervosa perifrica) - Profunda ( cintico-postural, tato epicrtico (fino e propriocepo) F) Reflexos: - Superficiais - Profundos Graduao das Respostas Reflexas: 0 = sem resposta. 1 = diminudos. 2 = normal. 3 = aumentados mas ainda normais. 4 = muito aumentados, hiperreflexia. 5 = clonus sustentado. Escala de Reflexos -> Como registrar 0 = reflexo ausente -> zero ou 0 1 = reflexo diminudo -> + 2 = reflexo normal -> ++ 3 = reflexo aumentado, mas no patolgico -> +++ 4 = Clnus transitrio (contrao repetida de um membro hiperextendido) -> ++++ 5 = Clnus prolongado -> +++++ So graduados em: grau 0 abolido, grau 1 reduzido, grau 2 normal, grau 3 vivo, grau 4 exaltado ou hipercintico. Superficial
Profundo
Consideraes: Reflexos assimtricos so sempre anormais; Presena de clnus caracteriza a hiperreflexia mxima; Arreflexia deve ser estudada junto com os demais achados, visto que o reflexo pode estar ausente em indivduos normais; A hiperreflexia sempre identifica a presena de uma leso na via piramidal. A razo disso deve-se ao fato da via piramidal exercer efeito inibitrio sobre o motoneuronio gama, estes controlando a tenso da fibra muscular, ou seja, provocando relaxamento das fibras. G) Reaes Automticas: - Equilbrio - Retificao - Proteo H) Avaliao Especfica do Tronco: - Observao - Padro Respiratrio/ Ritmo respiratrio/ausculta pulmonar - Tnus - Motricidade - Reflexos - Sensibilidade - Reaes automticas - Atitude postural TNUS Registrar resistncia muscular ao movimento passivo. Pesquisar: PESCOO; FLEXIONAR E ESTENDER ANTEBRAO SOBRE O BRAO; ROTAR PULSO; FLEXIONAR E ESTENDER JOELHOS E TORNOZELOS. Classificar: Normal; Aumentado: a) HIPERTONIA PLASTICA (sinal da roda dentada): no Parkinson. b) HIPERTONIA ESPASTICA (sinal do canivete): leses do trato piramidal Diminudo: difcil de determinar. Nas doenas cerebelares, nas corias, neuro e miopatias, quadros hemisfricos infantis. HIPERTONIA LOCAL PESISTENTE (processos radiculares locais): A) RIGIDEZ DE NUCA, B) BRUDZINSKI, C) KERNIG.
I) Dispositivos Auxiliares: - Cadeira de rodas, andador, muletas, bengala... - Tipo, material, indicao, utilizao J) Atividades de Vida Dirias ( AVDs) - ndice de Barthel - Medida de Independncia Funcional K) Marcha - Padro - Compensaes L) Diagnstico Fisioteraputico - Diagnstico Mdico: Leso Medular/Acidente Vascular Enceflico - Diagnstico Fisioteraputico: Paraplegia Espastica extensora cruzada nvel T10/ Hemiparesia completa proporcionada esquerda com padro espstico M) Plano de Tratamento - Objetivos - Condutas AVALIAO NEUROLGICA ETAPAS PRTICAS 1) Apreciao do estado mental MEEM 2) Pares cranianos 3) Tnus muscular e motilidade 4) Sensibilidade 5) Reflexos 6) Coordenao 7) Pesquisa de sinais menngeos TNUS MUSCULAR Palpao e mobilizao passiva dos membros avaliando resistncia Pesquisar: PESCOO; FLEXIONAR E ESTENDER ANTEBRAO SOBRE O BRAO; ROTAR PUNHO; FLEXIONAR E ESTENDER JOELHOS E TORNOZELOS. Obs: Sinal da roda denteada Parkinson hipertonia plstica Sd piramidal hipertonia espstica Sinal do canivete - espasticidade Leses musculares ou motoneurnio inferior, sd cerebelares hipotonia Classificar: Normal; Aumentado:
MOVIMENTOS INVOLUNTRIOS 1. Associados: p. ex. ao se levantar de uma cadeira 2. Patolgicos: extrapiramidais Coria Atetose Distonia 3. Tremores De repouso: no Parkinson Tremor postural Tremor de ao 4. Movimentos Paroxsticos: convulsivos 5. Fasciculaes: pela contrao de fibra muscular isolada; exclusivas de doenas do neurnio motor inferior. Atrofia (desuso / doena do neurnio motor inferior/ doena da fibra musc.) Hipertrofia (incomum / distrofia) Motilidade voluntria Pesquisada atravs : Movimentos ativos Fora muscular Manobras deficitrias Movimentos ativos Devemos avaliar: Habilidade ADM Compensaes Incapacidade Em todos segmentos e planos de movimento FORA MUSCULAR Comparar os grupos musculares com o membro contralateral Graduar a fora: Zero: paralisia - Nenhuma contrao muscular 1: contrao palpvel - Movimento visvel no msculo, mas nenhum movimento obtido na articulao 2: contrao sem a ao da gravidade - Movimento na articulao, mas no contra a gravidade 3: contrao vence a ao da gravidade - Movimento contra a gravidade, mas no contra a resistncia adicional 4: contrao vence resistncia manual - Movimento contra a resistncia, mas no completamente normal 5: fora normal MANOBRAS DEFICITRIAS (OLHOS FECHADOS) Manobra dos braos estendidos Manobra de Raimiste Manobra de Mingazzini Manobra de Barr Queda do MI em abduo
MANOBRAS DEFICITRIAS PARA MMSS Manobra dos braos estendidos ou Mingazzini MMSS Em p ou sentado,dedos abduzidos,palma da mo para cima ou para baixo. Avalia dficits piramidais, extrapiramidais, cerebelares e vestibulares leses piramidais( + evidentes distamente); leses miopticas (+ proximal). Observar desvios dos braos para fora (vestibular), movimentos involuntrios.
Manobra de Raimiste Paciente em DD Flexo dos antebraos sobre braos ( 90) - braos afastados do corpo,supinao Dficit motor = queda da mo sobre tronco ( mo em gota) MANOBRAS DEFICITRIAS PARA MMII Mingazzini Paciente em decbito dorsal Flexo de 90 de coxa e perna Coxas afastadas Respostas: 1 oscilao e queda progressiva da perna; insuficincia da quadrceps (extensor da perna); 2 queda isolada da coxa; insuficincia do psoas (flexor da coxa); 3 queda simultnea da perna e da coxa.
WARTEMBERG: quando h fraqueza que impossibilite realizar Mingazzini, o calcanhar deve ficar apoiado no leito, e o paciente ento deve sustentar essa posio. MI em abduo- posio de R no cho Barr Paciente em decbito ventral Perna em flexo > que 90 Coxas afastadas Avalia membros da regio posterior da coxa. Resposta: Oscilao e queda indicam insuficincia dos flexores da perna.
Pedalar de Pitres: abaixar e levantar o p, repetida e rapidamente. Avaliar flexo do p (citico popliteo externo).
LESO DE NERVO RADIAL: teste do juramento bandeira.
LESO DO NERVO MEDIANO: teste de segurar agulha.
LESO DO NERVO ULNAR: teste de firmar jornal.
AVALIAO DO TRONCO ESTABILIDADE E MOBILIDADE Plano sagital: Tronco superior Flexo e extenso (esterno e regio dorsal) Tronco inferior Tp ao lado do pcte , mo na crista ilaca bilateralmente e ombro do tp de apoio ao ombro do pcte Retroverso e anteverso
Plano frontal: Tronco superior inclinao lateral Elevao e depresso do quadril tp ao lado do pcte. Plano transversal Rotao braos cruzados ao peito Combinados: Rotao de tronco com mos apoiadas na cama com antero e retroverso ( atividade funcional) FORA MUSCULAR Monoparesia / monoplegia Paraparesia / paraplegia Hemiparesia / hemiplegia Completa / incompleta Proporcionada Desproporcionada predomnio braquial predomnio crural Tetraparesia / tetraplegia Diparesia / diplegia TERMOS: PARESIA: dficit de fora no completo. PLEGIA: dficit de fora completo. Pode ser complementado por HEMI, se do mesmo lado; e PARA, quando membros homlogos. ESCALA ASIA ( CASOS DE LESO MEDULAR)
Dermtomo Este termo se refere rea da pele inervada por axnios sensitivos dentro de cada nervo segmentar (raiz). Mitomo Este termo se refere ao grupo de fibras musculares inervadas pelos axnios motores dentro de cada nervo segmentar (raiz). Nvel neurolgico, nvel sensitivo e nvel motor O primeiro destes termos se refere ao segmento mais distal da medula espinal com funo motora e sensitiva normal em ambos os lados do corpo. De fato, os segmentos nos quais se encontra a funo normal freqentemente diferem entre um e o outro lado do corpo e em termos do exame sensitivo e motor. Portanto, at quatro segmentos devem ser identificados para determinar o nvel neurolgico; por exemplo, D-sensitivo, E-sensitivo, D-mo-tor, E-motor. Em casos como este, recomenda-se muito enfaticamente que cada um destes segmentos seja anotado separadamente e que no se use um nico nvel, j que isso pode conduzir a erros em tais casos. Quando o termo nvel sensitivo usado, refere-se ao segmento mais distal da medula que tem funo sensitiva normal em ambos os lados do corpo. O nvel motor igualmente definido com respeito funo motora. Estes nveis so determinados por meio do exame neurolgico de: 1) um ponto sensitivo-chave em cada um dos 28 dermtomos do lado direito e dos 28 dermtomos do lado esquerdo do corpo; e 2) um msculo-chave em cada um dos dez mitomos do lado direito e dos dez mitomos do lado esquerdo do corpo. Nvel esqueltico Este termo se refere ao nvel em que, por meio do exame radiolgico, se encontra o maior dano vertebral. ndice sensitivo e ndice motor Soma numrica que reflete o grau de deficincia neurolgica associado com a leso medular. Leso incompleta Se encontrada preservao parcial da funo sensitiva e/ou motora abaixo do nvel neurolgico, incluindo o segmento sacral mais baixo, a leso se define como incompleta. A sensibilidade sacra inclui sensao na regio da unio cutaneomucosa perianal, assim como a sensao anal profunda. A prova da funo motora a presena de contrao voluntria do esfncter anal externo ao exame digital. Leso completa Este termo usado quando houver ausncia da funo motora e sensitiva no segmento sacral mais baixo. Zona de preservao parcial (ZPP) Este termo se refere queles dermtomos e mitomos distais ao nvel neurolgico que permanecem parcialmente inervados. Quando se encontra alguma alterao da funo sensitiva e/ou motora abaixo do segmento normal mais baixo, o nmero exato desses segmentos deve ser anotado para ambos os lados como ZPP. O termo usado somente em leses completas. COORDENAO MOTORA Depende da integridade: Sensibilidade profunda Cerebelo Vrmis (paleo): motricidade automtica, tnus postural esttico e cintico Hemisfrios (neo): motricidade voluntria Lobo flocunodular (arqui): equilbrio
Distrbios da coordenao motora Coordenao motora = taxia Movimentos econmicos,precisos,corretos e tnus adequado Distrbio da coordenao = ataxia Ataxia sensitiva Ataxia cerebelar Outras: vestibular, talmica, calosa,... Coordenao motora Pesquisa esttica Sinal de Romberg Pesquisa dinmica Prova ndex - ndex Calcanhar - joelho marcha Sinal de Romberg Paciente em p sem apoio por 5 a 10 segundos Olhos abertos Olhos fechados Romberg + : instabilidade apenas com os olhos fechados (propriocepo)
Prova ndex-nariz Membro superior em abduo completa, pede-se para levar o indicador ponta do nariz ou ao lbulo da orelha. Primeiro com os olhos abertos, depois com eles fechados. Distrbios: dismetria Hipermetria ultrapassa o alvo Hipometria no alcana o alvo Decomposio dos movimentos - assinergia Variaes da prova: ndex-ndex ndex-orelha
Prova calcanhar-joelho O indivduo em decbito dorsal levanta um dos membros inferiores em extenso, em seguida flete, toca com o calcanhar no joelho oposto e percorre com o calcanhar, de modo suave, toda a crista da tibia, at ao p. No doente, o calcanhar ultrapassa o joelho Realizada com olhos abertos e fechados
Diadococinesia Prova dos movimentos alternados Prova das marionetes: realizar movimentos sucessivos de supinao e pronao. Prono-supinao alternada o + rpido possvel Prova de marcar o compasso: imitar um tambor (arritmocinsia). . Leso cerebelar adiadococinesia
Manobra do rechao Prova da resistncia de Stewart-Holmes Pede-se ao indivduo que faa a flexo do antebrao e o examinador exerce movimento oponente. Subitamente, o examinador solta o punho. No indivduo normal, a flexo do antebrao s continua por escassos cm, logo retoma a posio inicial. No doente, o antebrao continua o movimento de flexo, indo bater com fora no ombro do prprio doente. Sinal +: antebrao do paciente choca-se contra o trax = assinergia mm Sinal: Dficit cerebelar Hipotonia Leso extrapiramidal,...
Provas grficas Prova da linha horizontal de Babinski: Traam-se duas linhas verticais com uma distncia de 10cm. Pede-se ao indivduo que as una por uma sucesso de linhas horizontais. No doente, as linhas ultrapassam as verticais e no so retas (em zig-zag). Ligar pontos Dismetria: hipo ou hipermetria Escrever Micro ou macrografia Observa-se tambm que a escrita irregular, hesitante, angulosa, desigual, ora muito carregada ora demasiado leve e h uma tendncia para a macrografia
SENSIBILIDADE Sensibilidade superficial Ttil: algodo seco, gaze ou pincel Dolorosa: alfinete ou agulha de costura (romba) Trmica: tubo com gua quente (<45C) e fria (>15C) Sensibilidade profunda Palestesia: sensao vibratria com diapaso nas eminncias sseas Artrestesia: propriocepo ou sensibilidade cintico-postural (posio da articulao, coordenao e marcha) Estereognosia: identificar atravs de diversos tipos de sensibilidade, objetos conhecidos e sem o auxilio de sentidos (viso olfao ou audio). Discriminativa: Identificar crculos e cruzes Avaliao Clnica Leso perifrica Nervo perifrico ou nervo craniano (neuropatia perifrica, polineuropatia) Raiz posterior (radiculopatia)
Termos Vias de conduo da sensibilidade Sensibilidade profunda consciente: cordes posteriores da medula. Sensibilidade ttil: feixe espinotalmico ventral. Sensibilidade trmica e dolorosa: feixe espinotalmico dorsal. Parestesia: sensao desagradvel que no dor, de formigamento, agulhadas, cibras, etc. Anestesia: perda total de uma ou mais formas de sensibilidade. Hiperestesia: exagero da sensibilidade. Analgesia: perda da sensibilidade dolorosa. Apalestesia: perda da sensibilidade vibratria. Abarestesia: perda da sensibilidade presso. Abatiestesia: perda da sensibilidade artrocintica. Abarognosia: perda da sensibilidade ao peso. DERMTOMOS
REFLEXOS OSTEOTENDINOSOS Reflexos: O reflexo uma resposta do organismo a um estmulo de qualquer natureza. O arco- reflexo, a base antomo-funcional dos reflexos, constitudo por uma via aferente, um centro reflexgeno, uma via eferente e um rgo efetuador, geralmente um msculo.
Graduao das Respostas Reflexas: 0 = sem resposta abolido ( mesmo com manobras facilitadoras no possvel obter o reflexo) 1 = diminudos reduzidos ( + o reflexo conseguido com alguma dificuldade ou o movimento da articulao de pequena intensidade) 2 = normal ( +++ o reflexo conseguido com facilidade e intensidade normais) 3 = aumentados mas ainda normais - vivo 4 = muito aumentados, hiperreflexia. (++++) 5 = clonus sustentado. - Superficiais - Profundos Reflexos superficiais Em geral interpretados como reflexos nociceptivos, so provocados pela estimulao da pele Cutneoabdominais: retrao da cicatriz umbilical para o lado estimulado. Pode estar ausente no abdome muito flcido. Importante avaliar simetria da resposta, pois assimetrias devem ser patolgicas. Reflexos superficiais Cutaneoplantar: o mais relevante reflexo a ser pesquisado. Se h flexo do grande artelhos se diz reflexo plantar normal. Quando a manobra provoca a extenso do grande artelho com abertura em leque dos demais podctilos estamos diante de um reflexo plantar anormal, ou Sinal de Babinski. Outras monobras podem evidenciar o Sinal de Babinski, como: Manobra de Oppenheim, de Gordon, de Schaeffer, ou Chaddock. O Sinal de Babinski esta presente em crianas at 12 meses de vida, devido a mielinizao incompleta do SNC. sinal de Babinski - leso do trato corticospinal
Inmeras variantes foram subseqentemente descritas: Manobra de Chaddock (estmulo procedido sob o malolo externo), Gordon (compresso da panturrilha), Oppenheim (estimulao da crista tibial, em direo descendente) Faustino-Austregsilo-Esponsel (estimulao da face interna da coxa). Na verdade, trata-se sempre de um estmulo nociceptivo que desperta resposta de dorsiflexo do grande pododctilo.
Reflexos superficiais Reflexos cutneo-abdominais - superior, mdio, inferior estimulao com uma ponta romba a pele da regio abdominal dos flancos para a cicatriz umbilical na regio da inervao das razes T7- T9, T9-T10, T11-T12, estando o paciente deitado. Resposta, contrao da musculatura abdominal com desvio da cicatriz umbilical para o lado estimulado - contrao homolateral - abolido na sd piramidal
Reflexos profundos Masseterino: percutir regio mentoniana; Reflexo aquiliano - n. tibial - L5 a S2 flexo plantar do p. Reflexo patelar - n. femoral - L2 a L4 extenso da perna; Reflexo dos adutores da coxa - n. obturador - L2 L4 Reflexo dos flexores dos dedos - nn. mediano e ulnar - C8 a T1 flexo dos dedos; Reflexo estilorradial - n. radial - C5 a C6 flexo da mo; Reflexo bicipital - n. msculocutneo - C5 a C6 flexo do antebrao sobre brao; Reflexo tricipital - n. radial - C7 a C8 extenso do antebrao; Sinal do clnus - sd piramidal
Sinais de irritao menngea e radicular Sinal de Brudzinski - flexo passiva do pescoo pelo examinador com leve flexo das coxas e joelhos pelo paciente.
Sinal de Kernig - paciente em DD com coxas semi-fletidas, examinador tenta estender as pernas e paciente sente dor.
Sinal de Lasgue - dor lombar irradiada para regio posterior do MI, quando este elevado passivamente pelo examinador, que com a outra mo impede a flexo do joelho.
Para Pensar!!! H 9 anos , nas Olimpadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficincia mental,alinharam-se para a largada da corrida dos cem metros rasos.Ao sinal, todos partiram, no exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.Um dos garotos tropeou no asfalto, caiu e comeou a chorar...Os outros 8 ouviram o choro...Diminuram o passo e olharam para trs...Ento viraram e voltaram! Todos eles!Uma das meninas com Sd de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: - Pronto, agora vai sarar! E todos os nove competidores deram os braos e andaram juntos at a linha de chegada.O estdio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...Talvez os atletas fossem deficientes mentais...Mas com certeza no eram deficientes espirituais... Isso porque l no fundo, todos ns sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho, ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nosso passos Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso. O sucesso s consequncia ( Albert Einstein)