Aulas Fundacoes Ufg 012
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b
= valor mdio do N-SPT medido no intervalo de 4B acima da base da
estaca e 1B abaixo da base da estaca;
N
L
= valor mdio do NSPT medido ao longo do fuste da estaca Ab =
rea da base da estaca (ponta);
L, B = comprimento e dimetro da estaca, respectivamente.
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Capacidade de Carga Vertical
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Mtodo de Teixeira
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Mtodo de Teixeira
OBSERVAES:
1. O parmetro funo da natureza do solo, enquanto funo
do tipo de estaca, conforme Tabela7.13.
2. Os dados da tabela so vlidos para valores de 4 < NSPT < 40.
3. Os dados da Tabela 7.13 no se aplicam ao clculo de estacas
premoldadas de concreto, cravadas em argilas moles sensveis.
4. Para as estacas dos tipos I,II e IV, o coeficiente de segurana deve
ser o da norma, ou seja, FS = 2, enquanto que para as estacas
escavadas, do tipo III, recomenda-se para a ponta FS = 4,0, e para o
atrito lateral, FS =1,5.
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CASOS PARTICULARES
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A) PARA ESTACAS ESCAVADAS
Nesta proposta, se U o permetro da estaca, se os valores do N-SPT
so determinados a cada metro ( o comum) e se Q
l,rup
a parcela de
resistncia lateral da estaca, tem-se:
Alonso (1983)
ou
onde o somatrio realizado ao longo do fuste da estaca. O valor mais
provvel de igual a 3. Coeficiente de segurana: para estaca
escavada, a norma brasileira estabelece FS igual a 2,0, em relao
soma das cargas de ponta e lateral. Alm disso, deve ser atendido o
seguinte critrio:
Q
trab
= carga de trabalho ; Q
l,rup
= carga lateral de ruptura
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b) Para Estacas Tipo Raiz
Aplica-se s estacas raiz com um dimetro final B 45cm, injetada com
uma presso p 4 kg/cm2, pode-se estimar Qr (Capac. Carga. Vert.
Ruptura) pela equao:
Cabral (1986)
onde L = espessura de solo caracterizado por NSPT; Np = N-SPT no nvel da ponta da
estaca;
0
= fator que depende do B da estaca (em cm) e da presso de injeo (em
kgf/cm2), conforme apresentado na Tabela 14;
0
tambm pode ser calculado:
p = presso de injeo (kgf/cm);
B = dimetro da estaca acabada em centmetros
1, 2 = fatores dependentes do tipo de solo, conforme Tabela 7.15.
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b) Para Estacas Tipo Raiz
Cabral (1986)
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C) PARA ESTACA HLICE CONTNUA
c1) Mtodo de Antunes e Cabral (1996)
Permite obter previses bastante seguras de capacidade de carga de
uma estaca hlice contnua, com valores at maiores que 250 tf, de
acordo com a seguinte equao:
onde
1
,
2
= fatores dependentes do tipo de solo (Tabela 7.16).
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C) PARA ESTACA HLICE CONTNUA
c2) Mtodo de Alonso (1996)
Prope o uso do SPT-T (SPT com a medio do Torque) para estimativa
da capacidade de carga de estacas hlice contnua a partir da frmula
geral da capacidade de carga. A resistncia de atrito lateral obtida por:
onde T = torque (kgf.m); h = comprimento cravado do amostrador;
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C) PARA ESTACA HLICE CONTNUA
c2) Mtodo de Alonso (1996)
A resistncia de ponta obtida por:
em que:
s
= Tenso Admissvel do
terreno;
Base Circular:
Base Circular:
Base em falsa elipse:
Relaes Geomtricas:
60
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PROCEDIMENTOS DE PROJETO:
rea Fuste (Af):
P = carga vertical atuante
c
= tenso limite no concreto =
Altura da base do tubulo Hb:
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PROCEDIMENTOS DE PROJETO:
Volume da Base do Tubulo:
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PROCEDIMENTOS DE PROJETO:
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PROCEDIMENTOS DE PROJETO:
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PROCEDIMENTOS DE PROJETO:
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PROCEDIMENTOS DE PROJETO:
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Exemplo 01:
Dimensionar um tubulo para uma carga P = 255 t, com um concreto 100 kgf / cm2 e um
solo com s = 50 tf / m2 na cota de apoio da base, sendo um pilar isolado, admitir tubulo
com revestimento:
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Dimensionar um tubulo para uma carga P = 255 t, com um concreto 100 kgf / cm2 e um
solo com s = 50 tf / m2 na cota de apoio da base, sendo um pilar isolado, admitir tubulo
com revestimento:
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Exemplo 01:
Dimensionar um tubulo para uma carga P = 255 t, com um concreto 100 kgf / cm2 e um
solo com s = 50 tf / m2 na cota de apoio da base, sendo um pilar isolado, admitir tubulo
com revestimento:
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Exemplo 02:
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Exemplo 02:
B- PILAR DE DIVISA (ALAVANCADO)
No se executa tubulo com base circular, porque a excentricidade da pea seria
muito grande;
Usamos alargamento da base na forma de falsa elipse:
1 retngulo
2 semicrculos
Viga alavanca ou de equilbrio:
A distncia do centro do fuste a base da divisa, a, deve se situar no intervalo de: 1,2 a
1,5 m;
Uma vez escolhido o valor de a a excentricidade esta definida:
Onde: b
a
= menor dimenso do pilar / 2,5 cm = folga
A - PILAR ISOLADO
Seo de 0,80 X 0,60 m
Carga P = 840 tf
fck do concreto = 95 kgf / cm2 = 9,5 MPa = 950 tf / m2
s = 6,0 kgf/cm2
Admitir tubulo a cu aberto sem revestimento !
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Exemplo 02:
A falsa elipse, composta de um retngulo e dois semicrculos, calculada de tal forma
que a rea total, A, transmita carga para o solo, em funo de sua presso admissvel,
assim, conhecendo-se esta rea A, calcula-se o disparo X.
Onde B 2a (Por causa das limitaes de espao)
A altura deve ser calculada de tal forma que na maior dimenso seja respeitado o
ngulo de 60 com a horizontal.
Deve-se limitar o disparo X no mximo ao dimetro dos semicrculos:
Os centros de gravidade das reas do fuste e da base devem estar sobre o eixo da viga
alavanca.
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Referncias Bibliogrficas:
1. ABEF (2004), Manual de Especificaes de Produtos e Procedimentos ABEF Engenharia de
Fundaes e Geotecnia. Ed. PINI, 3 Edio revisada, So Paulo.
2. ALONSO, U. R. Dimensionamento de Fundaes Profundas. 1a edio, Edgard Blucher, 1994.
3. ALONSO, U. R. Exerccio de Fundaes. 9a edio. Edgard Blucher, 1995.
4. ANJOS, G. M. Apostila Fundaes UFPA.
5. ANTUNES, W. R. e TAROZZO, H. (1998), Estacas Tipo Hlice Contnua, Captulo 9,
6. Atravs da Utilizao de Ensaios de Placa, Dissertao de Mestrado, UFPB, Campina Grande,
PB.
7. Cavalcanti Jnior, D. A. (2004), Comunicao pessoal.
8. DANZIGER, B.R. (1991), Analise Dinmica de Cravao de Estacas, Tese de D.Sc., COPPE
UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
9. DAS, B.M. (2000), Fundamentals of Geotechnical Engineering, Brooks/Cole.
10. FUNDAES: Teoria e Prtica (1998), Editora PINI, Patrocnio da Associao Brasileira de
Mecnica dos Solos, 2 Edio, So Paulo.
11. HACHICH, W.; FALCONI, F.; FROTA, R.; CARVALHO, C.S.; NIYAMA, S. Fundaes: teoria e
prtica. 2. ed. So Paulo: Pini, 2003.
12. MONTEIRO, P.F. (1980), Estacas Escavadas, Relatrio interno de Estacas Franki Ltda, citado
por Velloso e Lopes (2002).
13. NBR 6122 (2010), Projeto e Execuo de Fundaes, ABNT, 91p.
14. PASSOS, P.G. (2001), Contribuio ao Estudo do Melhoramento de Depsitos Arenosos
15. SOARES , J. M. D. Apostila de Fundaes. UFSM.
16. SOARES, V. B. e SOARES, W. C. (2004), Estacas de Compactao Melhoramento de Solos
Arenosos com Estacas de Compactao Ed. Paraibana, 176p.
17. TERZAGHI, K. & Peck, R.B. (1967), Soil Mechanics in Engineering Practice, 2nd ed., John
Willey & Sons, Inc., New York.
18. VELLOSO, D. A, e LOPES, F. R. (2002), Fundaes Profundas, Vol. 2, Ed. COPPE/UFRJ.