Fisica Dos UFOs
Fisica Dos UFOs
Fisica Dos UFOs
(
(
(
|
|
.
|
\
|
A
+ =
c m
p
m
m
i i
g
Onde
0 i
m a massa inercial de repouso e p A a variao no
momentum cintico da partcula; c a velocidade da luz.
Assim somente quando 0 = Ap que a massa
gravitacional se iguala massa inercial.
No caso da variao p A , ser produzida por radiao
eletromagntica, a equao (3) deve ser reescrita na seguinte
forma:
( ) 4 1 1 2 1
2
3
2
0
(
(
(
(
|
|
|
.
|
\
|
+ =
c
D n
m
m
r
i
g
Onde
r
n o ndice de refrao da partcula D a densidade de
potncia da radiao eletromagntica absorvida pela partcula e
sua densidade de massa inercial.
Foi mostrado que existe um efeito adicional de blindagem
gravitacional produzido por uma substncia cuja massa
gravitacional tenha sido reduzida ou tornada negativa. Acima da
substncia a acelerao da gravidade
1
g ser reduzida na
mesma proporo
0 i g
m m = _ , i.e. g g _ =
1
, ( g a
acelerao da gravidade abaixo da substncia).
3
Este fato no invalida o princpio de equivalncia. H uma reafirmao do
princpio de equivalncia forte e consequentemente as equaes de Einstein
so preservadas.
Fsica dos UFOs
13
A equao (4) mostra, por exemplo, que no caso de ultra-
vcuo (baixssima densidade de massa inercial) a massa
gravitacional do ultra-vcuo pode ser fortemente reduzida ou
tornada negativa, pela incidncia de radiao eletromagntica
com densidade de potncia relativamente baixa. Assim,
possvel usar esta possibilidade para produzir blindagens
gravitacionais, e desse modo controlar a gravidade local. As
Clulas de Controle da Gravidade, apresentados no artigo
Gravity Control by means of Electromagnetic Field through
Gas or Plasma at Ultra-Low Pressure
4
, so dispositivos
projetados a partir dessa concepo, e geralmente so cmaras
contendo gs ou plasmas em ultra-baixa presso, de modo a
tornar baixssima a densidade de massa inercial. Assim, quando
uma radiao eletromagntica ou um campo eletromagntico
aplicado no gs ou plasma, sua massa gravitacional reduzida e,
conseqentemente, a gravidade acima da referida clula
tambm reduzida na mesma proporo.
Mostramos tambm, que possvel fazer uma
blindagem gravitacional mesmo com ar presso normal de
atmosfera. Neste caso, a condutividade do ar deve ser
fortemente aumentada para evitar que a intensidade do campo
eletromagntico ou a densidade de potncia da radiao aplicada
sejam muito grandes. Isto se consegue facilmente ionizando o ar
no local que se pretende formar a blindagem gravitacional.
Existem vrias maneiras de se ionizar o ar. Uma delas por
meio de radiao ionizante produzida por uma fonte radiativa de
fraca intensidade, como por exemplo, usando o elemento
radiativo Amercio (Am-241). O elemento radiativo Amercio
largamente usado na ionizao do ar em detectores de fumaa.
4
http://arxiv.org/abs/physics/0701091
Fran De Aquino
14
Este tipo de detector fumaa muito comum porque muito
barato e pode detectar pequenas quantidades de fumaa. Dentro
do detector existe apenas uma pequena quantidade de Amercio
241 (cerca de 1/5000 de grama). No detector, o Amercio est
presente na forma de oxido (AmO
2
). O custo muito baixo
cerca de US$ 1.500 por grama. A radiao predominante so
partculas alfa. A radiao alfa no pode penetrar uma folha de
papel e bloqueada em alguns centmetros de ar. O Amercio
usado no detector apenas ser perigoso se inalado.
A Teoria Quntica Relativstica da Gravidade tambm
mostrou a existncia de uma equao generalizada para as
foras inerciais que tem a seguinte forma
( ) 5 a M F
g
=
Esta expresso significa uma nova lei para a Inercial e como
veremos mais adiante, incorpora o princpio de Mach
gravitao.
A equao (3) nos diz que a massa gravitacional s se
iguala massa inercial quando 0 = Ap . Portanto, conclui-se
facilmente que apenas nesta circunstncia particular a nova
expresso de F reduz-se para a m F
i
= , que a expresso da
segunda lei de Newton para o movimento. Conseqentemente,
esta lei de Newton apenas um caso particular da nova forma
(generalizada) da segunda lei do movimento, expressa pela
equao (5), que ainda mostra claramente como as foras
inerciais locais esto correlacionadas interao gravitacional
do sistema local com a distribuio de massas csmicas (via
g
m ) e assim, incorpora definitivamente o princpio de Mach
teoria da gravitao.
O principio de Mach postulava que As foras inerciais
locais seriam determinadas pela interao gravitacional do
sistema local com a distribuio de massas csmicas, porm,
Fsica dos UFOs
15
este princpio no tinha ainda sido incorporado teoria da
gravitao apesar de muitos terem tentado, inclusive Einstein
que passou grande parte de sua vida perseguindo este objetivo.
A introduo ad hoc do termo cosmolgico em suas equaes da
gravitao foi uma tentativa neste sentido.
Com o advento da equao (5), a origem da inrcia, que
era considerada o ponto mais obscuro da teoria das partculas e
de campos fica agora evidente. Em adio, esta equao revela
ainda que, se a massa gravitacional de um corpo est muito
prxima de zero, ou existe em torno dele uma blindagem
gravitacional que reduz fortemente as aceleraes de gravidade
devidas ao resto do Universo, ento as intensidades das foras
inerciais que atuam sobre o corpo tornam-se muito fracas.
Esta concluso importantssima porque mostra que uma
espaonave nestas condies poderia descrever com grande
velocidade trajetrias inusitadas (tais como curvas em ngulo
reto, inverso bruscas de rumo, etc.) sem que seus ocupantes
nada sofressem. Fora da condio supracitada, obviamente tanto
a espaonave como seus tripulantes seriam destrudos devido
forte presena da inrcia.
Quando dirigimos um carro e fazemos uma curva fechada
sentimos que somos empurrados em sentido contrrio. Isto
acontece devido a existncia das foras inerciais. Porm, se
nosso carro estivesse envolvido numa blindagem gravitacional
que reduzisse fortemente a interao gravitacional do carro e
tudo que estivesse dentro dele com o resto do Universo, ento de
acordo com o princpio de Mach, as foras inerciais locais
seriam fortemente reduzidas e, conseqentemente, nada
sentiramos durante as manobras do carro.
Um dos fatos em que se apiam os que negam a
existncia dos UFOs a extrema velocidade e incrvel
manobrabilidade desses veculos. Tanto a enorme velocidade
Fran De Aquino
16
dos UFOs como sua surpreendente capacidade de manobra so
consideradas incompreensveis para nossa tecnologia atual.
Contudo este um detalhe tpico das observaes de UFOs, e
como se contam s centenas, j se torna lugar-comum nos
relatos. Isto no uma forte indicao de existncia de
blindagem gravitacional nos UFOs?
Fsica dos UFOs
17
III
O MOTOR GRAVI TACI ONAL:
Energia Gratuita
H muito se sabe que a energia gravitacional do campo
gravitacional da Terra pode ser convertida em energia cintica
de rotao e energia eltrica. Pois isto que fazem as
hidreltricas. Contudo, estas exigem obras de custo elevado e, s
podem ser executadas, obviamente, onde existem rios.
O controle da gravidade por qualquer um dos processos
citados no artigo Gravity Control by means of Electromagnetic
Field through Gas or Plasma at Ultra-Low Pressure, permite
que a inverso da fora peso possa ser realizada praticamente
em qualquer lugar. Conseqentemente, a converso da energia
gravitacional em energia mecnica de rotao tambm pode ser
realizada em qualquer lugar.
Na Figura 1, apresentamos um diagrama esquemtico de
um Motor Gravitacional. A primeira Clula de Controle de
Gravidade (CCG 1) transforma a gravidade local de g para g=
ng e, portanto impulsionando o lado esquerdo do rotor em
sentido contrrio ao lado direito. A segunda CCG transforma
novamente a gravidade, agora de g= ng para g de modo que a
alterao gravitacional ocorra apenas na regio indicada na
figura 1. Assim, um torque
( ) ( ) ( ) | | ( ) gr m n r g m g m r F F T
g g g 2
1
1 2 2 + = + ' = + ' =
Fran De Aquino
18
age no rotor de massa gravitacional
g
m , e o rotor gira com uma
velocidade angular e. A potencia mdia, P , do motor
e T P = . Mas r g g
2
e = + ' ento teremos:
( ) ( ) 6 1
3 3
2
1
r g n m P
i
+ =
Considere um rotor cilndrico de ferro macio
( )
3
. 7800
(
(
(
|
|
.
|
\
|
+ =
t
o
E, portanto teremos
( )
( )
( ) 8 1
4
4
1 2 1
2 4
4
3
2
0
0
)
(
(
(
|
|
.
|
\
|
+ = =
ar s
rms ar
ar i
ar g
ar
r
V
f
c
m
m
t
o
_
Fsica dos UFOs
23
As aceleraes de gravidade atuando na esfera, devido ao resto
do Universo (ver Fig. 1), sero dadas por
n i g g
i ar i
,..., 2 , 1 = = ' _
Verifica-se ento que, variando-se
rms
V ou f , podemos
facilmente reduzir e controlar
ar
_ , e conseqentemente as
i
g
' ,
produzindo desse modo uma Blindagem Gravitacional
controlvel em torno da esfera.
Assim, as foras gravitacionais agindo na esfera, devidas
ao resto do Universo, sero ento dadas por
( )
i ar g i g gi
g M g M F _ = ' =
Onde
g
M a massa gravitacional da esfera.
A blindagem gravitacional em torno da esfera no apenas
diminui as aceleraes de gravidade agindo na esfera, devidas
ao resto do Universo, como tambm a acelerao de gravidade
produzida pela prpria massa gravitacional da esfera,
g
M . Ou
seja, se internamente a blindagem, a gravidade produzida pela
esfera
2
r M G g
g
= . Ento, fora da blindagem ela se torna
( )
2 2
r Gm r M G g g
g g ar ar
= = =
'
_ _ onde
( ) 9
g ar g
M m _ =
Portanto, nestas circunstncias, a massa gravitacional da esfera
para o Universo
g
m , e como vimos, tem um valor diferente de
g
M . Nestas circunstncias, as foras inerciais agindo na esfera,
Fran De Aquino
24
_
ar
M
g
r
M
g
E
rms
g
1
= - G M
g
/ r
2
g
1
= _
ar
g
1
S
Blindagem Gravitacional
Fig.2- A blindagem gravitacional reduz fortemente as
aceleraes de gravidade ( g
1
) sobre a esfera (devidas ao resto do
Universo) e tambm a acelerao de gravidade que a esfera exerce
sobre todos os corpos do Universo (g). Assim, para o Universo
a massa gravitacional da esfera torna-se m
g
=
ar
M
g
g = -
ar
g = -
ar
G M
g
/ r
2
=
= - Gm
g
/ r
2
m
g
=
ar
M
g
g
= - G M
g
/ r
2
Fsica dos UFOs
25
de acordo com a nova lei de inrcia, expressa na Eq. (5), sero
dadas por
( ) 10
i g ii
a M F =
Assim, essas foras sero quase nulas quando
g
M tornar-se
quase nula pela ao da blindagem gravitacional. Isto significa
que, nestas circunstncias, a esfera praticamente perde suas
propriedades inerciais. Este efeito leva a um novo conceito de
espaonave e vo aeroespacial. A forma esfrica apenas
uma forma que a
Espaonave Gravitacional pode ter, visto que a
blindagem gravitacional pode ser igualmente obtida em
espaonaves com os mais diversos formatos.
Outro aspecto importante a ser observado que podemos
controlar a gravidade no interior da espaonave, de modo a
produzir, por exemplo, uma gravidade igual a da Terra
( )
2
. 81 . 9
~ m S
ar
o e sendo Hz f 1 = ;
3
. 1
~ m kg
ar
e
KV V
rms
10 ~ ; cm d 1 = ento a Eq. 8 mostra que dentro das
CCGs teremos
( )
( )
3
2 4
4
3
2
0
0
10 1
4 4
1 2 1 ~
(
(
|
|
.
|
\
|
+ = =
ar
rms ar
ar i
ar g
ar
d
V
f c m
m
t
o
_
Portanto, a equao (11) d
2
0
9
10
r
M
G a
g
b
+ ~
Para kg M M
i g
100 ~ ~ e m r 1
0
~ (Ver Fig.3), a gravidade no
interior da espaonave ser no sentido do teto para o piso e sua
intensidade ser
( ) 13 . 10
2
~ s m a
b
Desse modo, uma viagem interestelar numa espaonave
gravitacional ser sobretudo confortvel, visto que poderemos
viajar o tempo que for necessrio, submetidos a gravidade a
qual estamos habituados aqui na Terra.
Podemos tambm usar o sistema mostrado na Fig. 3,
como propulsor para propelir a espaonave. Note que a
repulso gravitacional que ocorre entre o bloco de massa
g
M e
qualquer partcula aps as CCGs independe de lugar e posio
onde o sistema esteja operando. Assim, este Propulsor
Gravitacional pode propelir a espaonave gravitacional em
qualquer sentido. E mais, ele pode operar tanto na atmosfera
terrestre como no espao csmico. Neste caso, a energia
responsvel pela
Fsica dos UFOs
27
Fig.3 - Se o ar dentro da CCGs est suficientemente
ionizado, de tal modo que
1 3
. 10
~ m S
ar
o e sendo
Hz f 1 = ; cm d 1 = ;
3
. 1
~ m kg
ar
e KV V
rms
10 ~
ento a Eq. 8 mostra que dentro das CCGs teremos
3
10 ~
ar
_ . Portanto, para kg M M
i g
100 ~ ~ e
m r
o
1 ~ a gravidade no interior da espaonave ser no
sentido do teto para o piso da espaonave e sua
intensidade ser
2
. 10
~ s m a
b
.
CCG 1
CCG 3
CCG 2
M
g
F
M
( ) ( ) _ _
2
0
3 3
r
M
G g a
g
ar M ar b
~ ~
a
b
ar
_
ar
_
ar
_
Teto
Piso
r
0
d
Fran De Aquino
28
propulso , obviamente, a energia gravitacional que est
sempre presente em qualquer ponto do Universo.
O diagrama esquemtico apresentado na Fig. 4 mostra o
funcionamento do Propulsor Gravitacional em detalhes. Um tipo
de gs qualquer, injetado na cmara aps as CCGs, adquire uma
acelerao
gas
a , conforme indicado na Fig.4, a magnitude dessa
acelerao , como j vimos, dada por
( ) ( ) ( ) 14
2
0
3 3
r
M
G g a
g
ar M ar gas
_ _ ~ =
Ento, se dentro das CCGs,
9
10 ~
air
_ ento a equao acima
d
( ) 15 10
2
0
27
r
M
G a
g
gas
+ ~
Para kg M M
i g
10 ~ ~ , m r 1
0
~ teremos
2 17
. 10 6 . 6
~ s m a
gas
. Com
esta enorme acelerao as partculas do gs atingem velocidades
prximas da velocidade da luz ( ) c em alguns nanosegundos.
Assim, se a taxa de emisso de gs for
hora litros s kg dt dm
gas
/ 4000 / 10
3
~ ~
ento o empuxo
produzido pelo propulsor gravitacional ser
( ) 16 10
5
N
dt
dm
c
dt
dm
v F
gas gas
gas
~ ~ =
Como vemos, os propulsores gravitacionais esto aptos para
produzirem fortes empuxos, equivalentes, por exemplo,
aos produzidos pelas mais potentes turbinas dos jatos
modernos, consumindo apenas o gs injetado para seu
funcionamento.
Fsica dos UFOs
29
Gas
m
g
F
m
Gas
CCG
M
g
F
M
CCG CCG
a
gas
Fig. 4 Propulsor Gravitacional - Diagrama
esquemtico mostrando o funcionamento do Propulsor
Gravitacional. Um tipo de gs qualquer, injetado na
cmara aps as CCGs, adquire uma acelerao
( ) ( )
2
0
3 3
r M G g a
g ar M ar gas
_ _ ~ = . Para kg M M
i g
10 ~ ~ ,
m r 1
0
~ e
1 3
. 10
~ s kg dt dm
gas
o empuxo produzido
pelo propulsor gravitacional ser N F
5
10 ~ .
r
0
Fran De Aquino
30
importante notar que, se F o empuxo produzido pelo
propulsor gravitacional ento, de acordo com a Eq. 5, a
espaonave adquire uma acelerao
espaonave
a , expressa pela
seguinte equao
( ) ( )
( ) 17
espaonave i out t espaonave g
espaonave
M
F
M
F
a
_
= =
Onde
out
_ , dado pela Eq.8, o fator de blindagem gravitacional
que depende do meio externo onde a espaonave se encontra.
Ajustando-se a blindagem para 01 . 0 =
out
_ e sendo
Kg M
espaonave
4
10 = ento para um empuxo de N F
5
10 ~ , a
acelerao da espaonave ser
( ) 18 . 1000
2
= s m a
espaonave
Com esta acelerao, em 1 (um) dia, a velocidade da espaonave
estar prxima da velocidade da luz. Porem fcil de ver que
out
_ pode ser ainda muito mais reduzido e o empuxo muito mais
aumentado de modo que possvel incrementar em at 1 milho
de vezes a acelerao da espaonave.
importante notar que, os efeitos inerciais sobre a
espaonave so reduzidos de 01 . 0 ~ =
i g out
M M _ . Ento, apesar
de sua efetiva acelerao ser
2
. 1000
= s m a , os efeitos para a
tripulao da espaonave sero equivalentes a uma acelerao
de apenas
1
. 10
~ =
'
s m a
M
M
a
i
g
Esta a ordem de magnitude da acelerao sobre os passageiros
em jato comercial contemporneo.
Fsica dos UFOs
31
Percebe-se ento que as espaonaves gravitacionais
podem ser submetidas a gigantescas aceleraes e
desaceleraes sem que elas ou seus tripulantes nada sofram.
Podemos ainda usar o sistema mostrado na Fig. 3, como
elevador, inclusive na espaonave gravitacional, para iar
pessoas ou coisas para dentro da espaonave conforme mostrado
na Fig. 5. Usando-se apenas duas CCGs a acelerao
gravitacional produzida abaixo das CCGs ser
( ) ( ) ( ) 19
2
0
2 2
_ _ r M G g a
g ar M ar g
~ =
~ m kg
ar
e KV V
rms
10 ~ , teremos agora
5
10 ~
ar
_ . Portanto, para kg M M
i g
100 ~ ~ e, por exemplo,
m r 10
0
~ a acelerao gravitacional agindo no corpo ser
2
. 6 . 0
~ s m a
b
. Obviamente que este valor pode ser facilmente
aumentado ou diminudo simplesmente variando-se a
voltagem
rms
V . Assim, por meio deste Elevador Gravitacional
poderemos erguer ou abaixar pessoas ou materiais com grande
versatilidade de operao.
Foi mostrado no artigo Mathematical Foundations of the
Relativistic Theory of Quantum Gravity que, quando a massa
gravitacional de uma partcula reduzida para dentro da faixa
i
M 159 0. + a
i
M 159 0. , ela se torna imaginria, i.e., suas
massas gravitacional e inercial se tornam imaginrias.
Fran De Aquino
32
Conseqentemente, a partcula desaparece do nosso espao-
tempo ordinrio. Em outras palavras, ela torna-se invisvel para
quem est no mundo real. Esta , portanto uma maneira de se
obter a invisibilidade temporria de seres humanos, animais,
espaonaves e qualquer outro tipo de corpo
5
. Porm, o fator
( ) ( ) imaginaria i imaginaria g
M M = _ permanece real por que
( )
( )
real
M
M
i M
i M
M
M
i
g
i
g
imaginaria i
imaginaria g
= = = = _
Assim, se a massa gravitacional da particular reduzida por
meio de absoro de uma quantidade de energia eletromagntica
U , por exemplo, ento teremos
( )
)
`
+ = = 1 1 2 1
2
2
0
c m U
M
M
i
i
g
_
Isto mostra que a energia U continua agindo na partcula
tornada imaginria. Na prtica, significa que os campos
eletromagnticos agem nas partculas imaginarias. Portanto, o
campo eletromagntico interno de uma CCG permanece atuando
sobre as partculas dentro da CCG mesmo quando a massa
gravitacional delas atingem a faixa entre
i
M 159 0. + e
i
M 159 0. , e elas se tornam imaginrias. Isto muito
importante porque significa que as CCGs de uma espaonave
gravitacional permanecem funcionando mesmo quando a
espaonave torna-se imaginria.
5
Isto explica a repentina invisibilidade dos UFOs conforme relatado em
vrios casos observados.
Fsica dos UFOs
33
Fig.5 Elevador Gravitacional - Se o ar dentro da
CCGs est suficientemente ionizado, de tal modo que
1 3
. 10
~ m S
ar
o e, a espessura interna das CCGs
agora mm d 1 = ento, sendo Hz f 1 = ;
3
. 1
~ m kg
ar
e KV V
rms
10 ~ , teremos agora
5
10 ~
ar
_ . Portanto, para kg M M
i g
100 ~ ~ e, por
exemplo, m r 10
0
~ a acelerao gravitacional
agindo no corpo ser
2
. 6 . 0
~ s m a
b
.
CCG 1
CCG 2
M
g
( ) ( ) _ _
2
2 2
b
g
ar M ar b
r
M
G g a ~ ~
a
b
ar
_
ar
_
r
b
Fran De Aquino
34
Nestas condies, as aceleraes de gravidade agindo na
espaonave em estado imaginrio, devido s demais partculas
do Universo sero, com j vimos, dadas por
n i g g
i i
,..., 2 , 1 = =
'
_
onde
( ) ( ) imaginaria i imaginaria g
M M = _ e
( )
2
i imaginaria gi i
r Gm g = .
Assim, as foras gravitacionais agindo na espaonave sero
dadas por
( )
( ) ( )
( )
( ) ( ) 20 .
2 2
2
i gi g i gi g
j imaginaria gj imaginaria g
i imaginaria g gi
r m GM r i Gm i M
r Gm M
g M F
_ _
_
+ = =
= =
= ' =
Note que estas foras so reais. Lembrando que, o princpio de
Mach diz que os efeitos inerciais sobre uma partcula so
conseqncia da interao gravitacional da partcula com o resto
do Universo. Ento podemos concluir que as foras inerciais
atuando na espaonave em estado imaginrio so tambm reais.
Portanto, ela pode viajar no espao-tempo imaginrio usando os
propulsores gravitacionais.
Tambm foi mostrado no artigo mencionado
anteriormente que partculas imaginrias podem ter velocidade
infinita no espao-tempo imaginrio. Portanto, este tambm, o
limite superior de velocidade para as espaonaves gravitacionais
no espao-tempo imaginrio. Por outro lado, a viagem no
espao-tempo imaginrio pode ser muito segura, porque no
haver nenhum corpo material ao da trajetria da espaonave.
Fsica dos UFOs
35
_
+0.159
s s V 0
Corpo Imaginrio ( =
max
V )
0 Espao-tempo Imaginrio
Ftons virtuais ( = V )
0.159
Fig. 6 Viagem no espao-tempo Imaginrio. Tal como os ftons
virtuais, os corpos imaginrios podem ter velocidade infinita no
espao-tempo imaginrio.
Espao-tempo ordinrio
c V < s 0
Corpo Real
Ftons Reais ( c V = )
Espao-tempo ordinrio
c V < s 0
Fran De Aquino
36
Ainda no artigo Gravity Control by means of
Electromagnetic Field through Gas or Plasma at Ultra-Low
Pressure, mostramos que as foras gravitacionais entre duas
finas camadas de ar em torno de uma espaonave gravitacional,
com massas gravitacionais respectivamente
1 g
m e
2 g
m , so
expressas pela seguinte equao:
( ) ( ) 21
2
2 1
2
21 12
_
r
m m
G F F
i i
ar
= =
No difcil de ver que estas foras podem ser fortemente
intensificadas incrementando-se
ar
_ . Nestas circunstncias, o ar
na vizinhana da espaonave seria fortemente comprimido sobre
sua superfcie externa formando-se uma atmosfera prpria em
torno da espaonave. Isto pode ser especialmente til para
minimizar o atrito entre a espaonave e a atmosfera, quando a
espaonave gravitacional estiver viajando em alta velocidade
numa atmosfera planetria. Com a atmosfera em torno da
espaonave, o atrito no ser entre a atmosfera do planeta e a
superfcie externa da espaonave, mas entre a atmosfera da
espaonave e a atmosfera do planeta. Desse modo o atrito ser
mnimo, e a espaonave poder viajar com altssimas
velocidades sem superaquecer.
Contudo, para que isto ocorra necessrio reposicionar a
blindagem gravitacional no desenho anterior (Fig. 2), de modo
que o
arB
_ da blindagem seja independente do
arA
_ da
atmosfera em torno da espaonave, conforme mostrado na Fig.
7. Assim, enquanto na blindagem o valor de
arB
_ tornado
prximo de zero para reduzir ao mximo a massa gravitacional
da espaonave (parte interior blindagem), o valor de
arA
_
tornado da ordem de
8
10 para incrementar fortemente a
Fsica dos UFOs
37
Fig. 7 Atmosfera artificial em torno da Espaonave
Gravitacional - Enquanto na blindagem o valor de
arB
_
tornado prximo de zero para reduzir ao mximo a
massa gravitacional da espaonave (parte interior
blindagem), o valor de
arA
_ tornado da ordem de
8
10 para incrementar fortemente a atrao
gravitacional entre as molculas de ar em torno da
espaonave.
arB
_
arA
_
rms
E
Atmosfera
da
Espaonave
Blindagem Gravitacional
(CCG)
Espaonave
Gravitacional
Fran De Aquino
38
a atrao gravitacional entre as molculas de ar em torno da
espaonave. Assim, substituindo-se
8
10 ~
arA
_ na Eq. 21,
obtemos
( ) 62 10
2
2 1 16
21 12
r
m m
G F F
i i
= =
Se, kg m m
ar ar i i
8
2 1 2 1
10 V V
~ ~ = ~ , e m r
3
10
= ento
resulta
( ) 63 10
4
21 12
N F F
~ =
Estas foras so muito mais intensas que as foras inter-
atmicas (as foras que mantm unidos os tomos, e molculas
dos slidos e lquidos) cujas intensidades, de acordo com a lei
de Coulomb so da ordem de N
8
10 1000 1
.
Conseqentemente, o ar ao redor da espaonave ser fortemente
comprimido sobre a superfcie externa da espaonave,
criando uma crosta de ar que acompanhar a espaonave durante
seu deslocamento e a proteger do atrito com a atmosfera do
planeta.
Fsica dos UFOs
39
V
A Incrvel Semelhana com os UFOs
O leitor atento deve ter percebido no captulo anterior a
incrvel semelhana da espaonave gravitacional com os UFOs.
Teriam os seus construtores dominado a gravidade? Isto no
sabemos, mas parece que sim. Porm, uma coisa certa, nossa
Cincia j sabe agora a verdadeira natureza da massa
gravitacional e que a segunda lei de Newton para o movimento
apenas um caso particular de uma lei geral que incorpora o
Princpio de Mach teoria da gravitao. Portanto,
desvendamos a natureza da gravidade e j sabemos como
control-la. Assim, logo poderemos construir as espaonaves
gravitacionais e, para nossa surpresa, elas tero caractersticas
incrivelmente semelhantes s dos UFOs, de acordo com o que
tem sido relatado.
Vamos a seguir relacionar alguns aspectos freqentes nas
centenas de milhes de observaes de UFOs, os quais tambm
se relacionam com as espaonaves gravitacionais, segundo se
conclui do exposto anteriormente.
Forma da espaonave
A forma externa da espaonave gravitacional (esfrica,
oval etc.) uma conseqncia do processo de controle
eletromagntico da gravidade, imposta pela forma da blindagem
gravitacional e pela necessidade de melhor distribuio do
campo eletromagntico de baixa freqncia, necessria ao
processo de criao de atmosfera artificial em torno da
espaonave (Fig.7). Neste contexto, conforme j vimos, a forma
esfrica ou alguma outra forma derivada dela, como por
Fran De Aquino
40
exemplo, oval, esfero-cilndrica etc., so os mais apropriados
para a espaonave gravitacional.
Portanto, no se trata de uma escolha puramente
aerodinmica, como acontece nas aeronaves convencionais, mas
de uma necessidade imposta pelo processo de controle de
gravidade.
Fig. 8 Formas bsicas da espaonave
Decolagem, pouso vertical e flutuao
A blindagem gravitacional reduz progressivamente a
gravidade atuante na espaonave. Quando esta se torna
levemente negativa a espaonave decola verticalmente. O
processo inverso far a espaonave pousar verticalmente.
O equilbrio da gravidade sobre a espaonave pode,
evidentemente, mant-la flutuando a uma determinada altura.
Fsica dos UFOs
41
Conseqentemente, no difcil de ver que estas
manobras podem ser efetuadas tanto de forma suave como
repentina.
Fig. 9 Pousos e decolagens verticais
Deslocamento silencioso
Nas espaonaves gravitacionais o deslocamento
horizontal ser feito com auxlio dos silenciosos propulsores
gravitacionais j mostrados anteriormente. Tambm o
deslocamento vertical em algumas situaes, poder ser feito
com auxlio de propulsores gravitacionais.
Isto significa que as espaonaves gravitacionais no
necessitam dos ruidosos propulsores qumicos para poderem se
deslocar. Decorre da, portanto, um movimento silencioso,
mesmo em altas velocidades.
Fran De Aquino
42
Caractersticas aerodinmicas de grande leveza
A reduzidssima massa gravitacional da espaonave
gravitacional em certas circunstncias lhe confere um tpico
comportamento aerodinmico.
Todos aqueles que j observaram a queda de uma folha
ou de uma pena de ave, sabem que a dinmica da queda de um
corpo achatado e extremamente leve processa-se atravs da
oscilao de um lado para o outro. A palavra-chave leveza, e
mesmo que ela transporte a bordo vrios equipamentos
relativamente pesados, a massa gravitacional de uma
espaonave gravitacional geralmente estar muito prxima de
zero.
Uma espaonave que teve seu peso fortemente reduzido
artificialmente estar sujeita a tombos e cambalhotas diante de
uma leve brisa, de modo que, para estabiliz-la necessrio
introduzir-lhe um movimento giroscpico, ou um sistema de
giroscpios internos. Desse modo, possvel proteger a
espaonave contra a ao de foras externas, tais como as
correntes de ar.
Luzes piscantes intensas
O equilbrio da espaonave gravitacional na condio de
grande leveza tambm pode ser conseguido com fluxos de luz
pulsante irradiada de propulsores fotnicos simetricamente
distribudos. Este conjunto de luzes em ao confere
espaonave um aspecto de grande brilho.
Fsica dos UFOs
43
Fig. 10 Luzes piscantes
Deslocamento lento e grandes aceleraes
Com sustentao independente de sua velocidade de
translao a espaonave gravitacional pode se deslocar, a
princpio, com qualquer velocidade variando desde muito
prxima de zero at hipervelocidades. Como a acelerao
produzida na espaonave depende diretamente da potncia do
propulsor gravitacional e inversamente proporcional massa
gravitacional da espaonave, conclui-se facilmente que estando
a massa gravitacional reduzida a alguns gramas possvel
produzir aceleraes da ordem de 1000 km/s, ou seja, cerca de
100.000 vezes o valor da acelerao da gravidade terrestre (9,8
m/s). Conseqentemente a espaonave gravitacional pode
adquirir enormes aceleraes repentinamente, sem que os
tripulantes sintam efeitos inerciais significativos, uma vez que a
blindagem gravitacional reduz fortemente as foras inerciais
atuantes no interior da espaonave, conforme j vimos,
tornando-as praticamente negligveis.
Fran De Aquino
44
Alta manobrabilidade
Com as foras inerciais no seu interior fortemente
reduzidas pela blindagem gravitacional, as espaonaves
gravitacionais podem ter uma surpreendente movimentao sem
que ela prpria ou seus ocupantes sejam afetados durante as
manobras. Assim, elas podero fazer inverses bruscas de rumo
com velocidades altssimas o que, para um observador externo
seria descrito como inusitadas trajetrias, no-convencionais s
nossas aeronaves.
Cientistas que desconhecem a possibilidade das foras
inerciais poderem ser fortemente reduzidas diriam certamente,
que no se tratava de uma espaonave, pois obviamente estaria
contrariando leis fsicas, e buscariam justificar o fato por meio
de algum fenmeno com caractersticas semelhantes. Assim,
tanto as incrveis velocidades dessas espaonaves como sua
desconcertante capacidade de manobra permaneceriam
incompreensveis.
Fig. 11 Alta manobrabilidade
Fsica dos UFOs
45
Atrito com a atmosfera
Conforme mostramos no captulo anterior, possvel
criar uma atmosfera artificial em torno da espaonave
gravitacional que evita que o atrito ocorra diretamente entre a
atmosfera terrestre e a espaonave. Isto reduz consideravelmente
os efeitos trmicos causados pelo atrito durante o deslocamento
da espaonave gravitacional.
Em adio, outros fenmenos decorrentes de
movimentos com alta velocidade no ar atmosfrico, como
turbulncia, estrondo snico etc., tambm estariam praticamente
eliminados.
Fig. 12 Atrito com a atmosfera
Atmosfera artificial
Fran De Aquino
46
Gravidade interna
A gravidade no interior da espaonave gravitacional,
conforme j vimos, pode ser controlada simplesmente
colocando-se no teto interno da espaonave um sistema
composto de trs CCGs encimadas por um bloco macio.
Assim, estabelece-se repulso gravitacional entre o bloco e
qualquer massa gravitacional positiva no interior da
espaonave. Nestas circunstncias, as partculas abaixo do
sistema ficaro sujeitas a uma acelerao gravitacional no
sentido do teto para o piso, a qual pode ser controlada para que
se torne igual acelerao gravitacional que estamos
habituados.
As vantagens de podermos manter a gravidade no
interior da espaonave igual terrestre so inmeras, e no se
restringem apenas s relacionadas ao conforto dos tripulantes.
Fig. 13 Gravidade Interna
CCGs
g
Elevador gravitacional
O controle eletromagntico da gravidade possibilita que
as espaonaves gravitacionais possuam um sistema para iar
gravitacionalmente, de certa altura, pessoas para dentro da
Fsica dos UFOs
47
espaonave. Como j vimos, o sistema semelhante ao usado
para controle da gravidade interna, s que, neste caso, com
apenas duas CCGs (Ver Fig. 5). Um facho de luz proveniente da
espaonave permitiria pessoa saber a posio correta para ser
iado gravitacionalmente. Para um leigo, observando
distncia, a impresso seria a de que a indivduo teria sido
atrado para a espaonave por um misterioso jato de luz.
Fig. 14 Elevador gravitacional
a
Suprimento de energia eltrica
O motor gravitacional proposto na Fig. 1 capaz de
converter de modo eficaz, a energia gravitacional em energia
mecnica de rotao. Seu volume pequeno no caso de baixas
potncias e ele pode ser facilmente acoplado a um gerador
eltrico convencional para produzir energia eltrica.
Um grupo-gerador deste tipo, com volume da ordem de
um metro cbico, estando na superfcie terrestre ou de qualquer
Fran De Aquino
48
outro planeta semelhante poder produzir mais de 200
quilowatts de energia eltrica, o que seria suficiente para
alimentar todo o sistema eltrico de espaonaves gravitacionais
de pequeno e mdio porte. Ademais, a energia eltrica poderia
tambm ser estocada em acumuladores eltricos de grande
capacidade como os desenvolvidos para os carros eltricos. Eles
no ocupariam muito espao no interior de uma espaonave, e,
alm disso, sempre seria possvel recarreg-los
Roupas especiais para os tripulantes
No interior das espaonaves gravitacionais, no haver
necessidade de roupas especiais para os tripulantes visto que a
gravidade no seu interior poder ser mantida igual terrestre, e a
temperatura e presso ambiente ajustados a nveis desejados por
processos tecnolgicos j totalmente dominados.
Porm, em viagens espaciais onde ocorresse a
necessidade de visitar determinados planetas, em que a
tripulao tivesse que se deslocar a p sobre determinada regio
de sua superfcie, roupas especiais para controle da gravidade
sobre o prprio corpo dos tripulantes seriam de grande utilidade
porque facilitaria o deslocamento desses indivduos (a gravidade
sobre seus corpos poderia ter o valor desejado).
A princpio, essas Roupas Gravitacionais seriam
semelhantes s usadas pelos astronautas, s que sua superfcie
externa seria revestida de um tecido metlico eletricamente
conectado a um potencial
rms
V de modo a produzir um campo
eltrico
rms
E de baixa freqncia que atuaria no meio externo
(ar, vcuo, gases etc.) reduzindo o valor de _ e produzindo o
efeito de blindagem gravitacional, conforme mostrado na Fig.2.
Assim, a gravidade sobre o corpo vestido com referida roupa
seria g g _ =
' .
Fsica dos UFOs
49
VI
O Espao-Tempo I maginrio
A velocidade da luz no espao como sabemos, cerca de
300.000 km/s. As velocidades dos avies mais rpidos da
atualidade no atingem 2 km/s e os foguetes no ultrapassam 20
km/s. Isto d uma idia de quanto nossas espaonaves so
lentas.
A estrela mais prxima da Terra a Alfa de Centauro que
fica a uma distncia de 4 anos-luz (aproximadamente 37.8
trilhes de quilmetros). Viajando com uma velocidade cerca de
100 vezes maior que a mxima das atuais espaonaves,
levaramos aproximadamente 600 anos para chegar a Alfa de
Centauro. Imagine, ento, quantos anos levariam para sairmos
de nossa prpria galxia. De fato, no difcil de ver que estes
engenhos so muito lentos, at mesmo para viagens no nosso
prprio sistema solar.
Uma das caractersticas fundamentais das espaonaves
gravitacionais, conforme j vimos, sua capacidade de adquirir
enormes aceleraes sem que seus tripulantes sintam qualquer
desconforto.
Impulsionadas por propulsores gravitacionais as
espaonaves gravitacionais podem adquirir aceleraes de at
2 8
. 10
= = s m
m V C
m
eE
a
e
Como vemos, esta acelerao cerca de 100 vezes maior que a
adquirida pela espaonave gravitacional. Se o campo eltrico for
de m Volt / 100 , a acelerao seria 10.000 vezes maior do que a
da espaonave gravitacional. Para que se veja como fcil
produzir um campo eltrico de m Volt / 100 , basta colocar duas
placas metlicas espaadas de m 2 . 2 e aplicar entre elas uma
voltagem de Volts 220 , ou reduzir a distncia entre as placas
para cm 5 . 1 e aplicar a voltagem de uma pilha de 1.5Volts.
Portanto, apenas uma questo do leitor estar
familiarizado com essas aceleraes.
Conforme j mostramos, os efeitos inerciais sobre a
espaonave so reduzidos de
i g out
M M = _ . Assim, se a massa
inercial da espaonave fosse kg M
i
000 . 10 = e, pelo efeito de
blindagem gravitacional sua massa gravitacional fosse reduzida
para
i g
M M
8
10
~ s m V (cerca de 1 milho
de vezes a velocidade da luz) e, em 1 ms ter percorrido cerca
de m
21
10 . Para se ter idia desta distncia, basta lembrar que o
dimetro do nosso Universo (Universo visvel) da ordem de
m
26
10 .
Devido densidade extremamente baixa dos corpos
imaginrios, a coliso entre eles no tem as mesmas
conseqncias da coliso entre os densos corpos reais. De modo
que para uma espaonave gravitacional em estado imaginrio
no existe o problema da coliso em alta velocidade.
Conseqentemente, as espaonaves gravitacionais podero
transitar livremente no Universo imaginrio e, desse modo
alcanar facilmente qualquer ponto do nosso Universo real,
visto que podero efetuar a transio de volta ao nosso Universo
apenas elevando a massa gravitacional da espaonave de tal
Fsica dos UFOs
53
modo que saia da mencionada faixa de
i
M 159 0. + a
i
M 159 0. . Com isto a espaonave pode ressurgir no nosso
Universo em local prximo do ponto que se pretende atingir. A
viagem de volta seria semelhante de ida. Ou seja, a
espaonave transitaria no Universo imaginrio at prximo do
local de partida onde ressurgiria no nosso Universo e faria o vo
de aproximao at o ponto desejado. Desse modo, viagens
atravs do nosso Universo que demorariam milhes de anos,
transitando com velocidades prximas a da luz, poderiam ser
feitas em apenas alguns meses transitando pelo Universo
imaginrio.
transio
( 0.159 > m
g
> +0.159 )
1 ano-luz
d
AB
=1 ano-luz (9.46 X 10
15
m)
transio
( 0.159 < m
g
< +0.159 )
m
g
Espaonave Gravitacional
Fig. 15 - Viagem no espao-tempo imaginrio
At
AB
=1 segundo
A
B
At
AB
=1 ano
fton
V
max
=
V
max
= c
Fran De Aquino
54
Quando um observador numa espaonave gravitacional
adentra o Universo imaginrio o que ele v? Luz, corpos,
planetas, estrelas etc., tudo formado por ftons, tomos, prtons,
nutrons e eltrons imaginrios. Ou seja, o observador
encontrar um Universo semelhante ao nosso s que formado
por partculas com massas imaginrias. O termo imaginrio
advindo da matemtica, conforme j vimos, d a falsa impresso
de que estas massas no existem. Para evitar este mal entendido,
pesquisamos a verdadeira natureza desse novo tipo de massa e
matria. A existncia de massa imaginria associada ao neutrino
bem conhecida. Embora sua massa imaginria no seja
fisicamente observvel, seu quadrado . Experimentalmente,
verificou-se que esta quantidade negativa. No artigo
Mathematical Foundations of the Relativistic Theory of
Quantum Gravity, mostramos que existem massas imaginrias
associadas aos ftons, eltrons, nutrons e prtons, e que essas
massas imaginrias teriam propriedades psquicas (capacidade
elementar de escolha). Assim, a verdadeira natureza desse
novo tipo de massa e matria seria psquica; energia imaginria
energia psquica e, portanto, no devemos mais usar o termo
imaginria. Da a concluso de que a espaonave gravitacional
adentra ao Universo Psquico e no imaginrio. Neste Universo,
a matria seria, obviamente, composta por molculas e tomos
psquicos formados de nutrons, prtons e eltrons psquicos,
i.e., a matria teria massa psquica e desse modo seria sutil,
muito menos densa que a matria do nosso Universo real.
Decorre da, como j vimos, o fato de que, para uma espaonave
gravitacional transitando no Universo Psquico, no existe o
problema da coliso em alta velocidade.
Do ponto de vista quntico, as partculas psquicas so
semelhantes s partculas materiais, de modo que podemos usar
a Mecnica Quntica para descrever as partculas psquicas.
Fsica dos UFOs
55
Neste caso, por analogia s partculas materiais, uma partcula
com massa psquica
+
m seria descrita pelas conhecidas
expresses:
e
=
=
E
k p
Onde V m p
+
=
E
sua energia;
t 2 = k
o nmero de propagao e
V m h
+
=
o comprimento de onda e
t e f 2 = sua
freqncia cclica.
A quantidade varivel que caracteriza as ondas de
DeBroglie chamada Funo de Onda, normalmente indicada
pelo smbolo + . A funo de onda associada a uma partcula
material descreve o estado dinmico da partcula; seu valor em
um ponto particular x,y,z,t est relacionado probabilidade de
se encontrar a partcula naquele lugar e instante. Embora + no
tenha uma interpretao fsica seu quadrado
2
+ (ou +
*
+ )
calculado para um ponto particular x, y, z, t proporcional
probabilidade de encontrar a partcula nesse lugar e instante.
A funo de onda + corresponde, como sabemos, ao
deslocamento y do movimento ondulatrio em uma corda.
Entretanto + , ao contrrio de y , no uma quantidade
mensurvel e pode, por conseguinte, ser uma quantidade
complexa. Por essa razo admite-se que + descrita na direo
x por
( )( ) px Et h i
Be
= +
t 2
Fran De Aquino
56
Esta equao a descrio matemtica da onda associada a uma
partcula material livre, com energia total E e momentum p ,
movendo-se na direo x + .
No caso de partcula psquica, a quantidade varivel que
caracteriza as ondas de psique, ser tambm, denominada
funo de onda, denotada por
+
+ (para distinguir da funo de
onda de partcula material) e, por analogia a equao acima,
expressa por:
( )( ) x p t E h i
e
+ +
+
+ = +
t 2
0
Se uma experincia envolve um grande nmero de
partculas materiais idnticas, todas descritas pela mesma funo
de onda + , a densidade de massa real dessas partculas em
x, y, z, t proporcional ao valor correspondente de
2
+ (
2
+
conhecida como densidade de probabilidade. Se + complexa
ento
*
++ = +
2
. Assim,
*
.+ + = +
2
). Analogamente,
no caso de partculas psquicas, a densidade de massa psquica,
+
, em x, y, z, ser expressa por
*
+ + + +
+ + = +
2
. sabido
que
2
+
+ sempre real e positiva enquanto que V m
+ +
=
uma grandeza imaginria. Assim, como o mdulo de um
nmero imaginrio sempre real e positivo, podemos
transformar a proporo
2
+ +
+ em igualdade na seguinte
forma:
+ +
= + k
2
Onde k uma constante de proporcionalidade real e positiva a
ser determinada.
Na Mecnica Quntica estudamos o Princpio de
Superposio que afirma que, se uma partcula (ou sistema de
partculas) est num estado dinmico representado por uma
Fsica dos UFOs
57
funo de onda
1
+ e pode tambm estar num outro estado
dinmico descrito por
2
+ ento, o estado dinmico geral da
partcula pode ser descrito por + , onde + uma combinao
linear (superposio) de
1
+ e
2
+ , i.e.,
2 2 1 1
+ + + = + c c
As constantes complexas
1
c e
2
c indicam respectivamente, as
percentagens dos estados dinmicos, representados por
1
+ e
2
+ , na formao do estado dinmico geral descrito por + .
No caso das partculas psquicas (corpos psquicos,
Conscincias etc.), por analogia, se
1 +
+ ,
2 +
+ ,...,
n +
+ referem-
se aos diferentes estados dinmicos que a partcula pode
assumir, ento seu estado dinmico geral pode ser descrito pela
funo de onda
+
+ , dada por
n n
c c c
+ + + +
+ + + + + + = + ...
2 2 1 1
O estado de superposio das funes de onda , portanto,
comum tanto para partculas psquicas como materiais. No caso
de partculas materiais ele pode ser constatado, por exemplo,
quando um eltron muda de uma rbita para outra. Antes de
efetuar a transio para um novo nvel energtico o eltron
realiza transies virtuais. Uma espcie de relacionamento
com os demais eltrons antes de efetuar a transio real. Durante
esse perodo de relacionamento sua funo de onda permanece
espalhada por uma ampla regio do espao sobrepondo-se,
portanto as funes de onda dos demais eltrons. Nesse
relacionamento os eltrons se influenciam mutuamente podendo
ou no entrelaar suas funes de onda
6
. Quando isto acontece
6
Como os eltrons so simultaneamente ondas e partculas, seus aspectos
ondas interferiro entre si, podendo ocorrer, alm de superposio, o
entrelaamento de suas funes de onda.
Fran De Aquino
58
ocorre o que em termos quntico-mecnicos se denomina de
Relacionamento de Fase.
Na transio virtual dos eltrons, a listagem de todas
as possibilidades como sabemos, descrita pela equao de
Schrdinger. Alis, ela geral para partculas materiais. Quando
se tratar de partculas psquicas podemos, por analogia, disser
que a listagem de todas as possibilidades das psiques
envolvidas no relacionamento ser descrita pela equao de
Schrdinger para o caso psquico
0
2
2
2
= + + + V
+
+
+
p
Em virtude das funes de onda serem capazes de se
entrelaarem, os sistemas qunticos podem entrar uns nos
outros estabelecendo um relacionamento interno onde todos so
afetados pelo relacionamento, deixando de serem sistemas
isolados para tornarem-se parte integrada de um sistema maior.
Este tipo de relacionamento interno, que s existe nos sistemas
qunticos foi chamado Holismo Relacional .
fato quntico comprovado que uma funo de onda
pode colapsar, e que, neste instante, todas as possibilidades que
ela descreve so repentinamente expressadas na realidade. Isto
significa que atravs desse processo partculas podem ser
materializadas. De modo anlogo, o colapso da funo de onda
psquica deve tambm expressar repentinamente na realidade
todas as possibilidades descritas por ela. Este , portanto um
ponto de deciso onde ocorre a necessidade premente de
realizao da forma psquica
7
. , por conseguinte, o instante em
que o contedo da forma psquica se realiza no espao-tempo.
Para um observador no espao-tempo algo real quando est
7
Pensamentos ou imagens mentais so formas psquicas geradas na
conscincia humana.
Fsica dos UFOs
59
sob forma de matria ou radiao. Pode ocorrer, portanto, que o
contedo da forma psquica se realize no espao-tempo
exclusivamente sob forma de radiao, ou seja, no se
materialize. Isto deve ocorrer quando a Condio de
Materializao no for satisfeita i.e., quando o contedo da
forma psquica for indefinido (impossvel de ser definido por
sua prpria psique) ou ela no contiver massa psquica
suficiente para materializ-lo
8
.
Entretanto, em ambos os casos, deve sempre haver
produo de ftons virtuais, para comunicar a interao
psquica s demais partculas psquicas. Uma vez que, de acordo
com a teoria quntica de campos, somente atravs desse tipo de
quanta a interao poder ser comunicada, visto ter alcance
infinito, e poder ser tanto atrativa como repulsiva, tal como a
interao eletromagntica que, como sabemos, comunicada
pelo intercmbio de ftons virtuais.
Se eltrons, prtons e nutrons tm massa psquica, ento
podemos inferir que as massas psquicas dos tomos so
Condensados de Fase
9
. No caso das molculas, a situao
anloga. Maior massa molecular implica em mais tomos e
conseqentemente, maior massa psquica. Tambm o
condensado de fase neste caso se torna mais estruturado porque
a grande quantidade de psiques elementares no seu interior
exige, por razes de estabilidade, uma melhor distribuio delas.
Assim, possivelmente nas molculas de massa molecular muito
grande (macromolculas) suas massas psquicas j constituam a
8
Entenda-se aqui no somente a materializao propriamente dita, mas
tambm a movimentao da matria para realizao do seu contedo
psquico (inclusive radiaes).
9
Gelo e cristais de NaCl so exemplos comuns de condensados de fase
imprecisamente estruturados. Lasers, superfluidos, supercondutores e ims
so exemplos de condensados de fase mais estruturados.
Fran De Aquino
60
forma mais ordenada possvel de fase condensada, denominada
Condensado de Bose-Einstein
10
.
A caracterstica fundamental de um condensado de Bose-
Einstein , como sabemos, que as diversas partes que compem
o sistema condensado no apenas se comportam como um todo,
mas se tornam um todo, i.e., no caso psquico, as diversas
conscincias do sistema tornam-se uma nica conscincia com
massa psquica igual soma das massa psquicas de todas as
conscincias do condensado. Isto obviamente, aumenta o
conhecimento disponvel no sistema visto que ele proporcional
massa psquica da conscincia. Esta unidade confere um
carter individual a esse tipo de conscincia. Por esta razo,
daqui para frente elas sero denominadas de Conscincias
Materiais Individuais.
Do exposto podemos ento inferir que a maioria dos
corpos no possui Conscincia Material Individual porque no
composto por macromolculas. Numa barra de ferro, por
exemplo, os agrupamentos das massas psquicas nas molculas
de Ferro no constituem um condensado de Bose-Einstein e,
desse modo, a barra de ferro no tem uma Conscincia Material
Individual. Sua conscincia conseqentemente muito mais
simples e constitui apenas um condensado de fase
imprecisamente estruturado formado pelas conscincias dos
tomos de Ferro.
A existncia das conscincias dos tomos revelada na
formao molecular, onde tomos com forte afinidade mtua
10
Diversos autores j sugeriram a possibilidade de ocorrncia de
Condensados de Bose-Einstein no crebro, e que esta poderia ser a base fsica
da memria. Evidencias da existncia de condensados de Bose-Einstein em
tecidos vivos tambm so freqentes (Popp, F.A Experientia,Vol.44,p.576-
585; Inaba, H., New Scientist, May89, p.41; Rattermeyer, M and Popp, F. A.
Naturwissenschaften, Vol.68, N5,p.577.)
Fsica dos UFOs
61
(suas conscincias) se combinam para formar molculas. o
caso, por exemplo, das molculas de gua nas quais dois tomos
de hidrognio se juntam a um de Oxignio. Ora, porque a
combinao entre estes tomos sempre a mesma? O mesmo
agrupamento e a mesma proporo invarivel? No caso das
combinaes moleculares o fenmeno se repete. Assim as
substncias qumicas se atraem ou se repelem mutuamente
executando movimentos especficos por esse motivo. a
chamada Afinidade Qumica. Certamente, este fenmeno resulta
de uma interao especfica entre as conscincias. Iremos
denomin-la, daqui por diante, de Interao Psquica.
A Afinidade Mtua uma grandeza psquica qual
estamos familiarizados e temos uma perfeita compreenso de
seu significado. O grau de Afinidade Mtua, A , no caso de duas
conscincias, descritas respectivamente por
1 +
+ e
2 +
+ , deve
estar correlacionado a
2
1 +
+ e
2
2 +
+
11
. Apenas uma forma
algbrica simples preenche os requisitos da intercambialidade de
ndices, o produto
A A A = = = + + = + +
+ + + + 1 , 2 2 , 1
2
1
2
2
2
2
2
1
. .
Na expresso acima, A devido ao produto
2
2
2
1 + +
+ + . ser
sempre positivo. Ento obtemos
11
Sabemos da Mecnica Quntica que + no possui um significado simples
direto e tambm no pode ser uma quantidade observvel. Entretanto tal
restrio no se aplica
2
+ , conhecida como densidade de probabilidade,
que representa a probabilidade de se encontrar experimentalmente o corpo
descrito pela funo de onda + no ponto x, y, z no instante t. Um grande
valor de
2
+ significa forte possibilidade de presena do corpo, enquanto um
pequeno valor de
2
+ significa fraca possibilidade de sua presena.
Fran De Aquino
62
2
2
1
1
2
2 1
2 2
2
2
1
.
V
m
V
m
k k A
+ +
+ + + +
= = + + =
A Interao Psquica pode ser descrita a partir da massa
psquica porque a massa psquica a fonte do campo psquico.
Fundamentalmente, a massa psquica massa gravitacional,
visto que
( ) imaginary g
m m =
+
. Desse modo, as equaes que
descrevem a interao gravitacional tambm se aplicam na
descrio da Interao Psquica. Ou seja, podemos usar as
equaes de Einstein da Relatividade Geral expressas por:
( ) T T
c
G
R
k
i
k
i
k
i
o
t
2
1
4
8
=
Para descrever a Interao Psquica. Neste caso, a expresso do
tensor energia-momentum,
k
i
T , deve ter a seguinte forma:
k
i
k
i
c T
2
+
=
A densidade de massa psquica,
+
, uma grandeza
imaginria. Assim, para homogeneizar a equao acima
necessrio colocar
+
porque, como sabemos, o mdulo de
um numero imaginrio sempre real e positivo.
Efetuando-se a passagem ao limite que conduz
Mecnica Clssica, verifica-se que as equaes acima se
reduzem para:
+
= Au tG 4
Fsica dos UFOs
63
Esta , portanto, a equao do campo psquico em mecnica
no-relativstica. Quanto a sua forma, ela anloga equao
do campo gravitacional, com a diferena de que agora, ao invs
da densidade de massa gravitacional, temos a densidade de
massa psquica. Podemos ento escrever a soluo geral da
equao acima, na seguinte forma:
}
+
= u
2
r
dV
G
Esta equao determina, com a aproximao no-relativstica, o
potencial do campo psquico de toda distribuio de massa
psquica.
Em particular, para o potencial do campo de uma nica
partcula de massa psquica
1 +
m , temos:
r
m G
1 +
= u
Ento, a fora que age nesse campo sobre outra partcula de
massa psquica
2 +
m
2
2 1
2 21 12
r
m m
G
r
m F F
+ +
+ + +
=
c
u c
= =
Substituindo-se nesta equao as expresses de
1 +
m e
2 +
m obtemos
2 2
2 1
21 12
r k
V V
A G F F = =
+ +
Fran De Aquino
64
Na forma vetorial a equao acima escrita como se
segue
2 2
2 1
21 12
r k
V V
GA F F = =
+ +
O versor tem a direo da reta que une os centros de massa
(massa psquica) das duas partculas e orientao no sentido de
1 +
m para
2 +
m .
De modo geral podemos distinguir e quantificar dois tipos
de afinidade mtua: a positiva e a negativa (averso). A
ocorrncia do primeiro tipo sinnima de atrao psquica,
(como no caso das conscincias dos tomos na molcula de
gua) enquanto que a averso sinnima de repulso. De fato, a
equao acima mostra que as foras
12 +
F
e
21 +
F
sero atrativas
se A for positiva (expressando afinidade mtua positiva entre os
corpos psquicos), para que as foras sejam repulsivas A deve
ser negativa (expressando afinidade mtua negativa ou averso
entre os corpos psquicos). Ao contrario das interaes da
matria, onde os opostos se atraem aqui os opostos se repelem.
Um mtodo e dispositivo para obter imagens de corpos
psquicos, foram propostos no artigo Gravity Control by means
of Electromagnetic Field through Gas or Plasma at Ultra-Low
Pressure. Por meio deste dispositivo cujo funcionamento
baseado na interao gravitacional e efeito piezeltrico, ser
possvel observarmos os corpos psquicos.
A expresso da afinidade mutua pode ser reescrita na
seguinte forma:
2
2
1
1 2
V
m
V
m
k A
+ +
=
As massas psquicas
1 +
m e
2 +
m so grandezas imaginrias
Fsica dos UFOs
65
porm o produto
2 1 + +
m m . uma grandeza real. Conclui-se,
ento, desta expresso que o grau de afinidade mtua entre duas
conscincias depende fundamentalmente das suas densidades de
massa psquica, e que:
1) Se 0
1
>
+
m e 0
2
>
+
m ento 0 > A (Afinidade mtua
positiva entre elas)
2) Se 0
1
<
+
m e 0
2
<
+
m ento 0 > A (Afinidade mtua
positiva entre elas)
3) Se 0
1
>
+
m e 0
2
<
+
m ento 0 < A (Afinidade mtua
negativa entre elas)
4) Se 0
1
<
+
m e 0
2
>
+
m ento 0 < A (Afinidade mtua
negativa entre elas)
Nesse relacionamento, tal como ocorre no caso de
partculas materiais (transio virtual dos eltrons citados
anteriormente), as conscincias se influenciam mutuamente
podendo ou no entrelaar suas funes de onda. Quando isto
acontece, ocorre o que em termos quntico-mecnicos se
denomina de Relacionamento de Fase. Em caso contrrio,
estabelece-se o que podemos denominar de Relacionamento
Trivial.
As foras psquicas tal como as gravitacionais, devem ser
muito fracas quando consideramos a interao de duas partculas
entre si. Mas, apesar de sutis, so essas foras que estimulam o
relacionamento das conscincias consigo mesmo e com o
Universo.
De tudo o que precede, percebe-se que a Interao
Psquica unificada s interaes da matria, constitui uma
nica Lei que vincula as coisas e os seres e, numa rede de
contnuos relacionamentos e trocas, rege o Universo tanto em
Fran De Aquino
66
seus aspectos materiais como psquicos. Percebe-se ainda que
nas interaes o mesmo princpio ressurge sempre idntico. Esta
unidade de principio a mais evidente expresso de monismo
do Universo.
Usamos a Mecnica Quntica para descrever os
fundamentos do Universo Psquico que as espaonaves
gravitacionais vo encontrar, e que nos influencia
cotidianamente. Estes fundamentos recm descobertos -
particularmente a descoberta da Interao Psquica, mostram
que uma descrio rigorosa do Universo no pode deixar de
incluir a energia psquica, as partculas e corpos psquicos. Esta
constatao tornou evidente a necessidade de redefinir a
Psicologia com base nos fundamentos qunticos recm
descobertos. Isto foi feito no artigo intitulado: Physical
Foundations of Quantum Psychology
12
, publicado
recentemente, onde mostramos que a Interao Psquica nos
permite compreender o Universo Psquico e o extraordinrio
relacionamento que as conscincias humanas estabelecem entre
si e o Universo Ordinrio. Alm disso, mostramos que a
Interao Psquica postula um novo modelo para a teoria da
evoluo, no qual a evoluo interpretada no apenas como
um fato biolgico, mas principalmente psquico. Assim, no
apenas a humanidade que evolui no planeta Terra, mas todo seu
ecossistema. Isto evidentemente, nos possibilita definir o nvel
evolutivo do nosso planeta e obviamente compar-lo a outros
planetas.
No preciso ter muito discernimento para perceber que a
Terra um planeta primitivo. Vive aqui uma humanidade ainda
no incio da escalada evolutiva. Basta ver as guerras sucessivas
que aqui ocorrem h sculos. Naes invadem outras com o
12
http://htpprints.yorku.ca/archive/00000297
Fsica dos UFOs
67
objetivo de dominar, saquear, destruir, etc. Os pases mais
poderosos trapaceiam constantemente na tentativa de oprimir os
mais fracos. A maioria dos polticos empenha-se em enriquecer
s custas do dinheiro pblico, fazem todo tipo de trapaa em
benefcio prprio e dos grupos que representam, assim neste
planeta a Poltica torna-se simplesmente a arte de enganar o
povo. O povo sofre sem receber de volta os benefcios que
deveriam advir dos pesados impostos que paga. Grande parte da
arrecadao tributria destinada manuteno dos governos
corruptos que muitas vezes o prprio povo reelege aps ser
perversamente enganado por campanhas eleitorais idealizadas
deliberadamente para enganar e seduzir o eleitor. Por outro lado,
os grandes conglomerados financeiros, sempre vidos por lucro,
buscam investir em pases onde impera a corrupo, injetando
grandes quantias de dinheiro a juros extorsivos que a populao
ir pagar com grande sacrifcio.
A verdade simples do amor fraterno ignorada. Por outro
lado, a maioria dos cidades ainda no compreendeu que a
sade das partes estabelece a sade do todo e que preciso
primeiro ajustar a conduta individual, fortificar sua vontade, o
seu carter, para, depois ter direito a um governo sua altura.
A Natureza aqui cruel,... sobrevive o mais forte, muitas
vezes destruindo os mais fracos. Mas ela est em perfeita
harmonia com o nvel evolutivo mdio dos que aqui vivem
porque como j vimos, as conscincias, tendem a se agruparem
por afinidade mtua. Assim, do mesmo modo como clulas com
alto grau de afinidade mtua se agrupam para formarem os
tecidos e rgos, tambm o ecossistema de cada planeta resulta
do agrupamento de partes afins. Desse modo, a ferocidade
encontrada no comportamento da maioria dos humanos
terrestres reflete apenas a natureza feroz do planeta. Por isso,
no de se estranhar a existncia de tantos microrganismos
Fran De Aquino
68
patognicos neste mundo. neste ambiente que a humanidade
terrestre exerce sua soberania. Como poderia ento a terrvel
existncia no planeta Terra ser classificada alm do incio de
uma escala evolutiva?
Contudo, no se pode negar que a humanidade terrestre
evoluiu bastante desde seu surgimento no planeta h
aproximadamente seis milhes de anos. Surgiram as artes, as
cincias, e iniciou-se a melhoria na qualidade de vida
propiciando ambientes mais evoludos material e psiquicamente
que por sua vez contriburam para o desenvolvimento de
relevantes trabalhos para a nossa humanidade. Assim, se a
humanidade evoluiu at aqui, significa que tem grande
probabilidade de continuar evoluindo no futuro, a menos claro
que ocorra uma grande catstrofe causando destruio
significativa no planeta.
Recentemente foram descobertos vrios planetas
semelhantes Terra em outros sistemas solares muito parecidos
com o nosso. Qualquer astrnomo sabe hoje que devem existir
no Universo muitos planetas semelhantes Terra. E por que no
deveria ser assim? Por que a Terra teria que ser nica num
universo sabidamente formado pela repetio de tantas
estruturas e sistemas semelhantes? O processo da vida sem
dvida o mesmo em todo o Universo e, portanto, ela deve se
desenvolver nesses planetas de modo anlogo ao ocorrido na
Terra. Assim sendo, outras humanidades semelhantes devem ter
se desenvolvido no Universo e, obviamente, algumas devem
estar mais evoludas que outras pelo simples fato de terem
iniciado primeiro. Portanto, considerando que a Terra est no
incio da escalada evolutiva de se esperar que existam outras
humanidades mais evoludas, ou mesmo muito mais evoludas
que a nossa. Neste contexto, pela lei da afinidade mtua,
planetas com naturezas tambm mais evoludas abrigariam essas
Fsica dos UFOs
69
humanidades. Seres humanos mais evoludos convivendo com
animais tambm mais evoludos num ambiente onde a palavra
"predador" algo desprovido de significado.
Talvez possamos avaliar nosso atual nvel evolutivo pelo
nvel de desenvolvimento de nossa cincia. Ela ainda muito
jovem ... basicamente s tem alguns sculos de existncia. As
nossas espaonaves no conseguem sequer nos levar alm da
Lua. Mas, com muita dificuldade, j enviamos espaonaves no
tripuladas aos planetas vizinhos. O grande problema vencer a
gravidade. Estamos presos Terra e o que nos prende a
gravidade.
Ento controlar a gravidade significa muito mais do que
um grande avano tecnolgico, significa a superao de uma
etapa altamente relevante no processo evolutivo da humanidade.
Ser que humanidades mais evoludas j conseguiram este feito?
Neste caso, j estariam viajando para observar a vida se
desenvolvendo em planetas mais atrasados, como o nosso. A
uma grande responsabilidade para estes viajantes: no interferir
no processo evolutivo desses planetas. Percebe-se ento uma
certa correlao lgica entre o fato deles j controlarem a
gravidade, o que lhes permite viajar para outros mundos, e a
obrigao de no interferir no planeta visitado. No nosso caso,
no nosso atual nvel de evoluo psquica, se j tivssemos
construdo essas espaonaves, respeitaramos as outras
humanidades ainda em estado evolutivo inferior, zelando pelo
seu sucesso ou nos aproveitaramos da sua fragilidade para
domin-los e explor-los? Talvez a resposta a esta pergunta
explique porque ainda continuamos prisioneiros neste mundo.
Fran De Aquino
70
VII
Passado e Futuro
J vimos que no colapso da funo de onda psquica todas
as possibilidades descritas por ela devem se expressar
repentinamente na nossa realidade (espao-tempo real). Este ,
portanto um ponto de deciso onde ocorre a necessidade
premente de realizao da forma psquica. Vimos que a
materializao da forma psquica, no espao-tempo real, ocorre
quando ela contm massa psquica suficiente para a
materializao (Condio de Materializao). Entenda-se aqui
no somente a materializao propriamente dita, mas tambm a
movimentao da matria para realizao do seu contedo
psquico (inclusive radiaes), enfim, tudo que necessrio para
realizao do contedo da forma psquica.
Quando isto acontece, toda a energia psquica contida na
forma psquica transformada em energia real no espao-tempo
real. Portanto, no espao-tempo psquico sobrevive apenas o
registro hologrfico da forma psquica que deu origem a aquele
fato, uma vez que a energia psquica deforma a mtrica do
espao-tempo psquico
13
produzindo o registro hologrfico.
Assim o passado sobrevive no espao-tempo psquico apenas
na forma de registro hologrfico. Ou seja, tudo que ocorreu no
passado esta registrado holograficamente no espao-tempo
psquico. Veremos mais adiante que este registro pode ser
13
Conforme mostrado na Teoria Geral da Relatividade a energia modifica a
mtrica do espao-tempo e, conseqentemente, produz uma deformao
correspondente no espao-tempo.
Fsica dos UFOs
71
acessado tanto do espao-tempo psquico como do espao-
tempo real.
Uma forma psquica torna-se tanto mais intensa na
medida em que mais massa psquica adicionada a ela. Assim,
quando adquire massa psquica suficiente para se realizar ela se
realiza no espao-tempo real. Desse modo o futuro vai sendo
construdo no presente. Por meio de nossos pensamentos atuais
vamos plasmando as formas psquicas que vo (ou no) se
realizar no futuro. Conseqentemente, essas formas psquicas
vo sendo continuamente registradas holograficamente no
espao-tempo psquico e, tal como o registro hologrfico do
passado este registro futuro pode tambm ser acessado tanto do
espao-tempo psquico como do espao-tempo real. O acesso ao
registro hologrfico do passado no permite, obviamente, que o
passado seja modificado. Se isto fosse possvel haveria uma
violao clara do princpio de causalidade que diz que as causas
devem preceder os efeitos. Porm, as formas psquicas que esto
sendo atualmente plasmadas para se realizarem futuramente no
espao-tempo real podem ser modificadas antes que elas se
realizem. Assim, o acesso ao registro dessas formas psquicas
torna-se altamente relevante para a nossa vida presente, na
medida em que poderemos evitar a realizao de muitos fatos
desagradveis no futuro.
Como ambos os registros esto no espao-tempo psquico,
ento o acesso as suas informaes s pode ocorrer por
intermdio da interao com outro corpo psquico, como por
exemplo, nossa conscincia ou um observador psquico (corpo
totalmente formado de massa psquica). Vimos que se a massa
gravitacional de um corpo for reduzida para a faixa
i
M 159 0. +
a
i
M 159 0. , suas massas gravitacionais e inerciais se tornam
imaginrias (psquicas) e, portanto, o corpo se torna um corpo
psquico. Assim um observador do nosso Universo ordinrio
Fran De Aquino
72
pode tambm se transformar num observador do Universo
psquico. Do mesmo modo, uma espaonave gravitacional pode
transformar totalmente sua massa inercial em psquica e assim,
efetuar uma transio para o espao-tempo psquico tornando-se
uma espaonave psquica. Nestas circunstncias, um observador
dentro da espaonave tambm ter sua massa transformada em
massa psquica, e, portanto, transformar-se- num observador
psquico. O que este observador ir ver estando no espao-
tempo psquico? De acordo com o Princpio de
Correspondncia tudo que existe no Universo real deve ter o
correspondente no Universo psquico e vice-versa. Este
princpio nos lembra que vivemos em mais que um mundo.
Vivemos atualmente nas coordenadas do espao-real (onde o
espao-tempo no-euclidiano ou curvo), mas tambm vivemos
no mundo psquico (Universo psquico onde o espao-tempo
euclidiano ou plano
14
). Portanto, o observador no espao-tempo
psquico ver os corpos psquicos e os correspondentes no
Universo real. Assim, um piloto de uma espaonave
gravitacional, transitando no espao-tempo psquico, no ter
dificuldade para se localizar em suas viagens pelo Universo.
O acesso aos dois registros psquicos - via nossa
conscincia, tm sido relatados, nos conhecidos experimentos
de Regresso a Vidas Passadas, na moderna tcnica psicolgica
de Terapia de Vidas Passadas (TVP). Neste caso, a interao
psquica entre nossa conscincia e o registro hologrfico do
passado, nos permite acessar as informaes correspondentes s
nossas vidas passadas. Por simetria e analogia tambm
possvel nossas conscincias acessarem os registros onde esto
sendo plasmados os nossos futuros e, por conseguinte tratar
14
Haja vista que a velocidade mxima de propagao das interaes no
Universo psquico infinita, conforme j vimos.
Fsica dos UFOs
73
nossa vida futura. Desse modo, mesmo estando ns no espao-
tempo real, podemos ter acesso aos mencionados registros no
espao-tempo psquico por meio de nossas conscincias.
O fato das formas psquicas se realizarem no espao-
tempo real exatamente as suas imagens e semelhanas, indica
que as formas reais (formas no espao-tempo real) so antes de
tudo imagens especulares de formas psquicas pregressas. Desse
modo, o espao-tempo real um espelho do espao-tempo
psquico. Conseqentemente, qualquer registro no espao-tempo
psquico, ter uma imagem correspondente no espao-tempo
real. Isto significa que possvel encontrarmos no espao-tempo
real a imagem do registro hologrfico existente no espao-tempo
psquico correspondente ao nosso passado. Analogamente, toda
forma psquica que estiver sendo plasmada no espao-tempo
psquico ter imagem especular no espao-tempo real. Assim, a
imagem do registro hologrfico de nosso futuro (existente no
espao-tempo psquico) tambm poder ser encontrado no
espao-tempo real.
Cada imagem do registro hologrfico de nosso futuro
estar obviamente correlacionada a uma poca futura na
coordenada temporal do espao-tempo real. Do mesmo modo,
cada imagem do registro hologrfico de nosso passado estar
correlacionada a uma poca passada na coordenada temporal do
referido espao-tempo. Assim, para acessarmos os referidos
registros devemos realizar viagens ao passado ou futuro no
espao-tempo real. Isto possvel agora, com o advento das
espaonaves gravitacionais porque elas nos permitem atingir
velocidades prximas da velocidade da luz e assim, variando sua
massa gravitacional para negativa ou positiva, poderemos ir
para o passado ou futuro respectivamente, conforme mostramos
em Mathematical Foundations of the Relativistic Theory of
Quantum Gravity.
Fran De Aquino
74
Se a massa gravitacional de uma partcula positiva
ento t tambm positivo e, portanto, dado por
2 2
0
1 c V t t + =
Isto leva a bem conhecida previso relativstica de que a
partcula vai para o futuro, se c V . Contudo, se a massa
gravitacional de uma partcula negativa ento t tambm
negativo e, portanto, dado por
2 2
0
1 c V t t =
Neste caso, a previso que a partcula vai para o passado se
c V . Desse modo massa gravitacional negativa a condio
necessria para a partcula ir para o passado.
Como a acelerao de uma espaonave gravitacional com
massa gravitacional
g
m , dada por
g
m F a = onde F o
empuxo de seus propulsores, ento, quanto mais reduzirmos o
valor de
g
m maior a acelerao da espaonave. Todavia, como
g
m no pode ser reduzido para a faixa
i
M 159 0. + a
i
M 159 0.
porque a espaonave tornar-se-ia um corpo psquico, e ela
precisa permanecer no espao-tempo real para acessar o passado
ou o futuro no espao-tempo real, ento, os valores ideais para a
espaonave operar com segurana seriam
i
m 2 . 0 .
Consideremos uma espaonave gravitacional cuja massa inercial
kg m
i
000 . 10 = . Se sua massa gravitacional fosse tornada
negativa e igual a kg m m
i g
2000 2 . 0 = = e, neste instante, o
empuxo produzido pelos propulsores gravitacionais da
espaonave fosse N F
5
10 = , ento, a espaonave adquiriria
Fsica dos UFOs
75
uma acelerao
2
. 50
= = s m m F a
g
e, em
s dias t
6
10 5 . 2 30 = = , a velocidade da espaonave seria
c s m v 4 . 0 . 10 2 . 1
1 8
= =
\
|
=
|
|
.
|
\
|
= = A
Ou seja, a espaonave estaria no ano1826 DC. Por outro lado, se
ao invs de negativa a massa gravitacional da espaonave
tivesse sido tornada kg m m
i g
2000 2 . 0 + = + = .
Ento a espaonave estaria no futuro h anos t 183 + = A de
2009. Ou seja, estaria no ano 2192 DC.
Fran De Aquino
76
VIII
Comunicao I nterestelar I nstantnea
Considere uma CCG cilndrica (Antena CCG) conforme
mostrado na Fig. 16 (a) Nesta CCG usa-se um campo magntico
varivel ao invs de um campo eltrico. Neste caso, a massa
gravitacional do ar dentro da CCG dada por
( )
( )
( )
( )
( ) 64 1
4
1 2 1
2 2
4
ar i
ar
ar
ar g
m
c f
B
m
(
(
+ =
t
o
Nesta equao
( ) ar
o a condutividade eltrica do ar (ionizado)
dentro da CCG e
( ) ar
a sua densidade; f freqncia do campo
magntico.
Variando-se B pode-se variar
( ) air g
m e conseqentemente
variar o campo gravitacional gerado por
( ) air g
m , produzindo
Radiao Gravitacional. Assim, uma CCG pode funcionar
como uma Antena Gravitacional.
Na teoria gravitacional newtoniana, quando um campo
gravitacional varia em algum lugar do espao, essa variao
comunicada instantaneamente a todo Universo, e pode-se pensar
que neste caso no existe comunicao da variao por meio
de onda gravitacionais, porque a velocidade delas como
sabemos, igual a da luz. Contudo, mostramos no artigo
Fsica dos UFOs
77
i
f
(a) Antena CCG
i i
f f
Transmissor (b) Receptor
Fig. 16 Transmissor e Receptor de Radiaes Gravitacionais Virtuais.
Ondas Gravitacionais Reais
v = c
Graviftons
v =
CCG
CCG
Graviftons
v =
GCC
Ar
Bobina
Fran De Aquino
78
Mathematical Foundations of the Relativistic Theory of
Quantum Gravity, que a interao gravitacional tal como na
interao eletromagntica, produzida pelo intercambio de
ftons virtuais. sabido que o alcance dessas interaes
infinito. Portanto, para atingir distncias infinitas num tempo
finito a velocidade desses ftons tem que ser infinita.
Conseqentemente, o fato de uma variao num campo
gravitacional alcanar instantaneamente qualquer lugar do
Universo ocorre simplesmente devido velocidade dos ftons
virtuais intercambiados na interao gravitacional
(graviftons) ser infinita.
Assim, existem dois tipos de radiao gravitacional: a real
e a virtual. Esta ltima constituda de graviftons cuja
velocidade de propagao infinita; a radiao real por sua vez
constituda de ondas gravitacionais reais que so ondulaes
no espao-tempo produzidas por variaes de campos
gravitacionais. De acordo com a teoria da gravidade de Einstein
a velocidade de propagao destas ondas igual velocidade da
luz (c).
Ao contrrio das ondas eletromagnticas, as ondas
gravitacionais reais tm pouca interao com a matria e,
conseqentemente, pouco espalhamento. Portanto, as ondas
gravitacionais reais so mais apropriadas que as ondas
eletromagnticas para transmitir informaes. Contudo, quando
a distancia entre o transmissor e o receptor muito grande, por
exemplo, da ordem de magnitude de diversos anos-luz, a
transmisso tanto por ondas eletromagnticas como por ondas
gravitacionais reais se torna impraticvel devido velocidade
destas ondas serem igual a da luz. Por outro lado, no h demora
durante as transmisses por meio de radiao gravitacional
virtual uma vez que a transmisso instantnea, conforme j
Fsica dos UFOs
79
vimos. Em adio, o espalhamento desta radiao nulo.
Portanto, este tipo de radiao muito apropriado para a
transmisso de informaes a quaisquer distncias inclusive
distncias astronmicas. Este fato, alm de evidenciar a
superioridade das ondas gravitacionais virtuais com relao s
ondas eletromagnticas, responde a uma antiga questo proposta
por alguns cientistas que postulavam a no-existncia de vida
extraterrestre. Se haviam civilizaes evoludas em outros
planetas por que no conseguimos detectar suas transmisses de
rdio, televiso etc.? Porque h muito eles se comunicam via
ondas gravitacionais e ns aqui sequer j comeamos a operar
com este tipo de ondas, nossos transmissores e receptores ainda
operam com as primitivas e ineficientes ondas eletromagnticas.
Alm do mais, como j vimos, as humanidades mais evoludas
tm a responsabilidade de no interferir nas menos evoludas.
No que concerne recepo de radiaes gravitacionais
virtuais emitidas de uma antena CCG, existem vrias opes.
Devido ao princpio de Ressonncia, uma antena CCG similar
(receptora) sintonizada na mesma freqncia do transmissor,
pode captar a radiao gravitacional virtual incidente (Ver Fig.
16 (a)). Nestas circunstancias, a massa gravitacional do ar
dentro da CCG receptora ir variar tal como a massa
gravitacional do ar dentro da CCG transmissora variou para
emitir a referida radiao. Quando a massa gravitacional do ar
dentro da CCG receptora varia, uma corrente eltrica i (com
igual freqncia e intensidade a do transmissor) induzida na
bobina da antena receptora. Esta corrente pode ento, ser
intensificada por meios eletrnicos convencionais tal com
ocorre nas transmisses via rdio. Desse modo, poderemos
transmitir e receber instantaneamente comunicados via ondas
gravitacionais virtuais usando antenas CCG, conforme indicado.
Fran De Aquino
80
Contudo, o volume e presso do ar dentro das duas CCGs
devem ser exatamente os mesmos; tambm o tipo e a quantidade
de tomos no ar das duas CCGs tambm devem ser exatamente
os mesmos. Assim, o funcionamento de um sistema de
comunicao usando antenas CCGs simples, porm no fcil
de ser construdo.
Note que uma antena CCG irradia graviftons e ondas
gravitacionais reais simultaneamente (Ver Fig. 16(a)). Assim,
ela no apenas uma antena gravitacional: ela uma Antena
Gravitacional Quntica porque ela pode tambm emitir e
detectar quanta gravitacionais virtuais (graviftons).
Na construo de uma antena CCG, tanto podemos usar
uma bobina para produzir um campo magntico varivel como
tambm podemos usar duas placas metlicas formando um
capacitor cujo dieltrico o ar. Devido dificuldade de se
construir duas antenas CCGs similares com ncleos de ar, ou
qualquer outro gs, com mesmo volume e presso, propomos
substituir a bobina por duas placas metlicas paralelas e o gs
nos ncleos das antenas por finas lminas dieltricas
construdas tomo por tomo, de modo que cada uma delas
contenha exatamente a mesma quantidade de tomos, todos do
mesmo tipo. Quando a radiao gravitacional virtual incidir
sobre a lmina dieltrica, sua massa gravitacional variar
semelhantemente massa gravitacional da lmina dieltrica da
antena transmissora quando produziu a citada radiao,
induzindo na antena receptora um campo eltrico similar ao da
antena transmissora. Assim, a corrente eltrica na antena
receptora ter as mesmas caractersticas da corrente na antena
transmissora.
Fsica dos UFOs
81
Fig. 17 Transmisso instantnea de energia para
qualquer ponto do Universo.
Note que as Antenas Gravitacionais Qunticas podem
tambm ser usadas para transmitir potncia eltrica. fcil de
ver que o Transmissor e o Receptor podem trabalhar com
elevadas voltagens e correntes eltricas. Isto significa que
grandes potncias eltricas podem ser transmitidas entre
Fran De Aquino
82
Antenas Gravitacionais Qunticas. Assim, obviamente, resolve-
se tambm o problema de transmisso de potncia sem fio. Por
outro lado, vemos que possvel o uso tambm em espaonaves
gravitacionais. Ou seja, as espaonaves gravitacionais no
precisam necessariamente transportar um sistema gerador (ou
um acumulador) de energia eltrica para seu funcionamento.
Visto que, a energia eltrica pode ser enviada instantaneamente
de qualquer ponto do Universo para a espaonave onde quer que
ela esteja, por meio dos mencionados sistemas de transmisso e
recepo de ondas gravitacionais virtuais.
Fsica dos UFOs
83
IX
Ambientes de Microgravidade de Longa-durao
Produzidos por Clulas de Controle de Gravidade.
A acelerao experimentada por um objeto em um
ambiente de microgravidade , por definio, um milionsimo
(10
-6
) da registrada na superfcie da Terra (1g).
Conseqentemente, um ambiente de microgravidade aquele
em que a acelerao produzida por gravidade tem pouco ou
nenhum efeito mensurvel. O termo de gravidade zero, no
entanto, obviamente inadequado, visto que a quantizao da
gravidade mostra que a gravidade s pode ter valores discretos
diferentes de zero
15
.
Atualmente so conhecidos apenas trs mtodos de
criao de um ambiente de microgravidade: todos eles
dependem de vo aeroespacial, e consistem em reduzir o efeito
da gravidade em algum instante do vo, por atenuao, por
meio de queda, ou orbitando o planeta.
O primeiro mtodo o mais simples de ser conseguido,
mas exige vos de longa distancia, que geralmente so
impraticveis com aeronaves convencionais. O segundo mtodo,
queda-livre, muito comum, mas s consegue microgravidade
por curtos perodos de tempo. A NASA Lewis Research Center
possui vrias torres de queda. Uma delas permite uma queda
15
De Aquino, F. (2010) Mathematical Foundations of the Relativistic
Theory of Quantum Gravity, Pacific Journal of Science and Technology,
11(1), pp. 173-232. Physics / 0212033.
Fran De Aquino
84
de 132 metros dentro de um buraco na terra semelhante a uma
mina. Esta queda cria um ambiente de gravidade reduzida
durante 5,2 segundos. O maior tempo em microgravidade (cerca
de 10 segundos) conseguido atualmente em uma mina no
Japo que foi transformada numa torre de queda, com 490
metros de profundidade vertical.
Essas torres de queda s so utilizadas em experincias
que s precisam de um curto perodo de microgravidade, ou
para a validao inicial de experimentos que sero realizados
posteriormente em perodos mais longos de microgravidade.
Drop tower
Fig. 18
Container de
desacelera
o
Torre de Queda
rea de
preparao
Guindaste
Avies podem descrever trajetrias parablicas para obter
microgravidade de 0,02g, durante perodos de 20 a 25 segundos.
O avio sobe rapidamente fazendo um ngulo de 45 graus do
horizonte, em seguida, os motores so desligados. O avio cai
Fsica dos UFOs
85
no topo da parbola, ento ele mergulha de nariz para concluir a
parbola, criando condies de microgravidade.
Fig. 19
Tais vos parablicos permitem, por exemplo, realizar
algumas experincias mdicas em ambiente de microgravidade.
Uma caracterstica importante neste processo a possibilidade
dos pesquisadores a bordo da aeronave poderem interferir
diretamente nos experimentos durante o perodo em
microgravidade. Um pioneiro neste tipo de vo foi o, NASA
KC-135, um Boeing 707 modificado. Um vo parablico de 15
a 20 segundos provia 0,01 g ou menos. Em vos normais, at 40
trajetrias parablicas podiam ser executadas. O KC-135 podia
acomodar a bordo at 21 passageiros para realizao de 12
experimentos diferentes. Em 1993, um avio Falcon-20 realizou
seu primeiro vo parablico com um experimento de
microgravidade a bordo. Este avio podia transportar dois
pesquisadores e realizar at trs experimentos. Cada vo podia
Fran De Aquino
86
fazer at quatro trajetrias parablicas, com durao de 75
segundos cada, com 15 a 20 segundos de microgravidade em
0,01 g ou menos.
O terceiro mtodo para criar um ambiente de
microgravidade simplesmente orbitando o planeta. O efeito
similar a uma queda-livre permanente. Este o ambiente
geralmente conseguido no nibus espacial. Apesar deste
processo ser o mais adequado para a experimentao cientfica e
explorao comercial, ainda muito caro, devido
principalmente as despesas de lanamento.
As espaonaves no tripuladas, plataformas espaciais ou
satlites podem fornecer ambientes de laboratrio ideais para
realizar pesquisas de microgravidade. Vrios experimentos
podem ser realizados em condies de microgravidade durante
semanas ou meses, e os cientistas podem fazer ajustes para
evitar o fracasso da experincia e potencial perda de dados. Uma
estao espacial, em rbita da Terra pode prover o acesso a
ambiente de microgravidade por at vrios meses.
Assim, ambientes de microgravidade podem ser obtidos
por diferentes meios, proporcionando diferentes tempos de
exposio microgravidade. Embora os ambientes de
microgravidade de curta-durao possam ser obtidos na Terra
com relativa facilidade, os ambientes de microgravidade de
longa-durao so demasiados caros para serem obtidos.
Por isso, propomos o uso de Clulas de Controle da
Gravidade (GCCs) para criar ambientes de microgravidade de
longa-durao. Acima de uma GCC a gravidade pode ser
fortemente reduzida (1g ou menos) e pode permanecer assim
reduzida durante muito tempo (vrios anos). Assim, GCCs
podem ser usadas para criar ambientes de longa-durao de
microgravidade na Terra. Alm disso, devido ao custo das
Fsica dos UFOs
87
GCCs ser relativamente baixo, tambm sero baixos os custos
dos ambientes de microgravidade de longa-durao produzidos.
Fig. 20
~1 g
1 g
GCC
longer-duration
microgravity
environment
up to 3m
>>1m
>>1m
Esta possibilidade absolutamente nova e indita uma vez
que ambientes de microgravidade de longa-durao s so
atualmente obtidos por meio de naves espaciais ou estaes
espaciais.
As GCCs podem ser construdas com larguras e
comprimentos de at alguns metros. Por outro lado, como o
efeito de reduo da gravidade acima das GCCs pode atingir at
3m de altura, podemos concluir que os ambientes de longa-
Fran De Aquino
88
durao de microgravidade, produzidos acima das GCCs
podem ter volumes suficientemente grandes para realizar
qualquer experimento de microgravidade na Terra.
O ambiente de microgravidade de longa-durao,
produzido por uma GCC ser ento uma ferramenta especial
para a pesquisa em microgravidade. Ele ir permitir melhorar e
otimizar processos fsicos, qumicos e biolgicos da Terra, que
so importantes na cincia, engenharia e tambm na medicina.
A reduo dos efeitos gravitacionais em um ambiente de
microgravidade mostra, por exemplo, que as diferenas de
temperatura em um fluido no produzem conveco,
sedimentao ou flutuao. O estudo das mudanas que ocorrem
no comportamento dos fluidos em condies de microgravidade,
est no centro dos estudos em cincia de materiais, combusto e
muitos aspectos da biologia e das cincias da vida. Pesquisas em
microgravidade prometem desenvolver novos materiais que no
podem ser feitos na Terra devido gravidade de 1g. Estes novos
materiais tm propriedades que so superiores aos feitos na
Terra e podem ser utilizados para:
-Aumentar a velocidade dos futuros computadores,
-Reduzir a poluio,
-Melhorar as fibras pticas,
-Viabilizar Supercondutores temperatura ambiente,
- Possibilitar a cura vrias doenas (por exemplo, diabetes).
Em um ambiente de microgravidade, cristais de protenas
podem ser cultivados com uma pureza que impossvel de obter
Fsica dos UFOs
89
em gravidade de 1g. Analisando tais cristais possvel
determinar a estrutura e a funo das milhares de protenas
usadas no corpo humano, plantas e animais. O completo
conhecimento da estrutura da protena representa uma enorme
oportunidade para as empresas farmacuticas poderem
desenvolver novos medicamentos para combater muitas
doenas.
Cristais inibidores da protease do HIV cultivados em
ambiente de microgravidade so significativamente maiores e de
maior qualidade do que quaisquer amostras cultivadas sob
gravidade de 1g. Isto ajudar na definio da estrutura da
protena crucial na luta contra o vrus da AIDS.
Analogamente, melhores cristais de insulina humana
ajudaro a melhorar o tratamento de diabetes e, potencialmente,
levar a sua cura.
Clulas especficas ligadas a um polmero e cultivadas em
ambiente de microgravidade, podem levar produo de uma
protena que mais se aproxima, em estrutura e funo, da
protena tridimensional que existe no corpo humano.
Isso deve ajudar a reduzir ou eliminar a rejeio nos
transplantes e, portanto, ser fundamental no transplante de
rgos e na substituio de ossos e tecidos danificados. Clulas
cultivadas na Terra esto longe de ser tridimensional, devido ao
efeito da gravidade de 1g.
Fig. 21
Fran De Aquino
90
O ZBLAN uma nova substncia com potencial para
revolucionar as comunicaes por fibra ptica. O ZBLAN pode
ser usado em uma grande variedade de produtos industriais,
inclusive no fabrico de fibras ticas de ultra-alta pureza, chaves
pticas de computao, telecomunicaes, monitoramento de
temperatura, infravermelho, lasers de fibra ptica e transmisso
de potncia ptica. Um cabo de fibra ptica ZBLAN fabricado
em um ambiente de microgravidade tem potencial para
transportar at 100 vezes a quantidade de dados transmitidos por
fibras convencionais base de slica.
Fig. 22
No ambiente de microgravidade, onde as complicaes
dos fluxos de conveco baseados na gravidade so eliminadas,
podemos explorar processos fundamentais em vrios tipos de
fluidos e mais facilmente testar teorias laminares
tridimensionais de fluxo oscilatrio e turbulento gerado por
vrias outras foras.
Melhorando o estudo experimental sobre o
comportamento de fluidos, abre-se a possibilidade de melhorar
uma srie de processos industriais:
Fsica dos UFOs
91
- Os engenheiros civis podero projetar edifcios mais seguros
em reas sujeitas a terremotos graas a uma melhor
compreenso do comportamento dos fluidos, bem como do solo
sob condies de estresse.
- Engenheiros de materiais podero se beneficiar de um
conhecimento mais profundo para determinao da estrutura e
propriedades de um metal slido durante sua formao, e
podero melhorar a qualidade e o rendimento do produto e, em
alguns casos, levar introduo de novos produtos.
- Arquitetos e engenheiros podero projetar e executar usinas
mais seguras com o melhor conhecimento das caractersticas do
fluxo da mistura de vapor-lquido.
- Os especialistas em combusto podero melhorar a segurana
contra incndios e a eficincia de combustveis com o melhor
conhecimento do fluxo de fluidos em condies de
microgravidade.
Em ambientes de microgravidade, os pesquisadores
mdicos podem observar as alteraes funcionais nas clulas
quando o efeito da gravidade praticamente removido. Torna-se
possvel estudar os processos fundamentais da vida at ao nvel
celular.
O acesso microgravidade proporcionar melhores
oportunidades em diversos campos de pesquisa. Melhorar
enormemente as pesquisas relacionadas s cincias da vida. As
quais por sua vez iro fornecer informaes valiosas para a
pesquisa mdica e levar a melhorias na sade e bem-estar dos
mais de dez bilhes de pessoas, que vivem sob a influncia da
gravidade 1g na superfcie da Terra.
Fran De Aquino
92
A utilizao da microgravidade ser fundamental para o
desenvolvimento de novos e inovadores materiais,
medicamentos, e outros produtos que esto esperando para
serem explorados. O acesso a ambientes de microgravidade
atualmente muito limitado. Melhor acesso, como o produzido
pelas GCCs, ir acelerar a produo desses novos produtos.
Terrafoam uma espuma rgida, a base de silicato
inorgnico. No inflamvel e no conduz calor em qualquer
grau mensurveis e, portanto, um excelente e insupervel
isolador trmico. Alm disso, tem a capacidade de funcionar
como blindagem de radiao (incluindo a capacidade de
bloquear radiaes alfa, beta, raios gama). Terrafoam pode ser
construdo para ser extremamente leve. Alterando o processo de
fabricao e incluindo outros materiais pode-se variar as
propriedades do Terrafoam. Propriedades como a estrutura da
clula, resistncia trao, densidade e resistncia temperatura
pode ser variadas para atender s aplicaes especficas. Talvez
a aplicao mais excitante para o Terrafoam seja como
blindagem ultra-leve de radiaes trmicas e radioativas.
Fsica dos UFOs
93
X
Origem da Gravidade e Gnese da Energia Gravitacional
Existem quatro interaes fundamentais na Natureza. A
interao gravitacional, a interao eletromagntica e as
interaes nucleares forte e fraca. Segundo a teoria quntica,
essas interaes so causadas pelo intercmbio de partculas
virtuais entre as partculas em interao. Note que apesar das
partculas trocadas serem virtuais, elas produzem um efeito real
mensurvel. Neste instante, por exemplo, estamos sendo
atrados gravitacionalmente para a Terra pelo intercmbio de
partculas virtuais entre nosso corpo e a Terra. Essas
partculas virtuais so comumente denominadas de quanta da
interao e so diferentes para cada tipo de interao.
Mostramos no artigo Mathematical Foundations of the
Relativistic Theory of Quantum Gravity que os quanta da
interao gravitacional tm spin 1 e no 2, e que eles so ftons
virtuais (graviftons). Assim, as foras gravitacionais so
tambm foras de gauge, porque elas so produzidas pelo
intercmbio de quanta de spin 1, tal como as foras
eletromagnticas e as foras nucleares forte e fraca.
Portanto, o intercmbio de ftons virtuais que produz
as foras gravitacionais. Conseqentemente, esta precisamente
a origem da gravidade. Ou seja, a gravidade nada mais do que
efeito resultante do intercmbio de ftons virtuais
(graviftons) entre as partculas em interao. Embora seja
possvel provar, por tcnicas matemticas avanadas, que o
intercmbio de partculas entre dois corpos pode produzir tanto
Fran De Aquino
94
Fig. 23 Origem da Gravidade
Intercambio de Ftons virtuais
(graviftons)
g
foras atrativas como repulsivas, no h um modo matemtico
simples de demonstrar isto.
A teoria da gravidade de Newton no explica por que os
objetos se atraem mutuamente; ela simplesmente descreve esta
observao. Tambm a teoria de Einstein no explica a origem
Fsica dos UFOs
95
da gravidade. Ela apenas descreve (via a mtrica do espao-
tempo) a gravidade com maior preciso que a teoria de Newton.
Alm disso, no h nada em ambas as teorias que
explique a origem da energia que produz as foras
gravitacionais. A gravidade terrestre atrai todos os objetos sobre
a superfcie de nosso planeta. Isto acontece a cerca de 4.5
bilhes de anos, e desconhecemos a fonte da energia que est
sendo gasta para isto, bem como da enorme quantidade energia
gasta continuamente para manter a Lua em sua rbita em torno
da Terra milnio aps milnio. Apesar do consumo contnuo
dessa energia, por que ela nunca diminui ou se extingue? Ser
que esse gasto de energia compensado por uma converso de
energia advinda de uma fonte desconhecida de energia?
A energia W necessria para produzir foras
gravitacionais de intensidade F bem conhecida e dada por
r
m M
G Fdr W
g g
r
= =
}