Como Elaborar Resumo de Um Texto PDF
Como Elaborar Resumo de Um Texto PDF
Como Elaborar Resumo de Um Texto PDF
escrever a sntese do que se leu, ou seja, Segundo o dicionrio Aurlio, resumo significa:
s.m. Ato ou efeito de resumir; sumrio, sntese, sinopse: resumo de um livro. // &151; loc. adv. Em resumo, em poucas palavras, resumidamente, em sntese. Fonte: http://www.dicionariodoaurelio.com/
escrever em poucas palavras aquilo que o autor quis passar no texto. Portanto, resumir significa escrever as
ideias principais do texto. Para Fiorin & Savioli (2007, p. 420 ) resumo uma condensao fiel das ideias ou dos fatos contidos no texto, ou seja, reduzir o texto ao seu esqueleto essencial. Segundo esses autores no se pode perder de vista: a) cada uma das partes essenciais do texto; b) a progresso em que elas se sucedem; e c) a correlao que o texto estabelece entre cada uma dessas partes. Encontrar a essncia de um texto tarefa complexa. Segundo Marconi & Lakatos (2003, p.23): devemos compreender que cada texto, captulo, subdiviso ou mesmo pargrafo tm uma idia principal, um conceito fundamental, uma palavrachave, que se apresenta como fio condutor do pensamento . Portanto, necessrio buscar a ideia-mestra de cada frase ou pargrafo. Qual o objetivo de um resumo? condensar ideias, ou seja, informar o que importante em um texto. Como fazer? Passos essenciais para um bom resumo: 1- Leia o texto integralmente para saber do que trata, ou seja, o tema do texto. 2- Leia, pargrafo a pargrafo, sublinhando palavras essenciais, ou seja, palavras que sem elas o texto no teria sentido ou que so a base do pargrafo. 3- Faa um resumo de cada pargrafo, tomando por base as palavras chaves que sublinhou. 4- Releia novamente o texto para verificar se o que escreveu est de acordo com as ideias do autor.
5- Complemente o que escreveu, se necessrio, ou seja, caso esteja faltando alguma informao. 6- Retire o que estiver em excesso, ou seja, existe ideias repetidas ou excessivas e que no fazem diferena se forem retiradas do resumo. 7- Releia o resumo escrito, veja se organizou o texto com ideias claras e precisas, se est coeso e coerente com o texto original do autor. 8- No resumo no pode haver anlise crtica, ou seja, voc no vai expor sua opinio sobre o texto. Alm da tcnica de sublinhar o que essencial no texto, existem tambm o apagamento, a generalizao e a construo (FONTANA, 1995, p.89). 1) Apagamento a tcnica de apagar partes do texto, ou seja, retira-se palavras desnecessrias. EX: Um carpinteiro executa mveis maravilhosos. Ele cria design modernos e eficientes. Pela tcnica do apagamento ficaria: Um carpinteiro cria mveis com design modernos e eficientes.
2) Generalizao a tcnica que consiste em reduzir elementos da frases, ou seja, palavras repetidas com o mesmo significado de uma nica palavra. Ex: Maria comprou picanha, maminha, contra-fil e alcatra para o churrasco. Pela tcnica da generalizao ficaria: Maria comprou carne para o churrasco.
3) Construo a tcnica que consiste em substituir uma sequncia de fatos do texto por uma nica palavra, que exprima seu significado. Ex: Maria comprou ovos, leite condensado e leite. Maria misturou os ingredientes no liquidificador. Maria colocou a mistura na forma caramelizada. Maria colocou no forno para assar. Pela tcnica da construo ficaria: Maria fez pudim.
Exemplo de Resumo: Retirado do livro: MARCONI, M.A. & LAKATOS, E.M. Fundamentos de metodologia cientfica. 5 ed. SP: Atlas, 2003. p. 25-27.
LAKATOS, Eva Maria. Relaes sociais no processo de produo. ln O trabalho temporrio: nova forma de relaes sociais no trabalho. So Paulo: Escola de Sociologia e Poltica de So Paulo, 1979 (Tese de Livre-Docncia). p. 11-12. Para compreender as diversas fases da organizao industrial, necessrio distinguir os dois tipos de relaes sociais que se encontram no processo de produo: as relaes sociais formais de produo, mais duradouras e estveis, e as relaes sociais no trabalho. Ambas tendem a se desenvolver de forma independente e, ao mesmo tempo, correlata. A primeira - relaes sociais formais de produo - resulta dos direitos definidos, de acesso a um particular meio de vida, e de participao nos resultados do processo de produo. Dessa forma, cada tipo de sistema produtivo origina tipos especficos de relaes sociais formais que lhe so peculiares e que determinam os termos sob os quais as pessoas ingressam no processo produtivo e participam de seus resultados. A segunda - relaes sociais no trabalho - compreende aquelas relaes que se originam da associao, entre indivduos, no processo cooperativo de produo, sendo, portanto, de carter direto ou primrio, envolvendo contatos pessoais. A tecnologia empregada no processo produtivo e a diviso de trabalho existente determinam as diferentes formas de relaes sociais no trabalho. A correlao entre os dois tipos de relaes sociais verifica-se de vrias formas: 1. Dependendo da natureza do sistema produtivo, as relaes sociais no trabalho envolvem os mesmos ou diferentes indivduos. Numa sociedade primitiva, baseada na agricultura, o indivduo no apenas obrigado a trabalhar para o chefe da fam1ia, mas, geralmente, trabalha com ele (no processo relaes sociais se combinem: o operrio no conhece, na maior parte das vezes, as pessoas com quem trabalha (para quem trabalha). 2. Apesar de a tendncia de determinado tipo de relao formal no processo de produo criar um conjunto especfico de relaes sociais no trabalho, geralmente os dois tipos de relaes sociais variam independentemente, como ocorre no sistema de produo industrial; sob as relaes formais do industrialismo, os trabalhadores tm estabelecido, com seus companheiros, variadas formas de relaes sociais. 3. As relaes sociais formais de produo tm variado, mas com menos freqncia, apresentando-se mais estveis e duradouras do que as relaes sociais no trabalho. Estas, baseando-se nas condies tecnolgicas (do processo de produo) e na forma e extenso da diviso do trabalho, apresentam constantes mudanas. 4. As alteraes nas relaes sociais formais de produo so acompanhadas por profundas mudanas sociais globais (ou so por elas determinadas), ao passo que as alteraes nas relaes sociais no trabalho s afetam o grupo restrito de trabalhadores. Resumo: O processo de produo origina: 10 ) relaes sociais formais de produo e 20 ) relaes sociais no trabalho. As primeiras resultam da participao definida nos resultados do processo de produo.
As segundas derivam da associao entre indivduos no processo cooperativo de produo. As duas formas de relaes sociais correlacionam-se de maneiras diferentes: a) os indivduos so os mesmos (sociedades primitivas) ou diferentes (sociedades industriais); b) os dois tipos geralmente variam de forma independente; c) as primeiras variam menos do que as segundas; d) as primeiras relacionam-se geralmente com alteraes na sociedade global e as segundas no. Gostou do assunto? Quer saber mais?
O resumo, exerccio que combina a capacidade de sntese e a objectividade, uma exigncia bsica dos programas de Portugus do ensino secundrio. Como Fazer um Resumo - Orientaes e Exerccios visa exactamente dotar o aluno de ferramentas tericoprticas, teis elaborao de um resumo. Desde a primeira leitura geral do texto-fonte s tcnicas de simplificao, articulao e reformulao do discurso, a autora rene aqui um conjunto de etapas a serem acompanhadas pelo estudante. Excertos de textos de ndole literria e jornalstica do corpo a uma mirade de exerccios de aplicao, indispensveis consolidao dos saberes nos domnios da escrita, da leitura e do funcionamento da lngua. Fonte: http://www.planetanews.com/produto/L/73321/como-fazer-um-resumo-mariaalmira-soares.html
Exerccio 1: Tente fazer um resumo, agora que voc j sabe como faz-lo. Escolha um texto que seja do seu interesse e resuma um pargrafo. Exerccio 2: Texto retirado do livro: FIORIN, J.L. & SAVIOLI, F.P. Para entender o texto: leitura e redao.17 ed. SP: tica, 2007. p. 424-425. Resuma o texto abaixo:
Referncias bibliogrficas: FIORIN, J.L. & SAVIOLI, F.P. Para entender o texto: leitura e redao . 17 ed. SP: tica, 2007. FONTANA, N.M. Estratgias eficazes para resumir. Chronos. vol. 28, n.1. Caxias do Sul: UCS, 1995. p. 84-98. MARCONI, M.A. & LAKATOS, E.M. Fundamentos de metodologia cientfica . 5 ed. SP: Atlas, 2003.