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    FI - Intenção Crítica Do Autor

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    Sofia Carnide
    Denunciar os vícios e hipocrisia de todas as classes sociais, incluindo fidalgos, comerciantes, clero, alcoviteiras e hereges; Alertar para a decadência dos valores morais e a necessidade de arrependimento para a salvação.

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    Denunciar os vícios e hipocrisia de todas as classes sociais, incluindo fidalgos, comerciantes, clero, alcoviteiras e hereges; Alertar para a decadência dos valores morais e a necessidade de arrependimento para a salvação.

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    FI - Intenção crítica do Autor

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    Denunciar os vícios e hipocrisia de todas as classes sociais, incluindo fidalgos, comerciantes, clero, alcoviteiras e hereges; Alertar para a decadência dos valores morais e a necessidade de arrependimento para a salvação.

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    Denunciar os vícios e hipocrisia de todas as classes sociais, incluindo fidalgos, comerciantes, clero, alcoviteiras e hereges; Alertar para a decadência dos valores morais e a necessidade de arrependimento para a salvação.

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    AUTO DA BARCA DO INFERNO

    UM AUTO DA MORALIDADE FUNO DIDCTICA

    INTENO CRTICA DO AUTOR Reflectir em torno das ideias de Bem e de Mal; Denunciar os vcios de todas as classes sociais e profissionais; Alertar para a crescente crise de valores que a sociedade quinhentista atravessa.

    FIDALG !riticar a no"re#a em $eral% revelando a sua arro$&ncia% vaidade e presun'(o; Acusar a sociedade de e)plorar os mais desfavorecidos% real'ando a tirania com que os fidal$os tratam o povo; Denunciar a infidelidade con*u$al que p+e em causa os valores morais da famlia.

    ,-.,.IR !riticar a pr/tica da usura% denunciando o enriquecimento f/cil e r/pido 0 custa de *uros elevados pelos empr1stimos de dinheiro a pessoas necessitadas; Atin$ir os corruptos e os que se dei)am dominar pela am"i'(o desmedida.

    2 23AR4 .naltecer os 5po"res de esprito6 que% $ra'as 0 sua simplicidade e inconsci7ncia% conse$uem alcan'ar a miseric8rdia divina; Desempenha um forte papel crtico% denunciando de forma a"erta os pecados dos passa$eiros que v(o entrando em cena% e)pondo9os ao ridculo; A sua fun'(o 1 o"ter efeitos constantes efeitos c8micos.

    :A3A;.IR Denunciar a e)plora'(o dos indivduos da mesma classe% uma ve# que co"ram demasiado pelos servi'os prestados; !riticar a hipocrisia de todos aqueles que praticam sem qualquer f1 diversos actos reli$iosos <frequentar a i$re*a% confiss(o% donativos=% com o intuito de alcan'ar o 3erd(o Divino. > preciso ser% n(o "asta parec79lo?

    FRAD. !riticar os mem"ros do !lero que n(o viviam em conformidade com os preceitos crist(os@ celi"ato% austeridade% renAncia aos pra#eres mundanos.

    Denunciar a contradi'(o entre os valores morais e os actos praticados.

    AL! 4I;.IRA Denunciar a pr/tica da prostitui'(o e dos seus a$entes. <As alcoviteiras dedicavam9se a lan'ar *ovens na prostitui'(o e a fa#er casamentos a troco de dinheiro=; Desmistificar certos ideais reli$iosos completamente deturpados; !riticar% uma ve# mais% a dissolu'(o dos costumes por parte do !lero.

    BCD.C Denunciar o fanatismo reli$ioso dos Budeus <recusa9se a em"arcar sem o "ode= e o seu ape$o ao dinheiro; !ondenar a teimosia dos Budeus que se recusavam a aceitar a :alva'(o personificada em Besus.

    ! RR.G.D R . 3R !CRAD R Denunciar a pr/tica fraudulenta da *usti'a e a corrup'(o de todos os a$entes envolvidos nos processos *udiciais; Atin$ir aqueles que ocultam os pecados mais $raves% aquando do sacramento da !onfiss(o% alertando para a decad7ncia dos valores 1tico9morais.

    .,F R!AD Denunciar a cumplicidade entre funcion/rios da !orte e criminosos ou ladr+es; Denunciar falsas doutrinas praticadas em proveito pr8prio; !ondenar a presun'(o de que a *usti'a humana su"stitui a Busti'a Divina% mostrando que mesmo os pecadores que sofrem um casti$o humano n(o se furtam ao casti$o do !1u. !A4AL.IR :

    22 DCA;R

    .naltecer o esprito de !ru#ada contra os Mouros% a e)alta'(o nacionalista e o desprendimento dos "ens terrenos <condi'(o para a salva'(o=.

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