Despertar Da Consciência Cósmica
Despertar Da Consciência Cósmica
Despertar Da Consciência Cósmica
De acordo com a Bblia, em Gnesis Captulo 1, Versculo 26, disse Deus: Agora vamos fazer os seres humanos, que sero como ns, que se parecero conosco. Eles tero poder sobre os peixes, sobre as aves, sobre os animais domsticos e selvagens e sobre os animais que se arrastam pelo cho. Analisando este Versculo com um olhar crtico, e no religioso, somos levados a pensar que Deus possa ser um homem j de barbas brancas e longas, afinal de contas, quantos milhares de anos j se passaram desde que Ele nos criou? Mas ser mesmo que devemos pensar desta forma? Para que possamos chegar prximos a entender o que Deus e suas criaes, primeiramente devemos fazer um esforo para termos uma mnima idia do que o Universo que pensamos conhecer. Este um caminho em busca do despertar da conscincia csmica. Conforme a cincia atual, a Terra faz parte de um Sistema Solar que possui apenas 9 planetas, com 57 satlites no total de 68 corpos celestes, apesar dos Sumrios alegarem que existem 12 planetas em nosso Sistema Solar A grosso modo, em relao a outros astros do Sistema Solar, a Terra possui um volume 49 vezes maior que o da Lua, e 1.300.000 vezes menor que o do Sol. preciso que tenhamos noo de sua pouca importncia diante do restante do Universo. Nosso Sistema Solar faz parte de uma pequena Galxia conhecida por Via Lctea, um aglomerado de aproximadamente 100 bilhes de estrelas, com pelo menos 100 milhes de planetas, e conforme os astrnomos, no mnimo 100 mil com vida inteligente e mil com civilizaes mais evoludas que a nossa. As ltimas observaes do telescpio Hubble, elevaram o nmero de Galxias conhecidas para 50 milhes. Em 1991, em Greenwich, na Inglaterra, o observatrio localizou um Quasar (possvel ninho de Galxias) com a luminosidade correspondente a um quatrilho de sis. no mnimo estranho que aps esta monumental obra inteligente, Deus tenha colocado em um planeta que representa um nfimo gro de areia, sua grande criao, o homem, feito conforme a sua imagem e semelhana. Nosso grande irmo e amigo Jesus Cristo h aproximadamente 2000 anos passou em forma de parbolas, vrios conhecimentos intelectuais e morais, devido ao seu grande estado evolutivo, quando em misso entre ns, confiada pelo Criador afirmou: Na casa de meu Pai h muitas moradas, e eu vou preparar um lugar para vocs. Se no fosse assim, eu j lhes teria dito. Joo 14:2. Se tomarmos como verdadeira a hiptese de que a Bblia a palavra de Deus, qual a imagem correta do nosso Criador? Talvez o segredo para entender Deus no esteja no exterior, mas sim no nosso interior. Neste momento torna-se importante duas perguntas: o que ns somos e quem somos ns? As duas perguntas parecem ter o mesmo significado, mas no so. O homem age, pensa e sente de uma determinada forma, e para saber a razo disto, precisa conhecer-se energeticamente, saber que tipo de influncia exerce no meio e como influenciado, no s pela prpria energia, como pela dos outros, e tambm pela energia de tudo que se encontra sua volta (Universo). Para mantermos este nvel energtico equilibrado, necessrio que, em primeiro lugar, procuremos nos conhecer e nos avaliar. Conhecer as falhas e aprender como lidar com elas da melhor forma, evita a ruptura abrupta deste equilbrio, centralizando emoes e desta forma mantendo-se em harmonia consigo mesmo, com as pessoas e o meio ambiente em volta, com isto possibilitando sempre uma renovao atravs de trocas energticas. Vivemos em tempos conturbados, onde no temos tempo se quer para nossos familiares. Passamos a maior parte do tempo trabalhando para pagar contas. O estresse dirio. Sem falar nos momentos em que ficamos interagindo com problemas que no so nossos. Diante deste cenrio catico, deixamos pouco tempo para dedicar nossa evoluo interior, ao despertar da nossa verdadeira essncia, da nossa verdadeira conscincia csmica.
Quando o homem compreender melhor a si mesmo, compreender no s a si, mas compreender quem realmente foi Jesus Cristo, compreender o Todo, o Universo, e tambm a Deus. Contudo, tarefa de cada leitor buscar o (re)encontro consigo mesmo. Auxiliando esta tarefa, faremos uma breve viagem at a Gallerie dellAccademia, em Veneza, Itlia, para assim, analisarmos uma das mais famosas pinturas de Leonardo Da Vinci, chamada de Homem Vitruviano. Criado em 1490, no sculo XV, Leonardo Da Vinci pintou o Homem Vitruviano baseado em uma famosa passagem do arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio (aproximadamente 70 a.C .). Tal pintura considerada como um smbolo da simetria bsica do corpo humano, e, para extenso, um dos smbolos da simetria do Universo como um todo. Neste momento, torna-se importante citar um dos sete princpios de Hermes Trimegistro: O que est em cima como o que est embaixo, e o que est embaixo como o que est encima. Sendo assim, a simetria e perfeio no so somente humanas, mas sim Csmicas. H uma equiparao entre o cu e a terra. Examinando a pintura, podemos perceber que, de acordo com a combinao das posies dos braos e pernas, realmente se acredita em quatro posies diferentes. As posies com os braos em cruz e os ps so inscritas juntas no quadrado. Por outro lado, a posio superior dos braos e das pernas inscrita no crculo. Isto ilustra o princpio que na mudana entre as duas posies, o centro aparente da figura parece se mover, mas de fato o umbigo da figura, que o verdadeiro centro de gravidade, permanece imvel. Importante ressaltar neste momento, que se analisarmos o lado energtico do corpo humano, no umbigo h um chakra chamado de chakra umbilical, o qual, alm de outras tarefas, possui a tarefa de controlar nossa vitalidade. o chakra que trabalhado para acelerar e expandir todo nosso campo vibracional. Ao se acelerar o chakra umbilical, so acelerados todos os meridianos, os estmulos e as freqncias cerebrais, nos protegendo contra energias negativas, acelerando inclusive o processo de auto-imunizao. Retornando ao Homem Vitruviano, podemos ainda verificar que: a) Um palmo a largura de quatro dedos; b) Um p a largura de quatro palmos; c) Um antebrao a largura de seis palmos; d) A altura de um homem quatro antebraos (24 palmos); e) Um passo quatro antebraos; f) A altura da orelha um tero da longitude da face; g) A distncia entre o nascimento do cabelo e o queixo um dcimo da altura de um homem; h) A distncia do topo da cabea para o fundo do queixo um oitavo da altura de um homem; i) A distncia do nascimento do cabelo para o topo do peito um stimo da altura de um homem; j) A distncia do topo da cabea para os mamilos um quarto da altura de um homem; k) A largura mxima dos ombros um quarto da altura de um homem; l) A distncia do cotovelo para o fim da mo um quinto da altura de um homem; m) A distncia do cotovelo para a axila um oitavo da altura de um homem; n) A longitude da mo um dcimo da altura de um homem; o) A distncia do fundo do queixo para o nariz um tero da longitude da face; p) A distncia do nascimento do cabelo para as sobrancelhas um tero da longitude da face; q) A longitude dos braos estendidos de um homem igual altura dele. O ser humano uma criao divina. Somos perfeitos, e para tanto, nossa funo no Cosmos muito mais profunda e bela do que muitos imaginam. Cada milmetro do nosso corpo foi infinitamente bem elaborado pelo Criador. No estamos neste plano por acaso. Temos muitas responsabilidades, e uma delas conhecer a ns mesmos, ou seja, descobrir nosso Deus interior, nosso verdadeiro Eu, acessando assim, outras esferas. Isto despertar, evoluo. Um dia o Universo foi criado. Neste momento no importa sua crena, ou seja, se o Universo foi criado atravs do Big Bang, seja atravs de um passe de mgicas Fato que o Universo foi criado e, de alguma forma, interagimos com ele. Mas qual ser a dimenso desta criao? Mal conseguimos obervar a dcima parte do Universo quando olhamos para o cu, como podemos ento concluir que somos quem somos? Neste momento, podemos ter uma ligeira viso e compreenso das criaes de Deus. Mas ser que temos conscincia de tudo isto? Saber reconhecer que no vivemos apenas em uma casa, a qual, na maioria das vezes tm cercas e muros altos, j um grande passo. Fomos doutrinados a defender a propridade privada com unhas e dentes. Mas ser mesmo que tudo que pensamos ser nosso mesmo? Ou melhor, o que realmente nosso? Sentimentos ilusrios so incutidos diariamente em nossas mentes. Na maioria das vezes no reclamamos, pelo simples fato de que muito mais fcil aceit-los, do que question-los e assumir-mos as nossas verdadeiras responsabilidades, ou seja, a nossa verdadeira essncia. Voc muito mais perfeito do que imagina ser. Este um dos motivos que nos faz sentir estarmos to perdidos, sem respostas para perguntas to simples Alis, sabemos de onde viemos?
Pare e reflita. Definitivamente no somos o que pensamos ser. Neste momento, busque apenas perceber como so grandiosas as criaes de Deus. No perca mais tempo tentando entender o que a mdia lhe impe. Entender a sua natureza muito mais fcil do que tentar compreender as verdades ilusrias impostas pelo sistema. Na minha infncia, aproximadamente quando eu tinha uns 11 anos de idade, tive a oportunidade de presenciar a apario de um objeto voador no identificado (ovni). Eu e minha famlia voltvamos das frias de vero no litoral gacho. Estvamos em cinco pessoas no carro. Meu pai dirigia, minha me estava ao seu lado, eu estava sentado atrs dela. No centro do banco traseiro estava minha prima, e do outro lado estava sentada minha irm. Era noite, eu observava as montanhas quando um pequeno ponto luminoso apareceu e acompanhou o carro durante vrios minutos. Era multicolorido. Aps algumas manobras, percebemos que no se tratava de nenhuma aeronave terrena. A partir daquele dia parece que uma espcie de boto foi apertado dentro da minha conscincia, acionando uma bateria de perguntas sem respostas. A primeira delas, a qual surgiu instante aps aquela apario foi: Se existe vida fora da Terra, o que mais Deus criou? Percebi ao longo dos anos, que diferentemente do que 97% das pessoas me ensinavam a humanidade no estava s no Universo. Mas onde estaria este conhecimento? Passei ento a observar as pessoas com as quais eu convivia. Nas suas atitudes encontrei muitas respostas, mas admito que com estas respostas, vieram inmeros questionamentos. Nesta jornada, uma pergunta no tinha resposta: Onde estaria o conhecimento csmico? Ano aps ano, passei a compreender que, em verdade, a verdadeira caminhada interior. Em alguns instantes at podemos receber auxlio externo, mas somos ns quem devemos acionar o boto de ligar o despertar da conscincia csmica. Apesar de parecer difcil o despertar da conscincia csmica, talvez seja ainda mais difcil aceitar e conseguir entender a realidade que exposta dia a dia na mdia. Somos inundados por conhecimentos frios, sem sentidos, vagos e confusos. Enquanto muitos perdem tempo propagando o falso, ilusrio e complexo, cada um tem a possibilidade de acessar, sem custo algum, seu Deus interior. Vivemos em um sistema impregnado de incoerncias. Alm disso, fomos acostumados a aceitar estas incoerncias sem qualquer questionamento. Ser este o caminho para o despertar da conscincia csmica? Entretanto, talvez despertar seja o mais dolorido para muitos. Saber que somos responsveis por todos os nossos atos (ao e reao), representa muito mais do que podemos imaginar. Pense na chuva. Imagine uma gota caindo at uma pequena poa dgua. Quando ocorre o impacto, pequenas ondas so geradas, as quais se propagam at a borda, recebendo assim, o reflexo das paredes. Na vida de qualquer ser assim. Esta lei eterna, at mesmo para o criador. Todos so abarcados por ela. Contudo, cabe a cada um, saber o momento de despertar para esta lei. Quando pararmos e percebermos que tudo que fizermos, ter uma conseqncia, seja positiva ou negativa, perceberemos que somos co-criadores, e no escravos irracionais. Despertar a conscincia csmica significa perceber que Deus est em tudo, e tudo est em Deus; acordar para uma nova realidade; saber e agir como co-criadores; significa aceitar e interagir definitivamente com as Leis Universais; voc e voc faz; significa exercer a existncia e a prpria essncia na mais profunda vibrao do amor.
Por fim, fica para reflexo do leitor mais uma parbola de Jesus Cristo: Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai est em mim; crede ao menos por causa das minhas obras. Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que cr em mim, esse tambm far as obras que eu fao, e as far maiores do que estas; porque eu vou para o Pai; e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Joo, Captulo 14, Versculos 11 a 13.