Pro Enem2
Pro Enem2
Pro Enem2
N
T
IC
A
Disponvel em: <http: <//www.heliorubiales.zip.net>.
A gura uma adaptao da bandeira nacional. O uso
dessa imagem no anncio tem como principal objetivo:
64
a) mostrar populao que a mata Atlntica mais impor-
tante para o pas do que a ordem e o progresso.
b) criticar a esttica da bandeira nacional, que no reete
com exatido a essncia do pas que representa.
c) informar a populao sobre a alterao que a bandeira
ocial do pas sofrer.
d) alertar a populao para o desmatamento da mata
Atlntica e fazer um apelo para que as derrubadas acabem.
e) incentivar as campanhas ambientalistas e ecolgicas
em defesa da Amaznia.
C7 Confrontar opinies e pontos de vista
sobre as diferentes linguagens e
suas manifestaes especcas.
H21 Reconhecer em textos de diferentes
gneros, recursos verbais e no-verbais
utilizados com a nalidade de criar e
mudar comportamentos e hbitos.
130. (Encceja)
(...)
No desmatars foi criado de maneira irreverente,
h pouco mais de vinte anos, aqui mesmo no Brasil.
JB Ecolgico. O 11
o
mandamento da natureza
Humana, nov./2005, p. 7.
O texto traduz a preocupao em:
a) fazer uso racional das orestas.
b) preservar riquezas minerais.
c) proteger animais em extino.
d) promover a despoluio do ar.
e) acabar com a poluio sonora.
131. (Encceja) Leia o seguinte aviso colocado em uma empresa.
ATENO
Com autorizao do diretor da empresa, a
partir de amanh, o horrio de entrada dos
funcionrios ser meia hora mais cedo e o
horrio de sada ser meia hora mais tarde.
Arquimedes Silva
Chefe de Departamento
O aviso pode ser interpretado pelos funcionrios como:
a) uma consulta sobre a mudana de horrios.
b) uma ordem a ser cumprida.
c) uma ideia a ser discutida.
d) um questionamento sobre a disponibilidade dos fun-
cionrios.
e) uma pesquisa a ser respondida.
132. (ENEM) Leia e analise a pea publicitria a seguir para
responder questo.
Folha de S. Paulo
No contexto formado pela imagem e pelos dois primei-
ros perodos do texto da pea publicitria, ocorrem, inten-
cionalmente, duas ambiguidades. Aponte a alternativa que
as localiza devidamente.
a) Nas expresses + 1 amigo e por R$ 2,90.
b) Na pulseira sobre a cabea da menina e na expresso
Apae de So Paulo.
c) Nas expresses algum muito especial e por R$ 2,90.
d) Na pulseira sobre a cabea da menina e na expresso
algum muito especial.
e) Nas expresses Guia da Apae e + 1 amigo.
133. (ENEM)
Texto I
praticamente impossvel imaginarmos nossas vidas sem o
plstico. Ele est presente em embalagens de alimentos, bebi-
das e remdios, alm de eletrodomsticos, automveis etc. Esse
uso ocorre devido sua atoxicidade e inrcia, isto : quando
em contato com outras substncias, o plstico no as conta-
mina; ao contrrio, protege o produto embalado. Outras duas
grandes vantagens garantem o uso dos plsticos em larga esca-
la: so leves, quase no alteram o peso do material embalado, e
so 100% reciclveis, fato que, infelizmente, no aproveitado,
visto que, em todo o mundo, a percentagem de plstico recicla-
do, quando comparado ao total produzido, ainda irrelevante.
Revista Me Terra. Minuano, ano I, n. 6 (adaptado).
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1
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2
Texto II
Sacolas plsticas so leves e voam ao vento. Por isso, elas
entopem esgotos e bueiros, causando enchentes. So encontra-
das at no estmago de tartarugas marinhas, baleias, focas e
golnhos, mortos por sufocamento.
Sacolas plsticas descartveis so gratuitas para os
consumidores, mas tm um custo incalculvel para o meio
ambiente.
Veja, 8 jul. 2009. Fragmentos de texto publicitrio
do Instituto Akatu pelo consumo consciente.
Em contraste com o texto I, no texto II so empregadas,
predominantemente, estratgias argumentativas que:
a) atraem o leitor por meio de previses para o futuro.
b) apelam emoo do leitor, mencionando a morte de
animais.
c) orientam o leitor a respeito dos modos de usar cons-
cientemente as sacolas plsticas.
d) intimidam o leitor com as nocivas consequncias do uso
indiscriminado de sacolas plsticas.
e) recorrem informao, por meio de constataes, para
convencer o leitor a evitar o uso de sacolas plsticas.
134. (ENEM)
Voc sabia que as metrpoles so as grandes consumidoras
dos produtos feitos com recursos naturais da Amaznia? Voc
pode diminuir os impactos oresta adquirindo produtos com
selos de certicao. Eles so encontrados em itens que vo
desde lpis e embalagens de papelo at mveis, cosmticos e
materiais de construo. Para receber os selos esses produtos
devem ser fabricados sob 10 princpios ticos, entre eles o res-
peito legislao ambiental e aos direitos de povos indgenas
e populaes que vivem em nossas matas nativas.
Vida simples. Ed. 74, dez. 2008.
O texto e a imagem tm por nalidade induzir o leitor a
uma mudana de comportamento a partir do(a):
a) consumo de produtos naturais provindos da Amaznia.
b) cuidado na hora de comprar produtos alimentcios.
c) vericao da existncia do selo de padronizao de
produtos industriais.
d) certicao de que o produto foi fabricado de acordo
com os princpios ticos.
e) vericao da garantia de tratamento dos recursos na-
turais utilizados em cada produto.
H22 Relacionar, em diferentes textos, opinies,
temas, assuntos e recursos lingusticos.
135. (Encceja) Comecei a trabalhar na roa com 11 anos.
Trabalhava at o meio-dia, ia buscar o almoo do meu
pai na cidade e levava para a roa. Voltava de novo para
estudar. s vezes chegava cansado do trabalho, no tinha
nem coragem para tomar banho, para almoar. A ia para
a escola, chegava l meio por fora. Achei melhor parar
de estudar. Eu sou pobre, no tenho nada. Continuei s
na roa.
E. F. S., 17 anos, agricultor, Folhateen, Folha
de S. Paulo, 01 de junho de 2002.
Entre os problemas enfrentados pelo estudante, E. F. S.
reclama especialmente:
a) da distncia entre a escola e sua casa.
b) da sobrecarga de trabalho enquanto estuda.
c) da falta de amigos na escola.
d) da falta de apoio de sua famlia.
e) da falta de ateno dos professores.
136. (Encceja) Leia o texto:
Se fosse ensinar a uma criana a arte da leitura, no co-
mearia com as letras e as slabas. Simplesmente leria as
histrias mais fascinantes que a fariam entrar no mundo
encantado da fantasia. A ento, com inveja dos meus po-
deres mgicos, ela quereria que eu lhe ensinasse o segredo
que transforma letras e slabas em histrias. assim.
muito simples.
Rubem Alves educador, telogo, psicanalista e escritor.
Almanaque Brasil de cultura popular, setembro 2004.
Segundo Rubem Alves:
a) a escrita mais importante que a oralidade no processo
inicial do ensino/aprendizagem.
b) por meio da oralidade, a criana pode aprender a arte
da leitura.
c) contar histrias atrapalha a criana no processo de
aquisio da escrita.
66
d) a arte da leitura uma fantasia que passa como um
toque de mgica.
e) para gostar de ler, preciso conhecer letras e slabas.
137. (Encceja)
Texto 1
Segundo o dicionrio Aurlio, luxo um modo de vida
caracterizado por grandes despesas supruas e pelo gosto
da ostentao e do prazer. Mas, na cartilha do mercado,
o luxo um segmento comercial que movimenta cerca de
US$ 400 bilhes anuais no mundo, aproximadamente US$
2,3 bi no Brasil. Gera emprego e renda e, como atividade
econmica que , cresce independentemente das diferenas
sociais porque est calcado na aspirao e nos desejos que
todo ser humano tem.
Juliana Dapieve Grossi. Mercado precioso. Jornal Pampulha, Belo
Horizonte: semanrio 8 a 14/4/2006. Disponvel em: <www.
jornalpampulha.com.br/cad_primeiro1a.html> (com adaptaes)>.
Texto 2
Glamoroso, inacessvel, exclusivo. Tudo isso o luxo. Mas,
nesse mundo supruo, no s os mpetos de consumo somam
pontos. preciso ter atitude. Para mim, luxuoso saber apre-
ciar a natureza, principalmente se voc puder estar em um lu-
gar privilegiado, diz a publicitria Sissy Lopes Canado. Luxu-
oso tambm respeitar as pessoas, ser agradvel sempre e no
tentar galgar uma posio ou conquistar espaos prejudicando
os outros. praticar a gentileza, sempre.
Juliana Dapieve Grossi. Ter e no poder. Belo Horizonte:
semanrio 8 a 14/4/2006. Internet: Disponvel em: <www.
jornalpampulha.com.br/cad_primeiro1a.html> (com adaptaes)>.
Com base nos textos 1 e 2, correto armar que:
a) ambos tratam do luxo como algo indispensvel.
b) apresentam conceitos opostos em relao ao luxo.
c) associam luxo a privilgios e supercialidades.
d) focalizam dois temas distintos um do outro.
e) apresentam a mesma viso sobre luxo.
138. (ENEM) Leia os textos a seguir e responda questo.
Texto I
Tudo vale a pena
Composio: Pedro Lus e Fernanda Abreu
Crianas nas praas
Praas do morro
Morro de amores, Rio
Rio da leveza desse povo
Carregado de calor e de luta
Povo bamba
Cai no samba, dana o funk, tem suingue at no jeito de olhar
Tem balano no trejeito, no andar (...)
Rio de baixadas com seus vales vale a pena
Sua pobreza quase um mito quando to os teus
[contornos (...)
Tudo vale a pena
Sua alma no pequena
Disponvel em: <http://letras.terra.com.br/pedro-luis-e-
a-parede-musicas/396202/>. Acesso em: 18 jul. 2009.
Texto II
O charme da Cidade Maravilhosa
O Rio de Janeiro atrai, h dcadas, turistas de todo
o mundo e no perde o status que conquistou de Cidade
Maravilhosa. O Po de Acar e o Cristo Redentor, lugares
que fazem do Rio um grande polo turstico, dividem aten-
es com as belas praias e at mesmo com as favelas nos
morros, que tambm so uma atrao para os estrangeiros
que visitam a cidade.
(...) Sua orla uma das mais conhecidas do mundo,
com praias como Copacabana e Ipanema, imortalizadas nas
letras das msicas de Vincius de Morais e Tom Jobim, entre
outros amantes do sol carioca.
(...) Os morros, tomados pela favela, mostram outra
paisagem, que consegue viver harmoniosamente nesse ce-
nrio contrastante.
Disponvel em: <http://www.terra.com.br/turismo/
roteiros/2001/10/19/018.htm>. Acesso em: 18 jul. 2009.
Assinale a alternativa que interpreta de forma incorreta
um dos textos.
a) O texto I exalta, entre outras coisas, as belezas da pai-
sagem do Rio de Janeiro.
b) O segundo texto ressalta as atraes da Cidade Ma-
ravilhosa.
c) O texto I fala do povo carioca, destacando sua produo
musical.
d) O texto I, ao falar da pobreza carioca, mostra como ela
atrapalha a cidade.
e) De acordo com o texto II, o Rio continua sendo uma
cidade maravilhosa.
139. (ENEM)
Texto I
O professor deve ser um guia seguro, muito senhor de sua
lngua; se outra for a orientao, vamos cair na lngua bra-
sileira, refgio nefasto e consso nojenta de ignorncia do
idioma ptrio, recurso vergonhoso de homens de cultura falsa e
de falso patriotismo. Como havemos de querer que respeitem a
nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo
que exprime e representa o idioma ptrio?
ALMEIDA, N. M. Gramtica metdica da lngua portuguesa.
Prefcio. So Paulo: Saraiva, 1999 (adaptado).
ENEM Linguagens e Cdigos 67
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1
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2
Texto II
Alguns leitores podero achar que a linguagem desta
Gramtica se afasta do padro estrito usual neste tipo de
livro. Assim, o autor escreve tenho que reformular, e no
tenho de reformular; pode-se colocar dois constituintes,
e no podem-se colocar dois constituintes; e assim por
diante. Isso foi feito de caso pensado, com a preocupao
de aproximar a linguagem da gramtica do padro atual
brasileiro presente nos textos tcnicos e jornalsticos de
nossa poca.
REIS, N. Nota do editor. PERINI, M. A. Gramtica
descritiva do portugus. So Paulo: tica, 1996.
Confrontando-se as opinies defendidas nos dois tex-
tos, conclui-se que:
a) ambos os textos tratam da questo do uso da lngua com
o objetivo de criticar a linguagem do brasileiro.
b) os dois textos defendem a ideia de que o estudo da
gramtica deve ter o objetivo de ensinar as regras pres-
critivas da lngua.
c) a questo do portugus falado no Brasil abordada nos
dois textos, que procuram justicar como correto e acei-
tvel o uso coloquial do idioma.
d) o primeiro texto enaltece o padro estrito da lngua, ao
passo que o segundo defende que a linguagem jornalstica
deve criar suas prprias regras gramaticais.
e) o primeiro texto prega a rigidez gramatical no uso da
lngua, enquanto o segundo defende a adequao da lngua
escrita ao padro atual brasileiro.
Texto para as questes 140, 141 e 142.
Leia o texto abaixo para responder s trs prximas
questes.
Olhar para o cu noturno quase um privilgio em nos-
sa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias
de turismo deveriam criar excurses noturnas, em que
grupos de pessoas so transportados at pontos estratgi-
cos para serem instrudos por um astrnomo sobre as ma-
ravilhas do cu noturno. Seria o nascimento do turismo
astronmico, que complementaria perfeitamente o novo
turismo ecolgico. E por que no?
Turismo astronmico ou no, talvez a primeira impres-
so ao observarmos o cu noturno seja uma enorme sen-
sao de paz, de permanncia, de profunda ausncia de
movimento, fora um eventual avio ou mesmo um satlite
distante (uma estrela que se move!). Vemos incontveis
estrelas, emitindo sua radiao eletromagntica, perfeita-
mente indiferentes s atribulaes humanas.
Essa viso pacata dos cus completamente diferente
da viso de um astrofsico moderno. As inocentes estre-
las so verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma
quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de
uma estrela modesta como o Sol, por exemplo, vir acompa-
nhada de uma exploso que chegar at a nossa vizinhana,
transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira cs-
mica. (O leitor no precisa se preocupar muito. O Sol ainda pro-
duzir energia docilmente por mais uns 5 bilhes de anos.)
Marcelo Gleiser, Retalhos csmicos.
140. (Fuvest-SP) O autor considera a possibilidade de se
olhar para o cu noturno a partir de duas distintas pers-
pectivas, que se evidenciam no confronto das expresses:
a) maravilhas do cu noturno / sensao de paz.
b) instrudos por um astrnomo / viso de um astrofsico.
c) radiao eletromagntica / quantidade enorme de
energia.
d) poeira csmica / viso de um astrofsico.
e) ausncia de movimento / fornalhas nucleares.
141. (Fuvest-SP)
Considere as seguintes armaes:
I. Na primeira frase do texto, os termos atribulada
e iluminada caracterizam dois aspectos contraditrios
e inconciliveis do que o autor chama de vida moderna.
II. No segundo pargrafo, o sentido da expresso per-
feitamente indiferentes s atribulaes humanas indica
que j se desfez aquela primeira impresso e desapare-
ceu a sensao de paz.
III. No terceiro pargrafo, a expresso estrela modes-
ta, referente ao Sol, implica uma avaliao que vai alm
das impresses ou sensaes de um observador comum.
Est correto apenas o que se arma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
142. (Fuvest-SP) De acordo com o texto, as estrelas:
a) so consideradas maravilhas do cu noturno pelos ob-
servadores leigos, mas no pelos astrnomos.
b) possibilitam uma viso pacata dos cus, impresso
que pode ser desfeita pelas instrues de um astrnomo.
c) produzem, no observador leigo, um efeito encantatrio,
em razo de serem verdadeiras fornalhas nucleares.
d) promovem um espetculo noturno to grandioso, que os
moradores das cidades modernas se sentem privilegiados.
e) confundem-se, por vezes, com um avio ou um satlite,
por se movimentarem do mesmo modo que estes.
143. (UFTM-MG) Formado por milhares de pequenos vasos
semelhantes a veias e artrias, ele trabalha de baixo para
cima portanto contra a gravidade. Isso signica que, se
carmos parados, a sujeira se estagna. Se carmos imveis
durante sete dias, os tecidos morrem.
68
Com base no trecho, pode-se armar que:
a) com o movimento das veias e tambm das artrias, o
corpo humano no adoece.
b) a utuao do corpo humano necessria para que a
linfa promova a limpeza do sistema.
c) o acmulo de sujeira nos pontos imveis do corpo hu-
mano decorre da falta de movimento.
d) uma semana o limite de tempo para que o ser humano
possa manter-se vivo sem movimentos.
e) a estagnao do corpo humano pode desencadear con-
sequncias negativas aos tecidos.
144. (Mackenzie-SP) Leia o texto abaixo para resolver a
questo.
Socorro
Algum me d um corao
Que este j no bate nem apanha.
Arnaldo Antunes e Alice Ruiz
Assinale a alternativa correta.
a) Apanhar pode ser entendido como sofrer, o que in-
viabiliza a compreenso de bater como pulsar.
b) O terceiro verso qualica o termo corao, portanto,
do ponto de vista sinttico, uma orao adjetiva.
c) O terceiro verso funciona como explicao para o pe-
dido de socorro e, pela lgica, deveria ser o segundo verso
do texto.
d) A utilizao do verbo apanhar contribui para a com-
binao de dramaticidade e humor do texto.
e) O terceiro verso fornece um exemplo da ideia veicu-
lada no segundo, de necessidade de um novo rgo fsico.
145. (PUC-SP) Leia o poema abaixo para responder prxima
questo.
TEMPO-SER
A Eternidade est longe
Menos longe que o estiro
Que existe entre o meu desejo
E a palma da minha mo.
Um dia serei feliz?
Sim, mas no h de ser j:
A Eternidade est longe,
Brinca de tempo-ser.
01
02
03
04
05
06
07
08
Manuel Bandeira In: Poesia completa e prosa. Rio
de Janeiro, Nova Aguilar, 1977, p. 278.
estiro caminhada longa, distncia longa, estirada.
Da relao entre os versos 05, 06 e 08, assevera-se cor-
retamente que:
a) a questo temporal importante para as mos do ser
humano desejoso de saber a sua sorte.
b) as circunstncias de tempo futuro constantes dos ver-
sos 05, 06 e 08 relacionam-se diretamente circunstncia
de nalidade constante do verso 07.
c) o estiro existente entre o desejo e a palma da mo
signica a linha da vida de acordo com a quiromancia.
d) o brincar de tempo-ser relaciona-se ao fato de que o
tempo/temporalidade do ser humano frente Eternidade
extremamente nmo/a.
e) a interrogao constante do verso Um dia serei fe-
liz? revela a dvida do poeta em relao ao desejo de
realizar o estiro.
146. (ENEM) O fsico alemo Albert Einstein foi o maior
cientista do sculo XX. Apesar de seu brilhantismo, Eins-
tein, que era judeu, teve que fugir da Alemanha durante
o nazismo. Nos anos 1950, vivia e pesquisava nos Es-
tados Unidos, mas enfrentou problemas com o governo
norte-americano devido ao seu posicionamento poltico.
Uma de suas frases clebres : Triste sculo o nosso,
no qual mais fcil romper um tomo do que romper
um preconceito. Einstein sempre foi muito preocupado
com o destino do planeta. Humanista, escreveu diversos
artigos expondo suas ideias polticas e sociais. Leia, por
exemplo, o trecho a seguir.
O indivduo tornou-se mais consciente do que nunca de
sua dependncia em relao sociedade. (...) O homem pode
encontrar signicado na vida, curta e perigosa como ela ,
apenas dedicando-se sociedade. Vemos diante de ns uma
enorme quantidade de pessoas que lutam entre si para mu-
nirem-se dos frutos do trabalho coletivo. (...) O capital privado
tende a concentrar-se em poucas mos. (...) O resultado uma
ditadura do capital privado, cujo enorme poder no consegue ser
contido nem sequer mediante uma sociedade democrtica. Isto
verdade na medida em que os membros dos organismos legisla-
tivos so escolhidos por partidos polticos, amplamente nancia-
dos ou inuenciados de alguma forma pelos capitalistas privados
(...) os capitalistas privados controlam inevitavelmente, direta
ou indiretamente, as principais fontes de informao (imprensa,
rdio, educao). Dessa forma, extremamente difcil (...) para
o cidado chegar a concluses objetivas e fazer uso inteligente
de seus direitos polticos.
EINSTEIN, Albert. Por que o socialismo? In: Ideas and
opinions. New York: Bonanza Books, 1954. Adaptado.
O cientista revela em seu livro algumas ideias que
considera importantes sobre o indivduo, a sociedade, o
capital privado, o capitalismo e a democracia. Assinale a
alternativa coerente com as armaes do texto.
ENEM Linguagens e Cdigos 69
E
M
2
D
-
1
2
-
E
2
a) Os pobres so desinformados, no possuem acesso a rdio,
a televiso e a escolas, por isso no possuem direitos polticos.
b) O trabalho coletivo o nico capaz de produzir frutos
e impedir os preconceitos.
c) O homem tem vida curta e perigosa e s encontrar
signicado nela se participar de uma sociedade secreta
cujo objetivo combater a ditadura do capital privado.
d) A democracia incapaz de evitar o domnio do capi-
tal privado porque este inuencia, controla ou patrocina
partidos polticos.
e) O cidado no faz uso de seus direitos polticos por-
que no tem inteligncia suciente para tal.
H23 Inferir em um texto quais so os objetivos de seu
produtor e quem seu pblico-alvo, pela anlise
dos procedimentos argumentativos utilizados.
147. (ENEM) Leia o texto e responda questo.
O charme da Cidade Maravilhosa
O Rio de Janeiro atrai, h dcadas, turistas de todo
o mundo e no perde o status que conquistou de Cidade
Maravilhosa. O Po de Acar e o Cristo Redentor, lugares
que fazem do Rio um grande polo turstico, dividem aten-
es com as belas praias e at mesmo com as favelas nos
morros, que tambm so uma atrao para os estrangeiros
que visitam a cidade.
(...) Sua orla uma das mais conhecidas do mundo,
com praias como Copacabana e Ipanema, imortalizadas nas
letras das msicas de Vincius de Morais e Tom Jobim, entre
outros amantes do sol carioca.
(...) Os morros, tomados pela favela, mostram outra
paisagem, que consegue viver harmoniosamente nesse ce-
nrio contrastante.
Disponvel em: <http://www.terra.com.br/turismo/
roteiros/2001/10/19/018.htm>. Acesso em: 18 jul. 2009.
O texto citado est na parte de divulgao de turismo
do site do provedor de Internet Terra. Levando isso em
considerao, aponte a alternativa correta sobre ele.
a) O objetivo do texto traar um panorama histrico do
turismo no Rio de Janeiro.
b) Cada beleza carioca descrita minuciosamente, com o
intuito de informar o viajante.
c) Como o texto pretende conquistar o viajante, levando-o
ao Rio, exalta as belezas da cidade.
d) Querendo ser imparcial, o texto fala de favelas, mos-
trando que elas atrapalham o turismo.
e) A orla martima no mencionada, j que no apresenta
valor turstico, apesar de ter sido exaltada por msicas famosas.
148. (ENEM) Professor e alunos trafegam de carro pela Av.
Cear quando, nas proximidades do Cine Joo Paulo, se
deparam com uma placa xada na parede de uma casa,
com os dizeres:
D-se aulas de portugus.
Ento um dos alunos indaga:
E a, mestre, o que dizer da placa?
E o professor:
Eis uma das razes por que os alunos no apren-
dem gramtica.
A resposta do professor deveu-se ao fato de a placa con-
ter um inaceitvel erro de:
a) acentuao.
b) colocao.
c) concordncia.
d) regncia.
e) ortograa.
149. (ENEM) Texto para a questo.
Inuenza A (gripe suna)
Se voc esteve ou manteve contato com pessoas da rea
de risco e apresenta os seguintes sintomas:
Febre alta repentina e superior a 38 graus
Tosse
Dor de cabea
Dores musculares e nas articulaes
Diculdade respiratria
Entre em contato imediatamente com
o Disque Epidemiologia: 0800-283-2255.
Evite a contaminao:
Quando tossir ou espirrar, cubra sua boca e nariz com
leno descartvel. Caso no o tenha utilize o antebrao.
Se utilizar as mos lave-as rapidamente com gua e sabo.
O uso de mscaras indicado para prevenir conta-
minaes.
BRASIL. Ministrio da Sade, 2009 (adaptado).
O texto tem o objetivo de solucionar um problema social:
a) descrevendo a situao do pas em relao gripe suna.
b) alertando a populao para o risco de morte pela In-
uenza A.
c) informando a populao sobre a iminncia de uma pan-
demia de Inuenza A.
d) orientando a populao sobre os sintomas da gripe su-
na e os procedimentos para evitar a contaminao.
e) convocando toda a populao para se submeter a exa-
mes de deteco da gripe suna.
70
150. (ENEM) Texto para a questo.
Diante dos recursos argumentativos utilizados, depre-
ende-se que o texto apresentado:
a) se dirige aos lderes comunitrios para tomarem a ini-
ciativa de combater a dengue.
b) conclama toda a populao a participar das estrat-
gias de combate ao mosquito da dengue.
c) se dirige aos prefeitos, conclamando-os a organiza-
rem iniciativas de combate dengue.
d) tem como objetivo ensinar os procedimentos tcnicos
necessrios para o combate ao mosquito da dengue.
e) apela ao governo federal, para que d apoio aos governos
estaduais e municipais no combate ao mosquito da dengue.
151. (ENEM) Leia atentamente o trecho abaixo.
Israel e os EUA aprenderam pouca coisa com os erros
do passado na regio [Oriente Mdio]. Em 1982, os israe-
lenses invadiram o Lbano para expulsar os guerrilheiros
da OLP, mas a ocupao prolongada produziu o terrorismo
islmico dos homens-bomba. Em 2003, os EUA atacaram o
Iraque para fazer uma reordenao geopoltica regional,
reformando o Oriente Mdio pela fora. O resultado foi uma
guerra civil que transformou o Iraque num verdadeiro cam-
po de treinamento da Al Qaeda.
Revista Isto, 1919, 2/8/2006, p.93
Sobre o trecho acima so feitas algumas consideraes.
Analise quais so verdadeiras e quais no o so e marque a
alternativa adequada.
I. O autor deixou claro que Israel e Estados Unidos no
cometem os mesmos erros de outrora, pois aprenderam
muito com os problemas do passado.
II. O autor utilizou, como procedimento argumentati-
vo, fatos exemplicativos da armao inicial.
III. Para conseguir seu objetivo, o autor, como argumen-
to, utilizou dois exemplos: o primeiro que, em 1982, os
israelenses invadiram o Lbano e zeram nascer o grupo
terrorista dos homens-bomba; o segundo exemplo que, em
2003, os EUA invadiram o Iraque e criaram um campo de
treinamento da Al Qaeda. Nos dois casos houve recrudes-
cimento dos atos terroristas.
IV. O primeiro perodo do texto apresenta um fato, uma
vez que demonstra o pensamento pessoal do autor.
a) So verdadeiros apenas os itens I e III.
b) So verdadeiros apenas os itens I e IV.
c) So verdadeiros apenas os itens II e III.
d) So verdadeiros apenas os itens II, III e IV.
e) So verdadeiros apenas os itens I, III e IV.
152. (ENEM)
Amor fogo que arde sem se ver;
ferida que di e no se sente;
um contentamento descontente;
dor que desatina sem doer;
um no querer mais que bem querer;
solitrio andar por entre a gente;
nunca contentar-se de contente;
cuidar que se ganha em se perder;
querer estar preso por vontade;
servir a quem vence, o vencedor;
ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos coraes humanos amizade,
se to contrrio a si o mesmo Amor?
Lus de Cames
O poema de Cames pode ser considerado um texto:
a) argumentativo.
b) narrativo.
c) pico.
d) de propaganda.
e) teatral.
H24 Reconhecer no texto estratgias argumentativas
empregadas para o convencimento do
pblico, tais como a intimidao, seduo,
comoo, chantagem, entre outras.
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153. (Encceja) Cientistas europeus, americanos e japoneses vo
clonar animais extintos h cerca de 15 mil anos e coloc-los em um
parque aberto ao pblico. (...) Esse projeto animou outros cientis-
tas a desenvolver simultaneamente um plano alternativo: reunir os
descendentes desses animais em diversos parques que funcionaro
como unidades de preservao. (...) Essa verso contempornea
da Arca de No encontra resistncia entre autoridades de sade
pblica, organizaes de defesa dos animais e, quem diria, at
ecologistas. Para eles, h riscos de transmisso de doenas, dis-
seminao de pragas, e de um desequilbrio ecolgico irreversvel.
ISTO, 10/mai/2006.
No trecho de reportagem, observa-se que o fato rela-
tado visto:
a) com entusiasmo, pela maioria das pessoas.
b) com apreenso, por uma parte das pessoas.
c) como improvvel, pela maioria das pessoas.
d) como engraado, por uma parte das pessoas.
e) com tranquilidade, pela maioria das pessoas.
154. (Fuvest)
Glauco, Folha de S. Paulo, 30/05/08.
A crtica contida na charge visa, principalmente, ao:
a) ato de reivindicar a posse de um bem, o qual, no entan-
to, j pertence ao Brasil.
b) desejo obsessivo de conservao da natureza brasileira.
c) lanamento da campanha de preservao da oresta
Amaznica.
d) uso de slogan semelhante ao da campanha o petrleo
nosso.
e) descompasso entre a reivindicao de posse e o trata-
mento dado oresta.
C8 Compreender e usar a lngua portuguesa
como lngua materna, geradora de
signicao e integradora da organizao
do mundo e da prpria identidade.
H25 Identicar, em textos de diferentes
gneros, as marcas lingusticas que
singularizam as variedades lingusticas
sociais, regionais e de registro.
155. (ENEM) Texto para a questo.
A norma gramatical aquela relacionada gramtica
normativa: s o que est de acordo com ela correto. Porm
ela incorpora muitas regras que no so usadas cotidiana-
mente. A norma-padro, por sua vez, est vinculada a uma
lngua modelo. Segue prescries representadas na gramti-
ca, mas marcada pela lngua produzida em certo momento
da histria e em uma determinada sociedade. Como a lngua
est em constante mudana, diferentes formas de linguagem
que hoje no so consideradas pela norma-padro, com o tem-
po, podem vir a se legitimar. Por m, a norma culta a que
resulta da prtica da lngua em um meio social considera-
do culto tomando-se como base pessoas de nvel superior
completo e moradoras de centros urbanos. No Brasil, ela foi
estudada por meio de pesquisa de campo realizada h quase
50 anos, tomando-se como base falantes de algumas capitais.
Como desde ento no foram realizados novos estudos, a nor-
ma culta caiu em desuso. O uso dessas regras varia de acordo
com as situaes e condies de vida de cada um. Em muitos
casos, na escola que ocorre o nico contato das crianas
com a gramtica normativa e com a norma-padro.
Consultoria Eni Orlandi, professora do Instituto de Estudos da
Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). S.O.S.
Portugus. Revista Nova Escola. Edio 222, p. 28, mai. 2009.
Leia a frase, retirada de um jornal: Uma garota diz que
prefere ir para a cadeia do que realizar uma tarefa humi-
lhante num programa de TV.
Levando em considerao o trecho A norma grama-
tical aquela relacionada gramtica normativa: s o
que est de acordo com ela correto. Porm ela incor-
pora muitas regras que no so usadas cotidianamente,
a frase retirada do jornal apresenta uma transgresso
gramtica normativa. Identique a alternativa que con-
segue adequ-la norma gramatical.
a) Uma garota diz que prefere ir para a cadeia e realizar
uma tarefa humilhante num programa de TV.
b) Uma garota diz que prefere ir para a cadeia, mas reali-
zar uma tarefa humilhante num programa de TV.
c) Uma garota diz que prefere ir para a cadeia, por isso
realizar uma tarefa humilhante num programa de TV.
72
d) Uma garota diz que prefere ir para a cadeia depois de
realizar uma tarefa humilhante num programa de TV.
e) Uma garota diz que prefere ir para a cadeia a realizar
uma tarefa humilhante num programa de TV.
156. (Unifor-CE) Leia o texto abaixo para responder pr-
xima questo.
Dia desses, por alguns momentos, a cidade parou. As
televises hipnotizaram os espectadores que assistiram,
sem piscar, ao resgate de uma me e de uma lha. Seu
automvel cara em um rio. Assisti ao evento em um local
pblico. Ao acabar o noticirio, o silncio em volta do apa-
relho se desfez e as pessoas retomaram as suas ocupaes
habituais. Os celulares recomearam a tocar. Perguntei-me:
indiferena? Se tomarmos a denio ao p da letra, indife-
rena sinnimo de desdm, de insensibilidade, de apatia
e de negligncia. Mas podemos consider-la tambm uma
forma de ceticismo e desinteresse, um estado fsico que
no apresenta nada de particular; enm, explica o Aur-
lio, uma atitude de neutralidade.
Concluso? Impassveis diante da emoo, impertur-
bveis diante da paixo, imunes angstia, vamos hoje
burilando nossa indiferena. No nos indignamos mais!
distncia de tudo, seguimos surdos ao barulho do mundo
l fora. Dos movimentos de massa quentes (lembram-se
do Diretas J?) onde nos fundamos na igualdade, pas-
samos aos gestos frios, nos quais indiferena e distncia
so fenmenos inseparveis. Neles, apesar de iguais, so-
mos estrangeiros ao destino de nossos semelhantes. [...]
Mary Del Priore. Histrias do cotidiano.
So Paulo: Contexto, 2001. p.68
Dentre todos os sinnimos apresentados no texto para
o vocbulo indiferena, o que melhor se aplica a ele, consi-
derando-se o contexto, :
d) Aps o preenchimento do questionrio para levanta-
mento de necessidade de treinamento, solicito a devoluo
do mesmo a este setor. (ofcio de uma instituio pblica)
e) A grama colhida, empilhada e carregada sem contato
manual, portanto a manipulao ca restrita descarga do
caminho manualmente ao lado do mesmo. (folheto de ins-
trues para plantio de grama na forma de tapete de grama)
158. (ITA-SP)
O OLHAR TAMBM PRECISA
APRENDER A ENXERGAR
H uma historinha adorvel, contada por Eduardo Galeano,
escritor uruguaio, que diz que um pai, morador l do interior do
pas, levou seu lho at a beira do mar. O menino nunca tinha
visto aquela massa de gua innita. Os dois pararam sobre um
morro. O menino, segurando a mo do pai, disse a ele: Pai, me
ajuda a olhar. Pode parecer uma espcie de fantasia, mas deve
ser a exata verdade, representando a sensao de faltarem no
s palavras mas tambm capacidade para entender o que que
estava se passando ali. Agora imagine o que se passa quando
qualquer um de ns para diante de uma grande obra de arte
visual: como olhar para aquilo e construir seu sentido na nossa
percepo? S com auxlio mesmo. No quer dizer que a gente
no se emocione apenas por ser exposto a um clssico absoluto,
um Picasso ou um Niemeyer ou um Caravaggio. Quer dizer ape-
nas que a gente pode ver melhor se entender a lgica da criao.
Lus Augusto Fischer, Folha de S. Paulo.
A frase No quer dizer que a gente no se emocione
apenas por ser exposto a um clssico absoluto pouco cla-
ra. Mantendo-se a coerncia com a linha de argumentao
do texto, uma frase mais clara seria: No quer dizer que:
a) algum de ns se emocione pelo simples fato de estar
diante de uma obra clssica.
b) a primeira apario de um clssico absoluto venha logo
a nos emocionar.
c) nos emocionemos, j na primeira reao, diante de um
clssico indiscutvel.
d) o simples contato com um clssico absoluto no possa
nos emocionar.
e) to somente em nossa relao com um clssico absoluto
deixemos de nos emocionar.
159. (ENEM) Torre de Babel
Para no arrefecerdes, imaginai que podeis vir a saber
tudo; para no presumirdes, reeti que, por muito que souber-
des, mui pouco tereis chegado a saber. (Rui Barbosa).
A frase de Rui Barbosa (1849-1923) que inspira a brincadeira a
seguir um alerta contra a soberba, embora soe, hoje, como afeta-
o lingustica. Foi retirada do Discurso no Colgio Anchieta, Pa-
lavras Juventude (1903). Conra como caria a mesma frase...
...no economs:
a) apatia.
b) desdm.
c) ceticismo.
d) negligncia.
e) desinteresse.
157. (ITA-SP) O emprego de o mesmo, costume criticado
por gramticos, ocorre, muitas vezes, para evitar repetio
de palavras ou ambiguidade. Aponte a opo em que o uso de
o mesmo no assegura clareza mensagem.
a) Essa agncia possui cofre com fechadura eletrnica de
retardo, no permitindo a abertura do mesmo fora dos ho-
rrios programados. (cartaz em uma agncia dos Correios)
b) A reunio da associao ser na prxima semana. Peo
a todos que conrmem a participao na mesma. (men-
sagem, enviada por e-mail, para chamada dos associados
para uma reunio)
c) Antes de entrar no elevador, verique se o mesmo se
encontra parado neste andar. (Lei 9.502)
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Para no gerar uma crise de conabilidade, aplique o mo-
delo segundo o qual possvel estocar todo o conhecimento
hoje em circulao; mas controle as expectativas, porque, por
mais alto que seja o ndice de sabedoria, sempre existiro
demandas no atendidas.
...e numa mistura de gria comum com dialetos usados por
funqueiros, surstas, malandros, policiais e caubis:
A, Z Man, pra no afrouxar e dar o prego, se liga na ta,
que voc pode ser um macaco velho; mas no vai viajar na maio-
nese, saca que, por mais que voc se toque, mi faiado a xavecar
pra ver a paina voar. QSL.
Folha de S. Paulo. Sinapse.
Assinale a alternativa que melhor sintetiza a relao
entre o ttulo e o texto.
a) Sempre h um cdigo lingustico observado pelos falan-
tes em dada situao.
b) Existe uma diculdade da lngua portuguesa entre Brasil
e Portugal, devida histrica diversidade Brasil-Portugal.
c) Os dialetos dos malandros, policiais e caubis demons-
tram uma tendncia mundial da linguagem: a simplicao
estrutural e a facilidade de comunicao.
d) As variaes lingusticas so grandes, quando levadas
em conta as diferentes identidades socioculturais dos falan-
tes em contextos histricos distintos.
e) As variaes lingusticas, embora signicativas, no
afetam a compreenso.
H27 Reconhecer os usos da norma padro
da lngua portuguesa nas diferentes
situaes de comunicao.
160. (Fuvest-SP)
E no h melhor resposta
que o espetculo da vida:
v-la desar seu o,
que tambm se chama vida,
ver a fbrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
v-la brotar como h pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando assim pequena
a exploso, como a ocorrida;
mesmo quando uma exploso
como a de h pouco, franzina;
mesmo quando a exploso
de uma vida severina.
Joo Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina.
Observe as consideraes apresentadas abaixo e
confira se so verdadeiras ou falsas. Depois, assinale a
alternativa adequada.
I. A m de obter um efeito expressivo, o poeta utiliza,
em a fbrica e se fabrica, um substantivo e um verbo
que tm o mesmo radical. Nota-se o mesmo recurso em o
e desar, ou seja, substantivo e verbo formados a partir
de um mesmo radical.
II. A expressividade dos seis ltimos versos decorre,
em parte, do jogo de oposies entre palavras. Exemplo
dessa oposio semntica se d entre os termos exploso
e franzina ou exploso e pequena. A palavra exploso
cria a expectativa de potncia, amplitude, grandiosidade;
os adjetivos franzina (o mesmo que enfraquecida, dbil)
e pequena contrariam essa expectativa, congurando a
oposio semntica.
III. Joo Cabral de Melo Neto usa repetidamente, na se-
gunda metade do poema, o vocbulo mesmo com a inteno
retrica de reforar o enunciado anterior.
a) So verdadeiros apenas os itens I e III.
b) So verdadeiros apenas os itens I e II.
c) verdadeiro apenas o item I.
d) verdadeiro apenas o item II.
e) So verdadeiros todos os itens.
161. (Mackenzie-SP) Estudo do centro de ciberntica da Uni-
versidade de Warwick, na Inglaterra, revela que os videogames
e controles remotos estimulam mudanas na coordenao mo-
tora dos jovens. Os dedos polegares da chamada gerao Atari,
de at 25 anos, estariam mais geis que os indicadores. Foram
observados jovens de nove cidades de vrios continentes. Os
cientistas explicam que a interao entre o homem e a tecno-
logia provoca mudanas tanto nos equipamentos tecnolgicos
quanto no corpo humano.
Revista Veja
Considerado o contexto, a frase Foram observados jo-
vens de nove cidades uma construo equivalente a:
a) Observaram-se jovens de nove cidades.
b) Tendo sido observados jovens de nove cidades.
c) Observavam-se jovens de nove cidades.
d) Observa-se jovens de nove cidades.
e) Haviam sido observados jovens de nove cidades.
162. (ENEM) Em portugus, h casos em que as normas
gramaticais permitem exibilidade no que se refere
concordncia verbal. Indique qual dos enunciados permi-
te exibilidade quanto ao uso singular ou plural da forma
verbal.
a) A maior parte das notcias so veiculadas de maneira
responsvel e inteligente.
b) Cada uma das notcias divulgadas precisam ser profun-
damente investigadas.
c) Na imprensa nacional e internacional, devem haver in-
formaes manipuladas e falseadas.
74
d) Nenhuma das agncias publicitrias esto isentas da
responsabilidade social e tica.
e) O resultado das ltimas pesquisas mostraram que o jor-
nalismo bastante respeitado pela sociedade.
163. (ENEM) O cantor e compositor Chico Csar lanou
um trabalho musical cujo ttulo era Respeitem meus
cabelos, brancos, num saboroso jogo de palavras que
fez referncia sua idade, mas tambm ao seu peculiar
penteado afro. Assinale a alternativa em que a ausncia
ou presena da vrgula no modica substancialmente o
sentido da frase.
a) O jornalista nervoso caminhou at o poltico. / O jorna-
lista, nervoso, caminhou at o poltico.
b) S voc no conseguir a resposta. / S, voc no con-
seguir a resposta.
c) Os alunos, que trouxeram a tarefa, esto dispensados. / Os
alunos que trouxeram a tarefa esto dispensados.
d) Fogo, no poupe a cidade!/ Fogo no, poupe a cidade!
e) D-me um pouco de apoio, e farei tudo o que ne-
cessrio. / D-me um pouco de apoio e farei tudo o que
necessrio.
164. (ENEM) Esta gramtica, pois que gramtica implica
no seu conceito o conjunto de normas com que torna
consciente a organizao de uma ou mais falas, esta gra-
mtica parece estar em contradio com o meu senti-
mento. certo que no tive jamais a pretenso de criar
a fala brasileira. No tem contradio. S quis mostrar
que o meu trabalho no foi leviano, foi srio. Se cada um
zer tambm das observaes e estudos pessoais a sua
gramatiquinha muito que isso facilitar pra daqui a uns
cinquenta anos se salientar normas gerais, no s da fala
oral transitria e vaga, porm da expresso literria im-
pressa, isto , da estilizao erudita da linguagem oral.
Essa estilizao que determina a cultura civilizada sob
o ponto de vista expressivo. Lingustico.
ANDRADE, Mrio. Apud PINTO, E. P. A gramatiquinha de
Mrio de Andrade: texto e contexto. So Paulo: Duas
cidades. Secretaria da Estado da Cultura, 1990 (adaptado).
O fragmento baseado nos originais de Mrio de An-
drade destinados elaborao da sua gramatiquinha. Mui-
tos rascunhos do autor foram compilados, com base nos quais
depreende-se do pensamento de Mrio de Andrade que ele:
a) demonstra estar de acordo com os ideais da gramtica
normativa.
b) destitudo da pretenso de representar uma lingua-
gem prxima do falar.
c) d preferncia linguagem literria ao caracteriz-la
como estilizao erudita da linguagem oral.
d) reconhece a importncia do registro do portugus do Brasil
ao buscar sistematizar a lngua na sua expresso oral e literria.
e) reete a respeito dos mtodos de elaborao das gra-
mticas, para que ele se torne mais srio, o que ca claro
na sugesto de que cada um se dedique a estudos pessoais.
C9 Entender os princpios, a natureza, a funo
e o impacto das tecnologias da comunicao
e da informao na sua vida pessoal e social,
no desenvolvimento do conhecimento,
associando-o aos conhecimentos cientcos,
s linguagens que lhes do suporte, s demais
tecnologias, aos processos de produo e aos
problemas que se propem a solucionar.
H28 Reconhecer a funo e o impacto
social das diferentes tecnologias da
comunicao e informao.
165. (Encceja) Imagem de alta denio, som lmpido, sinal es-
tvel, vrios canais e a possibilidade de se conectar com a Inter-
net atravs da televiso. Estas so algumas das vantagens da TV
digital um sistema de transmisso, recepo e processamento
de sinais de alta denio, compactados em formato digital, que
podem ser enviados via satlite, micro-ondas, cabos e terrestre.
Disponvel em: <www.faperj.br>.
De acordo com o texto, a TV digital vantajosa porque:
a) incentivar a criao de novas emissoras.
b) tornar os modelos de televisores compactos.
c) permitir melhor denio de som e imagem.
d) oferecer acesso gratuito Internet.
e) os dados so enviados pelo aparelho micro-ondas.
166. (ENEM) Cada vez mais, as pessoas trabalham e admi-
nistram servios de suas casas, como mostra a pesquisa re-
alizada em 1993 pela Fundao Europeia para a Melhoria da
Qualidade de Vida e Ambiente de Trabalho. Por conseguinte,
a centralidade da casa uma tendncia importante da
nova sociedade. Porm, no signica o m da cidade, pois
locais de trabalho, escolas, complexos mdicos, postos de
atendimento ao consumidor, reas recreativas, ruas comer-
ciais, shopping centers, estdios de esportes e parques ain-
da existem e continuaro existindo. E as pessoas deslocar-
se-o entre todos esses lugares com mobilidade crescente,
exatamente devido exibilidade recm-conquistada pelos
sistemas de trabalho e integrao social em redes: como o
tempo ca mais exivel, os lugares tornam-se mais singu-
lares medida que as pessoas circulam entre elas em um
padro cada vez mais mvel.
CASTELLS. M. A sociedade em rede. V 1. So Paulo: Paz e Terra, 2002.
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As tecnologias de informao e comunicao tm a capacidade de modicar, inclusive, a forma de trabalhar das
pessoas. De acordo com o proposto pelo autor:
a) a centralidade da casa tende a concentrar as pessoas em suas casas e, consequentemente, reduzir a circulao
das pessoas nas reas comuns da cidade, como ruas comerciais e shopping centers.
b) as pessoas iro se deslocar por diversos lugares, com mobilidade crescente, propiciada pela exibilidade recm-
conquistada pelos sistemas de trabalho e pela integrao social em redes.
c) cada vez mais as pessoas trabalham e administram os servios de casa, tendncia que deve diminuir com o passar dos anos.
d) o deslocamento das pessoas entre diversos lugares um dos fatores causadores do estresse nos grandes centros urbanos.
e) o m da cidade ser uma das consequncias inevitveis da mobilidade crescente.
H30 Relacionar as tecnologias de comunicao e informao ao
desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem.
167. (ENEM) Analise as charges para responder questo.
Considere apenas uma alternativa incorreta com base nos textos 1 e 2.
a) A expresso grande coisa refere-se s palavras: sequestrador, tracante e assaltante (texto 1).
b) No texto 2, a palavra ladro est relacionada s caractersticas dos governantes, enquanto que chefe de quadrilha
est ligado bandidagem.
c) No texto 1, a fala entre os garotos sugere uma inverso de valores sociais.
d) Os textos 1 e 2 apontam que determinados cargos governamentais, como deputado, prefeito e governador, perderam seu
valor no contexto social e esto equiparados a criminosos comuns: ladres, assaltantes de bancos e tracantes, por exemplo.
e) Nos textos 1 e 2, a qualicao atribuda aos governantes pode ser entendida como um reexo do comportamento deles
na atualidade. Isso se deve, provavelmente, aos diversos escndalos que surgem em Braslia.
4. Objetos de conhecimento
Estudo do texto: as sequncias discursivas e os g-
neros textuais no sistema de comunicao e informao
modos de organizao da composio textual; atividades de
produo escrita e de leitura de textos gerados nas diferen-
tes esferas sociais pblicas e privadas.
Estudo das prticas corporais: a linguagem corporal
como integradora social e formadora de identidade perfor-
mance corporal e identidades juvenis; possibilidades de vi-
vncia crtica e emancipada do lazer; mitos e verdades sobre
os corpos masculino e feminino na sociedade atual; exerccio
fsico e sade; o corpo e a expresso artstica e cultural; o
corpo no mundo dos smbolos e como produo da cultura;
prticas corporais e autonomia; condicionamentos e esforos
fsicos; o esporte; a dana; as lutas; os jogos; as brincadeiras.
Produo e recepo de textos artsticos: interpre-
tao e representao do mundo para o fortalecimento dos
processos de identidade e cidadania Artes Visuais: estrutura
76
morfolgica, sinttica, o contexto da obra artstica, o contex-
to da comunidade. Teatro: estrutura morfolgica, sinttica,
o contexto da obra artstica, o contexto da comunidade, as
fontes de criao. Msica: estrutura morfolgica, sinttica, o
contexto da obra artstica, o contexto da comunidade, as fon-
tes de criao. Dana: estrutura morfolgica, sinttica, o con-
texto da obra artstica, o contexto da comunidade, as fontes
de criao. Contedos estruturantes das linguagens artsticas
(Artes Visuais, Dana, Msica, Teatro), elaborados a partir de
suas estruturas morfolgicas e sintticas; incluso, diversida-
de e multiculturalidade: a valorizao da pluralidade expres-
sada nas produes estticas e artsticas das minorias sociais
e dos portadores de necessidades especiais educacionais.
Estudo do texto literrio: relaes entre produo li-
terria e processo social, concepes artsticas, procedimen-
tos de construo e recepo de textos produo literria e
processo social; processos de formao literria e de forma-
o nacional; produo de textos literrios, sua recepo e a
constituio do patrimnio literrio nacional; relaes entre
a dialtica cosmopolitismo/localismo e a produo literria
nacional; elementos de continuidade e ruptura entre os di-
versos momentos da literatura brasileira; associaes entre
concepes artsticas e procedimentos de construo do texto
literrio em seus gneros (pico/narrativo, lrico e dramtico)
e formas diversas; articulaes entre os recursos expressivos
e estruturais do texto literrio e o processo social relacio-
nado ao momento de sua produo; representao literria:
natureza, funo, organizao e estrutura do texto literrio;
relaes entre literatura, outras artes e outros saberes.
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167. B
5. Respostas
Estudo dos aspectos lingusticos em diferentes
textos: recursos expressivos da lngua, procedimentos de
construo e recepo de textos organizao da macro-
estrutura semntica e a articulao entre ideias e proposi-
es (relaes lgico-semnticas).
Estudo do texto argumentativo, seus gneros e re-
cursos lingusticos: argumentao: tipo, gneros e usos
em lngua portuguesa formas de apresentao de dife-
rentes pontos de vista; organizao e progresso textual;
papis sociais e comunicativos dos interlocutores, relao
entre usos e propsitos comunicativos, funo sociocomu-
nicativa do gnero, aspectos da dimenso espao-temporal
em que se produz o texto.
Estudo dos aspectos lingusticos da lngua portu-
guesa: usos da lngua: norma culta e variao lingustica
uso dos recursos lingusticos em relao ao contexto em
que o texto constitudo: elementos de referncia pessoal,
temporal, espacial, registro lingustico, grau de formalida-
de, seleo lexical, tempos e modos verbais; uso dos recur-
sos lingusticos em processo de coeso textual: elementos
de articulao das sequncias dos textos ou construo
da microestrutura do texto.
Estudo dos gneros digitais: tecnologia da comu-
nicao e informao: impacto e funo social o texto
literrio tpico da cultura de massa: o suporte textual em
gneros digitais; a caracterizao dos interlocutores na co-
municao tecnolgica; os recursos lingusticos e os gne-
ros digitais; a funo social das novas tecnologias.
Matemtica
MANUAL PR-ENEM
Matemtica uma cincia de caractersticas
especcas, que se organiza em teoremas e
demonstraes.
No Ensino Mdio, espera-se que os alunos
saibam usar a Matemtica para resolver problemas
do cotidiano e para compreender fenmenos em
outras reas do conhecimento.
Para tanto, preciso valorizar o raciocnio
matemtico, nos aspectos de formular questes,
indagar sobre a existncia de soluo, estabelecer
hipteses e concluses, apresentar exemplos e
contraexemplos, generalizar situaes, abstrair
regularidades, criar modelos, argumentar de
maneira lgico-dedutiva.
ENEM Matemtica 79
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
1. Eixos cognitivos
I) Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da lngua portuguesa e fazer uso das linguagens matemtica,
artstica e cientca e das lnguas espanhola e inglesa.
II) Compreender fenmenos (CF): construir e aplicar conceitos das vrias reas do conhecimento para a compreenso
de fenmenos naturais, de processos histrico-geogrcos, da produo tecnolgica e das manifestaes artsticas.
III) Enfrentar situaes-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informaes represen-
tados de diferentes formas, para tomar decises e enfrentar situaes-problema.
IV) Construir argumentao (CA): relacionar informaes, representadas em diferentes formas, e conhecimentos
disponveis em situaes concretas, para construir argumentao consistente.
V) Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborao de propostas de
interveno solidria na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
2. Matriz de referncia
Competncia 1 Construir signicados para os nmeros naturais, inteiros, racionais e reais.
Habilidade 1 Reconhecer, no contexto social, diferentes signicados e representaes
dos nmeros e operaes naturais, inteiros, racionais ou reais.
Habilidade 2 Identicar padres numricos ou princpios de contagem.
Habilidade 3 Resolver situao-problema envolvendo conhecimentos numricos.
Habilidade 4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numrico na construo
de argumentos sobre armaes quantitativas.
Habilidade 5 Avaliar propostas de interveno na realidade utilizando conhecimentos numricos.
Competncia 2 Utilizar o conhecimento geomtrico para realizar a leitura e
a representao da realidade e agir sobre ela.
Habilidade 6 Interpretar a localizao e a movimentao de pessoas/objetos no espao
tridimensional e sua representao no espao bidimensional.
Habilidade 7 Identicar caractersticas de guras planas ou espaciais.
Habilidade 8 Resolver situao-problema que envolva conhecimentos geomtricos de espao e forma.
Habilidade 9 Utilizar conhecimentos geomtricos de espao e forma na seleo de
argumentos propostos como soluo de problemas do cotidiano.
Competncia 3 Construir noes de grandezas e medidas para a compreenso da
realidade e a soluo de problemas do cotidiano.
Habilidade 10 Identicar relaes entre grandezas e unidades de medida.
Habilidade 11 Utilizar a noo de escalas na leitura de representao de situao do cotidiano.
Habilidade 12 Resolver situao-problema que envolva medidas de grandezas.
Habilidade 13 Avaliar o resultado de uma medio na construo de um argumento consistente.
Habilidade 14 Avaliar proposta de interveno na realidade utilizando conhecimentos
geomtricos relacionados a grandezas e medidas.
80
Competncia 4 Construir noes de variao de grandezas para a compreenso da
realidade e a soluo de problemas do cotidiano.
Habilidade 15 Identicar a relao de dependncia entre grandezas.
Habilidade 16 Resolver situao-problema envolvendo a variao de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
Habilidade 17 Analisar informaes envolvendo a variao de grandezas como
recurso para a construo de argumentao.
Habilidade 18 Avaliar propostas de interveno na realidade envolvendo variao de grandezas.
Competncia 5 Modelar e resolver problemas que envolvem variveis socioeconmicas
ou tcnico-cientcas, usando representaes algbricas.
Habilidade 19 Identicar representaes algbricas que expressem a relao entre grandezas.
Habilidade 20 Interpretar grco cartesiano que represente relaes entre grandezas.
Habilidade 21 Resolver situao-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algbricos.
Habilidade 22 Utilizar conhecimentos algbricos/geomtricos como recurso para a construo de argumentao.
Habilidade 23 Avaliar propostas de interveno na realidade utilizando conhecimentos algbricos.
Competncia 6 Interpretar informaes de natureza cientca e social obtidas da leitura de grcos e
tabelas, realizando previso de tendncia, extrapolao, interpolao e interpretao.
Habilidade 24 Utilizar informaes expressas em grcos ou tabelas para fazer inferncias.
Habilidade 25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou grcos.
Habilidade 26 Analisar informaes expressas em grcos ou tabelas como recurso para a construo de argumentos.
Competncia 7 Compreender o carter aleatrio e no determinstico dos fenmenos naturais e sociais e utilizar
instrumentos adequados para medidas, determinao de amostras e clculos de probabilidade
para interpretar informaes de variveis apresentadas em uma distribuio estatstica.
Habilidade 27 Calcular medidas de tendncia central ou de disperso de um conjunto de dados expressos
em uma tabela de frequncias de dados agrupados (no em classes) ou em grcos.
Habilidade 28 Resolver situao-problema que envolva conhecimentos de estatstica e probabilidade.
Habilidade 29 Utilizar conhecimentos de estatstica e probabilidade como recurso para a construo de argumentao.
Habilidade 30 Avaliar propostas de interveno na realidade utilizando conhecimentos de estatstica e probabilidade.
ENEM Matemtica 81
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3. Competncias e habilidades
C1 Construir signicados para os nmeros
naturais, inteiros, racionais e reais.
H2 Identicar padres numricos ou
princpios de contagem.
1. (ENEM) O cdigo de barras, contido na maior parte dos
produtos industrializados, consiste num conjunto de vrias
barras que podem estar preenchidas com cor escura ou no.
Quando um leitor ptico passa sobre essas barras, a leitura
de uma barra clara convertida no nmero 0 e a de uma bar-
ra escura, no nmero 1. Observe abaixo um exemplo simpli-
cado de um cdigo em um sistema de cdigo com 20 barras.
Se o leitor ptico for passado da esquerda para a direita
ir ler: 01011010111010110001
Se o leitor ptico for passado da direita para a esquerda
ir ler: 10001101011101011010
No sistema de cdigo de barras, para se organizar o pro-
cesso de leitura ptica de cada cdigo, deve-se levar em con-
siderao que alguns cdigos podem ter leitura da esquerda
para a direita igual da direita para a esquerda, como o
cdigo 00000000111100000000, no sistema descrito acima.
Em um sistema de cdigos que utilize apenas cinco bar-
ras, a quantidade de cdigos com leitura da esquerda para a
direita igual da direita para a esquerda, desconsiderando-se
todas as barras claras ou todas as escuras, :
Foram estabelecidas as seguintes regras:
Em todos os jogos, o perdedor ser eliminado.
Ningum poder jogar duas vezes no mesmo dia.
Como h cinco mesas, sero realizados, no mximo,
5 jogos por dia.
Com base nesses dados, correto armar que o nme-
ro mnimo de dias necessrio para se chegar ao campeo
do torneio :
a) 14.
b) 12.
c) 8.
d) 6.
e) 4.
2. (ENEM) Os alunos de uma escola organizaram um tor-
neio individual de pingue-pongue nos horrios dos recreios,
disputado por 16 participantes, segundo o esquema abaixo:
Jogo 1
Jogo 3
Jogo 2
Jogo 5
Jogo 4
Jogo 6
Jogo 7
Jogo 8
Jogo 9
Jogo 10
Jogo 11
Jogo 12
Jogo 13
Jogo 14
Jogo 15
(final)
a) 8
b) 7
c) 6
d) 5
e) 4
3. (ENEM) No Nordeste brasileiro, comum encontrarmos
peas de artesanato constitudas por garrafas preenchidas
com areia de diferentes cores, formando desenhos. Um ar-
teso deseja fazer peas com areia de cores cinza, azul, ver-
de e amarela, mantendo o mesmo desenho, mas variando
as cores da paisagem (casa, palmeira e fundo), conforme
a gura. O fundo pode ser representado nas cores azul ou
cinza; a casa, nas cores azul, verde ou amarela; e a pal-
meira, nas cores cinza ou verde. Se o fundo no pode ter a
mesma cor nem da casa nem da palmeira, por uma questo
de contraste, ento o nmero de variaes que podem ser
obtidas para a paisagem :
a) 6.
b) 7.
c) 8.
d) 9.
e) 10.
4. (ENEM) A escrita braile para cegos um sistema de
smbolos no qual cada carter um conjunto de 6 pontos
dispostos em forma retangular, dos quais pelo menos um se
destaca em relao aos demais.
Por exemplo, a letra A representada por:
82
O nmero total de caracteres que podem ser representa-
dos no sistema braile :
a) 12.
b) 31.
c) 36.
d) 63.
e) 720.
5. (ENEM) Estima-se que haja, no Acre, 209 espcies de
mamferos, distribudas conforme a tabela a seguir.
grupos taxonmicos nmero de espcies
Artiodctilos 4
Carnvoros 18
Cetceos 2
Quirpteros 103
Lagomorfos 1
Marsupiais 16
Perissodctilos 1
Primatas 20
Roedores 33
Sirnios 1
Edentados 10
Total 209
T&C Amaznia, ano 1, n
o
3, dez./2003.
Deseja-se realizar um estudo comparativo entre trs
dessas espcies de mamferos uma do grupo cetceos,
outra do grupo primatas e a terceira do grupo roedores.
O nmero de conjuntos distintos que podem ser formados
com essas espcies para esse estudo igual a:
a) 1.320
b) 2.090
c) 5.845
d) 6.600
e) 7.245
6. (ENEM) O jogo-da-velha um jogo popular, originado
na Inglaterra. O nome velha surgiu do fato de esse jogo
ser praticado, poca em que foi criado, por senhoras ido-
sas que tinham diculdades de viso e no conseguiam
mais bordar. Esse jogo consiste na disputa de dois adver-
srios que, em um tabuleiro 33, devem conseguir alinhar
verticalmente, horizontalmente ou na diagonal 3 peas de
formato idntico. Cada jogador, aps escolher o formato da
pea com a qual ir jogar, coloca uma pea por vez, em
qualquer casa do tabuleiro, e passa a vez para o adversrio.
Vence o primeiro que alinhar 3 peas.
No tabuleiro representado ao lado, esto registradas as
jogadas de dois adversrios em um dado momento. Obser-
ve que uma das peas tem formato de crculo e a outra tem
a forma de um xis. Considere as regras do jogo-da-velha e
o fato de que, neste momento, a vez do jogador que uti-
liza os crculos. Para garantir a vitria na sua prxima jo-
gada, esse jogador pode posicionar a pea no tabuleiro de:
a) uma s maneira.
b) duas maneiras distintas.
c) trs maneiras distintas.
d) quatro maneiras distintas.
e) cinco maneiras distintas.
7. (ENEM) Doze times se inscreveram em um torneio de
futebol amador. O jogo de abertura do torneio foi es-
colhido da seguinte forma: primeiro foram sorteados 4
times para compor o Grupo A. Em seguida, entre os ti-
mes do Grupo A, foram sorteados 2 times para realizar o
jogo de abertura do torneio, sendo que o primeiro deles
jogaria em seu prprio campo e o segundo seria o time
visitante. A quantidade total de escolhas possveis para
o Grupo A e a quantidade total de escolhas dos times do
jogo de abertura podem ser calculadas atravs de:
a) uma combinao e um arranjo, respectivamente.
b) um arranjo e uma combinao, respectivamente.
c) um arranjo e uma permutao, respectivamente.
d) duas combinaes.
e) dois arranjos.
H3 Resolver situao-problema envolvendo
conhecimentos numricos.
8. (Ua-MG) Matrizes so arranjos retangulares de nme-
ros e possuem inmeras utilidades. Considere seis cidades
A, B, C, D, E e F; vamos indexar as linhas e colunas de uma
matriz 6 x 6 por essas cidades e colocar 1 na posio
denida pela linha X e coluna Y, caso a cidade X possua
ENEM Matemtica 83
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
uma estrada que a liga diretamente cidade Y, e vamos
colocar 0 (zero), caso X no esteja ligado diretamente
por uma estrada cidade Y. Colocaremos tambm 1 na
diagonal principal.
A B C D E F
A
B
C
D
E
F
1 0 0 1 0 1
0 1 1 0 1 0
0 1 1 0 0 0
1 0 0 1 0 1
0 1 0 0 1 0
1 0 0 1 0 1
1 1 0
0 1 0
0 2 1
2 10 1
18 38 17
19 14 0
Com base nos conhecimentos e nas informaes descri-
tas, assinale a alternativa que apresenta a mensagem que
foi enviada por meio da matriz M.
a) Boa sorte!
b) Boa prova!
c) Boa tarde!
d) Ajude-me!
e) Socorro!
11. (UFF-RJ) Na dcada de 1940, o estatstico P. H. Leslie
props um modelo usando matrizes para o estudo da evolu-
o de uma populao ao longo do tempo. Se, por exemplo,
x(t) e y(t) representam a distribuio de indivduos no ano
t em duas faixas etrias, no modelo de Leslie, a distribuio
de indivduos x(t +1) e y(t +1) no ano t + 1, nessas mesmas
duas faixas etrias, dada por
x t
y t
a b
p
x t
y t
( )
( )
( )
+
+
( )
1
1 0
As constantes a e b representam as fertilidades em cada
faixa etria e a constante p representa a taxa de sobrevi-
vncia da primeira faixa etria.
Se a = 0; b = 10; p = 0,1; e sabendo que x(0) = 2000
e y(0) = 200, ento, a distribuio de indivduos no ano
t = 10 dada por:
a) x(10) = 20.000 e y(10) = 2.000
b) x(10) = 2.000 e y(10) = 200
c) x(10) = 2.000
10
e y(10) = 200
10
d) x(10) = 2.000 10
10
e y(10) = 200 10
-10
e) x(10) = 2.000 10
-10
e y(10) = 200 10
10
84
12. (PUC-SP) Uma pessoa tem apenas x moedas de 5 centa-
vos, y moedas de 10 centavos e z moedas de 25 centavos.
A equao matricial seguinte permite determinar as poss-
veis quantidades dessas moedas.
1 2 5
1 1 1
78
32
x
y
z
Com base nesses dados, correto armar que:
a) h exatamente 7 possibilidades de soluo para essa
equao.
b) no podem existir dois tipos de moedas distintas em
quantidades iguais.
c) os trs tipos de moedas totalizam a quantia de R$ 78,00.
d) se o nmero de moedas de 10 centavos fosse 4, o pro-
blema admitiria uma nica soluo.
e) o nmero de moedas de 25 centavos deve ser menor
do que 5.
13. (Uninove-SP) Cada um dos quatro amigos contribuiu com
uma quantia diferente, e o valor total arrecadado entre eles
foi apostado num determinado teste de uma loteria. Identi-
cando-se cada amigo pela letra inicial de seu nome, temos o
seguinte sistema:
A B J M R
A B J R
A B M R
B J M R
+ + + =
+ + =
+ + =
+ + =
$ ,
$ ,
$ ,
$ ,
140 00
90 00
110 00
120 00
0 1
1 0
em P a matriz
Se a senha de um usurio, j modicada, 0110, isto ,
M
1
= 0, M
2
= 1, M
3
= 1 e M
4
= 0, pode-se armar que a senha
escolhida pelo usurio foi:
a) 0011
b) 0101
c) 1001
d) 1010
e) 1100
15. (ENEM) Em muitas regies do estado do Amazonas, o vo-
lume de madeira de uma rvore cortada avaliado de acordo
com uma prtica dessas regies:
I. D-se uma volta completa em torno do tronco com
um barbante.
II. O barbante dobrado duas vezes pela ponta e, em
seguida, seu comprimento medido com ta mtrica.
1 dobra
2 dobra
III. O valor obtido com essa medida multiplicado por ele
mesmo e depois multiplicado pelo comprimento do tronco.
Esse o volume estimado de madeira.
Outra estimativa pode ser obtida pelo clculo formal
do volume do tronco, considerando-o um cilindro perfeito
ENEM Matemtica 85
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2
D
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1
2
-
2
E
A diferena entre essas medidas praticamente equivalente
s perdas de madeira no processo de corte para comercializao.
Pode-se armar que essas perdas so da ordem de:
a)
10
1 000
1 600
4
.
.
b)
10
1 020
1 680
6
.
.
c)
10
1 200
1 800
4
.
.
d) 10
9 80
1 400
6
.
.
e)
10
1 000
1 580
6
.
.
a) 30%
b) 22%
c) 15%
d) 12%
e) 5%
H5 Avaliar propostas de interveno na realidade
utilizando conhecimentos numricos.
16. (UnirioRJ) Um laboratrio farmacutico fabrica 3 tipos
de remdios utilizando diferentes compostos. Considere a
matriz A = (a
ij
) dada a seguir, em que a
ij
representa quantas
unidades do composto j sero utilizadas para fabricar uma
unidade do remdio do tipo i.
A =
1 2 4
2 5 3
0 1 4
Quantas unidades do composto 2 sero necessrias
para fabricar 3 remdios do tipo 1, 2 remdios do tipo 2 e
5 remdios do tipo 3?
a) 18
b) 21
c) 24
d) 27
e) 30
17. (MackenzieSP) A tabela 1 mostra as quantidades de
gros dos tipos G1 e G2 produzidos, em milhes de tonela-
das por ano, pelas regies agrcolas A e B. A tabela 2 indica
o preo de venda desses gros.
Tabela 1 G1 G2
Regio A 4 3
Regio B 5 6
Tabela 2 preo por toneladas (reais)
G1 120
G2 180
Sendo x o total arrecadado com a venda dos gros pro-
duzidos pela regio A e y pela regio B, a matriz
x
y
:
a) 11
b) 49
c) 47
d) 13
e) 15
18. (UFG-GO) Para transmitir dados via satlite, dentre outros
processos da rea de telecomunicaes, utiliza-se atualmente
o cdigo de Hamming. Ele pode garantir que, por meio de um
canal de comunicao, uma mensagem chegue ao destinat-
rio sem erros, sem rudos ou com possibilidade de correo. Ao
transmitir uma mensagem, usa-se o cdigo de Hamming de re-
dundncia r = n k, sendo k um parmetro.
Para detectar um erro na transmisso, efetua-se a operao
matricial H v
t
, na qual H uma matriz de ordem r x n, o com-
primento do cdigo n = 2
r
1 e, neste caso, v
t
uma matriz
coluna, transposta da matriz v, que representa a mensagem en-
viada. A transmisso ser bem-sucedida se essa multiplicao
resultar em uma matriz nula. Com base nestas informaes, um
cdigo de redundncia r = 3 pode detectar erros de transmisso
de mensagens cuja matriz v , necessariamente, uma matriz:
a) linha, de ordem 17
b) coluna, de ordem 31
c) linha, de ordem 13
d) identidade, de ordem 33
e) nula, de ordem 37
19. (UFPel-RS) Pode-se utilizar matrizes e suas inversas para
codicar uma mensagem. Uma proposta para aquisio de um
determinado equipamento ser enviada pela Internet. Por se-
gurana, esse valor ser transmitido pela matriz:
A x B =
112 105
44 41
A mensagem recebida dever ser decodicada atravs
da relao A
1
x (A x B) = B, em que B a matriz original
da mensagem.
Com base no texto e em seus conhecimentos, conside-
rando que a matriz codicadora da mensagens A=
3 5
1 2
e que o valor da proposta dado pela soma dos elementos da
matriz original, correto armar que essa quantia, em mil re-
ais, igual a:
86
20. (UFMG) Uma conta de R$ 140,00 paga em cdulas de
R$ 5,00 e R$ 10,00, num total de 18 cdulas. O nmero n de c-
dulas de R$ 5,00 usadas para o pagamento dessa conta tal que:
Se forem conrmadas as projees apresentadas, a popula-
o brasileira com at 80 anos de idade ser, em 2030:
a) menor que 170 milhes de habitantes.
b) maior que 170 milhes e menor que 210 milhes de
habitantes.
c) maior que 210 milhes e menor que 290 milhes de
habitantes.
d) maior que 290 milhes e menor que 370 milhes de
habitantes.
e) maior que 370 milhes de habitantes.
C2 Utilizar o conhecimento geomtrico
para realizar a leitura e a representao
da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localizao e a movimentao de
pessoas/objetos no espao tridimensional e
sua representao no espao bidimensional.
23. (ENEM) Considere um caminho que tenha uma car-
roceria na forma de um paraleleppedo retngulo, cujas
dimenses internas so 5,1 m de comprimento, 2,1 m de
largura e 2,1 m de altura. Suponha que esse caminho foi
contratado para transportar 240 caixas na forma de cubo
com 1 m de aresta cada uma e que essas caixas podem ser
empilhadas para o transporte.
Qual o nmero mnimo de viagens necessrias para
realizar esse transporte?
a) 10 viagens
b) 12 viagens
c) 27 viagens
d) 11 viagens
e) 24 viagens
24. (ENEM) Em uma padaria, h dois tipos de frma de bolo,
formas 1 e 2, como mostra a gura abaixo.
1 2
A
1
A
2
Sejam L o lado da base da frma quadrada, o raio da base
da frma redonda, A
1
e A
2
as reas das bases das frmas 1 e 2, e
V
1
e V
2
os seus volumes, respectivamente. Considerando que as
formas tm a mesma altura h, para que elas comportem a mes-
ma quantidade de massa de bolo, qual a relao entre r e L?
a) n < 5
b) 5 n < 7
c) 7 < n < 10
d) n > 10
e) n > 11
21. (UFG-GO) Duas empresas A e B comercializam o mesmo
produto.
A relao entre o patrimnio (y) e o tempo de atividade em
anos (x) de cada empresa representada, respectivamente, por:
A: x 2y + 6 = 0 e
B: x 3y + 15 = 0
Considerando essas relaes, o patrimnio da empresa
A ser superior ao patrimnio da empresa B a partir de
quantos anos?
a) 3
b) 5
c) 9
d) 12
e) 15
22. (ENEM) Os grcos abaixo, extrados do stio eletrnico
do IBGE, apresentam a distribuio da populao brasileira
por sexo e faixa etria no ano de 1990 e projees dessa
populao para 2010 e 2030.
a) L = r
b) L = 2r
c) L = r
d) L = r
e) L =
r
2
2
( )
ENEM Matemtica 87
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
25. (ENEM) Assim como na relao entre o perl de um corte
de um torno e a pea torneada, slidos de revoluo resultam
da rotao de guras planas em torno de um eixo. Girando-se
as guras abaixo em torno da haste indicada, obtm-se os
slidos de revoluo que esto na coluna da direita.
1
2
3
4
5
A
B
C
D
E
A correspondncia correta entre as guras planas e os
slidos de revoluo obtidos :
a) 1A, 2B, 3C, 4D, 5E.
b) 1B, 2C, 3D, 4E, 5A.
c) 1B, 2D, 3E, 4A, 5C.
d) 1D, 2E, 3A, 4B, 5C.
e) 1D, 2E, 3B, 4C, 5A.
H7 Identicar caractersticas de
guras planas ou espaciais.
26. (Unifesp) Um cubo de aresta de comprimento a vai ser
transformado num paraleleppedo retorretngulo de altura
25% menor, preservando-se, porm, o seu volume e o com-
primento de uma de suas arestas.
A diferena entre a rea total (a soma das reas das seis
faces) do novo slido e a rea total do slido original ser:
a)
1
6
2
a .
b)
1
3
2
a .
c)
1
2
2
a .
d)
2
3
2
a .
e)
5
6
2
a .
27. (ENEM) Um terreno com o formato mostrado na gura
foi herdado por quatro irmos e dever ser dividido em qua-
tro lotes de mesma rea.
Terreno
Rua D Rua C
Rua B
Rua A
Um dos irmos fez algumas propostas de diviso para
que fossem analisadas pelos demais herdeiros.
Dos esquemas abaixo, nos quais lados de mesma medida
tm smbolos iguais, o nico em que os quatro lotes no
possuem, necessariamente, a mesma rea :
a)
b)
c)
88
d)
e)
28. (ENEM) O tangram um jogo oriental antigo, uma es-
pcie de quebra-cabea, constitudo de sete peas: 5 trin-
gulos retngulos e issceles, 1 paralelogramo e 1 quadrado.
Essas peas so obtidas recortando-se um quadrado de
acordo com o esquema da gura 1. Utilizando-se todas as
sete peas, possvel representar uma grande diversidade
de formas, como as exemplicadas nas guras 2 e 3.
Figura 1 Figura 2
A
B
Figura 3
Sabendo que o lado AB do hexgono mostrado na gura
2 mede 2 cm, ento a rea da gura 3, que representa uma
casinha, igual a:
a) 4 cm
2
b) 8 cm
2
c) 12 cm
2
d) 14 cm
2
e) 16 cm
2
29. (ENEM) O governo cedeu terrenos para que famlias
construssem suas residncias com a condio de que, no
mnimo, 94% da rea do terreno fosse mantida como rea
de preservao ambiental. Ao receber o terreno retangular
ABCD, em que AB
BC
=
2
, Antnio demarcou uma rea qua-
drada no vrtice A, para a construo de sua residncia, de
acordo com o desenho, no qual AE
AB
=
5
lado do quadrado.
B C
A E D
Nesse caso, a rea denida por Antnio atingiria exata-
mente o limite determinado pela condio se ele:
a) duplicasse a medida do lado do quadrado.
b) triplicasse a medida do lado do quadrado.
c) triplicasse a rea do quadrado.
d) ampliasse a medida do lado do quadrado em 4%.
e) ampliasse a rea do quadrado em 4%.
30. (UFPE) Seja ABCD um paralelogramo e E um ponto no
lado BC. Seja F a interseo da reta passando por A e B
com a reta passando por D e E (veja a gura a seguir).
A B F
E
D C
Considerando os dados acima, no podemos armar que:
a) a rea de ADE metade da rea de ABCD.
b) DCF e ADE tm a mesma rea.
c) ABE e CDE tm a mesma rea.
d) ABE e CEF tm a mesma rea.
e) a rea de ABCD igual soma das reas de ADE e DCF.
31. (Unifesp) O hexgono cujo interior aparece destacado
em cinza na gura regular origina-se da sobreposio de
dois tringulos equilteros.
ENEM Matemtica 89
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
34. (UERJ modicado) O fractal oco de neve de Koch ob-
tido a partir de um tringulo equilatero, dividindo-se seus
lados em 3 partes iguais e construindo-se, sobre a parte do
meio de cada um dos lados, um novo tringulo equilatero.
2 ESTGIO 1 ESTGIO 3 ESTGIO
Este processo de formao continua indenidamente at
se obter de um oco de neve de Koch. Supondo que o lado do
tringulo inicial mea 1 unidade de comprimento, a rea do
oco de neve de Koch formado no 3
b)
( ) 2 3 3
12
2
R
c)
R R
2 2
12 8
d)
R
2
2
e)
R
2
3
38. (Unesp) Um aluno desenhou quatro circunferncias que
se tangenciam, como mostra a gura, e tm seus centros
nos vrtices do quadrado PQRS. Ao fazer diversos clculos,
observou que a rea da regio sombreada igual a (576
144 ) cm. Nessas condies, o raio de cada circunferncia
desenhada mede:
P Q
S R
ENEM Matemtica 91
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
a) 4(5 ) cm
b) 3(5 ) cm
c) 5(4 ) cm
d) 4(3 ) cm
e) 3(4 ) cm
40. (UFScarSP) A gura representa trs semicrculos, mu-
tuamente tangentes dois a dois, de dimetros AD, AC e CD.
Sendo CB perpendicular a AD e sabendo-se que AB = 4 cm e
DB = 3 cm, a medida da rea da regio sombreada na gura,
em cm, igual a:
A C
B
D
a) 1,21 .
b) 1,25 .
c) 1,36 .
d) 1,44 .
e) 1,69 .
41. (Udesc) Uma circunferncia intercepta um tringulo
equiltero nos pontos mdios de dois de seus lados, confor-
me mostra a gura, sendo que um dos vrtices do tringulo
o centro da circunferncia.
Sabendo que o lado do tringulo mede 6 cm, a rea da
regio destacada na gura :
a) 9 2 3
6
2
( )
j
(
,
\
,
(
,
,
]
]
]
cm
b) 9 3
18
2
( )
j
(
,
\
,
(
,
,
]
]
]
cm
c) 9 3
2
( )
cm
d) 9 3
3
2
( )
j
(
,
\
,
(
,
,
]
]
]
cm
e) 9 3
6
2
( )
j
(
,
\
,
(
,
,
]
]
]
cm
42. (Encceja) A Histria conta que, em 427 a.C, a peste ma-
tou cerca de um quarto dos habitantes de Atenas, na Grcia.
Diz-se que foi perguntado ao deus Apolo como a peste poderia
ser combatida e seu sacerdote respondeu que o altar de Apolo,
cbico, deveria ser duplicado. Os atenienses, obedientemente,
dobraram as dimenses do altar...
Adaptado de BOYER, C. B. Histria da Matemtica.
2
a
edio. So Paulo. Edgard Blucher, 1999.
Pode-se completar o nal dessa histria concluindo
que, dobrando as dimenses, o novo altar:
a) manteve sua forma cbica e teve seu volume multiplicado
por 8.
b) perdeu sua forma cbica e teve seu volume multiplicado
por 4.
c) manteve sua forma cbica e teve seu volume multiplicado
por 2.
d) dobrou de volume, apesar de ter perdido sua forma cbica.
e) perdeu sua forma cbica e teve seu volume multiplicado
por 2.
43. (Encceja) Para fazer um dado cbico de cartolina, um
garoto usou o molde com faces numeradas de 1 a 6, como
mostra a gura a seguir.
1
5 2 6
3
4
correto armar que a soma dos nmeros que esto em
faces opostas:
a) sempre igual a 7.
b) nunca mltiplo de 5.
c) sempre menor que 10.
d) nunca divisor de 20.
e) sempre maior que 10.
44. (UERJ) Dos prismas regulares retos P
1
e P
2
, o primei-
ro de base triangular e o outro de base hexagonal, tm a
mesma rea da base e a mesma rea lateral. A razo entre o
volume de P
1
e o de P
2
equivale a:
a)
2
3
b)
6
3
c)
3
2
d) 1
e)
3
3
92
45. (UFScarSP) A gura indica um paraleleppedo
reto-retngulo de dimenses 2 2 7 , sendo A, B, C e D
quatro de seus vrtices. A distncia de B at o plano que
contm A, D e C igual a:
D
C
A
B
2
2
7
arestas laterais da pirmide. Como a pirmide tem 4 arestas
laterais, o polgono tem 4 lados.
47. (ENEM) Um artista plstico construiu, com certa quan-
tidade de massa modeladora, um cilindro circular reto cujo
dimetro da base mede 24 cm e cuja altura mede 15 cm.
Antes que a massa secasse, ele resolveu transformar aquele
cilindro em uma esfera.
Volume da esfera: V
r
esfera
=
4
3
3
3
2
c)
a b
a
3
2
d) ( ) a b
a
+
3
2
e)
a b
a
( )
3
2
51. (ENEM) Um fazendeiro doa, como incentivo, uma rea re-
tangular de sua fazenda para seu lho, que est indicada na
gura como 100% cultivada. De acordo com as leis, deve-se
ter uma reserva legal de 20% de sua rea total. Assim, o pai
resolve doar mais uma parte para compor a reserva para o
lho, conforme a gura.
rea de
reserva
legal (filho)
rea 100%
cultivada
(filho)
Fazenda
do pai
a
b
x
x
De acordo com a gura mostrada, o novo terreno do
lho cumpre a lei, aps acrescentar uma faixa de largura x
metros contornando o terreno cultivado, que se destinar
reserva legal (lho). O dobro da largura x da faixa :
94
a) 10%(a + b)
2
b) 10%(a b)
2
c) a b a b + + ( )
d)
( ) ( ) a b ab a b + + +
2
e)
( ) ( ) a b ab a b + + + +
2
52. (ENEM) Ao morrer, o pai de Joo, Pedro e Jos deixou
como herana um terreno retangular de 3 km x 2 km que
contm uma rea de extrao de ouro delimitada por um
quarto de crculo de raio 1 km a partir do canto inferior
esquerdo da propriedade. Dado o maior valor da rea de
extrao de ouro, os irmos acordaram em repartir a pro-
priedade de modo que cada um casse com a tera parte da
rea de extrao, conforme mostra a gura.
Joo
Pedro
Jos
3 km
2 km
1 km
1 km
Em relao partilha proposta, constata-se que a por-
centagem da rea do terreno que coube a Joo corresponde,
aproximadamente, a considere
3
3
0 58 =
, :
a) 50%
b) 43%
c) 37%
d) 33%
e) 19%
53. (Encceja) Um reservatrio de gua de uma cidade tem
a forma de um cubo com capacidade para 27 m
3
de gua.
Com o objetivo de aumentar sua capacidade, dobrou-se sua
altura e sua base foi mantida. A capacidade do novo reser-
vatrio, em metros cbicos, passou a ser de:
a) 33
b) 36
c) 45
d) 54
e) 81
54. (ENEM) Com o objetivo de trabalhar com seus alunos o
conceito de volume de slidos, um professor fez o seguinte
experimento: pegou uma caixa de polietileno, na forma de um
cubo com 1 metro de lado, e colocou nela 600 litros de gua.
Em seguida, colocou, dentro da caixa com gua, um slido que
cou completamente submerso.
Considerando que, ao colocar o slido dentro da caixa,
a altura do nvel da gua passou a ser 80 cm, qual era o
volume do slido?
a) 0,2 m
3
b) 0,48 m
3
c) 4,8 m
3
d) 20 m
3
e) 48 m
3
55. (ENEM) Uma pessoa arrumou as bolinhas em camadas
superpostas iguais, tendo assim empregado:
a) 100 bolinhas.
b) 300 bolinhas.
c) 1.000 bolinhas.
d) 2.000 bolinhas.
e) 10.000 bolinhas.
56. (ENEM) Uma segunda pessoa procurou encontrar outra
maneira de arrumar as bolas na caixa achando que seria uma
boa ideia organiz-las em camadas alternadas, onde cada bo-
linha de uma camada se apoiaria em 4 bolinhas da camada
inferior, como mostra a gura. Deste modo, ela conseguiu
fazer 12 camadas. Portanto, ela conseguiu colocar na caixa:
a) 729 bolinhas.
b) 984 bolinhas.
c) 1.000 bolinhas.
d) 1.086 bolinhas.
e) 1.200 bolinhas.
ENEM Matemtica 95
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
57. (Encceja) A coleta de lixo constitui o ganha-po de cer-
ca de 500 mil catadores em todo o Pas. Porm, a queda do
dlar tem aumentado a desvalorizao do alumnio, que tem
cotao internacional. Para manter os rendimentos mensais,
uma cooperativa de catadores dever aumentar em 20% a
coleta. Como sempre enchem as carroas, os catadores resol-
veram modicar a altura delas para aumentar a coleta.
2
1
1
(medidas das carroas atuais)
A altura da nova carroa dever ter, em metros:
A cmara dessa eclusa tem comprimento aproximado de
200 m e largura igual a 17 m. A vazo aproximada da gua,
durante o esvaziamento da cmara, de 4.200 m
3
por mi-
nuto. Assim, para descer do nvel mais alto at o nvel da
jusante, uma embarcao leva cerca de:
a) 1,10
b) 1,20
c) 2,10
d) 2,20
e) 1,50
58. (ENEM) Eclusa um canal que, construdo em guas de
um rio com grande desnvel, possibilita a navegabilidade,
subida ou descida de embarcaes. No esquema abaixo, est
representada a descida de uma embarcao, pela eclusa do
porto Primavera, do nvel mais alto do rio Paran at o
nvel da jusante.
Vlvula de dreno Vlvula de enchimento
Nvel da
jusante
Cmara
20 m
5 m
P
O
R
T
A
2
P
O
R
T
A
1
Cmara
Enquanto a vlvula de enchimento est fechada e a de
dreno, aberta, o uxo de gua ocorre no sentido indicado
pelas setas, esvaziando a cmara at o nvel da jusante.
Quando, no interior da cmara, a gua atinge o nvel da
jusante, a porta 2 aberta, e a embarcao pode continuar
navegando rio abaixo.
a) 2 minutos.
b) 5 minutos.
c) 11 minutos.
d) 16 minutos.
e) 21 minutos.
59. (PUCSP) A gura abaixo mostra a seo transversal de
uma piscina com 20m de comprimento por 15 m de largura,
cuja profundidade varia uniformemente de 1 m a 3 m.
3 m
20 m
1 m
Considerando-se que o volume dessa piscina o pro-
duto da rea da seo exibida pela largura dela, correto
armar que sua capacidade mxima, em litros, igual a:
a) 600
b) 6.000
c) 60.000
d) 600.000
e) 6.000.000
60. (PUCMG) Uma piscina tem 25 m de largura, 50 m de
comprimento, 1,5 m de profundidade na parte mais rasa e
2,5 m na outra extremidade. Seu fundo um plano inclina-
do. A partir desses dados, correto armar que o volume
dessa piscina, em metros cbicos, igual a:
a) 2.000
b) 2.300
c) 2.500
d) 2.800
e) 3.000
61. (UEL) Observe a gura.
Sobre o armazenamento de mel em colmeias, tem-se
que o volume V de cada alvolo, considerado como prisma
96
regular hexagonal reto de altura h e arestas da base iguais
a , dado por:
Considerando-se essas informaes, qual o valor da
distncia H?
a) 5 cm
b) 8 cm
c) 18 cm
d) 7 cm
e) 12 cm
64. (ENEM) Um chefe de cozinha utiliza um instrumento ci-
lndrico aado para retirar parte do miolo de uma laranja. Em
seguida, ele fatia toda a laranja em seces perpendiculares
ao corte feito pelo cilindro. Considere que o raio do cilindro
e da laranja sejam iguais a 1 cm e a 3 cm, respectivamente.
3 cm
A rea da maior fatia possvel :
a) duas vezes a rea da seco transversal do cilindro.
b) trs vezes a rea da seco transversal do cilindro.
c) quatro vezes a rea da seco transversal do cilindro.
d) seis vezes a rea da seco transversal do cilindro.
e) oito vezes a rea da seco transversal do cilindro.
65. (ENEM) Em uma praa pblica, h uma fonte que for-
mada por dois cilindros, um de raio r e altura h
1
e o outro
de raio R e altura h
2
. O cilindro do meio enche e, aps
transbordar, comea a encher o outro.
r
R
Se R r e h
h
= = 2
3
2
1
e, para encher o cilindro do meio,
foram necessrios 30 minutos, ento, para se conseguir en-
cher essa fonte e o segundo cilindro, de modo que que
completamente cheio, sero necessrios:
a) V = 2 3
2
2
+
( )
b) V =
1 3
2
2
+
( )
c) V = 2 2 3
2
2
+
( )
d) V = 3 3
2
h
e) V =
3 3
2
2
h
62. (Encceja) 75 litros de gua foram colocados em um
recipiente vazio, de forma cilndrica, cujas medidas so
25 cm de raio e 80 cm de altura. A quantidade de gua co-
locada no recipiente :
Dados:
V = x (raio)
2
x altura
= 3
1m
3
= 1.000 litros
a) a metade da capacidade.
b) igual capacidade.
c) maior que a capacidade.
d) um quinto da capacidade.
e) um tero da capacidade.
63. (ENEM) Um vasilhame na forma de um cilindro circular
reto de raio da base de 5 cm e altura de 30 cm est parcial-
mente ocupado por 625 cm
3
de lcool.
6 cm
6 cm
30 cm
30 cm
5 cm
Figura 1 Figura 2
fundo do
vasilhame
Suponha que sobre o vasilhame seja xado um funil
na forma de um cone circular reto de raio da base de
5 cm e altura de 6 cm, conforme ilustra a gura 1. O
conjunto, como mostra a gura 2, virado para baixo,
sendo H a distncia da superfcie do lcool at o fundo
do vasilhame.
Volume do cone: V
r h
cone
=
2
3
a) 20 minutos.
b) 40 minutos.
c) 60 minutos.
d) 30 minutos.
e) 50 minutos.
ENEM Matemtica 97
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
H9 Utilizar conhecimentos geomtricos de espao
e forma na seleo de argumentos propostos
como soluo de problemas do cotidiano.
66. (Encceja)
5 m
15 m
10 m
Um jardineiro cultiva suas plantas em um canteiro que
tem a forma da gura acima, em que uma parte uma se-
micircunferncia. Para cobrir todo o canteiro, ele calculou
que precisaria comprar uma lona de 170 m
2
de rea.
Quanto ao clculo do jardineiro, correto armar que
a rea da lona:
a) suciente, pois a rea total do canteiro igual a 170 m
2
.
b) no suciente para cobrir o canteiro, pois a rea total
dele maior que 170 m
2
.
c) suciente, pois a rea total do canteiro menor que
170 m
2
.
d) no suciente para cobrir o canteiro, pois a forma da
lona diferente da forma do canteiro.
e) suciente, pois a rea total do canteiro igual a 150 m
2
.
67. (UFTM) Duas irms herdaram um terreno na forma do
quadriltero ABCD representado na gura a seguir, cujas
dimenses so dadas em metros. Elas decidiram dividi-lo
em duas partes de reas iguais,construindo para isso
uma cerca, representada na gura pelo segmento AP ,
em que P ponto do lado CD .
20
C
10
B
10
A 20
P
D
(figura fora
de escala)
Assim, a distncia entre P e D, em metros, dever ser:
a) 15,0
b) 13,5
c) 12,5
d) 12,0
e) 10,0
68. (PUCSP) Toda energia necessria para o consumo na
terra provm de fonte natural ou sinttica. Ultimamente, tem
havido muito interesse em aproveitar a energia solar, sob a
forma de radiao eletromagntica, para suprir ou substituir
outras fontes de potncia. Sabe-se que clulas solares podem
converter a energia solar em energia eltrica e que para cada
centmetro quadrado de clula solar, que recebe diretamente
a luz do sol, gerado 0,01 watt de potncia eltrica. Considere
que a malha quadriculada abaixo representa um painel que
tem parte de sua superfcie revestida por 9 clulas solares oc-
togonais, todas feitas de um mesmo material.
Sabendo que, quando a luz do sol incide diretamente sobre
tais clulas, elas so capazes de, em conjunto, gerar 50.400 watts
de potncia eltrica, ento a rea, em metros quadrados, da su-
perfcie do painel no ocupada pelas clulas solares :
a) 144
b) 189
c) 192
d) 432
e) 648
69. (PUCSP) Um terreno quadrado tem 289 m
2
de rea. Parte
desse terreno ocupada por um galpo quadrado e outra, por
uma calada de 3 m de largura, conforme indicado na gura.
A medida do permetro desse galpo, em metros, igual a:
a) 56
b) 58
c) 64
d) 68
e) 70
98
70. (PUC) Para fazer um modelo de ladrilho, certo dese-
nhista une um dos vrtices de um quadrado aos pontos
mdios dos lados que no contm esse vrtice, obtendo um
tringulo issceles. A razo entre a medida da rea desse
tringulo e a medida da rea desse quadrado igual a:
d) as entidade I e II recebem, juntas, menos material do
que a entidade III.
e) as trs entidades recebem iguais quantidades de material.
73. (UELPR) Uma metalrgica utiliza chapas de ao qua-
dradas de 8m 8m para recortar formas circulares de 4 m
de dimetro, como mostrado na gura a seguir.
A rea de chapa que resta aps a operao de aproxi-
madamente:
Dado: considere = 3,14
a) 7,45 m
2
b) 13,76 m
2
c) 26,30 m
2
d) 48 m
2
e) 56 m
2
74. (Encceja) Cisterna um reservatrio de gua usado nor-
malmente para colher gua da chuva em regies assoladas
pela seca. Um grupo de moradores de uma regio quer dobrar a
capacidade de uma cisterna como a representada no desenho.
Para isso, necessrio dobrar:
a) seu comprimento, sua altura e sua largura.
b) seu comprimento e sua altura.
c) seu comprimento e sua largura.
d) sua altura ou seu comprimento ou sua largura.
e) sua altura e sua largura.
75. (Encceja) A piscina de um prdio residencial tem 12 m
de comprimento por 10 m de largura e 1 m de profundidade.
Para encher a piscina, a sndica do prdio deseja contratar
uma empresa que distribui gua em carro-pipa. Foram con-
tatadas duas empresas:
a empresa gua Limpa cobra R$ 200,00 para transpor-
tar 20.000 litros de gua;
a empresa gua Cristalina cobra R$ 180,00 para
transportar 15.000 litros de gua.
a) 0,350
b) 0,375
c) 0,380
d) 0,385
e) 0,365
71. (PUCSP) Certo desenhista faz dois modelos de ladrilho:
um desses modelos um quadrado de 64 cm
2
e outro, um
retngulo cujo comprimento tem 2 cm a mais e cuja largu-
ra tem 2 cm a menos que a medida do lado do quadrado.
Nessas condies, pode-se armar que a medida d rea do
modelo retangular, em centmetros quadrados, igual a:
a) 60
b) 64
c) 72
d) 80
e) 82
72. (ENEM) Uma empresa produz tampas circulares de alum-
nio para tanques cilndricos a partir de chapas quadradas de
2 metros de lado, conforme a gura. Para 1 tampa grande,
a empresa produz 4 tampas mdias e 16 tampas pequenas.
GRANDE MDIA PEQUENA
2
m
2 m
rea do crculo: r
2
As sobras de material da produo diria das tampas gran-
des, mdias e pequenas dessa empresa so doadas, respectiva-
mente, a trs entidades: I, II e III, para efetuarem reciclagem
do material. Com base nessas informaes, pode-se concluir que
a) a entidade I recebe mais material do que a entidade II.
b) a entidade I recebe metade de material do que a en-
tidade III.
c) a entidade II recebe o dobro de material do que a
entidade III.
ENEM Matemtica 99
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
Para que os custos para os proprietrios do prdio com
o transporte de gua sejam os menores possveis, mais
conveniente a sndica contratar:
a) a empresa gua Limpa, pois haver uma economia de
R$ 200,00 com relao empresa gua Cristalina.
b) a empresa gua Limpa, pois haver uma economia de
R$ 240,00 com relao empresa agua Cristalina.
c) a empresa gua Cristalina, pois haver uma economia
de R$ 100,00 com relao empresa gua Limpa.
d) a empresa gua Cristalina, pois haver uma economia
de R$ 180,00 com relao empresa gua Limpa.
e) indiferente, pois cada empresa cobra R$ 0,01 o litro
de gua transportado.
76. (ENEM) Uma elipse uma seo plana de um cilindro
circular reto, em que o plano que intersecta o cilindro
oblquo ao eixo do cilindro (gura 1). possvel cons-
truir um slido de nome elipsoide que, quando seccio-
nado por trs planos perpendiculares entre si, mostra
elipses de diferentes semieixos a, b e c, como na gura
2. O volume de um elipsoide de semieixos a, b e c dado
por V abc cm =
4
3
3
c
b b
a
Figura 2
Figura 1
eclipse
Considere que um agricultor produz melancias, cujo
formato aproximadamente um elipsoide, e ele deseja
embalar e exportar suas melancias em caixas na forma
de um paraleleppedo retngulo. Para melhor acondicio-
n-las, o agricultor preencher o espao vazio da caixa
com material amortecedor de impactos (palha de arroz/
serragem/bolinhas de isopor).
Suponha que sejam a, b e c, em cm, as medidas dos
semieixos do elipsoide que modela as melancias, e que
sejam 2a, 2b e 2c, respectivamente, as medidas das ares-
tas da caixa. Nessas condies, qual o volume de mate-
rial amortecedor necessrio em cada caixa?
a) V = 8abc cm
3
b) V abc cm =
4
3
3
c)
V abc cm = +
8
4
3
3
d)
V abc cm =
8
4
3
3
e)
V abc cm =
4
3
8
3
b)
5 18
20 24
c)
10 18
10 24
d)
5 18
10 24
e)
10 36
20 48
r
i
o
m
d
i
o
A B C D E F G H I
ESTADOS
510,00
780,00
480,00
580,00
290,00 290,00
280,00
590,00
710,00
a)
1
2
2
2
< <
sen a
b)
2
2
3
2
< <
cos b
c)
3
2
1 < <
tg c
d)
2
2
3
2
< <
sen d
e) 1 < tg < 2
C7 Compreender o carter aleatrio e no
determinstico dos fenmenos naturais e
sociais e utilizar instrumentos adequados
para medidas, determinao de amostras e
clculos de probabilidade para interpretar
informaes de variveis apresentadas
em uma distribuio estatstica.
H27 Calcular medidas de tendncia central ou de
disperso de um conjunto de dados expressos
em uma tabela de frequncias de dados
agrupados (no em classes) ou em grcos.
106
Considerando o salrio mnimo (SM) de R$ 260,00,
somente
a) 2 estados pagam mais que 2,5 SM.
b) 3 estados pagam mais que 2 SM.
c) 3 estados pagam menos que 2,5 SM.
d) 4 estados pagam menos que 2 SM.
e) 2 estados pagam menos que 2,5 SM.
102. (Encceja) Na semana de 20 a 26 de maro de 2006, as
temperaturas mxima e mnima dirias, em Braslia-DF, so
dadas na tabela abaixo.
Dia da Semana
Temperatura
mnima em C
Temperatura
mxima em C
Segunda 16,5 24
Tera 16,5 27
Quarta 19 27,5
Quinta 18 28
Sexta 18,5 28
Sbado 19 28,5
Domingo 19 27
Em qual o dia da semana a temperatura mdia foi a
mais alta?
a) Sbado
b) Domingo
c) Quarta-feira
d) Sexta-feira
e) Quinta-feira
103. (Encceja) Em um concurso interno realizado por uma
empresa, os quatro candidatos ao cargo obtiveram as se-
guintes notas na prova escrita e na prova prtica.
Candidatos Prova escrita Prova prtica
Carla 7,5 8,5
Lus 8 8,5
Mariana 6,5 9
Nlson 8,5 7
Joo 6,5 8
A nota nal de cada candidato a mdia aritmtica
das notas que ele obteve em cada prova. O candidato que
obteve a maior mdia no concurso foi:
a) Carla.
b) Lus.
c) Mariana.
d) Nlson.
e) Joo.
104. (ENEM) Um sistema de radar programado para re-
gistrar automaticamente a velocidade de todos os veculos
trafegando por uma avenida, onde passam em mdia 300
veculos por hora, sendo 55 km/h a mxima velocidade per-
mitida. Um levantamento estatstico dos registros do radar
permitiu a elaborao da distribuio percentual de vecu-
los de acordo com sua velocidade aproximada.
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Velocidade (km/h)
V
e
c
u
l
o
s
(
%
)
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
5
15
30
40
6
3 1
A velocidade mdia dos veculos que trafegam nessa
avenida de:
a) 35 km/h
b) 44 km/h
c) 55 km/h
d) 76 km/h
e) 85 km/h
105. (ENEM) A escolaridade dos jogadores de futebol nos
grandes centros maior do que se imagina, como mos-
tra a pesquisa a seguir, realizada com os jogadores
profissionais dos quatro principais clubes de futebol do
Rio de Janeiro.
Total: 112 jogadores
60
40
20
0
14
16
14
54
14
Fundamental
incompleto
Fundamental Mdio
incompleto
Mdio Superior
incompleto
n
d
e
j
o
g
a
d
o
r
e
s
O Globo, 24/7/2005.
ENEM Matemtica 107
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
De acordo com esses dados, o percentual dos jogadores
dos quatro clubes que concluram o Ensino Mdio de
aproximadamente:
a) 14%
b) 48%
c) 54%
d) 60%
e) 68%
106. (ENEM) Cinco equipes, A, B, C, D e E, disputaram
uma prova de gincana na qual as pontuaes recebidas
podiam ser 0, 1, 2 ou 3. A mdia das cinco equipes foi
de 2 pontos.
As notas das equipes foram colocadas no grco a
seguir, entretanto as notas da equipe D e da equipe E no
foram representadas.
Mesmo sem aparecer as notas das equipes D e E,
pode-se concluir que os valores da moda e da mediana
so, respectivamente:
B E D C A
0
1
3
2
Pontuao da gincana
? ?
P
o
n
t
u
a
o
Equipes
a) 1,5 e 2,0
b) 2,0 e 1,5
c) 2,0 e 2,0
d) 2,0 e 3,0
e) 3,0 e 2,0
107. (ENEM) Depois de jogar um dado em forma de cubo e
de faces numeradas de 1 a 6, por 10 vezes consecutivas,
e anotar o nmero obtido em cada jogada, construiu-se a
seguinte tabela de distribuio de frequncias.
NMERO OBTIDO FREQUNCIA
1 4
2 1
4 2
5 2
6 1
A mdia, mediana e moda dessa distribuio de
frequncias so, respectivamente
a) 3, 2 e 1
b) 3, 3 e 1
c) 3, 4 e 2
d) 5, 4 e 2
e) 6, 2 e 4
108. (ENEM) A tabela mostra alguns dados da emisso de
dixido de carbono de uma fbrica, em funo do nmero
de toneladas produzidas.
Produo (em toneladas)
Emisso de dixido de
carbono (em partes
por milho ppm)
1,1 2,14
1,2 2,30
1,3 2,46
1,4 2,64
1,5 2,83
1,6 3,03
1,7 3,25
1,8 3,48
1,9 3,73
2,0 4,00
Cadernos do Gestar II, Matemtica TP3. Disponvel em:
<www.mec.gov.br>. Acesso em: 14 jul. 2009.
Os dados na tabela indicam que a taxa mdia de varia-
o entre a emisso de dixido de carbono (em ppm) e a
produo (em toneladas) :
a) inferior a 0,18.
b) superior a 0,18 e inferior a 0,50.
c) superior a 0,50 e inferior a 1,50.
d) superior a 1,50 e inferior a 2,80.
e) superior a 2,80.
109. (ENEM) Na tabela, so apresentados dados da cota-
o mensal do ovo extra branco vendido no atacado, em
Braslia, em reais, em caixas de 30 dzias de ovos, em al-
guns meses dos anos 2007 e 2008.
108
Ms Cotao Ano
Outubro R$ 83,00 2007
Novembro R$ 73,10 2007
Dezembro R$ 81,60 2007
Janeiro R$ 82,00 2008
Fevereiro R$ 85,30 2008
Maro R$ 84,00 2008
Abril R$ 84,60 2008
De acordo com esses dados, o valor da mediana das cota-
es mensais do ovo extra branco nesse perodo era igual a:
a) R$ 73,10
b) R$ 81,50
c) R$ 82,00
d) R$ 83,00
e) R$ 85,30
H28 Resolver situao-problema que envolva
conhecimentos de estatstica e probabilidade.
110. (Encceja) Uma clnica dispe de 4 enfermeiras, 2 cl-
nicos gerais e 3 cirurgies para os plantes. Cada planto
deve ter uma equipe composta por uma enfermeira, um cl-
nico geral e um cirurgio.
O nmero de equipes diferentes que podem ser formadas
a) 11
b) 16
c) 24
d) 32
e) 20
111. (Encceja) Um grupo de garotos criou um jogo com a se-
guinte regra: ao jogar o dado, se aparecesse um nmero maior
que 2, ganhava-se um ponto. Sabe-se que a probabilidade de
acontecer qualquer um dos seis valores
1
6
. Ento, a chance
de, em uma jogada, sair um nmero maior que 2 de:
112. (Encceja) Em uma festa junina, esto sendo vendidas
4 rifas. Joo pretende comprar todos os nmeros dispon-
veis de uma delas. Foram apresentadas as seguintes opes:
Rifa I: cartela de 12 nmeros (4 disponveis)
Rifa II: cartela de 40 nmeros (10 disponveis)
Rifa III: cartela de 30 nmeros (9 disponveis)
Rifa IV: cartela de 20 nmeros (7 disponveis)
A(s) rifa(s) que oferece(m) a maior probabilidade de
premiao (so):
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) I e III.
113. (Encceja)
Entradas Bebidas
Pratos
quentes
SSobremesas
Salada de
tomate
Salada
mista
Suco de
laranja
Suco de
abacaxi
Refrigerante
Estrogonofe
Lasanha
Pudim
Sorvete
Observe o cardpio de um restaurante e julgue as se-
guintes armaes.
I. possvel montar 24 refeies diferentes formadas por
uma entrada, um prato quente, uma bebida e uma sobremesa.
II. Se um cliente escolher um prato quente, a probabili-
dade de ele escolher lasanha de 30%.
III. A probabilidade de se montar uma refeio com salada
de tomate, estrogonofe, suco de laranja e sorvete de 24%.
correto apenas o que se arma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) II e III.
e) I e III.
114. (Encceja) Em um cubo, com faces em branco, foram
gravados os nmeros de 1 a 12, utilizando-se o seguinte
procedimento: o nmero 1 foi gravado na face superior do
dado, em seguida o dado foi girado, no sentido anti-horrio,
em torno do eixo indicado na gura abaixo, e o nmero 2
foi gravado na nova face superior, seguinte, conforme o
esquema abaixo.
a)
1
6
b)
2
6
c)
3
6
d)
4
6
e)
5
6
ENEM Matemtica 109
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
117. (ENEM) Uma pesquisa sobre oramentos familiares,
realizada recentemente pelo IBGE, mostra alguns itens de
despesa na distribuio de gastos de dois grupos de fam-
lias com rendas mensais bem diferentes.
TIPO DE
DESPESA
RENDA AT
R$ 400,00
RENDA MAIOR
OU IGUAL A
R$ 6.000,00
Habitao 37% 23%
Alimentao 33% 9%
Transporte 8% 17%
Sade 4% 6%
Educao 0,3% 5%
Outros 17,7% 40%
Considere duas famlias com rendas de R$ 400,00 e
R$ 6.000,00, respectivamente, cujas despesas variam de acordo
com os valores das faixas apresentadas. Nesse caso, os valores,
em R$, gastos com alimentao pela famlia de maior renda, em
relao aos da famlia de menor renda, so, aproximadamente,
a) dez vezes maiores.
b) quatro vezes maiores.
c) equivalentes.
d) trs vezes menores.
e) nove vezes menores.
118. (ENEM) As 23 ex-alunas de uma turma que completou
o Ensino Mdio h 10 anos se encontraram em uma reunio
comemorativa. Vrias delas haviam se casado e tido lhos.
A distribuio das mulheres, de acordo com a quantidade
de lhos, mostrada no grco a seguir.
Sem filhos 1 filho 2 filhos 3 filhos
4
6
8
10
2
0
Um prmio foi sorteado entre todos os lhos dessas
ex-alunas. A probabilidade de que a criana premiada seja
lho(a) nico(a) :
2, 6, 10
1, 5, 9
O procedimento continuou at que foram gravados todos
os nmeros. Observe que h duas faces que caram em branco.
Ao se jogar aleatoriamente o dado apresentado, a probabi-
lidade de que a face sorteada tenha a soma mxima :
115. (ENEM) Um apostador tem trs opes para participar
de certa modalidade de jogo, que consiste no sorteio alea-
trio de um nmero dentre dez.
1 opo: comprar trs nmeros para um nico sorteio.
2 opo: comprar dois nmeros para um sorteio e um
nmero para um segundo sorteio.
3 opo: comprar um nmero para cada sorteio, num
total de trs sorteios.
Se X, Y, Z representam as probabilidades de o apostador
ganhar algum prmio, escolhendo, respectivamente, a 1, a
2 ou a 3 opo, correto armar que:
a) X < Y < Z.
b) X = Y = Z.
c) X >Y = Z.
d) X = Y > Z.
e) X > Y > Z.
116. (ENEM) Um apostador tem trs opes para participar
de certa modalidade de jogo, que consiste no sorteio alea-
trio de um nmero dentre dez.
1 opo: comprar trs nmeros para um nico sorteio.
2 opo: comprar dois nmeros para um sorteio e um
nmero para um segundo sorteio.
3 opo: comprar um nmero para cada sorteio, num
total de trs sorteios.
Escolhendo a 2 opo, a probabilidade de o apostador
no ganhar em qualquer dos sorteios igual a:
a) 90%
b) 81%
c) 72%
d) 70%
e) 65%
a)
1
6
b)
1
4
c)
1
3
d)
1
2
e)
2
3
110
a)
1
3
.
b)
1
4
.
c)
7
15
.
d)
7
23
.
e)
7
25
.
119. (ENEM) A tabela abaixo indica a posio relativa de quatro times de futebol na classicao geral de um torneio, em dois
anos consecutivos. O smbolo signifca que o time indicado na linha fcou, no ano de 2004, frente do indicado na coluna.
O smbolo * signica que o time indicado na linha cou, no ano de 2005, frente do indicado na coluna.
A B C D
A *
B * *
C * * *
D
A probabilidade de que um desses quatro times, escolhido ao acaso, tenha obtido a mesma classicao no torneio, em
2004 e 2005, igual a:
a) 0,00
b) 0,25
c) 0,50
d) 0,75
e) 1,00
120. (ENEM) A queima de cana aumenta a concentrao de dixido de carbono e de material particulado na atmosfera,
causa alterao do clima e contribui para o aumento de doenas respiratrias. A tabela abaixo apresenta nmeros relativos
a pacientes internados em um hospital no perodo da queima da cana.
pacientes
problemas
respiratrios
causados pelas
queimadas
problemas respiratrios
resultantes de
outras causas
outras
doenas
total
idosos 50 150 60 260
crianas 150 210 90 450
Escolhendo-se aleatoriamente um paciente internado nesse hospital por problemas respiratrios causados pelas quei-
madas, a probabilidade de que ele seja uma criana igual a:
a) 0,26, o que sugere a necessidade de implementao de medidas que reforcem a ateno ao idoso internado com proble-
mas respiratrios.
b) 0,50, o que comprova ser de grau mdio a gravidade dos problemas respiratrios que atingem a populao nas regies
das queimadas.
c) 0,63, o que mostra que nenhum aspecto relativo sade infantil pode ser negligenciado.
d) 0,67, o que indica a necessidade de campanhas de conscientizao que objetivem a eliminao das queimadas.
e) 0,75, o que sugere a necessidade de que, em reas atingidas pelos efeitos das queimadas, o atendimento hospitalar no
setor de pediatria seja reforado.
ENEM Matemtica 111
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
121. (ENEM)
A vida na rua como ela .
O Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) realizou, em parceria com a ONU, uma pesquisa nacio-
nal sobre a populao que vive na rua, tendo sido ouvidas 31.922 pessoas em 71 cidades brasileiras. Nesse levantamento,
constatou-se que a maioria dessa populao sabe ler e escrever (74%), que apenas 15,1% vivem de esmolas e que, entre os
moradores de rua que ingressaram no ensino superior, 0,7% se diplomou. Outros dados da pesquisa so apresentados nos
quadros abaixo.
Por que vive na rua?
Alcoolismo/drogas 36%
Desemprego 30%
Problemas familiares 30%
Perda de moradia 20%
Decepo amorosa 16%
Escolaridade
Superior completo ou incompleto 1,4%
Mdio completo ou incompleto 7,0%
Fundamental completo ou incompleto 58,7%
Nunca estudaram 15,1%
No universo pesquisado, considere que P seja o conjunto das pessoas que vivem na rua por motivos de alcoolismo/drogas
e Q seja o conjunto daquelas cujo motivo para viverem na rua a decepo amorosa. Escolhendo-se ao acaso uma pessoa
no grupo pesquisado e supondo-se que seja igual a 40% a probabilidade de que essa pessoa faa parte do conjunto P ou do
conjunto Q, ento a probabilidade de que ela faa parte do conjunto interseo de P e Q igual:
122. (ENEM) Em um determinado semforo, as luzes com-
pletam um ciclo de verde, amarelo e vermelho em 1 mi-
nuto e 40 segundos. Desse tempo, 25 segundos so para
a luz verde, 5 segundos para a amarela e 70 segundos
para a vermelha. Ao se aproximar do semforo, um ve-
culo tem determinada probabilidade de encontr-lo na
luz verde, amarela ou vermelha. Se essa aproximao for
de forma aleatria, pode-se admitir que a probabilidade
de encontr-lo com uma dessas cores diretamente pro-
porcional ao tempo em que cada uma delas ca acesa.
Suponha que um motorista passe por um semforo
duas vezes ao dia, de maneira aleatria e independen-
te uma da outra. Qual a probabilidade de o motorista
encontrar esse semforo com a luz verde acesa nas duas
vezes em que passar?
a)
1
25
b)
1
16
c)
1
9
d)
1
3
e)
1
2
a) 12%
b) 16%.
c) 20%.
d) 36%.
e) 52%.
123. (ENEM) A populao brasileira sabe, pelo menos
intuitivamente, que a probabilidade de acertar as seis
dezenas da Mega Sena no zero, mas quase. Mesmo
assim, milhes de pessoas so atradas por essa loteria,
especialmente quando o prmio se acumula em valores
altos. At junho de 2009, cada aposta de seis dezenas,
pertencentes ao conjunto {01, 02, 03, ..., 59, 60}, custava
R$ 1,50.
Disponvel em: <www.caixa.gov.br>. Acesso em: 7 jul. 2009.
Considere que uma pessoa decida apostar exatamente
R$ 126,00 e que esteja mais interessada em acertar ape-
nas cinco das seis dezenas da Mega Sena, justamente pela
diculdade desta ltima. Nesse caso, melhor que essa
pessoa faa 84 apostas de seis dezenas diferentes, que
no tenham cinco nmeros em comum, do que uma ni-
ca aposta com nove dezenas, porque a probabilidade de
acertar a quina no segundo caso em relao ao primeiro ,
aproximadamente:
a) 1
1
2
vez menor.
b) 2
1
2
vezes menor.
c) 4 vezes menor.
d) 9 vezes menor.
e) 14 vezes menor.
112
b) nos anos considerados, a populao rural se manteve
praticamente estvel.
c) em 1980 a populao urbana era cerca de trs vezes a
populao rural.
d) nos anos considerados, a populao urbana aumentou
em cerca de 50 milhes a cada ano.
e) nos anos considerados, a populao urbana se manteve
constante.
126. (ENEM) Em um concurso de televiso, apresentam-se
ao participante 3 chas voltadas para baixo, estando re-
presentadas em cada uma delas as letras T, V e E. As chas
encontram-se alinhadas em uma ordem qualquer. O parti-
cipante deve ordenar as chas ao seu gosto, mantendo as
letras voltadas para baixo, tentando obter a sigla TVE. Ao
desvir-las, para cada letra que esteja na posio correta,
ganhar um prmio de R$ 200,00.
A probabilidade de o participante no ganhar qualquer
prmio igual a:
a) 0
b)
1
3
c)
1
4
d)
1
2
e)
1
6
127. (ENEM) Uma estao distribuidora de energia eltrica
foi atingida por um raio. Este fato provocou escurido em
uma extensa rea.
Segundo estatsticas, ocorre em mdia a cada 10 anos
um fato desse tipo. Com base nessa informao, pode-se
armar que:
a) a estao est em funcionamento h, no mximo, 10
anos.
b) daqui a 10 anos dever cair outro raio na mesma estao.
c) se a estao j existe h mais de 10 anos, brevemente
dever cair outro raio nela.
d) a probabilidade de ocorrncia de um raio na estao
independe do seu tempo de existncia.
e) impossvel a estao existir h mais de 30 anos sem
que um raio j a tenha atingido anteriormente.
128. (ENEM) Num determinado bairro, h duas empresas de
nibus, Andabem e Bompasseio, que fazem o trajeto levan-
do e trazendo passageiros do subrbio ao centro da cidade.
Um nibus de cada uma dessas empresas parte do terminal
a cada 30 minutos, nos horrios indicados na tabela.
H29 Utilizar conhecimentos de estatstica
e probabilidade como recurso para
a contruo de argumentao.
124. (Encceja) O grco mostra a situao dos processos de
tratamento do lixo no Brasil.
III
I
IV
II
Aterro sanitrio (II)
Reciclagem e usina de incinerao (III)
Aterro controlado (I)
Cu aberto (IV)
Atlas do Meio Ambiente do Brasil, 2 ed.,
Braslia: Ed. Terra Viva, 1996.
As regies do grco que apresentam dados que melhor
representam o fato de que no Brasil muito pequena a pre-
ocupao com a reciclagem do lixo so:
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I e IV.
e) I e III.
125. (Encceja)
1990 1980 1970
150
100
50
0
urbana rural
Populao rural e urbana no Brasil
Adaptado de VIEGAS, Silvio e BORBA, Nvia. Terra Planeta
da Geograa. 6 srie, So Paulo: Ed. do Brasil.
Com base no grco, pode-se armar que:
a) em 1970 a populao urbana era menor que a popu-
lao rural.
ENEM Matemtica 113
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
Horrio dos nibus
ANDABEM BOMPASSEIO
... ...
6h00min 6h10min
6h30min 6h40min
7h00min 7h10min
7h30min 7h40min
... ...
Carlos mora prximo ao terminal de nibus e trabalha
na cidade. Como no tem hora certa para chegar ao tra-
balho e nem preferncia por qualquer das empresas, toma
sempre o primeiro nibus que sai do terminal. Nessa situ-
ao, pode-se armar que a probabilidade de Carlos viajar
num nibus da empresa Andabem :
a) um quarto da probabilidade de ele viajar num nibus da
empresa Bompasseio.
b) um tero da probabilidade de ele viajar num nibus da
empresa Bompasseio.
c) metade da probabilidade de ele viajar num nibus da
empresa Bompasseio.
d) duas vezes maior do que a probabilidade de ele viajar
num nibus da empresa Bompasseio.
e) trs vezes maior do que a probabilidade de ele viajar
num nibus da empresa Bompasseio.
129. (ENEM) A tabela apresenta a taxa de desemprego dos
jovens entre 15 e 24 anos estraticada com base em dife-
rentes categorias.
Regio Homens Mulheres
Norte 15,3 23,8
Nordeste 10,7 18,8
Centro-Oeste 13,3 20,6
Sul 11,6 19,4
Sudeste 16,9 25,7
Grau de Instruo
Menos de 1 ano 7,4 16,1
De 1 a 3 anos 8,9 16,4
Regio Homens Mulheres
De 4 a 7 anos 15,1 22,8
De 8 a 10 anos 17,8 27,8
De 11 a 14 anos 12,6 19,6
Mais de 15 anos 11,0 7,3
Fonte: PNAD/IBGE, 1998.
Considerando apenas os dados acima e analisando as
caractersticas de candidatos a emprego, possvel concluir
que teriam menor chance de consegu-lo:
a) mulheres, concluintes do ensino mdio, moradoras da
cidade de So Paulo.
b) mulheres, concluintes de curso superior, moradoras da
cidade do Rio de Janeiro.
c) homens, com curso de ps-graduao, moradores de Manaus.
d) homens, com dois anos do ensino fundamental, mora-
dores de Recife.
e) mulheres, com ensino mdio incompleto, moradoras de
Belo Horizonte.
130. (ENEM) Um aluno de uma escola ser escolhido por
sorteio para represent-la em certa atividade. A escola tem
dois turnos. No diurno h 300 alunos, distribudos em 10
turmas de 30 alunos. No noturno, h 240 alunos, distribu-
dos em 6 turmas de 40 alunos. Em vez do sorteio direto
envolvendo os 540 alunos, foram propostos dois outros m-
todos de sorteio.
Mtodo I: escolher ao acaso um dos turnos (por exem-
plo, lanando uma moeda) e, a seguir, sortear um dos alu-
nos do turno escolhido.
Mtodo II: escolher ao acaso uma das 16 turmas (por
exemplo, colocando um papel com o nmero de cada turma
em uma urna e sorteando uma delas) e, a seguir, sortear um
dos alunos dessa turma.
Sobre os mtodos I e II de sorteio, correto armar: d
a) Em ambos os mtodos, todos os alunos tm a mesma
chance de serem sorteados.
b) No mtodo I, todos os alunos tm a mesma chance de se-
rem sorteados, mas, no mtodo II, a chance de um aluno do
diurno ser sorteado maior que a de um aluno do noturno.
c) No mtodo II, todos os alunos tm a mesma chance de
serem sorteados, mas, no mtodo I, a chance de um aluno do
diurno ser sorteado maior que a de um aluno do noturno.
d) No mtodo I, a chance de um aluno do noturno ser sor-
teado maior do que a de um aluno do diurno, enquanto no
mtodo II ocorre o contrrio.
e) Em ambos os mtodos, a chance de um aluno do diurno
ser sorteado maior do que a de um aluno do noturno.
114
131. (ENEM) Considere que as mdias nais dos alunos de um curso foram representadas no grco a seguir. Sabendo que
a mdia para aprovao nesse curso era maior ou igual a 6,0, qual foi a porcentagem de alunos aprovados?
5,0 7,0
4
16
20
12
8
8,0 6,0 4,0
Mdias
N
m
e
r
o
d
e
a
l
u
n
o
s
132. (ENEM) Um casal decidiu que vai ter 3 lhos. Contudo,
quer exatamente 2 lhos homens e decide que, se a proba-
bilidade for inferior a 50%, ir procurar uma clnica para
fazer um tratamento especco para garantir que teria os
dois lhos homens. Aps os clculos, o casal concluiu que a
probabilidade de ter exatamente 2 lhos homens :
a) 66,7%, assim ele no precisar fazer tratamento.
b) 50%, assim ele no precisar fazer tratamento.
c) 7,5%, assim ele no precisar fazer tratamento.
d) 25%, assim ele precisar procurar uma clnica para fa-
zer tratamento.
e) 37,5%, assim ele precisar procurar uma clnica para
fazer tratamento.
H30 Avaliar propostas de interveno na
realidade utilizando conhecimentos
de estatstica e probabilidade.
133. (Encceja) Um fenmeno chamado determinstico
quando ele no depende da sorte para acontecer, isto ,
ele pode ser repetido tantas vezes quantas se queiram,
sob as mesmas condies, e o resultado ser o mesmo.
Um fenmeno chamado aleatrio quando, no mxi-
mo, consegue-se determinar o conjunto dos seus possveis
resultados.
Dentre as alternativas abaixo, assinale a que se refere a
um fenmeno aleatrio.
a) Total de gastos na pintura de uma casa, conhecidos os
preos de todos os materiais e da mo de obra
b) Saldo da balana comercial do Brasil em 2001, co-
nhecidos os valores das exportaes e importaes feitas
nesse ano
c) Volume de um reservatrio de dimenses 3 m por 3 m
por 2,5 m
a) 18%
b) 21%
c) 36%
d) 50%
e) 72%
d) Resultado da nal de um campeonato de futebol no pr-
ximo domingo, conhecidos todos os nmeros de vitrias,
derrotas e empates dos dois times
e) Tempo normal de uma partida de futebol prossional
134. (Encceja) O governo de determinado estado liberou
verbas para a construo de um hospital para o tratamento
de uma doena que atinge, na maioria dos casos, crianas
de at 10 anos. Quatro cidades ofereceram terrenos para a
construo do hospital. A tabela abaixo mostra dados sobre
as populaes dessas cidades.
Cidade Populao
Porcentagem de
crianas com at 10
anos na populao
I 1.000.000 15%
II 800.000 20%
III 1.200.000 10%
IV 600.000 22%
V 700.000 20%
A Secretaria de Sade do Estado decidiu construir o novo
hospital na cidade que tem o maior nmero de crianas com
idade at 10 anos.
O hospital dever ser construdo na cidade:
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
ENEM Matemtica 115
E
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2
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-
1
2
-
2
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135. (ENEM) Uma empresa de alimentos imprimiu em suas embalagens um carto de apostas do seguinte tipo:
1
2
3
4
5
Frente do carto Verso do carto
Como jogar:
inicie raspando apenas uma das alternativas
da linha de incio (linha 1).
Se achar uma bola de futebol, v para a
linha 2 e raspe apenas uma das alternativas.
Continue raspando dessa forma at o fim do
jogo.
Se voc encontrar uma bola de futebol em
cada uma das linhas, ter direito ao prmio.
Se encontrar um X em qualquer uma das
linhas, o jogo estar encerrado e voc no
ter direito ao prmio.
Cada carto de apostas possui 7 guras de bolas de futebol e 8 sinais de X distribudos entre os 15 espaos possveis,
de tal forma que a probabilidade de um cliente ganhar o prmio nunca seja igual a zero.
Em determinado carto, existem duas bolas na linha 4 e duas bolas na linha 5. Com esse carto, a probabilidade de o
cliente ganhar o prmio :
a)
1
27
b)
1
36
c)
1
54
d)
1
72
e)
1
108
136. Um municpio de 628 km atendido por duas emissoras de rdio, cujas antenas A e B alcanam um raio de 10 km do
municpio, conforme mostra a gura:
Municpio
10 km
10 km
10 km
10 km
A
B
Para orar um contrato publicitrio, uma agncia precisa avaliar a probabilidade que um morador tem de, circulando
livremente pelo municpio, encontrar-se na rea de alcance de, pelo menos, uma das emissoras.
Essa probabilidade de, aproximadamente:
a) 20%
b) 25%
c) 30%
d) 35%
e) 40%
116
137. (ENEM) Moradores de trs cidades, aqui chamadas de X, Y e Z, foram indagados quanto aos tipos de poluio que mais
aigiam as suas reas urbanas. Nos grcos abaixo, esto representadas as porcentagens de reclamaes sobre cada tipo
de poluio ambiental.
Considerando a queixa principal dos cidados de cada cidade, a primeira medida de combate poluio em cada uma
delas seria, respectivamente:
X Y Z
(A) Manejamento de lixo Esgotamento sanitrio Controle sobre a emisso de gases
(B) Controle de despejo industrial Manejamento de lixo Controle sobre a emisso de gases
(C) Manejamento de lixo Esgotamento sanitrio Controle de despejo industrial
(D) Controle sobre a emisso de gases Controle de despejo industrial Esgotamento sanitrio
(E) Controle de despejo industrial Manejamento de lixo Esgotamento sanitrio
138. (ENEM) Um time de futebol amador ganhou uma taa ao vencer um campeonato. Os jogadores decidiram que o prmio
seria guardado na casa de um deles. Todos quiseram guardar a taa em suas casas. Na discusso para se decidir com quem
caria o trofu, travou-se o seguinte dilogo:
Pedro, camisa 6: Tive uma idia. Ns somos 11 jogadores e nossas camisas esto numeradas de 2 a 12. Tenho dois
dados com as faces numeradas de 1 a 6. Se eu jogar os dois dados, a soma dos nmeros das faces que carem para cima pode
variar de 2 (1 + 1) at 12 (6 + 6). Vamos jogar os dados, e quem tiver a camisa com o nmero do resultado vai guardar a taa.
Tadeu, camisa 2: No sei no... Pedro sempre foi muito esperto... Acho que ele est levando alguma vantagem nessa
proposta...
Ricardo, camisa 12: Pensando bem... Voc pode estar certo, pois, conhecendo o Pedro, capaz que ele tenha mais
chances de ganhar que ns dois juntos...
Desse dilogo conclui-se que:
a) Tadeu e Ricardo estavam equivocados, pois a probabilidade de ganhar a guarda da taa era a mesma para todos.
b) Tadeu tinha razo e Ricardo estava equivocado, pois, juntos, tinham mais chances de ganhar a guarda da taa
do que Pedro.
c) Tadeu tinha razo e Ricardo estava equivocado, pois, juntos, tinham a mesma chance que Pedro de ganhar a guarda
da taa.
d) Tadeu e Ricardo tinham razo, pois os dois juntos tinham menos chances de ganhar a guarda da taa do que Pedro.
e) no possvel saber qual dos jogadores tinha razo, por se tratar de um resultado probabilstico, que depende exclu-
sivamente da sorte.
ENEM Matemtica 117
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2
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1
2
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139. (ENEM) Dados do Instituto de Pesquisas Econmicas Aplicadas (IPEA) revelaram que, no binio 2004/2005, nas rodovias
federais, os atropelamentos com morte ocuparam o segundo lugar no ranking de mortalidade por acidente. A cada 34 atropela-
mentos, ocorreram 10 mortes. Cerca de 4 mil atropelamentos/ano, um a cada duas horas, aproximadamente.
Disponvel em: <http://www.ipea.gov.br>. Acesso em: 6 jan. 2009.
De acordo com os dados, se for escolhido aleatoriamente para investigao mais detalhada um dos atropelamentos
ocorridos no binio 2004/2005, a probabilidade de ter sido um atropelamento sem morte :
a)
2
17
b)
5
17
c)
2
5
d)
3
5
e)
12
17
140. (ENEM) Em um concurso realizado em uma lanchonete, apresentavam-se ao consumidor quatro cartas voltadas
para baixo, em ordem aleatria, diferenciadas pelos algarismos 0, 1, 2 e 5. O consumidor selecionava uma nova ordem
ainda com as cartas voltadas para baixo. Ao desvir-las, vericava quais delas continham o algarismo na posio
correta dos algarismos do nmero 12,50 que era o valor, em reais, do trio-promoo. Para cada algarismo na posio
acertada, ganhava R$1,00 de desconto. Por exemplo, se a segunda carta da sequncia escolhida pelo consumidor fosse
2 e a terceira fosse 5, ele ganharia R$ 2,00 de desconto.
Qual a probabilidade de um consumidor no ganhar qualquer desconto
a)
1
24
b)
3
24
c)
1
3
d)
3
8
e)
1
2
141. (ENEM) Suponha que a etapa nal de uma gincana escolar consista em um desao de conhecimentos. Cada equipe escolhe-
ria 10 alunos para realizar uma prova objetiva, e a pontuao da equipe seria dada pela mediana das notas obtidas pelos alunos.
As provas valeriam, no mximo, 10 pontos cada. Ao nal, a vencedora foi a equipe mega, com 7,8 pontos, seguida pela equipe
Delta, com 7,6 pontos. Um dos alunos da equipe Gama, a qual cou na terceira e ltima colocao, no pde comparecer, tendo
recebido nota zero na prova. As notas obtidas pelos 10 alunos da equipe Gama foram 10; 6,5; 8; 10; 7; 6,5; 7; 8; 6; 0.
Se o aluno da equipe Gama que faltou tivesse comparecido, essa equipe:
a) teria pontuao igual a 6,5 se ele obtivesse nota 0.
b) seria a vencedora se ele obtivesse nota 10.
c) seria a segunda colocada se ele obtivesse nota 8.
d) permaneceria na terceira posio, independentemente da nota obtida pelo aluno.
e) empataria com a equipe mega na primeira colocao se o aluno obtivesse nota 9.
118
4. Objetos de conhecimento
Conhecimentos numricos: operaes em conjuntos
numricos (naturais, inteiros, racionais e reais), desigual-
dades, divisibilidade, fatorao, razes e propores, por-
centagem e juros, relaes de dependncia entre grande-
zas, sequ ncias e progresses, princpios de contagem.
Conhecimentos geomtricos: caractersticas das -
guras geomtricas planas e espaciais; grandezas, unidades
de medida e escalas; comprimentos, reas e volumes; n-
gulos; posies de retas; simetrias de guras planas ou es-
paciais; congruncia e semelhana de tringulos; teorema
de Tales; relaes mtricas nos tringulos; circunferncias;
trigonometria do ngulo agudo.
Conhecimentos de estatstica e probabilidade: re-
presentao e anlise de dados; medidas de tendncia cen-
tral (mdias, moda e mediana); desvios e varincia; noes
de probabilidade.
Conhecimentos algbricos: grcos e funes; fun-
es algbricas do 1
e do 2
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G
s
n
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Emisso de NO
x
(mil toneladas/ano)
0
5
10
15
20
25
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GOLDEMBERG, Jos. Energia, meio ambiente e desenvolvimento.
Dentre as usinas, a que mais contribui para o agrava-
mento do fenmeno das chuvas cidas a que utiliza:
a) carvo mineral.
b) petrleo residual.
c) madeira.
d) material radioativo.
e) gs natural.
29. (Encceja) A utilizao do leo diesel, como fonte de
energia, requer extrao de recurso natural, requer a rea-
lizao da transformao qumica e pode acarretar proble-
mas ambientais.
leo diesel
obtido a
partir de
Envolve
transformao
qumica de
Pode causar
a) petrleo combusto poluio do ar
b) petrleo fotlise
poluio
trmica
c) petrleo
pirlise
(decomposio
trmica)
poluio
do solo
d) carvo mineral
pirlise
(decomposio
trmica)
poluio do ar
e) carvo mineral combusto
poluio
do solo
132
30. (ENEM)
Cerca de 60% do metano lanado na atmosfera fruto de atividades humanas.
Quais so elas?
Atividades poluidoras
5% Queima de material vegetal
1% Outros
10% Esgoto
4% Esterco
4% Queima de gasolina
e diesel
8% Queima de carvo mineral
28% Criao de
ruminantes
11% Campos de arroz
inundados
15% Queima de gs natural
13% Aterros e lixes
1% Extrao de petrleo
poca, 16 de out. de 2006. Adaptado.
De acordo com o esquema, analise as sentenas abaixo:
I. O metano responsvel por cerca de 70% de todo o
CO
2
emitido.
II. O metano um composto tipicamente orgnico, per-
tencente classe dos hidrocarbonetos alcanos.
III. O metano o principal constituinte do gs natural,
encontrado nos depsitos geolgicos como um combustvel
mineral juntamente com outros combustveis hidrocarbo-
netos.
IV. A poluio por queima de combustveis fsseis repre-
senta cerca de 20% de todo o CO
2
emitido.
Est(o) correta(s):
a) I e II, somente.
b) II e III, somente.
c) I, II e III, somente.
d) II, III e IV, somente.
e) I, II, III e IV.
31. (ENEM) O GNV (gs natural veicular) pode ser extra-
do da biomassa (gs do lixo), processando o lixo orgnico
em usinas, pois no derivado de petrleo, sendo tambm
chamado de gs do lixo ou gs dos pntanos. tambm
encontrado em minas de carvo e como parede natural em
jazidas de petrleo ( o que sai primeiro ao se perfurar um
poo de petrleo).
Com base no texto e nos seus conhecimentos, julgue os
itens a seguir:
I. O metano surge como fonte de energia renovvel, pois
sua matria-prima (o lixo urbano orgnico) pode ser con-
siderada uma fonte inesgotvel e singular que a sociedade
no deixar de produzir.
II. Tm-se alguns inconvenientes em sua utilizao: bai-
xa autonomia, perda de espao para carga no porta-malas,
aumento de desgaste em molas, buchas e articulaes e,
consequentemente, uma sensvel perda de desempenho
global.
III. As emisses de hidrocarbonetos e xidos de nitrog-
nio tambm sofrem redues signicativas, o que melhora
a qualidade do ar que respiramos.
Est(o) correta(s):
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
d) apenas I e II.
e) todas.
H11 Reconhecer benefcios, limitaes e aspectos
ticos da biotecnologia, considerando
estruturas e processos biolgicos envolvidos
em produtos biotecnolgicos.
32. (ENEM) A nanotecnologia est ligada manipulao da
matria em escala nanomtrica, ou seja, uma escala to pe-
quena quanto a de um bilionsimo do metro. Quando aplica-
da s cincias da vida, recebe o nome de nanobiotecnologia.
No fantstico mundo da nanobiotecnologia, ser possvel a
inveno de dispositivos ultrapequenos que, usando conhe-
cimentos da biologia e da engenharia, permitiro examinar,
manipular ou imitar os sistemas biolgicos.
LACAVA, Z.; MORAIS, P. Nanobiotecnologia e sade. Com
Cincia. Reportagens. Nanocincia & Nanotecnologia.
Disponvel em: <http://www.comciencia.br/reportagens/
nanotecnologia/nano15.htm>. Acesso em: 4 mai. 2009.
Como exemplo da utilizao dessa tecnologia na Medi-
cina, pode-se citar a utilizao de nanopartculas magn-
ticas (nanoms) em terapias contra o cncer. Consideran-
do-se que o campo magntico no age diretamente sobre
os tecidos, o uso dessa tecnologia em relao s terapias
convencionais :
a) de eccia duvidosa, j que no possvel manipular
nanopartculas para serem usadas na medicina com a tec-
nologia atual.
b) vantajoso, uma vez que o campo magntico gerado por
essas partculas apresenta propriedades teraputicas as-
sociadas ao desaparecimento do cncer.
c) desvantajoso, devido radioatividade gerada pela mo-
vimentao de partculas magnticas, o que, em organis-
mos vivos, poderia causar o aparecimento de tumores.
d) desvantajoso, porque o magnetismo est associado ao
aparecimento de alguns tipos de cncer no organismo fe-
minino como, por exemplo, o cncer de mama e o de colo
de tero.
e) vantajoso, pois, se os nanoms forem ligados a drogas
quimioterpicas, permitem que estas sejam xadas dire-
tamente em um tumor por meio de um campo magntico
externo, diminuindo-se a chance de que reas saudveis
sejam afetadas.
ENEM Cincias da Natureza 133
E
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2
D
-
1
2
-
2
E
33. (ENEM) As previses de que, em poucas dcadas, a produ-
o mundial de petrleo possa vir a cair tm gerado preocupa-
o, dado seu carter estratgico. Por essa razo, em especial
no setor de transportes, intensicou-se a busca por alterna-
tivas para a substituio do petrleo por combustveis reno-
vveis. Nesse sentido, alm da utilizao de lcool, vem se
propondo, no Brasil, ainda que de forma experimental:
a) a mistura de percentuais de gasolina cada vez maiores
no lcool.
b) a extrao de leos de madeira para sua converso em
gs natural.
c) o desenvolvimento de tecnologias para a produo de
biodiesel.
d) a utilizao de veculos com motores movidos a gs do
carvo mineral.
e) a substituio da gasolina e do diesel pelo gs natural.
34. (Encceja) O reorestamento de interesse econmico com
uma nica espcie vegetal est sendo aperfeioado pela utili-
zao de clones (mudas geneticamente idnticas). Sendo ob-
tidos de uma nica rvore-me, os clones so vantajosos, pois:
a) garantem a variabilidade e aumentam as chances de so-
brevivncia da espcie.
b) so mais resistentes s pragas que atacam as rvores
adultas da espcie.
c) possuem caractersticas previamente denidas.
d) garantem a biodiversidade.
e) criam novas espcies, mais adaptadas ao ambiente.
35. (ENEM) As informaes a seguir foram retiradas da Lei
n 11.105 de 24 de maro de 2005, que estabelece normas de
segurana e mecanismos de scalizao de atividades que
envolvam organismos geneticamente modicados OGM.
Engenharia gentica: atividade de produo e mani-
pulao de molculas de DNA recombinante.
Molculas de DNA recombinante: molculas manipu-
ladas fora das clulas mediante modicao de segmentos
de DNA e que possam multiplicar-se em uma clula viva.
Organismo geneticamente modicado OGM: orga-
nismo cujo material gentico tenha sido modicado por
qualquer tcnica de engenharia gentica.
Clonagem: processo de reproduo assexuada, produzida
articialmente, baseada em um nico patrimnio gentico,
com ou sem utilizao de tcnicas de engenharia gentica.
Em relao ao apresentado, assinale a alternativa correta.
a) A reproduo sexuada que ocorre nos animais depende
de molculas de DNA recombinante para a formao dos
gametas.
b) Durante a diviso celular, so produzidas molculas de
DNA recombinante que posteriormente sero passadas aos
descendentes, por meio dos processos de reproduo.
c) Os transgnicos, como, por exemplo, o algodo resis-
tente a insetos e a soja resistente a herbicidas, podem ser
considerados organismos geneticamente modicados.
d) A clonagem promove o surgimento de linhagens com
pouca variabilidade gentica, o que aumenta a capacidade
da populao de se adaptar a novas condies ambientais.
e) Produtos agrcolas que apresentam vantagens so pro-
duzidos necessariamente por meio de clonagem, como, por
exemplo, a soja resistente s pragas.
36. (ENEM) O diabetes tipo I era letal at 1621, quando se
descobriu o papel da protena insulina na regulagem do
nvel de acar no sangue. Desde ento, a produo dessa
protena tornou-se um negcio industrial. No incio, ela era
obtida de animais domsticos, pois difere apenas ligeira-
mente da insulina humana; numa cadeia com 51 amino-
cidos, os porcos diferem em um aminocido e as vacas em
trs. Essa pequena diferena, s vezes, suciente para
provocar efeitos adversos em alguns pacientes, como aler-
gia. A utilizao da tecnologia do DNA recombinante, por
meio do processo esquematizado a seguir, resolveu esse
problema para os diabticos.
Gene da insulina
DNA da bactria
Bactria
Transcrio
Traduo
RNAm
Insulina humana
De acordo com o texto, o esquema e os seus conheci-
mentos, correto armar que:
a) a insulina produzida pela bactria idntica insulina
de porcos e vacas, no entanto mais pura.
b) os efeitos adversos eram mais comuns quando se admi-
nistrava aos pacientes a insulina suna.
134
c) a traduo da insulina humana utilizou aminocidos,
ribossomos e RNAt da bactria.
d) a insulina produzida pela bactria idntica obtida
em animais como os porcos e as vacas.
e) o processo esquematizado no possvel, pois DNA hu-
mano e bacteriano no se recombinam.
37. (ENEM) A enzima poligalacturonase, que digere a pa-
rede celular de clulas vegetais, a principal responsvel
pela maturao de frutos como o tomate. Para retardar o
amadurecimento e evitar as perdas durante o armazena-
mento, utiliza-se uma tcnica na qual o gene que codica a
enzima citada inserido, de maneira invertida, no genoma
de um tomateiro. O esquema adiante mostra os produtos da
transcrio do gene normal da enzima e do gene inserido,
ambos ativos nesse tomate geneticamente modicado.
GG G C C
CC C A T T GG
T A A T C C A T
A
A
G
C
C
A
U
G
G
U
C
G
G
U
A
C
C
Produtos da transcrio
G G C C G A
Gene invertido
(inserido)
Gene normal
(existente)
Fita de DNA
complementar
3 5
5 3
5
T
GG C
3
Analise as armaes a seguir.
I. Os RNAs mensageiros transcritos do gene normal e
do gene invertido podem parear-se, formando um RNA de
cadeia dupla.
II. A disposio das bases nitrogenadas dos dois RNAs
mensageiros transcritos exatamente igual.
III. O pareamento entre os RNAs mensageiros transcritos
diminui a produo da enzima, retardando o processo de
maturao dos tomates.
Esto corretas as armaes:
Caso voc fosse escolher uma ilustrao para um artigo
sobre os transgnicos, qual das obras de Magritte, abaixo,
estaria mais de acordo com esse tema to polmico?
a)
b)
c)
d)
e)
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II, apenas.
e) I, II e III.
38. (ENEM) Os transgnicos vm ocupando parte da im-
prensa com opinies ora favorveis ora desfavorveis. Um
organismo, ao receber material gentico de outra espcie,
ou modicado da mesma espcie, passa a apresentar no-
vas caractersticas. Assim, por exemplo, j temos bactrias
fabricando hormnios humanos, algodo colorido e cabras
que produzem fatores de coagulao sangunea humana.
O belga Ren Magritte (1896-1967), um dos pintores sur-
realistas mais importantes, deixou obras enigmticas.
ENEM Cincias da Natureza 135
E
M
2
D
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1
2
-
2
E
39. (ENEM) Por meio da biotecnologia, com a clonagem de genes humanos pela tcnica do DNA recombinante, hoje poss-
vel a produo da protena insulina a partir da bactria Escherichia coli (E. coli), como mostra o esquema a seguir.
E. coli
DNA
Plasmdeo
transformado
(corte)
Plasmdeo
DNA
cDNA
mRNA
purificado
Transcriptase
reversa
Aplicao
de insulina
Insulina
Isola-se o RNA mensageiro do gene que codica a insulina e, a partir dele, consegue-se uma cpia da molcula de DNA
(cDNA) que contm as informaes necessrias para a sua produo. O DNA inserido em um plasmdeo (pequeno anel de
DNA bacteriano) e este injetado na bactria, que produzir grande quantidade de insulina. Esta ser coletada, puricada
e poder ser injetada em pacientes que tm diculdade em sintetiz-la.
Agora, analise as armaes a seguir.
I. A tcnica apresentada pode beneciar pessoas que sofrem de diabete melito.
II. A enzima transcriptase reversa tambm encontrada no vrus HIV, causador da aids, e tem a capacidade de produzir
uma molcula de DNA a partir de um molde de RNA.
III. A insulina uma protena sintetizada no fgado e est relacionada com a digesto de protenas e com a captao de
glicose pelas clulas.
Esto corretas:
a) apenas as armativas I e II.
b) apenas as armativas II e III.
c) apenas as armativas I e III.
d) todas as armativas.
e) nenhuma das armativas.
40. (ENEM) Uma vtima de acidente de carro foi encontrada
carbonizada devido a uma exploso. Indcios, como cer-
tos adereos de metal usados pela vtima, sugerem que ela
seja lha de um determinado casal. Uma equipe policial
de percia teve acesso ao material biolgico carbonizado
da vtima, reduzido, praticamente, a fragmentos de ossos.
Sabe-se que possvel obter DNA em condies para anlise
gentica de parte do tecido interno de ossos. Os peritos
necessitam escolher, entre cromossomos autossmicos, cro-
mossomos sexuais (X e Y) ou DNAmt (DNA mitocondrial), a
melhor opo para a identicao do parentesco da vtima
com o referido casal. Sabe-se que, entre outros aspectos,
o nmero de cpias de um mesmo cromossomo por clula
maximiza a chance de se obter molculas no degradadas
pelo calor da exploso.
Com base nessas informaes e tendo em vista os dife-
rentes padres de herana de cada fonte de DNA citada, a
melhor opo para a percia seria a utilizao:
a) do DNAmt, transmitido ao longo da linhagem materna,
pois, em cada clula humana, h vrias cpias dessa molcula.
b) do cromossomo X, pois a vtima herdou duas cpias desse
cromossomo, estando assim em nmero superior aos demais.
c) do cromossomo autossmico, pois esse cromossomo
apresenta maior quantidade de material gentico quando
comparado aos nucleares, como, por exemplo, o DNAmt.
d) do cromossomo Y, pois, em condies normais, este
transmitido integralmente do pai para toda a prole e
est presente em duas cpias em clulas de indivduos
do sexo feminino.
e) de marcadores genticos em cromossomos autossmi-
cos, pois estes, alm de serem transmitidos pelo pai e pela
me, esto presentes em 44 cpias por clula, e os demais,
em apenas uma.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais
decorrentes de atividades sociais ou econmicas,
considerando interesses contraditrios.
41. (ENEM) Na msica Bye, bye, Brasil, de Chico Buarque de
Holanda e Roberto Menescal, os versos
puseram uma usina no mar
talvez que ruim pra pescar
poderiam estar se referindo usina nuclear de Angra dos
Reis, no litoral do estado do Rio de Janeiro.
136
No caso de se tratar dessa usina, em funcionamento
normal, diculdades para a pesca nas proximidades pode-
riam ser causadas:
a) pelo aquecimento das guas, utilizadas para refrigera-
o da usina, que alteraria a fauna marinha.
b) pela oxidao de equipamentos pesados e por detona-
es que espantariam os peixes.
c) pelos rejeitos radioativos lanados continuamente no
mar, que provocariam a morte dos peixes.
d) pela contaminao por metais pesados dos processos de
enriquecimento do urnio.
e) pelo vazamento de lixo atmico colocado em tonis e
lanado ao mar nas vizinhanas da usina.
42. (ENEM) Um dos principais argumentos utilizados pe-
los defensores das usinas nucleares o seu baixo nvel de
poluio do ambiente. Segundo eles, a usina nuclear se-
ria capaz de produzir energia eltrica limpa. Entretanto,
esta no costuma ser a opinio das organizaes de defesa
do meio ambiente, devido a um grande obstculo: o ge-
renciamento de resduos. O combustvel mais utilizado em
usinas nucleares o urnio-235, que tem uma propriedade
interessante, que o torna til para a produo de energia
nuclear: um dos poucos materiais que podem sofrer sso
induzida. Mas essa substncia tem um tempo de meia-vida
(tempo necessrio para desintegrar a metade de sua massa)
muito longo: aproximadamente 713 milhes de anos. Isso
exige um sistema de descarte permanente do combustvel
consumido e de outros lixos radioativos produzidos. Aps
quantos anos, aproximadamente, 100 kg de urnio-235 ter
apenas 6,25 kg da substncia?
a) 1,14 10
10
b) 3,57 10
9
c) 2,85 10
9
d) 1,43 10
9
e) 7,13 10
8
43. (Encceja) Na escolha de vegetais para cultivo, preci-
so pensar no apenas nas vantagens econmicas. Culturas
adequadas ao tipo de solo e outros fatores do ambiente so
propcios sua conservao e, portanto, representam a ma-
nuteno do patrimnio dos agricultores.
Considere o cultivo de:
I. eucalipto, rvore que exige gua abundante;
II. leguminosas, que ajudam na fertilidade do solo;
III. palma e milheto, resistentes seca, a primeira, para
alimentao do gado, e a segunda, para extrao de leo.
Um pequeno agricultor, em rea de caatinga, deveria
plantar, de preferncia:
a) palma e milheto, apenas.
b) leguminosas, palma e milheto.
c) eucalipto e leguminosas.
d) eucalipto, apenas.
e) palma, apenas.
44. (ENEM)
Savana aumenta 170% at 2100 na Amaznia, diz INPE
Estudo indito o primeiro a simular efeito conjunto de
desmate e mudana do clima. Calor e secura aumentam ris-
co de incndio e levam a oresta a um novo estado; em ce-
nrio otimista, s 66% da rea cortada se regenera. Aps o
desmatamento, explica Nobre, se no houvesse nenhum im-
pacto, a oresta poderia crescer e ocupar novamente a rea
desmatada. Como o clima muda, a oresta no consegue
mais voltar onde o clima cou seco, diz. No primeiro caso, o
clima muda em 66% da oresta, a tal ponto que no mais
possvel manter o ecossistema original. Aquelas reas que
foram perdendo oresta foram ganhando savana, arma. S
que a savana que surge onde antes era oresta pobre em
espcies. O principal risco para a oresta da combinao dos
efeitos desmatamento e aquecimento a maior sensibilidade
da Amaznia a incndios algo com o que a oresta tropical
no est acostumada e principal indutor de savanizao.
Folha de S.Paulo, 17/mar./2009.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos,
correto armar que:
a) a transpirao da vegetao da oresta Amaznica in-
uencia o regime de chuvas em diferentes partes do plane-
ta, alm de ser o pulmo verde do mundo, ou seja, a grande
produtora de oxignio.
b) a savana uma vegetao caracterizada pela presena
de vegetao rasteira e de arbustos espalhados, podendo
ser representada no Brasil pelo cerrado.
c) a perda da biodiversidade que poder ocorrer com o
processo de savanizao no afetar os brasileiros, pois
no participamos das teias alimentares encontradas na
oresta tropical.
d) a savana est mais bem adaptada aos incndios devido
presena de razes profundas, folhas aciculadas e pneu-
matforos em algumas espcies de plantas.
e) a substituio da oresta queimada pela savana auxi-
liar no combate ao aquecimento global, visto que a vege-
tao da ltima captura mais gs carbnico da atmosfera
do que a primeira.
C4 Compreender interaes entre organismos
e ambiente, em particular aquelas
associadas sade humana, relacionando
conhecimentos cientcos, aspectos
culturais e caractersticas individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmisso da
vida, prevendo ou explicando a manifestao
de caractersticas dos seres vivos.
ENEM Cincias da Natureza 137
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
45. (ENEM) Fenmenos biolgicos podem ocorrer em diferen-
tes escalas de tempo. Assinale a opo que ordena exemplos
de fenmenos biolgicos, do mais lento para o mais rpido.
a) Germinao de uma semente, crescimento de uma rvo-
re, fossilizao de uma samambaia.
b) Fossilizao de uma samambaia, crescimento de uma
rvore, germinao de uma semente.
c) Crescimento de uma rvore, germinao de uma semen-
te, fossilizao de uma samambaia.
d) Fossilizao de uma samambaia, germinao de uma
semente, crescimento de uma rvore.
e) Germinao de uma semente, fossilizao de uma sa-
mambaia, crescimento de uma rvore.
46. (Encceja) A reproduo sexuada ocorre sempre na
presena de clulas especializadas chamadas gametas,
que se unem para formar a clula-ovo ou zigoto. A unio
dos gametas provoca novas combinaes de cromossomos
no descendente.
Do ponto de vista evolutivo, a reproduo sexuada:
a) gera organismos geneticamente iguais, diminuindo a
capacidade de sobrevivncia s modicaes ambientais.
b) gera organismos geneticamente diferentes, diminuindo a
capacidade de sobrevivncia das espcies no meio ambiente.
c) gera indivduos geneticamente iguais gerao paterna
que conseguiu sobreviver s mudanas ambientais.
d) gera organismos geneticamente diferentes, aumentan-
do a probabilidade de uma espcie sobreviver s modica-
es do meio ambiente.
e) um processo evolutivo, consequncia das alteraes
do meio.
47. (ENEM) As mudanas evolutivas dos organismos resultam
de alguns processos comuns maioria dos seres vivos. um
processo evolutivo comum a plantas e animais vertebrados:
a) movimento de indivduos ou de material gentico
entre populaes, o que reduz a diversidade de genes e
cromossomos.
b) sobrevivncia de indivduos portadores de determina-
das caractersticas genticas em ambientes especcos.
c) aparecimento, por gerao espontnea, de novos indiv-
duos adaptados ao ambiente.
d) aquisio de caractersticas genticas transmitidas aos
descendentes em resposta a mudanas ambientais.
e) recombinao de genes presentes em cromossomos do
mesmo tipo durante a fase da esporulao.
48. (ENEM) Os seres vivos apresentam diferentes ciclos de
vida, caracterizados pelas fases nas quais gametas so pro-
duzidos e pelos processos reprodutivos que resultam na ge-
rao de novos indivduos.
Considerando-se um modelo simplicado padro para
gerao de indivduos viveis, a alternativa que correspon-
de ao observado em seres humanos :
a)
Esporfito
(2n)
Gametas
(n)
Gametfito
(n)
Esporos
(n)
Zigoto
(2n)
meiose
fecundao
b)
Gametas
(n)
Organismo adulto
(2n)
Zigoto
(n)
meiose
mitose
fecundao
c)
Gametas
(n)
Organismo adulto
(2n)
Zigoto
(2n)
meiose
mitose
fecundao
d)
Gametas
(n)
Organismo adulto
(2n)
Zigoto
(2n)
mitose
meiose
fecundao
e)
Gametas
(n)
Organismo adulto
(2n)
Zigoto
(n)
mitose
meiose
fecundao
Disponvel em: <http//www.infoescola.com>. Adaptado.
138
H14 Identicar padres em fenmenos e processos
vitais dos organismos, como manuteno
do equilbrio interno, defesa, relaes com
o ambiente, sexualidade, entre outros.
49. (ENEM) O olho humano um rgo sensvel luz, que
possibilita a viso dos objetos. A luz penetra por um orif-
cio de dimetro varivel, a pupila, e a imagem formada
na retina, no fundo dos olhos. Na retina, existem cerca
de 100 milhes de fotorreceptores, clulas que captam as
imagens formadas na retina. Apesar de ser uma estrutura
complexa, o olho pode ser comparado a uma cmara escura
de orifcio com formato esfrico e com dimetro de 25 mm,
aproximadamente.
Objeto Imagem
Nesse caso, se considerarmos uma imagem de 1,0 cm de
altura mxima, a que distncia mnima do olho pode se lo-
calizar um objeto de 1,5 m de altura?
51. (ENEM) A biodigesto anaerbica, que se processa na
ausncia de ar, permite a obteno de energia e materiais
que podem ser utilizados no s como fertilizante e com-
bustvel de veculos, mas tambm para acionar motores el-
tricos e aquecer recintos.
O material produzido pelo processo esquematizado aci-
ma e utilizado para gerao de energia o:
a) biodiesel, obtido a partir da decomposio de matria
orgnica e/ou por fermentao na presena de oxignio.
b) metano (CH
4
), biocombustvel utilizado em diferentes
mquinas.
c) etanol, que, alm de ser empregado na gerao de ener-
gia eltrica, utilizado como fertilizante.
d) hidrognio, combustvel economicamente mais vivel,
produzido sem necessidade de oxignio.
e) metanol, que, alm das aplicaes mostradas no esque-
ma, matria-prima na indstria de bebidas.
52. (ENEM) A biodiversidade garantida por interaes das
vrias formas de vida e pela estrutura heterognea dos h-
bitats. Diante da perda acelerada de biodiversidade, tem
sido discutida a possibilidade de se preservarem espcies
por meio da construo de bancos genticos de sementes,
vulos e espermatozoides.
Apesar de os bancos preservarem espcimes (indiv-
duos), sua construo considerada questionvel do ponto
de vista ecolgico-evolutivo, pois se argumenta que esse
tipo de estratgia:
I. no preservaria a variabilidade gentica das popu-
laes;
II. dependeria de tcnicas de preservao de embries,
ainda desconhecidas;
III. no reproduziria a heterogeneidade dos ecossistemas.
Est correto o que se arma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
a) 37,5 m
b) 3,75 m
c) 0,375 m
d) 42,5 m
e) 4,25 m
50. (ENEM) Para que todos os rgos do corpo humano fun-
cionem em boas condies, necessrio que a temperatura
do corpo que sempre entre 36 C e 37 C. Para manter-se
dentro dessa faixa, em dias de muito calor ou durante in-
tensos exerccios fsicos, uma srie de mecanismos siol-
gicos acionada.
Pode-se citar como o principal responsvel pela manu-
teno da temperatura corporal humana o sistema:
a) digestrio, pois produz enzimas que atuam na quebra
de alimentos calricos.
b) imunolgico, pois suas clulas agem no sangue, dimi-
nuindo a conduo do calor.
c) nervoso, pois promove a sudorese, que permite perda de
calor por meio da evaporao da gua.
d) reprodutor, pois secreta hormnios que alteram a tem-
peratura, principalmente durante a menopausa.
e) endcrino, pois fabrica anticorpos que, por sua vez,
atuam na variao do dimetro dos vasos perifricos.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar
fenmenos ou processos biolgicos em qualquer
nvel de organizao dos sistemas biolgicos.
ENEM Cincias da Natureza 139
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
53. (ENEM) Considere a situao em que foram realizados dois
experimentos, designados de experimentos A e B, com dois
tipos celulares, denominados clulas 1 e 2. No experimento A,
as clulas 1 e 2 foram colocadas em uma soluo aquosa con-
tendo cloreto de sdio (NaCl) e glicose (C
6
H
12
O
6
), com baixa
concentrao de oxignio. No experimento B foi fornecida s
clulas 1 e 2 a mesma soluo, porm com alta concentrao de
oxignio, semelhante atmosfrica. Ao nal do experimento,
mediu-se a concentrao de glicose na soluo extracelular
em cada uma das quatro situaes. Este experimento est re-
presentado no quadro abaixo. Foi observado no experimento
A que a concentrao de glicose na soluo que banhava as
clulas 1 era maior que a da soluo contendo as clulas 2 e
esta era menor que a concentrao inicial. No experimento B,
foi observado que a concentrao de glicose na soluo das c-
lulas 1 era igual das clulas 2 e esta era idntica observada
no experimento A, para as clulas 2, ao nal do experimento.
Experimento A Experimento B
Clulas 1 Clulas 2 Clulas 1 Clulas 2
NaCl e glicose
Baixa concentrao
de oxignio
NaCl e glicose
Alta concentrao
de oxignio
Pela interpretao do experimento descrito, pode-se ob-
servar que o metabolismo das clulas estudadas est relacio-
nado s condies empregadas no experimento, visto que as:
a) clulas 1 realizam metabolismo aerbio.
b) clulas 1 so incapazes de consumir glicose.
c) clulas 2 consomem mais oxignio que as clulas 1.
d) clulas 2 tm maior demanda de energia que as clulas 1.
e) clulas 1 e 2 obtiveram energia a partir de substratos
diferentes.
54. (ENEM) Em 1880, Darwin publicou juntamente com seu
lho Francis um livro em que descreveu os movimentos dos
vegetais. Algumas observaes contidas nessa obra abriram
caminho para a descoberta das auxinas, uma classe de hor-
mnios vegetais envolvidos em alguns tipos de movimento.
Um experimento famoso descreve a resposta de plantas jo-
vens de alpiste em presena de estmulos luminosos dire-
cionados, como pode ser observado na gura a seguir.
Inicialmente, observaram que o coleptilo estrutura
que protege as primeiras folhas da planta recm-germinada
crescia e se curvava em direo luz. Ao cortarem a ponta
do coleptilo, ele no crescia nem se curvava. Com a ponta
coberta por uma capa opaca, o coleptilo crescia sem se
curvar luz. Entretanto, com a base coberta por uma capa
opaca, o coleptilo crescia e se curvava luz.
De acordo com os resultados obtidos no experimento,
Darwin e seu lho concluram que a ponta do coleptilo:
a) controla o crescimento e a luz orienta a curvatura, pois
o coleptilo com a ponta coberta cresceu e se curvou em
direo luz.
b) no controla o crescimento, mas orienta a curvatura,
pois o coleptilo com a ponta coberta cresceu, mas no se
curvou em direo luz.
c) no controla o crescimento nem orienta a curvatura,
pois o coleptilo com a base coberta cresceu e se curvou
em direo luz.
d) controla o crescimento e a luz orienta a curvatura, pois
o coleptilo com a ponta coberta cresceu, mas no se cur-
vou em direo luz.
e) no controla o crescimento e a luz orienta a curvatura,
pois o coleptilo com a ponta cortada no cresceu nem se
curvou em direo luz.
55. (ENEM) Em um experimento, preparou-se um conjunto
de plantas por tcnica de clonagem a partir de uma planta
original que apresentava folhas verdes. Esse conjunto foi
dividido em dois grupos, que foram tratados de maneira
idntica, com exceo das condies de iluminao, sendo
um grupo exposto a ciclos de iluminao solar natural e
outro mantido no escuro. Aps alguns dias, observou-se
que o grupo exposto luz apresentava folhas verdes como
a planta original e o grupo cultivado no escuro apresentava
folhas amareladas.
Ao nal do experimento, os dois grupos de plantas
apresentaram:
a) os gentipos e os fentipos idnticos.
b) os gentipos idnticos e os fentipos diferentes.
c) diferenas nos gentipos e fentipos.
d) o mesmo fentipo e apenas dois gentipos diferentes.
e) o mesmo fentipo e grande variedade de gentipos.
H16 Compreender o papel da evoluo na produo
de padres, processos biolgicos ou na
organizao taxonmica dos seres vivos.
56. (Encceja) Uma populao de coelhos selvagens era forma-
da, no passado, por coelhos com orelhas curtas e coelhos com
orelhas longas. Atualmente, a grande maioria dos coelhos
selvagens apresenta orelhas longas. Alguns pesquisadores
desenvolveram hipteses para explicar esse fato.
140
Assinale a hiptese mais correta.
a) Cada coelho desenvolve suas orelhas ao longo da vida;
elas crescem porque so muito utilizadas para fugir de pre-
dadores. Essas caractersticas adquiridas so herdadas pe-
los lhotes.
b) Ocorreram mutaes e a caracterstica orelha curta de-
sapareceu.
c) Ocorreu, no passado, um grande evento de extino na
populao e somente os coelhos de orelha longa sobrevi-
veram.
d) Os coelhos de orelha longa do passado eram mais ecientes
para fugir de predadores do que os de orelha curta; por isso dei-
xaram mais descendentes, que hoje so maioria na populao.
e) Os coelhos sempre foram assim como os conhecemos;
os coelhos de orelhas curtas eram de outra espcie, que foi
extinta.
57. (ENEM) Leia o trecho a seguir, contido no livro O gene
egosta, de Richard Dawkins.
O chimpanz e os seres humanos compartilham cerca de
99,5% de sua histria evolutiva, no entanto a maioria dos pen-
sadores considera o chimpanz uma excentricidade malforma-
da e irrelevante, enquanto se veem a si prprios como degraus
para o todo-poderoso. Para um evolucionista, isto no pode
ocorrer. No h fundamento objetivo para qual elevar uma es-
pcie acima da outra. Chimpanzs e seres humanos, lagartixas
e fungos, todos evolumos durante aproximadamente trs mi-
lhes de anos por um processo conhecido como seleo natural.
Dentro de cada espcie alguns indivduos tm mais descenden-
tes sobreviventes do que outros, de modo que as caractersticas
herdveis (genes) daqueles reprodutivamente bem-sucedidos
tornam-se mais numerosas na gerao seguinte.
Analise as armaes a seguir.
I. A histria evolutiva de chimpanzs e seres humanos
coloca estas espcies acima de outras quanto s caracters-
ticas adaptativas.
II. Chimpanzs e seres humanos, assim como lagartixas e
fungos, apresentam alto grau de parentesco, pois evoluram
por aproximadamente trs milhes de anos.
III. Para os evolucionistas, todas as espcies viventes
evoluram ao longo de milhes de anos atravs de um pro-
cesso conhecido como seleo natural.
IV. As caractersticas genticas dos indivduos com
mais descendentes sobreviventes tendem a prevalecer ao
longo do tempo.
V. Os genes so responsveis por caractersticas que po-
dem tornar uma espcie bem-sucedida ou malsucedida, com
aumento ou reduo do nmero de indivduos.
So corretas:
58. (ENEM) A publicao da obra em que Charles Darwin
expe a teoria da evoluo completar 150 anos no dia
24 de novembro de 2009. Nesse livro, Darwin apresen-
ta evidncias abundantes do que ele e Alfred Wallace
chamaram de evoluo biolgica. No entanto, essa ideia,
contrria ideia xista vigente poca da publicao,
no era nova. Ela remonta a Anaximandro, um lsofo
pr-socrtico nascido em Mileto uma colnia grega da
sia Menor em cerca de 610 a.C. Anaximandro susten-
tava a viso de que os homens derivavam dos peixes do
mar e apoiou a sua ideia na descrio de restos fsseis.
Para ele, os primeiros seres vivos nasceram da terra e
da gua aquecidas pelo sol, tinham casca espinhosa e
depois se mudaram para uma parte mais seca da terra.
Devemos a ele, portanto, as primeiras especulaes sobre
a origem dos animais e do homem. Uma novidade trazida
por Darwin e Wallace, contudo, era a explicao da ori-
gem das espcies em funo da seleo natural, a partir
de um organismo ancestral universal, opondo-se, dessa
maneira, gnese bblica e consequente imutabilidade
das espcies. Escreveu Darwin: (...) Vejo-me, aps os es-
tudos mais profundos e uma apreciao desapaixonada e
imparcial, forado a sustentar que a opinio defendida at
h pouco pela maioria dos naturalistas opinio da qual
eu prprio partilhei absolutamente errnea. Estou ple-
namente convencido de que as espcies no so imutveis;
convenci-me de que as espcies pertencentes ao que de-
nominamos de o mesmo gnero derivam diretamente de
qualquer outra espcie ordinariamente distinta, do mesmo
modo que as variedades reconhecidas de uma espcie, seja
qual for, derivam diretamente desta; estou convicto, enm,
de que a seleo natural tem desempenhado o principal
papel na modicao das espcies, embora outros agentes
tenham-na igualmente partilhado.
Com base no que foi exposto, so feitas as armaes
a seguir.
I. Uma das implicaes da teoria da evoluo proposta
por Darwin e Wallace o questionamento da imutabilidade
das espcies.
II. Anaximandro de Mileto sustentava, muito antes de
Darwin, a ideia de que as espcies evoluem e se modicam
principalmente por seleo natural.
III. Darwin e Wallace no contriburam signicati-
vamente com a teoria da evoluo, visto que as ideias
centrais do tema foram desenvolvidas por lsofos
pr-socrticos.
IV. Darwin inicialmente acreditava que as espcies ha-
viam sido criadas independentemente uma das outras.
So corretas:
a) I, II, III, IV e V.
b) apenas I, III, IV e V.
c) apenas I, II e IV.
d) apenas III, IV e V.
e) apenas II e IV.
a) apenas I e IV.
b) apenas II e III.
c) apenas I e III.
d) apenas I, II e III.
e) I, II, III e IV.
ENEM Cincias da Natureza 141
E
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2
D
-
1
2
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2
E
59. (ENEM) A grande biodiversidade em nosso planeta de-
ve-se, provavelmente, s alteraes graduais que os orga-
nismos vivos vm sofrendo, desde seu surgimento at os
dias atuais. Diversas teorias propem explicaes tanto
para a origem da vida quanto para o fenmeno da evolu-
o. De acordo com as teorias mais aceitas hoje, assinale a
alternativa correta.
a) De acordo com a hiptese heterotrca, as formas de
obteno de energia surgiram nesta sequncia: fotossnte-
se, respirao aerbica e fermentao.
b) De acordo com Darwin, o meio ambiente cria a neces-
sidade de uma determinada estrutura em um organismo,
que se esfora para responder a essa necessidade. Como res-
posta a esse esforo, h uma modicao na estrutura do
organismo, transmitida aos descendentes.
c) Nenhum rgo especial, nenhuma forma caracterstica
ou distintiva, nenhuma peculiaridade do instinto ou do
hbito pode existir, a menos que seja, ou tenha sido al-
guma vez, til aos indivduos ou s raas que os possuem.
A frase anterior uma defesa do princpio lamarckista da
evoluo.
d) Na teoria sinttica da evoluo, considera-se que os fa-
tores evolutivos promovem alteraes nas frequncias g-
nicas. Os fatores evolutivos aceitos por essa teoria so as
mutaes e as recombinaes gnicas. Os fatores no acei-
tos so a seleo natural e a migrao.
e) Em muitos animais, ocorrem raas, populaes da mes-
ma espcie que diferem em determinadas caractersticas e
esto adaptadas a ambientes diferentes. A condio inicial
para o estabelecimento de raas o isolamento geogrco.
60. (ENEM)
Mostra expe dilemas pessoais de Charles Darwin
A mostra apoia-se no dilema moral e religioso que o cien-
tista enfrentou antes de publicar sua polmica teoria, a de
que homens, plantas e animais mudam para adaptar-se s
condies do ambiente ao longo dos tempos, por meio de
um processo de seleo natural hoje reconhecida como a
mais revolucionria explicao cientca sobre a evoluo
de seres vivos.
Folha de S.Paulo, 9/3/2009
Neste ano comemoram-se o bicentenrio de nascimento
do cientista britnico Charles Darwin e os 150 anos da pu-
blicao do seu livro A origem das espcies. Julgue os itens
a seguir.
I. O trecho (...) homens, plantas e animais mudam para
adaptar-se s condies do ambiente ao longo dos tempos
(...) reete um pensamento lamarckista.
II. As mutaes e as recombinaes gnicas so as cau-
sas apontadas por Darwin para explicar a variabilidade dos
seres vivos.
III. A teoria proposta por Darwin desaava as explicaes
dadas pelo criacionismo sobre a origem das espcies.
IV. A resistncia de bactrias a antibiticos pode ser ex-
plicada, segundo o darwinismo, pelo fato de os antibiticos
tornarem as bactrias mais fortes ao longo do tempo.
Esto corretos:
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) I e III, apenas.
e) II e IV, apenas.
61. (ENEM) As mariposas da espcie Biston betularia, co-
muns na Inglaterra, existem sob duas formas: uma clara
com leves manchas escuras e outra, uniformemente es-
cura. Ambas so predadas por pssaros. Cruzamentos es-
peciais mostraram que as formas melnicas diferem das
claras em um gene e que a colorao escura dominante
sobre a clara, embora at algum tempo atrs a forma mel-
nica fosse muito rara na natureza. A Revoluo Industrial
trouxe a fumaa e a fuligem, que mataram os liquens e
enegreceram os troncos das rvores das reas poludas. Em
consequncia, os espcimes escuros da mariposa aumen-
taram em nmero em relao aos de cor clara. Esse fen-
meno chamado de melanismo industrial. Pesquisadores
investigaram a questo libertando e recapturando maripo-
sas claras e escuras, em reas poludas e no poludas. O
resultado obtido foi o seguinte:
Claras Escuras
Birmingham
(poluda)
Libertadas 64 154
Recapturadas 16 (25%) 82 (53,2%)
Dorset Woods
(no poluda)
Libertadas 496 473
Recapturadas 62 (12,5%) 30 (6,3%)
Qual a melhor explicao para o resultado obtido pelos
pesquisadores?
a) mais fcil recapturar mariposas em Birmingham do
que em Dorset Woods.
b) A fumaa e a fuligem provocam mutaes no gene res-
ponsvel pela colorao.
c) Em Birmingham, as mariposas escuras esto mais bem
adaptadas do que as claras.
d) Mariposas claras vivem mais tempo que as mariposas
escuras.
e) Em Dorset Woods, as mariposas claras so mais preda-
das que as escuras.
142
C5 Entender mtodos e procedimentos prprios das cincias naturais e aplic-los em diferentes contextos.
H17 Relacionar informaes apresentadas em diferentes formas de linguagem e
representao usadas nas cincias fsicas, qumicas ou biolgicas, como texto
discursivo, grcos, tabelas, relaes matemticas ou linguagem simblica.
62. (ENEM) Na avaliao da ecincia de usinas quanto produo e aos impactos ambientais, utilizam-se vrios critrios,
tais como: razo entre produo efetiva anual de energia eltrica e potncia instalada ou razo entre potncia instalada e rea
inundada pelo reservatrio. No quadro seguinte, esses parmetros so aplicados s duas maiores hidreltricas do mundo: Itaipu,
no Brasil, e Trs Gargantas, na China.
Parmetros Itaipu Trs Gargantas
Potncia instalada 12.600 MW 18.200 MW
Produo efetiva de
energia eltrica
93 bilhes de
kWh/ano
84 bilhes de
kWh/ano
rea inundada pelo
reservatrio
1.400 km
2
1.000 km
2
Disponvel em: <http//www.itaipu.gov.br>.
Com base nessas informaes, avalie as armativas ci-
tadas ao lado.
I. A energia eltrica gerada anualmente e a capacidade
nominal mxima de gerao da hidreltrica de Itaipu so
maiores que as da hidreltrica de Trs Gargantas.
II. Itaipu mais eciente que Trs Gargantas no uso da
potncia instalada na produo de energia eltrica.
III. A razo entre potncia instalada e rea inundada
pelo reservatrio mais favorvel na hidreltrica Trs Gar-
gantas do que em Itaipu.
correto apenas o que se arma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.
63. (ENEM) No sculo XXI, racionalizar o uso da energia uma necessidade imposta ao homem devido ao crescimento po-
pulacional e aos problemas climticos que o uso da energia, nos moldes em que vem sendo feito, tem criado para o planeta.
Assim, melhorar a ecincia no consumo global de energia torna-se imperativo. O grco, a seguir, mostra a participao
de vrios setores da atividade econmica na composio do PIB e sua participao no consumo nal de energia no Brasil.
Participao (%) no PIB e no consumo de energia 2000
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
00,0
% do PIB % do consumo de energia
Serv Q. Ind. Agro Ener Quim A&B Tran Met P&C . Met Tx Min
Serv = Servios
Q. Ind = Outras indstrias
Agro = Agropecuria
Ener = Energia
Quim = Qumica
A&B = Alimentos e bebidas
Tran = Transporte
Met = Metalrgica
P&C = Papel e celulose
. Met = No metais (cermica e cimento)
Tex = Txtil
Min = Minerao
PATUSCO, J. A. M. Energia e economia no Brasil 1970-2000. Economia & Energia, n. 35, nov./dez., 2002.
Disponvel em: <http://ecen.com/eee35/energ-econom1970-2000.htm>. Acesso em: 20 mar. 2009. Adaptado.
ENEM Cincias da Natureza 143
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
Considerando os dados apresentados no grco ante-
rior, a fonte de energia primria para a qual uma melhoria
de 10% na ecincia de seu uso resultaria em maior redu-
o no consumo global de energia seria:
a) o carvo.
b) o petrleo.
c) a biomassa.
d) o gs natural.
e) a hidroeletricidade.
64. (Encceja) Segundo dados do IBGE, 80% do lixo gera-
do no Brasil depositado em lixes a cu aberto, sendo
apenas uma pequena parte dele entregue para as usinas
de reciclagem.
100
80
60
40
20
0
Norte
Nordeste Sudeste Sul Centro-
-Oeste
Vazadouro a cu aberto
Reciclagem
Outras formas
GRIPPI S. Lixo, reciclagem e sua histria: guia para as
prefeituras brasileiras. Rio de Janeiro: Intercincia. 2001.
Analisando-se o grco, conclui-se que a regio brasi-
leira que mais investe em reciclagem a regio:
a) Nordeste.
b) Sudeste.
c) Sul.
d) Centro-Oeste.
e) Norte.
65. (Encceja) Estudos indicam que se pode utilizar o con-
sumo de energia per capita como um indicador do nvel de
desenvolvimento de dada regio. Na maioria dos pases nos
quais o consumo de energia potencial per capita est abaixo
de uma tonelada equivalente de petrleo (tEP) por ano, as
taxas de analfabetismo, mortalidade infantil e fertilidade
so altas, enquanto a expectativa de vida baixa. Nos pa-
ses industrializados da Unio Europeia, o consumo mdio
de 3,22 tEP per capita, enquanto a mdia mundial de 1,66
tEP per capita.
O grco a seguir descreve o consumo de energia per
capita, em tEP, para o estado do Rio Grande do Sul (RS), no
perodo 1991-2004.
2,50
2,30
2,10
1,90
1,70
1,50
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1990 2000 2001 2002 2003 2004
Disponvel em: <http//www.scp.rs.gov.br>.
O grco permite armar que o consumo de energia per
capita no Rio Grande do Sul:
a) cresceu continuamente entre 1991 e 1993.
b) diminuiu 50% entre 2000 e 2004.
c) dobrou no perodo analisado.
d) esteve acima da mdia mundial entre 1992 e 2004.
e) se igualou ao dos pases europeus industrializados
em 2000.
66. (ENEM) A ecincia do fogo de cozinha pode ser anali-
sada em relao ao tipo de energia que ele utiliza. O grco
abaixo mostra a ecincia de diferentes tipos de fogo.
Foges a
lenha
Foges a
carvo
Foges a
querosene
Foges a
gs
Foges
eltricos
Eficincia do fogo (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
Pode-se vericar que a ecincia dos foges aumenta:
a) medida que diminui o custo dos combustveis.
b) medida que passam a empregar combustveis reno-
vveis.
c) cerca de duas vezes, quando se substitui fogo a lenha
por fogo a gs.
d) cerca de duas vezes, quando se substitui fogo a gs por
fogo eltrico.
e) quando so utilizados combustveis slidos.
144
67. (ENEM) O uso de protetores solares em situaes de gran-
de exposio aos raios solares como, por exemplo, nas praias,
de grande importncia para a sade. As molculas ativas
de um protetor apresentam, usualmente, anis aromticos
conjugados com grupos carbonila, pois esses sistemas so
capazes de absorver a radiao ultravioleta mais nociva aos
seres humanos. A conjugao denida como a ocorrncia
de alternncia entre ligaes simples e duplas em uma mol-
cula. Outra propriedade das molculas em questo apresen-
tar, em uma de suas extremidades, uma parte apolar respon-
svel por reduzir a solubilidade do composto em gua, o que
impede sua rpida remoo quando do contato com a gua.
De acordo com as consideraes do texto, qual das mo-
lculas apresentadas a seguir a mais adequada para fun-
cionar como molcula ativa de protetores solares?
a)
CH
3
O
O
OH
b)
O
c)
CH
3
O
d)
CH
3
O
O
O
e)
CH
3
O
O
O
68. (ENEM) Analise a gura.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Tempo (horas)
C
o
n
c
e
n
t
r
a
o
d
e
l
c
o
o
l
n
o
s
a
n
g
u
e
(
m
g
%
)
Disponvel em: <http//www.alcoologia.net>.
Acesso em: 15 jul. 2009. Adaptado.
Supondo que seja necessrio dar um ttulo para essa
gura, a alternativa que melhor traduziria o processo re-
presentado seria:
a) Concentrao mdia de lcool no sangue ao longo do dia.
b) Variao da frequncia da ingesto de lcool ao longo
das horas.
c) Concentrao mnima de lcool no sangue a partir de
diferentes dosagens.
d) Estimativa do tempo necessrio para metabolizar dife-
rentes quantidades de lcool.
e) Representao grca da distribuio de frequncia de
lcool em determinada hora do dia.
H17 Relacionar informaes apresentadas
em diferentes formas de linguagem e
representao usadas nas cincias fsicas,
qumicas ou biolgicas, como texto
discursivo, grcos, tabelas, relaes
matemticas ou linguagem simblica.
69. (Encceja) Tem sido desenvolvida no Brasil tecnologia para
a produo de plsticos biodegradveis, ainda que em pequena
escala. Entre esses plsticos, esto os poli-hidroxialcanoatos
(PHA), que so polmeros produzidos por certas bactrias do
solo a partir de carboidratos como o acar de cana. Algumas
caractersticas desses polmeros esto descritas a seguir.
Sua durabilidade no ambiente de alguns meses, que
pouco tempo, quando comparado aos polmeros derivados
do petrleo, que chega a uma centena de anos.
O custo maior do que o dos polmeros obtidos do pe-
trleo, pois a escala de produo ainda pequena. Entretanto,
ENEM Cincias da Natureza 145
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
quando surgiram, os polmeros derivados do petrleo tambm
tinham custo maior do que os dos materiais que substituram.
Considerando essas caractersticas, pode-se prever que,
em um futuro prximo, se houver aumento da escala de
produo, os PHA podero substituir, de forma vantajosa,
os polmeros atualmente utilizados na fabricao de diver-
sos produtos, como, por exemplo:
a) sacos de lixo e embalagens descartveis.
b) para-choques e estofamentos de veculos.
c) lentes e armaes de culos corretivos.
d) tintas e vernizes para fachadas de residncias.
e) pneus de carro e brinquedos de plstico.
70. (ENEM) Nos hemogramas, conhecidos popularmente
como exames de sangue, diversas caractersticas so ava-
liadas. A tabela a seguir apresenta resultados dos hemogra-
mas de trs indivduos adultos e os valores considerados
normais para indivduos clinicamente sadios.
Eritrcitos
(n/mm
3
)
Leuccitos
(n/mm
3
)
Plaquetas
(n/mm
3
)
Renato 7,5 10
6
6,1 10
3
0,5 10
5
Joo 5,1 10
6
0,5 10
3
2,6 10
5
Marcos 2,2 10
6
5,0 10
3
2,5 10
5
Padro
4,0 10
6
a
6,0 10
6
4,0 10
3
a
11 10
3
1,4 10
5
a
4,0 10
5
Analisando esses hemogramas, pode-se dizer que:
a) o exame de Renato indica uma possvel infeco, pois o
nmero de glbulos vermelhos est acima do normal.
b) a dieta alimentar de Marcos pode estar pobre em ferro.
c) Joo est com diculdade de coagulao sangunea, pois
seu nmero de glbulos brancos est abaixo do normal.
d) Renato est com anemia, pois seu exame mostra baixo
nmero de plaquetas.
e) Joo provavelmente tem leucemia.
H18 Relacionar propriedades fsicas, qumicas ou
biolgicas de produtos, sistemas ou procedimentos
tecnolgicos s nalidades a que se destinam.
71. (ENEM) Na investigao forense, utiliza-se luminol,
uma substncia que reage com o ferro presente na hemo-
globina do sangue, produzindo luz que permite visualizar
locais contaminados com pequenas quantidades de sangue,
mesmo em superfcies lavadas.
proposto que, na reao do luminol (I) em meio alca-
lino, na presena de perxido de hidrognio (II) e de um
metal de transio (Mn
+
), forma-se o composto 3-aminof-
talato (III), que sofre uma relaxao dando origem ao pro-
duto nal da reao (IV), com liberao de energia (h v) e
de gs nitrognio (N
2
).
Dados: pesos moleculares:
Luminol = 177
3-aminoftalato = 164
NH
2
NH
+ H
2
O
2
+ M
n+
+ hv + N
2
NH
O
O
NH
2
O
O
O
O
NH
2
O
O
O
O
I II III
IV
Qumica Nova, 25, no 6, 2002. pp. 1003-1011. Adaptado.
Na reao do luminol, est ocorrendo o fenmeno de:
a) uorescncia, quando espcies excitadas por absoro de
radiao eletromagntica relaxam liberando luz.
b) incandescncia, um processo fsico de emisso de luz que
transforma energia eltrica em energia luminosa.
c) quimiluminescncia, uma reao qumica que ocorre com
liberao de energia eletromagntica na forma de luz.
d) fosforescncia, em que tomos excitados pela radiao
visvel sofrem decaimento, emitindo ftons.
e) fuso nuclear a frio, por meio de reao qumica de
hidrlise com liberao de energia.
72. (ENEM) O esquema abaixo mostra uma sequncia de
trs reaes possveis (A, B e C) a partir de um composto
orgnico X.
I. X + H
2
Y
II. Y + Cl
2
Z + HCl
III. Z X + HCl
Se o composto X for o metil-propeno, ento correto
armar que o nome do composto Z e a classicao das
reaes A, B e C sero, respectivamente:
a) 1-cloro-2-metil-propano; adio; eliminao; clorao.
b) 2-cloro-2-metil-propano; hidrogenao; eliminao; adi o.
c) 1,2-dicloro-propano; eliminao; desidratao; hidro-
genao.
d) 2-cloro-2-metil-propano; hidrogenao; substituio;
eliminao.
e) 1-cloro-2-metil-propano; substituio; adio; hidrlise.
146
73. (ENEM) Na anlise de uma amostra biolgica para an-
lise forense, utilizaram-se 54 g de luminol e perxido de
hidrognio em excesso, obtendo-se um rendimento nal de
70%. Sendo assim, a quantidade do produto nal (IV) for-
mada na reao foi de:
Ouro
Platina
Fora
redutora
Prata
Cobre
Chumbo
Nquel
Zinco
Entre as impurezas metlicas que constam na srie apre-
sentada, as que se sedimentam abaixo do nodo de cobre so:
a) 123,9
b) 114,8
c) 86,0
d) 35,0
e) 16,2
74. (ENEM) Sabes so sais de cidos carboxlicos de ca-
deia longa utilizados com a nalidade de facilitar, du-
rante processos de lavagem, a remoo de substncias
de baixa solubilidade em gua, por exemplo, leos e gor-
duras. A gura a seguir representa a estrutura de uma
molcula de sabo.
CO
2
Na
+
Sal de cido carboxlico
Em soluo, os nions do sabo podem hidrolisar a gua
e, desse modo, formar o cido carboxlico correspondente.
Por exemplo, para o estearato de sdio, estabelecido o
seguinte equilbrio:
CH
3
(CH
2
)
16
COO
+ H
2
O CH
3
(CH
2
)
16
COOH + OH
E, o campo de
induo magntica
B e o campo gravitacional
g. Se o el-
tron atravessar a regio sem desvio, como indica a gura a
seguir, e desprezando-se qualquer efeito dissipativo, ento
o mdulo da sua velocidade ser dado por:
a)
E
B
b)
E
B
m g
c)
1
B
E
m g
e
d)
e E
B
m g
e)
B
E
148
H21 Utilizar leis fsicas e/ou qumicas
para interpretar processos naturais ou
tecnolgicos inseridos no contexto da
termodinmica e/ou do eletromagnetismo.
81. (ENEM) O fenmeno da induo eletromagntica foi des-
coberto em 1831, praticamente ao mesmo tempo, por dois
cientistas: Michael Faraday (1791-1867), na Inglaterra, e
Joseph Henry (1797-1878), nos Estados Unidos. Esse fen-
meno, de grande importncia nas aplicaes tecnolgicas
atuais, caracterizado pelo aparecimento:
a) de um campo magntico devido ao movimento de car-
gas eltricas.
b) de uma fora eletromotriz devida variao do campo
magntico com o tempo.
c) de uma fora eltrica sobre um o retilneo percorrido
por uma corrente eltrica
d) de uma corrente eltrica contnua em um condutor el-
trico.
e) de cargas eltricas em um campo magntico uniforme.
82. (ENEM) Em uma lmpada incandescente existe a ins-
crio 100 W/100 V. O proprietrio de uma ocina mec-
nica deixa 20 lmpadas desse tipo acesas durante 8 horas
por dia. Sabendo que o valor do quilowatt-hora R$ 0,35,
o proprietrio pagar pelo consumo de energia eltrica
devido a essas lmpadas, em um ms (30 dias), o equi-
valente a:
a) R$ 1,68
b) R$ 5,60
c) R$ 16,80
d) R$ 168,00
e) R$ 434,00
83. (ENEM) Nas residncias, comum encontrar chuveiro
eltrico e lmpadas incandescentes, alm de outros apare-
lhos eltricos. Os chuveiros e as lmpadas apresentam uma
propriedade fsica denominada ____________ , que est
re lacionada com a oposio ao movimento das cargas el-
tricas. Esses aparelhos tm por nalidade ____________ a
energia eltrica em energia __________.
Assinale a alternativa que completa corretamente as
lacunas do texto acima.
a) condutividade trmica conservar luminosa
b) capacitncia aumentar trmica
c) tenso eltrica diminuir luminosa
d) resistncia eltrica transformar trmica
e) corrente eltrica criar trmica
84. (ENEM) possvel, com 1 litro de gasolina, usando
todo o calor produzido por sua combusto direta, aquecer
200 litros de gua de 20 C a 55 C. Pode-se efetuar esse
mesmo aquecimento por um gerador de eletricidade, que
consome 1 litro de gasolina por hora e fornece 110 V a um
resistor de 11 , imerso na gua, durante certo intervalo
de tempo. Todo o calor liberado pelo resistor transferido
gua.
Considerando que o calor especco da gua igual a
4,19 J/g
1
C
1
, aproximadamente qual a quantidade
de gasolina consumida para o aquecimento de gua obti-
do pelo gerador, quando comparado ao obtido a partir da
combusto?
a) A quantidade de gasolina consumida igual para os
dois casos.
b) A quantidade de gasolina consumida pelo gerador
duas vezes maior que a consumida na combusto.
c) A quantidade de gasolina consumida pelo gerador
duas vezes menor que a consumida na combusto.
d) A quantidade de gasolina consumida pelo gerador
sete vezes maior que a consumida na combusto.
e) A quantidade de gasolina consumida pelo gerador
sete vezes menor que a consumida na combusto.
85. (ENEM) Nas ltimas dcadas, o efeito estufa tem-se
intensicado de maneira preocupante, sendo esse efeito
muitas vezes atribudo intensa liberao de CO
2
du-
rante a queima de combustveis fsseis para gerao de
energia. O quadro traz as entalpias-padro de combusto
a 25 C ( ) H
25
0
do metano, do butano e do octano.
Composto
Frmula
molecular
Massa molar
(g/mol)
H
25
0
(kJ/mol)
Metano CH
4
16 890
Butano C
4
H
10
58 2.878
Octano C
8
H
18
114 5.471
A medida que aumenta a conscincia sobre os impactos
ambientais relacionados ao uso da energia, cresce a impor-
tncia de se criarem polticas de incentivo ao uso de com-
bustveis mais ecientes. Nesse sentido, considerando-se
que o metano, o butano e o octano sejam representativos
do gs natural, do gs liquefeito de petrleo (GLP) e da ga-
solina, respectivamente, ento, a partir dos dados forneci-
dos, possvel concluir que, do ponto de vista da quantida-
de de calor obtido por mol de CO
2
gerado, a ordem crescente
desses trs combustveis :
a) gasolina, GLP e gs natural.
b) gs natural, gasolina e GLP.
c) gasolina, gs natural e GLP.
d) gs natural, GLP e gasolina.
e) GLP, gs natural e gasolina.
ENEM Cincias da Natureza 149
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
86. (ENEM) O GNV (gs natural veicular) um combustvel
disponibilizado na forma gasosa, a cada dia mais utilizado
em automveis como alternativa gasolina e ao lcool.
Considerando que o GNV seja formado exclusivamente
pelo gs metano e que sua reao de combusto completa
possa ser representada pela equao:
CH
4(g)
+ 2 O
2(g)
CO
2(g)
+ 2 H
2
O
( )
o calor de formao do GNV, em kcal/mol, nas condies
padro, ser:
Dados: calores de formao (kcal/mol): CO
2(g)
= 94;
H
2
O
(g)
= 58; H
2
O
( )
= 68; calor de combusto do gs me-
tano (kcal/mol) = 208.
encerrados em depsitos subterrneos secos, como antigas
minas de sal. A complexidade do problema do lixo atmico,
comparativamente a outros lixos com substncias txicas,
se deve ao fato de:
a) emitir radiaes nocivas, por milhares de anos, em um
processo que no tem como ser interrompido articialmente.
b) acumular-se em quantidades bem maiores do que o lixo
industrial convencional, faltando assim locais para reunir
tanto material.
c) ser constitudo de materiais orgnicos que podem con-
taminar muitas espcies vivas, incluindo os prprios seres
humanos.
d) exalar continuamente gases venenosos, que tornariam
o ar irrespirvel por milhares de anos.
e) emitir radiaes e gases que podem destruir a camada
de oznio e agravar o efeito estufa.
89. (ENEM) No tratamento de cncer pela radioterapia,
utilizado um aparelho denominado bomba de cobalto, que
nada mais seno um canho de emisses beta. O Co-60
capaz de emitir raios , com um perodo de semidesinte-
grao de 5,3 anos. Considerando as informaes do texto,
assinale a alternativa correta.
a) Por apresentar um perodo de semidesintegrao muito
pequeno, o Co-60 utilizado na medicina.
b) Entende-se por perodo de semidesintegrao o tempo ne-
cessrio para que todos os tomos do elemento se desintegrem.
c) Na emisso de uma partcula , o nmero de prtons do
tomo aumenta de uma unidade.
d) As partculas nada mais so que radiaes eletromag-
nticas.
e) Aps a emisso de uma partcula , foma-se um novo ele-
mento com a mesma massa atmica e nmero atmico menor.
90. (ENEM) Os benzodiazepnicos foram descobertos no
incio dos anos 1960 e vieram para substituir os antigos
barbitricos e outros tipos de sedativos e hipnticos usados
desde os anos 1940. As principais utilizaes dos benzodia-
zepnicos so: diminuio da ansiedade, induo ao sono
(efeito hipntico), miorrelaxamento (relaxamento muscu-
lar) e diminuio do estado de alerta. Dene-se meia-vida
de um benzodiazepnico como sendo o tempo em que a
metade da dosagem do medicamento metabolizada pelo
corpo humano, ou seja, o tempo em que ele praticamente
age sobre o corpo do paciente. Considere que a meia vida
de um benzodiazepnico seja de 12 horas e que um paciente
ingeriu 2 g desse medicamento na forma de comprimido.
Calcule aps quantas horas restar em seu organismo cerca
de 1,5% dessa massa.
a) + 22
b) 46
c) 22
d) + 46
e) 2
H22 Compreender fenmenos decorrentes da
interao entre a radiao e a matria em
suas manifestaes em processos naturais
ou tecnolgicos ou em suas implicaes
biolgicas, sociais, econmicas ou ambientais.
87. (ENEM) O debate em torno do uso da energia nuclear
para produo de eletricidade permanece atual. Em um en-
contro internacional para a discusso desse tema, foram
colocados os seguintes argumentos:
I. Uma grande vantagem das usinas nucleares o fato
de no contriburem para o aumento do efeito estufa, uma
vez que o urnio, utilizado como combustvel, no quei-
mado mas sofre sso.
II. Ainda que sejam raros os acidentes com usinas nucle-
ares, seus efeitos podem ser to graves que essa alternativa
de gerao de eletricidade no nos permite car tranquilos.
A respeito desses argumentos, pode-se armar que:
a) o primeiro vlido e o segundo no , j que nunca ocorre-
ram acidentes com usinas nucleares.
b) o segundo vlido e o primeiro no , pois de fato h quei-
ma de combustvel na gerao nuclear de eletricidade.
c) o segundo vlido e o primeiro irrelevante, pois nenhuma
forma de gerar eletricidade produz gases de efeito estufa.
d) ambos so vlidos para se compararem vantagens e riscos
na opo por essa forma de gerao de energia.
e) ambos so irrelevantes, pois a opo pela energia nuclear
est se tornando uma necessidade inquestionvel.
88. (ENEM) Um problema ainda no resolvido da gerao
nuclear de eletricidade a destinao dos rejeitos radiati-
vos, o chamado lixo atmico. Os rejeitos mais ativos cam
por um perodo em piscinas de ao inoxidvel nas prprias
usinas antes de ser, como os demais rejeitos, acondiciona-
dos em tambores que so dispostos em reas cercadas ou
a) 6 horas
b) 12 horas
c) 36 horas
d) 60 horas
e) 72 horas
150
H23 Avaliar possibilidades de gerao, uso ou
transformao de energia em ambientes
especcos, considerando implicaes ticas,
ambientais, sociais e/ou econmicas.
91. (Encceja) H diversas situaes em que necessrio o
uso residencial de dispositivos geradores de energia eltri-
ca como alternativa rede de distribuio pblica. Alguns
desses dispositivos so:
I. Geradores a leo diesel ou gasolina: convertem a ener-
gia trmica da queima de combustveis em energia eltrica.
II. Geradores elicos: a energia do vento convertida em
energia eltrica.
III. Geradores hidrulicos: uma roda dgua acoplada a
um dnamo, que gera energia eltrica.
IV. Geradores eletroqumicos (pilhas e baterias): reaes
qumicas geram energia eltrica. Alguns podem ser recar-
regveis; outros no.
O uso de cada um desses dispositivos tem vantagens
e desvantagens. Identique a linha da tabela seguinte
que associa corretamente os dispositivos s suas carac-
tersticas.
Opo Geram resduos poluidores
os dispositivos
No geram resduos
poluidores os dispositivos
Funcionam da mesma forma,
independentemente do local, tempo,
clima e poca do ano, os dispositivos
a) II e III I e IV II e III
b) II e III I e IV I e IV
c) I e IV II e III I e IV
d) I e IV II e III II e III
e) I e II III e IV I e II
92. (ENEM) Energia elica a energia obtida pelo movi-
mento do ar (vento). abundante fonte de energia renov-
vel, limpa e disponvel em todos os lugares.
Uma turbina elica utiliza a energia cintica do vento
que incide em suas ps, fazendo girar o eixo que une o cubo
do rotor a um gerador e transformando essa energia rotacio-
nal em eletricidade. Uma pequena turbina elica, com capa-
cidade de 10 kW, gera em torno de 16 MWh por ano. Quantas
dessas turbinas, aproximadamente, devem ser utilizadas
para suprir de energia eltrica uma cidade que consome 8
MWh por dia? Considere um ano igual a 365 dias.
c) a gerao de eletricidade nas usinas termeltricas utili-
za grande volume de gua para refrigerao.
d) o consumo de gua e de energia eltrica utilizadas na
indstria compete com o da agricultura.
e) grande o uso de chuveiros eltricos, cuja operao
implica abundante consumo de gua.
94. (ENEM) O elevado preo do petrleo e o aumento da
poluio atmosfrica, com prejuzos para o prprio homem,
tornaram necessria a pesquisa de fontes alternativas de
energia, como, por exemplo, a energia solar. O Brasil apre-
senta grande potencial nesse setor, em funo de sua ex-
tenso territorial e climtica. O contedo de energia dos
combustveis fsseis (carvo, gs natural, petrleo etc.)
relevante quando comparado com o da energia solar direta:
1,0 L de petrleo fornece 4,0 10
7
J de energia, enquanto
a energia solar mdia incidente, por dia, em cada metro
quadrado de superfcie da Terra, de 8 10
6
J.
Se um aquecedor solar, utilizado em residncias para
o aquecimento de gua, absorve toda a radiao incidente
sobre ele, cuja rea de 4,0 m
2
, ento a energia total ab-
sorvida pelo aquecedor, se car exposto durante do dia,
corresponder a que porcentagem daquela contida em 1,0 L
de petrleo?
a) 181
b) 182
c) 183
d) 184
e) 185
93. (ENEM) guas de maro decidem se falta luz este ano.
Esse foi o ttulo de uma reportagem em jornal de circu-
lao nacional, pouco antes do incio do racionamento do
consumo de energia eltrica, em 2001.
No Brasil, a relao entre a produo de eletricidade e
a utilizao de recursos hdricos, estabelecida nessa man-
chete, se justica porque:
a) a gerao de eletricidade nas usinas hidreltricas
exige a manuteno de um dado f luxo de gua nas bar-
ragens.
b) o sistema de tratamento da gua e sua distribuio con-
somem grande quantidade de energia eltrica.
a) 10%
b) 20%
c) 25%
d) 30%
e) 40%
ENEM Cincias da Natureza 151
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
C7 Apropriar-se de conhecimentos da Qumica para,
em situaes-problema, interpretar, avaliar ou
planejar intervenes cientco-tecnolgicas.
H24 Utilizar cdigos e nomenclatura da Qumica
para caracterizar materiais, substncias
ou transformaes qumicas.
95. (Encceja) O brometo de metila, H
3
ClBr, um gs que age
como inseticida e fumigante e utilizado para tratamento de
solo, controle de formigas e fumigao de produtos de origem
vegetal. O Brasil est implantando um programa que pretende
eliminar at o nal de 2006 o uso desse produto na agricultura,
pois, de acordo com pesquisas, o brometo de metila contribui
para a diminuio da camada de oznio. O efeito do brometo de
metila devido ao fato de que:
a) essa substncia acelera a capacidade de fotossntese
dos vegetais, o que aumenta o consumo de oznio na at-
mosfera.
b) essa substncia, em contato com o vapor de gua, pro-
duz metanol, que reage com o oznio para formar gua e
dixido de carbono.
c) suas molculas so decompostas pela radiao solar em
tomos de bromo livres (Br
+
), que transformam o oznio em
oxignio gasoso.
d) essa substncia, ao atingir a estratosfera, provoca o
deslocamento do oznio para camadas mais baixas, por ser
um gs muito estvel.
e) essa substncia se mantm na troposfera deslocan-
do os tomos de oxignio encontrados na camada de
oznio.
96. (ENEM) Para testar o uso do algicida sulfato de cobre em tanques para criao de camares, estudou-se, em aqurio,
a resistncia desses organismos a diferentes concentraes de ons cobre (representados por Cu
2+
). Os grcos relacio-
nam a mortandade de camares com a concentrao de Cu
2+
e com o tempo de exposio a esses ons.
Adaptado de Vowles, P. D. & Connell, D. W. Experiments in environmental chemistry a laboratory manual. Oxford: Pergamon Press, 1980.
Se os camares utilizados na experincia fossem introduzidos num tanque de criao contendo 20.000 L de gua trata-
da com sulfato de cobre, em quantidade suciente para fornecer 50 g de ons cobre, estariam vivos, apos 24 horas, cerca de:
a) 1/5 b) 1/4 c) 1/2 d) 2/3 e) 3/4
97. (ENEM) A nomenclatura de hidrocarbonetos alcanos ramicados dada, segundo as normas ociais (IUPAC), na se-
guinte sequncia:
I. primeiro deve-se identicar a cadeia principal, que, no caso de alcanos, aquela que apresenta o maior nmero de
carbonos;
II. deve-se enumerar a cadeia comeando pela extremidade mais ramicada, e, no caso de hidrocarbonetos insaturados,
necessrio comear a enumerar a cadeia pela extremidade mais prxima da insaturao;
III. o nome do composto dado pela posio e pelo nome das ramicaes, em ordem alfabtica, seguidos pelo nome da
cadeia principal.
152
Assim sendo, o isoctano, nomenclatura usual da gasoli-
na encontrada nos postos de combustveis, :
CH
3
CH
3
CH
3
C CH CH
2
CH
3
CH
3
a) octano.
b) 2-etil-4-metil-pentano.
c) 2,2,4-trimetil-pentano.
d) 2,4,4-trimetil-pentano.
e) 2,4-dimetil-pentano.
98. (ENEM) Segundo Arrhenius, solues eletrolticas so
aquelas que conduzem corrente eltrica pela movimentao
dos ons nela presentes. Sabe-se que a conduo de corrente
eltrica est diretamente ligada quantidade de ons em so-
luo. Um professor de qumica, a m de demonstrar aos seus
alunos a conduo de eletricidade, dissolveu completamente
massas iguais de cinco sais (NaCl, CaCl
2
, Mg(NO
3
)
2
, KNO
3
e
Na
2
SO
4
) num mesmo volume de gua. Dentre as solues pre-
paradas, aquela que melhor conduziu corrente eltrica foi:
Dados:
Na = 23 u; Cl = 35,5 u; Ca = 40 u; Mg = 24 u; Br = 80 u;
K = 39 u; S = 32 u; N = 14 u; O = 16 u
a) NaCl
b) CaCl
2
c) Mg(NO
3
)
2
d) KNO
3
e) Na
2
SO
4
H25 Caracterizar materiais ou substncias,
identicando etapas, rendimentos ou
implicaes biolgicas, sociais, econmicas
ou ambientais de sua obteno ou produo.
99. (ENEM) Uma usina nuclear do porte de Angra 2 con-
some, durante um ano de operao normal, cerca de 30
toneladas de urnio enriquecido (aproximadamente 245
toneladas de urnio natural) para a gerao de 1 kWh de
energia eltrica. Uma usina equivalente, a carvo, consu-
miria aproximadamente 3 milhes de toneladas. Assim,
o rendimento (dado em % em massa) do tratamento do
urnio natural, at chegar ao urnio enriquecido, de:
a) 0,000001
b) 0,000008
c) 1,22
d) 10
e) 12,24
100. (Encceja) O polietileno, plstico muito utilizado,
obtido pela polimerizao do etileno. Essa polimerizao
pode ser representada por:
n CH
2
= CH
2
(
CH
2
CH
2
)
n
etileno polietileno
(n = nmero muito grande)
O poliestireno, outro plstico muito utilizado, ob-
tido pela polimerizao do estireno, cuja frmula a
seguinte:
CH = CH
2
estreno
Sabendo-se que a polimerizao do estireno seme-
lhante do etileno, conclui-se que o poliestireno pode ser
representado por:
a)
( CH CH
2
)
n
b)
( CH CH )
n
c)
n
( )
d)
( CH CH )
n
e)
( CH CH CH
2
)
n
101. (ENEM) Em setembro de 1998, cerca de 10.000 tone-
ladas de cido sulfrico (H
2
SO
4
) foram derramadas pelo
navio Bahamas no litoral do Rio Grande do Sul. Para mi-
nimizar o impacto ambiental de um desastre desse tipo,
preciso neutralizar a acidez resultante. Para isso, pode-se,
por exemplo, lanar calcrio, minrio rico em carbonato de
clcio (CaCO
3
), na regio atingida.
ENEM Cincias da Natureza 153
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
A equao qumica que representa a neutralizao do
H
2
SO
4
por CaCO
3
, com a proporo aproximada entre as mas-
sas dessas substncias, :
H
2
SO
4
+ CaCO
3
CaSO
4
+ H
2
O + CO
2
1 tonelada reage 1 tonelada slido gs
com sedimentado
Pode-se avaliar o esforo de mobilizao que deveria
ser empreendido para enfrentar tal situao, estimando a
quantidade de caminhes necessria para carregar o mate-
rial neutralizante. Para transportar certo calcrio que tem
80% de CaCO
3
, esse nmero de caminhes, cada um com
carga de 30 toneladas, seria prximo de:
102. (ENEM) O lcool hidratado utilizado como combustvel
veicular obtido por meio da destilao fracionada de solu-
es aquosas geradas a partir da fermentao de biomassa.
Durante a destilao, o teor de etanol da mistura aumen-
tado, at o limite de 96% em massa.
Considere que, em uma usina de produo de etanol,
800 kg de uma mistura etanol/gua com concentrao
20% em massa de etanol foram destilados, sendo obtidos
100 kg de lcool hidratado 96% em massa de etanol. A
partir desses dados, correto concluir que a destilao
em questo gerou um resduo com uma concentrao de
etanol em massa:
a) 100
b) 200
c) 300
d) 400
e) 500
a) de 0%.
b) de 8,0%.
c) entre 8,4% e 8,6%.
d) entre 9,0% e 9,2%.
e) entre 13% e 14%.
103. (ENEM) Analise as guras que retratam os estgios da formao do petrleo e leia as armativas.
Mar
Plncton
Detritos
orgnicos
Detritos
inorgnicos
Embasamento
Rocha protetora
Rocha reservatrio
Rocha geradora
Rocha
protetora
Rocha
reservatrio
Rocha
geradora
Petrleo
gerado e
migrado
Sedimentos horizontais
posteriores ao dobramento
Calcrio
Folhelho impermevel
Gs
Petrleo
gua
Arenito poroso
Discordncia
Presso
Presso
Presso
Petrleo
Anclinal
Embasamento
LIENZ, Viktor. AMARAL. S.E. Geologia geral. So Paulo: Cia. Editora Nacional.
I. O estgio inicial corresponde decomposio de detritos orgnicos em uma bacia de sedimentao terrestre.
II. importante a existncia de uma rocha-me, tambm chamada de rocha geradora.
III. As rochas com boa permeabilidade e porosidade dicultam o armazenamento do petrleo.
IV. O petrleo acumulado nas anticlinais, protegido por folhelhos impermeveis.
Esto corretas apenas as armativas:
a) II e IV.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I e II.
e) I e III.
154
H26 Avaliar implicaes sociais, ambientais e/
ou econmicas na produo ou no consumo
de recursos energticos ou minerais,
identicando transformaes qumicas ou
de energia envolvidas nesses processos.
104. (Encceja) Em determinadas regies do Brasil comum,
no inverno, queimar certa quantidade de lcool no banhei-
ro para mant-lo aquecido durante o banho.
Este procedimento perigoso, pois:
a) a combusto do lcool produz o monxido de carbono,
que um gs venenoso.
b) o lcool, em contato com o vapor dgua, produz um gs
inamvel.
c) o lcool um combustvel inorgnico e, por este moti-
vo, libera substncias txicas.
d) a combusto do lcool lenta e, por isso, produz muita
fuligem.
e) o lcool sofre ao do gs carbnico produzido, aumen-
tando o risco.
105. (Encceja) As informaes seguintes referem-se aos com-
bustveis lcool e gasolina usados em automveis no Brasil.
Aspecto
considerado
Combustvel
lcool Gasolina
Principais
poluentes
emitidos
quando
queimados
no motor
Gs carbnico
Acetaldedo
Gs carbnico
Monxido de carbono
xido de nitrognio
Impactos
ambientais
causados
pela
produo do
combustvel
Grandes reas
para o plantio de
cana-de-acar
e reduo da
biodiversidade
(monocultura)
Riscos de vazamento
durante a extrao,
reno e transporte
do petrleo e de seus
derivados, provocando
srios acidentes
De acordo com a tabela, a substituio da gasolina pelo
lcool apresenta vantagens porque:
a) elimina os poluentes lanados no ar.
b) diminui riscos de contaminao do solo.
c) aumenta a vegetao natural devido monocultura.
d) oferece menores riscos no transporte de seus derivados.
e) aumenta a biodiversidade com o plantio da cana-de-acar.
106. (Encceja) A produo de cimento Portland gera um vo-
lume imenso de dixido de carbono. Para cada tonelada de ci-
mento Portland que emerge dos fornos, cerca de 900 kg de CO
2
escapam para a atmosfera. A produo de cimento respons-
vel por cerca de 7% das emisses articiais totais de dixido de
carbono no mundo, um nmero que sobe para alm dos 10% em
pases que vm se desenvolvendo rapidamente, como a China.
New Scientist. Adaptado.
O Brasil produz 25 milhes de toneladas por ano de ci-
mento Portland. O volume de CO
2
que resulta dessa ativida-
de, em milhes de toneladas, igual a:
a) 7,5
b) 11,5
c) 22,5
d) 33,5
e) 44,5
107. (ENEM) O gs natural um recurso energtico cada vez
mais importante no mundo todo. Tem sido apontado como
um combustvel limpo porque sua combusto produziria
uma quantidade bem menor de poluentes atmosfricos em
relao a outros combustveis fsseis, como, por exemplo,
os derivados de petrleo, como a gasolina e o leo diesel.
Dentre as opes a seguir, que contm armaes rela-
cionadas com a combusto do gs natural, assinale a nica
armao correta.
a) No produz dixido de carbono.
b) No produz monxido de carbono, mesmo em condies
que favoream combusto incompleta.
c) Produz apenas gua se as condies de combusto esti-
verem adequadamente ajustadas.
d) Praticamente no produz dixido de enxofre se o gs
for puricado previamente.
e) Produz nitrognio se as condies de combusto estive-
rem rigorosamente ajustadas.
H27 Avaliar propostas de interveno no meio
ambiente aplicando conhecimentos qumicos,
observando riscos ou benefcios.
108. (Encceja) A combusto da gasolina nos motores de auto-
mveis produz uma srie de gases como dixido de carbono,
monxido de carbono, xidos de nitrognio e hidrocarbone-
tos. Na camada mais baixa da atmosfera, ou seja, na tropos-
fera, tais gases participam de inversas reaes qumicas que
geram outras substncias poluentes, como o oznio, que ge-
rado a partir de hidrocarbonetos e de xidos de nitrognio.
Com o uso de conversores catalticos (catalisadores) nos
escapamentos, todos esses gases so convertidos em dixi-
do de carbono, vapor de gua e nitrognio. Sendo assim, o
emprego desses conversores:
a) diminui a formao de oznio na troposfera.
b) elimina a emisso de gases estufa para a atmosfera.
c) diminui os buracos da camada de oznio da estratosfera.
d) elimina a poluio do ar causada por veculos automo-
tores.
e) aumenta a interferncia ambiental dos gases poluentes.
ENEM Cincias da Natureza 155
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
109. (ENEM) D-me um navio cheio de ferro e eu lhe darei
uma era glacial, disse o cientista John Martin (1935-1993),
dos Estados Unidos, a respeito de uma proposta de interven-
o ambiental para resolver a elevao da temperatura global;
o americano foi recebido com muito ceticismo. O pesquisador
notou que mares com grande concentrao de ferro apresen-
tavam mais toplncton e que essas algas eram capazes de
absorver elevadas concentraes de dixido de carbono da at-
mosfera. Esta incorporao de gs carbnico e de gua (H
2
O)
pelas algas ocorre por meio do processo de fotossntese, que
resulta na produo de matria orgnica empregada na cons-
tituio da biomassa e na liberao de gs oxignio (O
2
).
Para essa proposta funcionar, o carbono absorvido deveria ser
mantido no fundo do mar, mas como a maioria do toplnc-
ton faz parte da cadeia alimentar de organismos marinhos, ao
ser decomposto, devolve CO
2
atmosfera.
Os sete planos para salvar o mundo. Galileu.
n. 214, maio 2009. Adaptado.
Considerando que a ideia do cientista John Martin vivel
e eciente e que todo o gs carbnico absorvido (CO
2
, de massa
molar igual a 44 g/mol) transforma-se em biomassa toplanct-
nica (cuja densidade populacional de 100 g/m
2
representada
por C
6
H
12
O
6
, de massa molar igual a 180 g/mol), um aumento de
10 km
2
na rea de distribuio das algas resultaria na:
a) emisso de 4,09 10
6
kg de gs carbnico para a atmos-
fera, bem como no consumo de toneladas de gs oxignio da
atmosfera.
b) retirada de 1,47 10
6
kg de gs carbnico da atmosfera,
alm da emisso direta de toneladas de gs oxignio para
a atmosfera.
c) retirada de 1,00 10
6
kg de gs carbnico da atmosfera,
bem como na emisso direta de toneladas de gs oxignio
das algas para a atmosfera.
d) retirada de 6,82 10
5
kg de gs carbnico da atmosfera,
alm do consumo de toneladas de gs oxignio da atmosfe-
ra para a biomassa toplanctnica.
e) emisso de 2,44 10
5
kg de gs carbnico para a atmos-
fera, bem como na emisso direta de milhares de toneladas
de gs oxignio para a atmosfera a partir das algas.
110. (Encceja) A queima de combustveis em usinas ter-
meltricas produz gs carbnico (CO
2
), um dos agentes do
efeito estufa. A tabela mostra a relao de emisso de CO
2
gerado na queima de alguns combustveis para produzir
uma mesma quantidade de energia.
Combustvel CO
2
gerado*
Carvo mineral 2
Lenha 10
Gs natural 1
*quantidades relativas, considerando-se o
valor unitrio para o gs natural
A substituio do carvo mineral pelo gs natural
nas usinas termeltricas reduziria a taxa de emisso de
CO
2
em:
111. (ENEM) A chuva em locais no poludos levemente
acida. Em locais onde os nveis de poluio so altos, os
valores do pH da chuva podem car abaixo de 5,5, rece-
bendo, ento, a denominao de chuva cida. Este tipo de
chuva causa prejuzos nas mais diversas reas: construo
civil, agricultura, monumentos histricos, entre outras. A
acidez da chuva est relacionada ao pH da seguinte forma:
concentrao de ons hidrognio = 10 pH, sendo que o pH
pode assumir valores entre 0 e 14.
Ao realizar o monitoramento do pH da chuva em Cam-
pinas (SP), nos meses de maro, abril e maio de 1998, um
centro de pesquisa coletou 21 amostras, das quais quatro
tm seus valores mostrados na tabela:
Ms Amostra pH
Maro 6 4
Abril 8 5
Abril 14 6
Maio 18 7
A anlise da frmula e da tabela permite armar que:
I. da 6 para a 14 amostra ocorreu um aumento de 50%
na acidez.
II. a 18 amostra a menos cida dentre as expostas.
III. a 8 amostra dez vezes mais cida que a 14.
IV. as nicas amostras de chuvas denominadas cidas
so a 6 e a 8.
So corretas apenas as armativas:
a) I e II.
b) II e IV.
c) I, II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
112. (ENEM) Na manipulao em escala nanomtrica, os to-
mos revelam caractersticas peculiares, podendo apresentar
tolerncia temperatura, reatividade qumica, condutividade
eltrica, ou mesmo exibir fora de intensidade extraordinria.
Essas caractersticas explicam o interesse industrial pelos na-
nomateriais que esto sendo muito pesquisados em diversas
reas, desde o desenvolvimento de cosmticos, tintas e teci-
dos, at o de terapias contra o cncer.
LACAVA, Z. G. M; MORAIS, P. C. Nanobiotecnologia e sade.
Disponvel em: <http://www.comciencia.br>. Adaptado.
a) 1%
b) 5%
c) 10%
d) 50%
e) 100%
156
A utilizao de nanopartculas na indstria e na medi-
cina requer estudos mais detalhados, pois:
a) as partculas, quanto menores, mais potentes e radia-
tivas se tornam.
b) as partculas podem ser manipuladas, mas no caracte-
rizadas com a atual tecnologia.
c) as propriedades biolgicas das partculas somente po-
dem ser testadas em microrganismos.
d) as partculas podem atravessar poros e canais celulares,
o que poderia causar impactos desconhecidos aos seres vi-
vos e, at mesmo, aos ecossistemas.
e) o organismo humano apresenta imunidade contra par-
tculas to pequenas, j que apresentam a mesma dimenso
das bactrias (um bilionsimo de metro).
113. (ENEM) Discutem-se, ultimamente, os distrbios eco-
lgicos causados pelos poluentes ambientais. A chamada
chuva cida constitui-se num exemplo das consequncias
da poluio na atmosfera, onde a formao de cidos pode
ser obtida a partir da dissoluo de certas substncias na
gua da chuva.
Com relao ao texto, analise os itens a seguir:
I. Para a correo da acidez no solo, utilizado calcrio.
II. cidos contendo nitrognio, precipitados, reagem
com sais minerais do solo, produzindo adubo.
III. Uma das formas de reduo da chuva cida em am-
bientes urbanos o uso do catalisador em automveis.
(so) verdadeiro(s):
a) somente I.
b) somente II.
c) somente III.
d) somente I e II.
e) todos.
C8 Apropriar-se de conhecimentos da Biologia para,
em situaes-problema, interpretar, avaliar ou
planejar intervenes cientco-tecnolgicas.
H28 Associar caractersticas adaptativas dos
organismos com seu modo de vida ou com seus
limites de distribuio em diferentes ambientes,
em especial em ambientes brasileiros.
114. (ENEM) Na Regio Amaznica, diversas espcies de
aves se alimentam da ucuba (Virola sebifera), uma rvore
que produz frutos com polpa carnosa, vermelha e nutriti-
va. Em locais onde essas rvores so abundantes, as aves
se alternam no consumo dos frutos maduros, ao passo que
em locais onde elas so escassas, tucanos-de-papo-branco
(Ramphastus tucanos cuvieri) permanecem forrageando nas
rvores por mais tempo. Por serem de grande porte, os tu-
canos-de-papo-branco no permitem a aproximao de aves
menores, nem mesmo de outras espcies de tucanos.
Entretanto, um tucano de porte menor (Ramphastus
vitellinus Ariel), ao longo de milhares de anos, apresentou
modicao da cor do seu papo, do amarelo para o branco,
de maneira que se tornou semelhante ao seu parente maior.
Isso permite que o tucano menor compartilhe as ucubas
com a espcie maior sem ser expulso por ela ou sofrer as
agresses normalmente observadas nas reas onde a esp-
cie apresenta o papo amarelo.
PAULINO NETO, H. F. Um tucano disfarado. Cincia
Hoje, v. 252, p. 67-69, set. 2008. Adaptado.
O fenmeno que envolve as duas espcies de tucano
constitui um caso de:
a) mutualismo, pois as duas espcies compartilham os
mesmos recursos.
b) parasitismo, pois a espcie menor consegue se alimen-
tar das ucubas.
c) relao intraespecca, pois ambas as espcies apresen-
tam semelhanas fsicas.
d) sucesso ecolgica, pois a espcie menor est ocupando
o espao da espcie maior.
e) mimetismo, pois uma espcie est fazendo uso da seme-
lhana fsica em benefcio prprio.
115. (Encceja) Em certa comunidade, para cada quatro
crianas nascidas, uma era albina (ausncia de pigmenta-
o da pele). Na maioria dos casos, essas crianas tinham
pais com pigmentao de pele normal.
Considere as informaes seguintes, que procuram ex-
plicar o que ocorre com essas crianas.
I. Trata-se de uma caracterstica congnita adquirida
durante a gestao.
II. Trata-se de uma caracterstica recessiva, j que os
pais so normais.
III. Trata-se de uma caracterstica herdada somente do pai.
IV. Trata-se de uma caracterstica gentica e os pais de-
vem ser portadores do alelo albino.
Esto corretas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
e) II e III.
116. (Encceja) Para evitar problemas de choque ana-
ltico em transfuses sanguneas, entre outros fatores,
deve-se vericar o fator Rh das pessoas envolvidas: pes-
soas com fator Rh
e Rh
+
.
ENEM Cincias da Natureza 157
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
O quadro seguinte indica fentipos e gentipos em relao ao fator Rh.
Tipo sanguneo
Fentipo Gentipo
Grupo Rh
+
(Rh positivo) R R ou R r
Grupo Rh
(Rh negativo) r r
Um casal tem trs lhos e duas lhas, a mulher com Rh+ e o marido com Rh-. Desconhecendo-se o grupo sanguneo
dos lhos, numa situao de urgncia que exija transfuso de sangue, pode-se considerar que, por medida de segurana,
no que se refere ao fator Rh:
a) todos os trs lhos podem doar sangue tanto para o pai quanto para a me.
b) os lhos podem doar sangue para o pai e apenas as duas lhas podem doar sangue para a me.
c) todos os lhos e lhas podem doar sangue para a me, mas no para o pai.
d) apenas os lhos podem doar sangue ao pai, mas no para a me.
e) apenas o pai poder receber sangue de todos da famlia.
117. (ENEM) Os ratos Peromyscus polionotus encontram-se distribudos em ampla regio na Amrica do Norte. A pelagem de ratos
dessa espcie varia do marrom claro at o escuro, sendo que os ratos de uma mesma populao tm colorao muito semelhante. Em
geral, a colorao da pelagem tambm muito parecida cor do solo da regio em que se encontram, que tambm apresenta a mesma
variao de cor, distribuda ao longo de um gradiente sul-norte. Na gura, encontram-se representadas sete diferentes populaes
de P. polionotus. Cada populao representada pela pelagem do rato, por uma amostra de solo e por sua posio geogrca no mapa.
AB
GR
DP
CH
IN
RL
CL
WP
Escala em quilmetros
0 10 20 30
ALABAMA
FLRIDA
MULLEN, L. M.; HOEKSTRA, H. E. Natural selection along an environmental gradient: a classic cline in mouse pigmentation. Evolution, 2008.
O mecanismo evolutivo envolvido na associao entre cores de pelagem e de substrato :
a) a alimentao, pois pigmentos de terra so absorvidos e alteram a cor da pelagem dos roedores.
b) o uxo gnico entre as diferentes populaes, que mantm constante a grande diversidade interpopulacional.
c) a seleo natural, que, nesse caso, poderia ser entendida como a sobrevivncia diferenciada de indivduos com carac-
tersticas distintas.
d) a mutao gentica, que, em certos ambientes, como os de solo mais escuro, tm maior ocorrncia e capacidade de
alterar signicativamente a cor da pelagem dos animais.
e) a herana de caracteres adquiridos, capacidade de organismos se adaptarem a diferentes ambientes e transmitirem
suas caractersticas genticas aos descendentes.
158
H29 Interpretar experimentos ou tcnicas que
utilizam seres vivos, analisando implicaes para
o ambiente, a sade, a produo de alimentos,
matrias-primas ou produtos industriais.
118. (ENEM) A Embrapa possui uma linhagem de soja
transgnica resistente ao herbicida Imazapir. A planta est
passando por testes de segurana nutricional e ambiental,
processo que exige cerca de trs anos. Uma linhagem de
soja transgnica requer a produo inicial de 200 plantas
resistentes ao herbicida e destas so selecionadas as dez
mais estveis, com maior capacidade de gerar descenden-
tes tambm resistentes. Esses descendentes so submetidos
a doses de herbicida trs vezes superiores s aplicadas nas
lavouras convencionais. Em seguida, as cinco melhores so
separadas e apenas uma delas levada a testes de seguran-
a. Os riscos ambientais da soja transgnica so pequenos,
j que ela no tem possibilidade de cruzamento com outras
plantas e o perigo de polinizao cruzada com outro tipo
de soja de apenas 1%.
A soja transgnica, segundo o texto, apresenta baixo
risco ambiental porque:
a) a resistncia ao herbicida no estvel e assim no
passa para as plantas-lhas.
b) as doses de herbicida aplicadas nas plantas so 3 vezes
superiores s usuais.
c) a capacidade da linhagem de cruzar com espcies selva-
gens inexistente.
d) a linhagem passou por testes nutricionais e aps trs
anos foi aprovada.
e) a linhagem obtida foi testada rigorosamente em relao
a sua segurana.
119. (Encceja) Pesquisas realizadas na Frana mostraram
que um aumento de 10% do nmero de mdicos por ha-
bitante provoca uma reduo de 0,3% na mortalidade da
populao.
Em compensao, uma diminuio de 10% no consumo de
lipdeos (gorduras) reduz a mortalidade em 2,5%.
Adaptado de WALDMANN, Maurcio e SCHNEIDER, Dan. Guia
ecolgico domstico. So Paulo: Editora Contexto, 2000.
De acordo com o texto, pode-se armar que:
a) investir no atendimento mdico da populao mais
ecaz do que mudar os hbitos de alimentao.
b) embora os hbitos saudveis de alimentao devam ser
praticados, pouco resolvem quando o desao reduzir a
mortalidade.
c) a carncia de lipdeos na alimentao aumenta a mor-
talidade.
d) para melhorar a sade da populao, mais vantajoso
prevenir que remediar.
e) se o objetivo reduzir a mortalidade, a melhor receita
aumentar o nmero de mdicos.
120. (Encceja) Para vericar o efeito da vitamina A sobre o
crescimento de frangos, realizou-se o seguinte experimento:
I. 30 pintos de um dia, de mesma raa e no mesmo est-
gio de desenvolvimento, foram separados em dois grupos, I
e II, e mantidos sob as mesmas condies ambientais;
II. foram preparadas raes com os mesmos componentes
e a uma delas acrescentou-se vitamina A;
III. o grupo I foi alimentado durante 20 dias com rao
que recebeu vitamina A; o grupo II, ao contrrio, durante
os 20 dias recebeu rao sem vitamina A. A cada dois dias,
os frangos foram pesados.
Decorridos 20 dias, os resultados da pesagem foram re-
gistrados no grco a seguir.
P
e
s
o
(
e
m
g
r
a
m
a
s
)
0
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
50
100
150
Grfico comparativo da variao
de peso mdio dos frangos
dias da pesagem
Grupo A (com vit. A)
Grupo B (sem vit. A)
Considerando que os frangos devem ganhar peso rapi-
damente, os resultados indicam que:
a) adicionar vitamina A na rao no resolve o problema
do criador, pois h ganho de peso com ou sem vitamina.
b) a vitamina A provocou reduo no peso dos frangos,
cujo peso mdio foi sempre menor que o dos frangos que
no receberam vitamina A; logo, no deve ser usada.
c) os frangos que no receberam a vitamina A cresceram
mais que os que a receberam, especialmente depois do 10
o
dia, um motivo para abandonar a vitamina A.
d) enriquecer a rao com vitamina A parece ser uma
boa estratgia, uma vez que a diferena de peso en-
tre os dois grupos foi sempre crescente e progressiva.
e) a quantidade de vitamina A usada inversamente pro-
porcional ao crescimento das aves.
ENEM Cincias da Natureza 159
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
121. (ENEM) Um novo mtodo para produzir insulina arti-
cial que utiliza tecnologia de DNA recombinante foi desenvol-
vido por pesquisadores do Departamento de Biologia Celular
da Universidade de Braslia (UnB) em parceria com a inicia-
tiva privada. Os pesquisadores modicaram geneticamente a
bactria Escherichia coli para torn-la capaz de sintetizar
o hormnio. O processo permitiu fabricar insulina em maior
quantidade e em apenas 30 dias, um tero do tempo necess-
rio para obt-la pelo mtodo tradicional, que consiste na ex-
trao do hormnio a partir do pncreas de animais abatidos.
Cincia Hoje, 24 abr. 2001. Disponvel em: <http://
cienciahoje.uol.com.br>. Adaptado.
A produo de insulina pela tcnica do DNA recombi-
nante tem, como consequncia:
a) o aperfeioamento do processo de extrao de insulina
a partir do pncreas suno.
b) a seleo de microrganismos resistentes a antibiticos.
c) o progresso na tcnica da sntese qumica de hormnios.
d) impacto favorvel na sade de indivduos diabticos.
e) a criao de animais transgnicos.
H30 Avaliar propostas de alcance individual ou
coletivo, identicando aquelas que visam
preservao e implementao da sade
individual, coletiva ou do ambiente.
122. (Encceja) O nmero de pessoas diabticas vem crescen-
do muito nos ltimos anos. Estima-se que atualmente haja no
Brasil 10 milhes de pessoas acometidas desse mal. O diabetes
surge de uma alterao no metabolismo da glicose, acar ob-
tido dos alimentos, especialmente os ricos em carboidratos.
Marcos trabalha no comrcio e tem pouco tempo dispo-
nvel para o almoo. Por esse motivo e por questes econ-
micas, ele prefere fazer diariamente uma refeio rpida e
de baixo custo na lanchonete mais prxima e dispe das
seguintes opes:
I. Salada de legumes, arroz integral e peixe
II. Hambrguer, batata frita e suco de frutas
III. Sopa de legumes sem massa com torradas
IV. Macarro, bife e refrigerante
Considerando que Marcos tem histrico da doena na
famlia, poder ter maior probabilidade de adquirir o dia-
betes a longo prazo ao se alimentar com mais frequncia
das opes:
a) I e III.
b) II e IV.
c) I e II
d) III e II.
e) IV e I.
123. (ENEM) Na passarela, moas altas e muito magras di-
tam o padro da moda e do corpo ideal. Essas imagens,
muito valorizadas pela mdia, tm efeito avassalador na
vida de adolescentes que tentam buscar esse padro. Al-
gumas meninas comeam reduzindo a alimentao do dia
a dia, trocam dietas caseiras com amigas. No demora, e
comeam a desmaiar na escola por falta de alimentao;
as que se alimentam provocam o vmito e, nalmente, no
conseguem comer mais nada. Esto supermagras, desnutri-
das e, ao se olharem no espelho, ainda se acham gordas; a
anorexia evidente.
Durante esse trajeto, algumas jovens recorrem a certos
moderadores de apetite que trazem riscos ao sistema car-
diovascular e ao sistema nervoso.
Tudo isso acontece, muitas vezes, sem que os pais to-
mem conhecimento e sem acompanhamento mdico.
De acordo com o texto anterior, assinale a alternativa
incorreta.
a) A restrio alimentar a que essas jovens se submetem
impede o bom funcionamento da maquinaria celular, cau-
sando danos ao organismo.
b) A anorexia s ocorre em jovens de classes sociais mais
ricas, no sendo uma preocupao de sade pblica.
c) Alguns moderadores de apetite causam srios danos
sade.
d) Mudanas na dieta devem ser acompanhadas por pros-
sionais da sade (mdicos).
e) A mdia exerce forte inuncia no comportamento do
adolescente; no entanto, pais presentes e abertos ao di-
logo podem contribuir para evitar uma situao extrema
como a anorexia.
4. Objetos de conhecimento
Fsica
Conhecimentos bsicos e fundamentais Noes de ordem de grandeza Notao Cientca. Sistema Internacional
de Unidades. Metodologia de investigao: a procura de regularidades e de sinais na interpretao fsica do mundo.
Observaes e mensuraes: representao de grandezas fsicas como grandezas mensurveis. Ferramentas bsicas:
grcos e vetores. Conceituao de grandezas vetoriais e escalares. Operaes bsicas com vetores.
O movimento, o equilbrio e a descoberta de leis fsicas Grandezas fundamentais da mecnica: tempo, espao,
velocidade e acelerao. Relao histrica entre fora e movimento. Descries do movimento e sua interpretao:
160
quanticao do movimento e sua descrio matem-
tica e grca. Casos especiais de movimentos e suas
regularidades observveis. Conceito de inrcia. Noo
de sistemas de referncia inerciais e no inerciais. No-
o dinmica de massa e quantidade de movimento
(momento linear). Fora e variao da quantidade de
movimento. Leis de Newton. Centro de massa e a ideia
de ponto material. Conceito de foras externas e inter-
nas. Lei da conservao da quantidade de movimento
(momento linear) e teorema do impulso. Momento de
uma fora (torque). Condies de equilbrio esttico
de ponto material e de corpos rgidos. Fora de atri-
to, fora peso, fora normal de contato e trao. Dia-
gramas de foras. Identicao das foras que atuam
nos movimentos circulares. Noo de fora centrpeta e
sua quanticao. A hidrosttica: aspectos histricos
e variveis relevantes. Empuxo. Princpios de Pascal,
Arquimedes e Stevin: condies de utuao, relao
entre diferena de nvel e presso hidrosttica.
Energia, trabalho e potncia Conceituao de traba-
lho, energia e potncia. Conceito de energia potencial e
de energia cintica. Conservao de energia mecnica e
dissipao de energia. Trabalho da fora gravitacional
e energia potencial gravitacional. Foras conservativas
e dissipativas.
A mecnica e o funcionamento do Universo Fora
peso. Acelerao gravitacional. Lei da gravitao uni-
versal. Leis de Kepler. Movimentos de corpos celestes.
Inuncia na Terra: mars e variaes climticas. Con-
cepes histricas sobre a origem do universo e sua
evoluo.
Fenmenos eltricos e magnticos Carga eltrica
e corrente eltrica. Lei de Coulomb. Campo eltrico e
potencial eltrico. Linhas de campo. Superfcies equi-
potenciais. Poder das pontas. Blindagem. Capacitores.
Efeito Joule. Lei de Ohm. Resistncia eltrica e re-
sistividade. Relaes entre grandezas eltricas: ten-
so, corrente, potncia e energia. Circuitos eltricos
simples. Correntes contnua e alternada. Medidores
eltricos. Representao grca de circuitos. Smbo-
los convencionais. Potncia e consumo de energia em
dispositivos eltricos. Campo magntico. Ims perma-
nentes. Linhas de campo magntico. Campo magnti-
co terrestre.
Oscilaes, ondas, ptica e radiao Feixes e frentes
de ondas. Reexo e refrao. ptica geomtrica: lentes
e espelhos. Formao de imagens. Instrumentos pti-
cos simples. Fenmenos ondulatrios. Pulsos e ondas.
Perodo, frequncia, ciclo. Propagao: relao entre ve-
locidade, frequncia e comprimento de onda. Ondas em
diferentes meios de propagao.
O calor e os fenmenos trmicos Conceitos de calor
e de temperatura. Escalas termomtricas. Transferncia
de calor e equilbrio trmico. Capacidade calorca e
calor especco. Conduo do calor. Dilatao trmica.
Mudanas de estado fsico e calor latente de transforma-
o. Comportamento de gases ideais. Mquinas trmi-
cas. Ciclo de Carnot. Leis da termodinmica. Aplicaes
e fenmenos trmicos de uso cotidiano. Compreenso
de fenmenos climticos relacionados ao ciclo da gua.
Qumica
Transformaes qumicas Evidncias de transforma-
es qumicas. Interpretando transformaes qumicas.
Sistemas gasosos: lei dos gases. Equao geral dos ga-
ses ideais, princpio de Avogadro, conceito de molcula;
massa molar, volume molar dos gases. Teoria cintica
dos gases. Misturas gasosas. Modelo corpuscular da
matria. Modelo atmico de Dalton. Natureza eltrica
da matria: modelo atmico de Thomson, Rutherford,
Rutherford-Bohr. tomos e sua estrutura. Nmero at-
mico, nmero de massa, istopos, massa atmica. Ele-
mentos qumicos e Tabela Peridica. Reaes qumicas.
Representao das transformaes qumicas Frmulas
qumicas. Balanceamento de equaes qumicas. Aspectos
quantitativos das transformaes qumicas. Leis ponderais
das reaes qumicas. Determinao de frmulas qumicas.
Grandezas qumicas: massa, volume, mol, massa molar,
constante de Avogadro. Clculos estequiomtricos.
Materiais, suas propriedades e usos Propriedades
de materiais. Estados fsicos de materiais. Mudanas
de estado. Misturas: tipos e mtodos de separao.
Substncias qumicas: classicao e caractersticas
gerais. Metais e ligas metlicas. Ferro, cobre e alum-
nio. Ligaes metlicas. Substncias inicas: caracte-
rsticas e propriedades. Substncias inicas do grupo:
cloreto, carbonato, nitrato e sulfato. Ligao inica.
Substncias moleculares: caractersticas e proprie-
dades. Substncias moleculares: H
2
, O
2
, N
2
, Cl
2
, NH
3
,
H
2
O, HCl, CH
4
. Ligao covalente. Polaridade de mo-
lculas. Foras intermoleculares. Relao entre es-
truturas, propriedade e aplicao das substncias.
gua Ocorrncia e importncia na vida animal e ve-
getal. Ligao, estrutura e propriedades. Sistemas em
soluo aquosa: solues verdadeiras, solues coloidais
e suspenses. Solubilidade. Concentrao das solues.
Aspectos qualitativos das propriedades coligativas das
solues. cidos, bases, sais e xidos: denio, clas-
sicao, propriedades, formulao e nomenclatura.
Conceitos de cidos e base. Principais propriedades dos
cidos e bases: indicadores, condutibilidade eltrica, re-
ao com metais, reao de neutralizao.
ENEM Cincias da Natureza 161
E
M
2
D
-
1
2
-
2
E
Transformaes Qumicas e Energia Transformaes
qumicas e energia calorca. Calor de reao. Entalpia.
Equaes termoqumicas. Lei de Hess. Transformaes
qumicas e energia eltrica. Reao de oxirreduo. Po-
tenciais padro de reduo. Pilha. Eletrlise. Leis de Fa-
raday. Transformaes nucleares. Conceitos fundamen-
tais da radioatividade. Reaes de sso e fuso nuclear.
Desintegrao radioativa e radioistopos.
Dinmica das Transformaes Qumicas Transfor-
maes qumicas e velocidade. Velocidade de reao.
Energia de ativao. Fatores que alteram a velocidade
de reao: concentrao, presso, temperatura e cata-
lisador.
Transformao Qumica e Equilbrio Caracterizao
do sistema em equilbrio. Constante de equilbrio. Pro-
duto inico da gua, equilbrio cido-base e pH. Solubi-
lidade dos sais e hidrlise. Fatores que alteram o sistema
em equilbrio. Aplicao da velocidade e do equilbrio
qumico no cotidiano.
Compostos de Carbono Caractersticas gerais dos
compostos orgnicos. Principais funes orgnicas. Es-
trutura e propriedades de hidrocarbonetos. Estrutura e
propriedades de compostos orgnicos oxigenados. Fer-
mentao. Estrutura e propriedades de compostos org-
nicos nitrogenados. Macromolculas. naturais e sintti-
cas. Noes bsicas sobre polmeros. Amido, glicognio
e celulose. Borracha natural e sinttica. Polietileno, po-
liestireno, PVC, Teon, nilon. leos e gorduras, sabes
e detergentes sintticos. Protenas e enzimas.
Relaes da Qumica com as Tecnologias, a Sociedade
e o Meio Ambiente Qumica no cotidiano. Qumica na
agricultura e na sade. Qumica nos alimentos. Qumica
e ambiente. Aspectos cientco-tecnolgicos, socioeco-
nmicos e ambientais associados obteno ou produo
de substncias qumicas. Indstria Qumica: obteno e
utilizao do cloro, hidrxido de sdio, cido sulfrico,
amnia e cido ntrico. Minerao e Metalurgia. Poluio
e tratamento de gua. Poluio atmosfrica. Contamina-
o e proteo do ambiente.
Energias Qumicas no Cotidiano Petrleo, gs natural
e carvo. Madeira e hulha. Biomassa. Biocombustveis.
Impactos ambientais de combustveis fsseis. Energia
nuclear. Lixo atmico. Vantagens e desvantagens do uso
de energia nuclear.
Biologia
Molculas, clulas e tecidos Estrutura e siologia
celular: membrana, citoplasma e ncleo. Diviso ce-
lular. Aspectos bioqumicos das estruturas celulares.
Aspectos gerais do metabolismo celular. Metabolismo
energtico: fotossntese e respirao. Codicao da
informao gentica. Sntese protica. Diferenciao
celular. Principais tecidos animais e vegetais. Origem e
evoluo das clulas. Noes sobre clulas-tronco, clo-
nagem e tecnologia do DNA recombinante. Aplicaes
de biotecnologia na produo de alimentos, frmacos
e componentes biolgicos. Aplicaes de tecnologias
relacionadas ao DNA a investigaes cientcas, deter-
minao da paternidade, investigao criminal e iden-
ticao de indivduos. Aspectos ticos relacionados
ao desenvolvimento biotecnolgico. Biotecnologia e
sustentabilidade.
Hereditariedade e diversidade da vida Princpios
bsicos que regem a transmisso de caractersticas here-
ditrias. Concepes pr-mendelianas sobre a heredita-
riedade. Aspectos genticos do funcionamento do corpo
humano. Antgenos e anticorpos. Grupos sanguneos,
transplantes e doenas auto imunes. Neoplasias e a in-
uncia de fatores ambientais. Mutaes gnicas e cro-
mossmicas. Aconselhamento gentico. Fundamentos
genticos da evoluo. Aspectos genticos da formao
e manuteno da diversidade biolgica.
Identidade dos seres vivos Nveis de organizao dos
seres vivos. Vrus, procariontes e eucariontes. Auttro-
fos e hetertrofos. Seres unicelulares e pluricelulares.
Sistemtica e as grandes linhas da evoluo dos seres
vivos. Tipos de ciclo de vida. Evoluo e padres ana-
tmicos e siolgicos observados nos seres vivos. Fun-
es vitais dos seres vivos e sua relao com a adaptao
desses organismos a diferentes ambientes. Embriologia,
anatomia e siologia humana. Evoluo humana. Bio-
tecnologia e sistemtica.
Ecologia e cincias ambientais Ecossistemas. Fato-
res biticos e abiticos. Habitat e nicho ecolgico. A
comunidade biolgica: teia alimentar, sucesso e co-
munidade clmax. Dinmica de populaes. Interaes
entre os seres vivos. Ciclos biogeoqumicos. Fluxo de
energia no ecossistema. Biogeograa. Biomas brasi-
leiros. Explorao e uso de recursos naturais. Proble-
mas ambientais: mudanas climticas, efeito estufa;
desmatamento; eroso; poluio da gua, do solo e do
ar. Conservao e recuperao de ecossistemas. Con-
servao da biodiversidade. Tecnologias ambientais.
Noes de saneamento bsico. Noes de legislao
ambiental: gua, orestas, unidades de conservao;
biodiversidade.
Origem e evoluo da vida A biologia como cincia:
histria, mtodos, tcnicas e experimentao. Hipteses
sobre a origem do Universo, da Terra e dos seres vivos.
Teorias de evoluo. Explicaes pr-darwinistas para a
modicao das espcies. A teoria evolutiva de Charles
Darwin. Teoria sinttica da evoluo. Seleo articial
e seu impacto sobre ambientes naturais e sobre popula-
es humanas.
162
Qualidade de vida das populaes humanas Aspectos biolgicos da pobreza e do desenvolvimento humano. Indica-
dores sociais, ambientais e econmicos. ndice de desenvolvimento humano. Principais doenas que afetam a populao
brasileira: caracterizao, preveno e prolaxia. Noes de primeiros socorros. Doenas sexualmente transmissveis.
Aspectos sociais da biologia: uso indevido de drogas; gravidez na adolescncia; obesidade. Violncia e segurana pblica.
Exerccios fsicos e vida saudvel. Aspectos biolgicos do desenvolvimento sustentvel. Legislao e cidadania.
5. Respostas
1. B
2. A
3. C
4. D
5. E
6. C
7. B
8. C
9. C
10. D
11. A
12. E
13. E
14. C
15. B
16. D
17. A
18. B
19. E
20. A
21. E
22. B
23. D
24. B
25. D
26. C
27. E
28. A
29. A
30. E
31. E
32. E
33. C
34. C
35. C
36. C
37. C
38. B
39. A
40. A
41. A
42. C
43. B
44. B
45. B
46. D
47. B
48. C
49. B
50. C
51. B
52. C
53. A
54. D
55. B
56. D
57. D
58. A
59. E
60. D
61. C
62. E
63. B
64. B
65. D
66. C
67. E
68. D
69. A
70. B
71. C
72. D
73. D
74. A
75. B
76. A
77. C
78. E
79. E
80. C
81. B
82. D
83. D
84. D
85. A
86. C
87. D
88. A
89. C
90. E
91. C
92. C
93. A
94. B
95. C
96. C
97. C
98. A
99. E
100. A
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122. B
123. B
Cincias Humanas
MANUAL PR-ENEM
A rea de Cincias Humanas e suas Tecnologias envolve as
disciplinas de Filosoa, Geograa, Histria e Sociologia, por meio das
quais podemos compreender de maneira mais clara o mundo em que
vivemos, analisando os fenmenos socioespeciais que o compem.
As cincias humanas buscam explicar as mltiplas dimenses que
envolvem a sociedade e a natureza, mediante informaes histrico-
espaciais produzidas pelo homem ao longo do tempo. Elas se baseiam
em documentos histricos, mapas, imagens, livros e tantos outros
recursos que precisam ser organizados e analisados nas diferentes
escalas local, regional, nacional e global , de modo a estabelecer
redes de dados que facilitem a compreenso de nossa sociedade.
A articulao dos conhecimentos de cada disciplina possibilita
entender as disparidades econmicas e sociais desde sua gnese,
passando por nossas razes sociais e, ao mesmo tempo, pela
histria de outros povos. Esse processo desenvolve nos estudantes
a capacidade de compreender e debater o universo social do nosso
tempo e suas peculiaridades.
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1. Eixos cognitivos
I) Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Lngua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemtica,
artstica e cientca e das lnguas espanhola e inglesa.
II) Compreender fenmenos (CF): construir e aplicar conceitos das vrias reas do conhecimento para a compreenso
de fenmenos naturais, de processos histrico-geogrcos, da produo tecnolgica e das manifestaes artsticas.
III) Enfrentar situaes-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informaes represen-
tados de diferentes formas, para tomar decises e enfrentar situaes-problema.
IV) Construir argumentao (CA): relacionar informaes, representadas em diferentes formas, e conhecimentos
disponveis em situaes concretas, para construir argumentao consistente.
V) Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborao de propostas de
interveno solidria na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
2. Matriz de referncia
Competncia 1 Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
Habilidade 1 Interpretar histrica e/ou geogracamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura.
Habilidade 2 Analisar a produo da memria pelas sociedades humanas.
Habilidade 3 Associar as manifestaes culturais do presente aos seus processos histricos.
Habilidade 4 Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura.
Habilidade 5 Identicar as manifestaes ou representaes da diversidade do
patrimnio cultural e artstico em diferentes sociedades.
Competncia 2 Compreender as transformaes dos espaos geogrcos como produto
das relaes socioeconmicas e culturais de poder.
Habilidade 6 Interpretar diferentes representaes grcas e cartogrcas dos espaos geogrcos.
Habilidade 7 Identicar os signicados histrico-geogrcos das relaes de poder entre as naes.
Habilidade 8 Analisar a ao dos estados nacionais no que se refere dinmica dos uxos
populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econmico-social.
Habilidade 9 Comparar o signicado histrico-geogrco das organizaes polticas
e socioeconmicas em escala local, regional ou mundial.
Habilidade 10 Reconhecer a dinmica da organizao dos movimentos sociais e a importncia da
participao da coletividade na transformao da realidade histrico-geogrca.
Competncia 3 Compreender a produo e o papel histrico das instituies sociais, polticas e
econmicas, associando-as aos diferentes grupos, conitos e movimentos sociais.
Habilidade 11 Identicar registros de prticas de grupos sociais no tempo e no espao.
Habilidade 12 Analisar o papel da justia como instituio na organizao das sociedades.
Habilidade 13 Analisar a atuao dos movimentos sociais que contriburam para
mudanas ou rupturas em processos de disputa pelo poder.
Habilidade 14 Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analticos e interpretativos, sobre situao
ou fato de natureza histrico-geogrca acerca das instituies sociais, polticas e econmicas.
Habilidade 15 Avaliar criticamente conitos culturais, sociais, polticos, econmicos ou ambientais ao longo da histria.
166
Competncia 4 Entender as transformaes tcnicas e tecnolgicas e seu impacto nos
processos de produo, no desenvolvimento e na vida social.
Habilidade 16 Identicar registros sobre o papel das tcnicas e tecnologias na
organizao do trabalho e/ou da vida social.
Habilidade 17 Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias
no processo de territorializao da produo.
Habilidade 18 Analisar diferentes processos de produo ou circulao de riquezas e
suas implicaes socioespaciais.
Habilidade 19 Reconhecer as transformaes tcnicas e tecnolgicas que determinam as
vrias formas de uso e apropriao dos espaos rural e urbano.
Habilidade 20 Selecionar argumentos favorveis ou contrrios s modicaes impostas
pelas novas tecnologias vida social e ao mundo do trabalho.
Competncia 5 Utilizar os conhecimentos histricos para compreender e valorizar os fundamentos da
cidadania e da democracia, favorecendo uma atuao consciente do indivduo na sociedade.
Habilidade 21 Identicar o papel dos meios de comunicao na construo da vida social.
Habilidade 22 Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere s
mudanas nas legislaes ou nas polticas pblicas.
Habilidade 23 Analisar a importncia dos valores ticos na estruturao poltica das sociedades.
Habilidade 24 Relacionar cidadania e democracia na organizao das sociedades.
Habilidade 25 Identicar estratgias que promovam formas de incluso social.
Competncia 6 Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interaes
no espao em diferentes contextos histricos e geogrcos.
Habilidade 26 Identicar em fontes diversas o processo de ocupao dos meios
fsicos e as relaes da vida humana com a paisagem.
Habilidade 27 Analisar de maneira crtica as interaes da sociedade com o meio fsico,
levando em considerao aspectos histricos e(ou) geogrcos.
Habilidade 28 Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais
em diferentes contextos histrico-geogrcos.
Habilidade 29 Reconhecer a funo dos recursos naturais na produo do espao geogrco,
relacionando-os com as mudanas provocadas pelas aes humanas.
Habilidade 30 Avaliar as relaes entre preservao e degradao da vida no planeta nas
diferentes escalas.
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3. Competncias e habilidades
C1 Compreender os elementos culturais
que constituem as identidades.
H2 Analisar a produo da memria
pelas sociedades humanas.
1. (Encceja)
Vistas do Mosteiro do Caraa, no sculo XIX e na atualidade.
Revista Museu. Disponvel em: <http//www.revistamuseu.
com.br/naestrada>. Acesso em 13/4/2006.
O Parque Nacional do Caraa, localizado na Serra do Espi-
nhao, no municpio de Catas Altas, que j foi colgio e semi-
nrio (...), alm de manter todo seu entorno natural transfor-
mado em Reserva Particular de Patrimnio Natural em 1990,
foi garantido que esse santurio ecolgico no venha a sofrer
futuros danos. A histria do mosteiro se originou em 1774,
quando o jesuta Carlos Mendona Tvora fugiu de Portugal
para o Brasil. Sendo Portugal, no sculo XVIII, um estado
absolutista, Sebastio Jos de Carvalho e Melo, o Marqus de
Pombal, acreditava que os jesutas representavam uma sria
ameaa nobreza dominante da poca, passando, ento, a
persegui-los impiedosamente. No ano de 1758, quando o rei
D. Jos foi vtima de um atentado, a suspeita recaiu sobre os
Tvoras, levando o Marqus de Pombal a castigar a famlia,
queimando onze de seus membros em praa pblica. Um deles,
queimado em efgie, seria o jovem Carlos Mendona Tvora,
que conseguiu fugir em um navio para o Brasil, escondendo
sua origem sob um hbito religioso franciscano e utilizando
o nome de Irmo Loureno. Ao chegar a Minas Gerais, encon-
trou uma regio isolada e protegida por montanhas. Numa
dessas montanhas era possvel enxergar os contornos do rosto
de um gigante, batizado de Serra do Caraa.
Revista Museu. Internet: <www.revistamuseu.com.br/
naestrada>. Acesso em 13/4/2006 (com adaptaes).
O Parque Nacional do Caraa pode ser considerado um
patrimnio que:
a) guarda a memria das heresias catlicas no Brasil.
b) tem o aspecto natural sobreposto ao cultural.
c) possui valor arquitetnico, cultural e natural.
d) perdeu sua funo social e mostra-se decadente.
e) retrata o perodo pr-pombalino no Brasil.
2. (Encceja) A noo de monumento histrico compreende,
alm da obra arquitetnica em si, os stios urbanos e rurais,
testemunhos de uma civilizao determinada de uma evoluo
signicativa, e de fato histrico.Compreende as grandes cria-
es e, tambm, as obras modestas, que, atravs do tempo,
adquiriram valor cultural signicativo.
Carta de Veneza, Art. 1. Internet: <www.portal.iphan.gov.br>
A Carta de Veneza, de 1964, um documento interna-
cional sobre a conservao e o restauro de monumentos e
localidades, que serve de parmetro para a formulao de
polticas de preservao do patrimnio histrico no Brasil
e no mundo. Com base no artigo sobre monumentos hist-
ricos, correto armar que:
a) o monumento histrico se restringe ao patrimnio ar-
quitetnico.
b) as criaes modestas so monumentos de menor valor
social e econmico.
c) as produes culturais signicativas so consideradas
monumentos.
d) monumentos histricos so testemunhos do passado
que perderam seu signicado cultural.
e) so consideradas monumentos histricos as produes
arquitetnicas e culturais de cunho modesto.
3. (Encceja) Leia o texto:
A cafeicultura atingiu a provncia de So Paulo, adentran-
do a regio do Vale do Paraba paulista. Cidades como Areias
e Bananal tornaram-se, aps os anos 1850, as mais ricas vilas
da provncia. Na Fazenda Resgate, em Bananal: ...So 21
quartos, dos quais cinco so alcovas, onde as moas dormiam
vigiadas pelos pais. Sua sala de visitas adornada em estilo
rococ.
...Pertencia a Manoel de Aguiar Vallim, a Resgate chegou
a produzir 1% da riqueza nacional. Na poca, a fazenda era
quase autossuciente. S importava sal e peixe salgado. Pro-
duzia anil, fumo, acar mascavo e algodo, com o qual se
teciam as roupas usadas pelos escravos.
(...) Longe de manter a Resgate para o prprio deleite,
Braga [atual proprietrio da fazenda] permite que grupos de
estudantes visitem o casaro... Eu me considero uma espcie
de el depositrio da Resgate. Acho justo que as pessoas te-
nham acesso memria do pas.
Angela Pimenta. P na memria. Revista Veja,
24/4/1996, edio 1441, p. 122-125.
Pode-se considerar que:
I. a Fazenda Resgate um patrimnio histrico repre-
sentativo do perodo de grande riqueza obtida com a cafei-
cultura na regio.
168
II. a decadncia da Fazenda Resgate relaciona-se com o
descaso do poder pblico com o patrimnio cultural nacional.
III. a preservao da Fazenda Resgate ocorre devido im-
portncia que o seu atual proprietrio concede a ela, pois
parte da memria do desenvolvimento econmico do pas.
Dentre essas armaes:
a) somente I e II esto corretas.
b) somente I e III esto corretas.
c) somente II e III esto corretas.
d) I, II e III esto corretas.
e) somente a III est correta.
H3 Associar as manifestaes culturais do
presente aos seus processos histricos.
4. (ENEM) Em 7 de setembro comemora-se a independncia
do Brasil, considerada um dos mais importantes marcos da
histria brasileira. comum a organizao de desles para
relembrar esse grande feito. A charge a seguir foi produzida
por ngelo Agostini, no sculo XIX, para uma das comemo-
raes da independncia do Brasil. Nela, o autor:
a) fortalece o sentido de libertao dos brasileiros.
b) comemora o m da escravido dos ndios e dos africa-
nos.
c) despreza os ndios e os africanos na formao da nao.
d) refere-se aos limites dessa libertao para os escravos
e os ndios.
e) mostra que os escravos e os ndios, por sua condio de
cativos, no participaram signicativamente da formao
da identidade brasileira.
5. (ENEM) No s de aspectos fsicos se constitui a cultura
de um povo. H muito mais, contido nas tradies, no folclo-
re, nos saberes, nas lnguas, nas festas e em diversos outros
aspectos e manifestaes transmitidos oral ou gestualmente,
recriados coletivamente e modicados ao longo do tempo. A
essa poro intangvel da herana cultural dos povos d-se o
nome de patrimnio cultural imaterial.
Disponvel em: <http//www.unesco.org.br>
Qual das guras seguintes retrata um patrimnio ima-
terial da cultura de um povo?
a)
Cristo Redentor
b)
Pelourinho
c)
Bumba-meu-boi
d)
Cataratas do Iguau
e)
Esnge de Giz
Figuras extradas da Internet
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H5 Identicar as manifestaes ou representaes
da diversidade do patrimnio cultural e
artstico em diferentes sociedades.
6. (ENEM) Sobre a exposio de Anita Malfatti, em 1917,
que muito inuenciaria a Semana de Arte Moderna, Mon-
teiro Lobato escreveu, em artigo intitulado Paranoia ou
Misticao:
H duas espcies de artistas. Uma composta dos que veem
as coisas e em consequncia fazem arte pura, guardados os
eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretizao das
emoes estticas, os processos clssicos dos grandes mes-
tres. (...) A outra espcie formada dos que veem anormal-
mente a natureza e a interpretam luz das teorias efmeras,
sob a sugesto estrbica das escolas rebeldes, surgidas c e l
como furnculos da cultura excessiva. (...). Estas considera-
es so provocadas pela exposio da sra. Malfatti, onde se
notam acentuadssimas tendncias para uma atitude esttica
forada no sentido das extravagncias de Picasso & cia.
O Dirio de So Paulo, dez./1917.
Em qual das obras a seguir identica-se o estilo de Ani-
ta Malfatti criticado por Monteiro Lobato no artigo?
a)
Acesso a Monte Serrat Santos
b)
Vaso de ores
c)
A Santa Ceia
d)
Nossa Senhora Auxiliadora e Dom Bosco
e)
A Boba
170
C2 Compreender as transformaes dos espaos
geogrcos como produto das relaes
socioeconmicas e culturais de poder.
H7 Identicar os signicados histrico-geogrcos
das relaes de poder entre as naes.
7. (Encceja) Observe os quadrinhos.
Toda Mafalda. 5. ed. So Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 221.
Os quadrinhos relacionam-se a um momento histrico
que marcou o sculo XX.
Considerando o contexto geopoltico, correto armar
que o momento em destaque refere-se:
a) ao avano da ideologia socialista nos pases ocidentais,
que sobreps a cultura consumista do capitalismo.
b) decadncia dos grandes grupos econmicos nos pases
ricos aps a crise da bolsa de Nova York em 1929.
c) equiparao de poder existente entre o lder do bloco
capitalista (Estados Unidos) e o lder socialista (Unio So-
vitica) durante a Guerra Fria.
d) ascenso do capitalismo nos pases perifricos aps o
m do socialismo e o equilbrio criado entre Estados Unidos
e os pases da Amrica Latina.
e) ao declnio da inuncia sovitica, aps a queda do
Muro da Vergonha, em Berlim.
8. (ENEM) Do ponto de vista geopoltico, a Guerra Fria
dividiu a Europa em dois blocos. Essa diviso propiciou a
formao de alianas antagnicas de carter militar, como
a OTAN, que aglutinava os pases do bloco ocidental, e o
Pacto de Varsvia, que concentrava os do bloco oriental.
importante destacar que, na formao da OTAN, esto pre-
sentes, alm dos pases do oeste europeu, os EUA e o Ca-
nad. Essa diviso histrica atingiu igualmente os mbitos
poltico e econmico que se reetiam pela opo entre os
modelos capitalista e socialista.
Essa diviso europeia cou conhecida como:
a) Cortina de Ferro.
b) Muro de Berlim.
c) Unio Europeia.
d) Conveno de Ramsar.
e) Conferncia de Estocolmo.
9. (Encceja) Atualmente muitos povos com fronteiras co-
muns, que j foram rivais ou inimigos, esto mantendo re-
laes de cooperao, mas outros povos vizinhos continuam
em conito armado. Nesta ltima situao, temos os:
a) brasileiros e argentinos.
b) israelenses e palestinos.
c) alemes e franceses.
d) japoneses e sul-coreanos.
e) chineses e japoneses.
10. (Encceja) Leia os textos seguintes.
O conito entre israelenses e palestinos volta a entrar em
estado de crise com a sada de Arafat do cenrio. A diculdade de
conseguir a paz est na natureza binria do problema: esse um
conito em que as duas partes esto certas e as duas, erradas.
Quem pode negar aos judeus perseguidos na Europa o direito
de ter um pas prprio e viver nele em segurana? E quem pode
negar aos palestinos o direito de se rebelar contra o fato de que
esse pas tenha sido erguido s expensas de sua prpria ptria?
Revista Veja, 10 de novembro de 2004, n. 45, p. 13 (texto adaptado).
Ns queremos defender nossos locais sagrados, cristos e
muulmanos, (queremos) defender Jerusalm e cada centme-
tro de nossa terra. Nossa determinao vai continuar e ns
vamos sair vencedores. Yasser Arafat, 28/9/2002.
Site: Brasil BBC.com. <http://www.bbc.co.uk/portuguese/
noticias/2002/020928_intifadag.shtml> Consultado em 4/3/2003.
Considerando os textos, podemos armar que:
a) a formao do Estado de Israel foi constituda de forma
pacca, dando oportunidade para a coexistncia entre ju-
deus e palestinos.
b) os conitos vivenciados pelos judeus at a II Guerra
Mundial foram compensados e solucionados com a criao
do Estado de Israel.
c) a sada de Arafat do cenrio ps m ao conito, uma
vez que as terras em disputa tornaram-se denitivamente
judaicas.
d) as duas partes defrontam-se h vrias dcadas pela pos-
se de terras e pelo controle da cidade sagrada Jerusalm.
e) o interesse religioso o principal motivo das desaven-
as entre os grupos beligerantes.
11. (ENEM) Em 1947, a Organizao das Naes Unidas
(ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que pre-
via a criao de dois Estados: um judeu e outro palestino.
A recusa rabe em aceitar a deciso conduziu ao primeiro
conito entre Israel e pases rabes.
A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da deciso
egpcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses
anglo-franceses e israelenses. Vitorioso, Israel passou a
controlar a pennsula do Sinai. O terceiro conito rabe-is-
raelense (1967) cou conhecido como guerra dos Seis Dias,
tal a rapidez da vitria de Israel.
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Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemora-
vam o Yom Kippur (Dia do Perdo), foras egpcias e srias
atacaram de surpresa Israel, que revidou de forma arrasa-
dora. A interveno americano-sovitica imps o cessar-
-fogo, concludo em 22 de outubro.
A partir do texto acima, assinale a opo correta.
a) A primeira guerra rabe-israelense foi determinada
pela ao blica de tradicionais potncias europeias no
Oriente Mdio.
b) Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a
terceira guerra rabe-israelense, Israel obteve rpida vitria.
c) A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que,
a partir da deciso da ONU, foi ocialmente instalado o
Estado de Israel.
d) A ao dos governos de Washington e de Moscou foi
decisiva para o cessar-fogo que ps m ao primeiro conito
rabe-israelense.
e) Apesar das sucessivas vitrias militares, Israel mantm
suas dimenses territoriais tal como estabelecido pela re-
soluo de 1947 aprovada pela ONU.
12. (ENEM) Figuram no atual quadro econmico mundial
pases considerados economias emergentes, tambm cha-
mados de novos pases industrializados. Apresentam nvel
considervel de industrializao e alto grau de investimen-
tos externos, no entanto as populaes desses pases con-
vivem com estruturas sociais e econmicas arcaicas e com
o agravamento das condies de vida nas cidades. As prin-
cipais economias emergentes que despertam o interesse dos
empresrios do mundo so: Brasil, Rssia, ndia e China
(BRIC). Tais pases apresentam caractersticas comuns,
como mo de obra abundante e signicativas reservas de
recursos minerais.
Diante do quadro apresentado, possvel inferir que a
reunio desses pases, sob a sigla BRIC, aponta para:
a) um novo sistema socioeconmico baseado na superao
das desigualdades que conferiam sentido ideia de Terceiro
Mundo.
b) a razoabilidade do pleito de participarem do Conselho
de Segurana da Organizao das Naes Unidas (ONU).
c) a melhoria natural das condies sociais em decorrn-
cia da acelerao econmica e da reduo dos nveis de de-
semprego.
d) a perspectiva de que se tornem, a mdio prazo, econo-
mias desenvolvidas com uma srie de desaos comuns.
e) a formao de uma frente diplomtica com o objetivo
de defender os interesses dos pases menos desenvolvidos.
13. (ENEM) Como _________ e _________ so economias de-
pendentes da estadunidense, as multinacionais redobraram
suas apostas no Brasil.
poca Negcios. Abril de 2009.
O texto anterior trata dos efeitos da crise econmica e
nanceira dos Estados Unidos na economia do continen-
te americano. A lacuna apresenta dois pases americanos,
muito desiguais econmica e socialmente, mas com forte
semelhana quanto dependncia econmica em relao
aos Estados Unidos. O primeiro, um pas desenvolvido, des-
tina 81,3% de suas exportaes para o mercado estaduni-
dense, enquanto o segundo, um pas emergente, destina
84,7%. Das importaes do primeiro, 54,9% vm dos Estados
Unidos, enquanto no segundo pas esse dado corresponde
a 50,9%. Os pases americanos tratados nas lacunas so:
a) Brasil e Argentina.
b) Chile e Argentina.
c) Venezuela e Mxico.
d) Canad e Mxico.
e) Chile e Venezuela.
14. (ENEM) O m da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as
dcadas de 1980 e 1990, gerou expectativas de que seria
instaurada uma ordem internacional marcada pela reduo
de conitos e pela multipolaridade.
O panorama estratgico do mundo ps-Guerra Fria
apresenta:
a) o aumento de conitos internos associados ao nacio-
nalismo, s disputas tnicas, ao extremismo religioso e ao
fortalecimento de ameaas como o terrorismo, o trco de
drogas e o crime organizado.
b) o m da corrida armamentista e a reduo dos gas-
tos militares das grandes potncias, o que se traduziu em
maior estabilidade nos continentes europeu e asitico, que
tinham sido palco da Guerra Fria.
c) o desengajamento das grandes potncias, pois as inter-
venes militares em regies assoladas por conitos pas-
saram a ser realizadas pela Organizao das Naes Unidas
(ONU), com maior envolvimento de pases emergentes.
d) a plena vigncia do Tratado de No Proliferao, que
afastou a possibilidade de um conito nuclear como amea-
a global, devido crescente conscincia poltica interna-
cional acerca desse perigo.
e) a condio dos EUA como nica superpotncia, mas que
se submetem s decises da ONU no que concerne s aes
militares.
15. (ENEM) A formao dos Estados foi certamente distinta na
Europa, na Amrica Latina, na frica e na sia. Os Estados
atuais, em especial na Amrica Latina onde as instituies
das populaes locais existentes poca da conquista ou foram
eliminadas, como no caso do Mxico e do Peru, ou eram frgeis,
como no caso do Brasil , so o resultado, em geral, da evoluo
do transplante de instituies europeias feito pelas metrpoles
para suas colnias. Na frica, as colnias tiveram fronteiras ar-
bitrariamente traadas, separando etnias, idiomas e tradies,
que, mais tarde, sobreviveram ao processo de descolonizao,
dando razo para conitos que, muitas vezes, tm sua verda-
172
deira origem em disputas pela explorao de recursos naturais.
Na sia, a colonizao europeia se fez de forma mais indireta
e encontrou sistemas polticos e administrativos mais sosti-
cados, aos quais se superps. Hoje, aquelas formas anteriores
de organizao, ou pelo menos seu esprito, sobrevivem nas
organizaes polticas do Estado asitico.
GUIMARES, S. P. Nao, nacionalismo, Estado. Estudos Avanados.
So Paulo: EdUSP. v. 22, n. 62, jan.-abr. 2008. Adaptado.
Relacionando as informaes ao contexto histrico e
geogrco por elas evocado, assinale a opo correta acerca
do processo de formao socioeconmica dos continentes
mencionados no texto.
a) Devido falta de recursos naturais a serem explorados
no Brasil, conitos tnicos e culturais como os ocorridos na
frica estiveram ausentes no perodo da independncia e
formao do Estado brasileiro.
b) A maior distino entre os processos histrico-formati-
vos dos continentes citados a que se estabelece entre co-
lonizador e colonizado, ou seja, entre a Europa e os demais.
c) poca das conquistas, a Amrica Latina, a frica e
a sia tinham sistemas polticos e administrativos muito
mais sosticados que aqueles que Ihes foram impostos pelo
colonizador.
d) Comparadas ao Mxico e ao Peru, as instituies brasi-
leiras, por terem sido eliminadas poca da conquista, so-
freram mais inuncia dos modelos institucionais europeus.
e) O modelo histrico da formao do Estado asitico equi-
para-se ao brasileiro, pois em ambos se manteve o esprto
das formas de organizao anteriores conquista.
H8 Analisar a ao dos estados nacionais
no que se refere dinmica dos uxos
populacionais e no enfrentamento de
problemas de ordem econmico-social.
16. (Encceja) Enquanto o capital se internacionaliza, (...)
VERSSIMO, Luis Fernando. A parquia do mundo.
O Estado de S. Paulo, 24 de abril de 2002.
Considerando as caractersticas do processo de globa-
lizao, escolha a alternativa que melhor complementa a
frase que explica a gura.
a) aumenta o nmero de empregos.
b) alguns pases se fecham para os migrantes.
c) diminui a distncia entre ricos e pobres.
d) os pases que mais exportam so os mais pobres.
e) a democracia ca mais fortalecida.
H8 Analisar a ao dos estados nacionais
no que se refere dinmica dos uxos
populacionais e no enfrentamento de
problemas de ordem econmico-social.
17. (Encceja) A fronteira entre os Estados Unidos e o
Mxico um dos mais movimentados corredores de imi-
grao do mundo. Atualmente, quase 10% da populao
americana constituda por imigrantes e os mexicanos
representam 27% desse contingente. A fronteira entre os
dois pases, em alguns pontos, chega a ser protegida por
arame farpado.
O uxo migratrio entre os dois pases citados no tex-
to atribudo a muitos fatores, entre os quais podemos
apontar:
a) o descompasso ou desigualdade econmica e demogr-
ca entre os dois pases.
b) as aes do governo americano de incentivo entrada
de empregados para as fazendas agrcolas do sul do pas.
c) a atrao exercida pelas terras abertas a novas reas de
colonizao no oeste americano.
d) a poltica do governo americano de oferecer aos mexi-
canos o green card, conhecido documento para permann-
cia nos Estados Unidos.
e) as aes de incentivo de imigraes para os EUA, orga-
nizadas pelo governo mexicano.
H9 Comparar o signicado histrico-geogrco
das organizaes polticas e socioeconmicas
em escala local, regional ou mundial.
18. (ENEM)
Constituio de 1824:
Art. 98. O Poder Moderador a chave de toda a orga-
nizao poltica, e delegado privativamente ao Imperador
() para que incessantemente vele sobre a manuteno da
Independncia, equilbrio, e harmonia dos demais poderes po-
lticos (...) dissolvendo a Cmara dos Deputados nos casos em
que o exigir a salvao do Estado.
Frei Caneca:
O Poder Moderador da nova inveno maquiavlica a
chave mestra da opresso da nao brasileira e o garrote mais
forte da liberdade dos povos. Por ele, o imperador pode dissol-
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ver a Cmara dos Deputados, que a representante do povo,
cando sempre no gozo de seus direitos o Senado, que o
representante dos apaniguados do imperador.
Voto sobre o juramento do projeto de Constituio
Para Frei Caneca, o Poder Moderador denido pela Cons-
tituio outorgada pelo Imperador em 1824 era:
a) adequado ao funcionamento de uma monarquia consti-
tucional, pois os senadores eram escolhidos pelo Imperador.
b) ecaz e responsvel pela liberdade dos povos, porque
garantia a representao da sociedade nas duas esferas do
poder legislativo.
c) arbitrrio, porque permitia ao Imperador dissolver a C-
mara dos Deputados, o poder representativo da sociedade.
d) neutro e fraco, especialmente nos momentos de crise, pois
era incapaz de controlar os deputados representantes da Nao.
e) capaz de responder s exigncias polticas da nao,
pois supria as decincias da representao poltica.
19. (ENEM) Na dcada de 30 do sculo XIX, Tocqueville escre-
veu as seguintes linhas a respeito da moralidade nos EUA: A
opinio pblica norte-americana particularmente dura com
a falta de moral, pois esta desvia a ateno frente busca do
bem-estar e prejudica a harmonia domstica, que to essen-
cial ao sucesso dos negcios. Nesse sentido, pode-se dizer que
ser casto uma questo de honra.
TOCQUEVILLE, A. Democracy in America. Chicago: Encyclopdia
Britannica, Inc., Great Books 44, 1990. Adaptado.
Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norte-
-americanos do seu tempo:
a) buscavam o xito, descurando as virtudes cvicas.
b) tinham na vida moral uma garantia de enriquecimen-
to rpido.
c) valorizavam um conceito de honra dissociado do com-
portamento tico.
d) relacionavam a conduta moral dos indivduos com o
progresso econmico.
e) acreditavam que o comportamento casto perturbava a
harmonia domstica.
20. (Encceja) Uma caracterstica do mundo atual a forma-
o de blocos com o objetivo de integrao. Por exemplo, a
UE (Unio Europeia), a Nafta (integrando Estados Unidos,
Canad e Mxico) e o Mercosul (envolvendo Brasil, Argenti-
na, Uruguai e Paraguai).
A principal caracterstica da formao dos blocos cita-
dos no texto de natureza:
a) religiosa.
b) poltica.
c) econmica.
d) geogrca.
e) social.
21. (ENEM) As diferentes formas em que as sociedades se
organizam socioeconomicamente visam a atender suas ne-
cessidades para a poca. O liberalismo, atualmente, assume
papel crescente, com os estados diminuindo sua atuao
em vrias reas, inclusive vendendo empresas estatais. Da
ideia de interferncia estatal na economia, do estado de
bem-estar, da assistncia social ampla e emprego garan-
tido por lei e, s vezes, custa de subsdios (na Europa
defendido pela Social-Democracia), caminha-se para um
estado enxuto e gil, onde a manuteno do progresso eco-
nmico e uma maior liberdade na conquista do mercado so
as formas de assegurar ao cidado o acesso ao bem-estar.
Nem sempre a populao concorda.
Neste contexto, as eleies gerais na Alemanha, em
1998, podero levar Helmuth Kohl, com longa e frutuosa
carreira frente daquele pas, a entregar o posto ao social-
democrata Gerhard Schroeder. O desemprego na Alemanha
atinge seu ponto mximo. A moeda nica europeia ser o
m do Marco Alemo. A imagem de Helmuth Kohl comea a
desvanecer-se. Conseguir vencer este ano? Seja como for,
ele luta. Mas recebeu um novo e tremendo golpe: o Partido
Liberal (FDP) deixou Kohl. O secretrio geral do FDP, Guido
Westerwelle, declarou: Comeou o m da era Kohl!
A Alemanha ajuda a concretizar o bloco econmico da
Unio Europeia. A participao neste bloco implica a ado-
o de um sistema socioeconmico que:
a) diculta a livre iniciativa econmica, inclusive das
grandes empresas na Alemanha.
b) oferea mercado europeu mais restrito aos produtos e
servios alemes.
c) diminua as oportunidades de iniciativa econmica para
os alemes em outros pases e vice-versa.
d) garanta o emprego, na Alemanha, pelo afastamento
da concorrncia de outros pases da prpria Unio Eu-
ropeia.
e) por meio da unio de esforos com os pases da Unio
Europeia, permita economia alem concorrer em melhores
condies com pases de fora da Unio Europeia.
H10 Reconhecer a dinmica da organizao dos
movimentos sociais e a importncia da
participao da coletividade na transformao
da realidade histrico-geogrca.
22. (Encceja) Em Nancy manifestantes atiraram pedras na
polcia e vandalizaram automveis. Em Marselha e Grenoble,
outras grandes cidades do interior, as manifestaes ocorre-
ram sem maiores incidentes. Toulouse foi palco de um conito
inslito para os padres franceses. O reitor precisou fechar a
universidade depois de confrontos entre partidrios e adver-
srios de uma greve contra a nova lei do governo.
Folha de S.Paulo, 18/3/2006.
174
Em 2006, centenas de milhares de pessoas saram s ruas na Frana para protestar contra a lei do governo que estimula
a contratao de recm-formados, mas, ao mesmo tempo, reduz os direitos trabalhistas nos primeiros 24 meses de contrato.
A onda de protestos desgasta a imagem do primeiro-ministro francs, que poder concorrer ao cargo de presidente nas eleies
de 2007. No caso francs, a populao:
a) mostrou-se capaz de se organizar e interferir nas decises polticas nacionais.
b) cometeu atos de vandalismo que mostram a falncia dos movimentos sociais.
c) pretendia criticar o primeiro-ministro, sendo a lei dos recm-formados um pretexto.
d) realizou atos isolados, representando os interesses de grupos minoritrios.
e) francesa conhecida por manifestaes polticas pouco signicativas.
C3 Compreender a produo e o papel histrico das instituies sociais, polticas e
econmicas, associando-as aos diferentes grupos, conitos e movimentos sociais.
H11 Identicar registros de prticas de grupos sociais no tempo e no espao.
23. (ENEM)
Abolio da escravatura
1850
Lei Eusbio de Queirs
(fim do trafico negreiro)
Lei urea
(abolio da
escravatura)
1888
Lei do Ventre Livre
(liberdade para os filhos
de escravos nascidos
a partir dessa data)
1871
Lei dos
Sexagenrios
(liberdade para os
escravos maiores
de 60 anos)
1885
Considerando a linha do tempo indicada e o processo de abolio da escravatura no Brasil, assinale a opo correta.
a) O processo abolicionista foi rpido porque recebeu a adeso de todas as correntes polticas do pas.
b) O primeiro passo para a abolio da escravatura foi a proibio do uso dos servios das crianas nascidas em cativeiro.
c) Antes que a compra de escravos no exterior fosse proibida, decidiu-se pela libertao dos cativos mais velhos.
d) Assinada pela princesa Isabel, a Lei urea concluiu o processo abolicionista, tornando ilegal a escravido no Brasil.
e) Ao abolir o trco negreiro, a Lei Eusbio de Queirs bloqueou a formulao de novas leis antiescravido no Brasil.
24. (ENEM) Um grupo de estudantes, saindo de uma escola,
observou uma pessoa catando latinhas de alumnio joga-
das na calada. Um deles considerou curioso que a falta de
civilidade de quem deixa lixo pelas ruas acaba sendo til
para a subsistncia de um desempregado. Outro estudan-
te comentou o signicado econmico da sucata recolhida,
pois ouvira dizer que a maior parte do alumnio das latas
estaria sendo reciclada. Tentando sintetizar o que estava
sendo observado, um terceiro estudante fez trs anotaes,
que apresentou em aula no dia seguinte:
I. a catao de latinhas prejudicial indstria de
alumnio;
II. a situao observada nas ruas revela uma condio de
duplo desequilbrio: do ser humano com a natureza e dos
seres humanos entre si;
III. atividades humanas resultantes de problemas sociais
e ambientais podem gerar reexos (reetir) na economia.
Dessas armaes, voc tenderia a concordar, apenas, com:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II.
e) III.
25. (ENEM) Colhe o Brasil, aps esforo contnuo dilata-
do no tempo, o que plantou no esforo da construo de
sua insero internacional. H dois sculos formularam-se
os pilares da poltica externa. Teve o pas inteligncia de
longo prazo e clculo de oportunidade no mundo difuso
da transio da hegemonia britnica para o sculo ameri-
cano. Engendrou concepes, conceitos e teoria prpria no
sculo XIX, de Jos Bonifcio ao Visconde do Rio Branco.
Buscou autonomia decisria no sculo XX. As elites se in-
teressaram, por meio de calorosos debates, pelo destino do
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Brasil. O pas emergiu, de Vargas aos militares, como ator
responsvel e previsvel nas aes externas do Estado. A
mudana de regime poltico para a democracia no alterou
o pragmatismo externo, mas o aperfeioou.
SARAIVA, J. F. S. O lugar do Brasil e o silncio do parlamento.
Correio Braziliense, Braslia, 28 maio 2009. Adaptado.
Sob o ponto de vista da poltica externa brasileira no
sculo XX, conclui-se que:
a) o Brasil um pas perifrico na ordem mundial, devido
s diferentes conjunturas de insero internacional.
b) as possibilidades de fazer prevalecer ideias e conceitos
prprios, no que tange aos temas do comrcio internacional
e dos pases em desenvolvimento, so mnimas.
c) as brechas do sistema internacional no foram bem
aproveitadas para avanar posies voltadas para a criao
de uma rea de cooperao e associao integrada a seu
entorno geogrco.
d) os grandes debates nacionais acerca da insero inter-
nacional do Brasil foram embasados pelas elites do Imprio
e da Repblica por meio de consultas aos diversos setores
da populao.
e) a atuao do Brasil em termos de poltica externa evi-
dencia que o pas tem capacidade decisria prpria, mesmo
diante dos constrangimentos internacionais.
H12 Analisar o papel da justia como instituio
na organizao das sociedades.
26. (ENEM) A Amrica Latina dos ltimos anos insere-se
num processo de democratizao, oferecendo algumas opor-
tunidades de crescimento econmico-social num contexto
de liberdade e dependncia econmica internacional. Cuba
continua caracterizada por uma organizao prpria com
restries liberdade econmica e poltica, crescimento em
alguns aspectos sociais e um embargo econmico america-
no datado de 1962. Em 1998, o papa Joo Paulo II visitou
Cuba e depois disse ao cardeal Jaime Ortega, arcebispo de
Havana, e a 13 bispos em visita ao Vaticano, que apreciou
as mudanas realizadas em Cuba aps sua visita ilha e es-
pera que sejam criados novos espaos legais e sociais, para
que a sociedade civil de Cuba possa crescer em autonomia e
participao. A resposta internacional ao intercmbio com
Cuba foi boa, mas as autoridades locais mostraram pouco
entusiasmo, no estando dispostas a abandonar o sistema
socialista monopartidrio.
A maioria dos pases latino-americanos tem-se envolvi-
do, nos ltimos anos, em processos de formao socioeco-
nmicos caracterizados por:
a) um processo de democratizao semelhana de
Cuba.
b) restries legais generalizadas ao da Igreja no con-
tinente.
c) um processo de desenvolvimento econmico com restri-
es generalizadas liberdade poltica.
d) excelentes nveis de crescimento econmico.
e) democratizao e oferecimento de algumas oportunida-
des de crescimento econmico.
H13 Analisar a atuao dos movimentos sociais
que contriburam para mudanas ou rupturas
em processos de disputa pelo poder.
27. (Encceja) Leia as citaes.
Constituio de 1937
Dos direitos sociais
Art. 139 A greve e o lock-out so declarados recursos
antissociais nocivos ao trabalho e ao capital e incompatveis
com os superiores interesses da produo nacional.
Constituio de 1988
Dos direitos sociais
Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo aos
trabalhadores decidir sobre os interesses que devam por meio
dele defender.
Analisando as citaes s referidas Constituies,
possvel armar que o direito de greve:
a) ajudou a desenvolver a indstria nacional a partir de
1937, durante a ditadura Vargas.
b) foi uma conquista social recente, no contexto da dita-
dura militar dos anos 1960, perodo de conquistas demo-
crticas.
c) foi proibido durante a ditadura Vargas e conquistado
em 1988, em um contexto de abertura democrtica.
d) permitiu s categorias prossionais realizarem a gre-
ve de acordo com sua vontade tanto em 1937 quanto em
1988.
e) permitido pelas duas constituies, desde que esteja
de acordo com os superiores interesses nacionais.
28. (ENEM) Os regimes totalitrios da primeira metade do
sculo XX apoiaram-se fortemente na mobilizao da juven-
tude em torno da defesa de ideias grandiosas para o futuro
da nao. Nesses projetos, os jovens deveriam entender que
s havia uma pessoa digna de ser amada e obedecida, que
era o lder. Tais movimentos sociais juvenis contriburam
para a implantao e a sustentao do nazismo, na Alema-
nha, e do fascismo, na Itlia, Espanha e Portugal.
176
A atuao desses movimentos juvenis caracteriza-
va-se:
a) pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com que
enfrentavam os opositores ao regime.
b) pelas propostas de conscientizao da populao acerca
dos seus direitos como cidados.
c) pela promoo de um modo de vida saudvel, que mos-
trava os jovens como exemplos a seguir.
d) pelo dilogo, ao organizar debates que opunham jovens
idealistas e velhas lideranas conservadoras.
e) pelos mtodos polticos populistas e pela organizao
de comcios multitudinrios.
29. (ENEM) Um professor apresentou os mapas a seguir
numa aula sobre as implicaes da formao das fronteiras
no continente africano.
Atualidades/Vestibular 2005, 1 sem., ed. Abril, p. 68.
Com base na aula e na observao dos mapas, os alunos
zeram trs armativas:
I. A brutal diferena entre as fronteiras polticas e as
fronteiras tnicas no continente africano aponta para a ar-
ticialidade em uma diviso com objetivo de atender ape-
nas aos interesses da maior potncia capitalista na poca
da descolonizao.
II. As fronteiras polticas jogaram a frica em uma situa-
o de constante tenso ao desprezar a diversidade tnica e
cultural, acirrando conitos entre tribos rivais.
III. As fronteiras articiais criadas no contexto do
colonialismo, aps os processos de independncia, -
zeram da frica um continente marcado por guerras ci-
vis, golpes de estado e conitos tnicos e religiosos.
verdadeiro apenas o que se arma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
H14 Comparar diferentes pontos de vista, presentes
em textos analticos e interpretativos,
sobre situao ou fatos de natureza
histrico-geogrca acerca das instituies
sociais, polticas e econmicas.
30. (Encceja) As duas imagens seguintes foram produzidas
na dcada de 1970. A primeira uma propaganda do gover-
no militar, que foi veiculada junto com outras que diziam:
Pra frente Brasil e Ningum segura este pas. A segunda ima-
gem uma caricatura sobre a Copa do Mundo de 1970, quan-
do o Brasil ganhou o tricampeonato de futebol.
Sobre as duas imagens, possvel armar que elas ex-
pressam vises:
a) diferentes, pois a primeira defende a ideia de amar o
Brasil a qualquer preo e a segunda faz uma crtica fome
e pobreza.
b) semelhantes, pois ambas sugerem o amor aos smbolos.
c) semelhantes, porque defendem o patriotismo e a luta
para acabar com a pobreza no pas.
d) diferentes, pois a primeira sugere a expulso dos pobres
do Brasil e a segunda defende o futebol.
e) semelhantes, porque mesmo os pobres tm a obrigao
de reconhecer os valores nacionais.
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31. (ENEM) No tempo da independncia do Brasil, circula-
vam nas classes populares do Recife trovas que faziam alu-
so revolta escrava do Haiti:
Marinheiros e caiados
Todos devem se acabar,
Porque s pardos e pretos
O pas ho de habitar.
AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos
pernambucanos. Recife: Cultura Acadmica, 1907.
O perodo da independncia do Brasil registra conitos
raciais, como se depreende:
a) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que cir-
culavam entre a populao escrava e entre os mestios po-
bres, alimentando seu desejo por mudanas.
b) da rejeio aos portugueses, brancos, que signicava
a rejeio opresso da Metrpole, como ocorreu na Noite
das Garrafadas.
c) do apoio que escravos e negros forros deram monar-
quia, com a perspectiva de receber sua proteo contra as
injustias do sistema escravista.
d) do repdio que os escravos trabalhadores dos portos de-
monstravam contra os marinheiros, porque estes represen-
tavam a elite branca opressora.
e) da expulso de vrios lderes negros independentistas,
que defendiam a implantao de uma repblica negra, a
exemplo do Haiti.
32. (ENEM) Para Caio Prado Jr., a formao brasileira se
completaria no momento em que fosse superada a nossa he-
rana de inorganicidade social o oposto da interligao
com objetivos internos trazida da colnia. Este momento
alto estaria, ou esteve, no futuro. Se passarmos a Srgio
Buarque de Holanda, encontraremos algo anlogo. O pas
ser moderno e estar formado quando superar a sua heran-
a portuguesa, rural e autoritria, quando ento teramos
um pas democrtico. Tambm aqui o ponto de chegada est
mais adiante, na dependncia das decises do presente. Cel-
so Furtado, por seu turno, dir que a nao no se completa
enquanto as alavancas do comando, principalmente do eco-
nmico, no passarem para dentro do pas. Como para os
outros dois, a concluso do processo encontra-se no futuro,
que agora parece remoto.
SCHWARZ, R. Os sete flegos de um livro. Sequncias
brasileiras. So Paulo: Cia. das Letras,1999. Adaptado.
Acerca das expectativas quanto formao do Brasil,
a sentena que sintetiza os pontos de vista apresentados
no texto :
a) Brasil, um pas que vai pra frente.
b) Brasil, a eterna esperana.
c) Brasil, glria no passado, grandeza no presente.
d) Brasil, terra bela, ptria grande.
e) Brasil, gigante pela prpria natureza.
H15 Avaliar criticamente conitos culturais,
sociais, polticos, econmicos ou
ambientais ao longo da histria.
33. (ENEM) Leia o texto abaixo:
Sigo o destino que me imposto. Depois de decnios de
domnio e espoliao dos grupos econmicos e nanceiros in-
ternacionais, z-me chefe de uma revoluo e venci. Iniciei o
trabalho de libertao e instaurei o regime de liberdade social.
Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braos do povo. [...]
Quis criar liberdade nacional na potencializao das nossas
riquezas atravs da Petrobras, mal comea esta a funcionar,
a onda de agitao se avoluma.
VARGAS, Getlio. Carta Testamento, Rio de
Janeiro, 23/8/1954. Fragmento.
Disponvel em: <http://www.rio.rj.gov.br/
memorialgetuliovargas/>. Acesso em: 26 jun. 2009.
O contexto poltico tratado refere-se a um signicati-
vo perodo da histria do Brasil, o 2 governo de Vargas
(1951-1954), que foi marcado pelo aumento da inltrao
do Partido Comunista Brasileiro (PCB) nos sindicatos e pelo
distanciamento entre Getlio e os militares que o haviam
apoiado durante o Estado Novo. O contedo da carta testa-
mento de Getlio aponta para a:
a) existncia de um conito ideolgico entre as foras na-
cionais e a presso do capital internacional.
b) tendncia de instalao de um governo com o apoio do
povo e sob a gide das privatizaes.
c) construo de um pacto entre o governo e a oposio,
visando fortalecer a Petrobras.
d) iminncia de um golpe protagonizado pelo Partido Co-
munista Brasileiro (PCB).
e) presso dos militares contra o monoplio estatal sobre a
explorao e a comercializao do petrleo.
34. (INEP) A primeira metade do sculo XX foi marcada por
conitos e processos que a inscreveram como um dos mais
violentos perodos da histria humana.
Entre os principais fatores que estiveram na origem dos
conitos ocorridos durante a primeira metade do sculo
XX esto:
a) a crise do colonialismo, a ascenso do nacionalismo e
do totalitarismo.
b) o enfraquecimento do imprio britnico, a Grande De-
presso e a corrida nuclear.
c) o declnio britnico, o fracasso da Liga das Naes e a
Revoluo Cubana.
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d) a corrida armamentista, o terceiro-mundismo e o ex-
pansionismo sovitico.
e) a Revoluo Bolchevique, o imperialismo e a unicao
da Alemanha.
35. (ENEM) O ano de 1968 cou conhecido pela efervescncia
social, tal como se pode comprovar pelo seguinte trecho, re-
tirado de texto sobre propostas preliminares para uma revo-
luo cultural: preciso discutir em todos os lugares e com
todos. O dever de ser responsvel e pensar politicamente diz
respeito a todos, no privilgio de uma minoria de iniciados.
No devemos nos surpreender com o caos das ideias, pois essa
a condio para a emergncia de novas ideias. Os pais do
regime devem compreender que autonomia no uma palavra
v; ela supe a partilha do poder, ou seja, a mudana de sua
natureza. Que ningum tente rotular o movimento atual; ele
no tem etiquetas e no precisa delas.
Journal de la comune tudiante. Textes et
documents. Paris: Seuil, 1969. Adaptado.
Os movimentos sociais, que marcaram o ano de 1968:
a) foram manifestaes desprovidas de conotao poltica,
que tinham o objetivo de questionar a rigidez dos padres
de comportamento social fundados em valores tradicionais
da moral religiosa.
b) restringiram-se s sociedades de pases desenvolvidos,
onde a industrializao avanada, a penetrao dos meios
de comunicao de massa e a alienao cultural que deles
resultava eram mais evidentes.
c) resultaram no fortalecimento do conservadorismo pol-
tico, social e religioso que prevaleceu nos pases ocidentais
durante as dcadas de 70 e 80.
d) tiveram baixa repercusso no plano poltico, apesar
de seus fortes desdobramentos nos planos social e cul-
tural, expressos na mudana de costumes e na contra-
cultura.
e) inspiraram futuras mobilizaes, como o pacismo, o
ambientalismo, a promoo da equidade de gneros e a de-
fesa dos direitos das minorias.
36. (Encceja) Leia os textos.
Bastaram menos de 15 dias de bombardeio [angloa-
mericano] sobre Bagd para que fosse revogada a mais
recente iluso de nosso tempo a de que seria possvel
assistir a uma guerra rpida, indolor e economicamente
estimulante.
Revista poca, n. 254, maro 2003, p. 18.
A violncia prosseguiu ontem no Iraque, com ataques ter-
roristas e choques com foras americanas fazendo ao menos
69 mortos e 114 feridos. Em Bagd, um carro-bomba explodiu
em zona movimentada...
Jornal Folha de S.Paulo, 18/09/2004.
Com base nos textos, correto inferir que:
a) a superioridade tecnolgica utilizada nas guerras atu-
ais promove uma vitria rpida e incontestvel.
b) a guerra s pode chegar ao m quando vantagens eco-
nmicas tiverem sido obtidas e tomado o poder.
c) o exrcito anglo-americano enfrentou ataques terroris-
tas e reao de grupos locais, prolongando indenidamente
a guerra.
d) os baixos custos de guerra (materiais e humanos) so
decorrncia da rapidez com que se encontrou uma soluo
para o conito.
e) as guerras atuais trazem baixas considerveis apenas
nos seus perodos iniciais.
37. (ENEM) No dia 7 de outubro de 2001, Estados Unidos e
Gr-Bretanha declararam guerra ao regime Talib, no Afe-
ganisto. Leia trechos das declaraes do presidente dos
Estados Unidos, George W. Bush, e de Osama Bin Laden,
lder muulmano, nessa ocasio. Um comandante-chefe en-
via os lhos e lhas dos Estados Unidos batalha em terri-
trio estrangeiro somente depois de tomar o maior cuidado
e depois de rezar muito. Pedimos-lhes que estejam prepara-
dos para o sacrifcio das prprias vidas. A partir de 11 de
setembro, uma gerao inteira de jovens americanos teve
uma nova percepo do valor da liberdade, do seu preo, do
seu dever e do seu sacrifcio. Que Deus continue a abenoar
os Estados Unidos.
George W. Bush
Deus abenoou um grupo de vanguarda de muulma-
nos, a linha de frente do Isl, para destruir os Estados
Unidos. Um milho de crianas foram mortas no Iraque, e
para eles isso no uma questo clara. Mas quando pouco
mais de dez foram mortos em Nairbi e Dar-es-Salaam, o
Afeganisto e o Iraque foram bombardeados e a hipocrisia
cou atrs da cabea dos inis internacionais. Digo a eles
que esses acontecimentos dividiram o mundo em dois cam-
pos, o campo dos is e o campo dos inis. Que Deus nos
proteja deles.
Osama bin Laden
Pode-se armar que:
a) a justicativa das aes militares encontra sentido ape-
nas nos argumentos de George W. Bush.
b) a justicativa das aes militares encontra sentido ape-
nas nos argumentos de Osama bin Laden.
c) ambos apoiam-se num discurso de fundo religioso para
justicar o sacrifcio e reivindicar a justia.
d) ambos tentam associar a noo de justia a valores de
ordem poltica, dissociando-a de princpios religiosos.
e) ambos tentam separar a noo de justia das justicati-
vas de ordem religiosa, fundamentando-a numa estratgia
militar.
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C4 Entender as transformaes tcnicas e
tecnolgicas e seu impacto nos processos
de produo, no desenvolvimento do
conhecimento e na vida social.
H16 Identicar registros sobre o papel das
tcnicas e tecnologias na organizao
do trabalho e/ou da vida social.
38. (ENEM) Hoje, temos mais rudo do que informao. H
uma grande concentrao das empresas de comunicao em
mos de companhias mobilizadas pelo capital nanceiro. Mil-
ton Santos acredita que a resposta a isso vir dos de baixo,
daqueles que no tm compromisso com este sistema. Eu tra-
duzo como: a resposta vir dos jovens com cmeras digitais
que fazem rap, hip-hop etc. Em certo momento da entrevista,
perguntei o que lhe dava tanta certeza de que aquilo que dizia
iria repercutir.
Silvio Tendler em entrevista revista Frum.
A questo da comunicao um dos pilares da atual
globalizao. Os sistemas e as tecnologias hegemnicos a
servio da comunicao e das empresas de comunicao
so tambm apropriados pela periferia para produzir e
fazer a sua prpria comunicao. um jogo dialti-
co em que o que elaborado para dominar tambm
a possibilidade do libertar. Sobre esse tema, assinale a
alternativa correta.
a) A disseminao de algumas tecnologias massicao
ou popularizao promove o efeito de queda dos preos,
condio que permite s classes socioeconmicas mais bai-
xas terem acesso a elas.
b) As novas tecnologias da comunicao Internet a
cabo, a rdio e pelo celular, a televiso com acesso digi-
tal e pelo celular, as tecnologias de acesso remoto (wi-,
bluetooth, EPVC, RFID), a fotograa digital, a transmisso
por parablica tm promovido a incluso de todas as
pessoas, sendo que antes a maior parte estava excluda
social e economicamente.
c) O desenvolvimento das tecnologias da comunicao
interessa apenas s grandes empresas e aos pases ricos,
condio que explica o baixo desenvolvimento tecnolgico
nos pases pobres e em desenvolvimento e nas pequenas e
mdias empresas.
d) Na periferia urbana dos pases pobres e em desenvolvi-
mento, as novas tecnologias no so acessveis em razo da
precariedade de infraestrutura. Por isso, as tecnologias da
comunicao so encontradas apenas em bairros de classes
mdia e alta.
e) O setor de comunicao uma inveno recente da hu-
manidade, ps-Revoluo Industrial, e nos ltimos anos
apresentou forte desenvolvimento tecnolgico e forte con-
centrao econmica, poltica e social nas mos de poucas
empresas e poucos grupos econmicos.
39. (ENEM) Populaes inteiras, nas cidades e na zona
rural, dispem da parafernlia digital global como fonte
de educao e de formao cultural. Essa simultaneidade
de cultura e informao eletrnica com as formas tradi-
cionais e orais um desao que necessita ser discutido.
A exposio, via mdia eletrnica, com estilos e valores
culturais de outras sociedades, pode inspirar apreo, mas
tambm distores e ressentimentos. Tanto quanto h
necessidade de uma cultura tradicional de posse da edu-
cao letrada, tambm necessrio criar estratgias de
alfabetizao eletrnica, que passam a ser o grande ca-
nal de informao das culturas segmentadas no interior
dos grandes centros urbanos e das zonas rurais. Um novo
modelo de educao.
BRIGAGO, C. E.; RODRIGUES, G. A globallzao a olho nu: o
mundo conectado. So Paulo: Moderna, 1998 (adaptado).
Com base no texto e considerando os impactos culturais
da difuso das tecnologias de informao no marco da glo-
balizao, depreende-se que:
a) a ampla difuso das tecnologias de informao nos
centros urbanos e no meio rural suscita o contato en-
tre diferentes culturas e, ao mesmo tempo, traz a ne-
cessidade de reformular as concepes tradicionais de
educao.
b) a apropriao, por parte de um grupo social, de valores
e ideias de outras culturas para benefcio prprio fonte de
conitos e ressentimentos.
c) as mudanas sociais e culturais que acompanham o
processo de globalizao, ao mesmo tempo em que re-
etem a preponderncia da cultura urbana, tornam ob-
soletas as formas de educao tradicionais prprias do
meio rural.
d) as populaes nos grandes centros urbanos e no meio
rural recorrem aos instrumentos e tecnologias de informa-
o basicamente como meio de comunicao mtua, e no
os veem como fontes de educao e cultura.
e) a intensicao do uxo de comunicao por meios ele-
trnicos, caracterstica do processo de globalizao, est
dissociada do desenvolvimento social e cultural que ocorre
no meio rural.
180
H17 Analisar fatores que explicam o impacto
das novas tecnologias no processo de
territorializao da produo.
41. (ENEM) Um certo carro esporte desenhado na Califr-
nia, nanciado por Tquio, o prottipo criado em Worthing
(Inglaterra) e a montagem feita nos EUA e Mxico, com
componentes eletrnicos inventados em Nova Jrsei (EUA),
fabricados no Japo. (). J a indstria de confeco norte-
americana, quando inscreve em seus produtos made in USA,
esquece de mencionar que eles foram produzidos no Mxico,
Caribe ou Filipinas.
Renato Ortiz, Mundializao e Cultura
O texto ilustra como em certos pases produz-se tanto
um carro esporte caro e sosticado, quanto roupas que nem
sequer levam uma etiqueta identicando o pas produtor.
De fato, tais roupas costumam ser feitas em fbricas cha-
madas maquiladoras situadas em zonas-francas, onde
os trabalhadores nem sempre tm direitos trabalhistas ga-
rantidos.
A produo nessas condies indicaria um processo de
globalizao que:
40. (Encceja)
Anos 1960
Anos 1950
1850-1930
1500-1840
1500-1840 A melhor mdia de velocidade das carruagens
e dos barcos a vela era de 16 km/h
1850-1930 As locomotivas a vapor alcanavam em mdia
100 km/h; os barcos a vapor, 57 km/h
Anos 1950 Avies a propulso: 480-640 km/h.
Anos 1960 Jatos de passageiros: 800-1100 km/h
Adaptado de HARVEY, D. A condio ps-moderna. So Paulo: Loyola, 1989, p. 220.
O ttulo que melhor expressa a gura e o correspondente texto anterior :
a) A destruio do meio ambiente comeou com a inveno da locomotiva a vapor.
b) A Terra era maior no tempo das carruagens e barcos a vela.
c) Na dcada de 1950 o mundo atingiu seu maior avano em meios de transporte.
d) O mundo parece menor com o avano dos transportes.
e) Antigamente, maior nmero de pessoas utilizava meios de transportes.
a) fortalece os Estados Nacionais e diminui as disparida-
des econmicas entre eles pela aproximao entre um cen-
tro rico e uma periferia pobre.
b) garante a soberania dos Estados Nacionais por meio da
identicao da origem de produo dos bens e mercadorias.
c) fortalece igualmente os Estados Nacionais por meio da
circulao de bens e capitais e do intercmbio de tecnologia.
d) compensa as disparidades econmicas pela socializao
de novas tecnologias e pela circulao globalizada da mo
de obra.
e) rearma as diferenas entre um centro rico e uma pe-
riferia pobre, tanto dentro como fora das fronteiras dos
Estados Nacionais.
H18 Analisar diferentes processos de
produo ou circulao de riquezas e
suas implicaes socioespaciais.
42. (ENEM) A crise de 1929 e dos anos subsequentes teve sua
origem no grande aumento da produo industrial e agrco-
la, nos EUA, ocorrido durante a 1
a
Guerra Mundial, quando
o mercado consumidor, principalmente o externo, conheceu
ampliao signicativa. O rpido crescimento da produo e
ENEM Cincias Humanas 181
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1
2
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2
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das empresas valorizou as aes e estimulou a especulao,
responsvel pela pequena crise de 1920-21. Em outubro de
1929, a venda cresceu nas Bolsas de Valores, criando uma ten-
dncia de baixa no preo das aes, o que fez com que muitos
investidores ou especuladores vendessem seus papis. De 24 a
29 de outubro, a Bolsa de Nova York teve um prejuzo de US$
40 bilhes. A reduo da receita tributria que atingiu o esta-
do fez com que os emprstimos ao exterior fossem suspensos
e as dvidas, cobradas; e que se criassem tambm altas tarifas
sobre produtos importados, tornando a crise internacional.
RECCO, C. Histria: a crise de 29 e a depresso do capitalismo.
Disponvel em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/
ult305u11504.shtml>. Acesso em: 26 out. 2008. (com adaptaes).
Os fatos apresentados permitem inferir que:
a) as despesas e prejuzos decorrentes da 1
a
Guerra Mun-
dial levaram crise de 1929, devido falta de capital para
investimentos.
b) o signicativo incremento da produo industrial e
agrcola norte-americana durante a 1
a
Guerra Mundial con-
sistiu num dos fatores originrios da crise de 1929.
c) a queda dos ndices nas Bolsas de Valores pode ser apon-
tada como causa do aumento dos preos de aes nos EUA
em outubro de 1929.
d) a crise de 1929 eclodiu nos EUA a partir da interrupo
de emprstimos ao exterior e da criao de altas tarifas
sobre produtos de origem importada.
e) a crise de 1929 gerou uma ampliao do mercado con-
sumidor externo e, consequentemente, um crescimento in-
dustrial e agrcola nos EUA.
H19 Reconhecer as transformaes tcnicas e
tecnolgicas que determinam as vrias formas de
uso e apropriao dos espaos rural e urbano.
43. (Encceja) O m do sculo XX foi marcado pelo surgimen-
to de novas tecnologias, diferentes fontes de energia e um
avano sem precedentes nas telecomunicaes.
Com relao s transformaes causadas por esse avan-
o tecnolgico, julgue as armaes:
I. A grande maioria da populao mundial se benecia
de novas tecnologias como a informtica e as telecomuni-
caes.
II. Os avanos tecnolgicos evidenciam o poder dos pa-
ses ricos, que continuam se beneciando da expanso eco-
nmica de suas empresas nos pases mais pobres.
III. A populao dos pases subdesenvolvidos se benecia
das novas tecnologias, na medida em que geram melhor
distribuio de renda.
IV. A incorporao de novas tecnologias como o compu-
tador, a robtica e as telecomunicaes aumenta a produti-
vidade das indstrias.
Podem ser consideradas corretas as armaes:
a) I e II, somente.
b) II e III, somente.
c) II e IV, somente.
d) III e IV, somente.
e) I e III, somente.
C5 Utilizar os conhecimentos histricos para
compreender e valorizar os fundamentos da
cidadania e da democracia, favorecendo uma
atuao consciente do indivduo na sociedade.
H21 Identicar o papel dos meios de comunicao
na construo da vida social.
44. (Encceja) Uma das principais medidas tomadas pelo go-
verno de Getlio Vargas, durante a fase do Estado Novo
(1937-1945), foi o controle e a censura de jornais, livros,
revistas e rdios. Da mesma forma, uma das maiores preo-
cupaes dos vrios governantes do perodo compreendido
entre os anos de 1964 at 1985 foram a vigilncia e a cen-
sura sobre estes meios de comunicao, na poca acrescidos
pelas emissoras de televiso.
De uma forma geral, nos dois momentos, os meios de
comunicao foram censurados porque representavam uma
importante forma de:
a) denncia e de luta pela democracia.
b) mobilizao dos partidos subversivos.
c) defesa dos interesses estrangeiros imperialistas.
d) propaganda da ideologia fascista.
e) alienao do povo em relao ao momento poltico vigente.
45. (ENEM) A propaganda pode ser denida como divulgao
intencional e constante de mensagens destinadas a um determi-
nado auditrio, visando criar uma imagem positiva ou negativa
de determinados fenmenos. A propaganda est muitas vezes li-
gada ideia de manipulao de grandes massas por parte de pe-
quenos grupos. Alguns princpios da propaganda so: o princpio
da simplicao, da saturao, da deformao e da parcialidade.
Adaptado de Norberto Bobbio, et al. Dicionrio de Poltica
Segundo o texto, muitas vezes a propaganda:
a) no permite que minorias imponham ideias maioria.
b) depende diretamente da qualidade do produto que
vendido.
c) favorece o controle das massas difundindo as contradi-
es do produto.
d) est voltada especialmente para os interesses de quem
vende o produto.
e) convida o comprador reexo sobre a natureza do que
se prope vender.
182
46. (ENEM) Leia um texto publicado no jornal Gazeta Mer-
cantil. Esse texto parte de um artigo que analisa algumas
situaes de crise no mundo, entre elas a quebra da Bolsa
de Nova York em 1929, e foi publicado na poca de uma
iminente crise nanceira no Brasil.
Deu no que deu. No dia 29 de outubro de 1929, uma tera-
feira, praticamente no havia compradores no prego de Nova
Iorque, s vendedores. Seguiu-se uma crise incomparvel: o
Produto Interno Bruto dos Estados Unidos caiu de 104 bilhes
de dlares em 1929, para 56 bilhes em 1933, coisa inimagi-
nvel em nossos dias. O valor do dlar caiu quase metade.
O desemprego elevou-se de 1,5 milho para 12,5 milhes de
trabalhadores cerca de 25% da populao ativa entre
1929 e 1933. A construo civil caiu 90%. Nove milhes de
aplicaes, tipo caderneta de poupana, perderam-se com o
fechamento dos bancos. Oitenta e cinco mil rmas faliram.
Houve saques e norte-americanos que passaram fome.
Gazeta Mercantil, 5/1/1999
Ao citar dados referentes crise ocorrida em 1929, em
um artigo jornalstico atual, pode-se atribuir ao jornalista
a seguinte inteno:
a) questionar a interpretao da crise.
b) comunicar sobre o desemprego.
c) instruir o leitor sobre aplicaes em bolsa de valores.
d) relacionar os fatos passados e presentes.
e) analisar dados nanceiros americanos.
47. (ENEM) A partir de 1942 e estendendo-se at o nal do
Estado Novo, o Ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio de
Getlio Vargas falou aos ouvintes da Rdio Nacional sema-
nalmente, por dez minutos, no programa Hora do Brasil. O
objetivo declarado do governo era esclarecer os trabalhadores
acerca das inovaes na legislao de proteo ao trabalho.
GOMES, A. C. A inveno do trabalhismo. Rio de Janeiro: IUPERJ
/ Vrtice. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1988. Adaptado.
Os programas Hora do Brasil contriburam para:
a) conscientizar os trabalhadores de que os direitos sociais fo-
ram conquistados por seu esforo, aps anos de lutas sindicais.
b) promover a autonomia dos grupos sociais, por meio de
uma linguagem simples e de fcil entendimento.
c) estimular os movimentos grevistas, que reivindicavam
um aprofundamento dos direitos trabalhistas.
d) consolidar a imagem de Vargas como um governante
protetor das massas.
e) aumentar os grupos de discusso poltica dos trabalha-
dores, estimulados pelas palavras do ministro.
H22 Analisar as lutas sociais e conquistas
obtidas no que se refere s mudanas nas
legislaes ou nas polticas pblicas.
48. (Encceja) Em 1917 ocorreu a primeira revoluo socialista
operria da histria: a Revoluo Russa. No entanto, existiam
discordncias claras entre alguns dirigentes revolucionrios
sobre os rumos que a revoluo deveria tomar. Entre esses,
estavam, Joseph Stalin e Leon Trotski. O primeiro governou
a Unio Sovitica entre 1924 e 1953. Leia o texto a seguir, de
Leon Trotski, a respeito do governo de Stalin.
A Revoluo de Outubro anulara os privilgios, declara-
ra guerra s discriminaes sociais, substitura a democracia
pelo autogoverno dos trabalhadores (...); esforara-se para dar
a mais completa transparncia a todas as relaes sociais. O
stalinismo restaurou as formas mais ofensivas de privilgio,
conferiu desigualdade um carter provocativo, sufocou com
absolutismo policial a atividade espontnea das massas, fez da
administrao um monoplio da oligarquia do governo (...)
Leon Trotski. Moral e Revoluo. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1978, p. 32.
Considerando o texto, correto armar que:
a) Trotsky criticava a posio de Stalin quanto aos rumos
da poltica econmica.
b) Trotsky e Stalin defendiam a democratizao do estado
para defender o ideal revolucionrio.
c) Stalin defendia a participao das massas no governo e
Trotsky a condenava.
d) o governo de Stalin foi condenado por Trotsky por seu
carter autoritrio.
e) Trotsky era partidrio de aes polticas e sociais que con-
duzissem a um regime poltico democrtico, ainda que isso
fosse obtido com postura autoritarista.
49. (ENEM) Voc est estudando o abolicionismo no Brasil e
cou perplexo ao ler o seguinte documento:
Texto 1
Discurso do deputado baiano Jernimo
Sodr Pereira Brasil 1879
No dia 5 de maro de 1879, o deputado baiano Jernimo
Sodr Pereira, discursando na Cmara, armou que era preci-
so que o poder pblico olhasse para a condio de um milho
de brasileiros, que jazem ainda no cativeiro. Nessa altura do
discurso foi aparteado por um deputado que disse: BRASI-
LEIROS, NO.
Em seguida, voc tomou conhecimento da existncia do
Projeto Ax (Bahia), nos seguintes termos:
Texto 2
Projeto Ax, Lio de cidadania 1998 Brasil
Na lngua africana iorub, ax signica fora mgica. Em
Salvador, Bahia, o Projeto Ax conseguiu fazer, em apenas
trs anos, o que sucessivos governos no foram capazes: a um
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custo dez vezes inferior ao de projetos governamentais, ajuda
meninos e meninas de rua a construrem projetos de vida,
transformando-os de pivetes em cidados.
A receita do Ax simples: competncia pedaggica, ad-
ministrao eciente, respeito pelo menino, incentivo, forma-
o e bons salrios para os educadores. Criado em 1991 pelo
advogado e pedagogo italiano Cesare de Florio La Rocca, o
Ax atende hoje a mais de duas mil crianas e adolescentes.
A cultura afro, forte presena na Bahia, d o tom do Projeto
Er (entidade criana do candombl), a parte cultural do Ax.
Os meninos participam da banda mirim do Olodum, do Il Ay
e de outros blocos, jogam capoeira e tm um grupo de teatro.
Todas as atividades so remuneradas. Alm da bolsa sema-
nal, as crianas tm alimentao, uniforme e vale-transporte.
Com a leitura dos dois textos, voc descobriu que a ci-
dadania:
a) jamais foi negada aos cativos e seus descendentes.
b) foi obtida pelos ex-escravos to logo a abolio fora
decretada.
c) no era incompatvel com a escravido.
d) ainda hoje continua incompleta para milhes de bra-
sileiros.
e) consiste no direito de eleger deputados.
50. (ENEM) A denio de eleitor foi tema de artigos nas
Constituies brasileiras de 1891 e de 1934. Diz a Consti-
tuio da Repblica dos Estados Unidos do Brasil de 1891:
Art. 70. So eleitores os cidados maiores de 21 anos que
se alistarem na forma da lei.
A Constituio da Repblica dos Estados Unidos do Bra-
sil de 1934, por sua vez, estabelece que:
Art. 180. So eleitores os brasileiros de um e de outro
sexo, maiores de 18 anos, que se alistarem na forma da lei.
Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao
gnero dos eleitores, depreende-se que:
a) a Constituio de 1934 avanou ao reduzir a idade m-
nima para votar.
b) a Constituio de 1891, ao se referir a cidados, referia-
se tambm s mulheres.
c) os textos de ambas as Cartas permitiam que qualquer
cidado fosse eleitor.
d) o texto da carta de 1891 j permitia o voto feminino.
e) a Constituio de 1891 considerava eleitores apenas in-
divduos do sexo masculino.
H23 Analisar a importncia dos valores ticos
na estruturao poltica das sociedades.
51. (Encceja) O coronelismo representou uma variante de uma
relao sociopoltica mais geral o clientelismo , existente
tanto no campo como nas cidades. Essa relao resultava da
desigualdade social, da impossibilidade de os cidados efetiva-
rem seus direitos, da precariedade ou inexistncia de servios
assistenciais do estado, da inexistncia de uma carreira no
servio pblico. Do ponto de vista eleitoral, o coronel con-
trolava os votantes em sua rea de inuncia. Trocava votos
em candidatos por ele indicados por favores to variados como
um par de sapatos, uma vaga no hospital ou um emprego de
professora.
Boris Fausto. Histria do Brasil. So Paulo: Edusp, 1998, p. 263.
A partir do texto, correto armar que o voto de ca-
bresto:
a) mantinha o resultado justo das eleies e no interferia
na eleio dos candidatos ao nal da apurao.
b) foi a forma encontrada pelos coronis para auxiliar os
mais necessitados a votar, o que fortalecia o processo de-
mocrtico.
c) foi uma prtica que contribuiu para a diminuio das
desigualdades sociais e fortaleceu a cidadania do brasileiro.
d) esteve ligado a um contexto social de desigualdades e leva-
va os eleitores a trocar votos por benefcios a curto prazo.
e) o controle dos votantes e dos eleitos fundamental
para os coronis em funo dos benefcios que eles garan-
tem aos mais necessitados.
H24 Relacionar cidadania e democracia
na organizao das sociedades.
52. (Encceja) Em 1937, houve o golpe que implantou o Es-
tado Novo, cuidadosamente preparado, pois Vargas fazia
aprovar, previamente, inmeras medidas repressivas no
Congresso Nacional. A ditadura, de fortes coloraes fascis-
tas, inspirava-se nas doutrinaes direitistas que grassavam
pelo mundo, como em Portugal, Espanha, Itlia e Polnia.
Partidos fechados, nova constituio de moldes fascistas,
censura, represso policial violenta, tortura e os demais in-
gredientes tpicos das ditaduras.
Carlos Fico. O Brasil no contexto da Guerra Fria: democracia,
subdesenvolvimento e ideologia do planejamento. (1946-
1964). In: Carlos Guilherme Mota, op. cit., p. 167.
A partir do texto, correto armar que o Estado Novo
foi um perodo:
a) democrtico, no qual os brasileiros puderam exercer
plenamente sua cidadania.
b) de autoritarismo e de fortalecimento da cidadania e
ampliao das liberdades.
c) de governo autoritrio, no qual as liberdades individuais
foram restringidas.
d) de liberdade, garantida pelo governo, para os partidos
polticos e para a imprensa.
e) um perodo de estabilidade econmica, desenvolvimen-
to social e moralidade poltica.
184
53. (Encceja) Numa democracia representativa, as delibe-
raes coletivas no so tomadas diretamente por todos
aqueles que fazem parte da coletividade, mas por pessoas
eleitas para essa nalidade.
Para serem eleitos como representantes do povo, os can-
didatos devem fazer parte de:
a) sindicatos prossionais.
b) partidos polticos.
c) associaes de bairro.
d) entidades sociais.
e) instituies trabalhistas.
54. (ENEM) A moderna democracia brasileira foi construda
entre saltos e sobressaltos. Em 1954, a crise culminou no
suicdio do presidente Vargas. No ano seguinte, outra crise
quase impediu a posse do presidente eleito, Juscelino Ku-
bitschek. Em 1961, o Brasil quase chegou guerra civil de-
pois da inesperada renncia do presidente Jnio Quadros.
Trs anos mais tarde, um golpe militar deps o presidente
Joo Goulart, e o pas viveu durante vinte anos em regime
autoritrio.
A partir dessas informaes, relativas histria repu-
blicana brasileira, assinale a opo correta.
a) Ao trmino do governo Joo Goulart, Juscelino Kubits-
chek foi eleito presidente da Repblica.
b) A renncia de Jnio Quadros representou a primeira
grande crise do regime republicano brasileiro.
c) Aps duas dcadas de governos militares, Getlio Var-
gas foi eleito presidente em eleies diretas.
d) A trgica morte de Vargas determinou o m da carreira
poltica de Joo Goulart.
e) No perodo republicano citado, sucessivamente, um pre-
sidente morreu, um teve sua posse contestada, um renun-
ciou e outro foi deposto.
55. (ENEM) Os textos a seguir foram extrados de duas cr-
nicas publicadas no ano em que a seleo brasileira con-
quistou o tricampeonato mundial de futebol.
O General Mdici falou em consistncia moral. Sem isso, tal-
vez a vitria nos escapasse, pois a disciplina consciente, livre-
mente aceita, vital na preparao espartana para o rude teste
do campeonato. Os brasileiros portaram-se no apenas como
tcnicos ou prossionais, mas como brasileiros, como cidados
deste grande pas, cnscios de seu papel de representantes de
seu povo. Foi a prpria armao do valor do homem brasilei-
ro, como salientou bem o presidente da Repblica. Que o chefe
do governo aproveite essa pausa, esse minuto de euforia e de
efuso patritica, para meditar sobre a situao do pas. (...)
A realidade do Brasil a exploso patritica do povo ante a
vitria na Copa.
Danton Jobim. ltima Hora, 23/6/1970. Adaptado.
O que explodiu mesmo foi a alma, foi a paixo do povo:
uma exploso incomparvel de alegria, de entusiasmo, de or-
gulho. (...) Debruado em minha varanda de Ipanema, [um
velho amigo] perguntava: Ser que algum terrorista se apro-
veitou do delrio coletivo para adiantar um plano seu qual-
quer, agindo com frieza e preciso? Ser que, de outro lado,
algum carrasco policial teve nimo para voltar a torturar sua
vtima logo que o alemo apitou o m do jogo?
Rubem Braga. ltima Hora, 25/6/1970. Adaptado.
Avalie as seguintes armaes a respeito dos dois tex-
tos e do perodo histrico em que foram escritos.
I. Para os dois autores, a conquista do tricampeonato
mundial de futebol provocou uma exploso de alegria popular.
II. Os dois textos salientam o momento poltico que o
pas atravessava ao mesmo tempo em que conquistava o
tricampeonato.
III. poca da conquista do tricampeonato mundial de
futebol, o Brasil vivia sob regime militar, que, embora po-
liticamente autoritrio, no chegou a fazer uso de mtodos
violentos contra seus opositores.
correto apenas o que se arma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
56. (ENEM) Na democracia estado-unidense, os cidados so
includos na sociedade pelo exerccio pleno dos direitos po-
lticos e tambm pela ideia geral de direito de propriedade.
Compete ao governo garantir que esse direito no seja vio-
lado. Como consequncia, mesmo aqueles que possuem uma
pequena propriedade sentem-se cidados de pleno direito.
Na tradio poltica dos EUA, uma forma de incluir so-
cialmente os cidados :
a) submeter o indivduo proteo do governo.
b) hierarquizar os indivduos segundo suas posses.
c) estimular a formao de propriedades comunais.
d) vincular democracia e possibilidades econmicas indi-
viduais.
e) defender a obrigao de que todos os indivduos te-
nham propriedades.
57. (ENEM) O autor da constituio de 1937, Francisco Cam-
pos, arma no seu livro, O Estado Nacional, que o eleitor se-
ria aptico; a democracia de partidos conduziria desordem;
a independncia do Poder Judicirio acabaria em injustia e
inecincia; e que apenas o Poder Executivo, centralizado em
Getlio Vargas, seria capaz de dar racionalidade imparcial ao
Estado, pois Vargas teria providencial intuio do bem e da
verdade, alm de ser um gnio poltico.
CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro:
Jos Olympio, 1940. Adaptado.
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Segundo as ideias de Francisco Campos:
a) os eleitores, polticos e juzes seriam malintencio-
nados.
b) o governo Vargas seria um mal necessrio, mas tran-
sitrio.
c) Vargas seria o homem adequado para implantar a demo-
cracia de partidos.
d) a Constituio de 1937 seria a preparao para uma fu-
tura democracia liberal.
e) Vargas seria o homem capaz de exercer o poder de modo
inteligente e correto.
H25 Identicar estratgias que promovam
formas de incluso social.
58. (Encceja) Artigo 5 ...todos so iguais perante a lei,
sem distino de qualquer natureza.
Constituio da Repblica Federativa do Brasil, 1988.
Com base no artigo 5 da Constituio, :
a) permitida a perseguio aos homossexuais.
b) permitida a perseguio religiosa.
c) proibida a discriminao racial.
d) proibida a eleio de mulheres para cargos execu-
tivos.
e) permitido tratamento diferencial aos idosos.
C6 Compreender a sociedade e a natureza,
reconhecendo suas interaes no espao em
diferentes contextos histricos e geogrcos.
H27 Analisar de maneira crtica as interaes
da sociedade com o meio fsico,
levando em considerao aspectos
histricos e(ou) geogrcos.
59. (ENEM) O efeito estufa no fenmeno recente e, mui-
to menos, naturalmente malfico. Alguns dos gases que
o provocam funcionam como uma capa protetora que im-
pede a disperso total do calor e garante o equilbrio da
temperatura na Terra. Cientistas americanos da Universi-
dade da Virgnia alegam ter descoberto um dos primeiros
registros da ao humana sobre o efeito estufa. H oito
mil anos, houve uma sbita elevao da quantidade de
CO na atmosfera terrestre. Nesse mesmo perodo, agri-
cultores da Europa e da China j dominavam o fogo e
haviam domesticado ces e ovelhas. A atividade humana
da poca com maior impacto sobre a organizao social e
sobre o ambiente foi o comeo do plantio de trigo, cevada,
ervilha e outros vegetais. Esse plantio passou a exigir
reas de terreno livre de sua vegetao original, provi-
denciadas pelos inmeros grupos humanos nessas regies
com mtodos elementares de preparo do solo, ainda hoje
usados e condenados, em razo dos problemas ambientais
decorrentes.
Aquecimento global e a nova geograa de produo no Brasil.
Disponvel em: <http://www.embrapa.br/publicacoes/tecnico/
aquecimentoglobal.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2009. Adaptado.
Segundo a hiptese levantada pela pesquisa sobre as
primeiras atividades humanas organizadas, o impacto am-
biental mencionado foi decorrente:
a) da manipulao de alimentos cujo cozimento e con-
sumo liberavam grandes quantidades de calor e gs car-
bnico.
b) da queima ou da deteriorao das rvores derrubadas
para o plantio, que contriburam para a liberao de gs
carbnico e poluentes em propores signicativas.
c) do incio da domesticao de animais no perodo men-
cionado, a qual contribuiu para uma forte elevao das
emisses de gs metano.
d) da derrubada de rvores para a fabricao de casas e
mveis, que representou o principal fator de liberao de
gs carbnico na atmosfera naquele perodo.
e) do incremento na fabricao de cermicas que, naquele
perodo, contribuiu para a liberao de material particula-
do na atmosfera.
60. (Encceja) Cerca de 40% da populao do planeta j no
dispe de gua suciente para o dia a dia. Mais de 3 mi-
lhes de mortes a cada ano devem-se a problemas respira-
trios decorrentes da poluio do ar. A contaminao das
guas e do solo, o desmatamento, o agravamento do efeito
estufa e a destruio da camada de oznio so problemas
que atravessam as fronteiras dos pases.
Em consequncia disso, cabe afirmar que neces-
srio que:
I. sejam criados organismos internacionais unindo na-
es ricas e pobres para combater as agresses causadas ao
meio ambiente.
II. os pases mais pobres se unam para combater as
agresses ao meio ambiente j solucionadas pelos pases
mais ricos, como o caso do efeito estufa.
III. utilizem-se formas mais racionais de explorao da
natureza, baseadas em tecnologias no predatrias que
preservem o equilbrio ecolgico.
(so) correta(s) a(s) armao(es):
a) I e II, somente.
b) III, somente.
c) I e III, somente.
d) I, II e III.
e) II, somente.
186
61. (ENEM adaptado)
O declnio do mar de Aral 1957, 1984, 2001
1957 1984 2001
Mar
de Aral
Mar
de Aral
Mar
de Aral
gua
Terra seca N
CLARKE, Robin; King, Jannet. Atlas da
gua. So Paulo: Publifolha, 2005.
Utilizando os seus conhecimentos geogrcos, analise
os mapas e leia as armativas a seguir.
I. O mar de Aral ocupa a poro oriental da Rssia, que
possui enorme concentrao urbana e industrial.
II. A reduo da rea do mar de Aral superou os 50% em
funo da utilizao da gua para a irrigao do algodo.
III. Os rios Amu Darya e Syr Daria desguam no mar de
Aral, caracterizando uma drenagem exorreica.
IV. A reduo do volume do mar de Aral gerou um novo
deserto na sia Central (Cazaquisto), com grande concen-
trao de sais.
Esto corretas somente as armativas:
A regra para o descarte das baterias ditada h mais de
cinco anos... Aquelas com maior concentrao de metais pe-
sados devem ser recolhidas pelos fabricantes; as baterias com
menor potencial de dano sade e ao ambiente devem ir para
aterros licenciados.
A indstria alega que investiu nos ltimos anos no de-
senvolvimento de tecnologia limpa, eliminando as baterias
com maior concentrao de metais pesados, como alter-
nativa responsabilidade de recolher as baterias usadas.
Os fabricantes dizem que caberia ao governo investir na
apreenso de baterias contrabandeadas e em saneamento
bsico.
Mesmo txica, bateria de celular vai para lixo.
Jornal Folha de S. Paulo, 24/1/2005.
A partir dessas informaes, correto armar que:
a) o desenvolvimento tecnolgico pode atingir o meio
ambiente, ainda mais quando a legislao vigente no
respeitada.
b) as indstrias limitam as vendas de celular para evitar
danos maiores ao meio ambiente.
c) os fabricantes de celulares recolhem as baterias por de-
fenderem a preservao do meio ambiente.
d) representantes do governo e fabricantes concordam que o
procedimento atual quanto ao descarte das baterias incorreto.
e) governo e indstria tm tido aes conjuntas no que
diz respeito ao descarte de baterias com maior concentra-
o de metais pesados.
63. (Encceja) Leia:
O desenvolvimento sustentvel aquele que atende s ne-
cessidades do presente sem comprometer a possibilidade de
as geraes futuras atenderem as suas prprias necessidades.
Ele contm dois conceitos-chave:
1 o conceito de necessidades, sobretudo as dos pobres...
2 as limitaes que o estgio da tecnologia e da organizao
social impe ao meio ambiente (...)
Relatrio Brundtland, 1987.
Com base no texto, pode-se dizer que a experincia que
melhor atende s necessidades das sociedades hoje e no
futuro a da:
a) canalizao e da reticao dos cursos dos rios em
grandes cidades.
b) ampliao do uso de energia solar e da reciclagem do
lixo em comunidades.
c) construo de redes de abastecimento de gua nos ter-
ritrios nacionais.
d) expanso imobiliria como modo de estimular o cresci-
mento de cidades.
e) dessanilizao da gua do mar, possibilitando a distri-
buio de gua potvel em larga escala.
a) II e IV.
b) I e II.
c) II.
d) I e IV.
e) II e IV.
H28 Relacionar o uso das tecnologias com os
impactos socioambientais em diferentes
contextos histrico-geogrcos.
62. (Encceja) Leia o texto.
O nmero de aparelhos celulares no pas j passou de 65
milhes, mas o governo e a indstria no se entendem sobre o
destino das baterias, feitas de materiais txicos. Sem scaliza-
o, a maior parte delas vai para os lixes.
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64. (ENEM) O homem construiu sua histria por meio do
constante processo de ocupao e transformao do espao
natural. Na verdade, o que variou, nos diversos momentos da
experincia humana, foi a intensidade dessa explorao.
Disponvel em: http://www.simposioreformaagraria.
propp.ufu.br. Acesso em: 09 jul. 2009 (adaptado).
Uma das consequncias que pode ser atribuda cres-
cente intensicao da explorao de recursos naturais,
facilitada pelo desenvolvimento tecnolgico ao longo da
histria, :
a) a diminuio do comrcio entre pases e regies,
que se tornaram autossuficientes na produo de bens
e servios.
b) a ocorrncia de desastres ambientais de grandes pro-
pores, como no caso de derramamento de leo por navios
petroleiros.
c) a melhora generalizada das condies de vida da popu-
lao mundial, a partir da eliminao das desigualdades
econmicas na atualidade.
d) o desmatamento, que eliminou grandes extenses de
diversos biomas improdutivos, cujas reas passaram a ser
ocupadas por centros industriais modernos.
e) o aumento demogrco mundial, sobretudo nos pases
mais desenvolvidos, que apresentam altas taxas de cresci-
mento vegetativo.
65. (ENEM) Em 2006, foi realizada uma conferncia das Na-
es Unidas em que se discutiu o problema do lixo eletrnico,
tambm denominado e-waste. Nessa ocasio, destacou-se a
necessidade de os pases em desenvolvimento serem protegi-
dos das doaes nem sempre bem-intencionadas dos pases
mais ricos. Uma vez descartados ou doados, equipamentos
eletrnicos chegam a pases em desenvolvimento com o rtulo
de mercadorias recondicionadas, mas acabam deterioran-
do-se em lixes, liberando chumbo, cdmio, mercrio e outros
materiais txicos.
Disponvel em: <g1.globo.com> (corn adaptaes).
A discusso dos problemas associados ao e-waste leva
concluso de que:
a) os pases que se encontram em processo de industria-
lizao necessitam de matrias-primas recicladas oriundas
dos pases mais ricos.
b) o objetivo dos pases ricos, ao enviarem mercadorias
recondicionadas para os pases em desenvolvimento, o
de conquistar mercados consumidores para seus produtos.
c) o avano rpido do desenvolvimento tecnolgico, que
torna os produtos obsoletos em pouco tempo, um fator
que deve ser considerado em polticas ambientais.
d) o excesso de mercadorias recondicionadas enviadas
para os pases em desenvolvimento armazenado em li-
xes apropriados.
e) as mercadorias recondicionadas oriundas de pases ri-
cos melhoram muito o padro de vida da populao dos
pases em desenvolvimento.
66. (Encceja) De acordo com o relatrio da Unio Inter-
nacional de Fsica Pura e Aplicada (Iupap), se at 2050
no reduzirmos em 50% a atual emisso de gases de efeito
estufa, correremos o risco de causar alteraes na biosfe-
ra, que podero afetar profundamente a vida humana e a
organizao social.
Rogrio C. Cerqueira Leite. Energia renovvel: Sonho
ou realidade? Revista Scientic American Brasil,
n. 12, Duetto Edio especial, p. 87.
A energia com base no petrleo, no carvo mineral e
no gs natural (combustveis fsseis) responsvel pelo
lanamento na atmosfera dos gases estufa, provveis oca-
sionadores de um aquecimento global. Da a importncia de
formas alternativas de energia. Com relao a esse assunto,
correto armar que:
a) o ideal seria a troca do petrleo pela energia nuclear,
que no apresenta riscos ambientais.
b) o Brasil tem potencial natural para formas alternativas
de energia aos combustveis fsseis.
c) o uso do petrleo vem diminuindo no Brasil por causa
da reduo do uso do automvel.
d) o biocombustvel uma forma de energia renovvel e
mais poluente que o petrleo.
e) o uso de combustvel com bases em hidrognio assegura
mais produtividade e segurana ambiental.
H29 Reconhecer a funo dos recursos naturais
na produo do espao geogrco,
relacionando-os com as mudanas
provocadas pelas aes humanas.
67. (Encceja) A gua dos rios utilizada de vrias formas.
No Serto Nordestino a gua do Velho Chico levada a
uma distncia de 40 quilmetros por bombas e canais
borrifada por mangueiras especiais e garante o xito da
plantao.
A forma de utilizao da gua descrita se refere:
a) ao abastecimento urbano.
b) irrigao agrcola.
c) ao transporte uvial.
d) produo de energia eltrica.
e) ao abastecimento industrial.
188
68. (ENEM) No ciclo da gua, usado para produzir eletrici-
dade, a gua de lagos e oceanos, irradiada pelo Sol, evapo-
ra-se dando origem a nuvens e se precipita como chuva.
ento represada, corre de alto a baixo e move turbinas de
uma usina, acionando geradores. A eletricidade produzida
transmitida atravs de cabos e os e utilizada em mo-
tores e outros aparelhos eltricos. Assim, para que o ciclo
seja aproveitado na gerao de energia eltrica, constri-se
uma barragem para represar a gua.
Entre os possveis impactos ambientais causados por
essa construo, devem ser destacados:
a) aumento do nvel dos oceanos e chuva cida.
b) chuva cida e efeito estufa.
c) alagamentos e intensicao do efeito estufa.
d) alagamentos e desequilbrio da fauna e da ora.
e) alterao do curso natural dos rios e poluio atmosfrica.
69. (ENEM) O clima um dos elementos fundamentais no
s na caracterizao das paisagens naturais, mas tambm
no histrico de ocupao do espao geogrco.
Tendo em vista determinada restrio climtica, a gu-
ra que representa o uso de tecnologia voltada para a pro-
duo :
a) Explorao vincola no Chile
b) Pequena agricultura praticada em regio andina
c) Parque de engorda de bovinos nos EUA
d) Zonas irrigadas por asperso na Arbia Saudita
e) Parque elico na Califrnia
H30 Avaliar as relaes entre preservao e degradao
da vida no planeta nas diferentes escalas.
70. (Encceja) Hoje, de acordo com a ONU, mais de 2 bilhes
de pessoas sofrem com a escassez de gua e, em 2025, esse
nmero deve saltar para 4 bilhes, o equivalente metade da
populao mundial.
O Brasil, se solucionar os seus problemas, tem potencial
para abastecer toda a sua populao com o terceiro maior
volume de gua doce do mundo (atrs de Canad e EUA). Se
nada for feito j teremos sria escassez de gua na cidade de
So Paulo em 2010.
Aldo Rebouas, especialista em recursos hdricos,
Folha de S.Paulo, 24 de agosto de 2002.
O especialista refere-se aos problemas decorrentes:
a) da distribuio regular de gua.
b) da existncia de poucos mananciais de gua doce.
c) do preo excessivo do metro cbico de gua.
d) do desperdcio de gua.
e) do consumo excessivo de gua em So Paulo.
71. (ENEM)
Disponvel em: <http://clickdigitalsj.com.
br>. Acesso em: 9 jul. 2009.
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Disponvel em: <http://conexaoambiental.zip.net/
images/charge.jpg>. Acesso em: 9 jul. 2009.
Reunindo-se as informaes contidas nas duas charges
anteriores, infere-se que:
a) os regimes climticos da Terra so desprovidos de pa-
dres que os caracterizem.
b) as intervenes humanas nas regies polares so mais
intensas que em outras partes do globo.
c) o processo de aquecimento global ser detido com a eli-
minao das queimadas.
d) a destruio das orestas tropicais uma das causas do
aumento da temperatura em locais distantes como os polos.
e) os parmetros climticos modicados pelo homem afe-
tam todo o planeta, mas os processos naturais tm alcance
regional.
72. (ENEM) medida que a demanda por gua aumenta,
as reservas desse recurso vo se tornando imprevisveis.
Modelos matemticos que analisam os efeitos das mudan-
as climticas sobre a disponibilidade de gua no futuro
indicam que haver escassez em muitas regies do planeta.
So esperadas mudanas nos padres de precipitao, pois:
a) o maior aquecimento implica menor formao de nu-
vens e, consequentemente, a eliminao de reas midas e
submidas do globo.
b) as chuvas frontais caro restritas ao tempo de perma-
nncia da frente em uma determinada localidade, o que limi-
tar a produtividade das atividades agrcolas.
c) as modicaes decorrentes do aumento da temperatu-
ra do ar diminuiro a umidade e, portanto, aumentaro a
aridez em todo o planeta.
d) a elevao do nvel dos mares pelo derretimento das
geleiras acarretar reduo na ocorrncia de chuvas nos
continentes, o que implicar a escassez de gua para abas-
tecimento.
e) a origem da chuva est diretamente relacionada com
a temperatura do ar, sendo que atividades antropognicas
so capazes de provocar interferncias em escala local e
global.
4. Objetos de conhecimento
Diversidade cultural, conitos e vida em sociedade
Cultura material e imaterial; patrimnio e diversidade cultural no Brasil.
A conquista da Amrica. Conitos entre europeus e indgenas na Amrica colonial. A escravido e formas de resis-
tncia indgena e africana na Amrica.
Histria cultural dos povos africanos. A luta dos negros no Brasil e o negro na formao da sociedade brasileira.
Histria dos povos indgenas e a formao sociocultural brasileira.
Movimentos culturais no mundo ocidental e seus impactos na vida poltica e social.
Formas de organizao social, movimentos sociais, pensamento poltico e ao do estado
Cidadania e democracia na Antiguidade; estado e direitos do cidado a partir da Idade Moderna; democracia direta,
indireta e representativa.
Revolues sociais e polticas na Europa moderna.
Formao territorial brasileira; as regies brasileiras; polticas de reordenamento territorial.
As lutas pela conquista da independncia poltica das colnias da Amrica.
Grupos sociais em conito no Brasil imperial e a construo da nao.
O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus crticos nos sculos XIX e XX.
Polticas de colonizao, migrao, imigrao e emigrao no Brasil nos sculos XIX e XX.
A atuao dos grupos sociais e os grandes processos revolucionrios do sculo XX: Revoluo Bolchevique, Revoluo
Chinesa, Revoluo Cubana.
190
Geopoltica e conitos entre os sculos XIX e XX:
Imperialismo, a ocupao da sia e da frica, as Guerras
Mundiais e a Guerra Fria.
Os sistemas totalitrios na Europa do sculo XX: na-
zifascista, franquismo, salazarismo e stalinismo. Ditaduras
polticas na Amrica Latina: Estado Novo no Brasil e dita-
duras na Amrica.
Conitos poltico-culturais ps-Guerra Fria, reorga-
nizao poltica internacional e os organismos multilate-
rais nos sculos XX e XXI.
A luta pela conquista de direitos pelos cidados: di-
reitos civis, humanos, polticos e sociais. Direitos sociais
nas constituies brasileiras. Polticas armativas.
Vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza
e segregao espacial.
Caractersticas e transformaes das estruturas
produtivas
Diferentes formas de organizao da produo: escravis-
mo antigo, feudalismo, capitalismo, socialismo e suas diferen-
tes experincias.
Economia agroexportadora brasileira: complexo auca-
reiro; a minerao no Perodo Colonial; a economia cafeeira; a
borracha na Amaznia.
Revoluo Industrial: criao do sistema de fbrica na
Europa e transformaes no processo de produo. Formao do
espao urbano-industrial. Transformaes na estrutura produ-
tiva no sculo XX: o fordismo, o toyotismo, as novas tcnicas de
produo e seus impactos.
A industrializao brasileira, a urbanizao e as transfor-
maes sociais e trabalhistas.
A globalizao e as novas tecnologias de telecomunicao
e suas consequncias econmicas, polticas e sociais.
Produo e transformao dos espaos agrrios.
Modernizao da agricultura e estruturas agrrias tra-
dicionais. O agronegcio, a agricultura familiar, os assa-
lariados do campo e as lutas sociais no campo. A relao
campo-cidade.
Os domnios naturais e a relao do ser humano
com o ambiente
Relao homem-natureza, a apropriao dos recur-
sos naturais pelas sociedades ao longo do tempo. Impacto
ambiental das atividades econmicas no Brasil. Recursos
minerais e energticos: explorao e impactos. Recursos
hdricos; bacias hidrogrcas e seus aproveitamentos.
As questes ambientais contemporneas: mudana
climtica, ilhas de calor, efeito estufa, chuva cida, a
destruio da camada de oznio. A nova ordem ambien-
tal internacional; polticas territoriais ambientais; uso
e conservao dos recursos naturais, unidades de con-
servao, corredores ecolgicos, zoneamento ecolgico e
econmico.
Origem e evoluo do conceito de sustentabilidade.
Estrutura interna da Terra. Estruturas do solo e do
relevo; agentes internos e externos modeladores do rele-
vo.
Situao geral da atmosfera e classicao climti-
ca. As caractersticas climticas do territrio brasileiro.
Os grandes domnios da vegetao no Brasil e no
mundo.
Representao espacial
Projees cartogrcas; leitura de mapas temti-
cos, fsicos e polticos; tecnologias modernas aplicadas
cartograa.
5. Respostas
1. C
2. C
3. B
4. D
5. C
6. E
7. C
8. A
9. B
10. D
11. B
12. D
13. D
14. A
15. B
16. B
17. A
18. C
19. D
20. C
21. E
22. C
23. D
24. C
25. E
26. E
27. C
28. A
29. E
30. A
31. A
32. B
33. A
34. A
35. E
36. C
37. C
38. A
39. A
40. D
41. E
42. B
43. C
44. A
45. D
46. D
47. D
48. D
49. D
50. E
51. D
52. C
53. B
54. E
55. D
56. D
57. E
58. C
59. B
60. C
61. A
62. A
63. B
64. B
65. C
66. B
67. B
68. D
69. D
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