Saresp 2003 Gabarito
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NoQuesto 1 2 3
Habilidade Estabelecer relaes entre partes de um texto, identificando repeties ou substituies que contribuem para a sua continuidade Identificar o tema de um texto Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constrem a narrativa Reconhecer efeitos de ironia ou humor em textos variados Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuao e de outras notaes Identificar marcas que caracterizam o registro formal da lngua Localizar informao explcita no texto Inferir o sentido de uma palavra ou expresso Identificar a finalidade de um texto de acordo com o seu gnero Identificar marcas que caracterizam o registro formal da lngua Inferir o sentido de uma palavra ou expresso Reconhecer o efeito de sentido obtido a partir do tratamento da sonoridade e dalinguagem figurada Localizar informao explcita no texto Inferir o sentido de uma palavra ou expresso Identificar o tema de um texto Distinguir um fato da opinio relativa a este fato Inferir uma informao implcita no texto Interpretar, integrando texto e recursos grfico-visuais Identificar a finalidade de um texto de acordo com o seu gnero Reconhecer efeitos de ironia ou humor em textos variados Reconhecer o efeito de sentido obtido a partir do tratamento da sonoridade e da linguagem figurada Inferir uma informao implcita no texto Interpretar, integrando texto e recursos grfico-visuais Identificar a finalidade de um texto de acordo com o seu gnero Interpretar, integrando texto e recursos grfico-visuais Reconhecer efeitos de ironia ou humor em textos variados Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuao e de outras notaes Identificar a tese de um texto Estabelecer relaes entre a tese e os argumentos oferecidos para sustent-la Identificar marcas que caracterizam o registro formal da lngua
Gabarito M B C A B C A D A B D C B D A C D A C B B D A D B A B D A C C T D C B C A A C D B C A D B C D B A D C A B A B D C B A D A C N C A D A B C D B A C D B D A C B D A C B B D C A A D C B A D
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LEITURA E ESCRITA
Ateno: As questes de nmeros 1 a 6 baseiam-se no texto apresentado abaixo. A bola O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. (...) O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse Legal!. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou no querem magoar o velho. Depois comeou a girar a bola, procura de alguma coisa. - Como que liga? perguntou. - Como, como que liga? No se liga. O garoto procurou dentro do papel de embrulho. - No tem manual de instruo? O pai comeou a desanimar e a pensar que os tempos so outros. Que os tempos so decididamente outros. - No precisa manual de instruo. - O que que ela faz? - Ela no faz nada. Voc que faz coisas com ela. - O qu? - Controla, chuta... - Ah, ento uma bola. - Claro que uma bola. - Uma bola, bola. Uma bola mesmo. - Voc pensou que fosse o qu? - Nada no... (Luis Fernando Verssimo Comdias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, pp. 41-42.)
1. No dilogo entre pai e filho, a repetio dos termos liga, manual de instruo, faz e bola explorada pelo autor para (A) destacar o fato de que os dois do o mesmo valor a essas palavras. (B) caracterizar o desencontro entre duas vises do mesmo objeto. (C) intensificar o mistrio que o estranho presente representa para ambos. (D) mostrar que ambos esto envolvidos na mesma investigao. 2. O tema do texto est presente em (A) O pai comeou a desanimar e a pensar que os tempos so outros. (B) Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. (C) O garoto agradeceu, desembrulhou a bola... (D) O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
3. O fato incomum, no texto, aparece quando o menino (A) comeou a girar a bola, procura de alguma coisa. (B) demonstrou o que sabia fazer com uma bola. (C) concluiu que era mesmo uma bola. (D) no pensou nada em relao ao que era o presente.
4. O efeito de humor provocado pelo texto nasce, sobretudo, (A) do tipo de presente que foi oferecido. (B) das diferentes expectativas das personagens. (C) da ingenuidade e da timidez do garoto. (D) do esforo do pai em se mostrar moderno.
5. - Voc pensou que fosse o qu? - Nada no... Neste final de dilogo, o sinal de reticncias bastante expressivo, pois o leitor deve entender que o pensamento do garoto poderia se expressar com mais esta frase, que ele no quis dizer: (A) Nunca imaginei que algum adivinharia o meu desejo. (B) Estava pensando que depois poderamos jogar juntos. (C) Achei que era um brinquedo mais sofisticado. (D) que eu nunca tinha visto uma bola de verdade.
6. Transformando a expresso "Legal!" para uma linguagem formal teramos (A) "Excelente!" (B) "Um barato!" (C) "Brbaro!" (D) "Genial!" Ateno: As questes de nmeros 7 a 10 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Literatura informativa A literatura informativa compe-se de textos descritivos sobre a terra descoberta, produzidos nos primeiros tempos da nossa colonizao. Esses textos tm grande valor histrico: so cartas e relatrios de navegantes, administradores, missionrios. Um dos principais objetivos dessa literatura de informao era retratar a fauna e a flora da nova terra, as riquezas minerais, os costumes dos nativos. O primeiro documento a famosa carta de Pero Vaz de Caminha saboroso e minucioso relato das primeiras impresses de um europeu sobre nossa terra tropical e seus primitivos habitantes. Nessa carta, alm de passagens descritivas, h tambm pequenas narrativas, quando Caminha conta, por exemplo, as reaes dos ndios ao desembarque dos navegadores portugueses. (Adaptado de Maria Fernandes Ccco e Marco Antonio Hailer. Novo ALP, pp. 27-28)
7. O texto informa que o primeiro texto descritivo sobre o Brasil procurava retratar (A) fauna e flora da nova terra recm descoberta. (B) riquezas minerais e costumes dos nativos. (C) impresses de navegantes, administradores, missionrios. (D) primeiras impresses de Pero Vaz de Caminha.
8. A expresso "saboroso e minucioso relato" quer dizer (A) gostoso de ler e bem detalhado. (B) com gravuras bem coloridas. (C) detalhista e impressionista. (D) descritivo e narrativo.
9. A finalidade essencial do texto que voc acabou de ler (A) criticar o processo de explorao econmica, que se iniciou nos primeiros anos de nossa colonizao. (B) esclarecer o tipo de linguagem e os objetivos das primeiras manifestaes escritas sobre o descobrimento de nossa terra. (C) analisar as produes literrias de maior importncia dos primeiros grandes escritores brasileiros.
(D) detalhar as vrias reaes de espanto dos nativos, diante dos navegadores portugueses. 10. A utilizao de linguagem formal, que uma preocupao desse texto, NO seria prejudicada caso houvesse nele a seguinte frase: (A) Os nativos era de um nmero muito maior do que os portugueses. (B) Os documentos que tinha naquela poca falava da descrio das novas terras. (C) O principal objetivo era as informaes que devia ser enviado a Portugal. (D) Ainda hoje se l com grande prazer o primeiro documento sobre as novas terras.
Ateno: As questes de nmeros 11 e 12 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Cano de garoa Em cima de meu telhado, Pirulin lulin lulin, Um anjo, todo molhado, Solua no seu flautim. O relgio vai bater: As molas rangem sem fim. O retrato na parede Fica olhando para mim. E chove sem saber por qu... E tudo foi sempre assim! Parece que vou sofrer: Pirulin lulin lulin... (Mrio Quintana Poesias. Porto Alegre: Globo, 1994, 9a ed., pp. 36-37)
11. O autor emprega a expresso Pirulin lulin lulin para dar, ao poema, efeito (A) cmico. (B) triste. (C) sonoro. (D) montono.
12. O ttulo do poema Cano de garoa justifica-se plenamente, pois h no poema (A) a visualizao detalhada da garoa que cai. (B) o aproveitamento expressivo de sonoridades musicais. (C) a exaltao do efeito revigorante da chuva. (D) a msica consoladora do flautim e do relgio. Ateno: As questes de nmeros 13 a 16 baseiam-se no texto apresentado abaixo.} Um reprter de jornal redigiu a seguinte notcia e a entregou ao seu chefe: A greve dos motoristas de nibus de So Paulo pegou a populao desprevenida. Desde a madrugada, milhares de trabalhadores irritados aguardavam nos pontos os nibus que os grevistas no permitiram que sassem das garagens. Alguns motoristas insistiram em furar o bloqueio e foram agredidos pelos colegas. Houve casos de depredao de veculos e de instalaes das empresas. Os carros do Metr passaram a circular superlotados, o que tambm acabou por gerar uma srie de tumultos. Os grevistas argumentam que o movimento se deve defasagem salarial, mas o fato que iniciativas radicais como essa merecem uma dura resposta das autoridades.
13. De acordo com as informaes contidas no texto, correto afirmar que (A) os passageiros no deixaram de se solidarizar com os grevistas.
(B) os grevistas no se preocuparam em justificar o movimento. (C) a paralisao dos nibus no afetou outros setores de transporte. (D) o movimento grevista no obteve apoio integral dos motoristas.
14. A expresso "populao desprevenida" significa populao (A) despreparada. (B) desamparada. (C) desesperada. (D) desinteressada.
15. A notcia trata, principalmente, (A) da depredao de veculos e instalaes das empresas. (B) do bloqueio dos grevistas e de suas agresses aos seus colegas. (C) da greve dos motoristas de nibus por maiores salrios. (D) de iniciativas radicais que merecem duras respostas das autoridades.
16. O chefe da redao pediu ao reprter para cortar do texto o que representa uma opinio, conservando apenas os fatos. Atendendo recomendao, o reprter cortou de seu texto, acertadamente, a seguinte frase: (A) Desde a madrugada, milhares de trabalhadores aguardavam nos pontos os nibus que os grevistas no permitiram que sassem das garagens. (B) Houve casos de depredao de veculos e de instalaes das empresas. (C) Os carros do Metr passaram a circular superlotados. (D) O fato que movimentos radicais como esse merecem uma dura resposta das autoridades. Ateno: As questes de nmeros 17 a 21 baseiam-se na propaganda apresentada abaixo.
(Veja, 01/10/2000)
17. Na frase: "So Paulo tem 450 anos de histria para voc contar." A inteno convencer o leitor a (A) escrever uma histria sobre a cidade de So Paulo. (B) contar todas as histrias de So Paulo. (C) relatar o que ocorreu nos 450 anos de So Paulo. (D) narrar como ser a festa de 450 anos de So Paulo.
18. A frase: A cidade a sua inspirao e o rosto de Mrio de Andrade desenhado em forma de lmpada sugerem que (A) os trilhos da linha do trem podem levar a uma histria. (B) a biblioteca Mrio de Andrade o melhor lugar para escrever uma crnica. (C) voc pode ter idias brilhantes para escrever uma crnica sobre So Paulo. (D) os 450 anos de histria de So Paulo foram relatados por Mrio de Andrade.
(B) um concurso de Crnicas sobre a cidade de So Paulo. (C) as linhas de trem como forma de melhorar o trnsito da cidade. (D) as viagens que voc poder fazer para Portugal, Salvador e Rio de Janeiro.
20. H bom humor na propaganda ao apresentar (A) a frase "tirar seu talento da gaveta e colocar no papel". (B) o rosto de Mrio de Andrade na forma de uma lmpada. (C) trens para passear por So Paulo. (D) viagens a Portugal, Salvador e Rio de Janeiro, como prmio.
21. A propaganda usa de linguagem figurada em: (A) "A cidade a sua inspirao". (B) "... voc pode ganhar viagens a Portugal, Salvador, Rio de Janeiro". (C) "Escreva uma crnica e participe". (D) "Imaginao no fica presa em engarrafamento".
Material 1. 2. 3. 4. 5. 6. Rolo de papel-higinico Pedao pequeno de madeira ou a tampa da caixa de requeijo Fita adesiva Cola branca Tesoura Palitos de sorvete
Modo de fazer 1. 2. 3. 4. Cole os palitos por fora do tubo como mostra a Fig. B.2. Cole o tubo sobre a madeira e deixe secar. (Fig. C)3. Cole a fita adesiva em volta.4. Pinte ou envernize. (Adaptado de Brincando com Madeira, p. 56)
22. Cuidado, quando voc for iniciar a confeco do porta-lpis, pegue um rolo de papel higinico e,
primeiramente, (A) espere terminar o papel do rolo para depois reaproveitar apenas o rolo de papelo. (B) coloque fita adesiva em volta do rolo de papel higinico. (C) guarde o papel higinico sem amassar para os acabamentos finais do porta-lpis. (D) passe verniz ou tinta no rolo de papel higinico.
23. Para construir um porta-lpis com palitos de sorvete igual ao da figura, necessrio que os palitos de sorvete sejam (A) pintados antes de serem colados. (B) arrumados pela sua ordem de tamanho. (C) lixados e cortados em tamanhos diferentes. (D) colados perpendicularmente base de madeira.
24. Podemos afirmar que o texto (A) apresenta a histria dos porta-lpis nas escolas estaduais. (B) oferece instrues para se confeccionar um porta-lpis. (C) explica o que um porta-lpis e sua utilidade. (D) apresenta a propaganda de um porta-lpis.
25. De acordo com o texto, podemos dizer (A) o dia do garoto foi bastante agitado. (B) jogaram uma bomba no colgio. (C) as crianas comeram mil jabuticabas. (D) as crianas atiraram as jabuticabas umas nas outras.
26. Nos primeiros quadrinhos, quando o garoto noticia os acontecimentos como num telejornal, ele est (A) respondendo pergunta de sua me sobre a lio da escola. (B) respondendo pergunta de seu pai de forma irnica. (C) treinando para ser locutor de televiso. (D) anotando os fatos ocorridos no dia.
27. No ltimo quadrinho, a palavra muita est escrita com letras maiores e mais escuras (A) devido a um erro de digitao. (B) porque a me do menino engasgou ao falar. (C) porque na casa do menino tem mais de uma televiso. (D) para enfatizar que o menino est assistindo a muita televiso.
Ateno: As questes de nmeros 28 a 30 baseiam-se no texto abaixo. Estou dirigindo meu carro por uma estrada onde placas indicam que o limite de velocidade de 100 km/h. Eu sou livre para obedecer ou no a essa determinao, mas devo assumir toda responsabilidade por minha escolha. Pode ser que dirija a 120 ou 140 km/h e nada acontea, mas tambm pode ser que eu ganhe uma bela multa - uma conseqncia ruim para mim. Ou, ainda, pode ser que, pelo excesso de velocidade, eu perca o controle do carro e me envolva num acidente. As conseqncias de minha escolha estendem-se, ento, por um nmero bem maior de pessoas. A vida em sociedade uma condio humana. Ser homem significa viver junto com outras pessoas. E viver junto conviver e no apenas co-habitar (dividir o mesmo espao; uma casa, por exemplo). (Adaptado de tica e Cidadania, p. 79) 28. De acordo com o texto, na vida em sociedade (A) no existe liberdade absoluta. (B) vive livremente quem tem capacidade. (C) cada homem pode construir o seu caminho. (D) preciso haver fora de vontade para ser livre.
29. Em qual frase do texto o autor explica que liberdade no significa viver independentemente? (A) Eu sou livre para obedecer ou no essa determinao. (B) Pode ser que dirija a 120 ou 140 km/h e nada acontea. (C) As conseqncias de minha escolha estendem-se por um nmero bem maior de pessoas. (D) Mas tambm pode ser que eu ganhe uma bela multa - uma conseqncia ruim para mim.
30. O autor poderia ter utilizado a expresso bela multa de acordo com o registro formal da lngua, escrevendo (A) multa leve. (B) multa bonita. (C) multa de alto valor. (D) de mdio valor.
PROVA DE REDAO
Instrues especficas para a Redao: 1. Faa um rascunho de 15 a 20 linhas. 2. Passe o rascunho a limpo com letra regular e legvel. 3. Como voc sabe uma narrativa contada por um narrador em 1a pessoa (eu), personagem principal ou no, ou em 3a pessoa (no personagem). Voc poder tambm escrever uma histria e criar dilogos, que tornem o seu texto mais rico.