Gases

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 21

F

F
I
I
S
S
I
I
C
C
O
O
Q
Q
U
U

M
M
I
I
C
C
A
A
1
1

Prof. Reinaldo Ruggiero
GASES - O gs ideal
Caractersticas gerais dos gases

Os gases so altamente compressveis e ocupam o volume total do
recipiente que os contm.


Quando um gs submetido presso, seu volume diminui.


Os gases sempre formam misturas homogneas com outros gases.


Todas as molculas do gs somadas ocupam somente cerca de 0,1 % do
volume do recipiente que os contm.



O Estado dos gases
Bastam 3 variveis para
definir o estado de um gs.
Para um gs puro seu
estado definido pelo
volume que ocupa V, quantidade de
substncia n, Presso p e Temperatura T.
Somente 3 destas 4 definem o estado do
gs: p=f (T,V,n).
Uma EQUAO DE ESTADO estabelece a relao
entre as 4 variveis para descrever a substncia
Presso
A presso a fora atuando em um objeto por unidade de
rea:
A
F
p =

A gravidade exerce uma fora sobre a atmosfera terrestre
Uma coluna de ar de 1 m
2
de seo transversal exerce uma
fora de 10
5
N.
A presso de uma coluna de ar de 1 m
2
de 100 kPa.
Unidades SI: N/m
2
1 N = 1 kg m/s
2
; 1 Pa = 1 N/m
2



Presso medidas
A presso atmosfrica medida
com um barmetro.
Se um tubo com Hg inserido em
um recipiente de mercrio aberto
atmosfera, o mercrio subir h mm
no tubo.
A presso atmosfrica a presso
em equilbrio mecnico que suporta a altura h mm da
coluna de Hg.
Unidades: 1 atm = 760 mmHg = 760 torr = 1,01325 10
5

Pa = 101,325 kPa. 1 bar = 100 kPa = 10
5
Pa, 1Pa = 1 N/m
2
.
1N = Kg.ms
-2

Todos os dados termodinmicos so reportados pela
presso PADRO (p
0
) = 1 bar (exatamente)

As presses de gases em tubos em U, contidos por um
lquido de um lado e abertos ou fechados para a atmosfera
do outro, so medidos em manmetros.
Um manmetro consiste de um bulbo de gs preso a um
tubo em forma de U contendo um lquido, podendo ser Hg,
ENTO:
Se P
gs
< P
atm
ento P
gas
+ P
h
= P
atm
. (aberto)
Se P
gs
> P
atm
ento P
gs
= P
atm
+ P
h
. (aberto)
Se P
atm
= 0 ENTO P
gs
= P
h
. (fechado)
P
h
= g h . A presso exercida pela coluna de lquido
depende da densidade () do lquido, da acelerao da
gravidade (g) e da atura da coluna (h).
Aplicao
Suponha que Isaac Newton pesava 65 kg. Calcule a presso
que ele exerceria sobre a terra quando calasse: a) botas
com rea total das solas de 250 cm
2
, b) patins de gelo com
rea de 2,0 cm
2
.
Calcule a presso exercida pela massa de 1,0 kg
pressionando em um nico ponto de 1,0 x 10
-2
mm
2
na
superfcie da terra.
Calcule a presso na base de uma coluna de lquido de
densidade e altura h na superfcie da terra.
Leis dos gases-Boyle
Os bales de previso de tempo so
usados como uma conseqncia prtica
para a relao entre a presso e o volume
de um gs.
Quando o balo de previso de tempo
sobe, o seu volume aumenta.
Quando o balo de previso de tempo se distancia da
superfcie terrestre, a presso atmosfrica diminui.
A Lei de Boyle: o volume de uma quantida fixa de gs
inversamente proporcional sua presso.
Boyle usou um manmetro para executar o experimento
Resposta presso: lei de Boyle
Matematicamente, n e T constante:


Um grfico de V versus P um hiperbolide
Da mesma forma, um grfico de V versus 1/P deve ser uma
linha reta passando pela origem.






Resposta Temperatura: lei de Charles
Sabemos que bales de ar expandem quando so
aquecidos.
O volume de uma quantidade fixa de gs p constante
aumenta com a temperatura.
.) , ( const n p T V = o

A presso de uma quantidade fixa de gs V constante
aumenta com a temperatura.
Matematicamente:
.) , ( const V n T p = o
T const V . = 2
1
2
1
T
T
V
V
=

Escala absoluta de Temperatura:
Graficamente:
T Const V . =

Quando T medida em C,
a intercepo no eixo da
temperatura em -
273,15C.
Definimos o zero absoluto,
0 K = -273,15C.
Observe que o valor da
constante reflete as
suposies: quantidade de gs e presso.
Princpio de Avogadro
Volumes iguais de gases nas mesmas condies de
temperatura e presso contm o mesmo numero de
molculas.
.) , ( const T p n V =

IMPLICA que: O volume molar de um gs (volume por mol
de molculas V
m
=V/n) ser o mesmo para TODOS os gases
mantendo T e p constantes.
Duas sries de condies so usadas para expressar dados:
Condio Normal de Temperatura e Presso (CNTP) =
0
o
C e 1 atm, onde: ANTIGA E EM DESUSO (CNTP)
Vm= 22,414 L mol
-1

T const p . =
2
1
2
1
T
T
p
p
=

Condio Normal Ambiente de Temperatura e
Presso (CNATP) = 25
o
C (298,15 K) e 1 bar (p
o
)
(CNATP) Vm = 24,790 L mol
-1
, denotado como


0
m
V



Equao do Gs Ideal
Combinando as trs leis dos gases.
Boyle
Charles
Avogadro
Se R a constante de proporcionalidade (chamada de
constante dos gases), ento:
A equao do gs ideal :

Aplicao
Em certo processo industrial o Nitrognio aquecido a 500
K em um recipiente a volume constante. Se o gs entra no
recipiente a 100 atm e 300 K, qual a sua presso na
temperatura de trabalho , se seu comportamento fosse de
gs perfeito. Compare o resultado com o valor real que
183 atm, e calcule o erro cometido.
Que temperatura teria a amostra de N
2
mencionada se sua
presso fosse de 300 atm?
Mistura de gases Lei de Dalton
A Lei de Dalton: em uma mistura de gs se comportando
idealmente, a presso total dada pela soma das presses
parciais de cada componente como se estivessem sozinhos:

..... + + = =
B A
i
i total
p P P p

Exemplo: se H
2
exerce uma presso de 25 kPa, sozinho num
recipiente de volume V a uma temperatura T, e N
2
exerce
uma presso de 80 kPa quando est sozinho neste mesmo
recipiente s mesmas condies, ento quando os dois
esto neste recipiente misturados nestas condies, a
presso total de 105 kPa.
FRAES MOLARES -

j B A
j
j
j
n n n
n
n
n
x
.... + +
= =
,sendo que X
A
+ X
B
+....+ X
J
= 1
Gases Reais ou gs perfeito

total total
i
i total
i
i
i
i
p p x p x P = |
.
|

\
|
= =

P
j
= x
j
P
total

Logo P
A
+ P
B
+ ...= (x
A
+ x
B
+ x
C
+ .....)P
total







Coletando gases sobre a gua
comum sintetizar gases e colet-los atravs do
deslocamento de um volume de gua.
Para calcular a quantidade de gs produzido, precisamos
fazer a correo para a presso parcial da gua.

Exerccios
1. O gs oxignio gerado in vitro em um experimento de
fotossntese (que ilumina um extrato de cloroplastos
com luz visvel) coletado sobre a gua. O volume do
gs coletado a 22
o
C e presso atmosfrica de 758,0
torr 186 mL. Calcule a massa de O
2
obtida. A presso
de vapor da gua a 22
o
C 19,8 Torr. Considere o O
2
e
vapor dgua como gs perfeito.
2. Um recipiente de 10,00 L de volume contm 1,00 mol de
N
2
e 3,00 mol de H
2
a 298 K. Qual a presso total em
atmosferas, na hiptese de que cada gs e a mistura se
comportarem como gs perfeito?
3. Calcule a presso total quando for injetado neste
recipiente mais 1,00 mol N
2
e 2,00 mol de O
2
.
4. A percentagem ponderal (em massa) do ar seco ao nvel
do mar ~ 75,5% de N
2
, 23,2% de O
2
e 1,3% de Ar. Qual
a presso parcial de cada componente quando a
presso total de 1 atm?
5. Levando em conta o 0,046% para o CO
2
, fica 75,52% para
o N
2
, 23,15% para o O
2
e 1,28% para o Ar. Calcule as
presses parciais se P total 0,900 atm.
6. Que diferena de presso deve haver entre as pontas de
um canudinho de refresco, vertical, de 15 cm, para
aspirar um lquido aquoso de densidade 1,0 g cm
-3
?
O Modelo cintico dos gases
No modelo do Gs ideal as molculas esto em movimento
catico atribudo ENERGIA CINTICA e menos a energia
potencial e s interaes intermoleculares que so
consideradas desprezveis, levando a interpretaes
quantitativas
HIPTESES
As molculas do gs de massa m esto em movimento
aleatrio incessante.
As molculas so pontuais, tm tamanhos desprezveis. Os
dimetros moleculares so desprezveis frente s distncias
mdias percorridas entre duas colises sucessivas.
As molculas no interagem entre si, exceto nas colises
perfeitamente elsticas (s envolvem energias de
translao).
As 3 hipteses Levam
2
3
1
nMc pV =
onde M = mN
A
e
2
1
2
v c =
= velocidade mdia quadrtica das molculas
(raiz quadrada da mdia dos quadrados das velocidades v
das molculas). N
A
= N
o
de Avogadro
Uma quantificao do modelo.
Alterao do momento de uma partcula de massa m se
deslocando com uma velocidade v
x
paralela ao eixo x = 2mx.
Em y e z o momento no se altera.
Nem todas as molculas colidem com a parede, de rea A
em um tempo t, mas as n molculas que atingem a parede
neste tempo percorrem uma distncia v
x
t, de volume
Av
x
t, e densidade nN
A
/V , com um nmero mdio de
colises de nN
A
Av
x
t/2V tm o momento variado em.

A fora que a taxa de variao do momento
ou variao do momento no tempo dada
por:
V
nMAv
t V
t nMAv
x x
2 2
=
A
A
, e a presso que a fora
aplicada na parede de rea A dada por F/A:
V
nMv
VA
nMAv
presso
x x
2 2
= =


nN
A
Av
x
At
2V
x2mv
x
=
nmN
A
Av
x
2
At
V
=
nMAv
x
2
At
V


Presso mdia relaciona a velocidade mdia.
V
v nM
p
x
2
=

Como o movimento das molculas ao acaso a velocidade
mdia igual em todas as direes, ou:
2 2 2 2 2 2 2
3
1
3 c v v v v v c
x x z y x
= = = = = ento
2
3
1
nMc pV =

Se a velocidade media quadrtica s depen de da
temperatura e considerando a temperatura constante,
todos os membros do lado direito da equao so
constantes, e logo:
. const pV =

Mas a velocidade mdia quadrtica de um gs numa
temperatura T dada por:
2
1
3
|
.
|

\
|
=
M
RT
c
Aplicao.
Calcule a velocidade mdia quadrtica do CO
2
(M = 44,01 g
mol
-1
) 298 K.
1
2
1
1 3
1 1
2
1
411
10 01 , 44
) 298 ( ) 3145 , 8 ( 3 3



=
|
|
.
|

\
|
=
|
.
|

\
|
= ms
kgmol x
K x mol JK x
M
RT
c
Mas a distribuio de velocidades varia aps cada choque
podendo aumentar ou diminuir. A frao de molculas que
tm velocidade no intervalo v + dv descrito por f(v) v, onde
f(v) a funo de distribuio de velocidades de Maxwell
dada por:
RT
Mv
e v
RT
M
v f
2
2
2
3
2
2
4 ) (

|
.
|

\
|
=
t
t
E a probabilidade de uma ou uma frao de molculas ter
velocidade entre v
1
e v
2
, dada por:
}
=
2
1
) (
v
v
dv v f Frao


velocidades mdias
A velocidade mdia de molculas do gs (no
quadrtica) :
}
=
2
1
) (
v
v
dv v vf c
1. Calcular a velocidade mdia c para molculas de N2,
no ar a 25
o
C.
Temos que
2
1
2
2
3
0
2
3
2
3
8 2
2
1
2
4
2
4
|
.
|

\
|
=
|
.
|

\
|
|
.
|

\
|
=
|
.
|

\
|
=
}


M
RT
M
RT
x
RT
M
dv e v
RT
M
c
RT
Mv
t t
t
t
t ,
usando
}

=
0
2
3
2
1
a
dx e x
ax
1
2
1
1 3 -
1 1 -
2
1
ms 5 , 474
kgmol ) 02x10 3,142x(28,
K) 298 ( x ) mol JK 3145 , 8 ( x 8 8

=
|
|
.
|

\
|
=
|
.
|

\
|
=
M
RT
c
t

A velocidade relativa mdia rel C de molculas com massas
iguais ou diferentes (mA e mB) tem-se que levar em conta
a distribuio de massas entre as molculas se
deslocando.
Para molculas com massas diferentes, uma massa
reduzida , dada por
B A
B A
m m
m m
+

= leva :
2
1
8
|
|
.
|

\
|
=
t
kT
Crel
onde
k = R/NA, a constante de Boltzmann.
Se as massas so iguais mA = mB , ento = m/2 e
c Crel
2
1
2 =
2. Calcule a velocidade mdia quadrtica para os
dados do problema 1.

1
2
1
1 3 -
1 1 -
2
1
ms 2 , 515
kgmol ) (28,02x10
K) 298 ( x ) mol JK 3145 , 8 ( x 3 3

=
|
|
.
|

\
|
=
|
.
|

\
|
=
M
RT
c
Freqncia de coliso (z)
z z o o n n m me er ro o d de e c co ol li is s e es s e ef fe et tu ua ad da as s p po or r u um ma a m mo ol l c cu ul la a p po or r
u un ni id da ad de e d de e t te em mp po o. . S Se en nd do o N N
m m
o o n n m me er ro o d de e m mo ol l c cu ul la as s n no o
v vo ol lu um me e V V, , a a s se e o o r re et ta a d de e c co ol li is s o o e e N N = = N N
m m
/ /V V

rel
C z o =
e
2
d t o =

Em termos de Presso e Temperatura fica
kT
p C
z
rel o
=


Livre percurso mdio ( )
Distncia que uma molcula percorre em mdia entre
duas colises sucessivas. Sendo que o tempo que uma
molcula se desloca livremente igual a 1/z, a distncia
percorrida
c
z
)
1
(
e
p
kT
z
C
o

2
1
2
= =
A freqncia de coliso e o livre percurso mdio, so
parmetros que alm de consolidar o modelo cintico
dos gases, proporciona atravs deste modelo uma
importante base para clculos de velocidade de reaes
qumicas, e velocidade de transporte de certa
propriedade atravs de um gs.
1. Um balo de vidro de 1,0 L, contm 1,0 x 10
23
molculas
de H2. a presso do gs 100 Kpa. (a) Qual a
temperatura do gs? (b) Qual a velocidade mdia
quadrtica das molculas? (c) A temperatura seria
diferente se as molculas fossem de O2?
2. A melhor bomba de vcuo do laboratrio pode gerar 1,0
ntorr (nanotorr). Admitindo o ar ser constitudo s de
N2, com dimetro de coliso de 395 pm, na temperatura
de 25
o
C, calcular (a) velocidade mdia das molculas,
(b) o livre percurso mdio, (c) a freqncia de coliso no
gs.
3. A uma altura de 20 Km, a temperatura de 217K e a
presso 0,050 atm. Qual o livre percurso mdio das
molculas de N2?( = 0,43 nm
2
).
4. Quantas colises um tomo de Ar faz em 1,0 s, quando a
temperatura do gs 25,0
o
C e presso (a) de 10 atm,
(b) de 1,0 atm e (c) 1,0 atm. = 0,52 nm
2

5. Com a distribuio de Maxwell estime a frao de
molculas de CO2 que, a 300K, tem velocidades no
intervalo de 290 a 250 m s
-1
.
Gs Real
A aproximao das molculas dos
gases levam a desvios do
comportamento ideal, podendo
ocorrer interaes atrativas ou
repulsivas.
Isto ocorre em altas presses ou
baixas temperaturas,
especialmente prximo ao estado lquido.
O FATOR DE COMPRESSIBILIDADE (Z)

Quanto menor for a distncia entre as
molculas de gs, maior a chance das
foras de atrao Z < 1 e repulso Z >
1 se desenvolvere entre as molculas.
Conseqentemente, menos o gs se assemelha com o gs
ideal Z = 1 .
Baixas presses pV < nRT
Altas Presses pV > nRT
Gs Real-Equao de
Virial
Equao de Estado de Virial = Fora. O fator de
compressibilidade Z tem ento inserido em uma
expanso em srie, todos os fatores de desvios da
idealidade, em funo do volume (inversamente) e da
presso (diretamente)

RT
V p
nRT
pV
Z = = , onde
m
V
n
V
V = = volume molar
Esses desvios decrescem rapidamente para os termos de
ordem superior que so elevados a potencia crescentes.
Os coeficientes tendo magnitude de forma que
B>>C>>D , quando a presso est entre 0 e 10 atm, em
temperaturas mais altas, os termos de ordem superior
....... 1
3 ' 2 ' '
+ + + + = P D P C P B Z
..... 1
3 2
+ + + + =
V
D
V
C
V
B
Z
so desprezveis e s precisamos incluir o primeiro
coeficiente. Z = 1+BP
Ento pVm = RT(1+BP)
Aplicao
Calcule o volume molar do metano a 300K e 100 atm,
sabendo que o segundo coeficiente de virial (B) do
metano -0,042L mol
-1
. Compare o resultado com o
valor obtido pela equao do gs ideal.

Z=1-0,17=0,83

Para o gs ideal:
O metano a 300K e 100 atm, mais compressvel do que
o gs ideal.
Zmetano = 0,83 contra Zideal = 1

A equao de van der Waals
A equao de Virial bastante completa, mas s
proporciona informaes objetivas do gs quando se
)
`

+ + + + = ..... 1
3 2
m m m
m
V
D
V
C
V
B
RT PV
) 300 )( 08206 , 0 (
) 100 )( 042 , 0 (
1 1 1
1 1
1
K mol LatmK
atm Lmol
RT
BP
V
B
RT
pV
Z
m
m

+ = + = + = =
1
1 1
20 , 0
100
) 300 )( 08206 , 0 )( 83 , 0 (


= = = Lmol
atm
K mol LatmK
P
ZRT
V
m
1
1 1
25 , 0
100
) 300 )( 08206 , 0 (


= = = Lmol
atm
K mol LatmK
P
RT
V
conhece os coeficientes especficos, o que no muito
simples.
Uma equao mais geral e que proporciona uma
correo razovel no comportamento dos gases em
relao ao gs ideal a equao de van der Waals.
Adicionando dois termos equao do gs ideal: um
para corrigir o volume das molculas e o outro para
corrigir as atraes intermoleculares.
Os termos de correo geram a equao de van der
Waals: onde a e b so constantes
empricas.
Efeito da Presso: A velocidade de
uma molcula que est se movendo em
direo parede do recipiente (esfera
amarela) reduzida pelas foras atrativas
exercida pelas vizinhas (esferas cinza)
diminuindo o impacto (presso) com as
paredes. Em geral a presso do gs
menor do que se fosse ideal. A queda de presso depende da
densidade ou n/V.





2
2
V
a n
nb V
nRT
P

=
2
2
V
a n
nb V
nRT
P

=
nb
2
2
V
a n
( ) nRT nb V
V
a n
P =
|
|
.
|

\
|
+
2
2
Aplicao
Estime o volume molar do CO2 a 500 K e 100 atm,
admitindo gs de van der Waals.
Reescrevendo a equao como
e que substituindo os valores da tabela
10.3 e os valores de p, T e R temos
x = 0,364 uma raiz razovel, significando Vm = 0,364 mol L
-
.
Para o gs ideal temos


Uma diferena de 11%.


Exerccios
1. Usando os dados da tabela 10.3 (ver texto) calcule a presso exercida por
2,500 mols de dixido de carbono confinados em um volume de 1,000L a
450K. Compare essa presso com aquela calculada supondo o gs ideal.
2. Sem consultar a tabela, selecione da seguinte lista de gases aquele com
maior valor de b na equao de van der Waals: CH4, O2, H2O, CCl4, Ne.
( ) nRT nb V
V
a n
P =
|
|
.
|

\
|
+
2
2
( ) RT b V
V
a
P
m
m
=
|
|
.
|

\
|
+
2
0
2 3
=
|
|
.
|

\
|
+ +
p
ab
V
p
a
V
p
RT
b V
m m m
( ) ( ) 0 10 53 , 1 10 59 , 3 453 , 0
3 2 2 3
= +

x x x x x
RT PV
m
=
1
1 1
410 , 0
100
500 08206 , 0


= = = molL
atm
K x mol LatmK
p
RT
V
m
3. Calcular a presso exercida por 1,0 mol de C2H6, confinado em cada
condio seguinte, (a) comportamento de gs perfeito e (b) gs de van der
Waals (i) a 273,15 K em 22,414 L ; (ii) a 1000 K em 100 cm
3
. Dados na
tabela complementar 1.6.
4. Num processo industrial, o nitrognio aquecido a 500 K num recipiente de
volume constante de 1,000 m
3
. O gs entra no vaso a 300 K e 100 atm. A
massa do gs 92,4 Kg. Use a equao de van der Waals para determinar a
presso aproximada do gs na temperatura de operao de 500 K. Para o
nitrognio, a = 1,408 L
2
atm mol
-2
e b = 3,91 x 10-2 L mol
-1
.
5. A densidade de vapor dgua a 327,6 atm e 776,4 K 133,2 g dm
-3
. (a)
Determine o volume molar (Vm) do vapor dgua e o fator de
compressibilidade (Z), a partir destes dados. (b) Calcular Z pela equao de
van der Waals com a = 5,536 L
2
atm mol
-2
e b = 0,03049 L mol
-1
.

Você também pode gostar