Exercicios Resolvidos Do Livro Física Do Sergio e Calçada
Exercicios Resolvidos Do Livro Física Do Sergio e Calçada
Exercicios Resolvidos Do Livro Física Do Sergio e Calçada
2. Um partícula percorre uma trajetória quadrada de 0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 t (s)
lado L = 12 m. O primeiro lado do quadrado é percor-
rido em 4,0 s; o segundo lado, em 6,0 s; o terceiro Determine:
lado, em 2,0 s, e, finalmente, no quarto lado a partícu- a) a distância percorrida no intervalo de tempo entre
la mantém uma velocidade escalar constante de 1,0 t0 = 0 e t5 = 5,0 s;
m/s. Qual deveria ser a sua velocidade escalar para b) a distância percorrida entre os instantes t1 = 1,0 s
percorrer o quadrado inteiro em movimento uniforme, e t3 = 3,0 s;
demorando o mesmo tempo? c) a aceleração escalar da partícula.
1
9. Uma folha de papel pode ser deslocada sobre uma 11. De uma mesma altura H, medida em relação ao solo,
mesa fazendo o percurso entre duas guias X e X’, está sendo realizado um experimento com duas
como sugere a figura a seguir. Em cada uma das pequenas esferas, A e B, como mostra a figura. En-
guias foram demarcadas abscissas em centímetro. A quanto a esfera B é abandonada a partir do repouso,
folha de papel tem o formato de um quadrado ABCD A foi lançada horizontalmente. As esferas partiram
cujos lados medem 20 cm. simultaneamente.
0 10 20 30 40 (cm)
X B A v0
B C
20 cm varrast
g
A D
Xʼ
0 10 20 30 40 (cm)
Um formiguinha partiu do ponto A em direção a B,
com velocidade escalar de 5,0 cm/s, no instante em Sabemos que a esfera A atingiu o solo 2,0 s após o
que o vértice A estava na posição x = 0 (tomada no lançamento. Podemos afirmar que:
eixo de abcissa da guia X’). I. A esfera B atingiu o solo exatamente em 2,0 s a
a) Quanto tempo ela demorará a atravessar o qua- contar do início do seu movimento.
drado de um lado para outro, chegando em B, se II. A esfera B percorreu uma trajetória de menor
a folha permanecer em repouso sobre a mesa? comprimento que o da esfera A, logo ela demorou
b) Quanto tempo a formiguinha demorará a atraves- um tempo inferior a 2,0 s para chegar ao solo.
sar o quadrado de um lado para outro, chegando III. A esfera A atingiu o solo com maior velodidade
no lado BC, estando a folha em movimento retí- escalar que a esfera B.
lineo uniforme, como se descreveu acima, com São corretas:
velocidade de módulo 12 cm/s? Nesse caso, qual a) apenas a I.
é a abscissa, tomada na guia X, do ponto B, no b) apenas a II.
instante em que ela chegar em B? c) apenas a I e a III.
c) Determine a velocidade escalar da formiguinha d) apenas a II e a III.
em relação à mesa, estando a folha em movimen- e) todas as três afirmativas.
to como se descreveu no item anterior.
d) Tomando a mesa como referencial, esboce a tra-
jetória da formiguinha entre as duas guias, mos-
trando a abscissa de partida (em X’) e a abscissa Dinâmica
de chegada (em X).
12. Uma pessoa ergue uma
10. Duas polias estão interligadas por uma correia inde- caixa de 8,0 kg, a partir do
formável e executam movimento circular e uniforme. repouso, usando uma polia
A polia maior gira com como se mostra na figura.
freqüência f1 e, a menor, (referencial) Sabe-se que o fio suporta
com f2. A seta acima da uma tensão máxima de
correia indica um local P 96 N. No local do evento,
de referência e dele se R
r a aceleração da gravidade g
observa a passagem de é g = 10 m/s2. Podemos
um ponto P, pintado na concluir, portanto, que:
correia. a) a intensidade máxima
Verificou-se que o ponto P passa 2 vezes por se- da força aplicada será
gundo pelo local. Sabendo-se que o raio (R) da polia de 80 N.
maior vale 6,0 cm, que o raio (r) da polia menor vale b) a intensidade mínima
2,0 cm e que o comprimento da correia é 72 cm, da força aplicada de-
determine: verá ser de 96 N.
a) velocidade escalar do ponto P; c) a máxima aceleração
b) a freqüência f1 da polia maior; com que a caixa deve-
c) a freqüência f2 da polia menor. rá ser erguida tem módulo de 2,0 m/s2.
d) a caixa somente deverá ser erguida em movimen-
to uniforme.
Note e adote
e) qualquer que seja o movimento de subida, o fio
π=3 não vai arrebentar, pois ele suporta uma tensão
Velocidade angular ω e velocidade v: V = ω · R de até 96 N e a caixa pesa apenas 80 N.
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13. Uma caixa de massa 4,0 kg está sendo empurrada 16. (Fuvest-SP) Um carrinho é largado do alto de uma
para cima, com velocidade constante, através de montanha-russa, conforme a figura. Ele se movimen-
uma força de intensidade F = 35,0 N. Existe atrito ta, sem atrito e sem soltar-se dos trilhos, até atingir o
entre o bloco e o plano inclinado. plano horizontal. Sabe-se que os raios de curvatura
da pista em A e B são iguais.
F
Dado: H > h
B g
30º H
h
Sendo a aceleração da gravidade local g = 10,0 m/s2,
podemos afirmar que a força de atrito tem intensida- A
de igual a:
a) 15,0 N
b) 12,5 N Considere as seguintes afirmações:
c) 10,0 N
I. No ponto A, a resultante das forças que agem
d) 5,0 N
sobre o carrinho é dirigida para baixo.
e) Zero, pois o movimento é uniforme.
II. A intensidade da força centrípeta que age sobre
14. Na figura vemos três blocos arrastados por uma força o carrinho é maior em A do que em B.
F de intensidade 18,0 N. Os blocos A e B são idên- III. No ponto B, o peso do carrinho é maior do que
ticos e suas massas valem 2,5 kg cada, enquanto a intensidade da força normal que o trilho exerce
o bloco C apresenta 1,0 kg de massa. O conjunto sobre ele.
desliza livremente no solo sem atrito e o bloco C está Está correto apenas o que se afirma em:
na iminência de deslizar sobre A. a) I d) I e II
b) II e) II e III
c) III
C B
F 17. Na figura temos uma canaleta que nos permite
A
realizar um experimento em que a bolinha desliza
praticamente sem atrito e, no seu movimento, rea-
liza um looping. Nesse experimento, a bolinha tem
Sendo a aceleração da gravidade local g = 10 m/s2, massa m = 320 g, o raio da circunferência é 6,4 m e
então o coeficiente de atrito entre o bloco C e o bloco a gravidade local é g = 10,0 m/s2.
A vale:
a) μ = 0,05
b) μ = 0,1
c) μ = 0,2
d) μ = 0,25 B
e) μ = 0,3
Note e adote
O fio que une os blocos é ideal, sua massa é
desprezível.
A força de atrito é dada por: Fat = μ · Fn A
15. O manual de um certo carro diz que ele demora a) Sendo o módulo da velocidade com que a bolinha
30 s para acelerar do repouso até 108 km/h. O passa em A igual 20,0 m/s, determine a intensi-
veículo apresenta uma massa de 900 kg. Despre- dade da força normal que a canaleta aplica na
zando-se todas as forças resistentes ao movimento, bolinha ao passar neste local.
determine: b) Num segundo experimento, a bolinha é obrigada
a) o módulo da aceleração do veículo; a passar pelo ponto B com velocidade escalar
b) a intensidade da força motora; mínima, suficiente para realizar o looping. Nessa
c) a potência atingida pelo motor ao atingir a veloci- situação, a força normal se anula. Determine o
dade de 108 km/h. módulo da velocidade mínima em B.
3
18. Uma partícula de massa m = 2,0 kg está em mo- 21. Uma esferinha de massa m = 2,0 kg está colocada,
vimento retílineo uniforme com velocidade escalar em situação de equilíbrio, sobre uma mola vertical
V0 = 6,0 m/s. Num dado instante, quando a partícula apoiada numa mesa, como mostra a figura 1. A
passava pela posição abscissa x = 0, começa a atuar seguir, uma força F é aplicada na bolinha, como
na partícula uma força F no mesmo sentido de seu mostra a figura 2, comprimindo a mola em x = 20 cm.
movimento, cujo módulo varia com a posição de Quando a força é retirada, a bolinha é então lançada
acordo com o gráfico da figura. para cima. Na situação da figura 3, ela está subindo
e nesse instante sua velocidade tem módulo igual
a 1,0 m/s. Desprezam-se as forças resistentes ao
F (N)
movimento.
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V = 1,0 m/s
F
x
0 2,0 4,0 x (m)
Determine:
a) trabalho da força F entre as posições x = 0 e Figura 1 Figura 2 Figura 3
x =4,0 m;
b) a velocidade escalar ao final da abscissa x = 4,0 m. Determine:
a) a energia elástica acumulada na mola na situação
Note e adote da figura 2 (mola comprimida);
O trabalho da força F é numericamente igual à b) a energia cinética da bolinha na situação da figura
área da figura do gráfico da força em função do 3;
deslocamento da partícula. c) admitindo-se que toda energia elástica se con-
Teorema da energia cinética: τres = ΔEcin verta em trabalho útil da mola para impulsionar
a bolinha, determine o trabalho da força peso,
desde o lançamento até a situação da figura 3.
19. (UE-PI) Considere a situação em que um homem e
uma caixa repousam frente a frente sobre uma super- Note e adote
fície horizontal sem atrito. A resistência do ar no local g = 10 m/s2
é desprezível. Sabe-se que a massa do homem é de
Constante elástica da mola: K = 4,2 · 103 N/m
100 kg, enquanto que a massa da caixa é de 50 kg. 2
Num dado instante, o homem impulsiona a caixa, Energia elástica da mola: Eelást = Kx
2
que passa a se mover em linha reta com velocidade Teorema da Energia Cinética (TEC): τtot = ΔEcin
escalar igual a 8 m/s. Nessas circunstâncias, qual é
o módulo da velocidade de recuo do homem imedia-
22. (UF-GO) O jogo de squash resume-se basicamente
tamente após empurrar a caixa?
em arremessar com uma raquete a bola contra uma
a) 4 m/s parede e rebatê-la novamente após cada colisão. Se
b) 5 m/s após o saque a bola chocar-se perpendicularmente
c) 8 m/s contra a parede e voltar na mesma direção, o módulo
d) 10 m/s do impulso da força exercida pela parede sobre a
e) 12 m/s bola será:
a) igual a zero, pois a energia cinética da bola se
20. (Unesp-SP) Durante um jogo de futebol, uma bola
conserva quando o choque é perfeitamente
atingiu acidentalmente a cabeça de um policial, em
elástico.
pé e imóvel, nas proximidades do campo. A bola, b) diretamente proporcional à soma dos módulos
com massa de 400 g e velocidade de 8 m/s, bateu e das velocidades antes e após a colisão com a
voltou na mesma direção, porém com velocidade de parede.
7 m/s. c) igual ao produto da massa pela velocidade de
a) Qual foi o impulso da força exercida pela cabeça retorno da bola.
do policial na bola? d) igual ao módulo da soma vetorial das quantidades
b) Pode-se afrimar que ocorreu transferência de de movimento antes e depois do choque com a
momento linear (quantidade de movimento) da parede.
bola para o policial durante o choque? Justifique. e) igual ao módulo do impulso da raquete na bola.
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23. A montanha-russa de um parque apresenta o perfil 26. Sobre a dilatação dos sólidos e dos líquidos, são
esboçado na figura. feitas algumas afirmações. Analise cada uma delas,
assinalando correto ou incorreto.
A
I. A água é uma substância anômala, pois, ao ser
C aquecida entre 0 °C e 4 °C, o seu volume, em vez
de aumentar, diminui.
H = 20 m
h II. Um copo contém água e uma pedra de gelo flu-
tuando, em equilíbrio térmico a 0 °C. O conteúdo
D
está ocupando toda a capacidade do copo. Quan-
B
solo do o gelo derreter, a superfície da água estará
exatamente no mesmo nível onde se encontrava
O carrinho parte do ponto A, praticamente do repou- inicialmente e não houve transbordamento de
so e percorre todo o trajeto, saindo em D. água durante a fusão do gelo.
Admita que as forças dissipativas sejam nulas, que III. Uma placa de aço possui no seu centro um
a gravidade local seja g= 10 m/s2 e que o solo dese- orifício circular com um certo diâmetro. Ao aque-
nhado seja horizontal. cermos uniformemente essa placa, o diâmetro do
Determine: orifício aumenta.
a) a velocidade escalar com que o carrinho passa IV. Se o coeficiente volumétrico de um recipiente
pela região B (junto ao solo); for menor que o do líquido nele contido, quando
b) a altura h do ponto C, sabendo-se que a velocida- ambos forem aquecidos, nota-se uma dilatação
de com que o carrinho passa por ali tem módulo aparente do líquido.
de 6,0 m/s; São corretas:
c) a energia cinética do carrinho ao deixar a monta- a) apenas as afirmativas I, II e IV.
nha-russa no ponto D, tomando-se como referên- b) apenas as afirmativas II e III.
cia o solo. Sabe-se ainda que o carrinho e seus c) apenas as afirmativas I e IV.
ocupantes, juntos têm massa m = 200kg. d) apenas as afirmativas II e IV.
e) todas as afirmativas.
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29. (Mackenzie-SP) Em uma experiência realizada no 32. (Vunesp-SP) No diagrama p × V está representada
nível do mar forneceram-se 18 380 cal a 150 g de uma transformação cíclica ABCDA sofrida por uma
água a 10 °C. A massa de vapor de água a 100 °C, massa de gás ideal, monoatômico.
obtida à pressão de 1 atm, foi de:
a) 9,0 g
p
b) 12 g
c) 15 g
d) 18 g
e) 21 g A B
Dados:
calor específico da água líquida = 1,0 cal/(g °C); C
calor de vaporização da água = 540 cal/g. isoterma (T2)
isoterma (T1)
30. (Vunesp-SP) Uma garrafa de vidro, fechada, conten- D
do ar à pressão atmosférica de 101 kPa e volume V
de 30 cm3, está à temperatura de 23 °C. A pressão
dentro da garrafa quando a temperatura atinge
Sobre essa transformação, é correto afirmar que
200 °C, considerando-se que não há variação no
volume da garrafa, é aproximadamente de: a) no trecho AB o gás expandiu-se isobaricamente e
sofreu resfriamento.
a) 161 kPa
b) no trecho BC o gás perdeu energia interna em
b) 167 kPa
forma de calor.
c) 173 kPa
c) no trecho CD o gás realizou trabalho sobre o meio
d) 179 kPa
externo.
e) 182 kPa
d) no trecho DA o gás é comprimido sem sofrer va-
riação de energia interna
Note e adote
e) nos trechos AB e CD não houve realização de
Pressão atmosférica no nível do mar: trabalho.
1,01 · 105 Pa = 101 · 103 Pa = 101 kPa
45º ar
recipiente inicial novo recipiente nar = 1,0
(27 ºC) (127 ºC)
Determine o valor:
a) da pressão p;
b) do volume V2 do novo recipiente. Após a incidência, parte do feixe é refletida e parte
é refratada. O ângulo entre os feixes refletido e re-
Note e adote: fratado é de:
Constante universal dos gases: a) 120°
R = 0,082 atm/(mol · K) b) 105°
c) 90°
Equação de Clapeyron:
d) 75°
p·V=n·R·T e) 60°
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34. (Mackenzie-SP) Em um anteparo localizado a 60 cm
do vértice de um espelho esférico, forma-se a ima- Ondulatória
gem nítida de um objeto real colocado sobre o eixo
principal do espelho e a 20 cm dele. O tipo e o raio 38. Uma das principais características das ondas
de curvatura desse espelho são, respectivamente: eletromagnéticas é a sua velocidade no vácuo
c = 3,0 · 108 m/s, que é independente de sua fre-
a) côncavo e 15 cm.
qüência. Desse modo, as ondas de rádio, de TV,
b) côncavo e 10 cm.
de raio X, de luz, etc., todas elas obedecem a essa
c) côncavo e 30 cm.
propriedade.
d) convexo e 15 cm.
e) convexo e 30 cm. Uma emissora de rádio FM está operando na fre-
qüência de 100 MHz. O comprimento de onda é:
35. (U. Passo Fundo-RS) As afirmações a seguir refe- a) 3,0 m
rem-se à formação de imagens em espelhos: b) 3,0 km
I. Uma imagem real é obtida pela intersecção dos c) 4,0 m
raios luminosos refletidos pelo espelho. d) 4,0 km
e) 3,0 · 104 m
II. Qualquer que seja a posição do objeto colocado
à frente de um espelho esférico convexo ter-se-á 39. Ondas de raios X têm freqüência maior que a da luz.
sempre um único tipo de imagem: virtual. Ondas de rádio têm freqüência menor que a de TV.
III. A imagem formada por um espelho convexo de Estas têm freqüência menor que a da luz. Analise as
um objeto colocado na sua frente é sempre de afirmativas abaixo e assinale verdadeiro ou falso:
maior tamanho que o do objeto e direita. I. Raios X e ondas de TV têm a mesma velocidade
IV. O tipo de imagem formada por um espelho esféri- no vácuo.
co côncavo, de um objeto colocado na sua frente, II. Quando um raio de luz monocromática sai do
depende da posição do objeto em relação ao seu vácuo e penetra na atmosfera terrestre, sua ve-
vértice. locidade praticamente não se altera e portanto o
Destas afirmações são corretas somente: seu comprimento de onda permanece o mesmo.
a) I e II d) II e IV III. Raios X têm comprimento de onda maior que
b) II e III e) II, III e IV ondas de rádio e TV.
c) I, II e IV São corretas:
a) todas as afirmativas.
36. (Unifesp-SP) Uma lente convergente tem uma dis-
b) apenas as afirmativas I e II.
tância focal de f = 20,0 cm quando o meio ambiente
c) apenas as afirmativas I e III.
onde ela é utilizada é o ar. Ao colocarmos um objeto a
d) apenas as afirmativas II e III.
uma distância p = 40,0 cm da lente, uma imagem real
e) apenas a afirmativa I.
e de mesmo tamanho que o objeto é formada a uma
distância pʼ = 40,0 cm da lente. Quando essa lente
passa a ser utilizada na água, sua distância focal é
modificada e passa a ser 65,0 cm. Se mantivermos o
Hidrostática
mesmo objeto à mesma distância da lente, agora no 40. Quando um corpo sólido é mergulhado num líquido
meio aquoso, é correto afirmar que a imagem será: ideal em equilíbrio, ele sofre, por parte do líquido, a
a) virtual, direita e maior. ação de uma força contrária ao seu próprio peso,
b) virtual, invertida e maior. denominada empuxo. Segundo o Princípio de Arqui-
c) real, direita e maior. medes, conclui-se que essa força tem intensidade
d) real, invertida e menor. igual à do peso do volume do líquido deslocado.
e) real, direita e menor. Se representarmos essa força por E , sua intensi-
dade poderá ser determinada através da equação:
37. O olho humano pode apresentar algum defeito que E = d · V · g. Nessa equação, temos: d (densidade do
venha atrapalhar a nitidez da visão da pessoa. Ele líquido), V (volume imerso no líquido) e g (aceleração
pode ser míope ou hipermetrope ou ter ainda um da gravidade).
outro defeito diferente. Quando o olho é normal ele é Um iceberg flutua no mar com apenas 10% do seu
denominado de emetrope. Para a correção da miopia volume de gelo fora dʼágua. Admitindo que a densi-
e da hipermetropia, as lentes recomendáveis são, dade da água do mar seja 1,0 · 103 kg/m3 e que a
respectivamente: gravidade seja g = 10m/s2:
a) divergente e convergente. a) faça um esquema das forças que atuam no
b) convergente e divergente. iceberg;
c) divergente em ambos os casos. b) admitindo-se que 1,0 atm seja aproximadamente
d) convergente em ambos os casos. 1,0 · 105 N/m2,determine a densidade do gelo do
e) divergente e bifocal. iceberg.
7
41. Um mergulhador está a 40 m de profundidade num 45. (Fatec-SO) Duas pequenas esferas estão eletrica-
lago de água doce. A densidade da água é 1,0 · 103 mente neutras. De uma das esferas são retirados
kg/m3 e a gravidade local é g = 10 m/s2. Admitindo-se 5,0 · 1014 elétrons que são transferidos para a outra.
que a pressão atmosférica seja p0 = 1,0 · 105 N/m2, Após essa operação, as duas esferas são afastadas
determine: uma da outra de 8,0 cm, no vácuo.
a) a pressão total sobre o megulhador. A força de interação elétrica entre as esferas será
b) quantas atmosferas ele suporta. de:
a) atração e intensidade 7,2 · 105 N.
b) atração e intensidade 9,0 · 103 N.
Eletrostática c) atração e intensidade 6,4 · 103 N.
d) atração e intensidade 7,2 · 103 N.
e) atração e intensidade 9,0 · 103 N.
42. (Cefet-MG) Três esferas metálicas A, B e C, de raios
iguais têm cargas –Q, zero e +Q, respectivamente.
Faz-se A tocar em B e depois em C. A carga final de Dados:
A será igual a: carga elementar: e = 1,6 · 10–19 C;
constante eletrostática no vácuo:
a) zero
k0 = 9,0 · 109 N · m2/C2
b) Q
8
46. Duas pequenas esferas idênticas, 1 e 2, eletriza-
c) Q
4 das com cargas elétricas Q 1 = +2Q e Q 2 = –6Q,
d) Q separadas uma da outra por uma distância d1 = 2d,
2 atraem-se com uma força de intensidade F1. Essas
e) 2Q esferinhas são colocadas em contato e depois sepa-
3 radas, sendo fixadas a uma distância d2 = d uma da
43. Duas pequenas esferas idênticas A e B, têm cargas, outra. Entre elas surge então uma força de repulsão
respectivamente QA = –14 · 10–6 C e QB = 50 · 10–6 C. F
de intensidade F2. Determine a razão 1 .
As duas são colocadas em contato e, após atingido F2
o equilíbrio eletrostático, são separadas. Determine:
47. (Mackenzie-SP) Na determinação do valor da carga
a) a carga elétrica de cada uma delas; elétrica puntiforme, observamos que, em um de-
b) quantos elétrons passaram de A para B, sendo terminado ponto do campo elétrico por ela gerado,
e = 1,6 · 10–19 C a carga elementar; o potencial elétrico é de 18 kV e a intensidade do
campo elétrico é de 9,0 kN/C. Se o meio é o vácuo
44. (Mackenzie-SP) Três pequenas esferas de cobre, (k0 = 9 · 109 N · m2/C2), o valor dessa carga é:
idênticas, são utilizadas numa experiência de Ele-
a) 4,0 μC
trostática. A primeira, denominada A, está inicialmen-
b) 3,0 μC
te eletrizada com carga QA = +2,40 nC; a segunda, c) 2,0 μC
denominada B, não está eletrizada, e a terceira, de- d) 1,0 μC
nominada C, está inicialmente eletrizada com carga e) 0,5 μC
QC = –4,80 nC. Num dado instante, são colocadas Observação: 1kV = 103 V; 1kN = 103 N
em contato entre si as esferas A e B. Após atingido
o equilíbrio eletrostático, A e B são separadas um da 48. Duas cargas elétricas puntiformes, de valor absoluto
outra e, então, são postas em contato as esferas B e Q, estão fixas nos pontos A e B, como mostra a
C. Ao se atingir o equilíbrio eletrostático entre B e C, figura.
a esfera C:
a) perdeu a carga elétrica equivalente a 1,125 ·1010 A E M B
elétrons.
b) perdeu a carga elétrica equivalente a 1,875 · 1010 d d
elétrons.
c) ganhou a carga elétrica equivalente a 1,125 · 1010
elétrons Observa-se que, no ponto médio M do segmento AB,
d) ganhou a carga elétrica equivalente a 1,875 · 1010 o campo elétrico E tem sentido de B para A e que o
elétrons. potencial elétrico resultante é nulo. Podemos concluir
que as respectivas cargas elétricas de A e B valem:
e) manteve sua carga elétrica inalterada.
a) +Q e –Q
b) –Q e +Q
Dados:
c) +Q e +Q
carga do elétron = –1,60 · 10–19 C; 1
d) –Q e –Q
nanocoulomb = 1 nC = 10–9 C
e) –Q e zero
8
49. No campo elétrico uniforme da figura esquematizada, 52. Determine a resistência equivalente, entre os ter-
a distância entre as duas superfícies equipotenciais minais A e B, das associações das figuras que se
A e B é igual a 0,25 m. seguem:
a) R R R
A
A B
E
R
B
b)
R
0,25 m A R B
R
Sabendo que o campo elétrico tem intensidade R
E = 5,0 × 103 V/m, podemos afirmar que a ddp entre
essas duas equipotenciais vale:
a) 2,0 × 104 V 53. Três resistores de mesma resistência R = 300 Ω
b) 1,25 × 104 V estão associados em paralelo com uma bateria
c) 5,0 × 103 V ideal de 60 V. A corrente elétrica que circula na
d) 1,25 × 103 V bateria tem intensidade I. A respeito da resistência
e) 2,0 × 103 V equivalente, vista pelos terminais da bateria e da
intensidade I da corrente elétrica seus valores são,
50. Uma partícula eletrizada com carga elétrica positiva respectivamente:
(+q) é abandonada em repouso sobre uma linha
R
de força de um campo elétrico uniforme. Sendo
desprezível a ação do campo de gravidade sobre o
R
movimento da partícula, podemos afirmar que:
a) ela permanecerá em repouso. R
b) ela adquirirá um movimento retilíneo uniforme,
percorrendo a linha de força no sentido da orien-
tação. I
c) ela adquirirá um movimento retilíneo sobre essa 60 v
+ –
linha de força e a sua energia cinética permane-
cerá constante durante o seu movimento. a) 5,0 Ω e 12 A d) 15 Ω e 4,0 A
d) durante o seu movimento espontâneo sobre a b) 10 Ω e 6,0 A e) 30 Ω e 3,0 A
linha de força, a sua energia cinética aumentará. c) 10 Ω e 12 A
e) a partícula deverá ser acelerada numa direção
perpendicular à linha de força em que foi abando- 54. (U. F. Campina Grande-PB) O diagrama mostra três
nada. lâmpadas incandescentes idênticas de resistência
elétrica constante igual a 60 Ω.
Corrente Elétrica
51. Um resistor ôhmico é submetido a uma tensão elé-
trica de 40 V e a corrente elétrica que por ele passa
tem intensidade de 8,0 A.
a) Determine o valor de sua resistência elétrica.
b) Dobra-se a tensão elétrica nos seus terminais.
A sua resistência elétrica se alterará? Qual é a A diferença de potencial aplicada pela bateria ao cír-
intensidade da nova corrente elétrica? culo vale 90 V. A resistência elétrica dos condutores
c) Submetido a uma tensão elétrica U, é percorrido pode ser desprezada.
por uma corrente elétrica de 500 mA. Determine O valor da corrente elétrica que circula por qualquer
o valor dessa tensão elétrica U. uma das lâmpadas ligadas em paralelo é:
d) Esboce o gráfico da tensão elétrica em função da a) 3,0 A c) 1,0 A e) zero
intensidade da corrente elétrica desse resistor. b) 2,0 A d) 0,50 A
9
55. (U. F. São Carlos-SP) A figura ilustra um circuito sim- 57. (Vunesp-SP) Um circuito contendo quatro resistores
ples, que consta de um gerador de múltiplas tensões, é alimentado por uma fonte de tensão, conforme
um resistor R, um amperímetro A e um voltímetro figura:
V ideais. Cabos de ligação, de resistência elétrica
R A 60 Ω
desprezível, são conectados a esses dispositivos,
fazendo com que o circuito funcione normalmente.
+ –
90 Ω B 120 Ω
A
– +
V
Calcule o valor da resistência R, sabendo-se que
o potencial eletrostático em A é igual ao potencial
em B.
R
58. Numa residência, por dia o televisor fica ligado
A tabela mostra os dados colhidos neste experimen- 6 horas, o chuveiro elétrico fica ligado por 2 horas e o
to: correntes elétricas i, lidas no amperímetro, em ferro elétrico 2 horas. As potências desses aparelhos
função das tensões U, lidas no voltímetro. e as respectivas tensões de funcionamento estão na
tabela abaixo. Ao final de um mês (30 dias), o consu-
U (V) 0,0 1,5 3,0 4,5 6,0 7,5 mo de energia elétrica dessa residência será de:
R1 = 3,0 Ω
B
2
1 3
+
E
–
R2 = 2,0 Ω R3 = 2,0 Ω
Considere que os raios das trajetórias das partículas
1 e 3 são iguais e que as velocidades das três par-
I A tículas são perpendiculares ao campo magnético.
Nesse contexto, sobre as cargas elétricas das partí-
culas 1, 2 e 3 é correto afirmar:
O amperímetro, que é ideal, está indicando uma a) |q1| > |q2| > |q3|
leitura de 2,0 A. Determine: b) q1 > 0, q2 > 0, q3 < 0
a) a intensidade de corrente (I) que passa no c) |q1| = |q3|, q2 = 0
gerador. d) q1 > 0, q2 < 0, q3 = 0
b) a leitura no voltímetro ideal. e) |q1| = |q2|, q3 = 0
10
60. Uma partícula eletricamente carregada com carga 62. Na figura, temos um imã sobre um trilho, o que permi-
elétrica positiva q, num primeiro experimento, é lan- te o seu movimento para a direita ou para esquerda.
çada num campo magnético uniforme de intensidade Temos também uma espira que também poderá
B, numa direção perpendicular às suas linhas de deslizar para a esquerda ou para a direita.
indução. A partícula adquiriu um movimento circular
uniforme de raio R, executou meia volta e caiu fora
do campo. Num segundo experimento, repetiu-se o
lançamento, dobrando-se no entanto o módulo da
N S
velocidade. Do mesmo modo ela desenhou uma
semi-circunferência e caiu fora do campo.
espira
X Y
11
RESOLUÇÕES
1. Para melhor entendimento, vamos esboçar a sua trajetória, demarcando os respectivos dados:
V1 V2
A B C
(⌬t1) (⌬t2)
vm = Δs = 240 km ⇒ vm = 96 km/h
Δt 2,5 h
1
3. a) Usemos a equação horária das abscissas, válida para o movimento uniformemente variado:
a 2
x = x0 + v0 · t + t
2
a 2
x – x0 = v0 · t + t
2
a 2
Δx = v0 · t + t
2
a
50 = 0 + · (5,0)2 ⇒ a = 4,0 m/s2
2
v = v0 + at
v = 0 + 4,0 · 4,0 ⇒ v = 16 m/s
a 2
Δx = v0 · t + t
2
4,0
Δx = 0 + · (2,0)2 ⇒ Δx = 8,0 m
2
200 m
Não temos o tempo de percurso, o que nos sugere usar a equação de Torricelli:
v2 = v02 + 2 · a · d
v0 = 36 km = 36 m = 10 m
h 3,6 s s
Assim:
v2 = 102 + 2 · 2,0 · 200 = 900
v = 900 ⇒v = 30 m/s
Resposta: a
2
5. A f im de ilustrar o evento, temos a f igura ao lado:
t0 = 0
a) Na queda livre, a velocidade escalar é dada pela equação:
v1 t1 = 1,0 s
v = v0 + g · t
t2 = 2,0 s
No evento: v0 = 0 ⇒ v = g · t g
h
Para t1 = 1,0 s ⇒ v1 = 10 · 1,0 = 10 m/s t3 = 3,0 s
v3
Para t3 = 3,0 s ⇒ v3 = 10 · 3,0 = 30 m/s
A relação pedida é:
v3 v3 t4 = 4,0 s
= 30 ⇒ =3
v1 10 v1
b) A distância percorrida, na queda livre, obedece à equação horária de 2o grau do movimento uniformemente
variado:
a
Δs = v0 · t + · t2, em que v0 = 0
2
g
h = 0 + t2
2
10
h= · (4,0)2 ⇒ h = 80 m
2
6. a) Cálculo da distância percorrida no intervalo de tempo (0; 5,0 s) usando a área do triângulo:
N b·h
Δs =
2
5,0 · 10
Δs = ⇒ Δs = 25 m
2
b) Vamos refazer o gráf ico e pintar a f igura entre os tempos t1 = 1,0 s e t3 = 3,0 s.
Trata-se de um trapézio.
v (m/s)
10
6,0
2,0
Δt = 5,0 s ⇔ Δv = 10 m/s
a = Δv = 10 ⇒ a = 2,0 m/s2
Δt 5,0
3
7. No lançamento vertical para cima a partícula tem um movimento uniformemente variado cujo módulo da aceleração
é g = 10 m/s2
Orientando-se para cima a trajetória, teremos, nesse evento:
v
v0 = +12,0 m/s
v=? g
+
a = –g = – 10 m/s2 v0
Δs = d = 5,4 m
Como o tempo de percurso não foi dado, vamos usar a equação de Torricelli:
v2 = v02 + 2 · g · Δs
v2 = (12,0)2 – 2 · 10 · 5,4 = 144 – 108 = 36
v = ± 36 ⇒ v = ±6,0 m/s
Temos duas possibilidades:
• subindo: v = +6,0 m/s
• descendo: v = –6,0 m/s
Δs = v · Δt ⇒ Δt = Δs ⇒ TM = D e TH = D
v vM vH
Como o tempo das mulheres é maior que o dos homens e a diferença vale T:
T M – TH = T ⇒ D – D = T
vM vH
D · vH – D · vM = T · vM · vH ⇒ D(vH – vM) = T · vM · vH
4
9. Sejam:
vf = velocidade da formiguinha em relação ao papel
varr = velocidade de arrastamento do papel em relação à mesa
vres = velocidade resultante da formiguinha, relativa à mesa
a) vf = Δs ⇒ T = Δs =
20 cm
⇒ T = 4,0 s
Δt vf 5,0 cm/s
b) A translação da folha não interfere no movimento da formiguinha, que então demorará o mesmo tempo na tra-
vessia AB: T' = T = 4,0 s
O deslocamento (ΔsB) do ponto B se calcula por:
c) vres
v2res = v2f + v2arr
v2res = 5,02 + 122 = 169
vf
v2res = 13 cm/s
varr
d) 0 10 20 30 40 48
X
B
A X'
0 10 20 30 40
ω = 2π = 2πf1
b) T
v=ω·R
f2 = v = 144 ⇒ f1 = 12 Hz
2πr 2· 3 · 2,0
5
11. A esfera A foi lançada horizontalmente. Portanto, sua B A
v0
velocidade inicial (v0 ) não contribui para a formação do
tempo de queda. vx = v0
(t1)
Durante todo o seu percurso na trajetória parabólica, no-
tamos que A vai ganhando uma velocidade verticar (vy ),
vx = v0
enquanto a velociade horizontal vx se mantém constante e (t2)
igual a v0 . Assim, as partículas A e B estão em queda livre vy
vy
e ambas obedecem a uma mesma equação:
vy = g · t
vx = v0
As “linhas de tempo” horizontais da f igura mostram as (t3)
particulas caindo simultaneamente.
Ressaltemos que a velocidade resultante da partícula A é
dada pela composição vetorial de vx + vy.
Podemos concluir, então:
I. Correta
ΔtA = ΔtB = 2,0 s (chegam simultaneamente no solo)
II. Incorreta
Como vimos: ΔtA = ΔtB
III. Correta
A velocidade f inal de B foi apenas:
vy vA
Logo: vA > vB
Resposta: c
12. Como a caixa foi erguida a partir do repouso, ela deverá ser acelerada para cima no início de seu movimento. Ad-
quirindo uma determinada velocidade, pode-se manter o movimento de subida de modo uniforme.
Aplicando-se a Segunda Lei de Newton:
T
Fres = m · a ⇒ T – P = m · a
T – mg
a= T–P =
m m
a
A máxima aceleração suportada se obtém com a máxima tração:
T = 96 N
P
a = 96 – 8,0 · 10 = 16 ⇒ a = 2,0 m/s2
8,0 8,0
Resposta: c
6
1
13. Pt = P · sen 30° = m · g · sen 30° = 4,0 · 10,0 · ⇒ Pt = 20,0 N
2
Como a caixa sobe com velocidade constante, não tem aceleração, e a força resultante, na direção do movimento,
é nula. Logo:
Fat + Pt = F
Fat + 20,0 = 35, 0 ⇒ Fat = 15,0 N
to
en F
vim
mo
Pt
Fat
30º
Resposta: a
FC = mC · a 1
Fat = µ · Fn = µ · mC · g 2
Igualando 1 e 2 , temos:
a
µ · mC · g = mC · a ⇒ µ =
g
µ = 3,0 ⇒ µ = 0,3
10
Resposta: e
a = Δv =
30 – 0
⇒ a = 1,0 m/s2
Δt 30
7
16. I. Incorreta
No arco de circunferência, a força resultante é centrípeta ao passar pelo ponto A. Logo, teremos a seguinte
situação:
Fn
|Fn| > |P|
Fres dirigida para cima
vA
A
II. Correta
2
Fcp = mv
R
As duas curvas, em A em e B, têm raios iguais. No entanto, o carrinho passa em A com maior velocidade que
em B. Logo;
Fcp > Fcp
A B
III. Correta
No ponto B, a resultante centrípeta aponta para baixo. Logo:
Fn
|P| > |Fn|
B
vB
P
Resposta: e
17. a) Quando a bolinha passa por A, ela f ica sob a ação de duas forças: a força peso (P) e a força normal (Fn). A re-
sultante destas duas forças, no entanto, deve ser uma força centrípeta.
Assim, podemos escrever:
2
Fn – P = Fcp ⇒ Fn = Fcp + P ⇒ Fn = mv + mg Fcp Fn
R
Sendo: m = 320 g = 0,32 kg; vA = 20,0 m/s; R = 6,4 e g = 10 m/s2
vA vA
0,32 · (20,0)2 A A
Fn = + 0,32 · 10 = 20,0 + 3,2 ⇒ Fn = 23,2 N P
6,4
b) A bolinha quando passa por B, f ica sob a ação de duas forças, Fn e P, cuja resultante é uma força centrípeta.
Temos então, a ilustrar, a seqüência das três f iguras:
B B B
vB vB vB
Fcp Fcp Fn
8
18. a) Entre as posições x = 0 e x = 4,0 m, a f igura é um trapézio, cuja área é:
(B · b) · h
A=
2
Numericamente, temos:
(4,0 + 2,0) · 36
τ =N A = ⇒ τ = 108 J
2
b) Para se relacionar o trabalho com a velocidade, usamos o TEC.
19. O homem e a caixa são um sistema isolado. Vale o princípio da conservação da quantidade de movimento. Na
direção horizontal, temos:
QH + QCx = O ⇒ |QH| = |QCx|
mH · vH = mCX · vCX
100 · vH = 50 · 8 ⇒ vH = 4 m/s
Resposta: a
20. a) Adotemos uma convenção de sinais para a velocidade da bola, conforme as f iguras 1 e 2
V0 = – 8 m/s Vf= + 7 m/s Δv = vf – v0 = (+7) – (–8) = +15 m/s
+
I = ΔQ ⇒ I = m · Δv
antes depois
Figura 1 Figura 2
I = 0,40 · 15 ⇒ I=6N·s
b) Sim. O impulso recebido pela bola é igual, em módulo, ao impulso da bola na cabeça do guarda (Lei da Ação e
Reação). Isso conf igura uma transferência de momento linear (quantidade de movimento) da bola para a cabeça
do policial durante o choque.
τp + 84 = 1,0 – 0 ⇒ τp = –83 J
22. V0 Vf
antes depois
9
23. a) Tomemos o solo como referência:
Emec = Emec ⇒ Epot + Ecin = Epot + Ecin
A B A A B B
Temos:
Ecin = 0 e Epot = 0 ⇒ Epot = Ecin
A B A B
m · v2B
m·g·H= ⇒ v2B = 2gH = 2 · 10 · 20 = 400
2
vB ⇒ 400 ⇒ vB = 20 m/s
24. Para converter temperatura entre as escalas Celsius e Fahrenheit, usamos a equação:
θF – 32θ
= c
9 5
Temos a temperatura θF = 451° F. Substituindo na nossa equação:
451 – 32 = θc
9 5
419 = θc ⇒ 9 · θ = 5 · 419
C
9 5
9 · θC = 2 095 ⇒ θC ≅ 232,8 ⇒ θC ≅ 232,8 ⇒ θC ≅ 233 °C
Resposta: d
25. Não temos neste exemplo nenhuma referência na escala Celsius nem na Fahrenheit. Devemos montar duas equações.
A primeira delas tiramos do enunciado:
θF = 5θC 1
A segunda equação é a de conversão entre as duas escalas:
θF – 32 θc
= 2
9 5
Substituímos a equação 1 na 2 :
5 · θC – 32 θc
=
9 5
(5 · θC – 32) · 5 = 9 · θC
25 · θC – 160 = 9θC
25 · θC – 9θC = +160
16θC = 160 ⇒ θC = 10 °C
Resposta: b
10
26. I. Correta
A água tem, sim, um comportamento anômalo. Ao passo que a maioria das substâncias se dilatam ao serem
aquecidas, a água se contrai entre 0 °C e 4 °C. Porém, a partir dessa temperatura o seu comportamento é
normal.
II. Correta
Esta é uma propriedade decorrente da anomalia anterior. Observe a seqüência das f iguras:
O volume imerso do gelo é 90% do volume total e apenas 10% f ica para fora d’água. Quando o gelo derrete,
ele sofre uma contração de volume (anomalia) de 10%, reduzindo-se a 90% do volume inicial. Assim ele ocupa
exatamente o volume imerso.
III. Correta
Para entender melhor o que acontece, imaginemos que o orifício foi preenchido pelo mesmo aço da placa
(acompanhe pelas f iguras 3, 4 e 5).
Aquecemos o sistema e a placa se dilata (f ig. 6). Agora vamos retirar a tampa do orifício (f ig. 7). Essa tampa
de aço dilatou com aquecimento (f ig. 8). Logo, o diâmetro do orifício também aumentou.
IV. Correta
Se o líquido possuir um coef iciente de dilatação térmica maior que o do recipiente, após ambos serem aqueci-
dos a uma mesma temperatura, sofrerão um certo aumento de volume ΔV, que se calcula por:
ΔVliq = γliq · V0 · Δθ
ΔVrec = γrec · V0 · Δθ
V0 = volume inicial do líquido, que é o mesmo que ele ocupa do recipiente
Sendo: γliq > γrec ⇒ ΔVliq > ΔVrec
Logo, o nível do líquido subirá e haverá uma dilatação aparente.
Resposta: e
11
27. a) A quantidade de calor, sem mudança de estado, pode ser calculada apenas com os dados da água.
Q = mA · cA · Δθ
Q = 100 · 1,0 · 20
Q = 2 000 cal
Q = mL · cL · Δθ
2 000 = 400 · cL · 20
29. Inicialmente a água sofre uma variação de temperatura e, do calor total recebido, ela vai usar:
Q1 = m · C · Δθ
Q1 = 150· 1,0 · (100 – 10) ⇒ Q1 = 13 500 cal
Restam então:
Q2 = 18 360 – 13 500 = 4 860 cal
A quantidade Q2 de calor restante será usada para vaporizar m gramas de água na temperatura constante de
100 °C.
Q2 = m · Lvap
12
30. Temos dois estados térmicos a serem considerados. De acordo com os dados do enunciado, temos:
p1 = 101 kPa p2 = ?
V1 = 30 cm3 v2 = 30 cm3
T1 = (23 + 273) K = 296 K T2 = (200 + 273) K = 473 k
Usemos a Lei Geral dos Gases:
p1 · V1 p2 · V2
=
T1 T2
Com os valores fornecidos:
101 · 30 = p2 · 30
296 473
p2 · 30 · 296 = 473 · 101 · 30
32. a) Incorreta
Na isoterma DA, a temperatura T1 é inferior à temperatura T2 da isotema BC. Assim, na expansão de A para B
o gás é aquecido (TB > TA)
b) Incorreta
Na expansão BC, o gás sofreu uma transformação isotérmica em que ΔT = 0.
Sendo:
3 3
U= n R T ⇒ ΔU = n R ΔT
2 2
ΔT = 0 ⇒ ΔU = 0
c) Incorreta
Nas transformações isométricas, o gás não realiza trabalho.
d) Correta
Trata-se de uma transformação isotérmica (ΔT = 0)
3
ΔU = nRΔT, para ΔT = 0 ⇒ ΔU = 0
2
e) Incorreta
No trecho AB, o gás realizou trabalho.
Resposta: d
13
33. O raio ref letido também forma 45° com a reta normal. O raio refratado formará um ângulo r com a normal e um
ângulo α com o raio ref letido, como mostra a f igura abaixo.
N
Resposta: b
35. I. Correta
As imagens reais são formadas diante dos espelhos e portanto são def inidas pelas intersecções de raios de luz
por eles ref letidos.
II. Correta
O espelho convexo sempre fornece imagem (de objetos reais) com as seguintes caracteristicas: virtual, direita
e tamanho inferior ao do objeto. objeto real
imagem
III. Incorreta
IV. Correta
Dependendo da posição do objeto real diante do espelho côncavo, sua imagem pode ser: (real e invertida) ou
(virtual e direita). No primeiro caso, seu tamanho pode ser maior, igual ou menor que o objeto. No segundo
caso, será sempre maior.
14
36. A primeira parte do enunciado apenas ilustra a propriedade dos pontos anti-principais A e A' das lentes delgadas
convergentes. Esses pontos são simétricos em relação ao vértice e estão no eixo principal a uma distância 2f da
lente.
Todo objeto colocado em A terá imagem conjugada em A', como mostra a f igura.
F f F' f A'
A f f
40 cm
B'
AB = A'B'
No segundo experimento, a lente é colocada na água e a nova distância focal é f2 = 65,0 cm, o objeto é mantido a
40,0 cm da lente. A nova imagem estará a uma distância p'2, dada por:
1 = 1 + 1 ⇒ 1 = 1 + 1
f2 p2 p'2 65,0 40,0 p'2
1 = 1 – 1 ⇒ p' = – 104 cm
p'2 65,0 40,0 2
Sendo p'2 negativo, concluímos que a imagem é virtual. Logo ela é direita (não-invertida).
O aumento linear transversal é:
–p’
A= i = 2
o p2
|p’2| = 104
Como , concluímos que i > o
|p2| = 40 cm
A imagem tem tamanho maior que o objeto (veja f igura ilustrativa).
i
o
F'
(104) F (+40)
virtual (+65)
Resposta: a
37. Na miopia, o olho da pessoa apresenta um excesso de vergência e portanto necessita de uma lente de distância focal
negativa (vergência negativa) para diminuí-la; portanto, lente divergente.
Na hipermetropia, o olho tem pouca vergência e necessita de um reforço, ou seja, de uma lente de vergência positiva;
portanto, lente convergente.
Resposta: a
38. Temos: v = c = 3,0 · 108 m/s e f = 100 MHz = 100 · 106 Hz = 1,0 · 108 Hz
A equação fundamental da ondulatória é: v = λ · f
8
λ = v = 3,0 · 108 ⇒ λ = 3,0 m
f 1,0 · 10
Resposta: a
15
39. I. Correta
Trata-se de uma das principais propriedades das ondas eletromagnéticas.
II. Correta
A freqüência da onda não se altera na refração com a atmosfera. Ora, não se alterando a velocidade, o com-
primento de onda f ica o mesmo.
III. Incorreta
Pelo texto se conclui que as ondas de raios X têm maior freqüência que as de rádio e de TV. A velocidade é
a mesma.
Sendo v = λ · f, temos λ = v . Portanto, aquela onda de maior freqüência terá menor comprimento de onda.
f
Assim, as ondas de rádio e de TV têm maior comprimento de onda que onda de raios X.
Resposta: b
40. a) E
nível do mar
G E : empuxo
iceberg
P : peso
No equilíbrio: |E | = |P |
P
Observe que, sendo a densidade do gelo igual a 90% da densidade da água, o iceberg tem 90% de seu volume
imerso.
16
41. a) Usando-se Stevin:
p = d · g · h + p0
em que h é a profundidade local.
p = 1,0 · 103 · 10 · 40 + 1,0 · 105
p = 4,0 · 105 + 1,0 · 105 ⇒ p = 5,0 atm
A B C
– +
(–Q) zero (+Q)
A B –Q
⇒ QA = QB =
(–Q) zero 2
–Q
A C + (+Q)
2
–Q (+Q) ⇒ Q'A = QC =
2
2
+Q
Q'A = QC = ⇒ Q'A = Q
4 4
Resposta: c
43. a) No contato, as duas esferas adquirem uma mesma carga Q, dada por:
Q + Q = QA + QB
2Q = +36 · 10–6 C
b) Nesse contato, a esfera A, que estava inicialmente com carga negativa, perdeu n elétrons para B. Em módulo, a
variação de carga em A vale:
|ΔQ| = (+18 · 10–6 C) – (–14 · 10–6 C)
|ΔQ| = 32 · 10–6 C
Sendo:
|ΔQ| = n · e ⇒ n = ΔQ
e
–6
n = 32 · 10–19 = 20 · 1013 ⇒ n = 2,0 · 1014 elétrons
1,6 · 10
17
44. Contato entre A e B:
QA + QB
Q'A = Q'B = = +2,40 + 0 ⇒ Q'A = Q'B = 1,20 nC
2 2
Contato entre B e C:
Q'B + QC
Q''B = Q'C = = 1,20 + (–4,80) ⇒ Q''B = Q'C = 1,80 nC
2 2
Variação da carga elétrica de C:
As esferas são então distanciadas em 8,0 cm uma da outra, e o meio é o vácuo. A força elétrica será de atração.
+F d –F
QA · |QB| –5 –5
+ – F = k0 = 9,0 · 109 · 8,0 · 10 · 8,0 · 10 ⇒ F = 9,0 · 103 N
2 –2 2
A B d (8,0 · 10 )
Resposta: b
As esferinhas são colocadas em contato e adquirem uma mesma carga elétrica Qf, tal que:
Qd + Qf = Q1 + Q2
2Qf = (+2Q) + (–6Q)
Qf = –2Q
As esferinhas são então separadas e f ixadas a uma distância d2 = d uma da outra.
–F2 d2 = d +F2
1 2
Qf Qf
18
47. Sejam: Q a carga elétrica puntiforme e d a distância deste pondo (P) até ela, em que:
E = 9,0 k N/C Q P
d
V = 18 kV E
(V)
Temos um potencial elétrico positivo, o que nos dá uma carga elétrica positiva.
Q
V = k0 · 1
d
E = k0 · Q 2
d2
Dividindo-se a equação 1 pela 2 , vem:
K0Q
V = d =d⇒E·d=V⇒d= V 3
E K0Q E
d2
EA M EB
– +
A B
Conclusão:
QA = –Q e QB = +Q
Resposta: b
19
49. Sendo o campo elétrico uniforme, podemos escrever:
E·d=U
Assim, teremos:
U = 5,0 · 103 · 0,25 ⇒ U = 1,25 · 103 V
Resposta: d
50. +q F E linha de
força
A força elétrica F tem o mesmo sentido do campo elétrico, pois a carga é positiva. A partícula é acelerada, e, sendo
F a única força, seu movimento será retilíneo não saindo da linha de força. A energia cinética é crescente.
Resposta: d
U (V)
40
0 8,0 i (A)
R
A B Req = R + + R ⇒ Req = 5R
2 2
R R
b) A f igura é equivalente a:
R R
R R
A B Req = + ⇒ Req = R
2 2
R R
20
53. Cálculo da resistência equivalente:
1 1 1 1 3
= + + =
Req 30 30 30 30
30 Ω
Req = ⇒ Req = 10 Ω
3
60 Ω
54. Req = + 60 Ω = 90 Ω
2
U = Req · I ⇒ 90 = 90 · i ⇒ i = 1,0 A
Essa corrente de 1,0 A passa no gerador e na lâmpada isolada.
Em cada uma das lâmpadas em paralelo a corrente tem intensidade:
1,0 A
ip = ⇒ ip = 0,5 A
2
Resposta: d
Observação: Para qualquer ponto deste gráf ico, o valor obtido para a resistência é o mesmo, pois ela é constante.
U = R1 · I ⇒ U = 3,0 · 4,0 ⇒ U = 12 V
57. O circuito apresentado é uma fonte de Wheatstone desenhada em forma retangular, em vez do tradicional
losango.
Como os potenciais de A e de B são iguais, qualquer amperímetro ou voltímetro inserido nesses pontos daria leitura
zero, ou seja, a ponte está em equilíbrio. Logo, vale o produto cruzado entre os quatro resistores:
R · 120 = 60 · 90 ⇒ R = 45 Ω
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58. O consumo de cada aparelho é dado por:
Econs = P · Δt
Calculemos inicialmente o consumo diário.
• televisor: E1 = 100 (W) · 6 (h) = 600 Wh = 0,60 kWh
• chuveiro: E2 = 2 200 (W) · 2 (h) = 4 400 Wh = 4,40 kWh
• ferro elétrico: E3 = 330 (W) · 2 (h) = 660 Wh = 0,66 kWh
Total diário:
EDIA = 0,60 + 4,40 + 0,66 ⇒ Etot = 5,66 kWh
Durante um mês (30 dias):
EMÊS = 30 · 5,66 (kWh) ⇒ EMÊS = 169,8 kWh
Resposta: d
2 m·v
59. Fmag = Fcp ⇒ |q| · v · B = mv ⇒ R =
R |q| · B
m·v mv
Sendo: R1 = R3 ⇒ =
|q1| · B |q3| · B
R2 = 2R1 ⇒ R2 = 2R
v = Δs ⇒ v = πR 3
Δt T
Da equação do raio, se escreve:
m·v R·q·B
R= ⇒v= 4
q·B m
Igualando-se as equações 3 e 4 :
πR = R · q · B ⇒ T = π · m
T m q·B
Τ1
Daí concluímos que o tempo não depende da velocidade de lançamento. Logo T1 = T2, ou seja: =1
T2
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61. • Inicialmente, devemos observar que se as correntes elétricas possuem uma mesma intensidade, os respectivos
campos magnéticos que elas geram sobre a bússola têm a mesma intensidade. Assim, se eles fossem opostos, o
campo resultante seria nulo. Logo, concluímos que os respectivos campos têm o mesmo sentido e que segundo
a posição da agulha, esse sentido é de X para Y.
• Aplicando-se a regra da mão direita em P, verif icamos que sua corrente está saindo do papel.
• Aplicando-se a regra da mão direita em Q, verif icamos que sua corrente está penetrando no papel.
Resposta: c
62. I. Correta
Mantida f ixa a espira e aproximando-se o ímã com o pólo sul voltado para ela, haverá corrente induzida. A
espira se polariza magneticamente tornando-se um pólo sul (quer repelir o sul do ímã) e a corrente induzida
terá sentido horário.
II. Correta
Do mesmo modo, ao afastarmos o pólo sul do ímã, a espira será percorrida por corrente induzida no sentido
anti-horário, polarizando-se magneticamente como um pólo norte (atração ao pólo sul do ímã)
III. Correta
Mantido o ímã em repouso, aproximando-se a espira, teremos o mesmo efeito que no caso I e a espira terá
novamente corrente induzida no sentido horário.
Resposta: a
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