1001 - Questoes Comentadass - Direito Civil - CESPE - Editado

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Captulo 10 Direito das Obrigaes 825.

. (CESPE Delegado PC-RN/2009) A obrigao de dar coisa certa no abrange os acessrios, ainda que resulte do ttulo ou das circunstncias do caso. 826. (CESPE Procurador AGU/2008) De acordo com o direito das obrigaes, em regra, a obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dessa coisa, ainda que no mencionados. 827. (CESPE Advogado SERPRO/2008) Na obrigao de dar coisa certa, o objeto da prestao a prtica de um ato por parte do devedor com proveito patrimonial para o credor ou terceiro. 190 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 828. (CESPE Delegado PC-RN/2009) Se determinada coisa se perder por culpa do devedor, este responder pelo equivalente, mais perdas e danos. 829. (CESPE Promotor MPE-RN/2009) Na obrigao de dar coisa certa, se a coisa se perder sem culpa do devedor antes da tradio, este fica obrigado a ressarcir ao credor as perdas e os danos, sem prejuzo da eventual restituio do preo recebido. 830. (CESPE Delegado PC-RN/2009) Se determinada coisa restituvel se deteriorar, o credor ter direito a indenizao, mesmo sem a culpa do devedor. 831. (CESPE Delegado PC-RN/2009) Enquanto no ocorrer a tradio, a coisa pertencer ao devedor, mas os melhoramentos e acrescidos pertencero ao credor. 832. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) At a tradio, a coisa certa bem como os seus melhoramentos e acrscimos, inclusive os frutos, salvo os pendentes pertence ao devedor. 833. (CESPE EXAME DE ORDEM 135 OAB-SP/2008) Constitui obrigao de fazer materialmente infungvel aquela que recaia sobre prestao de coisa certa. 834. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) Se a obrigao for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradio, sofrer o credor a perda. 835. (CESPE - Procurador Municpio de Boa Vista-RR/2010) Romero comprometeu-se a restituir coisa certa a Mateus, em data previamente definida, mas, antes de efetivada a tradio, a coisa se perdeu, sem culpa do Romero. Nessa situao, Romero deve assumir integralmente o nus da perda, devendo restituir a Mateus um objeto com as mesmas caractersticas ou pagar-lhe, a ttulo de perdas e danos, valor equivalente. 836. (CESPE Procurador do estado PGE-ES/2008) No caso de obrigao de restituir coisa certa, vindo esta a se perder, sem culpa do devedor, antes da tradio, a obrigao resolve-se automaticamente, sem qualquer direito ao credor de receber indenizao ou de exigir a restituio da coisa. 191 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 837. (CESPE rea Jurdica MEC/2003) Na obrigao de restituir coisa certa, a perda da coisa antes da tradio resolve completamente a obrigao, com prejuzo do credor, mesmo se houver culpa do devedor no perecimento. 838. (CESPE - Juiz de direito - TJ-AL/2008) Na obrigao de restituir, caso a coisa se deteriore, por culpa ou no do depositrio, tornando impossvel o cumprimento da obrigao, esta ser considerada resolvida e o proprietrio da coisa dever receb-la tal qual se ache, sem direito a indenizao. 839. (CESPE - Juiz - TJPB/2010) Se, na obrigao de restituir coisa certa, sobrevierem melhoramentos ou acrscimos coisa restituvel por acesso natural, o credor dever pag-los ao devedor. 840. (CESPE Oficial - ABIN/2010) A obrigao de dar coisa incerta apresenta um estado de indeterminao transitrio. 841. (CESPE EXAME DE ORDEM 135 OAB-SP/2008) Constitui obrigao de fazer materialmente infungvel aquela que seja referente a coisas ainda no individualizadas, porque designadas apenas pelo gnero a que pertencem e sua qualidade, peso ou medida. 842. (CESPE Delegado PC-RN/2009) Nas obrigaes de dar coisa incerta, determinada pelo gnero e pela qualidade, a escolha pertence ao credor. 843. (CESPE Promotor MPE-RN/2009) Tratando-se de coisas determinadas pelo gnero e quantidade, antes de cientificado da concentrao, no poder o devedor alegar perda ou deteriorao da coisa, ainda que por fora maior ou caso fortuito, salvo se o objeto da dvida for limitado. 844. (CESPE EXAME DE ORDEM 135 OAB-SP/2008) Constitui obrigao de fazer materialmente infungvel aquela que no admita substituio da pessoa do devedor por outrem, em decorrncia da natureza da obrigao, do contrato ou das circunstncias da situao concreta. 845. (CESPE Oficial - ABIN/2010) Denomina-se concentrao do dbito a operao que converte a obrigao genrica em determinada. 192 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 846. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) Se a obrigao for de dar coisa incerta, antes da concentrao, no caso de fora maior ou caso fortuito, ser lcito ao devedor alegar perda ou deteriorao da coisa como forma de se exonerar do cumprimento da obrigao. 847. (CESPE EXAME DE ORDEM 135 OAB-SP/2008) Constitui obrigao de fazer materialmente infungvel aquela que possa ser prestada por terceira pessoa. 848. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) A contratao de advogado sem permitir o substabelecimento do mandato constitui exemplo de obrigao de fazer fungvel. 849. (CESPE Analista Judicirio TRE-TO/2005) Nas obrigaes de fazer e no fazer pode o credor, quando verificada a urgncia, mandar executar o fato ou desfazer aquilo que o devedor era obrigado a no fazer, s suas expensas, desde que autorizado judicialmente. 850. (CESPE Exame de Ordem OAB-Nordeste/1.2006) A obrigao de no fazer aquela em que o devedor assume o compromisso de se abster de algum fato que poderia praticar livremente se no se tivesse obrigado, para atender interesse jurdico do credor ou de terceiro. Entretanto, se essa obrigao se impossibilitar, sem culpa do devedor, que no poder abster-se do ato, em razo de fora maior ou de caso fortuito, o devedor ser exonerado do cumprimento desta, considerando-a resolvida. 851. (CESPE Analista Judicirio TRE-TO/2005) Havendo obrigaes alternativas com pluralidade de optantes, no existindo unanimidade entre eles, bem como no caso de caber a escolha a um terceiro que no possa ou que se recuse a optar, cabe ao credor a escolha da prestao. 852. (CESPE - Analista judiciria - TJDFT/2007) Nas obrigaes alternativas, a escolha cabe ao credor, se outra coisa no se estipulou. 853. (CESPE Oficial - ABIN/2010) Doutrinariamente, possvel estabelecer distino entre obrigaes genricas e alternativas. 854. (CESPE servidor nvel IV Direito MC/2008) Suponha que em uma obrigao alternativa, por culpa do devedor, tornou-se impossvel cumprir com qualquer das prestaes e, conforme estabelecido entre as 193 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior partes, o direito de escolha do devedor. Nesse caso, o devedor ficar obrigado a pagar o valor do bem que por ltimo se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar. 855. (CESPE Analista Judicirio TRT-MA/2005) Considere que, em uma obrigao alternativa, no ficou estipulado a quem pertence o direito de escolha, e todas as prestaes se tornaram inexeqveis por culpa do devedor. Nessa situao, conforme determina o direito das obrigaes, o devedor ter de pagar o valor do bem que por ltimo se impossibilitou, e mais as perdas e os danos que o caso determinar. 856. (CESPE - Juiz Federal - TRF - 1 Regio/2009) Nas obrigaes alternativas, se todas as prestaes se tornarem impossveis em razo de fora maior, ainda assim subsistir a obrigao pactuada originariamente. 857. (CESPE Exame de Ordem OAB-Nordeste/3.2006) A obrigao alternativa ou facultativa tem natureza complexa porque possui prestaes e objetos mltiplos, exigveis cumulativamente, em que o devedor se libera prestando integralmente todas as prestaes pactuadas, salvo em razo do perecimento de uma ou de algumas das prestaes em razo de caso fortuito ou por fora maior. 858. (CESPE Promotor previdencirio IPC-Cariacica-ES/2008) Na obrigao alternativa, h unidade de vnculo e pluralidade de prestaes, permitindo-se ao devedor liberar-se da obrigao satisfazendo apenas uma delas. 859. (CESPE Procurador do estado PGE-ES/2008) Na obrigao alternativa, ocorre a estipulao de vrias prestaes. Essa multiplicidade de prestaes, no entanto, manifesta-se de maneira disjuntiva, pois o devedor se libera da obrigao satisfazendo apenas uma delas. 860. (CESPE Advogado SEAMA-ES/2008) Na obrigao alternativa, que contm duas ou mais prestaes com objetos distintos, o devedor se libera ao cumprir uma delas, mediante escolha sua ou do credor ou mesmo de um terceiro. No entanto, a obrigao ser extinta, se todas as prestaes no puderem ser cumpridas, desde que no haja culpa do devedor. 861. (CESPE - Juiz de direito - TJ-AL/2008) solidria a obrigao quando houver mais de um devedor em obrigao indivisvel que se baseie em uma mesma causa ou fundamento jurdico, sendo nicos a 194 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior natureza e o objeto da prestao, bem como a condio e o prazo para todos os devedores. Assim, o cumprimento da prestao deve ser feito, de forma integral e necessariamente, por todos os devedores conjuntamente, sob pena de extino da solidariedade e da unidade da prestao. 862. (CESPE Delegado SSP-PB/2009) Na obrigao indivisvel, subsiste a indivisibilidade ainda que a obrigao se converta em perdas e danos. 863. (CESPE Promotor MPE-SE/2010) Se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes ser obrigado a pagar a dvida que corresponder ao devedor solidrio falecido, se a obrigao for divisvel. 864. (CESPE Promotor MPE-RN/2009) No inadimplemento de obrigao indivisvel, se for de um s devedor a culpa, ficaro os demais codevedores exonerados do cumprimento das suas quotas na dvida, ressalvadas as perdas e os danos. 865. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) No perde a qualidade de indivisvel a obrigao que se resolve em perdas e danos. 866. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) Perde a qualidade de indivisvel a obrigao que se resolve em perdas e danos. 867. (CESPE Promotor MPE-ES/2010) Carlos, Pedro e Gustavo, irmos, maiores de idade, casados e com filhos, contrataram os servios de uma empresa para o fornecimento das bebidas a serem servidas na festa de aniversrio de seu pai. Pagaram metade do valor combinado no ato da contratao, ficando acertado que o restante seria pago aps a prestao do servio, convencionando-se a solidariedade dos devedores. Com base na situao hipottica acima apresentada, a morte de um dos irmos ter o poder de romper a solidariedade. 868. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) Se a prestao se converte em perdas e danos, extingue-se a solidariedade. 869. (CESPE Juiz de Direito TJ-PI/2007) A obrigao indivisvel de responsabilidade de vrios devedores, que no for paga por culpa de um dos devedores, no perde a qualidade de indivisibilidade e todos continuaro a responder pelo cumprimento da obrigao e por perdas e danos, pois o objeto dessa obrigao indivisvel e cada devedor est 195 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior obrigado pela dvida toda. 870. (CESPE Advogado FUNDAC-PB/2008) Se, por culpa do devedor, no se puder cumprir nenhuma das prestaes alternativas, no competindo ao credor proceder escolha, a obrigao ficar extinta. 871. E (CESPE Defensor DPE-PI/2009) Por se entender a obrigao como um processo voltado entrega da prestao ao credor com a liberao do devedor, havendo mais de um devedor, presume-se a solidariedade passiva como meio de garantir maior efetividade obrigao. 872. (CESPE Promotor MPE-RN/2009) A solidariedade no subsiste para os herdeiros do credor solidrio, mas conserva a vinculao em relao aos demais cocredores, salvo se a obrigao for indivisvel. 873. (CESPE Defensor DPU-ES/2009) Se um dos credores solidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes s ter direito a exigir a quota do crdito correspondente ao seu quinho hereditrio, exceto quando a obrigao for indivisvel. 874. (CESPE Delegado SSP-PB/2009) No caso da solidariedade ativa, convertendo-se a prestao em perdas e danos em razo do inadimplemento desta, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade. 875. (CESPE Promotor MPE-ES/2010) Carlos, Pedro e Gustavo, irmos, maiores de idade, casados e com filhos, contrataram os servios de uma empresa para o fornecimento das bebidas a serem servidas na festa de aniversrio de seu pai. Pagaram metade do valor combinado no ato da contratao, ficando acertado que o restante seria pago aps a prestao do servio, convencionando-se a solidariedade dos devedores. Com base na situao hipottica acima apresentada, se Carlos pagar um tero do restante da dvida, a solidariedade continuar entre os outros dois irmos. 876. (CESPE Delegado PC-PA/2006) Ocorre a solidariedade passiva quando, na mesma obrigao, concorre mais de um devedor, cada um obrigado dvida toda. O credor no tem direito a exigir e receber de um dos devedores, parcialmente, a dvida comum. 877. (CESPE Promotor MPE-SE/2010) Se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes ser obrigado a pagar a totalidade da dvida, se a obrigao for divisvel, com direito de 196 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior ao regressiva contra os demais devedores. 878. (CESPE Analista judicirio STF/2008) Havendo pluralidade de devedores solidariamente responsveis pelo pagamento da dvida, o credor pode exigir de qualquer um dos co-devedores o cumprimento integral da obrigao, mas, ao optar por cobrar a integralidade da dvida, extingue-se a solidariedade, perdendo o credor o direito de exigi-la dos demais devedores. 879. (CESPE Procurador municipal Aracaju-SE/2007) Na obrigao solidria passiva, cada um dos devedores est obrigado ao cumprimento integral da obrigao, que pode ser exigido de todos conjuntamente ou de apenas um deles. 880. (CESPE Advogado SEAMA-ES/2008) A solidariedade passiva ocorre quando, na mesma obrigao, concorre mais de um devedor, cada um obrigado dvida toda. Nesse caso, se o credor renunciar ou exonerar da solidariedade todos os credores, extinguir-se- a obrigao.

881. (CESPE Promotor MPE-ES/2010) Carlos, Pedro e Gustavo, irmos, maiores de idade, casados e com filhos, contrataram os servios de uma empresa para o fornecimento das bebidas a serem servidas na festa de aniversrio de seu pai. Pagaram metade do valor combinado no ato da contratao, ficando acertado que o restante seria pago aps a prestao do servio, convencionando-se a solidariedade dos devedores. Com base na situao hipottica acima apresentada, o credor no pode exigir parte da dvida de cada um dos devedores separadamente, sob pena de configurar renncia solidariedade. 882. (CESPE Promotor MPE-SE/2010) Se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes ser obrigado a pagar apenas a cota que corresponder ao seu quinho hereditrio, se a obrigao for divisvel. 883. (CESPE advogado BRB/2009) Considere que Lus e Paulo sejam devedores solidrios de Mrcio e que Lus venha a falecer. Nesse caso, Mrcio no poder cobrar dos herdeiros a quota devida pelo falecido, pois a eles no pode ser imposta a solidariedade dessa dvida. 884. (CESPE Defensor DPE-PI/2009) O falecimento de um dos codevedores solidrios determina que cada um dos seus herdeiros responda pela dvida conforme a quota hereditria recebida, o que configura o encerramento da solidariedade para os demais devedores. 197 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 885. (CESPE Promotor MPE-SE/2010) Se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes ser desobrigado de qualquer pagamento, pois a responsabilidade pelo pagamento no transmitida aos herdeiros. 886. (CESPE Juiz Federal TRF-5 Regio/2005) O devedor beneficiado pela remisso, no caso de responsabilidade solidria passiva, fica exonerado em relao ao total do dbito para com o credor, continuando os demais coobrigados insolventes responsveis pelo restante da dvida. 887. (CESPE rea Jurdica MEC/2003) Tratando-se de obrigao solidria passiva, qualquer alterao que possa agravar a obrigao, ou a posio do outro co-devedor na relao obrigacional, s pode ocorrer com a aquiescncia de todos os devedores solidrios. 888. (CESPE Defensor DPE-PI/2009) A solidariedade passiva determina que qualquer um dos devedores responde pelas perdas e pelos danos decorrentes da impossibilidade do objeto, mesmo que estes tenham sido causados por apenas um dos devedores, o que se d em virtude de o instituto servir proteo do credor. 889. (CESPE - Juiz - TJPB/2010) Tratando-se de solidariedade passiva legal, admite-se a renncia tcita da solidariedade pelo credor em relao a determinado devedor. 890. (CESPE Promotor MPE-SE/2010) Se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes s ser obrigado a pagar a totalidade da dvida se os demais herdeiros no tiverem recursos e a obrigao for divisvel. 891. (CESPE Defensor DPE-PI/2009) A solidariedade passiva da obrigao determina que, feito o pagamento total da dvida por um dos devedores, os demais devedores ficam solidariamente obrigados perante o pagador pela parte da dvida que no lhe couber. 892. (CESPE Analista Judicirio TRE-TO/2005) Na hiptese de obrigao solidria passiva, o cumprimento total da obrigao por qualquer dos devedores tem efeito liberatrio em relao aos demais. 893. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) Na cesso pro soluto do crdito, o cedente no responde pela solvncia do devedor, mas 198 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior apenas pela existncia do crdito. 894. (CESPE - Analista judicirio - TJ-ES/2011) O crdito um direito que pode ser cedido pelo seu titular (credor). Entretanto, a cesso de crdito, em regra, depender da anuncia tanto do cessionrio quanto do devedor. 895. (CESPE- Analista DATAPREV/2006) No caso de vrias cesses do mesmo crdito representado por uma nota promissria, estabelecese uma obrigao solidria ativa entre os cessionrios, ainda que sem a tradio do ttulo cedido, extinguindo-se a relao obrigacional primitiva estabelecida com o devedor/cedido, de forma a estabelecer-se nova obrigao. 896. (CESPE - Analista judiciria - TJDFT/2007) Havendo vrias cesses do mesmo crdito, prevalece a que se completar com a tradio do crdito cedido. 897. (CESPE - Juiz - TJPB/2010) Se, na transmisso das obrigaes, o cedente, maliciosamente, realizar a cesso do mesmo crdito a diversos cessionrios, a primeira cesso promovida dever prevalecer em relao s demais. 898. (CESPE Promotor MPE-RN/2009) Na cesso de crdito, o devedor pode opor contra o cessionrio todas defesas pessoais que detinha contra o cedente poca da cesso. 899. (CESPE Procurador do estado PGE-PI/2008) Na cesso do crdito onerosa, voluntria ou convencional, o cedente ficar responsvel pela existncia do crdito transferido no momento da cesso, embora no responda pela solvabilidade do devedor. 900. (CESPE Delegado SSP-PB/2009) Na cesso de crdito por ttulo oneroso, o cedente no se responsabiliza pela solvncia do devedor, salvo estipulao em contrrio. 901. (CESPE Procurador AGU/2008) Carla cedeu a Slvia crdito que possua com Luza. Na data avenada para pagamento do dbito, Slvia procurou Luza, ocasio em que ficou sabendo da condio de insolvncia da devedora. Nessa situao, Carla ser obrigada a pagar a Slvia o valor correspondente ao crdito, haja vista a regra geral de que o cedente responde pela solvncia do devedor. 199 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 902. (CESPE Promotor MPE-RO/2008) Na cesso de crdito, como regra, o cedente responde perante o cessionrio pela existncia do crdito ao tempo em que o cedeu e pela solvncia do devedor poca do pagamento do dbito. 903. (CESPE Exame de Ordem 1.2007 OAB/2007) Na cesso de crdito por ttulo oneroso, o cedente sempre responde ao cessionrio pela existncia do crdito. Se houver acordo entre as partes, o cedente poder assumir a responsabilidade tambm pela solvncia do devedor. Nessa hiptese, a responsabilidade do cedente limitada ao valor que recebeu do cessionrio, mais juros. 904. (CESPE Defensor DPU-ES/2009) O credor pode ceder o seu crdito, se a isso no se opuser a natureza da obrigao, a lei, ou a conveno com o devedor. O crdito, mesmo penhorado, pode ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora. 905. (CESPE DEFENSOR DPE-AL/2009) A assuno de dvida transfere a terceira pessoa os encargos obrigacionais da exata forma como estabelecidos entre o credor e o devedor original, de modo que o silncio daquele que prestou garantia pessoal ao pagamento do dbito importar a manuteno dessa garantia. 906. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) Na assuno de dvida, o novo devedor pode opor ao credor as excees pessoais que competiam ao devedor primitivo. 907. (CESPE - Analista judiciria - TJDFT/2007) Pagamento ou quitao ato que compete exclusivamente ao devedor. 908. (CESPE Oficial de diligncia MPE-RO/2008) O pagamento de obrigao somente pode ser feito pelo prprio devedor, no podendo efetu-lo terceiro interessado em seu prprio nome. 909. (CESPE Juiz TJMT/2004) O pagamento de uma obrigao por um terceiro que no tenha interesse na relao original entre credor e devedor, sem consentimento do devedor ou com a sua oposio, no obriga este a ressarcir o terceiro que voluntariamente quitou o seu dbito. 910. (CESPE Juiz do trabalho TRT-RJ/2010) O que diferencia o pagamento efetuado pelo terceiro interessado do efetuado pelo no interessado a possibilidade de este promover a consignao. 200 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 911. (CESPE Juiz TJ-TO/2007) O terceiro no interessado que paga dvida alheia em seu prprio nome com consentimento expresso do devedor se sub-roga em todos os direitos do credor, no lhe sendo, no entanto, assegurado o direito a reembolsar-se do que pagou. 912. (CESPE Procurador do estado PGE-AL/2008) O pagamento de boa-f feito ao credor putativo somente ser invlido se, posteriormente, restar provado que no era credor. 913. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) Se o devedor age de boa-f e amparado pela escusabilidade do erro, considera-se vlido o pagamento feito por ele ao credor putativo. 914. (CESPE Analista jurdico FINEP-MCT/2009) nulo o pagamento feito ao credor putativo, ainda que tenha sido feito de boa-f, salvo se provar que se reverteu em favor do legtimo credor. 915. (CESPE Especialista ANAC/2009) O credor no pode se opor ao recebimento de prestao diversa da que lhe for devida, se for ela mais valiosa. 916. (CESPE Procurador PGRR/2004) As dvidas em dinheiro devem ser pagas em moeda corrente ou cheque, sob pena da legtima possibilidade de recusa por parte do credor. 917. (CESPE Procurador do estado PGE-AL/2008) A quitao, alm de conter certos requisitos, como valor da dvida, quem pagou, tempo e lugar do pagamento e assinatura do credor, dever revestir-se da mesma forma do contrato. 918. (CESPE Juiz do trabalho TRT-RJ/2010) Se o devedor est obrigado a realizar o pagamento por medida e o contrato nada dispe a esse respeito, entende-se que as partes aceitaram as do lugar de celebrao do contrato. 919. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) Se uma dvida caracterizada como quesvel, isso significa que competir ao devedor oferecer o pagamento no domiclio do credor. 920. (CESPE Juiz TJBA/2004) A fixao, no contrato, do lugar do pagamento pode sofrer presumida renncia do credor desde que o 201 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior pagamento seja reiteradamente efetuado em outro local. 921. (CESPE Juiz do trabalho TRT-RJ/2010) A proibio de comportamento contraditrio no tem o poder de alterar o local do pagamento expressamente estabelecido no contrato. 922. (CESPE DEFENSOR DPU/2010) O pagamento realizado reiteradamente pelo devedor em local diverso do ajustado em contrato um exemplo do que se denomina supressio. 923. (CESPE Tcnico jurdico TCE-RN/2009) Configura supressio o pagamento reiteradamente feito em local diferente daquele previsto no contrato. 924. (CESPE Juiz do trabalho TRF - 5 Regio/2010) Havendo dois dbitos da mesma natureza, lquidos e vencidos, o devedor pode imputar pagamento parcial de um deles, independentemente de conveno. 925. (CESPE Analista judicirio TRF 1 Regio/2008) Jos entabulou com Paulo dois negcios distintos, em razo dos quais se obrigou a pagar a este as quantias de R$ 1.000,00 e de R$ 500,00, sendo a primeira dvida onerada pela fixao de juros moratrios, e a segunda, apenas pelo estabelecimento de multa. Vencidas as dvidas, Jos, que s dispunha de R$ 600,00, props pagar parte do capital da primeira dvida, j que esta era a mais onerosa. Encontrou, no entanto, resistncia de Paulo. Com base na situao hipottica acima descrita, mesmo que Paulo tivesse aceito o pagamento parcial do capital da dvida mais onerosa, tal transao seria nula por ir de encontro disposio legal que determina a obrigatoriedade da quitao dos juros em primeiro lugar. 926. (CESPE Analista judicirio TRF 1 Regio/2008) A lei civil garante ao devedor o pagamento do capital antes dos juros vencidos. 927. (CESPE Juiz do trabalho TRF - 5 Regio/2010) A mitigao do pacta sunt servanda pelo novo Cdigo Civil permite que o juiz imponha ao credor a dao em pagamento, conforme as circunstncias do caso concreto. 928. (CESPE Agente tcnico MPE-AM/2008) A dao em pagamento pode ser corretamente definida como um acordo entre o credor e o devedor, com o objetivo de extinguir a obrigao, no qual consente o 202 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior credor em receber coisa diversa da devida, em substituio prestao que lhe era originalmente objeto do pacto. 929. (CESPE rea Jurdica MEC/2003) A dao em pagamento pode ser corretamente definida como um acordo entre o credor e o devedor para extinguir a obrigao, em virtude do qual consente o credor em receber coisa que no seja dinheiro, em substituio prestao que lhe era devida. 930. (CESPE Analista judicirio TRF 1 Regio/2008) Jos entabulou com Paulo dois negcios distintos, em razo dos quais se obrigou a pagar a este as quantias de R$ 1.000,00 e de R$ 500,00, sendo a primeira dvida onerada pela fixao de juros moratrios, e a segunda, apenas pelo estabelecimento de multa. Vencidas as dvidas, Jos, que s dispunha de R$ 600,00, props pagar parte do capital da primeira dvida, j que esta era a mais onerosa. Encontrou, no entanto, resistncia de Paulo. Com base na situao hipottica acima descrita, por oferecer quantia diversa daquela efetivamente devida, Jos, na verdade, tentou utilizar-se da dao em pagamento. 931. (CESPE Analista Processual TJDFT/2003) A invalidade da dao em pagamento importar sempre o restabelecimento da obrigao primitiva, perdendo efeito a quitao dada. 932. (CESPE - Juiz Federal - TRF - 1 Regio/2009) A novao, diferentemente do pagamento, no extingue a obrigao original. 933. (CESPE - Procurador junto ao TCE - MP-BA/2010) Considere que Joo deva certa quantia para Jos, que deve igual quantia para Pedro. Considere, ainda, que, devido a acordo firmado entre os trs, Joo dever pagar a referida quantia diretamente para Pedro, retirando-se Jos da relao jurdica. Nessa situao, tem-se um exemplo de novao. 934. (CESPE Analista Processual TJDFT/2003) Na novao, a obrigao primitiva substituda pela nova, permanecendo, entretanto, a obrigao preexistente. 935. (CESPE Analista Ambiental SEAMA-ES/2008) A novao um negcio jurdico por meio do qual o credor transmite seu crdito total a um terceiro, extinguindo-se a relao obrigacional, ou cede parcialmente esse crdito, mantendo-se a relao obrigacional primitiva com o mesmo devedor. 203 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 936. (CESPE Juiz TJBA/2004) Os negcios novativos so formas de quitao da obrigao e devem levar em conta a sua funcionalidade econmico-social, no comportando substituio do devedor. 937. (CESPE- Analista DATAPREV/2006) O principal efeito da novao o liberatrio, ou seja, a extino da primitiva obrigao, por meio de outra, criada para substitu-la. Em geral, realizada a novao, extinguem-se todos os acessrios e garantias da dvida (hipoteca, fiana), sempre que no houver estipulao em contrrio. 938. (CESPE Agente tcnico MPE-AM/2008) Na obrigao solidria passiva, havendo novao entre credor e um dos devedores, exoneramse os demais devedores e as preferncias e garantias do crdito novado remanescem somente sobre os bens do que contrair a nova obrigao. 939. (CESPE Exame de Ordem OAB-Nordeste/3.2006) Se a obrigao for solidria, e houver novao entre credor e um dos devedores solidrios, somente sobre os bens do que contraiu a nova obrigao remanescem todas as garantias do crdito novado, ficando, por esse fato, exonerados os outros devedores. 940. (CESPE Juiz - TJCE/2004) Havendo novao entre credor e um dos devedores solidrios, por esse ato, os demais devedores respondem, permanecendo, assim, a solidariedade, e sobre os bens de todos remanescem todas as garantias do crdito novado. 941. (CESPE Promotor previdencirio IPC-Cariacica-ES/2008) Na solidariedade passiva, cada um dos devedores obrigado pela dvida toda, contudo, a novao celebrada entre o credor e um dos devedores solidrios exonera os demais devedores, e as preferncias e garantias do crdito novado remanescem somente sobre os bens daquele que contraiu a nova obrigao. 942. (CESPE Procurador do estado PGE-ES/2008) Quando o devedor contrai com o credor nova obrigao, visando extinguir e substituir obrigao nula ou extinta, verifica-se a novao. Da mesma forma, verifica-se novao se surgir novo devedor, sucessor do anterior, hiptese em que este fica desobrigado, transmitindo ao novo devedor a obrigao pela qual, at ento, era o responsvel. 943. (CESPE Advogado CESAN-ES/2005) A compensao um modo de extino de obrigao, at onde se equivalerem, entre pessoas que so reciprocamente credora e devedora uma da outra, por dvidas lquidas, vencidas e de coisas fungveis. 204 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 944. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) A compensao legal de dvidas pode recair sobre prestaes infungveis. 945. (CESPE Analista SEGER-ES/2007) Extingue-se a obrigao pela compensao quando duas pessoas so, simultaneamente, credora e devedora uma da outra, de dvidas vencidas e originadas de uma mesma causa, ainda que no haja homogeneidade das prestaes ou que se trate de coisa incerta ou no fungvel entre si. 946. (CESPE Juiz do trabalho TRF - 5 Regio/2010) Podendo o terceiro no interessado pagar dbito em nome do devedor, pode ele tambm compensar o dbito alheio com aquilo que o credor lhe dever. 947. (CESPE Juiz TJ-TO/2007) Quando o devedor for herdeiro do credor e se tratar de herana solvente, ocorrer a confuso: a reunio, na mesma pessoa, das qualidades de credor e devedor de uma mesma relao obrigacional. Nesse caso, extingue-se totalmente a obrigao que decorra da confuso de parte da dvida, mesmo nos casos em que o devedor no seja o nico herdeiro, sendo irrelevante tratar-se de obrigao solidria. 948. (CESPE Defensor DPE-PI/2009) Se o devedor se torna herdeiro de um dos credores da obrigao solidria, persiste aos demais credores a possibilidade de cobrar a parte do crdito no atingida pela confuso, mantendo-se quanto a esta at mesmo a solidariedade. 949. (CESPE rea Jurdica MEC/2003) Se ocorrer a confuso, ou seja, a reunio, na mesma pessoa, das qualidades de credor e devedor de uma mesma relao obrigacional, extingue-se a obrigao, independentemente de tratar-se de obrigao solidria ou de confuso parcial. 950. (CESPE Exame de Ordem OAB-Nordeste/1.2006) Se ocorrer a confuso, ou seja, a reunio, na mesma pessoa, das qualidades de credor e devedor de uma mesma relao obrigacional, extingue-se totalmente a obrigao, sendo irrelevante tratar-se de obrigao solidria ou obrigao em que ocorra a confuso de parte da dvida. 951. (CESPE Juiz TJBA/2004) Na obrigao solidria, a confuso forma de extino da obrigao at a concorrncia da respectiva parte no crdito ou na dvida, permanecendo, quanto ao mais, a solidariedade.

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1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 952. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) Pelo inadimplemento das obrigaes respondem todos os bens do devedor, ainda que se trate de obrigao de fazer materialmente infungvel. 953. (CESPE Assistente administrativo MPE-RR/2008) O devedor no responsvel por prejuzos decorrentes de caso fortuito ou fora maior. 954. (CESPE - Juiz Federal - TRF - 1 Regio/2009) ilcita a conveno pactuada pelas partes em que se estabelea responsabilidade contratual ainda que os prejuzos resultem de caso fortuito ou fora maior. 955. (CESPE Procurador PGRR/2004) Em relao ao adimplemento das obrigaes, o devedor responde pelos prejuzos resultantes de caso fortuito ou fora maior, se houver expressamente por eles se responsabilizado. 956. (CESPE Exame de Ordem 1.2007 OAB/2007) Mora accipiendi a mora do devedor de obrigao lquida, certa e exigvel. 957. (CESPE - Juiz Federal - TRF - 5 Regio/2009) De acordo com a legislao brasileira, considera-se mora apenas o pagamento extemporneo por parte do devedor ou a recusa injustificada do credor de receber o pagamento no prazo devido, caracterizando-se como inadimplemento a desconformidade quanto ao lugar ou ao modo de pagamento previamente estabelecidos. 958. (CESPE Administrador AGU/2010) Se o pagamento de uma obrigao ocorrer na data estipulada, ainda que em lugar diverso, no se poder considerar em mora o devedor. 959. (CESPE Advogado IBRAM-DF/2009) considerado em mora o devedor que no efetuar o pagamento e o credor que no o quiser receber no tempo, no lugar e na forma que a lei ou a conveno estabelece. 960. (CESPE Advogado CESAN-ES/2005) Caso o devedor inadimplente de obrigao assumida no contrato decida purgar a mora oferecendo ao credor a prestao vencida, acrescida da indenizao dos danos causados ao credor pela mora, no poder o credor nesse caso rejeitar a prestao, transformando a mora em inadimplemento definitivo e pleitear a resoluo do contrato. 206 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 961. (CESPE Administrador AGU/2010) O inadimplemento absoluto caracteriza-se pelo fato de no ser mais til ao credor receber a prestao em atraso. 962. (CESPE - Juiz Federal - TRF - 1 Regio/2009) Nas obrigaes decorrentes de ato ilcito, o qual acarreta responsabilidade extracontratual subjetiva, os juros moratrios devero ser contados desde o instante em que se praticou o ilcito. 963. (CESPE Delegado SSP-PB/2009) Purga-se a mora por parte do credor, se este oferecer-se a receber o pagamento e sujeitar-se aos efeitos da mora at a mesma data. 964. (CESPE Agente AGU/2010) Quando os juros moratrios no forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinao da lei, sero fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos fazenda nacional. 965. (CESPE Tcnico de auditoria Prefeitura de Vila Velha/2008) A clusula penal tem funes compulsria e indenizatria por constituir um meio de forar o cumprimento da obrigao, alm de estimar previamente as perdas e os danos. 966. (CESPE - Juiz de direito - TJ-AL/2008) Tendo sido pactuada clusula penal em negcio jurdico, caso venha a ocorrer a invalidade da obrigao principal, a clusula penal, por consequncia, tambm perecer em razo do mesmo vcio. 967. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) A clusula penal no poder ser cumulada com multa diria (astreinte). 968. (CESPE Procurador PGAM/2004) Estipulada a clusula penal compensatria para o caso de haver descumprimento culposo da prpria obrigao, o credor no poder exigir a aplicao de tal clusula e pleitear a indenizao cumulativamente. 969. (CESPE Advogado CESAN-ES/2005) Considere que foi firmado um contrato no qual os contratantes estipularam uma clusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigao. Nessa hiptese, em caso de inadimplemento total do devedor, o credor poder, ao recorrer s vias judiciais, exigir o recebimento da multa e o cumprimento da 207 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior obrigao, fundamentando corretamente o seu pedido na previso legal que autoriza a interpretao da clusula penal em seu benefcio. 970. (CESPE Advogado SEAMA-ES/2008) Havendo inadimplemento total pelo devedor da obrigao assumida em um contrato, no qual tenha sido estipulada clusula penal para o caso de total inadimplemento, o credor poder, ao recorrer s vias judiciais, exigir o recebimento da multa e o cumprimento da obrigao, fundamentando corretamente o seu pedido na previso legal que autoriza a interpretao da clusula penal em seu benefcio. 971. (CESPE Procurador do Estado - PGE-AP/2006) A clusula penal compensatria, que tem aplicao restrita aos contratos, obrigao acessria principal e garante o cumprimento da obrigao assumida pelo devedor. Em caso de inadimplemento, o credor pode exigir cumulativamente o recebimento da multa e o cumprimento da obrigao principal. 972. (CESPE Analista SEGER-ES/2007) A clusula penal moratria, por visar to-somente a impedir o retardamento culposo do adimplemento obrigacional, permite que a prestao obrigacional possa ser objeto de cumulao, pelo credor, exigncia de regular cumprimento da obrigao principal. 973. (CESPE - Juiz - TJPB/2010) Estipulada clusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigao, o credor poder exigir cumulativamente do devedor a pena convencional e o adimplemento da obrigao. 974. (CESPE Juiz Federal TRF-5Regio/2005) A clusula penal compensatria estipulada para a hiptese de descumprimento total da obrigao pode sofrer reduo judicial, na hiptese de descumprimento parcial da avena. vedado ao juiz deferir o pedido unilateral de uma das partes de reduo do valor livremente pactuado pelas partes, sob a alegao de penalidade manifestamente excessiva. 975. (CESPE Juiz TJMT/2004) Pode o juiz reduzir o valor da clusula penal na hiptese de cumprimento parcial da obrigao pactuada ou quando verifica que o montante da penalidade, apesar de no ultrapassar o valor da obrigao principal, mostra-se manifestamente excessivo em comparao com a natureza e a finalidade do negcio. 976. (CESPE Analista Processual TJDFT/2003) A clusula penal 208 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior compensatria, estipulada para a hiptese de descumprimento total da obrigao, poder sofrer reduo judicial, sem violao do princpio de sua imutabilidade, quando j tiver havido cumprimento parcial da obrigao. 977. (CESPE Procurador do estado PGE-PI/2008) O credor, para exigir o pagamento da clusula penal convencional, dever provar a culpa do devedor pelo inadimplemento e o prejuzo efetivamente sofrido. Se tal prejuzo exceder o previsto na clusula penal, o credor poder exigir indenizao suplementar. 978. (CESPE - Juiz Federal - TRF - 1 Regio/2009) A clusula penal convencional s pode ser exigida pelo credor quando ele provar prejuzo em razo do inadimplemento da obrigao pelo devedor. 979. (CESPE Tcnico em procuradoria Direito PGE-PA/2006) O credor, para exigir o pagamento da clusula penal convencional, dever provar a culpa do devedor pelo inadimplemento e o prejuzo efetivamente sofrido. Se o valor da cominao imposta na clusula no for suficiente para reparar todo o prejuzo sofrido pelo credor, este poder exigir indenizao suplementar, ainda que as partes expressamente no tenham convencionado essa possibilidade. 980. (CESPE Procurador do Estado PGE-PB/2008) Para que o devedor incorra de pleno direito na multa contratual, exigem-se a alegao e a demonstrao do efetivo prejuzo pelo credor at o limite previsto na clusula, e a conduta culposa do devedor pela inexecuo da obrigao ou pela mora. Embora a multa, em regra, seja imutvel, poder o credor exigir indenizao suplementar quando o prejuzo exceder ao previsto na clusula penal. 981. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) A incidncia das arras penitenciais prescinde da verificao do inadimplemento da parte. 982. (CESPE - Juiz de direito - TJ-AL/2008) Se o contrato de compra e venda no possuir clusula de arrependimento, o valor dado como sinal deve ser considerado como arras confirmatrias do negcio entabulado entre as partes. Se ocorrer a inexecuo do contrato por culpa da parte que as prestou, poder a outra ter o contrato por desfeito, retendo as arras e, ainda, obrigar aquele que deu culpa a responder por perdas e danos. 983. (CESPE Procurador do estado PGE-PI/2008) Nas arras penitenciais, se a parte que as recebeu no cumprir o contrato, a outra 209 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior parte poder consider-lo resolvido e exigir a devoluo do sinal, somado ao equivalente, com atualizao monetria, juros e indenizao por perdas e danos. 984. (CESPE Juiz de Direito TJ-PI/2007) Se, no contrato, for inserida clusula de arrependimento para qualquer das partes, se far presumir acordo final dos contratantes para o caso de inadimplemento da obrigao e quanto faculdade de optarem por no cumprir o pactuado e resolver o contrato, desde que seja paga a multa penitencial, acrescida das perdas e danos. 985. (CESPE Analista Processual TJDFT/2003) A parte que no deu causa ao descumprimento da obrigao poder pleitear indenizao suplementar, desde que prove que seu prejuzo foi maior que o valor das arras. Poder tambm exigir a execuo do contrato acrescida das perdas e danos, cujo valor mnimo deve corresponder ao das arras. 986. (CESPE Juiz TJBA/2004) O Cdigo Civil brasileiro adotou o princpio da boa-f como fundamento dos deveres secundrios no contrato. Logo, as ditas violaes positivas do contrato prescindem do elemento culpa. 987. (CESPE Procurador Municipal Prefeitura de Natal-RN/2008) A regra segundo a qual os negcios jurdicos devem ser interpretados conforme a boa-f diz respeito boa-f subjetiva. 988. (CESPE Juiz Federal TRF - 5 Regio/2011) O venire contra factum proprium no se configura ante comportamento omissivo. 989. (CESPE Tcnico de auditoria Prefeitura de Vila Velha/2008) Contrato sinalagmtico aquele que confere vantagens somente a um dos contratantes. 990. (CESPE rea Jurdica MEC/2003) O abuso de direito uma das fontes de obrigaes. Sua caracterizao no depende de violao formal a uma norma, mas de um desvio do agente de suas finalidades sociais, extrapolando as limitaes impostas pelo ordenamento jurdico. 991. (CESPE Exame de Ordem 1.2007 OAB/2007) Remio a renncia gratuita do crdito. 992. (CESPE Procurador SEAD-SE/2008) Caso um indivduo 210 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior demande por dvida j paga em parte, sem ressalvar as quantias recebidas, ele ficar obrigado a pagar ao devedor o dobro do que lhe cobrou, salvo se houver prescrio. 993. (CESPE rea Jurdica MEC/2003) As obrigaes naturais podem ser corretamente definidas como aquelas que, em virtude de lei, no podem ser judicialmente exigidas; mas, uma vez cumpridas, no admitem a possibilidade de o devedor reaver o que pagou. 994. (CESPE Juiz TJCE/2004) A obrigao natural um dbito em que no se pode exigir, judicialmente, a responsabilizao patrimonial do devedor, mas que, sendo cumprido, no caracterizar pagamento indevido. 995. (CESPE Analista DATAPREV/2006) A obrigao natural um dbito que no se pode exigir, judicialmente, mas sendo cumprida a responsabilizao patrimonial do devedor, esta no caracterizar pagamento indevido. 996. (CESPE Juiz TJBA/2004) A violao dos deveres secundrios derivados do princpio-norma da boa-f orienta-se pelo critrio da culpa, porquanto objetiva a responsabilidade nela fundada 997. (CESPE Juiz TJBA/2004) O princpio da boa-f, que norteia o Cdigo Civil brasileiro no Direito das Obrigaes, determina aumento de deveres, alm daqueles pactuados entre as partes; contudo, trata-se de norma dispositiva, sujeita a auto-regulao pelos contratantes. 998. (CESPE Procurador PGAM/2004) Em caso de inadimplemento de obrigao propter rem, a ao deve ser proposta contra o devedor, que sempre ser o proprietrio, no importando se conhecia ou no da onerosidade do bem ao tempo em que o adquiriu. 999. (CESPE Advogado Jnior CAIXA/2006) As obrigaes reais, ou propter rem, so as que derivam da vinculao de algum a certos bens sobre os quais incidem nus reais, bem como deveres decorrentes da necessidade de se manter a coisa. 1000. (CESPE Promotor MPE-RO/2008) As obrigaes reais ou mistas referem-se ao indivduo e, portanto, no se transmitem ao novo adquirente da coisa a que se relacionam.

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1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 1001. (CESPE Analista DFTRANS-DF/2008) As obrigaes propter rem ou mistas se transmitem automaticamente para o novo titular que adquiriu a coisa. Gabarito: 825 826 827 828 829 830 831 832 833 834 835 836 837 838 839 840 841 842 843 844 845 846 847 848 849 850 851 852 853 E C E C E E E C E C E C E E E C E E C C C E E E E C E E C 861 862 863 864 865 866 867 868 869 870 871 872 873 874 875 876 877 878 879 880 881 882 883 884 885 886 887 888 889 E E E C E C E E E E E E C C C E E E C E E C E E E E C E C 897 898 899 900 901 902 903 904 905 906 907 908 909 910 911 912 913 914 915 916 917 918 919 920 921 922 923 924 925 E C C C E E C E E E E E E E E E C E E E E E E C E C C E E 933 934 935 936 937 938 939 940 941 942 943 944 945 946 947 948 949 950 951 952 953 954 955 956 957 958 959 960 961 C E E E C C C E C E C E E E E C E E C C E E C E E E C E C 969 970 971 972 973 974 975 976 977 978 979 980 981 982 983 984 985 986 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 E E E C E E C C E E E E C C E E C C E E E C E C C C C E E 212 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

854 855 856 857 858 859 860

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior C 890 E 926 E 962 C 998 C E E C C C 891 892 893 894 895 896 E C C E E C 927 928 929 930 931 932 E C C E C E 963 964 965 966 967 968 C C C C E C 999 1000 1001

C C E C

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825. Errado. Segundo o art. 233 do Cdigo Civil, a obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela embora no mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou das circunstncias do caso. 826. Correto. De acordo com o art. 233 do Cdigo Civil, a obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela embora no mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou das circunstncias do caso. 827. Errado. Isso seria uma obrigao de fazer. A obrigao de dar coisa certa, o devedor tem a obrigao de dar uma coisa especfica, como um carro. 828. Correto. exatamente isso que dispe o art. 234 do Cdigo Civil. Se for sem culpa do devedor, antes da tradio ou pendente a condio suspensiva, resolve-se a obrigao para ambas as partes. 829. Errado. Pelo disposto no art. 234 do Cdigo Civil, se a coisa se perder sem culpa do devedor, antes da tradio, fica resolvida a obrigao para ambas as partes. Assim, no h que se falar em perdas e danos nem restituio do preo recebido. 830. Errado. De acordo com o art. 235 do CC, deteriorada a coisa, no sendo o devedor culpado, poder o credor resolver a obrigao, ou aceitar a coisa, abatido de seu preo o valor que perdeu. 831. Errado. De acordo com o art. 237 do Cdigo Civil, at a tradio a coisa pertence ao devedor, incluindo os melhoramentos e acrescidos. 832. Correto. De acordo com o art. 237 do Cdigo Civil, at a tradio pertence ao devedor a coisa, com seus melhoramentos e acrescidos. No caso dos frutos, os percebidos so do devedor, enquanto os pendentes cabem ao credor. 213 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 833. Errado. Obrigao de fazer infungvel, tambm chamada de obrigao intuitu personae, aquela que s pode ser realizada pelo prprio devedor. A questo se refere obrigao de dar coisa certa. 834. Correto. De acordo com o art. 238 do Cdigo Civil, se a obrigao for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradio, sofrer o credor a perda, e a obrigao se resolver, ressalvados os seus direitos at o dia da perda. 835. Errado. De acordo com o art. 238 do CC, se a obrigao for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradio, sofrer o credor a perda, e a obrigao se resolver, ressalvados os seus direitos at o dia da perda. 836. Correto. De acordo com o art. 238 do Cdigo Civil, se a obrigao for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradio, sofrer o credor a perda, e a obrigao se resolver, ressalvados os seus direitos at o dia da perda. 837. Errado. De acordo com o art. 238 do CC, se a obrigao for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradio, sofrer o credor a perda, e a obrigao se resolver, ressalvados os seus direitos at o dia da perda. J se a coisa se perder por culpa do devedor, responder este pelo equivalente, mais perdas e danos (art. 239 do CC). 838. Errado. O Cdigo Civil diferencia as consequncias quando h ou no culpa do devedor. Se a coisa se deteriorar sem culpa do devedor, o proprietrio (credor) deve receb-la, tal qual se ache, sem direito a indenizao (art. 240 do CC). Porm, se houver culpa do devedor, este responde pelo equivalente, mais perdas e danos (art. 239 do CC). 839. Errado. De acordo com o art. 241 do Cdigo Civil, se a obrigao for de restituir coisa certa e sobrevier melhoramento ou acrscimo coisa, sem despesa ou trabalho do devedor (acesso natural, por exemplo), o credor lucrar, ficando desobrigado de indenizao. 840. Correto. Na coisa incerta, o objeto indeterminado, mas essa indeterminao relativa, devendo ser suprida no futuro. O art. 243 do Cdigo Civil estabelece que a coisa incerta ser indicada, ao menos, pelo gnero e pela quantidade. Assim, se a obrigao entregar 5 porcos, eu j determinei o gnero (porcos) e a quantidade (5), mas no sei quais sero esses porcos. Essa indeterminao transitria, porque terei que individualizar os porcos (escolher os 5 dentre vrios) no futuro. 841. Errado. Obrigao de fazer infungvel, tambm chamada de obrigao intuitu personae, aquela que s pode ser realizada pelo prprio devedor. A questo se refere obrigao de dar coisa 214 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior incerta. 842. Errado. Segundo o art. 244 do CC, em regra, a escolha pertence ao devedor, se o contrrio no resultar do ttulo da obrigao. 843. Correto. Tratando-se de coisa incerta, a concentrao representa a individualizao dessa coisa, exatamente o ato de escolha. Segundo o art. 244 do Cdigo Civil, nas coisas determinadas pelo gnero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor. J de acordo com o art. 246, antes da escolha, no poder o devedor alegar perda ou deteriorao da coisa, ainda que por fora maior ou caso fortuito. 844. Correto. Obrigao de fazer infungvel, tambm chamada de obrigao intuitu personae, aquela que s pode ser realizada pelo prprio devedor. 845. Correto. O termo concentrao no est previsto no Cdigo Civil, mas significa exatamente o que disse a questo, ou seja, a individualizao do bem. 846. Errado. O Cdigo Civil incisivo ao dispor que, antes da escolha, no poder o devedor alegar perda ou deteriorao da coisa, ainda que por fora maior ou caso fortuito (art. 246). 847. Errado. Obrigao de fazer infungvel, tambm chamada de obrigao intuitu personae, aquela que s pode ser realizada pelo prprio devedor. 848. Errado. Quando no h substabelecimento, significa que apenas aquele advogado contratado que pode executar o servio, no podendo haver substituio. Isso configura a infungibilidade, ou seja, exemplo de obrigao de fazer infungvel. 849. Errado. Tanto na obrigao de fazer (art. 249, pargrafo nico do CC), quanto na obrigao de no fazer (art. 250, pargrafo nico do CC), o credor, em caso de urgncia, pode mandar executar o fato ou desfazer o que o devedor era obrigado a no fazer, s suas expensas, independentemente de autorizao judicial. 850. Correto. Obrigao de no fazer como o nome diz, a obrigao de no fazer alguma coisa. De acordo com o art. 250 do CC, extingue-se a obrigao de no fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossvel abster-se do ato, que se obrigou a no praticar. 851. Errado. No havendo unanimidade (art. 252, 3 do CC) ou cabendo a escolha a terceiro e este no quiser ou no puder exerc-la (art. 252, 4 do CC), caber ao juiz a deciso. 852. Errado. O art. 252 do CC dispe que nas obrigaes alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa no se estipulou. Correto. Obrigaes genricas so aquelas determinadas 215 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR 853.

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior apenas pelo gnero, ocorrendo a concentrao (individualizao) quando do cumprimento da obrigao. J as obrigaes alternativas so aquelas que tm por objeto prestaes excludentes, ou seja, cumprida qualquer uma das prestaes, a obrigao est adimplida. 854. Correto. De acordo com o art. 254 do Cdigo Civil, se, por culpa do devedor, no se puder cumprir nenhuma das prestaes, no competindo ao credor a escolha, ficar aquele obrigado a pagar o valor da que por ltimo se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar. 855. Correto. De acordo com o art. 254 do CC, se, por culpa do devedor, no se puder cumprir nenhuma das prestaes, no competindo ao credor a escolha, ficar aquele obrigado a pagar o valor da que por ltimo se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar. 856. Errado. O art. 256 do CC dispe que se todas as prestaes se tornarem impossveis sem culpa do devedor, extinguir-se- a obrigao. A questo fala que foi por fora maior, ou seja, sem culpa do devedor. 857. Errado. Nas obrigaes alternativas, o devedor se libera se prestar qualquer uma das obrigaes. 858. Correto. As obrigaes alternativas so aquelas que tm por objeto prestaes excludentes, ou seja, cumprida qualquer uma das prestaes, a obrigao est adimplida. Assim, existe um nico vinculo obrigacional e mais de uma prestao. 859. Correto. isso mesmo, nas obrigaes alternativas, regra geral, a escolha cabe ao devedor, e ele se desobriga cumprindo apenas uma das obrigaes. 860. Correto. Regra geral a escolha cabe ao devedor, mas pode ser estipulado que ao credor cabe a escolha (art. 252 do CC). Se todas as prestaes se tornarem impossveis sem culpa do devedor, extinguir-se- a obrigao (art. 256 do CC). 861. Errado. Mesmo nas obrigaes indivisveis cada um ser obrigado pela dvida toda (art. 259 do CC). O devedor, que paga a dvida, sub-roga-se no direito do credor em relao aos outros coobrigados. 862. Errado. Pelo disposto no art. 263 do Cdigo Civil, a obrigao que se resolver em perdas e danos perde a qualidade de indivisvel. 863. Errado. O art. 276 do Cdigo Civil dispe que se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destes ser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel. Assim, se a obrigao for divisvel, cada um pagar apenas a quota de seu quinho. 216 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 864. Correto. O art. 263, 2 do Cdigo Civil estabelece que, no caso de obrigao indivisvel, se for de um s a culpa, ficaro exonerados os outros, respondendo s esse pelas perdas e danos. 865. Errado. O art. 263 do CC dispe expressamente que perde a qualidade de indivisvel a obrigao que se resolver em perdas e danos. 866. Correto. Cdigo Civil. o que dispe expressamente o art. 263 do

867. Errado. No rompe a solidariedade, pois, segundo o art. 275 do Cdigo Civil, se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destes ser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel. 868. Errado. Se a prestao se converte em perdas e danos, o que se extingue a indivisibilidade (art. 263 do CC). 869. Errado. Segundo o art. 263 do Cdigo Civil, perde a qualidade de indivisvel a obrigao que se resolver em perdas e danos. Se a culpa for de apenas um dos devedores, os outros ficaro exonerados, respondendo s esse pelas perdas e danos (art. 263, 2 do CC). 870. Errado. Nesse caso, o devedor ficar obrigado a pagar o valor da que por ltimo se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar (art. 264 do CC). 871. Errado. De acordo com o art. 265 do CC, a solidariedade no se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. 872. Errado. De acordo com o art. 270 do Cdigo Civil, se um dos credores solidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes s ter direito a exigir e receber a quota do crdito que corresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel. 873. Correto. De acordo com o art. 270 do Cdigo Civil, se um dos credores solidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes s ter direito a exigir e receber a quota do crdito que corresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel. Perceba que a questo a cpia literal do art. 270 do CC. 874. Correto. O art. 271 do Cdigo Civil dispe: convertendo-se a prestao em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade. 875. Correto. De acordo com a segunda parte do art. 275 do Cdigo Civil, se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto. 876. Errado. De acordo com o art. 275 do Cdigo Civil, o credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dvida comum. 217 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 877. Errado. O art. 276 do Cdigo Civil dispe que se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destes ser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel. Assim, se a obrigao for divisvel, cada um pagar apenas a quota de seu quinho. 878. Errado. De acordo com o art. 275 do Cdigo Civil, o credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dvida comum. J o pargrafo nico desse mesmo artigo dispe que no importar renncia da solidariedade a propositura de ao pelo credor contra um ou alguns dos devedores. 879. Correto. Obrigao solidria exatamente isso. De acordo com o art. 275 do CC, o credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dvida comum. 880. Errado. Se o credor renunciar ou exonerar da solidariedade todos os credores, extinguir-se- a solidariedade. 881. Errado. De acordo com a primeira parte do art. 275 do Cdigo Civil, o credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dvida comum. 882. Correto. O art. 276 do Cdigo Civil dispe que se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destes ser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel. A questo exige um pouco de raciocnio, uma vez que o fato de os herdeiros no serem obrigados a pagar seno a quota de seu quinho, exceto se a obrigao for indivisvel, equivale a dizer que os herdeiros devem pagar apenas a cota de seu quinho se a obrigao for divisvel. 883. Errado. Segundo o art. 276 do Cdigo Civil, se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destes ser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel; mas todos reunidos sero considerados como um devedor solidrio em relao aos demais devedores. 884. Errado. Segundo o art. 276 do Cdigo Civil, se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destes ser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel; mas todos reunidos sero considerados como um devedor solidrio em relao aos demais devedores. 885. Errado. O art. 276 do Cdigo Civil dispe que se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destes ser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel. 218 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 886. Errado. A remisso obtida pelo devedor no aproveita aos outros devedores, seno at a concorrncia da quantia relevada (art. 277 do CC). 887. Correto. De acordo com o art. 278 do Cdigo Civil, qualquer clusula, condio ou obrigao adicional, estipulada entre um dos devedores solidrios e o credor, no poder agravar a posio dos outros sem consentimento destes. 888. Errado. Nesse caso, subsiste para os outros devedores solidrios o encargo de pagar o equivalente, porm, s o culpado responde pelas perdas e danos (art. 279 do CC). 889. Correto. O art. 282 estabelece que o credor pode renunciar solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores. 890. Errado. Os herdeiros s so obrigados a pagar a quota que corresponder ao seu quinho hereditrio, a no ser que a obrigao seja indivisvel (art. 276 do CC). 891. Errado. De acordo com o art. 283 do CC, o devedor que satisfez a dvida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota. 892. Correto. Nesse caso, os demais devedores esto liberados da dvida perante o credor, mas o devedor que pagou tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota (art. 283 do CC). 893. Correto. Na cesso pro solvendo que o cedente responde pela solvncia do devedor. 894. Errado. A cesso de crdito independe da anuncia do devedor (a no ser que haja conveno com o devedor em contrrio). Porm, a cesso de crdito no tem eficcia perante o devedor se ele no for notificado (art. 290 do CC). 895. Errado. De acordo com o art. 291 do Cdigo Civil, ocorrendo vrias cesses do mesmo crdito, prevalece a que se completar com a tradio do ttulo do crdito cedido. 896. Correto. O art. 291 estabelece exatamente isso: ocorrendo vrias cesses do mesmo crdito, prevalece a que se completar com a tradio do ttulo do crdito cedido. 897. Errado. Ocorrendo vrias cesses do mesmo crdito, prevalece a que se completar com a tradio do ttulo do crdito cedido (art. 291 do CC). 898. Correto. Segundo o art. 294 do Cdigo Civil, o devedor pode opor ao cessionrio as excees que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cesso, tinha contra o cedente. 899. Correto. O cedente, na cesso onerosa, mesmo que no se responsabilize, fica responsvel pela existncia do crdito (art. 219 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 295 do CC). Alm disso, salvo disposio em contrrio, o cedente no responde pela solvncia do devedor (art. 296 do CC). 900. Correto. O art. 296 estabelece que, salvo estipulao em contrrio, o cedente no responde pela solvncia do devedor. 901. Errado. De acordo com o art. 296 do Cdigo Civil, salvo estipulao em contrrio, o cedente (Carla) no responde pela solvncia do devedor (Luza). Deveria ter constado expressamente do contrato de cesso entre Carla e Slvia que a primeira se responsabilizaria pela solvncia de Luza. 902. Errado. De acordo com o art. 296 do Cdigo Civil, salvo estipulao em contrrio, o cedente no responde pela solvncia do devedor. 903. Correto. O cedente por ttulo oneroso responde pela existncia do crdito (art. 295 do CC). Porm, regra geral, no responde pela solvncia do devedor (art. 296 do CC). Caso se responsabilize pela solvncia, no responde por mais do que daquele recebeu, com os respectivos juros (art. 297 do CC). 904. Errado. De acordo com o art. 298 do Cdigo Civil, o crdito, uma vez penhorado, no pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora. 905. Errado. De acordo com o art. 299, pargrafo nico do CC, o silncio importa recusa, e no manuteno da garantia. 906. Errado. Na assuno de dvida, de acordo com o art. 302 do Cdigo Civil, o novo devedor no pode opor ao credor as excees pessoais que competia ao devedor primitivo. 907. Errado. Qualquer interessado na extino da dvida pode pag-la, (art. 304 do CC), e no apenas o devedor. Alm disso, at o terceiro no interessado tambm pode pagar (art. 305 do CC). 908. Errado. De acordo com o art. 304 do Cdigo Civil, qualquer interessado na extino da dvida pode pag-la. Alm disso, o terceiro no interessado tambm pode pagar (art. 305 do CC). 909. Errado. De acordo com o art. 305 do CC, o terceiro no interessado, que paga a dvida em seu prprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar. 910. Errado. A diferena, previsto no art. 305 do CC, que o terceiro no interessado, que paga a dvida em seu prprio nome, no se sub-roga nos direitos do credor. 911. Errado. De acordo com o art. 305 do CC, o terceiro no interessado que paga a dvida em seu prprio nome em o direito a reembolsar-se, mas no se sub-roga nos direitos do credor. 912. Errado. Segundo o art. 309 do Cdigo Civil, o pagamento feito de boa-f ao credor putativo vlido, ainda provado depois que no era credor. 220 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 913. Correto. Segundo o art. 309 do Cdigo Civil, o pagamento feito de boa-f ao credor putativo vlido, ainda provado depois que no era credor. 914. Errado. De acordo com o art. 309 do Cdigo Civil, o pagamento feito de boa-f ao credor putativo vlido, ainda provado depois que no era credor. 915. Errado. O art. 313 do CC prev expressamente o contrrio, ao afirmar que o credor no obrigado a receber prestao diversa da que lhe devida, ainda que mais valiosa. 916. Errado. Regra geral, as dvidas em dinheiro devem ser pagas em moeda corrente e pelo valor nominal (art. 315 do CC). O credor no obrigado a aceitar cheque se assim no se convencionou. 917. Errado. Segundo o art. 320 do Cdigo Civil, a quitao dever conter os requisitos citados na questo e sempre poder ser dada por instrumento particular. 918. Errado. De acordo com o art. 326 do Cdigo Civil, se o pagamento se houver de fazer por medida, ou peso, entender-se-, no silncio das partes, que aceitaram os do lugar da execuo. 919. Errado. Dvida quesvel (qureble) quando deve ser paga no domiclio do devedor. A dvida portvel (portable) que deve ser paga no domiclio do credor. 920. Correto. De acordo com o art. 330 do Cdigo Civil, o pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renncia do credor relativamente ao previsto no contrato. Esse fenmeno conhecido como supressio (verwirkung no direito alemo), ou seja, a perda de um direito. H tambm o contrrio, que o surrectio (erwirkung no direito alemo), que representa o surgimento de um direito pela prtica reiterada. 921. Errado. O art. 330 do CC permite essa alterao ao estabelecer que o pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renncia do credor relativamente ao previsto no contrato. Esse fenmeno conhecido como supressio (verwirkung no direito alemo), ou seja, a perda de um direito. H tambm o contrrio, que o surrectio (erwirkung no direito alemo), que representa o surgimento de um direito pela prtica reiterada. 922. Correto. O art. 330 do Cdigo Civil estabelece que o pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renncia do credor relativamente ao previsto no contrato. Esse fenmeno conhecido como supressio (verwirkung no direito alemo), ou seja, a perda de um direito. H tambm o contrrio, que o surrectio (erwirkung no direito alemo), que representa o surgimento de um direito pela prtica reiterada. 923. Correto. O art. 330 do Cdigo Civil estabelece que o pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renncia do credor relativamente ao previsto no contrato. Esse fenmeno 221 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior conhecido como supressio (verwirkung no direito alemo), ou seja, a perda de um direito. H tambm o contrrio, que o surrectio (erwirkung no direito alemo), que representa o surgimento de um direito pela prtica reiterada. 924. Errado. Apesar de o art. 352 do Cdigo Civil dispor que a pessoa obrigada por dois ou mais dbitos da mesma natureza, a um s credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem lquidos e vencidos, a questo trata de pagamento parcial e, de acordo com o art. 314. Do CC, ainda que a obrigao tenha por objeto prestao divisvel, no pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim no se ajustou. 925. Errado. De acordo com o art. 354 do Cdigo Civil, havendo capital e juros, o pagamento imputar-se- primeiro nos juros vencidos, e depois no capital, salvo estipulao em contrrio, ou se o credor passar a quitao por conta do capital. Assim, possvel se quitar primeiro o principal. 926. Errado. Regra geral, o pagamento imputar-se- primeiro nos juros vencidos, e depois no capital (art. 354 do Cdigo Civil). 927. Errado. A dao em pagamento no pode ser imposta ao credor. Segundo o art. 356 do CC, o credor pode consentir em receber prestao diversa da que lhe devida. 928. Correto. Segundo o art. 356 do Cdigo Civil, o credor pode consentir em receber prestao diversa da que lhe devida (dao em pagamento). o caso, por exemplo, de uma dvida de R$ 20.000,00 a ser paga em dinheiro. Se o credor aceitar receber do devedor um automvel no lugar do dinheiro, teremos a dao em pagamento. 929. Correto. Segundo o art. 356 do Cdigo Civil, o credor pode consentir em receber prestao diversa da que lhe devida (dao em pagamento). o caso, por exemplo, de uma dvida de R$ 20.000,00 a ser paga em dinheiro. Se o credor aceitar receber do devedor um automvel no lugar do dinheiro, teremos a dao em pagamento. 930. Errado. Jos tentou utilizar-se da imputao ao pagamento (art. 352 do Cdigo Civil). 931. Correto. De acordo com o art. 356 do Cdigo Civil, se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se- a obrigao primitiva, ficando sem efeito a quitao dada, ressalvados os direitos de terceiros. Nesse caso, invalida-se a dao em pagamento. 932. Errado. De acordo com o art. 360, I do CC, d-se novao quando o devedor contrai com o credor nova dvida para extinguir e substituir a anterior.

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1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 933. Correto. Segundo o art. 360, II do CC, d-se novao quando novo devedor (Pedro) sucede ao antigo (Jos), ficando este quite com o credor (Joo). 934. Errado. Na novao, opera-se a extino da obrigao anterior (art. 360, I, II e III do CC). 935. Errado. Na novao, opera-se a extino da dvida anterior (art. 360, I, II e III do CC). 936. Errado. A novao pode ser subjetiva (por substituio do devedor), conforme o art. 362 do Cdigo Civil. 937. Correto. Na novao, opera-se a extino da dvida anterior (art. 360, I, II e III do CC). Alm disso, segundo o art. 364 do CC, a novao extingue os acessrios e garantias da dvida, sempre que no houver estipulao em contrrio. 938. Correto. De acordo com o art. 365 do Cdigo Civil, operada a novao entre o credor e um dos devedores solidrios, somente sobre os bens do que contrair a nova obrigao subsistem as preferncias e garantias do crdito novado. 939. Correto. De acordo com o art. 365 do Cdigo Civil, operada a novao entre o credor e um dos devedores solidrios, somente sobre os bens do que contrair a nova obrigao subsistem as preferncias e garantias do crdito novado. Os outros devedores solidrios ficam por esse fato exonerados. 940. Errado. De acordo com o art. 365 do Cdigo Civil, operada a novao entre o credor e um dos devedores solidrios, somente sobre os bens do que contrair a nova obrigao subsistem as preferncias e garantias do crdito novado. Os outros devedores solidrios ficam por esse fato exonerados. 941. Correto. A solidariedade importa no fato de que cada devedor obrigado pela dvida toda. J, de acordo com o art. 365 do Cdigo Civil, operada a novao entre o credor e um dos devedores solidrios, somente sobre os bens do que contrair a nova obrigao subsistem as preferncias e garantias do crdito novado. 942. Errado. De acordo com o art. 367 do Cdigo Civil, salvo as obrigaes simplesmente anulveis, no podem ser objeto de novao obrigaes nulas ou extintas. 943. Correto. A compensao um modo de extino das obrigaes e ocorre quando duas pessoas so ao mesmo tempo credor e devedor uma das outra (art. 368 do CC). De acordo com o art. 369 do CC, a compensao efetua-se entre dvidas lquidas, vencidas e de coisas fungveis. 944. Errado. De acordo com o art. 369 do Cdigo Civil, a compensao efetua-se entre dvidas lquidas, vencidas e de coisas fungveis. 223 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 945. Errado. Segundo o art. 369 do Cdigo Civil, a compensao efetua-se entre dvidas lquidas, vencidas e de coisas fungveis. 946. Errado. De acordo com o art. 376 do CC, obrigando-se por terceiro uma pessoa, no pode compensar essa dvida com a que o credor dele lhe dever. 947. Errado. De acordo com o art. 381 do Cdigo Civil, extinguese a obrigao, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor ( o caso do devedor ser herdeiro do credor). Alm disso, a confuso pode verificar-se s de parte da dvida (art. 382 do CC). No caso de a confuso ser operada na pessoa do credor ou devedor solidrio, s haver a extino da obrigao at a concorrncia da respectiva parte no crdito, ou na dvida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade. 948. Correto. De acordo com o art. 381 do Cdigo Civil, extinguese a obrigao, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor ( o caso do devedor ser herdeiro do credor). Alm disso, a confuso pode verificar-se s de parte da dvida (art. 382 do CC). No caso de a confuso ser operada na pessoa do credor ou devedor solidrio, s haver a extino da obrigao at a concorrncia da respectiva parte no crdito, ou na dvida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade. 949. Errado. De acordo com o art. 381 do Cdigo Civil, extinguese a obrigao, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor. Alm disso, a confuso pode verificar-se s de parte da dvida (art. 382 do CC). No caso de a confuso ser operada na pessoa do credor ou devedor solidrio, s haver a extino da obrigao at a concorrncia da respectiva parte no crdito, ou na dvida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade. 950. Errado. De acordo com o art. 381 do Cdigo Civil, extinguese a obrigao, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor. Alm disso, a confuso pode verificar-se s de parte da dvida (art. 382 do CC). No caso de a confuso ser operada na pessoa do credor ou devedor solidrio, s haver a extino da obrigao at a concorrncia da respectiva parte no crdito, ou na dvida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade. 951. Correto. De acordo com o art. 383 do Cdigo Civil, a confuso operada na pessoa do credor ou devedor solidrio s extingue a obrigao at a concorrncia da respectiva parte no crdito, ou na dvida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade. 952. Correto. O art. 391 do Cdigo Civil incisivo ao estabelecer que pelo inadimplemento das obrigaes respondem todos os bens do devedor. 953. Errado. De acordo com o art. 393 do Cdigo Civil, o devedor no responde pelos prejuzos resultantes de caso fortuito ou fora 224 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior maior, se expressamente no se houver por responsabilizado.

eles

954. Errado. O art. 393 do CC permite essa responsabilizao ao dispor que o devedor no responde pelos prejuzos resultantes de caso fortuito ou fora maior, se expressamente no se houver por eles responsabilizado. Assim, se houver previso expressa no contrato, o devedor ser responsabilizado mesmo ocorrendo caso fortuito ou fora maior. 955. Correto. De acordo com o art. 393 do Cdigo Civil, o devedor no responde pelos prejuzos resultantes de caso fortuito ou fora maior, se expressamente no se houver por eles responsabilizado. Assim, o devedor responde se houver por eles expressamente responsabilizado. 956. Errado. Accipiens o credor, logo, mora accipiendi a mora do credor. Mora solvendi que a mora do devedor. 957. Errado. Segundo o art. 394 do CC, considera-se em mora o devedor que no efetuar o pagamento e o credor que no quiser receb-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a conveno estabelecer. 958. Errado. O art. 394 do Cdigo Civil estabelece que: considera-se em mora o devedor que no efetuar o pagamento e o credor que no quiser receb-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a conveno estabelecer. 959. Correto. A mora o atraso no cumprimento da obrigao. Segundo o art. 394 do Cdigo Civil, considera-se em mora o devedor que no efetuar o pagamento e o credor que no quiser receb-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a conveno estabelecer. 960. Errado. Segundo o art. 395, pargrafo nico do CC, se a prestao, devido mora, se tornar intil ao credor, este poder enjeit-la, e exigir a satisfao das perdas e danos. 961. Correto. o que est previsto no art. 395, pargrafo nico do Cdigo Civil, ao dispor que, se a prestao, devido mora, se tornar intil ao credor, este poder enjeit-la, e exigir a satisfao das perdas e danos. 962. Correto. Nas obrigaes provenientes de ato ilcito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou (art. 398 do CC). 963. Correto. Essa questo a reproduo do art. 401, inciso II do Cdigo Civil, que dispe: purga-se a mora por parte do credor, oferecendo-se este a receber o pagamento e sujeitando-se aos efeitos da mora at a mesma data. 964. Correto. Questo que a cpia literal do art. 406 do Cdigo Civil. Atualmente essa taxa a SELIC. 965. Prof. Vincenzo Correto. A clusula penal tem funo coercitiva 225

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1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior (compulsria) e de ressarcimento (indenizatria). A primeira tem carter preventivo e a segunda, repressivo. 966. Correto. A clusula penal um termo acessrio que, regra geral, segue a mesma sorte que o principal. Assim, se a obrigao principal invalida, o mesmo ocorrer com a clusula penal. 967. Errado. So duas coisas diferentes. A clusula penal uma penalidade para o caso de mora ou no execuo do contrato (parcial ou total). J a astreinte uma multa diria, normalmente imposta a quem no quer cumprir uma obrigao. Se voc no cumpriu (ou atraso) uma obrigao, temos a clusula penal. Voc continua a no cumprir a obrigao dia a dia, ento, a cada dia de obrigao no cumprida paga-se a astreinte. 968. Correto. O credor s pode fazer essa exigncia no caso de clusula penal decorrente de mora (art. 411 do CC). 969. Errado. O credor s pode exigir cumulativamente a clusula penal e o cumprimento da obrigao no caso de mora (art. 411 do CC), e no no caso de total inadimplemento. 970. Errado. O credor s pode exigir cumulativamente o recebimento da multa e o cumprimento da obrigao principal quando existir clusula penal estipulada para o caso de mora (art. 411 do CC), e no no caso de total inadimplemento. 971. Errado. O credor s pode exigir cumulativamente o recebimento da multa e o cumprimento da obrigao principal quando existir clusula penal estipulada para o caso de mora (art. 411 do CC). 972. Correto. De acordo com o art. 411 do Cdigo Civil, quando se estipular a clusula penal para o caso de mora, ter o credor o arbtrio de exigir a satisfao da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigao principal. 973. Errado. A clusula penal uma espcie de multa contratual, tambm chamada de pena convencional, no caso, para o inadimplemento total da obrigao. Se j foi paga a clusula penal, no h que se exigir o adimplemento da obrigao. S se pode exigir a cumulativamente a clusula penal e o adimplemento da obrigao no caso de mora (art. 411 do CC). 974. Errado. De acordo com o art. 413 do CC, a penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a obrigao principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negcio. 975. Correto. De acordo com o art. 413 do CC, a penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a obrigao principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negcio. 226 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 976. Correto. O juiz pode fazer a reduo equitativa no caso de cumprimento parcial da obrigao (art. 413 do CC). 977. Errado. Segundo o art. 416 do CC, para exigir a pena convencional, no necessrio que o credor alegue prejuzo. Alm disso, pelo pargrafo nico desse mesmo artigo, ainda que o prejuzo exceda ao previsto na clusula penal, no pode o credor exigir indenizao suplementar se assim no foi convencionado. 978. Errado. Dispe o art. 416 do CC que, para exigir a pena convencional, no necessrio que o credor alegue prejuzo. 979. Errado. Segundo o art. 416 do CC, para exigir a pena convencional, no necessrio que o credor alegue prejuzo. Alm disso, pelo pargrafo nico desse mesmo artigo, ainda que o prejuzo exceda ao previsto na clusula penal, no pode o credor exigir indenizao suplementar se assim no foi convencionado. 980. Errado. Segundo o art. 416 do CC, para exigir a pena convencional, no necessrio que o credor alegue prejuzo. Alm disso, pelo pargrafo nico desse mesmo artigo, ainda que o prejuzo exceda ao previsto na clusula penal, no pode o credor exigir indenizao suplementar se assim no foi convencionado. 981. Correto. As arras (ou sinal) so valores entregues como prova da concluso do negcio, ou seja, um princpio de pagamento e garantia para que o contrato seja cumprido. 982. Correto. As arras podem ser confirmatrias ou penitenciais. Quando o contrato no possui clusula de arrependimento, temos que o valor dado como sinal considerado arras confirmatrias, caso contrrio ser considerado como penitencial. De acordo com o art. 418 do CC, se a parte que deu as arras no executar o contrato, poder a outra t-lo por desfeito, retendo-as; se a inexecuo for de quem recebeu as arras, poder quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devoluo mais o equivalente, com atualizao monetria segundo ndices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorrios de advogado. 983. Errado. De acordo com o art. 418 do CC, nesse caso, a parte que no deu causa ao descumprimento do contrato pode considera-lo resolvido e exigir a devoluo do sinal mais o equivalente, com atualizao monetria, juros e honorrios de advogado. Assim, no includa indenizao por perdas e danos. 984. Errado. Trata-se de arras penitenciais. A multa penitencial acrescida de atualizao monetria, juros e honorrios de advogado (art. 418 do CC), e no perdas e danos. 985. Correto. De acordo com o art. 419 do CC, a parte inocente (que no deu causa ao descumprimento da obrigao) pode pedir indenizao suplementar, se provar maior prejuzo, valendo as arras como taxa mnima. Pode, tambm, a parte inocente exigir a execuo do contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como o mnimo da indenizao. 227 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior 986. Correto. Trata-se da boa-f objetiva (art. 422 do CC), cuja ofensa independe de verificao de culpa. 987. Errado. Os negcios jurdicos devem ser interpretados conforme a boa-f objetiva, prevista no art. 422 do CC (Os contratantes so obrigados a guardar, assim na concluso do contrato, como em sua execuo, os princpios de probidade e boa-f). De forma resumida, a boa-f subjetiva diz respeito diretamente ao sujeito, enquanto a boa-f objetiva se refere a regras gerais que devem ser respeitadas. 988. Errado. O venire contra factum proprium, como uma das modalidades de abuso de direito, representa a proibio de realizar comportamento contraditrio. Probe-se, dessa maneira, que uma pessoa mude de ideia aps adotar alguma posio jurdica, protegendo-se, assim, a confiana. Segundo a doutrina, o venire contra factum proprium decorre tanto de um comportamento comissivo quanto de um omissivo. 989. Errado. Sinalagmtico o contrato que cria vantagens e obrigaes para ambos os contratantes. Synallagma (do grego) significa duas faces. 990. Correto. Uma boa questo para ler e aprender. Se o agente atua dentro dos limites da lei, mas excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econmico ou social, pela boa-f ou pelos bons costumes, ele age com abuso de direito. 991. Errado. Remisso que a renncia gratuita do crdito. No direito das obrigaes, remio significa pagamento, ou seja, o cumprimento da obrigao. 992. Correto. De acordo com o art. 940 do Cdigo Civil, aquele que demandar por dvida j paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficar obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrio. 993. Correto. Um bom exemplo a dvida prescrita. No h meio legal de se cobrar a dvida, mas, se ela for paga, no se pode cobrar de volta, pois o pagamento foi vlido, uma vez que o direito material (a dvida) existia, o que no existia era o direito de ao para cobr-la. 994. Correto. Um bom exemplo a dvida prescrita. No h meio legal de se cobrar a dvida, mas, se ela for paga, no se pode cobrar de volta, pois o pagamento foi vlido, uma vez que o direito material (a dvida) existia, o que no existia era o direito de ao para cobr-la. 995. Correto. Um bom exemplo a dvida prescrita. No h meio legal de se cobrar a dvida, mas, se ela for paga, no se pode cobrar de volta, pois o pagamento foi vlido, uma vez que o direito material (a dvida) existia, o que no existia era o direito de ao 228 Prof. Vincenzo WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

1001 Questes Comentadas Direito Civil - CESPE Vincenzo Papariello Junior para cobr-la. 996. Errado. A responsabilidade objetiva aquele que independe de culpa. 997. Errado. O princpio da boa-f uma norma de ordem pblica, no estando sujeita vontade da partes. 998. Correto. As obrigaes propter rem so impostas a uma pessoa por causa de um direito real. o caso da dvida de condomnio. Se voc compra um apartamento e ele est com dvidas junto ao condomnio, mesmo que voc no seja o causador da dvida, ela transferida para voc junto com o apartamento, ainda que voc no soubesse dessa dvida. 999. Correto. As obrigaes propter rem so impostas a uma pessoa por causa de um direito real. o caso da dvida de condomnio. Se voc compra um apartamento e ele est com dvidas junto ao condomnio, mesmo que voc no seja o causador da dvida, ela transferida para voc junto com o apartamento. 1000. Errado. So as chamadas obrigaes propter rem. Nelas, por causa de um direito real, a obrigao imposta a uma pessoa. o caso da dvida de condomnio. Se voc compra um apartamento e ele est com dvidas junto ao condomnio, mesmo que voc no seja o causador da dvida, ela transferida para voc junto com o apartamento. 1001. Correto. As obrigaes propter rem so impostas a uma pessoa por causa de um direito real. o caso da dvida de condomnio. Se voc compra um apartamento e ele est com dvidas junto ao condomnio, mesmo que voc no seja o causador da dvida, ela transferida para voc junto com o apartamento.

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