Apostila Metodologia Cientifica
Apostila Metodologia Cientifica
Apostila Metodologia Cientifica
www.unoesc.edu.br
M593
Metodologia cientfica : educao a distncia / (coord.) Ardinete Rover. Joaaba : UNOESC, 2006. 103 p. : il. ; 23 cm. (Material didtico)
Modo de acesso: Unoesc Virtual. Tambm disponvel para reprografia. Inclui bibliografia
CDD 001.42
Ficha catalogrfica elaborada pela Biblioteca Universitria da Unoesc.
Este material de uso exclusivo dos alunos matriculados nas disciplinas a distncia da Unoesc. Reitoria: Rua Getlio Vargas, 2125 Bairro Flor da Serra CEP 89600-000 Fone: 49 3551-2098 www.unoesc.edu.br Campus de Joaaba Rua Getlio Vargas, 2125 Bairro Flor da Serra CEP 89600-000 Fone: 49 3551-2000 Campus de So Miguel do Oeste Rua Oiapoc, 211 Bairro Agostini CEP 89900-000 Fone: 49 3631-1000 Campus de Videira Rua Paese, 198 Bairro das Torres CEP 89560-000 Fone: 49 3551-1422 Campus de Xanxer Rua Dirceu Giordani, 696 Bairro Universitrio CEP 89820-000 Fone: 49 3441-7000
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SUMRIO
APRESENTAO................................................................................ 3 PLANO DE ESTUDO DA DISCIPLINA ................................................. 5 UNIDADE 1 CINCIA E CONHECIMENTO.......................................... 7 SEO 1 A disciplina Metodologia Cientfica ..................................................... 8 SEO 2 A definio de cincia ......................................................................... 9 SEO 3 A natureza do conhecimento .............................................................13 SEO 4 Mtodo e tcnica .................................................................................17 UNIDADE 2 A LEITURA E A DOCUMENTAO............................... 23 SEO 1 A importncia da leitura.................................................................... 24 SEO 2 Aproveitamento da leitura ................................................................ 26 SECO 3 Documentao ................................................................................... 28 UNIDADE 3 ELABORAO DE TRABALHOS CIENTFICOS ACADMICOS .................................................................................. 33 SEO 1 Tcnicas para redigir textos ............................................................... 34 SEO 2 Trabalhos cientficos acadmicos ...................................................... 37 UNIDADE 4 FORMAS DE ELABORAR CITAES E REFERNCIAS. 43 SEO 1 Regras para elaborao de citaes.................................................... 44 SEO 2 Regras complementares das citaes (NBR: 10520, ago.,2002) .....51 SEO 3 Formas de apresentao das referncias .......................................... 56 SEO 4 Regras complementares de referncias (NBR: 6023, ago. 2002) ... 64 UNIDADE 5 ESTRUTURA DOS TRABALHOS CIENTFICOS ACADMICOS ................................................................................... 71 SEO 1 Estrutura e apresentao de trabalhos cientficos acadmicos......... 72 SEO 2 Elementos pr-textuais ..................................................................... 73 SEO 3 Elementos textuais............................................................................ 81 SEO 4 Elementos ps-textuais..................................................................... 84 SEO 5 Formas de apresentao ................................................................... 86 UNIDADE 6 PROJETO DE PESQUISA ...............................................91 SEO 1 Projetos de Pesquisa: noes introdutrias ...................................... 92 REFERNCIAS ................................................................................ 101 GABARITO ......................................................................................105
APRESENTAO
Caro acadmico, este material didtico corresponde disciplina de Metodologia Cientfica. Ele foi elaborado visando a uma aprendizagem autnoma; os contedos foram cuidadosamente selecionados e a linguagem utilizada facilitar seus estudos a distncia.
A disciplina de Metodologia Cientfica importantssima para a sua vida acadmica; os contedos apresentados serviro de base para todo o curso e para a sua atuao profissional tambm, portanto necessrio que voc dedique tempo para a leitura do material e realize as atividades de auto-avaliao que se encontram ao final de cada unidade. As atividades de auto-avaliao no devem ser encaminhadas ao professor tutor, elas foram elaboradas pensando em facilitar seus estudos e testar seus conhecimentos aps o trmino da leitura da unidade. Ao final do material, voc encontrar o gabarito para comparar com as suas respostas.
Recomendamos que, antes de comear os seus estudos, leia com muita ateno o Guia do Aluno da disciplina, pois ele contm informaes importantes para voc concluir a disciplina com sucesso. No Guia ,tambm se encontram o cronograma da disciplina e as atividades avaliativas de G1, que devero ser encaminhadas ao professor tutor. As datas estabelecidas no cronograma devem ser cumpridas rigorosamente.
Quando falamos em educao a distncia, no quer dizer que voc estar sozinho nos seus estudos; lembre-se de que poder contar, sempre que precisar, com a ajuda do professor tutor.
Bons Estudos!
EMENTRIO
Cincia e tipos de conhecimento. Mtodos de estudo. Mtodos e tcnicas de elaborao e apresentao de trabalhos cientficos (projetos, relatrios e artigos), de acordo com as normas da ABNT.
OBJETIVOS ESPECFICOS
Despertar no aluno, desde o comeo de seu curso, o interesse pela pesquisa e, assim, educ-lo a pensar e raciocinar de forma crtica. Habilitar o aluno para a leitura crtica da realidade e a produo do conhecimento. Instrumentalizar o aluno para que, a partir do estudo, possa elaborar trabalhos acadmicos inseridos nas normas tcnicas. Oportunizar ao aluno assumir um comportamento cientfico, para que seja capaz de construir textos por meio da pesquisa.
CARGA HORRIA
A durao da disciplina seguir um cronograma de atividades para orientar o seu estudo, conforme a carga horria proposta na matriz curricular.
CRONOGRAMA DE ESTUDO
EVENTO ATIVIDADES Incio da disciplina com a apresentao dos responsveis e professores tutores, orientaes sobre o funcionamento da disciplina, da modalidade de ensino e uma oficina de utilizao do ambiente virtual de aprendizagem - Portal de Ensino da Unoesc. Primeira temtica: tipos de conhecimento. DATAS DE ENTREGA
Encontro presencial
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Frum de discusso Unidade 1 Cincia e conhecimento Unidade 2 A leitura e a documentao Frum de discusso Unidade 3 Elaborao de trabalhos cientficos acadmicos Unidade 4 Formas de elaborar citaes e referncias Unidade 5 Estrutura dos trabalhos acadmicos Unidade 6 Projetos de pesquisa Encontro presencial
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Leitura das unidades 1 e 2 do material didtico. Realizao das atividades de auto-avaliao. __ /__ a __ /__ Realizao da atividade: Avaliao on-line. Segunda temtica: citaes e referncias em trabalhos cientficos acadmicos.
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Leitura das unidades 3 e 4 do material didtico. Realizao das atividades de auto-avaliao. __ /__ a __ /__ Realizao da atividade: Redigir um paper.
Leitura da unidade 5 do material didtico. Realizao das atividades de auto-avaliao. __ /__ a __ /__ Realizao da atividade: Trabalho cientfico acadmico.
Avaliao presencial de G2
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PLANO DE ESTUDO
Seo 1: A disciplina Metodologia Cientfica Seo 2: A definio de cincia Seo 3: A natureza do conhecimento Seo 4: Mtodo e tcnica
Unidade 1
A fim de atingir os objetivos propostos nesta unidade, o contedo est dividido em sees:
Para incio do estudo Antes de apresentarmos os contedos que fazem parte da ementa desta disciplina, vamos refletir um pouco sobre o significado da Metodologia Cientfica e a importncia dela para a sua formao acadmica.
Perceba, ento, o quanto importante estudarmos os caminhos do saber. Os caminhos, ou seja, os mtodos ensinados nesta disciplina, so procedimentos ou normas para a realizao de trabalhos acadmicos, a fim de dar ordenamento aos assuntos pesquisados. O mtodo um conjunto de procedimentos sistemticos no qual os questionamentos so utilizados com critrios de carter cientfico, para termos fidedignidade dos dados, envolvendo princpios e normas que possam orientar e possibilitar condies ao pesquisador, na realizao de seus trabalhos, para que o resultado seja confivel e tenha maior possibilidade de ser generalizado para outros casos. Mas, sobre o mtodo, voc ter, na prxima unidade, uma seo especfica e poder entender melhor seu significado e sua relao com esta disciplina. Voc tambm aprender, nesta disciplina, a arte da leitura, da anlise e interpretao de textos, para que no seja, durante o curso, um aluno-copista, que reproduz em suas pesquisas e trabalhos acadmicos o que outros disseram, sem nenhum juzo de valor, crtica ou apreciao, mas, sim, um aluno que analisa, interpreta e participa ativamente do seu processo de aprendizagem.
Voc sabia que o homem pr-histrico no conseguia entender os fenmenos da natureza, por isso tinha reaes de medo?
Durante algum tempo foi assim, as geraes, ao se sucederem, foram recebendo um mundo j trabalhado e adaptado, e as fases foram se modificando, passando do medo tentativa de encontrar explicaes aos fenmenos da natureza, buscando respostas por meio de crenas e magias, que tambm no foram suficientes. O ser humano evoluiu para a busca de respostas atravs de caminhos que pudessem ser comprovados, nos quais pudesse refletir sobre as experincias e transmitir a outros. A necessidade de saber o porqu dos acontecimentos foi o impulso para a evoluo do homem e o surgimento da cincia.
Aprofundaremos nossos estudos sobre a evoluo do homem e o surgimento da cincia nas sees a seguir.
O que cincia?
Etimologicamente, cincia significa conhecimento. Mas, nem todos os tipos de conhecimento pertencem cincia, como o conhecimento vulgar e outros, que estudaremos na seo 3. Vejamos o que alguns autores nos apresentam.
A cincia um modo de compreender e analisar o mundo emprico, envolvendo o conjunto de procedimentos e a busca do conhecimento cientfico atravs do uso da conscincia crtica que levar o pesquisador a distinguir o essencial do superficial e o principal do secundrio.
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A cincia demonstra que capaz de fornecer respostas dignas de confiana sujeitas a crticas; uma forma de entender, compreender os fenmenos que ocorrem. Na verdade, a cincia constituda pela observao sistemtica dos fatos; por intermdio da anlise e da experimentao, extramos resultados que passam a ser avaliados universalmente.
Trata-se do estudo, com critrios metodolgicos, das relaes existentes entre causa e efeito de um fenmeno qualquer no qual o estudioso se prope a demonstrar a verdade dos fatos e suas aplicaes prticas. uma forma de conhecimento sistemtico, dos fenmenos da natureza, dos fenmenos sociais, dos fenmenos biolgicos, matemticos, fsicos e qumicos, para se chegar a um conjunto de concluses verdadeiras, lgicas, exatas, demonstrveis por meio da pesquisa e dos testes.
Uma hiptese uma teoria provvel, mas no demonstrada; uma suposio admissvel.
Fonte: http://pt.wikipedi a.org/wiki
Voc pode perceber, com o autor, que os fenmenos de que os homens prhistricos sentiam medo passaram a ser explicados pelos estudos, por meio de critrios metodolgicos. Veja a importncia da cincia como uma forma de conhecimento humano, objetivo, racional, sistemtico, geral, verificvel e falvel.
Agora que voc j sabe o que a cincia, precisa entender tambm que o trabalho de cunho cientfico implica a produo do conhecimento, sendo este classificado como comum e cientfico.
No conhecimento cientfico, o pensar deve ser sistemtico, verificando uma hiptese (ou conjunto de hipteses), atribuindo o rigor na utilizao de mtodos cientficos. Dessa forma, o trabalho cientfico configura-se na produo elaborada a partir de questes especficas de estudo. Segundo Galliano (1986, p. 26), ao analisar um fato, o conhecimento cientfico no apenas trata de explic-lo, mas tambm busca descobrir suas relaes com outros fatos e explic-los.
Para entendermos melhor o senso comum e sabermos diferenci-lo do conhecimento cientfico, podemos nos apropriar da literatura que nos apresentam diversos autores, como Galliano (1986), Cervo e Bervian (2002), Lakatos e Marconi (2003), Fachin (2003), entre outros, que definem senso comum como algo que vem da experincia do dia-a-dia, os conhecimentos que se desenvolvem a partir do cotidiano ou da necessidade.
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O senso comum, enquanto conhecimento aprendido luz das experincias e observaes imediatas do mundo circundante, uma forma de conhecimento que permanece no nvel das crenas vividas, segundo uma interpretao previamente estabelecida e adotada pelo grupo social. Ao contrrio do conhecimento cientfico, leva a pensar de forma assistemtica, sensitiva e subjetiva, sem atribuir o rigor e a utilizao do mtodo cientfico.
importante sabermos que do conhecimento do senso comum podemos desenvolver o conhecimento cientfico, pois ditos populares podem gerar questes que, s vezes, levam pesquisa e investigao cientfica, ou seja, aquilo a que o senso comum no responde, a cincia pode responder.
Voc pode entender melhor a diferena entre o senso comum e o conhecimento cientfico, pensando nos tratamentos mdicos. Muitos remdios foram utilizados, inicialmente, pelas comadres ou pelos ndios, uma vez que o conhecimento deles era advindo do senso comum, que tambm chamamos de conhecimento vulgar.
Quer saber como? Aos remdios produzidos pelas comadres, pode ser aplicado um mtodo cientfico, aps ser comprovada a eficcia dos mtodos de cura; passam, ento, a ser considerados um conhecimento cientfico. Antes disso, no era vlida a comprovao do senso comum, mesmo que j tivesse curado diversas doenas, porque no havia passado pelo mtodo cientfico.
Voc pode associar isso sua vida acadmica. Muitas vezes, na realizao de um trabalho de estudos, com a investigao de um problema, voc precisar aplicar os mtodos cientficos para chegar a um resultado comprovado, no poder ficar no achismo ou no vou fazer assim porque sempre deu certo. Perceba, ento, a importncia da utilizao dos mtodos cientficos na sua vida acadmica!
Agora que voc finalizou o estudo desta seo, veja se assimilou bem o contedo, fazendo a auto-avaliao a seguir.
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AUTO-AVALIAO 1
Classifique as situaes seguintes como senso comum (SC) ou conhecimento cientfico (CC): ( ( ( ( ( ) Para a elaborao de trabalhos acadmicos, utilizamos as normas definidas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). ) Segundo os ditos populares, no podemos comer uva e melancia ao mesmo tempo, porque isso causa dor de estmago. ) Angino-Rub ungento um composto de cnfora e mentol + associaes e indicado ao alvio da tosse e ao descongestionante. ) O leite de soja sem lactose um alimento com protena isolada de soja e indicado para quem no pode beber leite de vaca. ) A certificao ISO 9001, verso 2000, que versa sobre Sistema de Gesto da Qualidade, garante sucesso ao processo de qualidade implantado pelas organizaes. ) A melhor coisa para quando a criana est agitada o benzimento; com isso, imediatamente, ela se acalma. ) Se algum tomar todos os dias uma xcara de ch quente com ervas (carqueja, espinheira santa e alcachofra), pode emagrecer at 5 quilos por ms.
( (
( ( (
) O adoante diettico composto de sacarina sdica e ciclamato de sdio e utilizado por quem est fazendo regime alimentar. ) Para elaborar citaes, a melhor fonte de informaes a NBR 10520 da ABNT. ) Antigamente, muitas mulheres, quando concebiam um filho, ficavam de resguardo na alimentao e no lavavam a cabea por 40 dias, porque isso poderia causar problemas de sade para a vida toda. ) O Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) cuida da normalizao de produtos e servios de qualidade. ) Algumas mes usam algumas gotas de leite materno para curar a dor de ouvido das crianas.
( (
Agora que voc j sabe a diferena entre conhecimento cientfico e senso comum e percebe que seus trabalhos devem obedecer ao rigor cientfico, importante que se concentre para estudar mais profundamente sobre a natureza do conhecimento.
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Certamente voc convive com alguns deles. Fazendo a leitura dessa seo, voc conseguir identificar os conhecimentos que fazem parte da sua vida. Ento, vamos l!
Existem pelo menos quatro nveis de conhecimento fundamentais: emprico, cientfico, filosfico e teolgico. Cabe lembrar que, na academia, voc utilizar somente o conhecimento cientfico, porm necessrio conhecer todos, para entend-lo melhor. Veja o que dizem os autores Cervo e Bervian (2002, p. 8-12) sobre o assunto.
No h controle; adquire-se independentemente de estudos, pesquisas ou aplicaes de mtodos e investigaes.
Emprico: o conhecimento popular (vulgar), guiado somente pelo que adquirimos na vida cotidiana ou ao acaso, servindo-nos da experincia do outro, s vezes ensinando, s vezes aprendendo, num processo intenso de interao humana e social. assistemtico, est relacionado com as crenas e os valores, faz parte de antigas tradies. Como exemplo de conhecimento emprico, voc j deve ter ouvido o dito popular de que tomar ch de macela, mais conhecida como marcela, cura dor de estmago, mas ela precisa ser colhida na Sexta-feira Santa, antes do sol nascer. Cientfico: o conhecimento real e sistemtico, prximo ao exato, procurando conhecer alm do fenmeno em si, as causas e leis. Por meio da classificao, comparao, aplicao dos mtodos, anlise e sntese, o pesquisador extrai do contexto social, ou do universo, princpios e leis que estruturam um conhecimento rigorosamente vlido e universal. Neste, so feitos questionamentos e procuradas explicaes sobre os fatos, atravs de procedimentos que possam levar ao resultado com comprovao. No considerado algo pronto, acabado e definitivo, busca constantemente explicaes, solues, revises e reavaliaes de seus resultados, pois, segundo Cervo e Bervian (2002), a cincia um processo em construo.
Analisar o mesmo exemplo anterior no contexto cientfico, poderia, mediante o estudo, verificar a relao de causa e efeito e o princpio ativo que determina o desaparecimento do sintoma dor de estmago, quando da ingesto do ch de macela. Filosfico: procura conhecer a realidade em seu contexto universal, sem solues definitivas para a maioria das questes; busca constantemente o
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sentido da justificao e a possibilidade de interpretao a respeito do homem e de sua existncia concreta. A tarefa principal da filosofia resume-se na reflexo. Cervo e Bervian (2002) apresentam alguns exemplos que deixam claro esse conceito, verifique: - A mquina substituir o homem? - As conquistas espaciais comprovam o poder ilimitado do homem? - O que valor hoje? A filosofia procura compreender a realidade em seu contexto universal. No produz solues definitivas para grande nmero de questes, mas habilita o ser humano a fazer uso de suas faculdades para entender melhor o sentido da vida, concretamente. Teolgico: o estudo de questes referentes ao conhecimento da divindade, implicando sempre em uma atitude de f diante de revelaes de um mistrio ou sobrenatural, interpretados como mensagem ou manifestao divina. Esse conhecimento est intimamente relacionado a um Deus, seja este Jesus Cristo, Buda, Maom, um ser invisvel, ou qualquer entidade entendida como ser supremo, dependendo da cultura de cada povo, com quem o ser humano se relaciona por intermdio da f religiosa.
Tudo o que oculto, que provoca curiosidade e busca; pode estar ligado a dados da natureza, da vida futura, da existncia do absoluto, entre outros.
Exemplo disso so os conhecimentos adquiridos e praticados pelos homens tendo como base os textos da Bblia Sagrada ou quaisquer outros livros sagrados. Voc j pode diferenciar os diversos tipos de conhecimento, mas vale a pena apresentarmos algumas contribuies de outros autores.
Oliveira (2003) contribui, ainda, sobre o assunto, sintetizando os tipos de conhecimento, conforme Quadro 1: Vulgar valorativo reflexivo falvel assistemtico verificvel inexato Cientfico real contingente falvel sistemtico verificvel exato Filosfico valorativo racional infalvel sistemtico no-verificvel exato Religioso valorativo inspiracional infalvel sistemtico no-verificvel exato
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A seguir, procuramos sintetizar o quadro apresentado por Oliveira (2003, p. 3741), somado s contribuies de Galliano (1986, p. 18-20), sobre as formas de conhecimento:
Conhecimento vulgar ou popular: utilizado por meio do senso comum, geralmente passado de gerao em gerao, disseminado pela cultura baseada na imitao e experincia pessoal; empregado pela experincia pessoal do dia-a-dia, sem crtica.
Conhecimento filosfico: no passvel de observaes sensoriais, utiliza o mtodo racional, no qual prevalece o mtodo dedutivo antecedendo a experincia; no exige comparao experimental, mas coerncia lgica, a fim de procurar concluses sobre o universo e as indagaes do esprito humano.
Conhecimento religioso ou teolgico: incontestvel em suas verdades, por tratar de revelaes divinas; no colocado prova e nem pode ser verificado.
Conhecimento cientfico: por meio da cincia, busca um conhecimento sistematizado dos fenmenos, obtido segundo determinado mtodo, que aponta a verdade dos fatos experimentados e sua aplicao prtica.
O conhecimento cientfico pode ser: contingente (hipteses traduzem resultado atravs da experimentao); sistemtico (procedimento ordenado forma um sistema encadeado de idias); verificvel (afirmaes podem ser comprovadas); falvel (novas proposies podem mudar as teorias existentes); real (lida com o real, conforme ocorrncia dos fatos) isso o que enfatiza Oliveira (2003, p. 3940).
Chegou o momento de fazermos uma parada, para refletir. Voc entendeu a classificao dos diferentes tipos de conhecimento? Ento, faa a auto-avaliao 2.
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AUTO-AVALIAO 2
1 Todo conhecimento cientfico verdadeiro e definitivo. Argumente sua resposta. ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________
2 Correlacione as afirmaes sobre os tipos de conhecimento com as situaes apresentadas para eles.
a) Emprico b) Cientfico c) Filosfico d) Teolgico ( ) Gelatina diet (sem adio de acar), contendo trs vitaminas e dois sais minerais, indicada para quem necessita fazer tratamento de ingesto controlada de acar.
( ) O homem poder ser produzido em srie, em tubos de ensaio. ( ) Benzer cura dor de cabea, mas tem de ser antes do pr do Sol. ( ) Jesus Cristo morreu na cruz para nos salvar dos pecados.
Voc concluiu a seo que trata do conhecimento. Agora, voltaremos nossa ateno ao mtodo e tcnica, pois toda Cincia ou todo acontecimento que pretende tornar-se cientfico caracteriza-se, pela utilizao de mtodos cientficos. Mas, nem todos os campos de estudo que se utilizam desses mtodos podem ser classificados como Cincia. Vejamos!
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[...] o mtodo um conjunto das atividades sistemticas e racionais que, com maior segurana e economia, permite alcanar o objetivo conhecimentos vlidos e verdadeiros , traando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decises do cientista.
Tambm Oliveira (2002, p. 58) contribui, afirmando que mtodo um conjunto de regras ou critrios que servem de referncia no processo de busca da explicao ou da elaborao de previses, em relao a questes ou problemas especficos. Porm, antes de desenvolver o mtodo, preciso estabelecer os objetivos que pretendemos atingir, de forma clara, examinando de uma maneira ordenada as questes: Por que ocorre? Como ocorre? Onde ocorre? Quando ocorre? O que ocorre?
Mtodo o conjunto de processos empregados em uma investigao. Segundo Cervo e Bervian (2002, p. 23-25), no inventamos um mtodo, ele depende do objeto da pesquisa, pois toda a investigao nasce de algum problema observado ou sentido, por isso o uso do conjunto de etapas de que se serve o mtodo cientfico, para fornecer subsdios necessrios na busca de um resultado para a hiptese pesquisada.
Segundo Fachin (2003, p. 28), o mtodo cientfico um trao caracterstico da cincia aplicada, pelo qual se coloca em evidncia o conjunto de etapas operacionais ocorrido na manipulao para alcanar determinado objetivo cientfico. Para tanto, consideramos pelo menos dois aspectos do mtodo cientfico: sua aplicao de modo generalizado, denominada mtodo geral; sua aplicao de forma particular, ou, relativamente, a uma situao do questionamento cientfico, denominada mtodo especfico.
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O mtodo , portanto, segundo Oliveira (2002, p. 57), Uma forma de pensar para se chegar natureza de um determinado problema, quer seja para estud-lo, quer seja para explic-lo. Voc j pode entender que a cincia constituda de um conhecimento racional, metdico e sistemtico, capaz de ser submetido verificao, buscado atravs de mtodos e tcnicas diversas, ou seja, por passos nos quais se descobrem novas relaes entre fenmenos que interessam a um determinado ramo cientfico ou aspectos ainda no revelados de um determinado fenmeno (GALLIANO, 1986, p. 28).
Racional: constitudo por conceitos, tendo como ponto de partida e ponto de chegada apenas idias (hipteses), no os fatos. Metdico: segue etapas, normas e tcnicas, cuja aplicao obedece a um mtodo preestabelecido. Sistemtico: constitui-se de um sistema de idias interligadas logicamente que se apresentam como um conjunto de princpios fundamentais, adequados a uma classe de fatos, que compem uma teoria. Verificao: o conhecimento vlido, quando passa pela prova da experincia ou, da demonstrao.
Agora que voc leu a contribuio de diversos autores especializados no assunto sobre mtodos, apresentaremos uma situao interessante, descrita por Galliano (1986, p. 4-5). O autor afirma que qualquer pessoa vive diariamente cercada por mtodos, ainda que no os perceba. Ao limpar a casa, voc no passa, primeiro, o pano molhado, para, depois, varrer o cho; ao fazer um churrasco, voc no assa a carne antes de colocar o sal e os temperos; ao comer uma laranja, voc no a corta em pedaos para depois tirar a casca; tem de usar o mtodo adequado para atingir um objetivo to simples. Galliano cita um exemplo, o de estar calado com meia e sapato, que deixa ainda mais clara a explicao. Se no seguir a ordem correta das aes, primeiro voc calar o sapato, depois verificar que no possvel pr a meia, j calado com o sapato, assim, ter de descal-lo, para ento colocar a meia e novamente callo. O que o autor quis demonstrar com o exemplo? Que, ao deixar de seguir a ordem correta das aes no emprego do mtodo, o resultado no alcanado na primeira tentativa. Para chegar ao resultado esperado, voc deve voltar ao incio da seqncia e faz-la de forma correta, ou seja, observar o mtodo, j que quando o mtodo no observado, voc gasta tempo e energia inutilmente. O autor complementa: o mtodo nada mais do que o caminho para chegarmos a um fim. Reflita um pouco. Voc consegue lembrar de outros mtodos que esto presentes na sua vida cotidiana? Analise o que existe de comum entre eles, assim, poder fazer sua prpria definio sobre mtodo.
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Para esclarecer melhor o assunto, apresentaremos as diversas formas de classificao dos mtodos cientficos, segundo alguns autores especializados no assunto.
Dentre os mtodos mais usuais para o desenvolvimento e a ordenao do raciocnio, Bastos e Keller (2002, p. 84-85) destacam: deduo: descobre uma verdade a partir de outras verdades que j conhecemos; induo: parte da enumerao de experincia ou casos particulares, para chegar a concluses de ordem universal; inclui quatro etapas: observao, hiptese, experimentao e a constatao de que a hiptese levantada, para explicar o fato observado, confirmada pela experimentao e transformada em teoria ou lei.
Saiba Mais O livro Aprendendo a aprender: uma introduo metodologia cientfica, de Bastos e Keller (2002, p. 87-90), apresenta um exemplo muito interessante do mtodo de induo.
Para a compreenso dos fatos pela cincia, os procedimentos fundamentais na pesquisa devem ser processados, conforme Fachin (2003, p. 29-31), pelo mtodo indutivo (anlise) e pelo mtodo dedutivo (sntese): indutivo: um procedimento do raciocnio que, a partir de uma anlise de dados particulares, encaminhamos para as noes gerais. A autora apresenta o seguinte exemplo: partindo da observao emprica de que a prata minrio condutor de eletricidade e que se inclui no grupo dos metais, ela faz, por sua vez, parte dos minrios. Disso se infere, por anlise indutiva, que a prata condutor de eletricidade; dedutivo: parte do geral para o particular. Sobre o mesmo exemplo, a autora afirma que todos os metais so condutores de eletricidade. A prata um metal, logo, condutor de eletricidade. Pelo raciocnio dedutivo, se os metais pertencem ao grupo dos condutores de eletricidade e se a prata conduz eletricidade, necessariamente, entendemos que a prata um metal.
Conclui Fachin (2003, p. 31) que os mtodos indutivo e dedutivo no se opem e constituem uma nica cadeia de raciocnio. Cita, ainda, como exemplo: a varola curvel com a vacina X; ora, um paciente tal portador de varola, logo, curado com a vacina X. Houve uma intuio para estabelecer a ordem geral do conhecimento quanto ao medicamento, por meio do raciocnio dedutivo, com o
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aproveitamento de uma experincia conhecida e induzida anteriormente. O mtodo indutivo uma fase meramente cientfica, o esprito experimental da cincia, que oferece probabilidades, enquanto o dedutivo a fase da realizao da atividade, oferecendo certezas. Oliveira (2002, p. 63) complementa, sobre os mtodos indutivo e dedutivo, quando observa que:
A deduo e a induo, tal como a sntese e anlise, generalizaes e abstraes, no so mtodos isolados de raciocnio de pesquisa. Eles se completam [...]; a concluso estabelecida pela induo pode servir de princpio premissa maior - para a deduo, mas a concluso da deduo pode tambm servir de princpio da induo seguinte premissa menor , e assim sucessivamente.
De acordo com Miranda Neto (2005, p. 22-26), o mtodo cientfico no um s, existem diferentes formas de procedermos para obter resultados cientficos; os mtodos analtico e sinttico, indutivo e dedutivo so de importncia fundamental para a construo da base terica de todas as cincias, cabe ao pesquisador decidir qual o mtodo mais adequado.
At este momento, falamos sobre mtodo de pesquisa; agora, falaremos sobre tcnicas e a diferena entre mtodo e tcnica.
A tcnica da pesquisa trata dos procedimentos prticos que devem ser adotados para realizar um trabalho cientfico, qualquer que seja o mtodo aplicado, o que escreve Miranda Neto (2005, p. 39). A tcnica serve para registrar e quantificar os dados observados, orden-los e classific-los. A tcnica, especifica como fazer (OLIVEIRA, 2002, p. 58).
Para a realizao de uma pesquisa, necessrio o uso de tcnicas adequadas, capazes de coletar dados suficientes, de modo que dem conta dos objetivos traados, quando da sua projeo. Para determinar o tipo de instrumento, necessrio observar o que ser estudado, a que ir reportar. Na realizao de uma pesquisa, segundo Oliveira (2003, p. 66), depois de definidas as fontes de dados e o tipo de pesquisa, que pode ser de campo ou de laboratrio, devemos levantar as tcnicas a serem utilizadas para a coleta de dados, destacando-se: questionrios, entrevistas, observao, formulrios e discusso em grupo.
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Vale a pena salientar que mtodos e tcnicas se relacionam, mas so distintos. O mtodo um conjunto de etapas ordenadamente dispostas, destinadas a realizar e antecipar uma atividade na busca de uma realidade; enquanto a tcnica est ligada ao modo de se realizar a atividade de forma mais hbil, mais perfeita. [...] O mtodo se refere ao atendimento de um objetivo, enquanto a tcnica operacionaliza o mtodo.
Vamos em frente! Realize agora a auto-avaliao sobre mtodo e tcnica, para testar seus conhecimentos.
_____________________________________________________________ Unidade 1
AUTO-AVALIAO 3
Preencha o espao em branco com uma palavra que complete corretamente a afirmativa:
a) O _________________ um conjunto de procedimentos sistemticos que devem ser seguidos, para a realizao de trabalhos cientficos acadmicos, a fim de dar ordenamento ao assunto abordado, de forma fidedigna, havendo maior possibilidade de generalizar os resultados para outros casos.
b) Classificamos como mtodo ___________________ aquele que parte de uma anlise de dados particulares, devidamente constatados, a partir dos quais podemos inferir verdades universais.
d) Miranda Neto (2005) acrescenta dois mtodos cientficos: _______________, que consiste em detalhar, do todo, partes para melhor exame e o ________________, que, ao contrrio, rene e compe os elementos de um todo, previamente separado e decomposto pela anlise; porm, as operaes desses mtodos so inseparveis.
e) A grande diferena entre o mtodo e a tcnica que o mtodo estabelece ___________ e a tcnica especifica ____________.
Parabns, voc completou mais uma seo! Caso sinta necessidade, faa uma nova leitura, registre suas dvidas e encaminhe-as ao professor tutor. Vamos, ento, prxima unidade?
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Ao terminar a leitura desta unidade, voc dever ser capaz de: perceber a acadmica; importncia da disciplina para a formao
desenvolver o hbito pela leitura; conhecer as etapas para a realizao da leitura; adotar a prtica da documentao.
PLANO DE ESTUDO
A fim de atingir os objetivos propostos nesta unidade, o contedo est dividido em sees: Seo 1: A importncia da leitura Seo 2: Aproveitamento da leitura Seo 3: Documentao
Unidade 2
Para incio de estudo Precisamos reservar tempo para a leitura, pois o ato de ler constitui-se numa atitude fundamental para a formao, de maneira que, quando optamos por um curso superior, no podemos fugir do compromisso de ser leitores assduos dos temas que so tratados na sala de aula e dos acontecimentos que envolvem a sociedade em que vivemos. Seu sucesso nos estudos e, conseqentemente, profissional, depende apenas de voc, da sua capacidade de ir em frente.
O que voc necessita saber que, quando encontrar o material que julgar certo, primeiro precisa fazer uma leitura de reconhecimento, olhar a capa e contracapa, o autor, as orelhas, o sumrio (neste, observe os ttulos e subttulos), as referncias indicadas pelo autor (para ter uma noo mais precisa sobre as bases em que o autor se apoiou), a introduo e o prefcio dos livros, para depois ler. Esses elementos, de acordo com Cervo e Bervian (2002, p. 91), Nascimento e Pvoas (2002, p. 29-30) e Galliano (1986, p. 74), podem dar uma idia sobre o tema, e voc poder identificar se ser til para o objetivo que pretende alcanar no seu estudo. Uma dica importante: quando fizer leitura para pesquisa, anote os pontos principais em fichas de leitura, bem como a fonte consultada. No perca isso de vista, pois, se no tiver mo a referncia do material utilizado, no poder utilizar daquele contedo.
No livro, os dados esto contemplados, em uma ficha catalogrfica, na segunda ou terceira folha, nas revistas, esto na capa. Faa uma cpia desses dados ou anote, para referenciar ao final do texto, quando for fazer os apontamentos. A finalidade da leitura deve ser memorizar, apreender o contedo e formar um senso crtico sobre o assunto, de acordo com Bastos e Keller (2002, p. 19-32) e
Unoesc Virtual _________________________________________________________
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Galliano (1986, p. 70-71). preciso, antes de se fazer qualquer fundamentao, levar em considerao trs regras bsicas para facilitar a aprendizagem: ateno: capacidade de concentrao em um s objeto, sabendo que, a ateno no pode se manter fixa por longos perodos, sem perder sua eficcia, por isso um perodo de ateno requer outro de descanso. Para prender a ateno, ideal criar o mximo de interesse pelo assunto estudado; memria: memorizar reter ou compreender o que mais significativo de um contedo, ao inverso de ter decorado, o que s permite repetio. A memorizao possvel a partir da observao dos seguintes pontos: repetio, ateno, emoo, interesse e relacionamento dos fatos com outros contedos, j retidos na memria; associao de idias: uma capacidade que possibilita ao indivduo relacionar e evocar fatos e idias. fcil observar quantos assuntos vm tona, por fatos e idias relacionadas com experincias anteriores dos interlocutores, na troca de palavras em uma conversa. Para melhor aprendizagem, podemos usar dessa tcnica, para associar o contedo.
Para adquirir o hbito da leitura, devemos reservar um tempo dirio para ler, selecionar material e local apropriado.
Saiba Mais Visite a biblioteca da Universidade, observe o acervo de materiais para leitura, tanto impressos quanto digitais e o caminho ideal para localizar livros e demais materiais, para a realizao de seus trabalhos. Alm disso, na internet, h diversos sites de busca de contedo, por exemplo: www.google.com.br www.scielo.com.br ww.dominiopublico.com.br
____________________________________________________________ Unidade 2
Para alcanar os resultados a que se prope, de acordo com Galliano (1986, p. 7173) e Andrade (2001, p. 25-26), o leitor dever levar em conta algumas regras: jamais realizar uma leitura de estudo sem um objetivo definido. Para que est lendo? Qual o propsito da leitura? preste ateno no texto para haver entendimento, assimilao e apreenso das idias apresentadas pelo autor;
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caso haja palavras desconhecidas no texto, recorra ao dicionrio, para se orientar; seja crtico, avaliando o texto lido. Distinga o que verdadeiro, significativo e importante no texto. Questione-se da validade do texto, tentando encontrar respostas para as questes: Para que serve essa leitura? Como o autor est demonstrando o tema? Qual a idia principal do texto? Posso aceitar o argumento do autor? O que estou aprendendo com esse texto? Vale a pena continuar a leitura? analise as partes do texto e estabelea relaes entre elas, a fim de compreender a organizao do contedo; saiba fazer uma triagem do que esteja lendo e perceba a sua aplicabilidade no momento; evite sublinhar um texto na primeira leitura, primeiramente, faa uma leitura de reconhecimento e, em seguida, realize uma leitura reflexiva; elabore uma sntese, resumindo os aspectos essenciais, deixando de lado aquilo que secundrio ou acessrio, mantendo uma seqncia lgica; busque saber a autenticidade do texto, verificando a autoria (quem escreveu?), poca (quando foi escrito?), local (onde?), se documento original ou cpia, por que via chegou at voc? Analise a autoridade dos autores citados; verifique possveis circunstncias que levaram o autor redao (por qu?), visando obteno de uma explicao objetiva, lgica para o aparecimento do texto. (Geralmente, encontramos na apresentao ou prefcio do livro); preste ateno nas palavras-chave, que indicam a idia principal contida no texto.
Muito bem, agora que voc j sabe como alcanar os resultados desejados com a leitura, passaremos a outra etapa muito importante que a fase da documentao, pois precisamos registrar as informaes que lemos. Vamos em frente!
____________________________________________________________ Unidade 2
SECO 3 Documentao
Para que voc obtenha resultados eficazes em seus estudos, alm de muita leitura, necessrio compreenso e assimilao dos contedos. Um recurso que poder lhe auxiliar nesse sentido adotar a prtica da documentao. Documentao a organizao e o registro de informao; uma prtica que dever ser desenvolvida, visando facilitar seus estudos. Existem duas formas de documentao:
Documentao geral: a conservao do material em pastas ou caixa. Os materiais geralmente conservados so textos, apostilas, recortes de jornais e outros. Normalmente, so organizados por temas, o que torna a busca pela informao mais demorada.
Documentao bibliogrfica: o material lido deve ser armazenado; as formas de organizao e armazenamento podem variar, como, por exemplo, a organizao por intermdio de citaes, resumos, comentrios, entre outros, e por meio do fichamento, que, alm de documentar o texto, registra tambm as informaes da obra consultada, a essas informaes da obra, chamamos de referncia. Para elaborar referncias de diversas fontes, tais como livros, revistas, sites de internet e outros, precisamos conhecer as Normas estabelecidas pela ABNT; mais adiante, voc ter a oportunidade de conhec-las.
O fichamento um procedimento utilizado na organizao de dados da pesquisa de documentos. Sua finalidade a de arquivar as principais informaes das leituras feitas e auxiliar, na identificao da obra. Pode no parecer, por ser incio de estudo, mas pode ter certeza de que as fichas constituem um dos mais valiosos recursos de estudo de que se valem os pesquisadores, para a realizao de uma pesquisa, por isso, ao elaborar o fichamento, importante a utilizao de critrios segundo as normas da ABNT, pois, assim, voc ter as anotaes necessrias, no momento em que precisar escrever sobre determinado assunto. Voc poder armazenar seu fichamento no computador, facilitando o acesso s informaes quando da elaborao dos trabalhos acadmicos. A estrutura mnima sugerida para um fichamento :
Iniciar com a elaborao do cabealho, que pode ser dividido em apenas dois campos: o primeiro deve ser o ttulo geral e o segundo, o ttulo especfico. Ex: Metodologia Cientfica (ttulo geral)
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Mtodo Indutivo e Dedutivo (ttulo especfico) O Mtodo Cientfico (ttulo geral) Maior eficincia nos estudos (ttulo especfico)
Referncia: deve contemplar a autoria, o ttulo da obra, local de publicao, editora e ano de publicao. Ex: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia
Cientfica. 3. ed. So Paulo: Atlas, 2000. 279 p.
GALLIANO, Alfredo Guilherme. O mtodo cientfico: teoria e prtica. So Paulo: Harbra, 1986. 200 p.
Corpo ou texto da ficha: onde o contedo desenvolvido, por meio de resumo ou citao.
Citao a indicao de um texto escrito, por outro autor.
O corpo ou texto da ficha pode mudar, dependendo do tipo de fichamento. Trataremos, agora, sobre ficha de citao e ficha de resumo.
FICHA DE CITAO Ficha de citao construda utilizando partes de obras, ou captulos ou artigos. O fichamento de transcrio refere-se a texto de autores, ou seja, formada de citaes diretas, e essas transcries, ao serem elaboradas, devero seguir as normas da ABNT. As transcries podem ser:
Consulte as normas para a elaborao de citaes na unidade 5 deste material.
citaes diretas, com texto na ntegra; citaes com omisses de palavras, isto , supresses de texto que no interessam no contexto, indicadas com trs pontos entre colchetes [...];
Assim, ao transcrever no corpo ou texto da ficha, deve observar todas as normas de citaes, isto , fazer em bloco, letra 10, espao simples, citaes que ultrapassem trs linhas; fazer em texto corrido e entre aspas duplas ( ) se a citao for de at trs linhas, sempre lembrando de citar a pgina da obra pesquisada ao final da citao. Lembre-se de que, no momento do fichamento, no precisa colocar o autor e o ano, porque esses dados j constam no cabealho da ficha.
____________________________________________________________ Unidade 2
Ttulo geral
Ttulo especfico
Metodologia Cientfica
01
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Cientfica. 3. ed. So Paulo: Atlas, 2000. 279 p. A induo um processo mental por intermdio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, no contida nas partes examinadas (p. 53).
Uma caracterstica que no pode deixar de ser assinalada que o argumento indutivo, da mesma forma que o dedutivo, fundamenta-se em premissas. Contudo, se nos dedutivos, premissas verdadeiras levam inevitavelmente concluso verdadeira, nos indutivos conduzem apenas a concluses provveis (p. 53).
Corpo ou
[...] de vital importncia compreender que, no mtodo dedutivo, a necessidade de explicao no reside nas premissas [...] por outro lado, no necessrio que o princpio geral aduzido seja uma lei casual (p. 69).
texto da ficha
Outro importante ponto a ser assinalado no mtodo dedutivo a questo de se saber se a explicao de leis [...] tambm consiste, unicamente, em subordin-las a algum princpio mais geral [...] dizer que a teoria explica as leis significa algo mais do que a mera deduo lgica: a deduo necessria verdade da teoria, mas no suficiente [...] (p. 70).
Biblioteca Unoesc
Local
No modelo de ficha apresentado, iniciamos com uma citao curta (c0m at 3 linhas) na continuidade do texto e entre aspas duplas, identificando a pgina do livro de onde foi extrada a citao. Seguimos com uma citao longa, obedecendo a um recuo de 4 cm da margem, sem aspas e com mais de 4 linhas. Continuamos com uma citao, iniciando com supresso [...] em que suprimimos palavras do texto, nas citaes.
Quando voc estudar as Normas da ABNT sobre citaes, lembre-se de retornar a esta seo para melhor identificar e ampliar sua viso, sobre ficha de citao.
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FICHA DE RESUMO Ficha de Resumo: uma sntese das principais idias contidas na obra. Nesse tipo de ficha, voc deve elaborar uma sntese com suas prprias palavras. Segundo Medeiros, um dos recursos mais comuns na realizao de pesquisas bibliogrficas. Observe o modelo de fichamento de resumo.
Ttulo geral
Ttulo especfico
O Mtodo Cientfico
Maior estudos
eficincia
nos 01
GALLIANO, Alfredo Guilherme. O mtodo cientfico: teoria e prtica. So Paulo: Harbra, 1986. 200 p.
A obra de Galliano apresenta que, antes de iniciarmos o estudo da Metodologia Cientfica, preciso ter conscincia de que no um bicho-de-setecabeas, mas, que preciso dedicar ateno e ser persistente nos estudos.
Corpo ou texto da ficha
Que necessrio entender o mtodo a partir das prprias experincias vivenciadas no dia-a-dia, que existem mtodos e tcnicas, e que ns j sabemos que assim, que existe uma diferena fundamental entre ambos, sendo o mtodo um conjunto de etapas a serem vivenciadas e a tcnica, um modo de fazer mais hbil e que um mtodo, permite a utilizao de diferentes tcnicas. O autor tambm faz referncia ao processo de acumulao e transmisso de conhecimento como a mola propulsora da Cincia e do progresso da humanidade, e que o acumulo de conhecimento conduz ao aperfeioamento da mentalidade, e o desenvolvimento racional que desperta para a cincia propriamente dita. Biblioteca Unoesc
Local
Voc tambm pode optar por ficha de resumo mista, construindo pargrafos, resumindo as idias do autor com suas prprias palavras e incluindo pargrafos com citaes curtas e longas.
Conforme j mencionado, o tipo de ficha voc quem escolhe, mas importante observarmos as contribuies de Medeiros. Com a difuso dos microcomputadores e dos processadores de texto, Medeiros (2004, p. 130) observa que hoje se tornou muito fcil armazenar informaes em arquivos eletrnicos, com a vantagem de que no h limite de linhas, como o
____________________________________________________________ Unidade 2
fichamento de papel. Outra grande vantagem que possvel copiar textos, transferir informaes de um local para outro, facilmente. necessrio que voc se lembre de que, quando fizer o fichamento, dever sempre utilizar as tcnicas de leitura, aproveitando ao mximo o que est lendo, a fim de compreender e separar as partes que interessam quela temtica. Percebeu como o trabalho de pesquisa poder ser facilitado, a partir da compilao dos dados, por intermdio do fichamento?
Saiba Mais Sobre as diversas formas de fichamento, voc poder encontrar no livro de Medeiros (2004, p. 114-130). Tambm, se voc deseja conhecer outros exemplos de tipos de fichamentos, leia Lakatos e Marconi (2003, p. 48-70).
AUTO-AVALIAO 4
Responda s questes sobre as prticas de documentao, apresentadas abaixo. 1 O fichamento de transcrio sem cortes tambm pode ser considerado como uma citao_____________________________________. 2 Para identificar o fichamento de transcrio com corte de algumas palavras internas do texto, utilizam_____________________________________________ __________________________________________________. 3 H maneiras diferentes de fazer fichas de um documento; pode citar como principais: ______________________________________, ______________________.
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PLANO DE ESTUDO
A fim de atingir os objetivos propostos nesta unidade, o contedo est dividido em sees. Seo 1: Tcnicas para redigir textos Seo 2: Trabalhos cientficos acadmicos
Unidade 3
usar de frases completas e curtas; evitar repeties do ttulo na primeira frase; empregar verbos em terceira pessoa; coletar dados bibliogrficos obedecendo ordem das informaes; preferir palavras familiares e termos de fcil compreenso; no rascunho, escrever o que lhe vier cabea. Depois, eliminar as partes desnecessrias e dar continuidade construo do texto; recorrer a um amigo fazendo-o ler; as reaes dele podero ser de grande utilidade; usar clareza ao expressar as idias, pois um trabalho cientfico acadmico tem por objetivo expressar e no impressionar; ter sempre mo um dicionrio de lngua portuguesa; ter cuidado com termos que expressem qualidade, quantidade, freqncia, quando usados com palavras como bom, muito, s vezes; podem dar margem a diferentes interpretaes; evitar o incio de frases diretamente com nmeros, como: 12 professores pertencem ao Curso de Direito. O indicado seria: No curso de Direito, h doze professores.
O rigor nas regras apresentadas faz da redao do trabalho uma atividade cientfica que deve atender os leitores em geral, porm, a linguagem escrita, deve levar em conta seu estilo prprio de escrever.
Voc gostaria de conhecer algumas tcnicas na elaborao de trabalhos para facilitar seus estudos? Ento, venha comigo!
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tcnica de sublinhar ou destacar: o uso dessa tcnica, segundo Salomon (2001, p. 103-104), Oliveira (2003, p. 153) e Medeiros (2004, p. 25), possibilita destacar as idias principais, as palavras-chave e as passagens importantes de um texto. Em geral, a idia principal encontrase na primeira frase. preciso ler o texto e formular perguntas sobre ele, procurando respond-las medida que l.
Para a eficcia no uso dessa tcnica, voc, aluno, pode seguir os passos abaixo: fazer a primeira leitura integral do texto, sem sublinh-lo; em uma segunda leitura, sublinhar apenas o que realmente importante: idias principais, dando destaque s palavras-chave. As palavras sublinhadas devem permitir uma releitura do texto, semelhante leitura de um telegrama; destacar passagens importantes do texto, com traos na margem, assim como indicar dvidas, com pontos de interrogao; reconstruir o pargrafo com base nas palavras e expresses sublinhadas; no interromper a leitura ao encontrar palavras desconhecidas. Se aps a leitura completa do texto, as dvidas persistirem, o leitor dever anot-las, para buscar esclarecimentos (mantenha vista um dicionrio).
tcnica de esquema: significa listar tpicos essenciais do texto, com a finalidade de permitir ao leitor uma visualizao completa do texto. Essa alternativa uma das melhores formas de estudar. indispensvel uma boa leitura do material para ter compreenso do texto e estabelecer hierarquia em relao s idias do material lido. O esquema deve conter as idias do autor, idia principal e detalhes importantes.
Mas, lembre-se de que, para elaborar um esquema, voc dever respeitar algumas caractersticas.
Veremos quais so. Na elaborao de esquema no permitido alterar as idias do autor, voc dever manter fidelidade ao texto original. Quer uma dica? Parta sempre das idias mais importantes para construir a estrutura lgica.
____________________________________________________________ Unidade 3
Como o objetivo do esquema auxiliar em seu estudo, ele deve ser funcional e flexvel, mas voc poder elabor-lo de acordo com suas habilidades.
Existem vrios tipos de esquema. Os mais adotados so: Chaves { } Reta de chamada: Regras para a aprendizagem ateno memria associao de idias Esquema numrico dos ttulos das sees 1; 1.1; 2; 2.1 ... No existem normas para elaborao de esquema, ele deve ser um registro til para voc, por isso voc quem deve definir a melhor maneira de faz-lo. Veja agora a sntese de dicas teis para um esquema, segundo Hhne (2000): aps a leitura do texto, dar ttulos e subttulos s idias identificadas no texto, anotando-os s margens; colocar esses itens no papel como uma seqncia ordenada por nmeros (1, 1.1, 1.2, 2 etc.) para indicar suas divises; utilizar smbolos para relacionar as idias esquematizadas, como setas para indicar que uma idia leva a outra, sinais de igual para indicar semelhana ou cruzes para indicar oposio etc; igualmente til utilizar chaves ({ ) ou crculos para agrupar idias semelhantes.
Saiba Mais Exemplos dos mais diversos tipos de esquema esto no livro de Salomon (2001, p. 109-113).
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AUTO-AVALIAO 5
Esta seo reserva a voc muita informao, assim, melhor fazer uma parada e responder s questes.
Complete a afirmativa com a palavra mais adequada em cada questo: a) b) Todo trabalho acadmico, tcnico ou cientfico deve ter carter ______________, e o texto deve ser redigido na _________________. A tcnica de _____________ ou _____________ possibilita destacar a idia principal, as palavras-chave e as partes mais importantes do texto.
c)
d)
Ao listarmos tpicos essenciais, de forma que permitam ao leitor uma visualizao do todo do texto, estaramos utilizando a tcnica do ____________________.
e)
O esquema deve manter a idia do autor e ser fiel ao texto, sendo seu resultado como um ______________.
[...] devem ser elaborados de acordo com as normas preestabelecidas e com os fins a que se destinam. Serem inditos ou originais e contriburem no s para ampliao de
____________________________________________________________ Unidade 3
conhecimentos ou compreenso de certos problemas, mas tambm servirem de modelo ou oferecer subsdio para outros trabalhos.
A principal razo que leva o pesquisador a escrever a necessidade de expressar os resultados de pesquisas, reflexes e estudos que realizou, em determinado perodo, por solicitao dos professores ou espontaneamente, por isso deve pensar em comunicar de forma clara, precisa e objetiva. Mas, segundo Oliveira (2003, p. 97-111), tambm, necessrio identificar caractersticas especficas de cada tipo de trabalho cientfico acadmico. Aqui, o autor destaca os principais trabalhos cientficos acadmicos.
RESUMO O resumo a condensao do texto, tendo o cuidado de manter a inteno do autor. No cabem, no resumo, comentrios ou avaliaes do material que est sendo condensado. Resumir no reproduzir frases do texto original, fazendo uma colagem de pedaos do texto; devemos exprimir, com as prprias palavras, as idias do texto. Para isso, necessrio compreender, antecipadamente, o contedo de todo o material, assim, no possvel resumir medida que vamos lendo pela primeira vez. Devemos proceder a primeira leitura de reconhecimento ininterrupta. Na segunda leitura, por meio de anotaes, apontando idias importantes e buscando no dicionrio o sentido de palavras mais complexas, fazemos um esboo, elaborando, em seguida, o resumo. Salomon (2001, p. 114-115) e Medeiros (2004, p. 142-144) destacam itens importantes a serem observados, ao construirmos o contedo do resumo. a primeira frase deve ser significativa, expondo a idia principal, isto , identificando o objetivo do autor quando escreveu o texto; a articulao das idias deve seguir a lgica dada s idias pelo autor, incluir todas as divises importantes, dando igual proporo a cada uma delas e sempre observando o tema principal do documento; as concluses do autor do texto objeto do resumo; dar preferncia ao uso da terceira pessoa do singular e o verbo na voz ativa (descreve, aborda, estuda etc.); evitar a repetio de frases inteiras do original; respeitar a ordem em que as idias ou fatos so apresentados; no deve apresentar juzo valorativo ou crtico; deve ser compreensvel por si mesmo, dispensando a consulta ao original; evitar o uso de pargrafos ou frases longas, citaes e descries ou explicaes detalhadas, expresses como: o autor trata, no texto do
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autor o artigo trata e similares, figuras, tabelas, grficos, frmulas, equaes e diagramas.
H trs tipos de resumo: a) Resumo informativo: em que devemos obedecer aos seguintes passos: resumimos a obra somente aps a elaborao de um esquema; apresentamos as principais idias contidas no texto; respeitamos as idias do autor do texto que estamos resumindo; redigimos de forma clara, fazendo pargrafo a cada idia principal; quando copiamos, colocamos entre aspas, e com a fonte citada; relacionamos as referncias.
b) Resumo crtico: como a prpria denominao estabelece, esse tipo de resumo, alm de cumprir os passos do informativo, acrescenta a manifestao da opinio, ou implica perante o assunto estudado, por parte do autor do resumo. Desse modo, de acordo com Dmitruk (2004, p. 91),[...] sempre, aps o resumo, acrescentam-se opinies e apreciaes pessoais.
c) Resumo acadmico cientfico: a leitura do resumo deve permitir determinar se preciso ler o documento na ntegra; o resumo constitudo de uma seqncia de frases concisas e objetivas; a extenso recomendada, segundo a ABNT NBR 6028:2003, para trabalhos como monografias e artigos, 250 palavras; relatrios, teses e dissertaes no ultrapassar 500 palavras; os resumos para publicaes podem variar de 150 a 300 palavras; no caso de trabalhos com menor extenso, diminumos o nmero de palavras, podendo chegar a, no mximo, 100 palavras; ressaltamos, ainda, que o resumo deve ser seguido, das palavras representativas do contedo do trabalho, isto , palavras-chave; o resumo deve ser feito em um nico pargrafo, utilizando espao simples e letra dois nmeros abaixo daquela que for usada no texto;
Sobre os diversos tipos de resumo, voc pode encontrar no livro de Andrade (2001, p. 29-37).
____________________________________________________________ Unidade 3
RESENHA A resenha uma espcie de resumo crtico, constitui-se em um texto que estabelece comparao com mais obras da mesma rea, permite comentrios e juzo de valor e exige um profundo conhecimento do assunto, bem como capacidade crtica para discutir as idias nele contidas.
A estrutura da resenha descreve as propriedades da obra (descrio fsica da obra), relata credenciais do autor, resume a obra, apresenta ainda as concluses e metodologia utilizada, expe o quadro de referncias em que o autor se baseou (narrao), apresenta uma avaliao da obra e menciona a quem se destina (dissertao). A resenha pode ser descritiva, quando dispensa a apreciao daquele que a elabora, ou crtica, quando exige apreciao de forma justificada; a opinio pode ser concordante, convergente ou divergente, parcial ou totalmente. Como norma geral, a resenha no deve ultrapassar quatro folhas, em espao duplo. Sobre a resenha, Nascimento e Pvoas (2002, p. 32-33) enfatizam que o resenhista, alm de incluir elementos informativos, acrescenta o julgamento, por isso deve conhecer com profundidade o tema da obra que est sendo analisada, bem como outras obras sobre o assunto.
Segundo os autores, para elaborar uma resenha, devemos observar o seguinte roteiro: 1 Referncias (NBR 6023:2002) 2 Informaes gerais sobre o autor 3 Sntese dos principais elementos da obra De que trata a obra? O que diz? Possui alguma caracterstica especial? Como foi abordado o assunto? 4 Concluso do autor 5 Apreciao crtica a) Mrito da obra Qual a contribuio dada? Idias verdadeiras, originais, criativas? Conhecimentos novos, amplos, abordagem diferente? b) Estilo Conciso, objetivo, simples? Claro, preciso, coerente? c) Forma H equilbrio na disposio das partes? d) Indicao da obra A quem dirigida: grande pblico, especialistas, estudantes? Quadro 3: Estrutura de uma resenha
Fonte: adaptado de Nascimento e Pvoas (2002, p. 33-34).
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A resenha pressupe que o aluno: leia, resuma, faa uma crtica do assunto. De modo geral, uma forma de estudo que aprofunda um assunto, esclarece sobre a vida do escritor, apresenta o contedo e qual o mtodo utilizado para escrever, dentre outras informaes.
Saiba Mais Nascimento e Pvoas (2002, p. 34-35) apresentam um exemplo de uma resenha. Vale a pena voc consultar a obra.
PAPER O paper trata-se de um instrumento de contestao ou complementao de uma idia ou obra, mediante julgamento prprio, avaliao e interpretao de fatos e informaes que foram recolhidas. baseado em pesquisa bibliogrfica e em descobertas pessoais. Se apenas compilar informaes, sem fazer avaliaes ou interpretaes sobre elas, o resultado ser um relatrio e no um paper. Neste, o pesquisador desenvolve seu ponto de vista sobre determinado tema, uma tomada de posio e a expresso dos pensamentos, de forma original. impessoal e escrito com imparcialidade, no deixando transparecer as crenas e preferncias do escritor. Cinco passos so importantes seguir: escolher o assunto; reunir informaes; avaliar o material; organizar as idias; redigir o paper.
O tamanho do paper depende da complexidade do tema e da motivao do pesquisador para o trabalho. Sobre a sua estrutura, Prestes (2003, p. 35) assim escreve: um artigo cientfico, embora no apresente subdivises, constituindose em um texto unitrio, ou seja, o texto apresenta uma introduo, um desenvolvimento e uma concluso em texto corrido, sem divises de sees. Deve conter tambm resumo e referncias.
ARTIGO Resultado de um problema cientfico ou desenvolvimento de uma pesquisa, que poder ser publicado em revistas tcnicas, jornais ou boletins. Estruturalmente, deve conter elementos pr-textuais (ttulo, autoria, resumo e relao de palavraschave), elementos textuais (a introduo, o desenvolvimento, a concluso e os elementos de apoio) e os elementos ps-textuais (apndice e anexos). Concordando com Oliveira (2003), Prestes (2003, p. 35) afirma que o artigo tem como objetivo publicar resultados de um estudo. Trata-se de um texto integral e
____________________________________________________________ Unidade 3
completo, geralmente no ultrapassa 20 pginas, dependendo sempre da rea. Como trabalho acadmico, deve conter introduo, desenvolvimento e concluso e, no corpo do desenvolvimento, so feitas subdivises. Existem tambm vrios trabalhos cientficos acadmicos como: informe cientfico, relatrios de pesquisa, monografias entre outros. Mas, sobre estes, voc estudar na disciplina de Metodologia da Pesquisa, que tambm faz parte do seu curso.
Saiba Mais Leia mais sobre como elaborar artigos, no livro de Trevisol (2001, p. 19-37).
AUTO-AVALIAO 6
Voc chegou ao final de mais uma seo. Faa a atividade de auto-avaliao para verificar se entendeu o contedo.
Escreve V se a alternativa for verdadeira e F se for falsa: ( ) A resenha um resumo crtico, que permite comentrios e juzo de valor, a partir da comparao de um texto, com mais obras da mesma rea. ( ( ) O resumo utilizado para condensar um contedo, procurando reproduzir frases do texto original na sua construo. ) No paper, o pesquisador pode desenvolver seu ponto de vista sobre determinado tema, uma tomada de posio e a expresso dos pensamentos de forma original. impessoal e escrito com imparcialidade, no deixando transparecer as crenas e preferncias do escritor.
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PLANO DE ESTUDO
A fim de atingir os objetivos propostos nesta unidade, o contedo est dividido em sees. Seo 1: Regras para elaborao de citaes Seo 2: Regras complementares das citaes (NBR: 10520, ago. 2002) Seo 3: Formas de apresentao de referncias Seo 4: Regras complementares de referncias (NBR: 6023, ago. 2002)
Unidade 4
Agora que j sabe algumas dicas sobre citaes, voc vai conhecer a classificao quanto aos tipos, para usar adequadamente quando for trabalhar na elaborao de seus textos: citao direta curta, citao direta longa, citao com supresso, citao indireta e citao de citao.
CITAO DIRETA OU LITERAL CURTA aquela que tem at trs linhas; transcrevemos no corpo do trabalho e colocamos entre aspas duplas. As aspas simples so utilizadas para indicar citao no inferior da citao. A seguir, voc vai observar exemplos de citaes curtas, apresentadas em diversas situaes, quanto ao nmero de autores e forma de apresentao, ou seja, com autores antes da citao ou entre parnteses. Vale
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dizer que essa situao pode ser a mesma de quando fazemos citao longa, o que diferencia o nmero de linhas. Se no ultrapassar trs, deve ser escrita em texto corrido e entre aspas (...); se for maior, escrita em bloco, como veremos mais adiante.
CITAO CURTA COM UM AUTOR Voc pode citar o autor pelo sobrenome, como parte do texto, no incio da citao, apenas com primeira letra maiscula e entre parnteses ano e pgina consultada. Ou, ento, pode colocar aps a citao, nesse caso, entre parnteses, com o sobrenome do autor em CAIXA-ALTA, isto , todas as letras MAISCULAS, juntamente com ano e pgina de onde foi tirada a citao.
Conforme Azevedo (2004, p. 41), O resultado de uma pesquisa depende da adequada escolha do assunto (tema, objeto, problema) a ser investigado. Ou O resultado de uma pesquisa depende da adequada escolha do assunto (tema, objeto, problema) a ser investigado. (AZEVEDO, 2004, p. 41).
CITAO CURTA COM DOIS AUTORES Quando houver dois autores fazendo parte do texto, no incio da citao escreva os sobrenomes dos autores com primeira letra maiscula, separados pela conjuno e entre eles, e cite ano e pgina entre parnteses. Caso sejam mencionados aps a citao, coloque os sobrenomes dos dois em CAIXA-ALTA, separados por ponto-e-vrgula, seguidos de ano e pgina, todos entre parnteses.
Segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 35), Seminrio uma tcnica de estudo que inclui pesquisa, discusso e debate; sua finalidade pesquisar e ensinar a pesquisar. Ou Seminrio uma tcnica de estudo que inclui pesquisa, discusso e debate; sua finalidade pesquisar e ensinar a pesquisar. (LAKATOS; MARCONI, 2001, p. 35).
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CITAO CURTA COM TRS AUTORES Devemos citar, se for no incio do texto, sobrenomes dos autores com primeira letra maiscula, separados por vrgula (,), do primeiro para o segundo e com conjuno e (minscula) deste para o terceiro autor, seguido do ano e pgina entre parnteses. Caso sejam colocados aps a citao, escreva os sobrenomes de todos em CAIXA-ALTA, separados por ponto-e-vrgula, seguidos de ano e pgina, todos entre parnteses.
De acordo com Radin, Benedet e Milani (2003, p. 25), Ao longo do tempo, para tentar esclarecer o desconhecido, a experincia humana desenvolveu explicaes que se costuma classificar de mstica, teolgica, filosficas e cientficas. Ou Ao longo do tempo, para tentar esclarecer o desconhecido, a experincia humana desenvolveu explicaes que se costuma classificar de mstica, teolgica, filosficas e cientficas. (RADIN; BENEDET; MILANI, 2003, p. 25).
CITAO CURTA COM MAIS DE TRS AUTORES Nesse caso, quando fizer parte do texto, no incio da citao devemos indicar o sobrenome do primeiro autor em letra maiscula e minscula, seguido da expresso e outros (letras minsculas) e do ano e pgina entre parnteses. Se colocado aps o texto, escrevemos o sobrenome do primeiro autor em CAIXAALTA, seguido da expresso et al. (letras minsculas), bem como o ano e a pgina, todos entre parnteses.
Atkinson e outros (2000, p. 569) enfatizam que Os clientes da empresa representam um papel central em seu negcio. Ou Os clientes da empresa representam um papel central em seu negcio. (ATKINSON et al., 2000, p. 569).
CITAES LONGAS Citaes com mais de trs linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm a partir da margem esquerda, com letra menor que a do texto (10), sem aspas, em espao simples. Da mesma forma que a citao curta, a referncia do autor poder estar no incio da citao, fazendo parte do texto, ou aps a citao, e poder ser de um ou mais autores, seguindo as mesmas normas.
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CITAO LONGA QUE INICIA COM NOME DE AUTOR OU COM AUTOR APS A CITAO
Trevisol (2003, p. 92) explica sobre a importncia da educao para um futuro melhor da humanidade e chama a sociedade a refletir:
A incerteza em relao ao futuro e a insegurana que os riscos cotidianamente despertam tm levado as pessoas e os governos e enobrecerem o papel da educao. Ela tem sido apontada como a soluo por excelncia, o nico barco que permite fazer a travessia de forma mais ou menos segura.
Ou
Nunca foi to necessrio, como hoje se mostra, reabilitar a TICA. A crise da Humanidade uma crise moral. Os descaminhos da criatura humana, refletidos na violncia, no egosmo e na indiferena pela sorte do semelhante, assentam-se na perda de valores morais. De nada vale reconhecer a dignidade da pessoa se a conduta pessoal no se pautar por ela. (NALINI, 2001, p. 36).
Art. 99. So bens pblicos: I os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praas; II os de uso especial, tais como edifcios ou terrenos destinados a servio ou estabelecimento de administrao federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III os dominicais, que constituem o patrimnio das pessoas jurdicas de direito pblico, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada entidade. Pargrafo nico: No dispondo a lei em contrrio, consideramse dominicais os bens pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico a que se tenha dado estrutura de direito privado.
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A contabilidade de custos foi desenhada, fundamentalmente, para as empresas industriais. Entretanto, alguns, como o controle de estoques naquelas empresas, so facilmente aplicados a hotis, restaurantes, hospitais e mesmo estabelecimentos de ensino.
CITAO DIRETA LONGA DE INTERNET COM AUTOR As citaes de informaes extradas de textos da Internet devem ser utilizadas com cautela, dada a sua temporariedade. necessrio analisar cuidadosamente as informaes obtidas, avaliando sua fidedignidade, indicando dados que possibilitem sua identificao, incluindo na lista de referncias. importante lembrar de citar, alm da data de acesso, o ano da publicao, geralmente encontrado no copyright , e no colocar nmero de pgina.
O direito a se manter vivo , certamente, um dos direitos mais fundamentais que possumos. O princpio tico de que a vida humana um bem sagrado e que, portanto, deve ser protegido por legislaes de um Estado laico faz parte de nosso consenso moral sobreposto. Diferentes religies e convices morais sustentam o direito vida como um princpio tico fundamental ao nosso ordenamento social.
Na referncia desse mesmo exemplo: DINIZ, Dbora. Por que morrer? Braslia: UnB. 2005. Disponvel em: <http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=6626> Acesso em: 24 jul. 2006.
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CITAES DIRETAS COM OMISSES DE PALAVRAS Algumas palavras, quando no interessam ao texto, podem ser eliminadas sem que modifiquem o sentido do contedo da citao; essas palavras podem ser omitidas no incio, meio ou final do texto, devendo ser substitudas por reticncias entre colchetes [...]; essa situao pode ocorrer em citaes diretas longas ou curtas.
Segundo Azevedo (2004, p. 55), Se a pesquisa for de natureza documental, [...] pode comportar tambm uma discusso acerca da periodizao adotada ou das possibilidades tericas de tratamento do objeto. Ou Para explicar o papel do estudante e do professor no processo de aprendizagem, recorremos s palavras de um grande pesquisador do tema:
Pela experincia universitria que se tem, percebe-se que um dos grandes empecilhos da qualidade de ensino reside na forma como professores e estudantes dialogam. Se por um lado os estudantes [...] debocham, zombam, evitam e tratam o professor como adversrio, idntico procedimento ocorre com o professor (CIMADON, 2004, p. 45).
CITAO INDIRETA OU SINTTICA (PARFRASE) De acordo com Furast (2003, p. 52), para fazer uma citao indireta, voc utiliza suas palavras para dizer o mesmo que o autor disse no texto. Contudo, a idia expressa continua sendo de autoria do autor que voc consultou, por isso necessrio citar a fonte: dar crdito ao autor da idia. Deve ser usada no corpo do trabalho, de maneira corrente, sem o uso de aspas, citando, da mesma forma que a citao direta, a fonte. Quando fizer parte do texto, dever ter o sobrenome do autor com primeira letra maiscula, e entre parnteses, o ano da publicao e as pginas pesquisadas; estas so opcionais, mas aconselhvel mencion-las, pois muitas normas para publicao de artigos esto exigindo que seja feita a citao, mesmo que indireta, com o nmero das pginas consultadas, para que, quando necessite consultar novamente o assunto, voc tenha mais facilidade com a numerao da pgina, ou para que quem leia o seu artigo e queira saber mais sobre o que voc discorreu no tenha dificuldade em encontrar no original. Quando o sobrenome do autor for mencionado aps a citao indireta, dever ficar entre parnteses, em caixa-alta, seguido do ano e nmero da(s) pgina(s).
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A aprendizagem deve ser caracterizada por modelos epistemolgicos e pedaggicos, para o que Becker (2001, p. 30) afirma, existem trs diferentes formas de representar a relao ensino/aprendizagem: a pedagogia diretiva (empirista); a pedagogia no diretiva (apriorista) e a pedagogia relacional (construtivista). Estudar e compreender cada um desses modelos de suma importncia para direcionar aes pedaggicas no processo de aprendizagem. Ou Sobre uma pessoa que viveu muitos anos sem nunca ter tido o privilgio de ser letrada, poderamos dizer que sua contribuio de forma cientfica no houve. Vemos que a identificao e a valorizao do homem parecem no estar vinculadas questo da experincia, mas sim na relao da conquista de ttulos, do que podemos quantificar (BOAVENTURA, 2004, p. 785).
CITAO DE CITAO a meno a um trecho de um documento ao qual no tivemos acesso, mas do qual tomamos conhecimento apenas por citao de outro. S deve ser usada na total impossibilidade de acesso ao documento original. Nesse caso, usamos expresso latina apud (citado por) para indicar a obra de onde foi retirada a citao. Citamos o sobrenome do autor do documento original, na seqncia, e entre parnteses ano e pgina em que o autor original escreveu (se houver), depois, a expresso apud, o sobrenome do autor que fez a citao em CAIXAALTA, ano e pgina da obra do documento de que retiramos a citao. Ou, usamos aps o texto, citamos sobrenome dos dois autores em CAIXA-ALTA, dentro do parnteses, com as demais informaes. Observamos que, na lista de referncias, citamos somente a obra consultada, mencionando o autor que a citou.
Sobre gesto por competncias, Brando e Aquino (2001 apud BITENCOURT; BARBOSA, 2004, p. 246) assim se posicionam:
Deve fazer parte das polticas que recaem sobre as pessoas e para o sucesso organizacional direcionada ao recrutamento, seleo, treinamento, entre outros, fazendo parte das competncias necessrias para atingir os objetivos da organizao, lembrando sempre que devem estar alinhadas estratgia organizacional.
Ou
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O primeiro homem que, ao cercar um terreno, afirmou isto meu, encontrando pessoas suficientemente estpidas para acreditarem nisso, foi o [...] fundador da sociedade civil. Quantos crimes, quantas guerras, quantos assassinatos, quantas misrias e erros teriam sido poupados humanidade se algum arrancasse os marcos ou nivelasse os fossos (ROUSSEAU, 1968 apud GRUPPI, 1986, p. 19).
INDICAO DO AUTOR NA CITAO Nas citaes, a chamada pelo sobrenome do autor, seja o escritor, seja uma instituio responsvel; deve ser em letras maisculas quando estiver entre parnteses e s com inicial maiscula quando estiver no texto, ficando ano e pgina entre parnteses.
A tica uma parte da filosofia que busca refletir sobre o comportamento humano, sob o ponto de vista das noes de bem e de mal, de justo e de injusto. (COTRIM, 1993, p. 212). Ou De acordo com Ramos (2004), nas duas ltimas dcadas, o tema globalizao tem ocupado espao cada vez maior nas pautas das reunies de organizaes internacionais e nos fruns de debate mundiais. O recente fim de sculo e de milnio propiciou uma oportunidade de reflexo em escala mundial sobre os rumos da histria, ao longo dos ltimos cem anos, e estimulou o pensamento sobre o futuro da humanidade ante os novos desafios e dilemas do mundo moderno.
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DESTAQUE DO TEXTO Para enfatizar um trecho da citao a que voc deu algum destaque, deve indiclo com a expresso grifo nosso, ou grifo do autor se ele destacou no seu texto, e entre parnteses aps a citao.
A universidade, para atingir a sua plenitude, precisa abraar o desafio da produo do conhecimento, da ps-graduao, do desenvolvimento da pesquisa e da tecnologia (LCKMANN, 2003, p. 19, grifo nosso). Ou As citaes podem ser chamadas pelo sistema numrico ou pelo sistema alfabtico (tambm chamado de autor-data). (FURAST, 2003, p. 50, grifo do autor).
TRADUO DE TEXTO Quando a citao incluir texto traduzido pelo pesquisador, devemos incluir, aps a chamada da citao, a expresso traduo nossa, entre parnteses depois da citao. Alm disso, possvel fazer a citao na lngua original e a traduo em nota de rodap.
Tal inferncia fundamenta-se na anlise das experincias pelas quais tem passado a universidade brasileira nessas ltimas dcadas e o referencial terico que vem sustentando seus modelos organizacionais, especialmente os modelos profissional, investigativo, funcionalista operacional e o modelo organizacional da Unoesc, ainda hoje vigentes. (LCKMANN, 2004, p. 20, traduo nossa).
COINCIDNCIA DE SOBRENOME Quando houver coincidncia de sobrenome de autores, acrescentamos as iniciais de seus prenomes; se, mesmo assim, existir coincidncia na primeira letra do nome, colocamos os nomes por extenso, s com inicial maiscula.
Sobrenomes iguais errado colocar : (OLIVEIRA, 2003) e (OLIVEIRA, 2003) correto colocar: (OLIVEIRA, S., 2003) e (OLIVEIRA, A., 2003)
errado colocar : (OLIVEIRA, A., 2003) e (OLIVEIRA, A., 2003) correto colocar: (OLIVEIRA, Andr, 2003) e (OLIVEIRA, Antnio, 2003)
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CITAES INDIRETAS DE UM MESMO AUTOR NO MESMO ANO As citaes indiretas de diversos documentos de um mesmo autor publicados num mesmo ano so distinguidas pelo acrscimo de letra minscula, em ordem alfabtica, aps a data e sem espacejamento, conforme a lista de referncias.
(SANTOS, 2002b)
As citaes indiretas de diversos documentos de uma mesma autoria publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente no trabalho tm seus respectivos anos separados por vrgula e colocados em ordem cronolgica.
A administrao de recursos humanos consiste no planejamento, na organizao, no desenvolvimento, na coordenao e no controle de tcnicas capazes de promover o desenvolvimento eficiente do pessoal e da prpria organizao. Ao mesmo tempo que o indivduo alcana os objetivos individuais, se mantm na organizao, trabalhando e dando o mximo de si, com uma atitude positiva e favorvel (CHIAVENATO, 1999, 2003, 2005).
CITAES INDIRETAS DE VRIOS AUTORES Nas citaes indiretas de diversos documentos de vrios autores mencionados simultaneamente nos trabalhos, separamos o sobrenome do autor por ponto-e-vrgula e em ordem alfabtica.
A administrao de recursos humanos (ARH) representa todas aquelas coisas muito pequenas e muito numerosas que frustram ou impacientam, ou que alegram e satisfazem, mas que levam as pessoas a desejarem permanecer na organizao. E mais, cuidam da vida profissional, do ambiente empresarial que iro proporcionar mais qualidade de vida ao empregado e uma equipe comprometida com os objetivos da empresa (CHIAVENATO, 2000; GIL, 2001; TOLEDO, 1992).
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CITAES SEM AUTOR Nas citaes sem autor ou responsabilidade, identificamos pela primeira palavra do ttulo (se o ttulo iniciar por artigo ou monosslabo, este deve estar includo na indicao da fonte) seguida de reticncias, da data de publicao do documento e das pginas da citao entre parnteses.
No texto da citao: AS IES implementaro mecanismos democrticos, legtimos e transparentes de avaliao sistemtica das suas atividades, levando em conta seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a sociedade. (ANTEPROJETO..., 1987, p. 55).
Na referncia: ANTEPROJETO de lei Estudos e Debates, Braslia, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.
No texto da citao: Em Nova Londrina (PR) as crianas so levadas s lavouras a partir de 5 anos. (NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12).
Na referncia: NOS CANAVIAIS, mutilao em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul. 1995. O Pas, p.12.
CITAES DE OUTRAS FONTES Se for fazer meno a algo contido em apostilas ou qualquer material avulso, faa indicao do nome do autor, quando for possvel sua indicao, acrescentando a observao apostila, material de propaganda, panfleto, e outros. Proceda da mesma forma com relao data. Indica que a data, quando registrada, ou, no caso de data provvel ou aproximada, se porventura no houver nenhuma indicao de data, registre [s.d.] (sem data). Informaes verbais (palestras, debates, comunicaes etc), escreva, entre parnteses a expresso informao verbal, mencionando os dados disponveis, em nota de rodap. Entretanto, s devem ser usadas quando for possvel comprov-las.
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verbal)* Na nota de rodap: * Notcia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Gentica, em Londres, em outubro de 2001.
Outras formas de citaes menos utilizadas podero ser encontradas na NBR 10520:2002.
Nunca se esquea de citar a fonte de pesquisa nos seus trabalhos, caso contrrio, estar cometendo um plgio. A Lei de Direito Autoral protege os direitos do autor; quele que infringir esta lei implicam sanes civis.
Quando da elaborao do seu trabalho acadmico, faa constantemente consulta a este material para verificar a forma de elaborao da citao. Voc conseguiu perceber a importncia de citar os autores que colaboram com seus textos nos trabalhos de pesquisa que realiza?
Plagiar significa assinar ou apresentar como sua obra artstica ou cientfica de outrem. (Dicionrio Aurlio).
AUTO-AVALIAO 7
Agora que voc leu bastante sobre citaes e suas diversas formas de classificao, pare um pouco, descanse e depois volte para ver o que assimilou sobre o contedo, indicando no espao em branco o conceito a que se refere. a) As ________________ so utilizadas para omitir palavras de um texto nas citaes diretas, podendo ser no incio, meio ou fim da citao. b) As citaes chamadas pelo sobrenome do autor, seja o escritor, seja uma instituio responsvel, devem ser em letras _______________quando estiverem entre parnteses e, em letras __________________quando estiverem no texto, ficando ano e pgina entre parnteses. c) ______________________________ a meno a um trecho de um documento ao qual no tivemos acesso, mas do qual tomamos conhecimento apenas por citao de outro. d) A citao _____________________ transcreve exatamente as palavras do autor citado, conservando a grafia, a pontuao, o uso de maiscula e o idioma original. Pode ser __________, quando ultrapassa trs linhas, e __________ quando tem at trs linhas.
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e) A citao longa deve ficar em bloco e ser destacada com recuo de ______ da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado (10), sem _______e em____________________. f) A citao curta deve ser transcrita no ___________________ e estar entre aspas _________. As aspas ____________ so utilizadas para indicar citao no interior da citao. g) Para fazer uma citao _______________ ,voc usa suas palavras para dizer o mesmo que o autor disse no texto. Deve ser usada no corpo do trabalho, de maneira corrente, sem o uso de _________, citando, da mesma forma que a citao direta, a fonte: autor, ano da publicao e pginas pesquisadas (opcional) ,para a formatao da citao. h) Para enfatizar trechos da citao a que voc deu algum destaque, em citao direta, dever indic-la com a expresso ______________; se o destaque for do autor, no original, colocar ______________ . Essas expresses sero colocadas entre parnteses com a referncia. i) Nas citaes sem autor ou responsabilidade, voc dever identificar pela primeira _____________________ (se o ttulo iniciar por artigo ou monosslabo, este deve estar includo na indicao da fonte) seguida de _____________, da data de publicao do documento e das pginas da citao entre parnteses.
Voc j deve ter compreendido que se fizer uma citao, de alguma forma, deve indic-la nas referncias de seu trabalho. justamente esse o prximo contedo que voc vai estudar; fique bem atento, porque os detalhes so muitos.
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O alinhamento dos elementos feito em relao margem esquerda, com entrelinhas simples na referncia e espaamento duplo entre elas, apresentando as referncias em ordem alfabtica. Os destaques grficos sublinhado, negrito ou itlico devem ser uniformes. Uma das finalidades das referncias informar a origem das idias apresentadas no decorrer do trabalho. Nesse sentido, devem ser apresentadas completas, para facilitar a localizao dos documentos.
A localizao das referncias ocorre: no rodap; no fim do texto ou captulo; em listas de referncias; antecedendo resumos, resenhas.
Para que entenda melhor como fazer uma referncia, voc vai conhecer cada uma das principais formas de referenciar documentos consultados durante uma pesquisa, mas preste bastante ateno.
LIVRO Ao elaborar uma referncia de livro, voc deve obedecer aos seguintes passos: sobrenome do autor em letras maisculas, seguido por outros nomes em letras minsculas, separados por vrgulas (poder ter mais de um autor); ttulo da obra em salincia, seguido de ponto final; quando houver subttulo, deve ser separado do ttulo por dois pontos ou travesso e sem destaque; deve, quando constar na obra consultada, o nmero da edio abreviado (ed.); local da publicao, seguido por dois-pontos; editora (apenas o nome); ano de publicao (em algarismos arbicos); como elemento opcional, o nmero de pginas.
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COM UM AUTOR DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6. ed. Campinas, SP: Editora Autores Associados Ltda, 2003. 129 p.
COM INDICAES DE PARENTESCO MIRANDA NETO, Manoel Jos de. Pesquisa para planejamento: mtodos e tcnicas. Rio de Janeiro: FGV, 2005. 84 p.
COM DOIS AUTORES LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia cientfica. 5. ed. So Paulo: Atlas, 2003. 311 p.
COM TRS AUTORES BENZZON, Lara Crivelaro (Org.); MIOTTO, Luciana Bernardo; CRIVELARO, Lana Paula. Guia prtico de monografias, dissertaes e teses: elaborao e apresentao. 2. ed. Campinas: Alnea, 2004. 76 p.
COM MAIS DE TRS AUTORES MADEIRA, Miguel Carlos et al. Anatomia do dente. So Paulo: Sarvier, 1996. 74 p.
O et al. : et significa e e al. a abreviatura de alli (que significa outros) masculino, e de aliae (que significa outras) feminino. Para evitar concluses e erros de regncia nas citaes, preferimos abreviar, j que a abreviatura serve para todos os casos masculino, feminino ou plural. Por ser uma abreviatura, no dispensa o ponto. A pronncia correta et lli e no et ali. Deve ser escrito em caracteres normais, sem negrito, sem itlico ou sublinhado, por se tratar de expresso j incorporada ao domnio da nossa lngua, destaca Furast (2003, p. 80). Outra dica de Furast (2003, p. 79) que no devemos incluir indicaes de ttulos, cargos, graduaes, mesmo que apaream na obra referenciada: Dr., Prof, M.M., Pe., PhD. e outros.
CAPTULO DE LIVRO Para Cruz, Ribeiro e Furbetta (2003, p. 110), ao elaborar uma referncia de captulo de um livro, voc deve obedecer aos seguintes passos:
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sobrenome do autor do captulo em letras maiscula, seguido por seu nome em letras minsculas, separados por vrgulas; ttulo do captulo sem destaque, contnuo de ponto final, quando tiver subttulo, colocar dois-pontos para separ-los (se no original houver travesso, deixar como no original); usar a expresso In: e, aps, dois-pontos; sobrenome do autor da obra em maiscula acompanhado de vrgula; ttulo da obra seguido de ponto final, em destaque, se houver subttulo separado por dois-pontos, sem destaque; abreviar o nmero da edio a partir da segunda; local da publicao acompanhado de dois-pontos; editora; ano da publicao (em algarismos arbicos); apresentar o nmero do captulo em que se encontra (cap.), bem como as pginas inicial e final do captulo (p.).
AUTORES DISTINTOS MARQUES, Juracy Cunegatto. Relaes interpessoais e apoios afetivos: o calor e o frio na convivncia organizacional. In: BITENCOURT, Claudia (Org.). Gesto contempornea de pessoas. Porto Alegre: Bookman, 2004. Cap. 4, p. 116-131.
MESMO AUTOR Utilize a expresso In: seguida de seis toques da tecla de sublinhar do teclado, seguido de ponto final. BITENCOURT, Claudia (Org.). Aprendizagem organizacional: uma estratgia para mudana. In: ______. Gesto contempornea de pessoas. Porto Alegre: Bookman, 2004. Cap. 1, p. 20-38.
ARTIGO DE REVISTA OU PERIDICO Conforme Furast (2003, p. 97), o artigo publicado em revista ou peridico deve conter os seguintes elementos: iniciamos pelo autor do artigo; quando no houver autoria, comeamos pelo ttulo do artigo, colocando a primeira palavra em letras maisculas; ttulo do artigo sem destaque; ttulo da revista em destaque (grifado); entrar com o local de publicao, volume e nmero do fascculo;
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pginas iniciais e finais, antecedidas da abreviatura de pgina (p.), acompanhadas pelo ms e ano da publicao; em alguns casos, quando houver necessidade, acrescentar as informaes complementares.
Obs.: com exceo de maio, os meses so abreviados na terceira letra, mesmo sendo vogal: jan., fev., mar., abr., maio., jun., jul., ago., set., out., nov., dez.
ARTIGO COM AUTOR KOVCZ, Ilona. Reestruturao empresarial e emprego. Perspectiva, Florianpolis, v. 21, n. 2, p. 467-494, jul./dez. 2003.
ARTIGO SEM AUTOR METODOLOGIA do ndice Nacional de Preos ao Consumidor. Revista Brasileira de Estatstica, Rio de Janeiro, v. 41, n. 162, p. 323-230, abr./jun. 1990.
REVISTA CONSIDERADA NO TODO EVIDNCIA. Videira: Editora Unoesc, ano, 3, v.5, n.1, 2005.
NMERO ESPECIAL DE REVISTA OU SUPLEMENTO AS MELHORES empresas para voc trabalhar. Exame, Rio de Janeiro: Abril, 2003. Edio especial.
PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICLIOS. Mo-de-obra previdncia. Rio de Janeiro: IBGE, v. 7, 1989. Suplemento.
ARTIGO DE JORNAL De acordo com Dmitruk (2004, p. 167-168), os elementos que devem conter ao referenciar um artigo de jornal so: comear com o nome do autor do artigo; caso no tenha, iniciar pelo ttulo do artigo, ressaltando a primeira palavra em CAIXA-ALTA; entrar com o ttulo do artigo; nome do jornal em destaque; local e data; relacionar, em caso de suplemento ou caderno especial, o ttulo, nmero do volume e nmero do fascculo.
Quando o nome do jornal coincidir com o nome da cidade onde publicado, no preciso repetir o local de publicao.
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COM AUTOR VIEIRA, Antnio Carlos. A politizao da segurana pblica. A Notcia, Joinville, 6 ago. 2005. p. A3.
SEM AUTOR IMPORTNCIA da tradio e confiana nos negcios imobilirios. Jornal gua Verde, Rebouas e Porto, ano 14, n. 286, p. 3, jun. de 2005.
DISSERTAO DE MESTRADO E TESE DE DOUTORADO Nesse caso, segundo Cruz, Ribeiro e Furbetta (2003, p. 104), a ordem dos elementos deve ser a seguinte: autor; ttulo e subttulo (se houver) ano da apresentao; nmero de folhas; categoria (grau e rea de concentrao); instituio; local e data da defesa. (ano da defesa deve ser indicado somente quando este difere do ano de apresentao).
FERNANDES, Liliane Simara. Associao entre indicadores de assistncia odontolgica e indicadores de desenvolvimento social e econmico nos 293 municpios de Santa Catarina, Brasil. 2004. 71 f. Dissertao (Mestrado em Sade Coletiva)Universidade do Oeste de Santa Catarina. 2004.
TREVISOL, Joviles Vitrio. Tecendo a sociedade civil global e ampliando a esfera pblica: a articulao dos atores civis ante o projeto Hidrovia Paraguai-Paran. 2000. 342 p. Tese (Doutorado em Sociologia)Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas, Universidade de So Paulo. 2000.
TRABALHOS PUBLICADOS EM ANAIS DE EVENTOS De acordo com Cruz, Ribeiro e Furbetta (2003, p. 1006-112), as publicaes de eventos podem ser com autoria ou do evento em sua totalidade. Quando forem trabalhos com autoria, devemos seguir: autor;
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ttulo do trabalho; In: nome do evento em caixa-alta; nmero arbico do evento (mesmo que no evento tenham usado em nmeros romanos) ano, cidade onde se realizou o evento; ttulo (anais, resumos e outros) em destaque; local da publicao: editora (quando houver), data de publicao; volume (quando houver); pgina inicial e final do trabalho.
MORAES, Adriana Mellegari Urbano de; WEBER, Alice; HACHMANN, Marco. Critrios de rateio dos custos indiretos. In: ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ORGANIZAES, 1., 2005, Joaaba. Anais... Joaaba: Ed. UNOESC, 2005. p. 21.
Quando forem eventos, em sua totalidade (congressos, seminrios, simpsios e outros): nome do evento (caixa-alta); nmero e ano; cidade onde se realizou o congresso; ttulo: subttulo (quando houver); anais... (em destaque); local de publicao: editora (se houver); data de publicao; nmero de volumes (quando houver).
COLQUIO DE EDUCAO. 4., 2005, So Miguel dOeste. Anais... So Miguel do Oeste: Unoesc, 2005.
TRABALHOS ACADMICOS Ao fazer esse tipo de citao, voc deve colocar na referncia: autor, ttulo, ano, nmero de folhas. Trabalho acadmico (disciplina) Curso ou Departamento, Unidade de Ensino, Instituio, local, ano.
LOPES, ngela. Empregabilidade. 2005. 24 f. Trabalho de Ps-graduao (Disciplina Gesto de Pessoas)Curso de Especializao em Administrao de
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Recursos Humanos, rea das Cincias Sociais Aplicadas, Universidade do Oeste de Santa Catarina Unoesc, Joaaba, 2005. DOCUMENTOS EM MEIO ELETRNICO INTERNET Segundo Azevedo (2004, p. 66), basicamente os arquivos virtuais devem conter as seguintes informaes, quando disponveis: sobrenome e nome do autor; ttulo do documento completo; ttulo do trabalho no qual est inserido (em destaque); data (dia, ms e/ou ano) da disponibilizao ou ltima atualizao; endereo eletrnico (URL) completo (entre parnteses angulares <>); data do acesso (ms abreviado).
MONOGRAFIA POR MEIO ELETRNICO SILVEIRA, Marcos Antnio. Tratamento de esgoto domstico para preservao do meio ambiente. 2005. 102 f. Monografia. (Especializao) Curso de Ps-graduao em Engenharia Civil, Universidade Federal de Pernambuco. Disponvel em: <http://www.ufrpe.br/>. Acesso em: 24 jul. 2006.
ANAIS DISPONVEL EM MEIO ELETRNICO SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedaggicos do paradigma da qualidade na educao. In: CONGRESSO DE INICIAO CIENTFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrnico... Recife: UFPe, 1996. Disponvel em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
PERIDICO NO TODO REVISTA ESPAO ACADMICO. Maring PR: ano v., n 51, 7 ago. 2005. Disponvel em:<http://www.espacoacademico.com.br.>. Acesso em: 14 ago. 2005.
ARTIGO DE PERIDICO COM AUTOR RAMOS, Jos Maria Rodriguez. Dimenses da globalizao: comunicaes, economia, poltica e tica. Revista FAAP. So Paulo, 2004. Disponvel em: <http://www.faap.br/revista_faap/rel_internacionais/rel_01/dimensoes.ht>. Acesso em: 3 dez. 2005.
MENSAGENS DE INTERNET
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As mensagens obtidas via internet tambm podem ser referenciadas, porm recomendamos que evite essas mensagens veiculadas por correio eletrnico que tm carter informal, impessoal e efmero, como fonte cientfica ou tcnica de pesquisa. Dados para a referncia: autor, ttulo da mensagem (quando houver), ou ttulo atribudo. [tipo de mensagem]. Mensagem recebida por: <endereo eletrnico> em: data (dia, ms, ano).
DANIELA, Lopes. Dando notcias. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por: <[email protected]> em: 25 ago. 2005.
PASSOS, Maria Joana. Citaes diretas. [mensagem de trabalho]. Mensagem recebida por: <[email protected]> em: 21 out. 2005.
As formas de referncias mencionadas no findam nas propostas citadas, existem ainda outras menos utilizadas, como referncias de mapas, gravuras, outros arquivos eletrnicos, lpides, bula de remdio, fax, selos, cartas, comerciais, cartazes, cartes postais, transparncias, documentos de arquivos, desenho tcnico, referncias de entidades, legislao, CD-ROM, dicionrio, fotos, mapas, guias, atas, filmes e vdeos, fita cassete, material cartogrfico (atlas e globos), slides, arquivos em disquetes e outros. As formas destas podem ser encontradas nas normas para apresentao de documentos cientficos na NBR: 6023:2002, ou, ainda, consulte o livro de CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uir; FURBETTA, Nelly. Metodologia cientfica: teoria e prtica. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2003, p. 98-124).
FALTA DA EDITORA usamos a expresso sine nomine (sem nome, sem editora) abreviada, [s.n.]; onde no possvel identificar colocamos ambos, [S.l.:s.n.]; a editora e o local de publicao,
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se a editora for a responsvel pela autoria da obra, no precisamos indicla; nas obras com mais de uma editora, devemos separ-las por ponto-evrgula.
FRANCO, Ilrio. Discurso: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Braslia, DF: [s.n], 1993. 107 p.
DUAS OU MAIS EDITORAS De acordo com Cruz, Perota e Mendes (2002, p.52), havendo duas editoras, ambas so descritas, precedidas de seus respectivos lugares. Se forem trs ou mais editoras, mencionamos a primeira, ou a que estiver em destaque na publicao.
LUZ, Herclio Pedro da; SGROTT, Emerson Alexandre. Anatomia da cabea e do pescoo: noes para a prtica mdica e odontolgica. Itaja: Ed. Univali; Joaaba: Ed. Unoesc, 2003, 155 p.
FALTA DO LOCAL DE PUBLICAO use a palavra Sine loco abreviada, [S.l.]; caso voc identifique o local, mas ele no se apresentar no documento, de ser colocado entre colchetes; onde h mais de um local de publicao, aconselhvel utilizar o mais destacado; para homnimos de cidade, dever ser adicionado o estado, ou pas, se necessrio.
LARSON, Carlos Eduardo. Curto-teste veterinria: dermatopatias em ces e gatos. [S. l.]: AP, 1996. 33 p.
CASOS reais de implantao de TQC. [Belo Horizonte]: Fundao Cristiano Ottoni, 1995. 2 v.
CAPALBO, Elly da Costa; OCCHIUTTO, Marcelo Lus. Bianca, Clara, Karina: a histria de uma mesma mulher. Araras, SP: IDE, 1998. 288 p.
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FALTA DO ANO DE PUBLICAO [1971 ou 1972] [1981?] [ca. 1960] [197-] [197-?] [19] [19--?] ano ou outro; para data provvel; para data aproximada; para dcada certa; para dcada provvel; para o sculo certo para o sculo provvel
ca. Significa cerca de, aproximadamente
KAISER, Bruno. 10.000 anos de descoberta. 4. ed. aum. So Paulo: Melhoramentos, [196-?]. 302 p.
PAGINAO Se a publicao no for paginada, utilize as expresses: no paginado, paginao irregular ou vrias paginaes.
ROITT, Ivan Maurice; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David K. Imunologia. Traduo Ida Cristina Gubert. So Paulo: Manole, 1997. Paginao irregular.
PETITTO, Sonia. Programa Logo 1. Ilustraes: Jorge A. Soto Seplveda. So Paulo: C G Ed., [1994?]. 146 p. em vrias paginaes.
Saiba Mais Para mais detalhes sobre elaborao de referncias, consultar Cruz, Anamaria da Costa; Perota, Maria Luiza Lourdes Rocha; Mendes, Maria Tereza Reis. Elaborao de referncias (NBR 6023/2002). 2. ed. Rio de Janeiro: Intercincia; Niteri: Intertexto, 2002. 89 p.
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Agora que voc j sabe como fazer uma citao e referenci-la, veja mais algumas dicas que Cruz, Ribeiro e Furbetta (2003, p. 97) apresentam, para ajud-lo quando fizer citaes: Ponto (.) Vrgula (,) Usa-se ponto aps o nome do autor/autores, aps o ttulo, a edio e ao final das referncias. A vrgula usada aps o sobrenome dos autores, aps a editora, entre o volume e o nmero, pginas de revistas e aps o ttulo da revista. Ponto-e-vrgula seguido de espao usado para separar os autores.
Ponto-e-vrgula (;)
Dois-pontos (:)
A barra transversal usada entre os nmeros e datas de fascculos no seqenciais. (ex: 3/4, 1988/1992).
Reticncias (...)
Hfen (-)
O hfen utilizado entre pginas (ex: 75-103) e entre as datas de fascculos seqenciais (ex: 20002001). Colchetes so usados para indicar os elementos de referncia que no aparecem na obra referenciada, porm so conhecidos ( ex: [1976]). Parnteses so usados para indicar a srie, grau (nas monografias de concluso de curso e especializao, teses e dissertaes) e para o ttulo que caracteriza a funo e/ou responsabilidade, de forma abreviada. (Coord., Org., Comp.).
Colchetes [ ]
Parnteses ( )
Voc chegou ao final de mais uma unidade. Assim, para gravar mais este ponto importante, vale a pena parar e fazer uma auto-avaliao, a fim de verificar como est seu aprendizado quanto elaborao de referncias.
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AUTO-AVALIAO 8
Coloque V para as alternativas corretas ou F para as incorretas.
( ) A expresso et al. serve para dizer que o livro tem mais de trs autores. ( ) Separamos com , (vrgula) os nomes dos autores quando somam mais de um na referncia. ( ) Quando um autor tiver agrupado em seu nome um parentesco como Neto, Filho, Jnior, este far parte do nome e deve ser mencionado por extenso, acompanhando o sobrenome. ) A NBR: 6023:2002 no permite que sejam utilizados documentos em que no constem todos os dados (ano, editora, local, paginao e outras informaes faltantes) em publicaes.
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PLANO DE ESTUDO
A fim de atingir os objetivos propostos nesta unidade, o contedo est dividido em sees. Seo 1: Estrutura e apresentao de trabalhos cientficos acadmicos Seo 2: Elementos pr-textuais Seo 3: Elementos textuais Seo 4: Elementos ps-textuais Seo 5: Formas de apresentao
Unidade 5
Sobre a estrutura e contedo de trabalhos acadmicos, Cervo e Bervian (2002, p. 118-119) escrevem que, alm do aluno seguir a estrutura determinada pelas normas da ABNT que visam universalizao (aplicadas em todos os pases que usam os mesmos cdigos lingsticos, no caso do Brasil, alfabeto ocidental) de padres de editorao de textos impressos, o contedo deve ser organizado com elementos pr-textuais, textuais e ps-textuais, contendo em cada um o seguinte: parte pr-textual: capa, folha de rosto, ficha catalogrfica, errata (se houver), dedicatria, agradecimentos, epgrafe, resumo, listas, tabelas e ilustraes (organograma, mapa, fluxograma, grfico, esquema, quadro etc) lista de siglas e smbolos e abreviaturas e sumrio;
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parte textual: introduo, desenvolvimento (fundamentao terica de autores, por meio de citaes) e concluso (principais resultados e suas implicaes, sugestes de novas pesquisas); parte ps-textual: referncias, glossrio, apndices, anexos e ndice.
Agora que voc j sabe quais so as partes que compem o trabalho, bom que fique bem atento na explicao detalhada de cada um dos elementos. Para facilitar o entendimento, junto com a explicao, voc ter um exemplo prtico, assim fica bem mais fcil de entender, no fica?
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CAPA A capa um elemento obrigatrio e deve ser transcrita conforme NBR 14724:2002, na seguinte ordem: nome da instituio, nome do curso, nome do autor, ttulo, subttulo (caso haja), local (cidade da instituio onde o trabalho ser apresentado), ano do depsito (da entrega) do trabalho. Pode ser construda conforme modelo ilustrativo a seguir.
Videira 2006
FOLHA DE ROSTO Na folha de rosto, so apresentados todos os elementos essenciais identificao do trabalho. De acordo com a NBR 14724:2002, devem constar os seguintes dados: nome do autor: responsvel intelectual do trabalho; ttulo principal do trabalho: deve ser claro e preciso; subttulo, se houver, deve ser evidenciado subordinao ao ttulo principal, precedido de dois pontos; nmero de volumes (se houver mais de um); natureza (tese, dissertao, trabalho de concluso de curso); nome do orientador e, se houver, do co-orientador; local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado; ano de depsito (da entrega).
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Trabalho de Concluso de Curso apresentado como requisito parcial obteno do ttulo de bacharel em Gesto e Comunicao Empresarial.
Videira 2006
Projeto de pesquisa apresentado disciplina Pedagogia, rea das Cincias Humanas e Sociais, Universidade do Oeste de Santa Catarina Campus de So Miguel do Oeste. Professor: Xxxxx Yyyyy
Trabalho de concluso da disciplina de Metodologia Cientfica, rea das Cincias Humanas e Sociais, Curso de Letras, Universidade do Oeste de Santa Catarina. Professor: Xxxxx Yyyyy ____________________________________________________________ Unidade 5
Relatrio de pesquisa de Iniciao Cientfica, apresentado para anlise e aprovao. rea das Cincias Sociais e Aplicadas. Curso de Direito. Universidade do Oeste de Santa Catarina - Campus de Videira. Orientador: Prof. Xxxxx Yyyy
FICHA CATALOGRFICA opcional nos trabalhos acadmicos e obrigatria em: relatrio de pesquisa, monografia, relatrios de estgio, dissertao e tese. De acordo com Prestes (2003, p. 147), a ficha deve constar no verso da folha de rosto, devendo ser preparada de acordo como o Cdigo de Catalogao AngloAmericana CCAA2, em vigor. Deve ser elaborada pela biblioteca da universidade, na qual o trabalho ser arquivado.
ERRATA um elemento eventual, o qual, segundo Prestes (2003, p. 43), faz a indicao e a devida correo, de possveis erros cometidos e que no foram percebidos antes do trabalho ser impresso. Deve aparecer aps a folha de rosto (pode ser uma folha avulsa). Na margem superior, escrevemos o ttulo ERRATA, abaixo escrevemos a referncia da obra da qual foram realizadas as correes. Escrevemos ttulos referentes s informaes a serem destacadas. Para cada erro, colocamos uma informao correspondente e sua localizao dentro do trabalho.
DEDICATRIA A dedicatria est no grupo dos elementos opcionais e segue aps a ficha catalogrfica. Segundo Furast (2003, p. 39), serve para o autor dedicar o trabalho a algum de suma importncia para ele, ou, para expressar uma homenagem a um grupo de pessoas que ele deseje. Voc deve cuidar para que o nmero de pessoas no seja muito elevado; tambm, evite palavras exageradas; no colocar o ttulo dedicatria.
AGRADECIMENTOS A pgina de agradecimentos tambm um dos elementos opcionais em trabalhos acadmicos, de acordo com a NBR 14724:2002 e Furast (2003, p.40), eles so menes que o autor faz a pessoas e/ou instituies as quais eventualmente colaboraram de maneira relevante para a realizao do trabalho. Deve ser breve, mas sincero, indicando o motivo da gratido. Devem ser apresentados de forma distinta, logo aps a folha de dedicatria.
EPGRAFE Tambm presente entre os elementos opcionais, a epgrafe, quando utilizada, deve ser colocada aps a folha de agradecimentos, ou tambm pode constar nas folhas de abertura das sees primrias, conforme destaca a NBR 14724:2002. Trata-se de uma frase, um pensamento, um trecho de prosa ou mesmo um poema que tenha relao direta com o contedo do trabalho ou quaisquer fatos ou
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situaes relacionadas construo dele, seguida da autoria, destaca Furast (2003, p.41). No colocar ttulo epgrafe.
RESUMO NA LNGUA VERNCULA Tendo como base a NBR 6028:2003, destacamos que, no resumo, voc apresenta de forma relevante os pontos principais do trabalho. Composto de uma seqncia de frases claras, afirmativas e no de enumerao de tpicos, deve ressaltar claramente o objetivo, o mtodo, os resultados e as concluses obtidas no estudo. A primeira frase deve conter, de forma significativa, o tema principal do trabalho. Ao findar, mencione os resultados e as concluses, bem como as contribuies para o trabalho. Ainda, conforme destaca NBR 6028:2003, no resumo, utilizamos a terceira pessoa do singular, na voz ativa. O espaamento simples e sem entrada, redigido em um nico pargrafo. A extenso do resumo em trabalhos acadmicos pode variar entre 150 a 500 palavras. O ttulo Resumo vem escrito em maiscula, negrito e centralizado. Ao final do resumo, vm as palavras-chave do trabalho, no mximo cinco palavras (normalmente trs a cinco palavras), precedidas da expresso Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas tambm por ponto. Ressaltamos que as palavras-chave podem ser denominadas de unitermos ou descritores; essas palavras servem para a catalogao dos trabalhos na biblioteca. RESUMO
A gesto das competncias constitui-se numa nova abordagem de gerar melhorias no panorama da competitividade das organizaes. O objetivo deste projeto de pesquisa desenvolver estudo no sentido de avaliar a possvel inter-relao entre gesto de competncias e a qualidade nos servios. Tomou-se como locus de estudo uma instituio de ensino superior: a Universidade do Oeste de Santa Catarina Unoesc, por representar um setor de particular interesse cientfico para a pesquisadora. Em relao aos procedimentos metodolgicos, a pesquisa escolhida foi a qualitativa com recorrncias a tcnicas tambm quantitativas com vistas complementao e robustez na produo de informaes. A anlise ser efetuada, a fim de transformar as informaes em conhecimentos, por meio de tcnicas interpretativas para as entrevistas e de ferramentas estatsticas para os questionrios. Os resultados so a gerao de conhecimentos aplicveis melhoria de processos de gesto de competncias e a checagem do impacto dessa gesto sobre a qualidade dos servios prestados.
Catalogao a elaborao prvia da ficha catalogrfica de um documento bibliogrfico, de forma que ela j venha impressa na obra publicada. (Dicionrio Aurlio)
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Nos resumos para artigos em peridicos, utilizamos de 100 a 250 palavras; de 50 a 100 palavras nos destinados a indicaes breves e nos resumos crticos no tm limite de palavras, o que destaca a NBR 6028:2003.
Saiba Mais Para saber sobre terminologia na rea da sade, consulte o site www.bireme.br
RESUMO NA LNGUA ESTRANGEIRA O resumo em lngua estrangeira pode ser feito em qualquer idioma, dependendo da finalidade do trabalho; em geral feito em ingls (abstract). De acordo com Cruz; Perota; Mendes (2004), este deve ter a mesmas caractersticas do resumo na lngua verncula, aparecendo em folha distinta e seguida das palavras mais representveis do contedo.
ABSTRACT
The management of the abilities consists in a new approach to generate improvements in the view of the organizations competitiveness. The objective of this project of research is to develop study in order to evaluate the possible interrelation between management of abilities and the quality in the services. It has had, as locus of study, an institution of superior education: the Universidade do Oeste de Santa Catarina UNOESC, for representing a sector of particular scientific interest for the researcher. In relation to the methodological procedures, it was opted to the qualitative research and also with recurrences to the quantitative techniques with sights to the complementation and robustness in the production of information. The analysis will be done in the direction to transform the information into knowledge by means of interpretative techniques for the interviews and of statistical tools for the questionnaires. The expected results are the generation of applicable knowledge to the improvement of processes of abilities management and the check of the impact of this management on the quality of the given services.
LISTAS DE ILUSTRAES Segundo a NBR 6022:2003, ilustraes so classificadas como: desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, grficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros.
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LISTA DE TABELAS A lista de tabelas vem aps a lista de ilustraes e est inclusa no grupo dos elementos pr-textuais, tambm opcional. De acordo com Prestes (2003, p. 45), apresenta informaes de elementos com tratamento estatsticos. Perceba na Tabela 1 que o ttulo da tabela posicionado diferente das ilustraes. Colocamos o ttulo na parte superior, antecedido da palavra tabela e nmero de ordem em algarismo arbico. A fonte que identifica a origem dos dados, colocamos no inferior da tabela. Na tabela, tambm so utilizadas linhas verticais e horizontais, a fim de separar os ttulos das colunas no cabealho e de fech-las na parte inferior; devemos evitar linhas verticais nas bordas externas, bem como linhas horizontais internas.
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SMBOLOS um elemento opcional, conforme Cruz; Perota; Mendes (2004, p. 14), relacionamos, em ordem alfabtica, as abreviaturas e siglas utilizadas no texto, acompanhadas das palavras ou expresses correspondentes destacadas no texto. aconselhvel elaborar listas separadas para cada um dos elementos (abreviaturas, siglas e smbolos), em virtude da quantidade destes.
SUMRIO Segundo Prestes (2003, p. 45), o sumrio tem a finalidade de dar uma viso geral do trabalho, localizando o assunto procurado. De acordo com a NBR 6027:2003, ele deve ser apresentado da seguinte forma: o ttulo sumrio deve ser indicado na forma centralizada e com as mesmas caractersticas para as sees primrias; os elementos pr-textuais no devem ser apresentados; todas as sees que compem o sumrio devem ser apresentadas com alinhamento esquerda; o nmero da pgina representado apenas pela pgina em que se inicia a seo; os ttulos das sees devem ser apresentados da mesma forma como esto dentro do trabalho e devem ser alinhados (justificados) margem esquerda; para trabalhos realizados em mais de um idioma, aconselhvel que o sumrio seja distinto, ou seja, um para cada lngua.
Para paginao dos trabalhos, temos, por exemplo, uma seo que est distribuda das pginas 18-24, no sumrio, colocamos o nmero em que inicia, ou seja, 18.
____________________________________________________________ Unidade 5
Agora que voc identificou todos os elementos pr-textuais e sua organizao no texto, vale a pena verificar se o aprendizado ficou claro at aqui, para continuar com os elementos textuais.
AUTO-AVALIAO 9
Os elementos pr-textuais acabam confundindo o aluno no momento de fechar o trabalho. Voc sempre fica com dvida? Ento, assinale com OP (o elemento que pode ser opcional) e OB (o elemento que obrigatrio). Para que voc j adquira mais conhecimento, vamos dispor os elementos na ordem em que devem se apresentar: 1 capa ______ 2 folha de rosto ______ 3 ficha catalogrfica no verso da folha de rosto (relatrio de pesquisa, monografia, relatrios de estgio, dissertao e tese)____ 4 errata (se houver) ______ 5 folha da aprovao (trabalhos que sero avaliados em banca examinadora) ___ 6 dedicatria ______ 7 agradecimentos ______ 8 epgrafe ______ 9 resumo ______ (lngua verncula e estrangeira) 10 listas ______ (ilustraes e tabelas, smbolos, siglas e abreviaturas) 11 sumrio ______
Agora que j entendeu como fazer os elementos pr-textuais, preste bem ateno na prxima seo que trata de uma parte fundamental do trabalho. Ela contm o embasamento para elaborao de uma introduo, a parte que d sustentao para o trabalho, que o desenvolvimento, bem como o resultado da pesquisa por meio da concluso. Vamos l!
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INTRODUO Introduo a parte do trabalho na qual o assunto apresentado em sua totalidade, de maneira clara, precisa e sinttica, e tem a funo de situar o leitor no contexto do tema pesquisado. Introduzir convidar, mas, para isso, preciso refletir sobre o assunto. De acordo com Bastos e Keller (2002, p. 64), a introduo a primeira impresso que o leitor leva do trabalho; da a importncia de estar claro o que j foi escrito a respeito do assunto abordado, a relevncia do assunto, os objetivos do trabalho, a apresentao dos procedimentos adotados no decorrer da pesquisa.
A redao deve conter quatro idias bsicas respostas s perguntas: Que fazer? Ou seja, o que ser tematizado? Por que fazer? Ou seja, por que foi escolhido o tema? Quais so as contribuies esperadas? Como fazer? Ou seja, qual ser a trajetria desenvolvida para a construo do trabalho empreendido? (orientando-se pelo sumrio provisrio que preparou).
De modo geral, devemos informar sobre: antecedentes do tema; tendncias; natureza e importncia do tema; relevncia social (quando apropriado); relevncia acadmica (incluindo resultados de pesquisas e outras obras anteriores sobre o tema); objetivos do trabalho; possveis contribuies;
____________________________________________________________ Unidade 5
A introduo deve ser a ltima parte do trabalho a ser redigida, pois seu contedo exige que as demais partes j estejam escritas.
DESENVOLVIMENTO O desenvolvimento o corpo do trabalho, a parte mais extensa e visa comunicar o resultado da pesquisa. onde reunimos, analisamos e discutimos idias de vrios autores sobre o tema em questo, a fim de fornecer base conceitual slida para o problema. Lembrando que os autores citados no corpo do trabalho devem estar contidos nas Referncias, porm, para a realizao dessa etapa, o acadmico j deve ter compilado alguns textos, por intermdio de anotaes, comentrios, resenhas, citaes em fichas de leituras, pois da riqueza de seus apontamentos depender a qualidade de seu trabalho. Essa parte da pesquisa poder ser dividida convenientemente em sees, com subsees em ttulos menores. O bom senso, segundo Bastos e Keller (2002, p. 65), indica que o trabalho deve ser dividido, ao menos, em duas partes, pois no dividir considerar tudo dentro da mesma hierarquia questes principais iguais s questes secundrias. A diviso em partes, portanto, comporta subdivises, uma vez que as questes principais esto constitudas em partes; assim, preciso, em seguida, esmiuar. Toda e qualquer parte da diviso e subdiviso deve ser anunciada (introduzida), devendo haver um encadeamento entre o assunto abordado no trabalho.
CONCLUSO O primeiro passo de quem conclui dizer o essencial. Trata-se da recapitulao sinttica dos resultados oriundos da discusso apresentada no desenvolvimento, ressaltando o alcance e as conseqncias de suas contribuies. Sua funo destacar essas dedues de modo a responder s questes apresentadas na introduo. Deve ser breve, basear-se em dados comprovados e evitar o uso de citaes. Nesta poder conter recomendaes e sugestes. A brevidade no concluir exige frmulas precisas que comeam com: assim que... V-se, por isso... Conclui-se que... Pode-se dizer que... Em suma... Em resumo... Em poucas palavras...
Agora que voc verificou quais so os elementos textuais de um trabalho, responda auto-avaliao.
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AUTO-AVALIAO 10
Leia com ateno cada uma das afirmaes abaixo e assinale a incorreta.
1 (
) A concluso consiste na recapitulao de forma breve dos resultados alcanados durante o desenvolvimento do trabalho e das pesquisas realizadas, procurando responder s questes apresentadas na introduo. ) Na introduo, apresentamos o assunto em sua totalidade, de maneira clara, precisa e sinttica, tendo como funo principal a de situar o leitor no resultado do tema pesquisado.
2 (
3 (
) O desenvolvimento o corpo do trabalho, a parte mais extensa e visa comunicar o resultado da pesquisa. Nele reunimos, analisamos e discutimos idias de vrios autores sobre o tema em questo, a fim de fornecer base conceitual slida para o problema. Pela extenso, pode ser divido em captulos, com subsees em ttulos menores.
Voc j deve estar imaginando que, se estivesse elaborando um trabalho cientfico, j estaria quase fechando esse trabalho, falta pouco. Ento, vamos estudar os elementos que compem um texto cientfico, chamados de elementos ps-textuais.
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REFERNCIAS A norma que determina os elementos que compem as referncias a NBR 6023:2002, e est destinada a orientar, preparar e reunir as referncias do material utilizado para a produo de trabalhos de pesquisa. As referncias podem ser de livros, parte de livros, artigos, guias, peridicos, trabalhos de concluso de curso, trabalhos acadmicos, meios eletrnicos e muitos outros. Esse assunto voc estudar em uma Unidade prpria, que apresentar as formas possveis de se fazer uma referncia.
GLOSSRIO um dos elementos opcionais, utilizado logo aps a folha de referncias, de acordo com Normas para apresentao de Documentos Cientficos (2001, p. 3637), e relata em ordem alfabtica as expresses ou palavras de termos de uso restrito, podendo ser elas tcnicas, ou de sentido obscuro, pouco usual. Elaboramos o glossrio com a expectativa de que o leitor consiga compreender melhor as respectivas significaes.
APNDICES um dos elementos que so elaborados pelo autor, para a melhor compreenso do documento, ou seja, destinam-se a complementar as idias desenvolvidas no decorrer do trabalho. Voc deve colocar numerao de pginas seqencialmente. De acordo a NBR 14724:2002, os apndices so identificados por letras maisculas consecutivas, seguidas do travesso e o respectivo ttulo. Veja o exemplo apresentado por Furast (2003, p. 73): APNDICE A Experincia com o Ensino Fundamental APNDICE B Experincia com o Ensino Mdio
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ANEXOS So elementos que do suporte ao texto e no so elaborados pelo autor. tambm um elemento opcional. A numerao de pginas, se houver, do documento original. Tal qual o apndice, a identificao deve ser feita com letras maisculas e no com nmero, seguida de travesso e o ttulo. ANEXO A Estatuto da Instituio ANEXO B - Projeto Poltico Pedaggico
NDICES Elemento no obrigatrio. Conforme Prestes (2003, p. 47), o ndice o detalhamento dos assuntos, ttulos, nomes, datas e outros elementos que o autor queira destacar, por ordem alfabtica; indica a exata localizao no texto.
Saiba Mais Para saber mais sobre normas tcnicas para elaborao de trabalhos cientficos acadmicos consulte o site www.abnt.org.br
Para um trabalho acadmico, voc poder utilizar todos os elementos prtextuais, textuais e ps-textuais, porm, utilize os elementos opcionais somente quando o trabalho tiver uma extenso maior, caso contrrio, utilize somente os elementos bsicos e obrigatrios.
Agora que j passou por todas as fases de elaborao de um trabalho, j aprendeu as partes que o compem, pr-textuais, textuais e ps-textuais, responda prxima auto-avaliao.
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AUTO-AVALIAO 11
Correlacione a afirmao de acordo com os elementos ps-textuais sugeridos. 1 Podem ser compostas de livros, parte de livros, artigos, guias, peridicos, trabalhos de concluso de curso, trabalhos acadmicos e muitos outros. 2 Relata em ordem alfabtica as expresses ou palavras de termos de uso restrito, podendo ser tcnicas ou de sentido obscuro, pouco usuais.
3 o detalhamento dos assuntos, ttulos, nomes, datas e outros elementos que o autor queira destacar. 4 So elementos que do suporte ao texto, considerados elementos no elaborados pelo autor. 5 Destina-se a complementar as idias desenvolvidas no decorrer do trabalho, elementos que so elaborados pelo autor. ( ) referncias ( ) glossrio ( ) apndice ( ) anexos ( ) ndice
Voc percebeu que j est chegando ao final da seo? Que bom, agora j est quase pronto para fazer um timo trabalho cientfico. Falta pouco! Ento, o momento de seguir para a ltima seo da unidade, preste bem ateno.
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na escrita, devemos fazer uso da ortografia oficial, a cor da letra deve ser sempre preta, com exceo das ilustraes; recomendamos a utilizao de fonte tamanho 12 para o texto e tamanho menor para citaes de mais de trs linhas, notas de rodap, paginao, legendas das ilustraes e tabelas; a numerao das pginas deve aparecer no canto superior direito da lauda, duas linhas acima da primeira linha do texto. Contamos as pginas a partir da folha de rosto, mas numeramos somente a partir da Introduo, colocamos a numerao em todas as pginas, independentemente de abertura de pgina, at o apndice; os ttulos devem ficar alinhados margem esquerda com o numeral separado por um nico espao; o alinhamento na margem direita para trabalhos cientficos acadmicos deve ser justificado; o espacejamento entre as linhas do texto do corpo do trabalho, segundo as normas da ABNT, espao 1,5; os ttulos das sees devem estar separados do texto que antecede ou sucede por dois espaos (dois enter); os ttulos das sees sem numerao, como errata, agradecimento, listas, resumo, sumrio, referncias, glossrio, apndice, anexo, ndice, devem ser centralizados, conforme NBR 6024;1989, e apresentados em CAIXAALTA (letra maiscula) e negrito; os ttulos dos elementos textuais devero ser numerados da Introduo Concluso e devero obedecer a uma hierarquia, conforme a seguir:
1 SEO PRIMRIA 1.1 SEO SECUNDRIA 1.1.1 Seo terciria 1.1.1.1 Seo quaternria 1.1.1.1.1 Seo quinria
no devero ser feitas muitas divises de ttulos; seguir uma numerao seqencial nos ttulos; as sees primrias devem ser iniciadas em uma nova pgina, mesmo que haja espao til na pgina anterior.
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Apresentamos, a seguir, um exemplo com os principais elementos para a apresentao de trabalhos acadmicos.
SUMRIO
RESUMO CAPA FOLHA DE ROSTO Mono mono mono mono mono mono mono mono mono.
Palavras-chave:
3 CONCLUSO....8
1 INTRODUO
2 TTULO
2.1 SUBTTULO
3 CONCLUSO
REFERNCIAS
Voc j sentiu que, ao realizar um trabalho, ter muitas regras para seguir, por isso tenha sempre mo essas dicas, no deixe de se aprofundar lendo mais sobre o assunto, principalmente, consultando as NBR que tratam de todas as partes do trabalho acadmico.
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AUTO-AVALIAO 12
Escreva V para as afirmativas corretas e F para as falsas. 1 ( ) Os ttulos das sees sem numerao, como agradecimento, listas, resumos, sumrio, referncia, glossrio, apndice, anexo e ndice, devem estar margem direita, somente com a primeira letra maiscula. 2 ( ) Segundo as normas da ABNT, o espao deve ser duplo (espao 2). 3 ( ) A folha deve apresentar margem superior e esquerda, de 3 cm, e inferior e direita, de 2,5 cm. 4 ( ) A numerao das pginas deve aparecer no canto superior direito da lauda, duas linhas acima da primeira linha do texto. 5 ( ) Para apresentao de trabalhos acadmicos e relatrios de pesquisa, devemos usar folha em papel branco no formato A4 (21x29,7 cm). 6 ( ) Na escrita, devemos fazer uso da ortografia oficial. 7 ( ) O tipo de letra, preferencialmente, deve ser Book Antiqua. 8 ( ) recomendada a utilizao de fonte de letra tamanho 12 para o texto e tamanho menor para citaes de mais de trs linhas, notas de rodap, paginao, legendas das ilustraes e tabelas. 9 ( ) Para citaes com mais de trs linhas, devemos fazer um recuo de 3 cm da margem esquerda. Digitar em espao simples. 10 ( ) A cor da letra deve ser sempre preta, com exceo das ilustraes. No gabarito, voc pode conferir suas respostas. Se voc acertou as questes, mas mesmo assim ainda tem dvida, faa uma releitura da unidade antes de ir para a prxima.
Finalizamos mais uma unidade! Voc deve estar atento(a) para, em toda a produo cientfica, atender s normas que norteiam os trabalhos cientficos acadmicos, observando, ainda, se houve alteraes nas normas e manter-se atualizado. Apresentaremos na prxima unidade, noes introdutrias para a elaborao de projetos de pesquisa.
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PLANO DE ESTUDO
Seo 1: Projetos de Pesquisa: noes introdutrias.
Unidade 6
O que pesquisa?
Essa pergunta pode ser respondida de muitas formas. Apresentaremos, a seguir, como alguns autores conceituam pesquisa. Pesquisar significa procurar respostas para indagaes propostas. Demo (2000, p. 34) define a pesquisa como atividade cotidiana, considerando-a uma atitude, um questionamento sistemtico crtico e criativo, mais a interveno competente na realidade, ou o dilogo crtico permanente com a realidade em sentido terico e prtico. Para Cervo e Bervian (1983, p. 50), pesquisa um conjunto de aes, propostas para encontrar a soluo para um problema, que tm por base procedimentos cientficos. As citaes nos remetem ao entendimento de que, para acontecer a pesquisa, necessrio termos um problema a ser investigado.
Ao pensar em pesquisa, devemos, antes de tudo, planejar as fases de investigao, de forma que seja garantida a viabilidade da pesquisa. De acordo com Rauen (2002, p. 47), quando algum quer construir uma casa, pode faz-lo sem planejar? No, primeiro ter de fazer uma planta, com um plano de como ser a casa, um cronograma de tempo para construir, um oramento que antecipa os gastos necessrios para a construo. Para o desenvolvimento de uma pesquisa, no muito diferente; devemos primeiro fazer um projeto, que uma seqncia de etapas metodolgicas estabelecidas pelo pesquisador; essas etapas devem ser adequadas aos procedimentos da metodologia cientfica. Durante a sua vida acadmica, voc desenvolver muitas pesquisas e precisar elaborar muitos projetos, necessitando aplicar os conhecimentos adquiridos nesta disciplina.
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Para isso, existem vrios modelos, e estes esto sempre relacionados com a rea de formao acadmica, porm, certas etapas so sempre contempladas nos projetos: Assunto Tema Formulao do problema Objetivos Justificativa Pesquisa bibliogrfica Metodologia Cronograma Oramento Referncias
ROTEIRO BSICO DE UM PROJETO DE PESQUISA O primeiro passo a ser dado, por aquele que se prope a desenvolver uma pesquisa, a escolha do assunto; isso d incio ao planejamento. A escolha certa do assunto-tema fundamental, segundo Martins (2000, p. 19), mas, selecionar um tema, no tarefa to fcil! O assunto de uma pesquisa deve tratar de um tema que necessite de melhores definies, novos relacionamentos entre variveis, maior preciso, enfim, um tema que exija maior aprofundamento ou dilatao de suas fronteiras. Lembre que, em qualquer rea, o campo para pesquisas vasto e pode causar angstia durante o perodo que precede a opo por um assunto e no por inmeros outros. Mesmo quando o prprio curso sugere a rea, incumbir sempre ao aluno delimit-lo, circunscrev-lo e determinar o aspecto sob o qual o focalizar.
Lembre-se da imagem de um funil, comea grande e termina com um bico pequeno. Na pesquisa, o tema universal, mas no possvel, principalmente em trabalho acadmicos, pesquisar algo muito amplo, at mesmo pela limitao de tempo que temos. Ento, primeiramente, devemos analisar os aspectos diretamente relacionados questo e, em seguida, ir focando, at afunilar, ou delimitar o assunto.
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Escolher um tema significa eleger uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo limites ou restries, para o desenvolvimento da pesquisa pretendida. Segundo Andrade (2001, p. 24-25), na escolha do tema, voc deve levar em conta a atualidade e relevncia, seu conhecimento a respeito, sua preferncia e a aptido pessoal para lidar com o assunto, o tempo disponvel e necessrio para levar a bom termo a pesquisa (no podemos optar por um assunto que exija muito mais tempo de pesquisa do que dispomos) e o fator econmico para disponibilizar recursos materiais que sero utilizados na pesquisa, analisando se h possibilidade financeira para arcar com todos os custos orados.
Saiba Mais Gostaria de saber mais sobre a escolha do assunto e a delimitao do problema? Ento, veja os exemplos propostos por MARTINS, Gilberto de Andrade, no livro Manual para elaborao de monografias e dissertaes, p. 19-22.
A escolha do roteiro de pesquisa depende do problema, do mtodo pelo qual se desenvolver o trabalho, do tipo de pesquisa, da viso de mundo do pesquisador, e tantos outros fatores. Mesmo que existam diferenas entre as estruturas de projetos, segundo Cruz e Ribeiro (2003), Fachin (2003), Lakatos e Marconi (2003), devemos seguir uma estrutura de itens fundamentais, conforme apresentamos a seguir:
Apresentao: compreende a capa e a folha de rosto (modelo na unidade 3, seo 2). Nessa fase, a questo do ttulo importante, pois, devemos deixar claro para quem o l o que pretendemos estudar; devemos formular uma idia clara do que o assunto vai tratar e motivar para a continuao da leitura (despertar o interesse). Pode comportar um subttulo: nesse caso, o ttulo ser mais abrangente, ficando a caracterizao para o subttulo. Justificativa: responde o porqu da pesquisa, atravs de trs idias bsicas:
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atualidade do tema; importncia; benefcio. Esses trs pontos devem estar contemplados na justificativa, dando suporte ao entendimento do avaliador, segundo o qual a proposta de pesquisa pertinente. Quando voc estiver desenvolvendo a justificativa, algumas questes reflexivas podero auxili-lo, ento, pergunte-se: o tema relevante? Por qu? Quais os pontos positivos que voc percebe na abordagem proposta? Que vantagens e benefcios sua pesquisa ir proporcionar? uma exposio sucinta, porm completa das razes de ordem terica e dos motivos de ordem prtica que tornem importante a realizao do projeto, enfatizando a contextualizao do proposto, a importncia do ponto de vista geral e nos casos particulares em questo e a contribuio que o projeto trar, quanto s possveis modificaes no mbito da realidade abarcada e s solues que poder trazer problemtica pesquisada. A redao da justificativa deve carregar boa dose de criatividade e capacidade de convencimento.
Roesch (1999, p. 100-102) colabora com os autores, mencionando que a justificativa deve conter: os motivos que levam escolha do tema; especificao do nvel de abrangncia da pesquisa; definio clara do que vai ser abordado e quais os aspectos que sero considerados; explicao sobre a viabilidade da execuo da proposta; referncia aos aspectos originais da pesquisa; destaque dos elementos inovadores que sero trabalhados pelo pesquisador; vnculos do tema com um quadro terico referencial; utilidade e necessidade da realizao da pesquisa.
Problema da pesquisa: pergunta o qu?. Delimita e seleciona um tpico do assunto para ser focalizado, bem como fixa as circunstncias, principalmente de tempo e de espao, pela indicao do quadro histricogeogrfico, em cujo limite se localiza o assunto. Descreve o problema que queremos pesquisar; uma questo, dvida ou interesse em revelar algo que ainda no est revelado. Define o limite da dvida. O problema delimitado deve terminar com uma pergunta inteligente, que contenha relaes de uma possvel resposta, ou seja, uma questo a que a pesquisa pretende responder.
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Objetivos: uma vez caracterizado o problema de pesquisa, cabe aos objetivos esclarecer o que realmente pretendemos com a pesquisa; devem iniciar com verbos no infinitivo, que sugiram uma ao especfica, para chegar possvel soluo do problema. O objetivo geral define o que pretendemos alcanar com a execuo da pesquisa, para qu ela se destina?; j os objetivos especficos, que tm funo intermediria e instrumental, devem responder para quem?, permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar estes a situaes particulares do problema. Referencial terico ou levantamento bibliogrfico: trata do levantamento da bibliografia, etapa fundamental da pesquisa, pois proporciona uma reviso sobre a literatura referente ao assunto, o que auxiliar na determinao dos objetivos e na construo de questes da pesquisa, oferecendo, ainda, elementos para fundamentar a justificativa da escolha do tema. Nessa fase, voc dever responder s seguintes questes: quem j escreveu e o que j foi publicado sobre o assunto? Que aspectos j foram abordados? Quais as lacunas existentes na literatura? Obtemos, ainda, subsdios para elaborar um histrico da questo, bem como uma avaliao dos trabalhos publicados sobre o tema. a consulta que fazemos em documentos, textos (livros, revistas, apostilas, internet, etc.). A fundamentao cientfica ou reviso de literatura em um projeto no necessita ser longa ou profunda, porm deve constar de citaes dos principais autores da rea de estudo, aplicando-se, para tanto, as normas tcnicas da ABNT, conforme consta na unidade quatro, que trata das normas de elaborao de citaes e referncias.
Metodologia: descreve a forma como ser executada a pesquisa, os passos que sero dados para atingir o objetivo proposto. A especificao da metodologia do projeto a que abrange maior nmero de itens, pois responde, a um s tempo, s questes: Como? Com qu? Onde fazer? Quanto? Quando? Os itens a seguir esto contidos na metodologia e devem estar interligados.
Tipos de pesquisa
Existem vrias formas de fazermos pesquisa, quando voltadas s questes didticas. Podemos dividi-las nos seguintes tipos: exploratria, descritiva, explicativa, estudo de caso, pesquisa bibliogrfica, entre outras. Para a elaborao de uma pesquisa, necessrio saber onde encontrar e como consultar recursos que subsidiem um embasamento terico, pois este fundamental no desenvolvimento da pesquisa.
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Considerando que o foco desta disciplina, visando elaborao de trabalhos acadmicos, sobre a pesquisa bibliogrfica, trataremos apenas desta, as demais tipologias sero estudadas na disciplina de Metodologia da Pesquisa.
A pesquisa bibliogrfica visa oferecer diretrizes para a elaborao de trabalhos acadmicos e desenvolvida com base em material j elaborado: livros, artigos de peridicos cientficos e, atualmente, materiais disponibilizados pela internet. Por meio da pesquisa bibliogrfica, possvel encontrar o documento que melhor se adapte ao tema que voc busca. Em um projeto de pesquisa, aps a escolha do assunto e a formulao do problema, passamos para a etapa da utilizao da pesquisa bibliogrfica, em que selecionamos as fontes a serem utilizadas. Essa a fase preliminar de levantamento e reviso de literatura j escrita, para a elaborao conceitual e a definio de marcos tericos que iro compor o tpico dos quatro elementos do projeto. Populao e amostra
Responde s questes onde fazer?, como fazer? A populao o conjunto total e no se refere apenas s pessoas, mas pode abranger qualquer tipo de elemento: animais, objetos, valores, entidades, cidades, locais etc. Mas, como praticamente impossvel estudar uma populao inteira, ou todo o universo dos elementos, escolhemos para investigar, segundo critrios que garantam a sua representatividade, determinada quantidade dos elementos de uma classe, como objeto de estudo. Ento, a amostragem no abrange a totalidade dos componentes do universo e, sim, uma parte do universo a ser investigado, isto , a amostra constitui uma poro ou parcela, convenientemente selecionada do universo (populao); o subconjunto do universo da populao, representativo nas principais reas de interesse da pesquisa.
Os tipos de amostragem podem ser: de forma intencional (nmero de pessoas que so escolhidas intencionalmente, em funo da relevncia que elas representam em relao a determinado assunto); de forma aleatria simples (seleo de forma que cada membro da populao tenha a mesma probabilidade de ser escolhido); amostragem sistemtica (os elementos so selecionados de uma lista. O nmero que decidimos optar para a retirada dos nomes obtido por meio da diviso do nmero de indivduos da lista pelo nmero desejado de elementos da amostra); amostragem estratificada ( a seleo de uma amostra de tal forma que os subgrupos da pesquisa, identificados na populao, estejam representados na amostra na mesma proporo que existem na
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populao); amostragem por conglomerados ( o tipo de seleo indicada nas situaes em que impossvel a identificao de seus elementos; podem ser quarteires, edifcios, condomnios, vilarejos etc. Retiramos alguns elementos de cada conglomerado). Para haver confiabilidade na pesquisa, a amostra deve ser composta de um nmero suficiente de elementos. Quando uma amostra no representativa, nenhuma concluso a rigor pode ser estendida, populao, em sua totalidade.
Saiba Mais Voc gostaria de pesquisar mais sobre amostra? Veja nas literaturas que tratam da Metodologia Cientfica.
Instrumento
Responde pergunta com qu? Indica o instrumento que ser utilizado, bem como a forma como ser aplicado na coleta de dados. Cada pesquisa tem sua metodologia e exige tcnicas especficas para a obteno dos dados. Uma pesquisa mais simples poder ser desenvolvida apenas com a aplicao de questionrios; outras exigiro entrevistas, observao direta, formulrios, fotos, documentos, jornais, observaes, telefonemas, internet, entre outros. No questionrio, as perguntas so entregues por escrito e os informantes preenchem as respostas; na entrevista, o pesquisador que formula as perguntas e anota ou grava as respostas. O formulrio utilizado no controle da observao, devendo ser preenchido pelo pesquisador ou uma pessoa indicada por ele. Para determinar o tipo de instrumento, h a necessidade de observar o que ser estudado, a quem ir se reportar e que objetivos a pesquisa pretende alcanar. Novas tcnicas surgem, como: fax, internet, TV interativa, videoconferncia. Mas, lembre-se de que, para o sucesso na aplicao dos instrumentos, importante fazer o pr-teste, que consiste em testar os instrumentos da pesquisa sobre uma pequena parte da populao ou da amostra, antes de ser aplicado definitivamente, a fim de evitar que a pesquisa chegue a um resultado falso. Caso seja observada alguma falha, feita a reformulao, com o intuito de torn-los mais adequados, garantindo o xito da coleta de dados.
Coleta dos dados Os dados podero ser coletados de fontes primrias e secundrias. Os secundrios referem-se anlise dos documentos j existentes na organizao (como regulamentos, normas, manuais e outros). Os dados secundrios, na maior parte dos casos, no oneram o oramento da pesquisa, esto imediatamente disponveis, a custos baixos ou nulos. Cabe lembrar que os dados primrios so coletados porque no existe o dado necessrio, oferecendo, assim, a vantagem de
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fazermos um levantamento sob medida, tornando-se possvel coletar todas as variveis necessrias, definidas e medidas, de maneira a atender pesquisa e, ainda, proporcionar o contato direto com o fenmeno que objeto de anlise e investigao. Os dados primrios referem-se coleta por meio de instrumentos (observao, questionrios, entrevistas, formulrios, testes) aplicados amostra. Independentemente da tcnica escolhida para a coleta de dados, devemos descrever tanto a caracterstica quanto a forma de sua aplicao, indicando, inclusive, como pensamos codificar e tabular os dados obtidos.
Tabulao e anlise dos dados Aps a anlise, sero interpretados os dados tabulados e organizados. A anlise deve ser feita para atender aos objetivos da pesquisa. Nessa etapa voc, ter condies de sintetizar os resultados obtidos com a pesquisa e, principalmente, dever ressaltar a contribuio da sua pesquisa para o meio acadmico ou para o desenvolvimento da cincia e da tecnologia. Na tabulao, podero ser utilizados instrumentos como quadros, tabelas e grficos, que auxiliam na apresentao dos dados, uma vez que facilita ao leitor a compreenso e interpretao rpida da massa de dados, apreendendo importantes detalhes e relaes.
Cronograma A elaborao do cronograma responde pergunta quando? O projeto, desde a elaborao, passa por etapas, e estas devem ser previstas em cronograma, no qual indicamos as atividades e o tempo necessrio para a sua execuo. Paralelamente a isso, voc poder fazer um plano de trabalho.
Oramento a previso de despesas para a realizao da pesquisa. Responde questo com quanto? O oramento distribui os gastos entre vrios itens, que devem, necessariamente, ser separados em: material de consumo, despesas com pessoal e outros encargos.
Referncias So as referncias que serviram de embasamento terico. Dessa forma, voc dever relacionar as obras que foram utilizadas e citadas na pesquisa bibliogrfica ou em reviso de literatura,
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AUTO-AVALIAO 13
Agora que voc j tem uma noo de como acontece o processo de elaborao de projetos, correlacione as afirmaes sobre as etapas do projeto, assinalando a alternativa que corresponde resposta correta. a) Justificativa b) Problema de pesquisa c) Objetivos d) Referencial terico e) Amostra f) Instrumento g) Metodologia h) Cronograma e oramento i) Referncias bibliogrficas
( ) relaciona as obras que foram utilizadas na pesquisa bibliogrfica ou na reviso da literatura. ( ) parte da totalidade dos componentes do universo a ser investigado, selecionados da populao total. ( ) contm as citaes sobre estudos de autores, que fundamentam o trabalho.
( ) define o que se pretende alcanar com a execuo da pesquisa, utilizando verbos no infinitivo que sugiram uma ao especfica, para chegar soluo do problema. ( ) uma dvida ou interesse em revelar algo; delimita o campo a ser estudado.
( ) ressalta a importncia da pesquisa e contempla o que ela ir beneficiar, quando da sua aplicao. ( ) define o planejamento das etapas de aplicao do projeto e a previso de despesas na realizao da pesquisa. ( ) define as etapas da aplicao de um projeto como: tipo de pesquisa, populao/amostra, instrumentos, coleta de dados, anlise dos dados e definio dos termos. ( ) formado por questionrios, entrevistas, formulrios etc, delimitando conforme o tipo de pesquisa.
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Referncias
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Gabarito
AUTO-AVALIAO 1
1.CC; 2.SC; 3.CC; 4.CC; 5.CC; 6.SC; 7.SC; 8.CC; 9.CC; 10.SC; 11.CC; 12.SC.
AUTO-AVALIAO 2
1. Consulte a Seo 3 da Unidade 1 2. b; c; a; d
AUTO-AVALIAO 3
a. mtodo; b. indutivo; c. dedutivo; d. analtico, sinttico; e. o que fazer, como fazer.
AUTO-AVALIAO 4
1. direta; 2. trs pontos entre colchetes [...]; 3. transcrio (citao literal), resumo.
AUTO-AVALIAO 5
a. impessoal, terceira pessoa; b. sublinhar ou destacar; c. idia principal; d. esquema; e. resumo.
AUTO-AVALIAO 6
V; F; V.
AUTO-AVALIAO 7
a. suspenses; b. maisculas, minusclas; c. citao de citao; d. direta, longa, curta; e. 4cm., aspas; f. corpo do trabalho, dupla, simples; g. indiretas, aspas; h. grifo nosso, grifo do autor; i. palavra do ttulo, reticncias.
AUTO-AVALIAO AVALIAO 8
V; F; V; F.
AUTO-AVALIAO 9
1. OB; 2. OB; 3. OB; 4. OB; 5. OB; 6. OP; 7. OP; 8. OP; 9. OB; 10. OP; 11. OB.
AUTO-AVALIAO 10
2.
AUTO-AVALIAO 11
1; 2; 5; 4; 3.
AUTO-AVALIAO 12
F; V; F; V; V; V; F; V; F; V.
AUTO-AVALIAO 13
I; e; d; c; b; a; h; g; f.