Cálculo I Sacha
Cálculo I Sacha
Cálculo I Sacha
S. Friedli
Departamento de Matemtica Instituto de Cincias Exatas Universidade Federal de Minas Gerais
www.mat.ufmg.br/~sacha
ii
Sumrio
1 Fundamentos
1.1 Nmeros reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1.1 1.1.2 1.1.3 1.1.4 1.2 Equaes do primeiro e segundo grau . . . . . . . . . . . . . . .
3
3 4 6 7 7 10 11 14 15 15 16 18
Inequaes e sinal
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Crculos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1.3
Funes
2.1 Denio e Exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1.1 2.2 Limitao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
21
21 23 24 27 29 30 31 34 35 37 39 40
xp
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.3 2.4
Exponencial e Logaritmo
3.1 3.2 3.3 3.4 Exponencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Logaritmo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A base
45
46 51 54 56
e a P; UIV:::
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
SUMRIO
Limites
4.1 Limites 4.1.1 4.1.2 4.2 4.3 4.4
limx3I f @xA
59
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 62 64 68 71 72 74 74 75 77 78 79 81 82 83
Limites laterais innitos, assntotas verticais . . . . . . . . . . . . . . . . Mudar de varivel O limite 4.8.1 Continuidade
e a limx3I
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
I IC x
Derivada
5.1 5.2 Retas e grcos de funes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Reta tangente e derivada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.2.1 5.2.2 5.3 5.3.1 5.3.2 5.3.3 5.4 5.4.1 5.4.2 5.4.3 5.5 5.6 5.7 5.8 5.9 Pontos de no-diferenciabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . Derivabilidade e continuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Derivar as potncias inteiras:
85
85 87 89 90 91 92 92 93 94 97 98 99 100 101 104 106 108 110 112 115 115 116 118 119 122 124 129 130
xp
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Regras de derivao
x ; exponenciao
5.10 Convexidade, concavidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.11 Valores extremos 5.11.1 Extremos globais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.11.2 Extremos locais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.11.3 Extremos em intervalos fechados 5.11.4 Problemas de otimizao 5.12 A Regra de Bernoulli-l'Hpital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . .
SUMRIO
133
Integral
6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 Introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A integral de Riemann . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Teorema Fundamental do Clculo reas de regies do plano 6.5.1 6.5.2 6.6 6.7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
137
137 140 142 146 147 148 151 154 155 157 159 163 163 164 169 169 171 173 174 175 176 176 178 179 179 182 183
6.8 6.9
dx a xp
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6.12
senm x osn x . . . . . . . . . . . . . . . . m n 6.11.2 Primitivas das funes tn x se x . . . . . . . . . . . . . . . . Substituies trigonomtricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p I xP dx . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.12.1 A primitiva p 6.12.2 A primitiva I C xP dx . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p 6.12.3 A primitiva xP I dx . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
185
SUMRIO
vi
Prefcio
Oriundo principalmente do estudo da mecnica e da astronomia, o Clculo, chamado tambm Clculo innitesimal, nasceu no m do sculo XVII, com os trabalhos de Newton
e Leibnitz
mental nas reas da engenharia. A presente apostila contm a ementa da matria Clculo I, como ensinada no Departamento de Matemtica da UFMG. Ela tem como objetivo fornecer ao aluno um conhecimento bsico dos conceitos principais do Clculo que so: limites, derivadas e integral. Ela tambm prepara o aluno para as outras matrias que usam Clculo I nos cursos de cincias exatas (fsica e matemtica) e engenharia, tais como Clculo II e III, EDA, EDB, EDC... A apostila comea com um captulo sobre fundamentos, fazendo uma reviso de vrios conceitos bsicos em princpio j conhecidos pelo aluno: equaes, inequaes, plano cartesiano e trigonometria. A partir do Captulo 2, o conceito de funo introduzido. A noo central de limite abordada no Captulo 4, e a de derivada no Captulo 5. O resto do texto sobre o objeto central desse curso: a noo de integral, o Teorema
Agradeo s seguinte pessoas pelas suas contribuies, correes e sugestes: Euller Tergis Santos Borges, Felipe de Lima Horta Radicchi, Fernanda de Castro Maia, Marina Werneck Ragozo, Mariana Chamon Ladeira Amancio, Pedro Silveira Gomes de Paiva, Prof. Carlos Maria Carballo, Prof. Francisco Dutenhefner, Profa. Viviane Ribeiro Tomaz da Silva, Prof. Viktor Bekkert.
2 Gottfried Wilhelm von Leibniz (Leipzig, 1 de julho de 1646 Hanver, 14 de novembro de 1716).
SUMRIO
Captulo 1 Fundamentos
A good course is a course with many stupid questions. Wendelin Werner, medalhista Fields 2006 Quem faz uma pergunta boba ca com vergonha
S segundos. Quem
Clculo lida com funes de uma ou mais variveis reais. Portanto, ele necessita de
uma compreenso boa das principais propriedades dos nmeros reais, e suas manipulaes na resoluo de problemas elementares. Esse captulo contm lembretes sobre a aritmtica elementar dos nmeros reais, assim como a descrio de certos conjuntos do plano cartesiano, como retas e crculos.
No pretendemos dar uma exposio completa sobre esses assuntos, mas apenas
lembrar alguns fatos e estabelecer notaes a respeito de coisas elementares conhecidas pelo leitor. A matria desse captulo ser usada constantemente no restante da apostila: importante o leitor vericar que ele consegue fazer todos os exerccios.
1.1
Nmeros reais
R,
pode ser visto como o conjunto dos pontos da linha
real, que sero em geral denotados por letras minsculas: de quatro operaes aritmticas bsicas: adio ( (
x; y; s; t; u, etc.
munido
Lembremos a importncia de dois nmeros com papel relevante com respeito adio e multiplicao. Primeiro, o elemento para todo
importante lembrar que a diviso por zero no denida . Portanto, smbolos do tipo 3
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
No entanto,
nmeros naturais 1
H e P (ver abaixo).
O conjunto dos
a @H; PA o
N
e o conjunto dos inteiros
XafI; P; Q; : : : g ;
Xaf: : : ; Q; P; I; H; I; P; Q; : : : g :
), unio (), diferena (n). O con.
I C R x a U :
Resolver essa equao signica achar o(s) valor(es) da varivel
(1.1)
x para os quais a igualdade em (1.1) verdadeira. Esse conjunto de valores ser denotado por S e chamado conjunto de solues. A resoluo bem conhecida: isolando x obtemos uma nica soluo x a P. Portanto, o conjunto das solues de (1.1) S a fPg.
Considere em seguida a equao do segundo grau:
xP a W :
Aqui, sabemos que existem duas solues,
xa
(1.2)
xP a R
no possui nenhuma soluo real:
S a .
Finalmente,
xP a H
possui uma nica soluo:
@x QA@x C QA a H :
x > Ig signica que A denido
2
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
x Q a H, ento x a Q. Se for o segundo, x C Q a H, logo x a Q. De modo geral, para x ser soluo de uma equao da forma
menos um deles seja nulo. Se for o primeiro,
xQ
x C Q)
@x A@x A a H ; (1.3) pelo menos um dos fatores, @x A ou @x A, deve ser igual a zero, o que implica x a ou x a . Portanto, o conjunto das solues de (1.3) dado por S a f; g.
Olhemos agora para a equao do segundo grau da forma geral
axP C bx C c a H :
Se
(1.4)
(supondo
Isto ,
Por outro
obtemos:
c @x C Pba AP a @ Pba AP a a b RaRac : P Dena Xab Rac. Se < H, no tem solues: S a . Se ! H, podemos tomar a
2 2
Portanto,
x C Pba a Pa :
Isto ,
Resumindo: quando
x a ba : P
(1.5)
< H (zero solues) se a H (uma soluo) se > H (duas solues) : IaH 8. TxQ I a Qx@I C PxP A 9. @x C TA@x C IA a I
7.
IxaI 2. xP a I I 3. x a x C I
1.
@x C IA@x UA a H 5. x a x 6. x a xP
4.
U e de permetro IP?
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
x; y
seguintes smbolos:
x a y: x Ta y: x ! y: x > y: x y: x < y:
x igual a y, x diferente de y , x maior ou igual a y , x estritamente maior que y , x menor ou igual a y , x estritamente menor que y .
negativos
RC
R.
so denidos por
RC
por
R C
Podem tambm ser denidos conjuntos particulares chamados intervalos. Comearemos com os intervalos limitados. Se denido como
Leia-se: igual a
a, e menor ou igual a b. O intervalo aberto denido como @a; bAXafx P R X a < x < bg : Observe que @a; bA pode ser considerado como obtido a partir de a; b retirando as extremidades: @a; bA a a; bnfa; bg. Denam-se tambm os intervalos semi-abertos (ou
semi-fechados)
a; b denido como o conjunto dos nmeros reais x tais que x seja maior ou
a; bXafx P R X a
a; bAXafx P R X a
a
x < bg ; c
bg : f
a; bA
c; d
ag ;
@e; f
@I; aXafx P R X x
e os semi-innitos abertos
c; CIAXafx P R X x ! cg ;
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
:::
Observe que tivamente
@I; a
@c; CIA
x.
:::
CI e I no so nmeros reais propriamente ditos ; CI (respecI) somente um smbolo usado para representar a idia (meio abstrata) Rg Pg H; CIA 6. F a I; P @IY I I I I 7. G a H; I H; P H; Q H; R : : : 8. H a H; I I; P P; Q Q; R : : :
E a fx X x
Ig fx X x < Hg 4. D a fx X x ! Ig fx X x Ig
1.1.3 Valor absoluto
seu valor equivalente positivo. Por exemplo,
B a fx X x ! Hg fx X x < Ig C a fx X x
A a fx P R X xP
5.
jxjXa Xx x
Por exemplo, com essa denio, j que que por denio,
V `
x!H se x < H :
se
Observe (1.7)
jxj a @A a x a @A x P a; a : p
xP a x ;
xP a x ;
x)?
xP a jxj :
Usaremos o valor absoluto para denir a distncia entre dois nmeros reais:
d@x; yAXajx yj :
P Px ! I :
Como antes, resolver essa inequao signica achar todos os valores de quais a expresso em (1.8) se torne verdadeira. o lado esquerdo vale
(1.8)
possuir mais de uma soluo, s vezes possui innitas solues. O conjunto de todas as solues, tambm denotado por
P P H a P, que ! I.
7
Por exemplo,
a H soluo, pois
para os
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
o conjunto
Px em
I em ambos lados: I ! Px :
P ! I C Px :
Agora, o conjunto
vidirmos) ambos lados de uma inequao por um nmero positivo. Assim, dividindo
ambos lados da inequao real
x menor ou igual a
I P
I. P
Assim, qualquer
S a @I; I . P
equivale a
Px ! I : (1.9) Passando Px para o lado direito e I para o lado esquerdo obtemos I ! Px, o que
P em ambos lados,
Px I :
I), e trocando o sentido da desigualdade.
xP Qx C P > H :
(1.10) multiplicando
Vemos que (1.10) obtida a partir de (1.9) trocando os sinais (i.. ambos lados por
xP Qx C P a @x IA@x PA.
H, eles tm que ser ambos no-nulos e ter o mesmo sinal. Portanto, a resoluo de (1.12) passa pelo estudo do sinal de x I e x P. Isso pode ser feito como em (1.8). Por um lado, x I < H se x < I, x I a H se x a I, e x I > H se x > I. Por outro lado, x P < H se x < P, x P a H se x a P, e x P > H se x > P. Isso pode ser resumido nas duas primeiras
Observe agora que para o produto de dois nmeros ser
@x IA@x PA > H :
(1.12)
>
xI xP @x IA@x PA
I H H
P H H
C C C
solues de (1.11).
A terceira linha foi obtida multiplicando os sinais de x I e x P: @x IA@x PA > H se x < I, @x IA@x PA a H se x a I, @x IA@x PA < H se I < x < P, @x IA@x PA a H se x a P, e @x IA@x PA > H se x > P. Assim, S a @I; IA @P; CIA d todas as
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
6. 7. 8. 9. 10.
xP > I C Px
x>x x!x x xP PxP C IHx IP < H
xP @x C UA
H H
xQ P xP x C P > H xP x@x C QA x
xCQ xI
jx Pj ! Q : P jx Pj a Xx x C P
V `
(1.13)
x ! P; se x P;
se
Logo, a resoluo de (1.13) passa pela resoluo de duas inequaes mais simples. A primeira
x P ! Q; e deve ser considerada somente para os x tais que x ! P. Isso d um primeiro conjunto de solues: SI a S; CIA (os reais que so ao mesmo tempo maiores ou iguais a S e
maiores ou iguais a
P). A segunda
x tais que x P, o que d um segundo conjunto SP a @I; I. Assim, o conjunto de todas as solues de (1.13) dado por S a SI SP : S a @I; I S; CIA. d@x; PA ! Q. Assim, podemos interpretar as solues de (1.13) como sendo os x cuja distncia ao ponto P maior ou igual a Q, que so todos os reais a esquerda de I ou a direita de S: S a @I; I S; CIA.
1. 2.
Um jeito mais geomtrico (mas equivalente) de resolver o problema de escrever (1.13)
x C P ! Q ;
como: reais
jx C PUj ! H jx Pj < H
3. 4.
5.
Px Qjxj R ! H 6. jxP Ij I
7.
x x
I I xCP
!H
8.
IC P <I Px
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
x para os quais a expresso positiva/negativa. Exemplo 1.3. Estudemos o sinal da expresso xQ C QxP . Como xQ C QxP a xP @x C QA, P o sinal da expresso inteira obtido a partir dos sinais das partes x e x C Q.
minar os valores de
x signica deter-
xCQ xP @x C QA
Assim vemos que
xP
H H
C C C
H H H
C C C
xQ C QxP > H (estritamente positiva ) se x P @Q; HA @H; IA, ela < H (estritamente negativa ) se x < H, e a H (nula ) se x P fQ; Hg.
Mais tarde resolveremos inequaes onde aparecem, e estudaremos o sinal de outras expresses, como funes trigonomtricas, razes ou logaritmos.
SCx 2. S C xP
1.
3.
@x SAP 4. xP S
RP ,
5. 6.
x2 CPxRV Px
1.2
reais,
O plano cartesiano
y,
y x
a @x; yA
O conjunto dos pontos cuja primeira coordenada nula, isto , o conjunto dos pontos da forma
dos pontos cuja segunda coordenada nula, isto , o conjunto dos pontos da forma
a @H; yA,
chamado de eixo
y,
O conjunto
a @x; HA, chamado de eixo x, ou eixo das abscissas. Os eixos x e y formam duas Po Qo Io Ro
10
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
o Teorema de Pitgoras:
d@P;
QA
Q
d@P; QAXa @x xH AP C @y yH AP :
jx xH j
x, y,
I centrado na origem, 4. reta vertical passando pelo ponto @P; HA, 5. reta horizontal passando pelo ponto @Q; SA, 6. reta horizontal passando pelo ponto @IQ; SA,
7. faixa vertical contida entre o eixo 8. crculo de raio
1.2.1 Retas
J vimos, no Exerccio 1.10, como expressar retas horizontais e verticais.
@x; yA cuja primeira coordenada x igual a um nmero xo a P R; a sua equao se escreve: x a a.
vertical o conjunto formado pelos pontos
equao da reta:
xaa
@a; HA
Por outro lado, uma reta horizontal o conjunto formado pelos pontos segunda coordenada
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
@H; bA
b
equao da reta:
yab
x a
As retas horizontais e verticais so descritas por somente um parmetro (o para uma reta vertical, ou o para uma reta horizontal). Para as outras retas do plano, que no cam necessariamente paralelas a um dos eixos, preciso usar dois parmetros,
m e h,
y
inclinao:
x e y: y a mx C h :
m x
y a mx C h
O signicado da inclinao
m deve ser entendido da seguinte maneira: partindo de um ponto qualquer da reta, ao andar horizontalmente uma distncia L para a direita, o I deslocamento vertical da reta de mL. Por exemplo, para uma reta de inclinao P
I
P
H:S R
H:T
H:Q
ento
Essa relao pode ser usada tambm para calcular a inclinao de uma reta.
Q a @Q; HA:
a @I; QA e
y
12
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
Como
Q, necessrio andar R passos para a direita, e Q passos para baixo, logo m a Q .) R Q Portanto, a equao da forma y a x C h. Falta achar h, que pode ser calculado R Q usando o fato de r passar pelo ponto P : Q a @IA C h (daria na mesma usando o R W ponto Q). Assim, h a , e r descrita pela equao: R P
at Ao multiplicarmos ambos lados por na sua forma genrica:
ma
H@QA Q@IA
Q a R.
y a mx C h.
Q W y a Rx C R :
Qx C R y W a H :
r do Exemplo 1.4. Escolha alguns pares de pontos r, e verique a frmula (1.14). Ache os valores de x e y para que os pontos R a @x; IHHA e T a @T; y A pertenam a r . P
Exerccio 1.11. Considere a reta
e
em
Exerccio 1.12. Determine a equao da reta que passa pelos pontos dados.
5.
Exerccio 1.13. Faa um esboo, no plano cartesiano, da reta descrita pela equao
rI X x a R rP X y a Q=P
3. 4.
rQ X x C Py a H rR X y a Px Q
r X y a Sx C P, P
I
a @I; SA.
rI
r X Rx Qy C T a H, P mI a T
a @Q; SA.
mP a m
, ento
rI e rP
tem inclinao
so perpendiculares.
H,
rP
tem inclinao
rI X Px C y I a H ; rP X x C Py C I a H ; rQ X y a Px Q ; rR X Qx C Ty Q a H :
Em seguida, esboce as retas e verique.
13
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
1.2.2 Crculos
Considere o crculo
denido pelo conjunto dos pontos P cuja distncia euclidiana a C igual a P: d@P; C A a P. Isso signica que as coordenadas @x; y A q @x IAP C @y PAP a P. Equivalentemente, de P so ligadas pela seguinte expresso:
descrito pela seguinte equao:
Por denio (ver o Exerccio 1.10),
@x IAP C @y PAP a R : P P Observe que, expandindo os fatores @x IA e @y PA , essa ltima expresso pode ser
escrita na forma genrica :
xP C yP Px Ry C I a H :
Em geral, um crculo de raio
@x xHAP C @y yHAP a RP :
Exemplo 1.5. Considere o crculo
yP Vy a @y RAP IT.
isto :
xP CTx a @x CQAP W, P P Logo, (1.16) pode ser escrita como @x CQA WC@y RA IT a H,
x P C y P C T x Vy a H :
xP C yP a I
xP C yP C x C y CI a H
crculo
corresponde a
circunferncia
em outros textos de
14
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
1.3
Trigonometria
A trigonometria estabelece relaes precisas entre os ngulos e os lados de um tringulo. Deniremos as trs funes (mesmo se a prpria noo de funo ser estudada no prximo captulo) trigonomtricas elementares, de perto as propriedades analticas dessas funes.
gente), e daremos as suas propriedades bsicas. Nos prximos captulos olharemos mais
QTH graus:
QTHo Ho
Uma vez que o ngulo total foi xado, a medio dos outros se faz proporcionalmente: a metade do ngulo total vale
dessa unidade que vrios ngulos bastante usados em geometria tomam valores inteiros:
I centrado na origem e, partindo do ponto @I; HA (que corresponde a um ngulo H), ande ao longo do crculo no sentido antihorrio. Quando tiver percorrido uma distncia igual ao raio do crculo (isto , I), o ngulo correspondente denido como sendo de I (um) radiano:
15
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
I rad I H
Observe que o ngulo total corresponde circunferncia de um crculo de raio
I: P.
Em geral, nessa apostila, os ngulos sero medidos em radianos. Se a medida de um ngulo em graus o ngulo total mede
g e em radianos r , a converso se faz da seguinte maneira: como QTH graus e P radianos, temos QTH a gr . Portanto, P IVH r ; ou r a g : (1.17) g a IVH
WH graus corresponde a IVH WH a a P
I:SU::: radianos.
PH centmetros. Qual
C
1.3.2 Seno, cosseno e tangente
Para poder denir as ligaes entre os ngulos e os lados de um tringulo, necessrio fazer umas simplicaes. Trabalharemos com um tringulo retngulo, isto , que possui um ngulo reto. Considere ento o seguinte tringulo
ABC , retngulo em C :
B c A
Com respeito a
a C a
de cateto oposto, e
, b
de
hipotenusa.
Se dois lados forem conhecidos, o terceiro pode ser calculado usando o Teorema de
determinado. Como qualquer tringulo semelhante a a ABC tem os mesmos ngulos, determinado uma vez que um dos quocientes , c b , ou a for conhecido. A ligao entre e esses quocientes chamada respectivamente c b seno, cosseno e tangente de , e denotada por
Pitgoras, e o valor do ngulo
b sen Xa a ; os Xa c ; tn Xa a : c b
16
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
sen , os e tn podem ser calculados manualmente. Exemplo 1.6. Considere a R (a RSo ). Para calcular sen R , os R e tn R , considereEm alguns casos simples, mos o seguinte tringulo:
tn a sen os
(1.18)
os , tn , sen , os , tn . Q Q T T T
sen , Q
sen , os e tn , e que ser tambm til para consider-las como funes de uma
varivel real, a partir do prximo captulo.
Faremos agora uma generalizao, que permitir enxergar melhor os trs nmeros
origem, chamado crculo trigonomtrico. As funes trigonomtricas podem ento ser medidas efetivamente olhando para os comprimentos da seguinte gura:
os
maiores ou at negativos. Os sinais das funes trigonomtricas mudam dependendo do quadrante ao qual
sen , os e tn mudam medida que B se movimenta ao longo do crculo. Em particular, B pode dar uma volta completa no crculo, o que permite esten3 der as funes trigonomtricas a qualquer ngulo H P, e tambm para valores
Observe como
tn
sen
B pertence:
2
17
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
Po X sen ! H os H tn H Qo X sen H os H tn ! H
observe que
Io X sen ! H os ! H tn ! H Ro X sen H os ! H tn H
Vrias propriedades podem ser obtidas a partir do crculo trigonomtrico. Por exemplo,
(1.19)
sen@ A a sen ; tn@ A a tn : sen@ C A a sen ; tn@ C A a tn : sen@ A a os ; tn@ A a otn : P P C A a os ; tn@ C A a otn : sen@ P P I , apareceu naturalmente. A cotangente, denida por otn Xa tn
Exerccio 1.21. Complete a seguinte tabela
graus rad
H QH RS TH WH IPH ISH IVH PIH PRH PUH QHH QQH QTH H PQ ST UT RQ QP SQ IIT P T R Q P I p sen H I H H IP p os I H I I P tn H I H H
osP C senP a I :
Provaremos agora a identidade
(1.24)
(1.25)
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
I
O
Observe que
B C E D
sen@ C A a d@A; C A a d@A; BA C d@B; C A. Usando o ponto E (projeo ortogonal de A no segmento OD ) e olhando para o tringulo OEA, temos d@O; E A a os e d@A; E A a sen . Observe tambm que o ngulo BAE vale . Portanto, d@A; B A a d@A; E A= os a sen = os e d@B; E A a d@A; B A sen . Por outro lado, d@B; C A a d@O; B A sen , mas como d@O; B A a d@O; E A d@B; E A a os d@A; BA sen a os sen sen a os sen tn ; os
temos
sen@ C A a sen C sen os sen tn os sen C sen os sen senP a os os a sen os C sen os ;
sen@ A a sen os os sen os@ C A a os os sen sen C tn@ C A a Itntn tn tn os@ A a os os C sen sen tn@ A a Itntn tn : C tn
Exerccio 1.23. Prove as identidades:
CAPTULO 1.
FUNDAMENTOS
TH
o.
@P; IA,
cujo
os x a H I 2. sen x a P 3. sen x a os x
1.
4.
7. 8.
j os xj < pIP
20
Captulo 2 Funes
O conceito de funo ser o principal assunto tratado neste curso. Neste captulo daremos algumas denies elementares, e consideraremos algumas das funes mais usadas na prtica, que so as funes trigonomtricas e as potncias (exponenciais e logaritmos sero estudadas no prximo captulo). Tambm comearemos a falar de grco de uma
Uma partcula evolui na reta. A trajetria uma funo que d a sua posio em funo do tempo:
t U3 x@tA :
R r U3 Q rQ ; r U3 RrP :
O volume e a superfcie de uma esfera so duas funes que dependem ambas do raio:
Um gs est contido num recipiente hermeticamente fechado, de temperatura xa mas de volume varivel. A presso no recipiente funo do volume:
v U3 p@vA :
2.1 Denio e Exemplos
x,
strudo a partir de
Neste curso, a entrada e a sada sero ambos nmeros reais. cada funo precisa ser denida com um domnio.
PT), a funo valor absoluto x U3 jxj (por exemplo Q U3 Q, IQ U3 IQ), a funo P quadrado x U3 x (por exemplo Q U3 W, IQ U3 ITW), e a funo valor inteiro
21
x U3 Px (por exemplo Q U3 T, IQ U3
CAPTULO 2.
FUNES
x U3 x, onde x o maior nmero inteiro menor ou igual a x (por exemplo Q U3 Q, I:S U3 I, Q:IRIS U3 R), so todas bem denidas para qualquer real x P R. I Exemplo 2.2. Para denir a funo inverso, x U3 x , preciso evitar uma diviso por I zero, isto , somente pegar uma entrada x P R n fHg. Assim, a funo f @xA a x bem
denida uma vez que escrita da seguinte maneira:
f X R n f Hg 3 R I x U3 x :
fX
R n f
I; CIg 3 R
x U3 x x I :
2
Os dois ltimos exemplos mostram que em geral, uma funo deve ser denida junto com o seu domnio, que d os valores de ser em geral denotado por
D:
O domnio
f X D3R x U3 f @xA :
O domnio ser, em geral, importante para garantir que pelas exigncias de um problema.
Mas
Exemplo 2.3. As funes trigonomtricas encontradas no Captulo 1 podem ser consideradas como funes no sentido acima. O seno, por exemplo, associa ao ngulo de um tringulo retngulo a razo do lado oposto sobre a hipotenusa: sveis de
vemos que, pela origem geomtrica do problema, necessrio especicar os valores pos-
U3 sen .
P
Aqui
para o tringulo ser bem denido, o ngulo precisa tomar valores entre
(de fato, delicado falar de lado oposto para um ngulo nulo ou maior que
@H P A, escreveremos
;
).
Para
He
No entanto vimos que, usando o crculo trigonomtrico, o seno de qualquer ngulo (mesmo negativo) pode ser denido, o que permite extender ele reta real inteira:
A funo cosseno se dene de maneira anloga. Mas, com a tangente, uma restrio
tn a sen e, a diviso por zero sendo proibida, a tangente no os denida para ngulos P R tais que os a H. Logo (veja o Exerccio 1.25), tn X R n f k; k P Zg 3 R P U3 tn :
necessria. De fato, 22
CAPTULO 2.
FUNES
a P R, e considere a equao zP a a :
(2.1)
a < H, essa equao no possui solues, se a a Hp pa e z a ela. possui a nica soluo z a H, e se a > H, ela possui duas solues: z a a Nesses dois ltimos casos, quando a ! H, deniremos a funo raiz de a como sendo a p soluo positiva de (2.1), isto , C a. Quando a < H, a funo raiz de a no denida. px bem denida somente quando x ! H, o que se Assim, a funo raiz x U3 f @xA a
Sabemos (ver Seo 1.1.1) que se escreve da seguinte maneira:
f X RC 3 R p x U3 x :
Por exemplo, para achar o domnio da funo , que
I. Logo,
f X @I; I 3 R p x U3 I x :
Exerccio 2.1. Determine os domnios das seguintes funes:
1. 2. 3. 4.
x2 CQxRH
5. 6. 7. 8.
jx Ij
xCI x2 CI
x x
p xI pP x I
I IpxI
I I 1x x
Vx Ix2 p Vx 2 Ix
p p Pxx22 Pxx
Px I xP
psen x px px q I pI C xP
I os x
2.1.1 Limitao
Vimos que a funo
I f @xA a x bem denida quando x Ta H, mas observemos agora o que acontece com f @xA para os valores de x perto de H. Por exemplo, para os valores de x positivos x a H:I, x a H:HI, ... I a IHHH ; : : : ; H:HHHHHHI a IHHHHHHH : : : : I Assim, vemos que a medida que x > H se aproxima de zero, x atinge valores positivos arbitrariamente grandes. O mesmo fenmeno acontece para os valores de x < H: I I H:I I H:HI I H:HHI
x
Uma funo que
a IH ;
a IHH ;
com domnio
jf @xAj M Vx P D :
23
CAPTULO 2.
FUNES
Exemplo 2.5. A funo seno limitada. De fato, pela denio (olhe para o crculo
M a I.
trigonomtrico),
D a RnfHg.
f @xA a x I (Exemplo 2.2) no-limitada, pois toma valores arbitrariamente grandes quando x se aproxima de CI ou I.
Do mesmo jeito, a funo
f @xA a x xCI .
2 2
Observe que
x : xP
xP C I .
Logo,
H
o que prova que
xP f @ xA a P x CI M a I).
xP C I a I; xP C I
limitada (com
Exerccio 2.2. Determine quais das funes abaixo so limitadas. Quando for o
caso, d um valor para 1. 2.
M.
xP
3. 4.
tn x
Grco
x2 CI
5. 6.
pIIx
x C sen x
x I x3 x2 C x I
2.2
Um dos nossos objetivos de entender, pelo menos de maneira qualitativa, a dependncia de uma funo representar a funo no plano cartesiano, via o seu grco. O grco permite extrair a informao essencial contida na funo, de maneira intuitiva, pois geomtrica.
f @x A
x.
f consiste em traar todos os pontos do plano cartesiano da forma @x; f @xAA, onde x P D . Por exemplo, se f tem um domnio D a a; b,
Seja uma funo com domnio
D.
Esboar o grco de
@x; f @xAA
a
Ao
I P
I:
24
CAPTULO 2.
FUNES
P x Exemplo 2.9. Faamos o esboo da funo f @xA a jxj, com domnio D a I; P. Lembre que pela denio de valor absoluto em (1.6), jxj a x se x ! H, e jxj a x se x < H. Portanto, o grco de f : 1) entre I e H, a reta de inclinao I passando pela origem, 2) entre H e P, a reta de inclinao I passando pela origem: f @ xA H
x
I
exemplo um pouco diferente.
x
Vejamos agora um
f @x A @H; f @HAA
a xP com D a P; P. ComoI esboar o grco? I a @H; HA, @I; f @IAA a @I; IA, e @ P ; f @ I AA a @ I ; R A P P
f @ xA
P
dor escolhe pontos entre
A curva obtida, chamada parbola, ser usada inmeras vezes nesse curso.
Observao 2.1. O grco acima foi feito com um computador. Primeiro, o computa-
@xj ; f @xj AA. Em seguida, ele traa a linha poligonal formada pelos segmentos ligando @xj ; f @xj AA a @xj CI ; f @xj CI AA. Esse procedimento chamado interpolao . Por exemplo, escolhendo n a Q, S ou W pontos no intervalo P; P:
posies
P e CP,
digamos
e calcula as
25
CAPTULO 2.
FUNES
nal d uma idia do que deve ser o verdadeiro esboo (o grco do Exemplo 2.10 foi feito onal). O mesmo mtodo permite (em princpio, tomando s vezes um certo cuidado) usar o computador para esboar o grco de qualquer funo grcos dessa apostila foram feitos com esse mtodo de interpolao. Enfatizemos que as ferramentas matemticas desenvolvidas mais longe no curso, em particular a noo de derivada, permitiro extrair informaes a respeito do grco de uma funo dada,
n a SH, e j no d mais para perceber que a curva na verdade uma linha polig-
Exemplo 2.11. Procuremos agora a funo cujo grco a metade superior do crculo
de raio
R a R centrado na origem:
R x Lembre (Seo 1.2.2) que o crculo completo de raio R centrado na origem,
, formado P P pelos pontos @x; y A tais que x C y a IT. A funo procurada ser obtida isolando y P a IT xP ter solues (aqui, y a incgnita), preciso nessa ltima relao. Para y P impor que IT x ! H, o que implica R x R. Assim, o domnio da funo procurada D a R; R (como podia se adivinhar olhando para a gura acima). Assim, quando p p x P D, a equao acima possui duas solues y a C IT xP e y a IT xP . Para
R
selecionar o semi-crculo superior, escolhamos a soluo positiva. Portanto, a funo cujo grco dado pelo semi-crculo acima :
f X R; R 3 R p x U3 IT xP :
Exemplo 2.12. Como a funo valor absoluto, funes podem ser denidas por trechos. Por exemplo, com
x f @ x A a Xp
formado pela reta de inclinao e pela parte do semi-crculo de raio
I xP
se se
I x < H;
x < I;
I
26
CAPTULO 2.
FUNES
Observe que essa funo possui uma descontinuidade em pequenos valores para valores perto de
x a H: ao variar x entre x < H e pequenos valores x > H, f @xA pula de valores perto de zero
I.
yaQ
S centrado na origem que ca estritamente acima S centrado na origem contida no quarto quadrante
D a R):
W centrado em @S; RA
@PI; IA
f @xA a I se x
Exerccio 2.5. Determine quais curvas abaixo so (ou no so) grcos de funes.
Quando for um grco, d a funo associada.
I P
P I H
f @xA a I).
f @xA a xP no Exemplo 2.10. Vejamos agora o caso f @xA a xp , onde p P Z (excluiremos o caso p a H, que
Potncias positivas
p > H, temos xp a x x x (p vezes), logo o domnio p Quando p positiva e par, isto , p P fP; R; T; : : : g, ento x ! H
27
CAPTULO 2.
FUNES
xp
x
Observe que todos os grcos passam pela origem e pelos pontos tambm que quanto maior o Quando a potncia de sinal: a funo no-limitada: toma valores arbitrariamente grandes longe da origem. Vemos
p positiva e mpar, isto , p P fI; Q; S; : : : g, ento h uma mudana xp ! H para x ! H, xp H para x H. Os grcos so da forma: xp paIX paQX paSX x
Potncias negativas
p a q com q > H.
A potncia negativa
Assim,
p a I j foi encontrada no Exemplo 2.2. Se p < H, escreveremos xp a xIq , que no denida em x a H: f X R n fHg 3 R x U3 xIq
Quando a potncia
grcos so da forma:
x
Observe que para cada uma dessas funes, ao valores arbitrariamente grandes : no-limitada. 28
CAPTULO 2.
FUNES
assntota vertical em
toma valores arbitrariamente pertos de zero. Diremos (mais tarde) que a funo tende
x a H.
Tambm, quando
Quando a potncia mpar, a mesma mudana de sinal acontece, e os grcos tm propriedades parecidas:
xq
2.2.2 Paridade
Observemos algumas simetrias nos grcos das funes para os valores de segue do seguinte grco de
xp
xp
xp da seo anterior. p
Primeiro,
y, o que
@xAp a xp.
f
IVHo), o que
mpares, o
par se
f @xA a f @xA ; Vx
e mpar se
os@xA a os x, e que o seno uma funo mpar: sen@xA a sen x. Mas f @xA a x C I no nem par, nem mpar. De fato, basta achar um ponto no qual a propriedade no vericada. Por exemplo, f @IA a H, que no igual nem a f @IA, nem a f @IA.
Por exemplo, vimos que o cosseno uma funo par,
ticando a sua resposta). Quando no for nem par nem mpar, d um contra-
x x3 x5
3. 4.
xP sen x
I xP
sen@os xA
29
sen@sen xA 6. senP x os x
5.
7. 8.
sen x C os x
p
x P j xj
CAPTULO 2.
FUNES
sen x
P
A I
P
R
sen x
P
R
Observemos nesse grco que o seno uma funo mpar, e peridica, de perodo
P:
sen x.
x P R) obtido usando translaes do grx P H; P). Essa propriedade pode ser sen@x CPA a sen@ C@x C AA a sen@x C A a
I x os x
I
A I
os x
x
P
os x
R P
O esboo da funo tangente um pouco mais delicado. Como foi visto no incio do captulo, a presena de assntotas verticais no grco: 30
os x
P :
R
P
CAPTULO 2.
FUNES
tn x tn x
A
x
tn x
f g
P
tn x
P
tn@x C A a tn x ; Vx P R :
2.2.4 Transformaes
O grco de uma funo
maes elementares.
direita?
xP
x
Vemos que o valor tomado por
CQ Q
xH
g em xH a x C Q deve ser o mesmo que o valor tomado H H H H por f em x: g @x A a f @xA. Como x a x Q, g @x A a f @x QA. Logo, a funo procurada P. g @xA a @x QA
31
CAPTULO 2.
FUNES
g por
Dena a
Ento o grco de
unidades.
Apesar do sinal
esquerda se
a < H.
,
a>
H,
de
e para a
h@xAXaf @xA C b uma funo cujo grco o grco de f transladado verticalmente de b unidades. A translao para cima se b > H, para baixo se b < H. Exemplo 2.14. Esbocemos o grco da funo f @xA a xP C Px. Completando o P P quadrado, f @xA a @x CIA I. Portanto, o grco de f obtido a partir da parbola x
pela composio de uma translao horizontal de uma unidade para a esquerda, e em seguida uma translao vertical de uma unidade para baixo:
b P R,
xP C P x
xP
@I; IA
ao eixo
g@xAXa f @xA obtido fazendo a reexo do grco em relao h@xAXaf @xA obtido fazendo a reexo do grco em relao ao eixo y . Portanto, se f par, h e f tm o mesmo grco.
claro que o grco de
x,
e que o grco de
r X x a a. D a funo g cujo grco obtido pelo grco de f por reexo em relao reta r. Faa a mesma coisa com uma reta horizontal.
Finalmente, estudemos o que acontece com o mesmo que o de
g@xAXajf @xAj. Sabemos que o grco de g x onde f @xA ! H. Por outro lado, quando f @xA < H, ento g@xA a f @xA, isto , o grco de g em x o de f reetido em relao ao eixo x. Em outras palavras: o grco de jf j obtido reetindo todas as partes do grco de f negativas, tornando-as positivas. Exemplo 2.15. Como xP I a parbola transladada de uma unidade para baixo, o P grco de jx Ij dado por: f
em todos os pontos
jxP Ij
xP I
32
CAPTULO 2.
FUNES
sen, os e tn.
f @xA a I j sen xj g @ x A a x C I xP ~a v
3. 4.
5. 6.
j @xA a I sen x P
x k@xA a @PxxIA
2 2
locidade
Exerccio 2.10. Uma partcula de massa lanada da origem com uma ve vh . A resoluo da segunda equao de Newton mostra que a sua v
v
I g x P C vv x ; x U3 y@xA a P vh vh
g g a W:VIm=sP ), ou na superfcie da lua (g a I:TQm=sP , seis vezes menor do que na terra), 2) as coordenadas @x ; y A
1) a qual distncia a partcula vai cair no cho, e compare essa distncia quando a constante de gravitao na superfcie da terra ( do ponto mais alto da trajetria.
Um grco permite (em princpio) resolver uma inequao gracamente.
onde
jx Pj > Q :
Com
a jx Pj e g@xA a Q, o conjunto das solues da inequao, S , pode ser interpretado como o conjunto dos pontos onde o grco de f ca estritamente acima do grco de g : f @xA > g @xA. Como o grco de g uma reta horizontal e o de f o
grco de
f @x A
I jx Ij ! jxj
2.
3.
jxP Ij < I
CAPTULO 2.
FUNES
2.3
Montar funes
Ser sempre necessrio, no estudo de certos problemas, montar uma funo que satisfaa a algumas condies.
Exerccio 2.12. Uma esfera pintada com uma tinta cujo custo de
metro quadrado. a (medido em metros) da esfera,
6IH; HH por
6QH; HH o metro cbico. Expresse o custo total de concreto necessrio em funo da superfcie (medida em metros quadrados) da esfera, C @sA. Exerccio 2.13. Considere um ponto P a @a; bA na reta Py C x a P. Expresse d@aA (respectivamente d@bA), a distncia de P ao ponto Q a @I; PA em funo de a
(respectivamente
T @r A.
b).
y.
jxj
y
ImQ, PmQ, C
Com o D o
primeiro pedao, faz-se um quadrado, e com o segundo, um crculo. D a rea crculo) em funo do tamanho do primeiro pedao. domnio dessa funo.
ABC
iscelo em
r X y a x C I, e os pontos P a @I; HA, Q a @t; HA, t > I. Seja Rt a regio delimitada pela reta r, pelo eixo x, e pelas retas verticais passando por P e Q. Esboce Rt , e expresse a sua rea A@tA em funo de t.
Exerccio 2.17. Considere a reta Exerccio 2.18. Considere uma pirmide
de lado
L (H
L so constantes).
obtida cortando
como na ilustrao.
na aresta lateral,
H em funo da distncia x a jP B j.
34
CAPTULO 2.
FUNES
2.4
Sejam
@f gA@xAXaf @g@xAA : Isto signica que para calcular x U3 @f g A@xAA, calculamos primeiro g @xA, x U3 g@xA ;
e em seguida aplicamos
com
como a nova
f:
x U3 g@xA U3 f @g@xAA :
Calcule
f g em geral diferente de g f .
s vezes ser necessrio considerar uma funo complicada como sendo uma composta de funes mais elementares:
I C xP pode ser vista como a composta p x U3 I C xP U3 I C xP ; p P que signica que I C x a f @g@xAA, com g@xA a I C xP e f @xA a px. Observe que podia tambm escrever p x U3 xP U3 I C xP U3 I C xP ; p P que d a decomposio I C x a f @g@h@xAAA, onde h@xA a xP, g@xA a x CI, f @xA a px.
x U3
Exerccio 2.20. Para cada funo
como
sen@PxA
I sen x
3.
I sen@ x A
4.
I tn@xA
xCQ f @xAXa X P x
x ! H; se x < H ;
se
g@xAXa X
V `
Px C I
x
x ! Q; se x < Q :
se
Calcule
f g e g f. f XD3R x U3 g@xA :
35
Lembramos que uma funo sempre denida junto com o seu domnio:
CAPTULO 2.
FUNES
Em real.
um nmero real. Em outras palavas: a imagem de qualquer conjunto que represente melhor a funo.
f X D 3 R, o R foi colocado para indicar que qualquer que seja x, f @xA sempre x P D por f um nmero
Vejamos em alguns exemplos que esse conjunto R pode ser mudado por um
Como
f XR3R x U3 xP :
f XD3C x U3 g@xA ;
para indicar que qualquer contradomnio.
em
D f.
C,
(2.2)
Acontece que
de
I; CI o menor contradomnio possvel (ver abaixo). Seja f X D 3 C . Para cada x P D , lembremos que f @xA P C chamado de imagem
x, e o conjunto imagem de f
Por denio, sm@f A & C um contradomnio, e tambm o menor possvel. Para cada y P sm@f A, existe pelo menos um x P D tal que f @xA a y; cada x com essa propriedade chamado de preimagem de y . Cada ponto x P D possui uma nica imagem em C ; um y P C pode possuir uma preimagem, mais de uma preimagem, ou nenhuma preimagem. Exemplo 2.20. Considere a funo seno na reta. Ao x varrer a reta real, sen x atinge todos os pontos do intervalo I; I. Logo, sm@senA a I; I. Qualquer y P I; I possui innitas preimagens, por exemplo, todos os pontos de fk; k P Zg so preimagens de y a H. O ponto y a P, por sua vez, no possui nenhuma preimagem (no existe x P R tal que sen x a P). 36
CAPTULO 2.
FUNES
Px C I, D a R Px C I, D a I; I
xp (p mpar) xp (p par) I x , D a R n fHg I x , D a @H; IA
2
I sen x, D a R Q
16.
xCI X I @x IA P
Exerccio 2.23. Se
Para cada
y P sm@f A, determine se
Diremos que uma funo f X D 3 C bijetiva (ou simplesmente: f uma bijeo) se sm@f A a C (isto , se f atinge cada ponto do seu contradomnio), e se qualquer y P C
f @x A a y :
x P D tal que
Quando uma funo bijetiva, possivel denir a sua funo inversa, onde para todo inversa tem as seguintes propriedades:
y P C , f I @yA
de (2.4). A funo
f I X C 3 D,
(2.4)
Vx P D; @f I f A@xA a x ;
Vy P C; @f f IA@yA a y :
f @ xA
a x C I com D a H; PA. P
P y I H
f 1 @yA
Como
a x C I, a funo inversa obtm-se isolando x: x a P@y IA. Logo, f I X P I; PA 3 H; PA, f I@yA a P@y IA. Para esboar o grco da funo inversa no plano
y
cartesiano, mais natural renomear a varivel usada para representar maneira:
f I , da seguinte
f I :
f I X I; PA 3 H; PA x U3 P@x IA :
37
CAPTULO 2.
FUNES
P
f 1 @xA
H
f
Ix P
importante observar que o grco da funo inversa obtm-se a partir do grco de por uma simetria atravs da diagonal do primeiro quadrante :
P H
Vimos acima que quando
P
f
De fato, se um ponto
f I
@x; y a f @xAA pertence ao grco de f , ento @y; x a f I@yAA pertence ao grco de f I. Exemplo 2.22. Considere f @xA a I xP . IA PA
x
1) Com
a I; I, temos sm@f A a H; I. Mas como I @xAP a I xP, cada ponto do contradomnio (diferente de zero) possui exatamente duas preimagens, logo f X I; I 3 H; I no bijetiva. 2) Mas, ao restringir o domnio, D a H; I, ento f X H; I 3 H; I, f se torna bijetiva. O seu inverso se acha resolvendo y a I xP : x a pI y. Assim, a sua funo inversa dada por f I X H; I 3 H; I, f I@yA a pI y.
D
Exerccio 2.24. Mostre que a funo
f X @I; HA 3 @H; IA p x U3 I xP
bijetiva, e calcule
f I .
Esboce o grco de
f I .
I X @I; IA 3 R, f @xA a xCI . A partir do grco de f , d o seu conjunto imagem, e mostre que f X @I; IA 3 sm@f A uma bijeo. Em
Exerccio 2.25. Considere
bijeo mpar.
38
CAPTULO 2.
FUNES
f X @H; IA 3 C .
3.
a seguir, d um exemplo
@H; IA 4. @I; IA
f @xA e g@xA, x P R, denidas por
q
5.
@H; IA
g a f I .
p par, ento a funo f @xA a xp par, e que sm@f A a H; IA ou @H; IA (dependendo de p ser > H ou < H). Logo, para serem invertidas, o domnio delas precisa
Vimos que se
x P H; IA tal que xp a y.
Esse
No caso
se torna bijetiva: para cada y P H; IA existe um nico x costuma ser denotado por x a yI=p : f I X H; IA 3 H; IA y U3 yI=p :
f X H; IA 3 H; IA x U3 xp :
px
x
Se
p > H for mpar, sm@f A a R e no preciso restringir o seu domnio: f XR3R x U3 xp xI=p x paQX paSX
p.
CAPTULO 2.
FUNES
sen X R 3 I; I, um y P I; I possui innitas preimagens, logo no bijeo. Portanto, para inverter a funo seno, necessrio restringir o seu domnio. A restringiremos ao intervalo ; : P P sen x I
Vimos que para a funo
P
I
De fato, com essa restrio,
sen X ; 3 I; I P P x U3 sen x uma bijeo, pois cada y P I; I atingido e possui uma nica preimagem. A funo rsen X I; I 3 ; P P y U3 rsen y :
Vy P I; I X sen@rsen yA a y ;
O grco de do primeiro quadrante:
Vx P ; X rsen@sen xA a x : P P
(2.5)
rsen pode ser obtido por uma reexo do grco de sen pela diagonal rsen x
P
I P
I x
em que o eixo das abscissas chamado de . Por isso, esse ltimo grco representa o grco da funo Faremos a mesma modicao nos prximos grcos.
y U3 rsen y.
Mas para esboar o seu grco, faz mais sentido usar a notao habitual,
rsen denida
Calcule
sen y, os y, e tn y.
CAPTULO 2.
FUNES
O cosseno pode ser invertido tambm, uma vez que o seu domnio bem escolhido:
os X H; 3 I; I x U3 os x os x I
x
I
A funo inversa chamada arcosseno, e denotada
ros X I; I 3 H; y U3 ros y :
e
Vy P I; I X os@ros yA a y ;
O grco de rante:
ros pode ser obtido por uma reexo pela diagonal do primeiro quadros x
Vx P H; X ros@os xA a x :
(2.6)
I
Para inverter a tangente, faremos a restrio
I x
tn X @ ; A 3 R P P x U3 tn x ; tn x
y x x
41
CAPTULO 2.
FUNES
rtn X R 3 @ ; A P P y U3 rtn y :
Como antes,
Vx P @ ; A X rtn@tn xA a x ; P P
grco de
Vy P R X tn@rtn yA a y :
quando
(2.7)
rtn x se aproxima da reta de equao y a grande, ele se aproxima da reta de equao y a : P rtn x
,
positivo e grande, o
e quando
negativo e
rsen ros e rtn, foram denidas a partir de uma escolha de uma restrio para cada uma das funes sen, os e tn. Essa escolha pode parecer arbitrria, mas a mais
Continuaremos usando as funes inversas
ponto
Q metros acima do cho. a) Se P um ponto no cho a distncia x da sob o qual P v a tela, em funo de x. b) Mesma coisa a P metros do cho. (Obs: no Exerccio 5.61 calcularemos onde colocar o
P
de modo tal que o ngulo seja mximo.)
Q rsen x a P 2. rtn@x IA a Q
1.
aremos algumas:
P sen@rsen xA a I Q P AA a 4. rtn@tn@x W
3.
Somente consider-
os@rsen xA a I xP ; Vx P I; I :
42
Verso: 6 de agosto de 2012. Sugestes, crticas e correes: [email protected]
(2.8)
CAPTULO 2.
FUNES
senP C osP a I, temos, usando (2.6), osP@rsen xA a I senP@rsen xA a I xP : Mas como P rsen x P , vale os@rsen xA P H; I; logo, tomando a raiz quadrada d a idendidade desejada. Um outro jeito de entender a identidade de escrev-la como os@rsen xA a os , onde a rsen x. Logo, sen a x, o que pode ser representado
Primeiro, como num tringulo:
Nesse tringulo vemos que
os a
3.
Ix2 I
rsen x C ros x a : P
43
CAPTULO 2.
FUNES
44
a,
ax
expa X R 3 @H; IA
x U3 ax x
e da sua funo inversa, o logaritmo na base
a,
loga x
x
Os exemplos de uso dessas duas funes em cincias so inmeros. exemplos onde elas aparecem nos axiomas de uma teoria:
Vejamos dois
e kB T pi a ; Z x onde e a funo exponencial na base e a P:UIV::: (ver Seo 3.3), kB de Boltzmann e Z a funo de partio.
45
estar no estado
i dada por
EI ; : : : ; E N .
Se a temperatura
Ei
a constante
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
a fH; Ig, HIIHIHHIHHHHIIHIIHIIHHIHHIIHIHIHHIIHHIHHHHHHIIIHIHIHIIHHIIH:::: Com um alfabeto A a fH; I; P; : : : ; V; Wg, RQVWSTIPHQIRTVPUSHWPUVIHSWRTQVWUQTHIRPSVIWURTHQSPPUHTIWRSVQ::: Se cada algarismo ai de um alfabeto A a faI ; aP ; : : : ; ak g aparece com uma probabilidade pi , onde kaI pj a I, ento a Entropia de Shannon de uma sequncia aleatria com j
aleatrios. Com um alfabeto binrio
Sa
onde o logaritmo na base
k j aI
pj logP pj ; S
d um
limite para a maior taxa de compactao para essa sequncia. Uma construo completa das funes
nos livros de anlise, requer um conhecimento detalhado das propriedades dos nmeros
reais. Aqui daremos uma construo que, apesar de no ser completamente rigorosa, tem a vantagem de ser intuitiva (espera-se) e permitir usar essas funes j desde o prximo captulo.
3.1
Seja
Exponencial
nmero natural
a>H
n P N,
(Em particular,
aI a a.)
expa@nAXaan a a a a
n U3 an ;
n vezes) :
expa X N 3 @H; IA
am an a amCn ; @amAn a amn : m; n P N,
(3.1) (3.2)
Se
(3.3)
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
Faremos essa extenso passo a passo, com o seguinte objetivo em mente: que as re-
a a aI a aICH a aI aH a a aH :
Da, simplicando por
aH ?
m a H, n a I,
m a n, temos
an an a ann a aH a I :
ax como:
ax Xa aIx :
expa X Z 3 @H; IA
n U3 an :
Faamos um primeiro esboo, isto , representemos alguns pontos de coordenadas
ax
I
R Q P I H I P
J podemos observar que para valores de
PI a P PP a R ; PQ a V PR a IT ; PS a QP ; PT a TR ; :::
mente rpido. Por outro lado, para valores de verge exponencialmente rpido para zero:
Como cada elemento dessa sequncia o dobro do anterior, ela diverge exponencial-
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
ax foi denida para os valores de x inteiros, vejamos como denir ax para os I S Q I I Q S P semi-inteiros x P f: : : ; ; ; ; ; ; ; : : : g. Por exemplo, se x a , j que @a A a a P p P P P P P P por (3.2), vemos que a a a. Para denir ax para x a m , m P Z, usemos tambm P (3.2). Quando m > H, p m a Xa@a Am a am ;
Agora que
1 2 1 2 2 1 2
e quando
m < H,
m
2
Xa aIm :
2
@ m ; a m A: P
2
ax
R Q P I
Repetindo esse processo,
P
m x da forma Pk . m, m, m ,
ax
etc, obtendo assim uma funo denida para qualquer chamados de racionais didicos.
Esses reais so
V IT
k a I:
R Q P I H I P
ax
k a P:
R Q P I H I P
ax
k a Q:
R Q P I H I P
ax
Pk
vo enchendo a reta
Mas todos os racionais didicos so racionais, e existem muitos (!) reais que no so racionais... Demos a idia da ltima (e mais delicada) etapa da construo de qualquer real
x.
ax
para
x pode ser cercado por dois didicos arbitrariamente prx. Em particular possvel escolher uma sequncia
azn e azn
ax :
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
azn
ax
c
azn
+ zn x zn
Observao 3.1. A construo acima usa implicitamente, pela primeira vez, a idia
sutil de limite , que ser apresentada no prximo captulo: qualquer real
x U3 ax obtida satisfaz s propriedades (3.1)-(3.3). Por exemplo, se y um outro real, aproximado pela sequncia wn , y a limn3I wn , ento x C y aproximvel pela sequncia @zn C wn A, logo axCy a nlim azn Cwn a nlim azn awn a @nlim azn A@nlim awn A a ax ay : 3I 3I 3I 3I
Pode ser mostrado que a funo Todas as operaes acima so corretas, mas precisam ser justicadas. Assim conseguimos denir a funo exponencial na base denida na reta real inteira:
zn de racionais didicos, no seguinte sentido: x a nlim zn : 3I zn foi denida para cada z da sequncia, ax denida como Como a n ax Xa nlim azn : 3I
aproximado por uma sequncia
pode ser
a>
expa X R 3 @H; IA
x U3 ax :
Ela foi construida de maneira tal que as seguintes propriedades sejam satisfeitas:
ax ay a axCy @axAy a axy ax a axy ay @abAx a axbx : Todas as funes exponenciais com base a > I tm grcos parecidos: aaQ ax aaP aa Q P
R Q P I
H
49
P x
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
crescente :
a < I,
x<y
D ax < ay :
exp @xA a @ I Ax a Px a expP@xA : P I x x Portanto, o grco de x U3 @ A obtido a partir do grco de x U3 P por uma simetria P I Ax obtido a partir do grco de x U3 ax por pelo eixo y . Em geral, o grco de x U3 @ a
1 2
y:
aa
aa I Q
I P
ax
aa P Q
P I
Temos tambm que quando
R x
D ax > ay :
Multiplicando por
Qx em ambos lados e agrupando os termos obtemos @QxAP PQx CI a H. P Chamando z a Q essa equao se torna z Pz C I a H, cuja nica soluo z a I, x isto , Q a I. Logo, S a fHg.
x,
Qx C Qx a P :
Sx C PS Sx a PT 2. @Px AP a IT
1.
para
grande positivo e
IHn
http://www.youtube.com/watch?v=0fKBhvDjuy0.
50
IWTV:
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
3.2
Logaritmo
x U3 expa x estritamente crescente (ou decrescente se H < a < I), uma bijeo de R para @H; IA, e a sua funo inversa bem denida, chamada logaritmo na base a:
Como a exponencial
loga X @H; IA 3 R y U3 loga y : H I Como a a I, temos loga I a H, e como a a a temos loga a a I. O grco do logaritmo,
dependendo da base, da forma:
a>IX y
loga x I
a x
H<a<IX
loga x
O logaritmo estritamente crescente se Por denio,
Vx > H X aloga x a x ;
Vx P R X loga@axA a x :
(3.8)
z a loga x D az a x :
Por exemplo, para calcular cuja nica soluo
(3.9)
z a Q.
em que ainda no existiam calculadoras. Suponha que se queira calcular, na mo, uma
WVRTT. A conta, apesar de no ser difcil, P requer um certo trabalho: primeiro calcula WVRT a WVRT WVRT a a WTWRQUIT. Q T Depois, calcula WVRT a WTWRQUIT WVRT a WSRSHUVPUUQT, etc. At obter WVRT , que um nmero de PQ dgitos... x Suponha agora que seja conhecido um nmero x tal que WVRT a IH . Ento, pela propriedade (3.5) da exponencial, pegar a sexta potncia se reduz a multiplicar x por T: WVRTT a @IHxAT a IHTx 3 O nmero procurado x no nada mais do que o logaritmo de WVRT na base IH: x a logIH WVRT (com a minha calculadora: x $ Q; WWQP). No m do sculo XV I j existiam tabelas dando logIH n para todos os inteiros n entre I e WHHHH, com uma preciso de
quatorze decimais.
1 John Napier, Merchiston (Esccia) 1550 - 1617.
51
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
Dando assim um novo jeito de calcular, logaritmos se tornaram uma ferramenta indispensvel nas cincias e na engenharia. O Kepler seu estudo do movimento dos planetas. O logaritmo satisfaz s seguinte identidades (supondo onde
y P R):
x; y >
H, menos na segunda,
(3.10) (3.11) (3.12) Escrevendo
loga@xyA a loga x C loga y loga@xy A a y loga x loga x a loga x loga y y z Para provar a primeira, chamemos z a loga @xy A, o que signica a a xy . x a aloga x , y a aloga y e usando a propriedade (3.4) da exponencial, temos az a aloga x aloga y a aloga xCloga y : Assim vemos que z a loga x C loga y , o que prova (3.10).
Exerccio 3.3. Prove (3.11) e (3.12).
PHIH, foram registradas Q baratas. D o nmero de baratas em funo do nmero de meses passados (n a I: m de janeiro, etc.) Quantas baratas vivem na casa no m do ms de julho de PHII? No m de agosto? Quando que ser ultrapassado o milho de baratas?
casa dobra a cada ms, e que no m do ms de dezembro de
logS@P C xA 2. logP @P xA
1. 3.
4. 5.
I logU@xA I logV@xA
6.
Vx log6 @Ix2 A
7.
x > H seja conhecido na base a: loga x. Como calcular o b > H, logb x? Chamando z a logb x, temos bz a x. Mas b log b z loga b a x. Portanto, z log b a log x. pode ser escrito como b a a a , assim temos a a a
Suponha que o logaritmo de Obtemos assim a frmula de mudana de base:
(3.13)
a a S:
52
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
log5 R log5 Plog5 Q . Observe que por (3.13), essa resposta no depende da base escolhida para calcular o logaritmo. De fato, log3 R ao escolher b a Q em vez de a a S, teramos obtido x a log3 Plog3 Q , que por (3.13)
Logo,
satisfaz
x logS P x logS Q
a logS R, isto : x a
igual a
NA
nmero) a cada dia, enquanto as do tipo prazo, qual colnia cresce mais rpido?
a IPQRST e NB a PH indivduos.
f I .
f X R 3 R C x U3
Qx C P Qx
no banco numa poupana com taxa de
r7
CH
IHH CH . de: CI a
r r CP a CI C IHH CI a @I C IHH AP CH .
r a a I C IHH :
Cn a CH
IHHH no banco hoje, quanto que eu terei daqui a 5 anos? Quanto que eu preciso por no banco hoje, para ter PHHH daqui a dois anos? Se eu puser I hoje, quantos anos que eu preciso esperar para eu ter I:HHH:HHH? 2. Qual deve ser a taxa se eu quiser investir IHHH hoje e ter um lucro de THH em S anos?
Se eu puser
S7.
r I C IHH
n
Exerccio 3.9. Uma folha de papel dobrada em dois, para ter a metade do
tamanho inicial mas uma espessura duas vezes maior, pra depois ser dobrada de novo em dois, etc. 1. Estime a espessura de uma folha de papel total depois de
T, respectivamente U dobras.
AR
2. Quantas dobras so necessrias para que a espessura nal seja a) de b) do tamanho da distncia terra-lua?
I:VHm?
53
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
3.3
A base
= 2; 718:::
A exponencial
ax
a>
pecca depende em geral da situao. Por exemplo, num problema de bactrias cuja populao dobra a cada unidade de tempo, a base ser base no precisa ser inteira: no Exerccio 3.8,
H.
a a I C IHH .
r
a a P.
A priori, qualquer base pode ser escolhida para estudar um problema. Por exemplo, se tivermos alguma preferncia para a base na base
Q:
Px a Q@log PAx ;
3
Existe uma base, denotada por mas que ser introduzida aqui:
Q, qualquer exponencial pode ser transformada Sx a Q@log SAx ; IUx a Q@log IUAx
3 3
e a P:UIVPVIVPVRSWHRSPQSQTHPVURUIQSP::: , o nmero e uma constante fundamental da matemtica. Ele pode ser denido de vrias maneiras. Por exemplo, geometricamente, e o nico nmero > I tal que a I rea delimitada pelo grco da funo x U3 , pelo eixo x e pelas retas verticais x a I, x x a e, seja igual a I:
Como
x
rea
aI
x ele
pode ser obtido calculando o valor da soma innita (chamada srie, ver Clculo 2 )
eaIC
ou como o valor do limite
I C I C I C I C I C ::: ; I3 P3 Q3 R3 S3
e a nlim 3I
que
e irracional.
I IC n
n
(3.14)
No mostraremos aqui porque que as trs denies acima so equivalentes, mas a partir de agora admitiremos que o limite em (3.14) existe, e o usaremos para denir a base A exponencial associada base
e.
ou simplesmente
exp@xA (em vez de expe@xA), ln@xA (em vez de loge@xA), e chama-se logaritmo neperiano (devido a Napier), ou logaritmo natural. Por serem x a exponencial e o logaritmo de uma base especca, as funes e e ln x possuem todas as propriedades das funes loga x descritas acima para a > I. Em particular, elas so
ex . e
costuma ser escrita O logaritmo na base
escreve-se
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
y e
ex
I I I
x e
ln x
x
I
e.
ex a nica funo cujo valor em x a H I, e x H x que igual a sua prpria derivada: @e A a e . Observao 3.3. Uma boa referncia para aprender mais sobre o nmero e, sobre a
Por exemplo, sera visto que a funo inveno do logaritmo e sobre o seu papel no desenvolvimento do Clculo o livro de Eli Maor,
Veremos que mais fcil manusear exponencial e logaritmos quando esses so na base
e:
Exemplo 3.6. A curva de Gauss, ou Gaussiana uma distribuio de probabilidade universal, que rege o desvio padro de um grande nmero de variveis aleatrias independentes:
@xA
2 2
@xA a pI e x P
x
Exemplo 3.7. Em fsica nuclear, uma substncia radioativa se desintegra naturalmente
H < < I, o que signica que a quantidade de substncia em funo do tempo t decresce como Nt a NH et ; t ! H ; (3.15)
com uma taxa onde
t (anos)
Exerccio 3.10. Considere (3.15).
1. Calcule o tempo de
meia-vida T ,
tidade de substncia ser igual metade da sua quantidade inicial. Qual a quantidade de substncia sobrando depois de duas meia-vidas? Quatro? Existe um tempo em que a substncia toda se desintegrou? 2. Sabendo que o urnio
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
6. 7. 8.
Exerccio 3.12. Determine quais das funes abaixo so pares, mpares, ou nem
ex
3. 4.
ex x
2
5. 6.
ln x
ex C ex
ex ex
7.
e das propriedades do
I g@xAXa @xIA
Em seguida, esboce o
ln.
x f @xAXa exeCI .
3.4
A exponencial na base
Para entender a origem da mistura de terminologia (nada bvia a priori!) usada para denir essas funes, trigonometria e hiprbole , o leitor interessado poder consultar o texto da Professora Snia Pinto de Carvalho comentrios. Observe primeiro que
priedades dessas funes nos prximos captulos; por enquanto faremos somente alguns
Tambm,
ex C ex P
ex ex P
4 www.mat.ufmg.br/
$sonia/pubensino.htm
Px Px Px Px a e C PRC e e PRC e a I ;
56
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
oshP x senhP x a I ; P P que tem uma semelhana com (1.24): os x C sen x a I. Exerccio 3.15. Mostre que osh x uma funo par,
mpares.
(3.17)
e que
Os grcos das funes hiperblicas sero estudados em detalhes nos prximos captulos. Mencionaremos somente o seguinte fato: o grco da funo vez que uma corda pendurada entre dois pontos
A e B:
57
CAPTULO 3.
EXPONENCIAL E LOGARITMO
58
Captulo 4 Limites
Nesse captulo comearemos o estudo do conceito fundamental do Clculo: limite. A ordem na qual a matria ser apresentada aqui ser um pouco diferente da ordem
f @xA quando x 3 I ou x 3 I. Depois, na Seo 4.2, olharemos o que acontece quando x 3 a, onde a um ponto xo da reta
o comportamento dos valores de uma funo real. A noo de continuidade ser considerada na Seo 4.8.
4.1
trariamente grandes e positivos, x 3 I, ou ento arbitrariamente grandes e negativos, x 3 I. O nosso primeiro objetivo ser de ver se, em cada um desses limites, os valores de f @xA tendem a se aproximar de algum valor especco. Consideremos primeiro um caso simples.
I f @ xA a x
no Captulo 2. Estudemos o
I=x
I=x
Quando
valores de
f @ xA
CAPTULO 4.
LIMITES
seguinte maneira:
I limI x a H : x3 C
tende ao innito (por valores positivos), os valores de
zero. (Daremos uma denio precisa mais tarde.) A razo de grande resulta em um nmero pequeno. Da mesma maneira,
se aproximar de zero
tendem a
I lim x a H : x3I
Como o grco de reta de pequenos, os valores de
y a H uma
se aproxima do eixo
assinttica horizontal de
so positivos quando x > H, negativos quando x < H. I I limx3CI x a H no signica, de forma alguma, que x
f.
grandes, o que representa uma forma de indeterminao. Para ver o que est aconte-
Px I ; Qx C S
quando
x 3 I :
H:SRPV H:TSPR H:TTSP H:TTTS Esses nmeros parecem indicar que os valores de f @xA se aproximam de H:TTTT : : : : lim f @xA a H:TTTTT::: a P : (4.1) Q x3I
Para vericar isto, calculemos a diferena:
P a Px I P a IQ a IQ I : (4.2) Q Qx C S Q Q@Qx C SA Q Qx C S I Agora observamos que quando x 3 CI, QxCS tende a zero (sendo a diviso de I por um P perto de zero quando x grande, o que nmero grande), o que implica que f @xA Q
f @ xA
justica (4.1). Como o mesmo raciocnio vale para os temos tambm
x negativos,
quando
x 3 I,
(4.3)
x3I
se aproxima da reta horizontal
P lim f @xA a Q :
y a P: Q
f , longe da origem,
60
CAPTULO 4.
LIMITES
Ass. Horiz.:
P Q
x
Observao 4.1. Existe um outro jeito de entender o valor
um argumento informal: na frao denominador
x
P Q
quando x grande, o numerador Px I e o Qx C S so ambos grandes. No entanto, o I no numerador se torna desprezvel comparado com Px (que grande !), logo Px I pode ser aproximado por Px. No denominador, o S desprezvel comparado com o Qx, logo Qx C S pode ser aproximado por Qx. Portanto, para x grande, Px I pode ser aproximado por Px a P : Qx C S Qx Q
PxI , QxCS
grande, mas no fornece uma prova! Para tornar o argumento rigoroso, basta
P Q
aparece quando
colocar
Assim podemos
x 3 I.
xj f @xAXa xjCI .
Como
CAPTULO 4.
LIMITES
xj f @xA a xjCI
y=1
Ass. Horiz.:
Ass. Horiz.:
y = 1
Portanto,
y a I quando x 3 I.
y a I quando x 3 I, e a reta
como objetivo entender como a funo se comporta para valores de justamente antes de conhecer o grco da funo !
particular o que o grco faz longe da origem. Ora, esses limites so em geral calculados
Observao 4.3. Em geral, um limite no innito nem sempre existe. Por exemplo,
o limite de
limx3I sen x no existe, pois medida que x cresce, sen x oscila em torno H, sem tender a nenhum valor especco. Um limite no innito pode tambm ser
jf @xA P j Q
f @ xA
uma funo
f @xA se aproximam arbitrariamente perto de um valor ` quando x grande, equivalente a dizer que jf @xA `j se torna arbitrariamente pequeno desde que x
e escreve-se se para todo
x cresce.
PxI QxCS
tende a
P Q
f @xA tende a ` quando x 3 I, limx3I f @xA a ` (ou s vezes f @xA 3 ` se no tiver ambiguidade) > H existir um N tal que se x ! N , ento
Denio 4.1. Diz-se que
jf @xA `j :
x sucientemente grande. Em termos do grco de f , f @xA 3 ` deve ser interpretado dizendo que medida que x aumenta, a distncia entre o grco de f e a reta de equao y a ` tende a zero: d@f @xA; `A 3 H :
denida para todo 62
limx3I f @xA a ` parecida, mas x ! N trocado por x N . Observao 4.4. sempre subentendido, ao escrever limx3I f @xA, que f @xA bem
A denio de
CAPTULO 4.
LIMITES
N Xa I ,
vemos que
j x j menor que
x>N
I limx3I x a H I
I H a I
I a I a : N I=
N
Vemos neste esboo que para qualquer sempre possvel tomar
I que j j
x
.
> H (subentendido:
arbitrariamente pequeno),
Exemplo 4.5. Justiquemos agora o valor limite do Exemplo 4.2, usando a denio.
Se
IQ I a IQ I IQ I a IQ : Q jQx C Sj Q Qx C S Q Qx Wx
x cresce.
Fixe ento um
> H.
Se
x ! N , com N Xa IQ , ento W
IQ Wx
:
correspondente a um
> H no nica.
CAPTULO 4.
LIMITES
x3I
onde
`I e `P
lim ff @xA C g@xAg a xlim f @xA C xlim g@xA a `I C `P ; 3I 3I lim f @xAg@xA a xlim f @xA xlim g@xA a `I `P : x3I 3I 3I Alm disso, se `P Ta H, ento @x A @ xA lim f @xA a limx3I f @xA a `I : x3I g limx3I g `P
x3I
As mesmas propriedades valem no caso
(4.6)
I Xa=P. Por denio, limx3I f @xA a `I implica que existe NI tal que se x > NI ento jf @xA `I j I . Por outro lado, se P Xa=P, ento limx3I g@xA a `P implica, por denio, que existe NP tal que se x > NP ento jg@xA `P j P . Logo, se x maior que NI e NP ao mesmo
Demonstrao. Provaremos somente (4.4).
Seja
x 3 I.
>
H.
Denamos
tempo, temos
@f @xA C g@xAA @`I C `PA a @f @xA `IA C @g@xA `PA jf @xA `Ij C jg@xA `Pj I C P a :
x), ento uma constante (isto , um nmero
(4.7)
x3I
f @xA no precisa possuir limites no innito. Isto , f @xA x toma valores grandes. Por exxP ,
x 3 I.
Por outro lado, j vimos que vrias funes no-limitadas, como arbitrariamente grandes ao nito, faz sentido escrever
x se afastar da origem.
tomam valores
x3I
CAPTULO 4.
LIMITES
e se
p < H, ento
x3I
Exemplo 4.6. Estudemos
(4.9)
x2 CP xCI
x 3 I.
Como
limx3I@I P C PA a I x
I. Logo, o produto dos dois tende a CI: PC lim x C IP a CI : x3I x lim ax a XCI x3I H
V `
2 2 1
, tende
Vimos tambm que, dependendo da base, as funes exponenciais e logaritmos possuem comportamentos diferentes no innito:
a > I, se a < I.
se
x3I
V `
lim
ax a X
V `
H CI
a > I, se a < I.
se
(4.10)
(Observe que
se
a > I, se a < I.
(4.11)
Exerccio 4.2. Calcule os limites abaixo, sem usar a denio formal. Abaixo,
limx3I@U xA I I I 2. limx3I f x C x C x g x I 3. limx3I x p 4. limx3I I x 5. limx3I e x Ix 6. limx3I x I Px Cx CI 7. limx3I x Cx Px P 8. limx3I x Cx ICx 9. limx3I x CR
1.
2 3 2 2 1 2 2 3 2 3 3 4 4 2
10. 11.
limx3I
18. 19.
limx3I j xj 14. limx3I x CI p 15. limx3I xP C I I 16. limx3I Px ex CIHH 17. limx3I ex I
13.
2
xC xC x pxCI
limx3I ln@ICexA x 20. limx3I senP x 21. limx3I x C os x 22. limx3I rtn x 23. limx3I senh x 24. limx3I osh x 25. limx3I tnh x
65
CAPTULO 4.
LIMITES
a W; VIm=sP, e k um coeciente de resistncia (atrito) do ar (em kg=m). Esboce t U3 V @tA, e calcule o limite de velocidade Vlim (que ele nunca atingir). D uma estimativa de Vlim quando m a VHkg , k a H:Ikg=m.
onde
a massa do paraquedista,
x 3 I.
Vimos acima algumas tcnicas para estudar o comportamento de uma funo quando Consideremos agora outras tcnicas.
x3I
I limx3I xPI a CI e limx3I x nito (e vale H, P mas esse valor no importa), temos limx3I fx g a CI. x
Quando os dois limites so innitos, com o mesmo sinal, ento o limite da soma pode tambm ser calculado:
a CI e limx3I xQ a CI (aqui,
limx3I f @xA a CI, limx3I g@xA a I, ento este um caso de indeterminao do tipo I I , e um exame mais detalhado necessrio para calcular o valor de limx3I ff @xA C g @xAg. Por
Se ambos forem innitos, mas de sinais diferentes, por exemplo exemplo,
xQ xP . Como limx3I xQ a CI e limx3I xP a CI, tomemos I I I Q Q Q P Q cuidado, escrevendo x x a x @I A. Como x 3 I e I 3 I, o produto x @I A x x x Q P Q P tende a CI: limx3I fx x g a CI. O que foi feito aqui se resume assim: x e x Q cresce mais rpido que xP , e isso implica que a diferena ambos tendem a CI, mas x xQ xP regida (quando x grande) pelo termo xQ .
Exemplo 4.9. Considere
p p tendem a CI. Logo, este limite um caso de indeterminao do tipo II. Ento,
Exemplo 4.11. Considere
I P R R I R P R maneira: x x a x @ 2 IA, e como x 3 I, @ 2 IA 3 I, temos que x x 3 I. x R que rege o comportamentox para x grande. Aqui, o termo x
xP xR
no limite
x3I
x C I x.
Quando
x 3 I, os dois termos x C I e x
66
CAPTULO 4.
LIMITES
como calcular o limite dessa diferna? O mtodo usado aqui consiste em multiplicar
p p xCIC x p : Ia p
xCIC x
@a bA@a C bA a aP bP, p p p p px C I C px px C IP pxP p I p a px C I C px a x C I C px : x C I x a @ x C I xA p xCIC x p p Mas como x C I C x 3 I, temos p I lim f x C I pxg a xlim px C I C px a H : 3I x3I
Lembrando que
xU x U xR I xR P px x
IHHx xP
5. 6. 7. 8.
pP p x C I xP x pP p x C I xP Qx p p Px x C I ex ePx
x 3 I:
CI, mas sen x no possui limite quando x 3 I (no d para colocar em evidncia, pois sen x no um mltiplo de x). Apesar de tudo, sabemos que sen x uma funo limitada : para todo x, I sen x CI. Portanto, quando x > H, I I x sen x C x : x I I Mas como a cota superior C tende a zero, e que a cota inferior tambm tende a x Ix I
zero, qualquer coisa entre
limx3I sen x . x
A xlim sen x a H 3I x
I x
Esse mtodo vale em geral:
g @x A
f @x A
h@xA ;
x sucientemente grande.
CAPTULO 4.
LIMITES
3.
podem ser calculados com os mtodos desenvolvidos at agora; sero estudados mais
limx3I exx
ou
limx3I lnxx , no
4.2
ores de de
f (x)
x, isto , numa vizinhana do innito. Consideremos agora o comportamento f @xA quando x est numa vizinhana de um ponto xo a P R.
f @xA quando x tende a a. Isso sempre signicar que x ca arbitrariamente perto de a, mas diferente de a. Na verdade, tudo que segue ser feito independentemente do que a funo faz em a (s na sua
Ser em particular natural considerar o limite de vizinhana).
x pode estar ou esquerda de a (x < a), ou direita de a (x > a), comearemos C com dois tipos de limites, chamados de laterais: escreveremos x 3 a (ou x 8 a) para indicar que x se aproxima de a pela direita, e x 3 a (ou x 7 a) para indicar que x se aproxima de a pela esquerda. Observe que nesse processo, x pode estar arbitrariamente perto de a, mas precisa sempre pertencer ao domnio de f (ser sempre subentendido). x Exemplo 4.13. Considere a funo f @xA a P C I, na vizinhana do ponto a a I. Olhemos primeiro os valores de f @xA quando x 8 I, isto , quando x decresce para I, Q Q e vemos que estes decrescem para I:S a : limx8I f @xA a , P P x a I:S I:I I:HI I; HHHI f @xA a I:US I:SS I:SHS I; SHHHS Ao olharmos os valores de f @xA quando x 7 I, isto , quando x cresce para I, vemos Q Q que estes crescem para o mesmo valor : limx7I f @xA a , P P x a H:S H:W H:WW H:WWWW f @xA a I:PS I:RS I:RWS I; RWWWS
Como
f @ xA
Q=P I
68
CAPTULO 4.
LIMITES
em
I, por exemplo
Q. P
a a I!
se
De fato, se
g@xAXa X P
V `x
limx7I g@xA a
D a R n fIg.
os valores de
CI a
x Ta I; se x a I ;
x3 I . x I
limx8I g@xA a
f
e quando
x 7 I:
x a I, estudando
1.02
1.002
1.0002
Q verdade, basta observar que por uma simples diviso do polinmio x I pelo polinmio
0.9999
x I,
xQ I a xP C x C I : xI Q A diviso sem resto, j que os polinmios x I e x I possuem a mesma raz x a I. Agora, ca claro que se x tende a I (no importa de qual lado), ento lim@xP C x C IA a IP C I C I a Q ; (4.12) x3I
logo,
xQ I Q a j@xP C x C IA Qj 3 H : xI
H H
f @xA tende a ` quando x tende a a pela direita se para todo > H existe um > H tal que se a < x a C , ento jf @xA `j . Escreve-se limx3a f @xA a `.
a P R.
2. Diz-se que
f @xA tende a ` quando x tende a a pela esquerda se para todo > H existe um > H tal que se a x < a, ento jf @xA `j . Escreve-se limx3a f @xA a `.
69
CAPTULO 4.
LIMITES
limx3I xP a I.
Foi usado implicitamente em (4.12) que se cada termo de uma soma possui limite, ento a soma possui limite tambm, e este vale a soma dos limites; segue do seguinte resultado, que o anlogo da Proposio 4.1:
x3a+
onde
`I e `P
x3a+
Alm disso, se
`P Ta H, ento
lim ff @xA C g@xAg a xlim f @xA C xlim g@xA a `I C `P ; 3a 3a lim f @xAg@xA a xlim f @xA xlim g@xA a `I `P : x3 a 3a 3a
+ + +
(4.13) (4.14)
(4.15)
x 3 a .
x 3 aC e x 3 a
f @xA a x C Pjxxj na vizinhana de a a H. Q x I se x < H, temos se x > H, f @xA a Q P lim f @xA a C I ; xlim f @xA a I : P P x3H 3H
Exemplo 4.15. Considere
+
Como
f @x A a x C I Q P
descontnua em
x a H:
I P
f @ xA ,
H para > H e atravessar H, d I para valores perto de C . Diz-se que essa funo P
ao
crescer de
<
f @xA
f @xAXa X x
P
Calcule
V `
Sx
se
x!P se x < P :
CAPTULO 4.
LIMITES
I sen x (queIobviamente no denida em x a H) paraI x > H. J vimos (lembre o grco de x U3 x ) que quando x > H se aproxima de H, x toma valores arbitrariamente grandes. Ora, como o seno no possui limite quando a sua I C varivel tende a CI, sen x no possui limite quando x 3 H :
Exemplo 4.16. Considere
I sen x
x
I limx3I sen x a H.
CI se x racional didico ; H caso contrrio: Estude os limites laterais de f @xA num ponto qualquer a.
f @ xA a X f @xAXax. Calcule limx3 f @xA, limx3 f @xA, limx3 f @xA, limx3 f @xA. Calcule limx3I f @xA, limx3I f @xA. Calcule, para qualquer nmero inteiro n, limx3n f @xA, limx3n f @xA.
Exerccio 4.11. Seja
1 3 1+ 2 1 2 1+ 3 + +
V `
4.3
x3a
Observe que nesse caso,
lim f @xA a ` :
f @xA tende a ` medida que x tende a a, qualquer que seja o lado : para todo > H, existe > H tal que se jx aj , x Ta a, ento jf @xA `j . O limite limx3a f @xA ser s vezes chamado de bilateral.
Por denio, o limite bilateral satisfaz s mesmas propriedades que aquelas para os limites laterais descritas na Proposio 4.2. 71
CAPTULO 4.
LIMITES
8.
limx3I xIxI
2
9. 10.
limx3I ln x
x limx3P pPxP
g @ xA
f @ xA
h@xA ;
+
x numa vizinhana de a :
+
x 3 a
Ento
ou por
limx3a f @xA a `.
+
x 3 a.)
(O
I limx3H xP sen x pode ser calculado, observando que I I sen x CI para todo x Ta H. Logo, multiplicando por xP (que > H), I xP xP sen x xP : P P Quando x 3 H, x e x ambos tendem a zero. Pelo Teorema 4.2, concluimos que I limx3H xP sen x a H.
Exemplo 4.17. O limite Exerccio 4.13. Determine se o limite
o seu valor.
V `
x3H
f @ xA a X
xP
g@xA a bI
sen@ C xA P
x < H; se x a H ; se x > H :
se
4.4
Indeterminaes do tipo H
erccio 4.12) limites de quocientes, em que numerador e denominador ambos tendem a zero. Tais quocientes no podem ser estudados usando (4.15), e representam a uma indeterminao do tipo .
I I I, I .
x 3 I ou x 3 I, indeterminaes do tipo
H H
Observao 4.8. Ter uma indeterminao (qualquer que seja) no signica que o
limite considerado no existe ou que ele no pode ser calculado, mas que um estudo mais minucioso necessrio. 72
CAPTULO 4.
LIMITES
Ser visto no prximo captulo que a derivada, que fornece informaes teis a re-
H indeterminaes H
exemplos.
H H
Por isso,
limh3H @IChhA I do tipo H , j que @I C hAP I 3 H quando h 3 H. H P P Mas o limite pode ser calculado facilmente, observando que @I C hA I a Ph C h : P P lim @I C hA I a lim Ph C h a lim P C h a P :
Exemplo 4.18.
2
h3H
h3H
h3H
H limx3P@xP Wx C IRA a H, logo o limite do tipo H ( sempre bom vericar antes P de comear!). Mas o polinmio x C x T tender a zero quando x 3 P, signica que ele se anula em x a P. Portanto, ele deve conter um fator @x PA. De fato, fatorando, xP C x T a @x PA@x CQA. O mesmo raciocnio leva a fatorar xP Wx CIR a @x PA@x UA.
Portanto,
limx3P@xP C x TA a H
H H.
Por exemplo,
3.
4.
limt3H
a2 Cbta t
P ax limP Qx xC C xC aPC Q P x3
exista e seja nito? Caso armativo, encontre
a e o valor do limite.
H I I @CIA @IA ; I C I ; H I ; I ; I ; CH ; H I
73
Verso: 6 de agosto de 2012. Sugestes, crticas e correes: [email protected]
CAPTULO 4.
LIMITES
4.4.1 O limite
Fixemos minado do tipo
n n n P N, xH P R, e estudemos @x ChhA x
A limh3H @xChhnxn
H H.
quando
@xH C hAn. O caso n a I trivial: @xH C hAI a xH C h. P P P Quando n a P, @xH C hA a xH C PxH h C h , logo (veja o Exemplo 4.18) P P lim @xH C hA xH a lim@PxH C hA a PxH :
A diculdade de tratar o termo Para
h3H
h3H
@xH C hA a H C I H C P H C C n xnk hk C C hn ; k H n a n3 onde k @nkA3k3 . Portanto, @xH C hAn xn a 2n3xnI C 2n3xnPh C C 2n3xnk hkI C C hnI : H h I H P H k H
xn n xnI h n xnP hP
Observe que cada termo dessa soma, a partir do segundo, contm uma potncia de . n n n . Logo, foi provado Logo, quando , s sobra o primeiro termo: que
2 3
2 3
2 3
h3H
h3H
I I xH
nxH I
(4.16)
4.4.2 O limite
radianos :
limx3H sen x x
sen x
x
Consideremos primeiro
x 3 HC .
medido em
H:V H:S H:I H:HI x a H; VWT H; WSV H; WWV H; WWW sen x a I. Provaremos esse fato usando a denio geOs valores sugerem limx3H x no crculo omtrica das funes trigonomtricas. Considere um ngulo H < x < P
sen x
+
xa
trigonomtrico:
B O
Temos
BH C H OC H B ,
Observe que a rea do que por sua vez menor que a
tringulo
CAPTULO 4.
LIMITES
a I . Logo, a x . Assim temos: P I sen x os x I x I tn x : P P P Essas duas desigualdades implicam 1) sen x os x x, isto , sen x x sen x , isto , os x sen x . Logo, tn x a os x x I os x sen x os x ; VH < x < : P x I a Como limx3H os x a limx3H os x sen I, O Teorema 4.2 implica limx3H sen x par, temos tambm limx3H x a I. Portanto, foi provado que x x lim sen x a I :
proporcionalidade:
rea do tringulo
OC H C .
x P
A rea
2
do setor
OC H B
I os x ,
e 2)
sen x
x
a I. Como
(4.17)
x3H
4.5
Vimos casos em que limites laterais so iguais, casos em que eles so diferentes, e casos onde eles nem existem. Vejamos agora casos em que eles so innitos.
arbitrariamente grandes:
H tende a zero, x cresce e toma valores positivos arbitrariamente I Por outro lado se x < H tende a zero, x decresce e toma valores negativos
x>
I
f @ xA
x.
J vimos que a
no limitada, e
I lim x a CI ; x3 H
+
I lim x a I : x3H
V
I lim xq a CI ; x3 H
+
I ` lim xq a XCI x3 H I
+
q par , se q mpar .
se
+
I.
75
CAPTULO 4.
LIMITES
x3@ CkA+ P
lim tn x a I : limt3H sent t 11. limz 3H W z I 12. limx3H ln x 13. limx3H log@xP A ex I 14. limx3H x
10.
1 + 1 +
limx3P
x2 CSxCT xCP
+
limx3P
+
x2 CSxCT xCP
2
c>H
m mv a q H v :
I c
Estude
v U3 mv , em particular quando v f @ xA
f.
f.
Px C I
I xCI x2 W xQ PxQ
x
Ix xCQ x 6. x
5. 7.
os x
x2 CRxPI x2 xCT x
I ln@Ix2 A
p
x2 CI x
logS@P xA I 8. xQ C x
9.
sen x
x
pI 2 Ix
14.
ln@ICex A
x
x@x IA : xI
CAPTULO 4.
LIMITES
que tenham
a I
aQ
como
4.6
Mudar de varivel
O clculo de um limite pode ser s vezes simplicado transformando ele em outro limite, via uma mudana de varivel.
x3 H
senPx
x
quando
x 3 H.
Um
Um outro jeito de proceder de introduzir a nova varivel dana, preciso reescrever o limite
limx3H senPx
x
yXaPx.
y.
Como
Qx Q limH os x II a zlim zz II a Q x3 os 3I
Vejamos tambm como um limite lateral pode ser transformado em um limite no innito:
Exemplo 4.26. Considere os limites laterais calculados no Exerccio 4.12: 1 I C , ento . Logo, x3H x . Chamemos x . Se
lim
z Xa
x3H
1 +
z 3 CI
limx3H W x ,
+ 1
Po outro lado, se
x 3 H , ento z 3 I, e
1
6.
7.
Exerccio 4.26. Explique como o limite calculado em (4.16) pode ser calculado via
uma diviso de polinmios, aps uma mudana de varivel.
77
CAPTULO 4.
LIMITES
4.7
O limite
I x e = limx3I 1 + x
quando
x 3 I.
100
xa
10
x3I
eXa xlim 3I
I IC x
x
limh3H
Essa caracterizao de
+
ln@IChA .
h
e permite calcular vrios limites importantes, como por exemplo I C De fato, com a mudana de varivel z a , h 3 H implica z 3 CI: h
z
(4.18)
x 3 HC
C implica z 3 I :
limx3H
+
ex I . x
z a ex ,
lim x3H
Mas agora se
Portanto,
lim x3 H
ex I a I: x
(4.19)
yXa x,
a > H,
x limH a x I a ln a : x3
(4.20)
78
CAPTULO 4.
LIMITES
4.8
Seja
Continuidade
f @xA so conhecidos para todo x a. O que pode ser dito a respeito de f @xA para x > a? (Pensando dinamicamente: suponha que a trajetria de uma partcula conhecida para todos os tempos t anteriores a a; o que pode ser dito a respeito da trajetria para tempos t > a?) f
uma funo cujos valores ?
a
A priori: nada. De fato, a funo
x > a por um procedimento totalmente arbitrrio, permitindo em particular que o grco de f d um pulo em a, o que impede qualquer tipo de previso para os valores de f @xA quando x > a.
pode ter sido denida no intervalo Faamos ento uma pergunta mais especca: qual propriedade a funo precisa sat-
isfazer para podermos pelo menos armar que para valores valores de
ser formulada em termos de limite lateral: precisamos que o limite lateral a direita
x>a
prximos de
f pode
a,
os
exista e valha
direita em
a.
f @a A .
x3a+
lim f @xA
contnua a direita em a se limx3a f @xA a f @aA, isto , se para existe um > H tal que jf @xA f @aAj para todo a < x a C .
todo
>H
2.
contnua a esquerda em a se limx3a f @xA a f @aA, isto , se para todo > H existe um > H tal que jf @xA f @aAj para todo a x < a.
no mesmo tempo contnua a esquerda e a direita em
descontnua em a. Observao 4.9. Informalmente: f contnua em a se uma pequena variao de x em torno de a implica uma pequena variao de f @xA em torno de f @aA. Em particular, o grco de f no d pulo num ponto de continuidade. Diremos, em geral, que uma funo f contnua se ela contnua em cada ponto do
Caso contrrio,
seu domnio. A maioria das funes fundamentais consideradas at agora so funes contnuas.
a.
Se
a, ela contnua em
Exemplo 4.27. Qualquer polinmio dene uma funo contnua. Por exemplo, considere
f @xA a xP C x CI, e a P R um real qualquer. Quando x tende a a, ento xP 3 aP , x 3 a e I 3 I. Logo f @xA 3 f @aA, portanto f contnua em a. O mesmo raciocnio
pode ser adaptado para qualquer polinmio. 79
CAPTULO 4.
LIMITES
f e g so contnuas em a, ento f (onde uma constante), f C g, e f g so contnuas em a tambm. Se g@aA Ta H, ento f contnua em a g tambm. Se g contnua em a e se f contnua em g @aA, ento f g contnua em a.
Proposio 4.3. Se Exemplo 4.30. Considere (lembre o Exemplo 4.15) V x `x se
Q f @ xA a X I P
C Pjxj
a Ta H, ento limx3a f @xA a f @aA, logo f contnua em a Ta H. Como limx3H f @xA a I a f @HA, f contnua a direita em a a H. Mas, como limx3H f @xA a P Ta f @HA, f descontnua em a a H. Exemplo 4.31. A funo f do Exerccio 4.10 descontnua em todo a P R. Exerccio 4.28. Determine os pontos a P R em que a primeira funo f do ExerSe
x Ta H ; se x a H :
I P
f @ xA
x a XI jxj
x
V ` x2 QxCP
V `
se
o domnio
de
f,
f @xAXa X
Como que
x P
x Ta P ; se x a P :
se
x P R:
f @xAXa X
V `
V 2 ` x @aCIAxCa
SCa
x I
I tnh x f @xAXa X H
x Ta H ; se x a H ;
se
g@xAXa X
I x tnh x
x Ta H ; se x a H :
se
x U3 ax
80
CAPTULO 4.
LIMITES
x variar entre a e b, o grco de f corta qualquer reta horizontal intermediria, de altura h entre f @aA e f @bA, pelo menos uma vez:
Ento, ao
f X a; b 3 R.
f @ xA
f @bA
f @aA
f X a; b 3 R uma funo contnua, tal que f @aA < f @bA. Ento para todo h P f @aA; f @bA, existe c P a; b tal que f @cA a h. Uma armao parecida vale quando f @aA > f @bA h e v se o grco de f
corta a reta).
Exerccio 4.33. Para cada funo abaixo, estude a propriedade do valor intermedirio (isto , xe uma reta de altura 1.
f X I; P 3 R, f @xAXaxP .
2.
g X I; I 3 R, g@xAXa X x
V ` j xj
x Ta H ; se x a H :
se se
3.
h X H; P 3 R, h@xAXa X
V `
Px I Px Q
H se I
x < I; x P:
O Teorema do valor intermedirio possui uma aplicao para a resoluo numrica de equaes.
f @xAXa I xP xS , no intervalo I; I. Como f P I Q contnua e muda de sinal entre I e CI, f @IA a P > H, f @CIA a P < H, o Teorema do Valor Intermedirio implica que deve existir pelo menos um ponto x P I; I tal que f @x A a H.
Exemplo 4.32. Considere a funo
81
CAPTULO 4.
LIMITES
f @ xA
CI
Como calcular
x ?
Por denio,
cujo tratamento exato requer mtodos mais sosticados. Vejamos um mtodo que, sem ser exato, fornece pelo menos uma aproximao de A idia de localizar
x .
H; I e observemos que f @ I A > H. P I Portanto, f muda de sinal entre e I, o que implica que x P ; I. Em seguida, P I Q f @ R A < H implica que f muda de sinal entre P e Q , isto , x P I ; Q . Continuando R P R
f
no meio do intervalo
I P
x :
4.9
g@aA, ento f g contnua em a. Isso pode ser dito da seguinte maneira: se g@xA 3 L quando x 3 a e se f contnua em L, ento f @g@xAA 3 f @LA quando x 3 a. Isto ,
Como visto na Proposio 4.3, se
contnua em
a, e se f
contnua em
Esse fato foi usado, sem sequer ser mencionado, em vrios lugares nas sees anteriores. Por exemplo apareceu, no item (5) do Exerccio 4.17, o limite de 82
@ sen x AP quando x 3 H. x
CAPTULO 4.
LIMITES
contnua em
I, podemos escrever
Ora, como
g @x A 3 I e
px contnua a direita em H p
contnua em
g@xA 3 L quando x 3 I e se
Em outras palavras:
(4.21)
Px C P se x < H ; f @xA a bxP P se H x < P ; b X P se x ! P : Calcule os limites limx3H f @xA, limx3H f @xA, limx3H f @xA, limx3P f @xA, limx3P f @xA, limx3P f @xA. Em seguida, interprete esses limites no grco de
+
f.
Q na parbola y a xP . Seja M o ponto meio do segmento OQ (O a origem) e seja r a reta perpendicular ao segmento OQ, passando por M . Seja R a interseo de r com o eixo y . Estude o que acontece com R quando Q varia. O que acontece com R no limite Q 3 O ?
Exerccio 4.35. Considere um ponto
C de raio r > H. Considere a diviso de C n setores de aberturas iguais. Aproxime a rea de cada setor pela rea de um tringulo, escreva a rea An do polgono denido pela unio dos n tringulos, e calcule limn3I An .
Exerccio 4.36. Considere um crculo
em
83
CAPTULO 4.
LIMITES
limx3P xxIT P Qx x 2. limx3 QxI x CRxPI 3. limx3Q x xT x CRxPI 4. limx3Q x xCT x CRxPI 5. limx3I x xCT x CI 6. limx3I x Cx Px sen@xCIA 7. limx3I Ix
4 1 3 2 2 2 2 2 2 2 3 3 2 2
sen limx3H @os xxA 9. limx3H logW @sen@xAA 10. limx3H logW @os@xAA Ios x 11. limx3H x I I 12. limx3H @ x ex I A
8.
2 + + 3
limx3CI x CQ SCx
2 3
I limx3CI IHxCI x
7 7
limh3H
pQCQhpQ
h
h limh3I phII
2 3
p 3
CV Q limx3I USxx RxxIU I x sen x 14. limx3CI sen@ P C ICx A 20. limx3H PPos x
13.
limx3H Ixos x (Dica: I osP x a senP x) jj sen@aChAsen a (Dica: sen@a C bA a :::) 2. limh3H h x x 3. limx3 sen@ xA (Dica: limx3 x a : : : )
1.
3 3 3 3
4.
f @xAXa X
xR C I @axP C bA C Ios@cxA x
2
x Ta H ; se x a H :
se
H, e que limx3I a Q. Exerccio 4.40. Seja f X R 3 R contnua tal que limx3CI f @xA a CI, limx3I f @xA a I. Mostre que sm@f A a R.
Ache
seja contnua em
Exerccio 4.41. Se
+
iste e vale
limx3H f @xA e limx3H f @xA? Seja f uma funo mpar tal que limx3H f @xA exL > H. Essa funo contnua?
+
f @xAXa X
V `
e
2
ertnI=x
se
x Ta H ; se x a H ;
g@xAXa bH
b X
V x b x2 1 b `
se
x TP fIg ; se x a I ; se x a CI :
84
Captulo 5 Derivada
A derivada ser o nosso principal uso da noo de limite. Veremos primeiro, na Seo 5.1, como ela aparece naturalmente na procura da equao da reta tangente a um grco. Em seguida, a derivada ser tratada como uma nova funo e as suas propriedades sero descritas. Estudaremos a segunda derivada e o seu sentido geomtrico na Seo 5.10. Abordaremos o estudo de problemas concretos de otimizao na Seo 5.11. Na Seo 5.14, derivada e derivada segunda sero usadas para estudos detalhados de funes.
5.1
Para comear, consideraremos retas do plano associadas ao grco de uma funo. Isto , escolheremos um ponto xo reta que passa por funo da posio de
P e Q. Ser interessante estudar como que essa inclinao evolui em Q, quando Q se mexe ao longo do grco de uma funo. Exemplo 5.1. Considere o ponto xo P a @H; IA e a reta horizontal r de equao y a I. Consideremos agora um ponto mvel Q em r. Isto , Q da forma Q a @; IA, onde varia em R, e estudemos a inclinao da reta passando por P e Q, dada por m @A a
I @IA a P : H
Q
2 inclinao: m@A
P
Vemos que quando
Q pertence ao primeiro quadrante ( > H), m@A positiva, e quando Q pertence ao segundo quadrante ( < H), m@A negativa. Observemos tambm que a medida que Q se afasta pela direita ou pela esquerda, a reta tende a car mais horizontal.
Em termos da sua inclinao:
3I
lim m@A a H ;
85
3CI
lim m@A a H :
CAPTULO 5.
DERIVADA
3H
da funo
lim m@A a I ;
lim m@A a CI :
P a @I; HA e um ponto mvel Q no grco I I f @xA a x , contido no primeiro quadrante. Isto , Q da forma Q a @; A, com > H. Como no exemplo anterior, estudemos a inclinao da reta passando por P e Q, dada por m @A a
a @IC IA : @IA
I H
Q P
Aqui vemos que
3CI
3H+
uma mesma funo.
lim m@A a CI ;
lim m@A a H :
f @ xA a x P .
Consideremos , de
I
Aqui,
m @A a
Quando
P P I a C II : @IA
Q se afasta de P ,
3I
lim m@A a I ;
3CI
lim m@A a CI :
Q
se aproxima arbi-
trariamente perto de
P , isto , quando 3 I?
86
CAPTULO 5.
DERIVADA
rtP 3 P
parbola no ponto
calculada pelo limite
Q se aproxima de P , a reta r se aproxima da reta tangente P , denotada rtP . Em particular, a inclinao de rtP pode ser mP t
P a limI m@A a limI C II : 3 3 H H
rtP
da forma
rtP
passar por
a Px C h, e a ordenada na
P.
Obtm-se:
rtP X y a Px I P
I
Na verdade, a mesma conta permite calcular a inclinao da reta tangente a qualquer ponto do grco:
a P R qualquer, xo. Escolha um ponto Q da parbola (com primeira ), e calcule a equao da reta r que passa por P e Q. Estude o que acontece com a equao dessa reta quando 3 a?
5.2 Reta tangente e derivada
O procedimento descrito no Exemplo 5.3 acima pode ser generalizado, e fornece um mtodo para calcular a reta tangente ao grco de uma funo
@a; f @aAA. Escolhamos um ponto vizinho de P , tambm no grco de f , Q a @x; f @xAA, e consideremos a reta r que passa por P e Q.
87
Verso: 6 de agosto de 2012. Sugestes, crticas e correes: [email protected]
num ponto
denotado
CAPTULO 5.
DERIVADA
Q f @ xA P a
A inclinao da reta
r f @x A f @a A
x f @ xA f @ a A ; xa
obtida pegando
r dada por
f @ xA f @ a A ; (5.1) xa existir e for nito, diremos que f derivvel (ou diferencivel) em a. O valor de f H @aA chamado de derivada de f no ponto a, e representa a inclinao da reta tangente ao grco de f no ponto P a @a; f @aAA. f H @aAXa x3a lim
Veremos mais tarde que a derivada deve ser interpretada a qual
a. Considerando o grco na forma de uma curva y a f @xA, e chamando xXax a e f Xaf @xA f @aA, vemos que
cresce em relao a na vizinhana de
f @ xA
x,
f H @a A
d a taxa com
f @ xA
x a f df a lim dx x3H x H Observao 5.1. Em geral, f H @aA um limite indeterminado da forma H . De fato, se f contnua em a ento quando x 3 a, o numerador f @xA f @aA 3 H e o denominador x a 3 H. Por isso, os mtodos estudados no ltimo captulo sero usados constantemente
para calcular derivadas.
h 3 H, logo a derivada pode ser escrita tambm como f H @aAXa h3H lim
hXax a, x 3 a
implica
f @a C hA f @aA ; h
(5.2)
CAPTULO 5.
DERIVADA
f @ x A a x, a a I p f @ x A a I C x, a a H x f @xA a xCI , a a H
no ponto dado.
4.
f @ x A a xR , a a I
I f @xA a x , a a P.
5.
@I; IA, @I; IA p P 5. I x , @I; HA, @I; IA @H; IA, @I; HA 6. sen x, @H; HA, @ P ; IA
4.
x,
xP C y P
a PS nos
@H; QA?
do grco de
y a x C Q.
do grco da funo
f @xA a xQ Px C I
no
f @xAXaxI=Q , denida para todo x P R (veja Seo 2.4.2). I=Q ) um a Ta H qualquer, calculemos (com a mudana t a x I=Q I=Q I=Q f H @aA a x3a lim x x a a t3a = tt a a t3a = tP C aI=It C aP=Q a QaIP=Q : lim Q a lim Q a Se a a H, preciso calcular: I=Q I=Q f H @HA a x3H lim x x H a x3H xP=Q a CI : lim I H De fato, a reta tangente ao grco em @H; HA vertical:
Exemplo 5.4. Considere
1 3 1 3
Para
89
CAPTULO 5.
DERIVADA
Assim,
Se
a > H,
jxj jaj a lim x @aA a I : x3 a xa xa Ento jxj derivvel em qualquer a a H. Mas observe que em a a H, T lim jxxj jHHj a CI ; xlim jxxj jHHj a I : x3 H 3H
f H @aA a x3a lim
+
a < H,
Como os limites laterais no concidem, o limite bilateral no existe, o que signica que
f @xA a jxj
a a H.
De fato, o grco
c c c
I; H; I.
que seja
laterais em
H a, fC @aA
H f @aA,
f,
as derivadas
H f @aAXa xlim 3a
f @x A f @a A A a hlim f @a C hh f @aA : 3H xa
(5.3)
ponto sem ser derivvel nesse ponto. Mas o contrrio sempre vale:
Teorema 5.1. Se
CAPTULO 5.
DERIVADA
' f @ xA f @ a A lim@f @xA f @aAA a x3a x a @x aA lim x3a & f @ xA f @ a A ' a x3a x a fx3a@x aAg a H ; lim lim
o que implica
Isto :
contnua em
a.
5.3
x U3 f @xA ;
e associamos a cada ponto
a do seu domnio um nmero f H @aA obtido a partir de um processo de limite que involve os valores de f na vizinhana de a. Observe que para H cada a, o limite deve ser a princpio recalculado. Como a cada a corresponde um f @aA, H esse mecanismo dene na verdade uma nova funo a U3 f @aA, e mais natural a escrever usando a letra x em vez da letra a: x U3 f H @xA :
Assim, a derivada pode tambm ser vista como um jeito de denir, a partir de uma funo
f,
f H,
chamada derivada de
f,
f @x C hA f @xA : h Observe que nessa expresso, h tende a zero enquanto x xo. f H @xAXa h3H lim
Observao 5.3. importante mencionar que o domnio de
de
existe) por
jxj bem denida para todo x P R, mas vimos que a sua derivada denida somente quando x a H. T
f.
Por exemplo,
Exerccio 5.11. Se
mpar (resp. par).
f f
Exerccio 5.12. Se
derivvel em
calcularemos as derivadas de algumas funes fundamentais. Em seguida provaremos as regras de derivao, que permitiro calcular a derivada de qualquer funo a partir das derivadas das funes fundamentais. Em seguida comecaremos a usar derivadas na resoluo de problemas concretos. 91
CAPTULO 5.
DERIVADA
x, xp com p P Z,
(5.4)
p a P j foi tratado no Exemplo 5.3 e no Exerccio 5.1: AP P lim C P lim @xPAH a h3H @x C hh x a h3H Pxhh h a h3H@Px C hA a Px : lim n Na verdade, para x com n P N qualquer, j calculamos na Seo 4.4.1: An n @xnAH a h3H @x C hh x a nxnI : lim (5.5) RH Q IU H IT Por exemplo, @x A a Rx , @x A a IUx . Observao 5.4. O caso p a H corresponde a xH a I. Ora, a derivada de qualquer constante C P R zero (o seu grco corresponde a uma reta horizontal, portanto de
O caso inclinao
@xpAH a pxpI :
a H!):
@C AH a H :
xp xIq
obviamente no derivvel em
H, mas se x Ta H,
p,
I uma conta explcita pode ser feita. Por exemplo, se p a , P pxAH, @ pI AH. Exerccio 5.13. Calcule @
x
@x PAH a pPx
p
PI .
@senAH@xA a h3H sen@x C hA sen x : lim h Usando a frmula (1.25), sen@x C hA a sen x os h C sen h os x, obtemos limH sen@x C hA sen x a h3H sen x os h C sen h os x sen x lim h3 h h & os h I ' C os x&lim sen h ' : a sen x lim
Ora, sabemos que item (5) do Exerccio 4.17). Portanto, provamos que
h3H
h3H
@senAH@xA a os x :
92
Verso: 6 de agosto de 2012. Sugestes, crticas e correes: [email protected]
(5.6)
CAPTULO 5.
DERIVADA
(5.8)
PI a @H; HA, PP a @ P
;
sen x, nos
h limH e h I a I ; h3
limH ln@IhC hA a I : h3
eh I ' x lim ae : h3H h
(5.9)
eXa limn3I @I C I An .
de
e, como o limite
ex :
para
x P R,
ex H
ex eh ex a h3H h lim
ex
&
Portanto, est provado que a funo exponencial igual a sua derivada! Por outro lado, para derivar o logaritmo, observe que para todo
ln x C ln@I C h A. Logo, x
hH Xa h x
x>
H, ln@x C hA a ln@x@I C h AA a x
h
A @ln xAHXa h3H ln@x C hh ln@xA a h3H ln@IhC x A : lim lim @ln xAH a I
&
Chamando
x hH 3 H
@exAH a ex ;
nao da reta tangente ao grco de ao grco de
I @ln xAH a x :
CAPTULO 5.
DERIVADA
ex
ln x
ax na pgina 49 mostra que ex a nica com essa s vezes, livros denem e como sendo a nica base a que satisfaz a essa x a inclinao da reta tangente a a na origem igual a I.
5.4
Regras de derivao
f e g so derivveis, f H e gH con-
Regra 1.
@f @xAAH e colocando em evidncia, @f @xAAHXa lim f @x C hA f @xA a lim f @x C hA f @xA f H@xA :
h3H
P R.
h3H
Por exemplo,
Regra 2.
f @x C hA C g@x C hA f @xA C g@xA @f @xA C g@xAAHXa h3H lim h & f @x C hA f @xA g@x C hA g@xA ' a h3H lim C h h f @x C hA f @xA g@x C hA g@xA a h3H lim C h3H lim a f H @ xA C g H @ xA : h h
Por exemplo,
Regra 3.
@PxS C sen xAH a @PxSAH C @sen xAH a IHxR C os x. @f @xAg@xAAH a f H@xAg@xA C f @xAgH@xA (Regra do produto de Leibnitz).
94
CAPTULO 5.
DERIVADA
A A h 3 H, f @xChhf @xA 3 f H @xA e g@xChhg@xA 3 gH @xA. Como g derivvel em x, ela tambm contnua em x (Teorema 5.1), logo limh3H g @x C hA a g @xA. Assim, quando h 3 H, o quociente inteiro tende a f H @xAg@xA C f @xAgH @xA. P H PH P H P Por exemplo, @x sen xA a @x A sen x C x @sen xA a Px sen x C x os x.
Quando
@fgAH Ta f HgH.
Regra 4.
@f @g@xAAAH a f H@g@xAAgH@xA
Demonstrao. Fixemos um ponto x. Suporemos, para simplicar, g@xA Ta H para todo h sucientemente pequeno 1 . Podemos escrever
g@x C hA
@f @g@xAAAHXa h3H f @g@x C hAA f @g@xAA lim h A a h3H f @gg@xC hhA f@@xAxAA g@x C hh g@xA : lim @x C AA g g@
g@xChAg@xA h
(5.10)
3 g@xA quando h 3 H. Para o primeiro termo chamemos aXag @xA e z Xag @x C hA. Quando h 3 H, z 3 a, logo Af @ AA g@ limH f @ggxxC hhA f@@xAxAA a zlim f @zz a @aA f H@aA a f H@g@xAA : 3a h3 @ C g
Sabemos que o segundo termo Para aplicar a regra da cadeia, importante saber identicar quais so as funes envolvidas, e em qual ordem elas so aplicadas (lembre do Exerccio 2.20).
Exemplo 5.6. Suponha por exemplo que queira calcular a derivada da funo
que a composta de
os x e gH@xA a Px temos, pela regra da cadeia, @sen@xPAAH a f @g@xAAH a f H@g@xAAgH@xA a os@xPA @PxA a Px os@xPA : x x P H x Para calcular e , que a composta de f @xA a e com g @xA a x , e como f @xA a e , temos @ex AH a ex @xPAH a Pxex :
2 2 2 2
95
CAPTULO 5.
DERIVADA
I os x ,
que a composta de
f @x A
com
Regra 5.
f @ xA H f H @ xA g @ xA f @ x A g H @ xA @ g @ xA A a g @ xA P
Exerccio 5.17. Use as regras de derivao para calcular as derivadas das seguintes
funes. Quando for possvel, simplique a expresso obtida. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Sx xQ x U
I Ix
8. 9.
ICxC P C
x2
x3
x sen x
sen x
x
@xP C IA sen x os x
xCI x2 I
@p2 IA2 x x2 I
xC
q
px
I C px
WCx2
I Ios x pI 2 ICx
os x
5. 6. 7.
ln@I C ePxA 8. x ln x
96
esen x eex
9. 10.
ex
1
CAPTULO 5.
DERIVADA
s vezes, um limite pode ser calculado uma vez que interpretado como uma derivada.
a ln xlnI , vemos que o limite pode ser interpretado como a derivada da funo xI f @xA a ln x no ponto a a I: x ln lim A I limI ln x I I a x3I f @xx f @IA f H@IA : x3 ln x I H H Ora, como f @xA a , temos f @IA a I. Isto : limx3I x xI a I.
ln x x I
5.
limt3H ettI
f @xAXa X
Mostre que
V `
I x sen x
x Ta H ; se x a H ;
se
I xP sen x g@xAXa X
V `
x Ta H ; se x a H :
se
g derivvel (logo, contnua) em todo x P R. Mostre que f contnua em todo x P R e derivvel em todo x P R n fHg, mas no derivvel em x a H.
xQ Xax x x. P a xI;RIR::: ? para uma potncia no-inteira, por exemplo x xp para p P Z imediato.
Por exemplo,
Mas como
x Xae ln x :
qualquer
Observe que com essa denio, as regras habituais so satisfeitas. Por exemplo, para
; P R,
x x a e ln x e ln x a e ln xC ln x a e@CAln x a xC : x , usando simplesmente a regra da cadeia: @xAH a @e ln xAH a @ ln xAHe ln x a x a xI : x p AH a pxpI , inicialmente provada para p P Z, vale Assim foi provado que a frmula @x
Mas a denio dada acima permite tambm derivar tambm para expoentes no-inteiros.
97
CAPTULO 5.
DERIVADA
f @xAg@xA . De fato, se ln f @xA , transformando f @xAg@xA a eg@xAln f @xA . Por f @xA, sempre podemos escrever f @xA a e
Essa expresso permite calcular as derivadas das funes da forma exemplo,
@eg@xAAH a eg@xAgH@xA :
(5.13)
Logo,
ax , a > H .
Exponen-
@axAH a @ex ln aAH a @x ln aAHex ln a a @ln aAax : (5.14) Exemplo 5.11. Considere xx , com x > H. Escrevendo o x (de baixo) como x a eln x , x ln x Ax a ex ln x , logo temos x a @e @xxAH a @ex ln xAH a @x ln xAHex ln x a @ln x C IAxx : Exerccio 5.21. Derive as seguintes funes (supondo sempre que x > H). p x 2. @sen xAx 3. xsen x 4. xx 1. x x
5.4.2 Derivadas logartmicas
Vimos que derivar uma soma mais simples do que derivar um produto. De fato, a derivada da soma se calcula termo a termo, enquanto para derivar o produto, necessrio usar a regra de Leibnitz repetitivamente. Ora, lembramos que o logaritmo transforma
produtos em soma, e que esse fato pode ser usado para simplicar as contas que aparecem para derivar um produto. Considere uma funo positivas e derivveis:
kaI
hk @xA :
n kaI
ln hk @xA ;
@ln f @xAAH a ffH@@xxAA . Derivando termo a termo do lado direito, obtemos f H @ xA a @ln hI@xA C ln hP@xA C C ln hn@xAAH f @ xA a @ln hI@xAAH C @ln hP@xAAH C C @ln hn@xAAH H hH @xA hH @xA a hI@xA C hP@xA C C hn@xA : h @x A
I P
n
98
x.
CAPTULO 5.
DERIVADA
hI @xA
hP @xA
hn @xA
@xCIA@xCPA@xCQA @xCRA@xCSA@xCTA
2.
px sen3 x 2
ICos
3.
kaI
@I C xk A
@sen xAH a os x e @axAH a @ln aAax, mas como derivar as suas respectivas H H funes inversas, isto , @rsen xA e @loga xA ?
Sabemos que Vimos que o inverso de uma funo
Vx; @f @f I@xAA a x :
Logo, derivando em ambos lados com respeito a esquerdo,
f H @f I @xAA @f I AH @xA a I
Logo,
rsen x, que por denio a inversa da H funo f @xA a sen x, e bem denida para x P I; I. Como f @xA a os x, a frmula acima d I I @rsen xAH a f H@f I@xAA a os@rsen xA : p P Usando a identidade provada no Exemplo 2.23: os@rsen xA a I x , obtemos @rsen xAH a pI I xP : (5.15)
Exemplo 5.12. Calculemos a derivada do
Observe que, como pode ser visto no grco da Seo 2.4.3, as retas tangentes ao grco de existir nesses pontos.
rsen x so verticais nos pontos x a I, o que se traduz pelo fato de @rsen xAH no @loga xAH a @lnIaAx ; @ros xAH a pII xP ;
99
I @rtn xAH a I C xP :
(5.16)
CAPTULO 5.
DERIVADA
4.
5.
5.5
O Teorema de Rolle
(isto : com a mesma segunda coordenada) no grco de uma funo diferencivel horizontal. Em outras palavras:
A e B so dois pontos de mesma altura f, ento existe pelo menos um ponto C no grco de f tal que a reta tangente em C seja
em
f uma funo contnua f @aA a f @bA, ento existe c P @a; bA tal que f @x A f H @cA a H :
a; b
e derivvel em
@a; bA.
Se
a sen x, e a a H, b a .
Ento
:
f @a A
a f @b A.
Nesse
De fato,
f H @xA a os x, logo f H @ A a H. P c.
Exerccio 5.25. Em cada um dos casos a seguir, mostre que a armao do Teorema de Rolle vericada, achando explicitamente o ponto 1. 2.
3.
f @xA a xR C x, a a I, b a H.
Ento
~ f diferencivel, e como ~ ~ ~ f @aA a f @bA a f @aA, pelo Teorema de Rolle existe um c P a; b tal que f H @cA a H. Mas f @bAf @aA f @bAf @aA H H ~H como f @xA a f @xA ba , temos f @cA ba a H.
Demonstrao. Dena
Ento 100
CAPTULO 5.
DERIVADA
C B A
a c b
rema
AXa@a; f @aAA, B Xa@b; f @bAA, o corolrio arma que um ponto C no grco de f , entre A e B , em
mento
do
valor
intermedirio
para
derivada:
se
existe que a
AB .
H; P.
f @ xA a xP B
no in-
A
A construo geomtrica de como
C
c
C a @c; f @cAA pode ser calculada explicitamente: f H @xA a Px, e como c satisfaz f H @cA a PPH a P, temos Pc a P, isto : c a I. H
2 2
clara:
AB ,
tangente
f @xA a sen x, f
com
a a , b a . P P
Ache gracamente o
f @xA a x se x P, f @xA a x I P se x > P, e A a @H; f @HAA, B a @Q; f @QAA. Existe um ponto C no grco de f , entre A e B , tal que a reta tangente ao grco em C seja paralela ao segmento AB ?
Exerccio 5.27. Considere a funo
denida por Explique.
5.6
Derivada e Variao
Voltemos agora ao signicado geomtrico da derivada, e do seu uso no estudo de funes. Sabemos que para um ponto
x do domnio de uma funo f , a derivada f H @xA (se existir) d o valor da inclinao da reta tangente ao grco de f no ponto @x; f @xAA.
A observao importante para ser feita aqui que observando os valores de uma informao importante sobre a variao de ela cresce ou decresce.
f H fornece
f @ xA a xP .
101
CAPTULO 5.
DERIVADA
@I; H, e cresce no intervalo H; CIA. Esses fatos H a inclinao da sua reta tangente negativa, f @xA < H, e quando a funo cresce, a H @ xA > H : inclinao da sua reta tangente positiva, f
Vemos que
decresce no intervalo
se reetem nos valores da inclinao da reta tangente: de fato, quando a funo decresce,
f H @xA<H
Como
f H @xA>H
com a variao de
f H @ xA
Varia.
H C
8 signica que f decresce e 7 que ela cresce no intervalo. Vemos tambm que x a H, como a derivada muda de negativa para positiva, a funo atinge o seu valor H mnimo, e nesse ponto f @HA a H.
em que em No exemplo anterior, comeamos com uma funo conhecida ( contrrio: a partir de uma funo dada a variao de preciso. Introduzimos umas denies.
xP ), e observamos que a
f , estudaremos o sinal da sua derivada, obtendo Junto com outras propriedades bsicas de f , como o seu sinal e as suas assntotas, isto permitir esboar o grco de f com bastante f
de maneira analtica.
sua variao diretamente ligada ao sinal da sua derivada. Nesse captulo faremos o
crescente em I
no-crescente em I decrescente em I
se
f @x A
no-decrescente em I
CAPTULO 5.
DERIVADA
I. I. I. I.
Se Se Se Se
crescente em
no-crescente em decrescente em
I , tais que
x < xH .
f H @z A >
H para todo z P I .
f @ xH A f @ x A a f H@cA : Hx x H H H H H Como f @cA > H por hiptese, temos f @x A f @xA a f @cA@x xA > H, isto , f @x A > f @xA. Isso implica que f crescente em I .
Exemplo 5.16. Considere as potncias
Seo 2.2.1). Temos que
c P x; xH
Sejam
x; xH
dois pontos
tal que
@ Aa Se p > H par, ento p I mpar, e @xpAH < H se x < H, @xpAH > H se x > H. Logo, xp decrescente em @I; H, crescente em H; IA. (Por exemplo: xP .) Se p > H mpar, ento p I par, e @xpAH ! H para todo x. Logo, xp crescente
xp H pxpI
em todo
R.
(Por exemplo:
Se
par, ento
I I
q I mpar, e @ xIq AH > H se x < H, @ xIq AH < H se crescente em @I; HA, e decrescente em @H; IA. (Por exemplo:
xQ .)
p a q < H mpar, ento q I par, e @ xIq AH < H para todo x Ta H. Logo, xIq I decrescente em @I; HA, e decrescente tambm em @H; IA. (Por exemplo: x ou
Se
x3 .)
x3
facilmente:
x a x@ Q IA a H.
x2
f @xA a xQ x.
3
Isto :
p p S a f Q; H; Qg.
so solues da
O sinal de
obtm-se
de
H CpQ H C H H C H P A derivada de f dada por f @xA a x I, e o seu sinal permite determinar a variao
x f @ xA f: f H @ xA
de
p Q
Varia.
CI C H H C
103
CAPTULO 5.
DERIVADA
@I; I at o ponto de coordenadas @I; f @PIAA a @I; P A, depois Q decresce em I; CI at o ponto de coordenadas @I; f @IAA a @I; A, e depois cresce de Q novo em CI; IA:
Isto :
cresce em
@I; P A Q
@CI; P A Q
Exemplo 5.18. Considere a funo exponencial na base
da Seo 3.1). Como
@ A a @ln aA temos que se a > I, ento ln a > H, e @axAH > H para todo x. Logo, ax sempre crescente. se H < a < I, ento ln a < H, e @axAH < H para todo x. Logo, ax sempre
ax H ax ,
decrescente.
a > H, ax
(lembre os esboos
Se se
f.
4 3
f ), monte
5. 6. 7. 8.
f @xA a sen x
f @xA a jx C Ij
f @xA a jjxj Ij
Linearizao
f @x A a f @x A a
f @ x A a xP I
xCI xCP x I IPx
9.
f @xA a e x
10.
11.
5.7
em torno de um ponto
a @a; f @aAA,
P a
104
CAPTULO 5.
DERIVADA
Tornemos essa observao mais quantitativa. A reta tangente tem inclinao dada pela
f @ xA f @ a A : xa f @xAf @aA H A existncia do limite acima signica que f @aA 9 x a de a, isto : f @xA 9 | @aA C f H{zaA@x aA : f @ } f H @aA a x3a lim
reta tangente em
derivada de
em
a:
para
x sucientemente perto
(5.17)
x, o lado direito dessa expresso representa a reta tangente ao grco de f no ponto @a; f @aAA. Assim, (5.17) d uma aproximao de f @xA para x numa H vizinhana de a; a reta y a f @aAC f @aA@x aA chamada linearizao de f em torno a.
Em funo da varivel
f @xA 9 Px I.
Em torno de
1. 2. 3.
a a H:
a.
2
f @xA a sen x, a a H; ; . P f @x A a
f @xA a e x , a a H.
I C x, a a H.
Linearizao usada em muitas situaes prticas, com o intuito de simplicar a complexidade de uma funo perto de um ponto. Ela pode tambm ser usada como um simples mtodo de clculo, como no seguinte exemplo.
W:IP, sem calculadora ? Observe que pW a Q, ento px, temos f @WA a Q, e queremos o nmero procurado deve ser perto de Q. Se f @xA a f @W:IPA. Como W:IP prximo de W, faamos uma linearizao de f em o de W: como I f H @xA a Ppx , temos para x 9 W: f @xA 9 f @WA C f H @WA@x WA a Q C I @x WA : T Logo, f @W:IPA 9 Q:HP. Esse nmero uma aproximao boa do verdadeiro valor, que p pode ser obtido com uma calculadora: W:IP a Q:HIWWQQ::: p Exerccio 5.30. D um valor aproximado de Q:WW, ln@I:HIPQA, pIHI.
Exemplo 5.21. Como calcular
105
CAPTULO 5.
DERIVADA
em
A maioria das funes encontradas at agora eram dadas explicitamente, o que signica que os seus valores
ento
PP P a P, etc.
de derivao:
f @x A
Por exemplo, se
x: f @HA
a HP H a H, f @PA a
Mas s vezes, uma funo pode ser denida de maneira implcita. considere a funo como a soluo da equao
sen y a y C x :
que resolve a ltima equao. Ora, apesar disso permitir denir a funo
exemplo, fcil ver que f @HA a H, f @ A a , etc., mas outros valores, como f @IA ou f @UA no podem ser escritos de maneira elementar. A diculdade de conhecer os valores exatos de f @xA devida ao problema de isolar y em (5.18). Se os valores de uma funo j so complicados de se calcular, parece mais difcil ainda estudar a sua derivada. No entanto, veremos agora que em certos casos, informaes teis podem ser extraidas sobre a derivada de uma funo, mesmo esta sendo denida de maneira implcita.
de raio
S centrado na origem.
Suponha, como
no ponto
Para calcular a inclinao da reta tangente, preciso ter uma funo que represente o crculo na vizinhana de e em seguida calcular a sua derivada neste ponto. Neste caso, ao invs de (5.18), possvel isolar
na equao do crculo.
do crculo, obtemos
Lembrando que
a Q: PS x xaQ R
106
P
CAPTULO 5.
DERIVADA
Essa inclinao foi obtida explicitamente, pois foi calculada a partir de uma expresso explcita para
f.
Vamos apresentar agora um jeito de fazer que no passa pela determinao precisa
da funo
P seja bem denida: y a y@xA (ou y a f @xA). J que o grco de f passa por P , temos y@QA a R. Mas tambm, como a funo y@xA representa o crculo numa vizinhana de
f.
Q, ela satisfaz
xP C y@xAP a PS :
@y@xAPAH a Py@xAyH@xA (regra da cadeia) e @PSAH a H, obtemos Px C Py@xAyH@xA a H : (5.19) H Isolando y @xA obtemos x : (5.20) y H @ xA a y @ xA Assim, no conhecemos y @xA explicitamente, somente implicitamente, mas j temos uma informao a respeito da sua derivada. Como o nosso objetivo calcular a incliH nao da reta tangente em P , precisamos calcular y @QA. Como y @QA a R, a frmula (5.20) d: H @QA a x a Q a Q : y y@xA xaQ R R
y@xA supondo que ela existe. Vejamos um outro exemplo. Exemplo 5.23. Considere a curva
do plano denida pelo conjunto dos pontos @x; y A
a derivada de que satisfazem condio Em (5.19) derivamos implicitamente com respeito a
x.
P tangente curva em P ?
Observe que o ponto
xQ C y Q a R :
P
I
Supondo que a curva pode ser descrita por uma funo derivando (5.21) com respeito a
x,
y @ xA
na vizinana de
Q xP C Q y P y H a H ;
p I I y a pW x C 3 Q C pW . 3 3
Logo, a inclinao da reta tangente em
isto :,
xP yH a P : y
I p @ @IAQA a pW ,
2 3 2 3
P
107
vale
e a sua equao
CAPTULO 5.
DERIVADA
@f IAH@xA, na Seo 5.4.3, derivamos ambos lados da I @xAA a x, que contm implicitamente a funo f I @xA. Nesta seo expresso f @f
Lembre que quando calculamos
yH
quando
y a sen@Qx C yA y a xP y Q C xQ y P x a xP C y P
x y 3 y C x2
3.
5.9
Sabemos que o sinal da derivada (quando ela existe) permite caracterizar o crescimento de uma funo. Nesta seo olharemos de mais perto os valores da derivada.
arbitrariamente prximos:
N @tA, por exemplo o nmero de indivduos numa populao, que depende de um parmetro t ! H. A taxa de variao instantnea de N @tA denida medindo de quanto que N @tA cresce entre dois instantes consecutivos,
Considere alguma quantidade Taxa de variao no instante
t a t 3 H lim
N @t C tA N @tA N H@tA : t
1. Qual a taxa de variao da populao da comunidade hoje? 2. Qual ser a taxa de variao da populao desta comunidade daqui a 15 meses ? 3. Qual ser a variao real da populao durante o
ITo ms?
O exemplo mais clssico do uso de taxas de variao em mecnica, estudando o movimento de partculas.
tI; tP. tI seja x@tI A, que no tempo tP a sua posio seja x@tP A, e que para t P tI ; tP , a posio seja dada por uma funo x@tA.
Considere uma partcula que evolui na reta, durante um intervalo de tempo
x@tI A
x@tA
108
x@tP A
CAPTULO 5.
DERIVADA
A funo
Uma informao til pode ser extraida da trajetria, olhando somente para o deslocamento entre o ponto inicial e o ponto nal: denimos a velocidade mdia ao longo
de
tI; tP,
va v a seguinte:
A interpretao de
com a primeira partcula. A trajetria dessa segunda partcula de velocidade constante Mas a primeira partcula no anda necessariamente com uma velocidade constante.
x@tP A x@tI A : tP tI
Podemos ento perguntar: como calcular a sua velocidade instantnea num determi-
x@tA no tempo t, ento logo depois, no instante t C t > t, ela se encontrar na posio x@t C tA. Logo, a sua velocidade x@tCtAx@tA . Calcular a velocidade instantnea mdia no intervalo t; t Ct dada por t
Se a partcula se encontra na posio signica calcular a velocidade mdia em intervalos de tempos arbitrariamente pequenos:
tI < t < tP ?
Vemos assim como a derivada aparece no estudo da cinemtica: se a posio da partcula no tempo neste instante
Do mesmo jeito, pode-se considerar a taxa de variao instantnea de velocidade, chamada acelerao:
v@tA a xH @tA
metros/segundo.
a@tA ser a derivada da derivada de x@tA, a derivada segunda de x com respeito, HH denotada: a@tA a x @tA. vH (chamado de movimento retilneo uniforme ), ento a trajetria da forma x@tA a vH t C xH , onde xH a posio inicial: x@HA a xH . De fato, como v@tA a xH @tA a vH , H H a partcula se move com velocidade constante. Por outro lado, a@tA a v @tA a @cA a H:
stante o movimento uniforme no tem acelerao. 109
Exemplo 5.24. Se a partcula se move na reta, sem atrito, com uma velocidade con-
CAPTULO 5.
DERIVADA
t a H com uma velocidade vH > H e evolui sob o efeito de uma fora constante F < H (aponta na direo F t C v t C x , onde m a massa da partcula. dos negativos) segue a trajetria x@tA a H Pm H H @tA a F t C vH (a velocidade depende do tempo), e a acelerao Ento v @tA a x m F H constante: a@tA a v @tA a . Veja tambm o Exerccio 2.10. m
Exemplo 5.25. Uma partcula que sai da origem no tempo
2
inicial
x@tA dI tI tP tQ tR tS tT t
dP
Descreva a evoluo da partcula em cada um dos intervalos em termos de velocidade instantnea e acelerao.
tH a H, tI a I, tP a P, tQ a IH. O que acontece com a velocidade instantnea v@tA quando t 3 I? Descreva o que seria visto por um observador imvel posicionado em x a H, olhando para a partcula, em particular nos instantes tH ; : : : ; tQ . Calcule a acelerao a@tA.
Exerccio 5.36. O movimento oscilatrio genrico descrito por uma trajetria
t2
P t (medida em metros), t ! H.
x@tA a A sen@!tA ; em que A a amplitude mxima e ! uma velocidade angular. Estude x@tA, v @tA e a@tA. Em particular, estude os instantes em que v@tA e a@tA so nulos ou atingem
os seus valores extremos, e onde que a partcula se encontra nesses instantes.
do tipo
y@tA
Exerccio 5.37. Todo ano, em dezembro, o Lago de Joux (na Suia) congela. Seja
a espessura da camada de gelo no tempo em segundos). Supondo que o gelo est se formando com uma taxa de
t (y@tA
se mede em centmetros,
y@tA
t a H,
a camada tem
H:HT
pt
t
Y : X a f @ Y A. Ora, se Y por sua vez depende de um parmetro por exemplo o tempo t, ento X depende de t tambm, e a taxa de variao de X com respeito a t pode ser obtida H H H usando a regra da cadeia: X @tA a f @Y @tAAY @tA. Tais problemas so chamados de
Em vrios problemas, uma quantidade depende de uma quantidade
110
CAPTULO 5.
DERIVADA
Outras quantidades associadas ao quadrado podem ser expressas em funo de rea (em metros quadrados):
PL ;
Ento
PL@tA ; P @tA a RL@tA ; A@tA a L@tAP ; H e como a taxa de variao de L@tA L @tA metros/segundo, as taxas de variao de D ,
P e A so obtidas derivando com respeito a t: DH @tA a
(Para
PLH@tA ;
p
LH @tA a T.
AH @tA
T m=s, isto :
DH @tA a T
P;
Isto , a diagonal e o permetro crescem com uma taxa constante, mas a taxa de variao da rea depende do tamanho do quadrado: quanto maior o quadrado, maior a taxa
AH @tA. H P Por exemplo, no instante tI em que L@tI A a I, A @tI A a IP m =s, e no instante tP em H @tP A a IPH mP =s. que L@tP A a IH, A
Exerccio 5.38. Os lados de um cubo crescem a uma taxa de
lados medem 1) gundo. Determine a taxa de variao do volume do cubo no instante em que os
IH metro 2) PH metros.
R Q
metros cbicos.
P metros est apoiada numa parede. Seja I seu ponto de contato com o cho, S seu ponto de contato com a parede. A vassoura comea a escorregar, I se afastando da parede a uma velocidade de H:V m=s. 1) Com qual velocidade S se aproxima do cho no instante em que I est a I m da parede? 2) O que acontece com a velocidade de S quando a distncia de I parede se aproxima de P?
P
a posio da marca do laser na parede,
est 1) em
CAPTULO 5.
DERIVADA
SHm do ponto de onde o balo balo subir, no instante em que este se encontra a 1) QH metros de altura, 2) IHHH
Um observador est a foi largado. calcule a taxa de variao do ngulo sob o qual o observador v o metros de altura.
Sm=s.
a nkT , em que n e k so constantes T xo, o gs tenha um volume inicial de VI , e que ele comece a diminuir com uma taxa de H:HI mQ =s. Calcule a
container de volume
satisfaz equao
PV
contido num
VH < VI .
5.10
Convexidade, concavidade
Vimos na ltima seo que a segunda derivada de uma funo aparece naturalmente ao estudar a acelerao (taxa de variao instantnea da velocidade) de uma partcula. Nesta seo veremos qual a interpretao geomtrica da segunda derivada. Comecemos com uma denio.
convexa em I
f
2.
x C y
x; y P I , x
P P
f @ xA C f @ y A
y,
(5.22)
cncava em I
se
convexa em
f
intervalos em que
x C y
! f @ xA C f @ y A : P
f
R,
y,
(5.23)
convexa/cncava.
a R assim a desigualdade pode ser reescrita @xyA . Mas essa desigualdade sempre satisfeita, H que equivalente a H R R P j que @x y A ! H para qualquer par x; y .
desenvolvendo o quadrado
f @ xA a xP
x2 PxyCy2 ,
xCy
AP
x2 CPxyCy2 ,
2
convexa em
isto :
@ xC y A P P
x2 Cy2 .
De fato,
g@xA a x cncava em RC ,
I h@xA a x
convexa em
RC ,
cncava em
R .
f entre dois pontos quaisquer A a @x; f @xAA, B a @y; f @yAA, ca abaixo AB :
convexa
convexa se do
cncava
2 A terminologia a respeito da convexidade pode variar, dependendo dos livros. s vezes, uma funo
chamada de convexa para baixo, e uma funo chamada de cncava para baixo...
112
CAPTULO 5.
DERIVADA
A x
Por exemplo,
f (x)+f (y)
2
f @ x+y A 2
x+y
2
y ex
xP
jxj
cncava se o grco de
acima do segmento
AB .
A e B ca
Por exemplo,
ln x
Ix
x ln x
Figura 5.2: Exemplos de funes cncavas. Faamos agora uma observao importante a respeito do comportamento da derivada em relao a convexidade. Primeiro, vemos na Figura 5.1 que para qualquer uma das funes, se existe,
da Figura 5.1 crescente. Do mesmo jeito, vemos que a derivada de cada uma das funes cncavas da Figura 5.2 decrescente. Como a variao de
a partir do estudo do sinal da derivada de que a concavidade/convexidade de
x < y so dois pontos que pertencem a um intervalo em que a derivada H ento f @xA f H @yA. Isto , a derivada de cada uma das funes convexas f fH
(quando ela existe),
f HH @xA
convexa em
I. f
convexa, basta
em que
x e y.
CAPTULO 5.
DERIVADA
A
x z
x; z: existe cI P x; z tal que f @z A f @xA a f H @cI A@z xA : 2) Para f no intervalo z; y : existe cP P z; y tal que f @yA f @z A a f H @cP A@y z A f H @cP A@z xA : H Subtraindo as duas expresses acima, obtemos Pf @z A @f @xA C f @y AA a @f @cP A f H @cI AA@z xA. 3) Para f H no intervalo cI ; cP : existe P cI ; cP tal que f H @cP A f H @cI A a f HH @A@cP cI A : HH H H Como f @A ! H por hiptese, temos f @cP A f @cI A ! H, o que implica Pf @z A @f @xA C f @yAA H, e prova (5.24). Exemplo 5.28. Considere f @xA a xP . Como f H @xA a @xP AH a Px, e como f HH @xA a @PxAH a P > H para todo x, o Teorema 5.3 garante que f convexa em R, como j tinha sido provado no Exemplo 5.27. Q HH Por outro lado, se g @xA a x , ento g @xA a Tx: x H HH @xA g H C _ H ^ Conv.
5.1): 1) Para
no intervalo
xQ
cncava em
I; H, convexa em
I f @xA a ln x para x > H. Como f H @xA a x , f HH @xA a xI , HH temos f @xA < H para todo x. Isto , ln x uma funo cncava, como j foi observado
Exerccio 5.45. Estude a convexidade das funes a seguir. Quando for possvel,
monte o grco. 1. 2. 3.
x3
xQ CSxP Tx
Qx4 IHx3 IPx2 CIHx
4. 5. 6.
7. 8. 9.
xeQx
e x
I
xex
x2 CW @xQA2
114
jxj x
rtn x
I xC x
x2 CI
CAPTULO 5.
DERIVADA
5.11
Valores extremos
Nesta seo resolveremos vrios problemas concretos de otimizao. Basicamente, se tratar de encontrar os maiores e menores valores tomados por uma funo. Primeiro, deniremos o que signica maior/menor valor, no sentido global e local. Em seguida veremos como a derivada aparece no estudo desses valores.
2. Um ponto
mnimo global de f se f @xA ! f @x A todo x P D . Diremos ento que f atinge o seu valor mnimo em x .
x P D chamado de mximo global de f se f @xA f @x A x P D. Diremos ento que f atinge o seu valor mximo em x . x P D
chamado de
f X D 3 R.
para
para
Um problema de otimizao consiste em achar um extremo (isto , um mnimo ou um mximo) global de uma funo dada. Consideremos primeiro vrios exemplos.
x a H e o seu mximo f @xA a xP com um domnio diferente, os extremos globais mudam. Por exemplo, com I Q D a P ; P , f atinge o seu mnimo global em x a I , e o seu mximo global em x a Q . P P
mx.
f @xA a xP , em D a I; P, atinge o seu mnimo global em global em x a P. Observe que ao considerar a mesma funo
D a I; P
D a I; Q P P
mx.
I
Exemplo 5.31. Considere
mn.
P
3
mn.
f @xA a xQ x em Q; Q. Pelo grco do Exerccio 5.28, vemos que f atinge o seu mximo global em x a I e o seu mnimo global em x a CI.
Uma funo pode no possuir mnimos e/ou mximos, por vrias razes.
p p
I P
Q P
Exemplo 5.32.
global em existe
tal que
a H.
x f @xA a e P
contradio.
f @ x A
Mas
em
I f @xA a Ix em D a H; IA possui um mnimo global em x a H. I Mas, como x a I assntota vertical de xI , f no possui mximo global:
Exemplo 5.33. A funo
115
CAPTULO 5.
DERIVADA
xaI
mn.
Exemplo 5.34. Uma funo pode tambm ser limitada e no possuir extremos globais:
V b b `
f @xAXa bH b X xP
x < I; se x a I ; se I < x P:
se
Os trs ltimos exemplos mostram que a no-existncia de extremos globais para uma funo denida num intervalo pode ser oriundo 1) do intervalo no ser limitado (como no Exemplo 5.32) ou no fechado (como no Exemplo 5.33), 2) da funo no ser contnua (como no Exemplo 5.34). O seguinte resultado garante que se a funo contnua e o intervalo fechado, ento sempre existem extremos globais.
a < b,
a; b.
a; b.
Ento
f @xA a Q, D a R. f @xA a ex
em
8.
RC
9.
f @x A a X f @x A a X f @x A a x
V `
V `
x @x QAP
x P H; PA ; se x P P; R :
se
10.
x @x QAP C I
em
x P H; PA ; se x P P; R :
se
f @xA a xQ x, D a P; P
11. 12.
2 3
f @xA a sen x em R
f.
se existir um intervalo
2. Um ponto
se existir um intervalo
CAPTULO 5.
DERIVADA
global
local
I xI
Observe que um ponto de mximo (resp. podem ser encontrados usando derivada.
xP xI e um mximo local em xP .
mnimo) global, quando pertencente ao
interior do domnio, local ao mesmo tempo. Vejamos agora como que extremos locais
x .
x mximo local (se for mnimo local, a prova paref @x A para todo x sucientemente perto de x . Como f H @x A existe f @xAf @x A H por hiptese, podemos escrever f @x A a limx3x xx . Mas aqui x x > H, e como x mximo local, f @xA f @x A H. Portanto, f H@xA H. Por outro lado, f @xAf @x A H podemos escrever f @x A a limx3x . Aqui, x x < H, e f @xA f @x A H, logo H @x A ! H. Consequentemente, f H x AxaxH. f @ f @ xA
+
O resultado acima permite achar candidatos a pontos de mnimo/mximo local. Vejamos alguns exemplos.
Px,
a H se e somente se x a H, o ponto x a H candidato a ser um H extremo local. Para determinar se de fato , estudemos o sinal de f @xA, e observemos H @xA > H se x < H, f H @xA < H se x > H. Logo, f cresce antes de H, decresce depois: que f x a H um ponto de mximo local: x H H @ xA mx. f C H
e que Var.
pelo Teorema 5.5 que qualquer extremo local deve anular a derivada. Como
Logo, sabemos
f H @ xA
f H @ xA
mx.
H
A posio do mximo local no
CAPTULO 5.
DERIVADA
x, logo f H
mximo. em
no muda de sinal em
x a H.
f @xA a jxj possui um mnimo local (que tambm global) Observe que esse fato no segue do Teorema 5.5, j que f no derivvel em f @ xA
xP , que tambm derivvel. Como f H@xA a Q x a x@xP IA, as solues de f @xA a H so x a I, x a H, x a CI. A tabela x de variao j foi montada no Exerccio 5.28. Logo, x a I e x a CI so pontos de I I mnimo local (posies: @I; f @IAA a @I; A e @CI; f @CIAA a @CI; A), e x a H P P
Exemplo 5.38. Considere
x4
RH
@H; HA).
4. 5. 6.
x2 CI x2 CxCI
7. 8. 9.
e x xex
2 2
xx , x > H
ICx2
axP C b
tncia
@P; IA.
f @ x A a xQ C
r > H modelizado pelo potencial de Lennard-Jones a : & IP T ' V @rA a R r ; r onde e so duas constantes positivas.
1. Determine a distncia 2. Determine a distncia
Exerccio 5.49. A energia de interao entre dois tomos (ou molculas) a dis-
rH r
tal que o potencial seja zero. tal que a interao seja mnima. Existe mximo
V.
X a; b 3 R.
f
Suporemos que
CAPTULO 5.
DERIVADA
se a derivada de
f X D 3 R.
Um ponto
no existe em
aPD
chamado de
de
a a H ponto crtico de f @xA a xP , porqu f H @HA a H. Por outro lado, a a H ponto crtico da funo f @xA a jxj, porqu f no derivvel em zero.
Por exemplo, s vezes, os extremos so ligados a pontos crticos mas vimos que eles podem tambm se encontrar na fronteira do intervalo considerado (como nos Exemplos 5.32 e 5.30). Logo, o procedimento para achar os valores extremos de
o seguinte:
Seja
globais de
xI ; xP ; : : : ; xn
de
contidos em
Considere a lista
f @a A, f @b A.
O maior valor dessa lista d
Q; Q. Como esse intervalo fechado e que f contnua, podemos aplicar o H mtodo descrito acima. Os pontos crticos so soluo de f @xA a H, isto , soluo de P C x PA a H. Assim, f possui dois pontos crticos, xI a I e xP a CP, e ambos T@x pertencem a @Q; QA. Observe tambm que f @xI A a f @IA a CU, e f @xP A a f @PA a PH. Agora, na fronteira do intervalo temos f @QA a RS, f @CQA a W. Assim, olhando para os valores ff @QA; f @CQA; f @IA; f @CPAg, vemos que o maior f @IA a CU (mximo global), e o menor f @QA a RS (mnimo global). (Essa funo j foi considerada no
intervalo Exerccio 5.28.)
f @xA a xP=Q no intervalo P I; P. Se x Ta H, ento f H@xA existe e dada por f H@xA a Q xI=Q. Em x a H, f no derivvel (lembre do Exemplo 5.4). Logo, o nico ponto crtico de f em @I; PA x a H. p Na fronteira, f @IA a I, f @PA a R. Comparando os valores ff @IA; f @PA; f @HAg, vemos que o mximo global atingido em x a P e o mnimo local em x a H:
Exemplo 5.40. Procuremos os extremos globais da funo
3
mx.
mn.
P
y a I xP , com
x,
CAPTULO 5.
DERIVADA
x
Fixemos um retngulo e chamemos de
x a metade do comprimento do lado horizontal. P Como os cantos superiores esto no grco de y a I x , a altura do retngulo igual P a I x . Portanto, a rea em funo de x dada pela funo A@xA a Px@I xP A :
Observe que
H; I (o menor lado horizontal possvel H, o maior P). Para achar os valores extremos de A, procuremos os seus pontos crticos em @H; IA, I H H P solues de A @xA a H. Como A @xA a P Tx , o nico ponto crtico x a p . O estudo Q do sinal mostra que x um ponto de mximo local de A. Como A@HA a H e A@PA a H, o mximo global atingido em x mesmo. Logo o retngulo de maior rea tem largura P Px 9 I:ISR e altura I xP a Q a H:TTT : : : .
A
tem domnio
Exerccio 5.50. Qual o retngulo de maior rea que pode ser inscrito
1. em um crculo de raio
R? y a x, y a Px C IP e y a H?
I
Qual desses tringulos tem maior rea?
I
L,
I:
qual o
Com o
primeiro pedao, faz-se um quadrado, e com o segundo, um crculo. Como que a corda deve ser cortada para que a rea total (quadrado mnima?
@I; HA.
da reta
A a @I; QA, B a @V; RA. Determine x, tal que o permetro do tringulo ABC seja mnimo. Ta H r
@; f @AA
que
P , no ponto Exerccio 5.56. Seja a reta tangente ao grco da funo , . Seja o tringulo determinado pela origem e pelos pontos em
f @x A a Q x
rea de
mnima.
para os quais a
120
CAPTULO 5.
DERIVADA
no eixo
Para
Q.
Exerccio 5.58. Qual o tringulo iscelo de maior rea que pode ser inscrito
dentro de um disco de raio
R?
dependem um do outro:
a rPh.
r,
e cuja altura
R centrada na origem, r e h
R,
o de
tem volume
r P C @ h AP a R P P r
Assim,
R
h V
V @rA a PrP RP rP ; r P H; R ;
ou em funo de
r,
h:
V @hA a h@RP hR A ; h P H; PR :
2
Para achar o clindro de volume mximo, procuremos o mximo global de qualquer uma dessas funes no seu domnio. Consideremos por exemplo em
V @r A.
Como
derivvel
V H @rA a H se e somente se r a H ou PRP QrP a H. Logo, o nico ponto crtico q P=QR (9 H:VPR). Estudando o sinal de V H obtemos a variao de V em @H; RA r a de V :
Portanto,
V H @r A V
C H
mx. Logo,
pP=QR
r .
esfera de raio
Portanto, o cilndro com volume mximo que pode ser inscrito numa
H; R, V @HA a H e V @RA a H.
CAPTULO 5.
DERIVADA
R, o de volume mximo?
h.
D o domnio de
R. Expresse o volume V do cone em funo V @hA e ache os seus pontos de mnimo e mximo
da parede a formiga deve car para que o ngulo sob o qual ela v o telo seja
A qual distncia
S metros
xI ; : : : ; x n
x que minimize
@ xA a
n iaI
@ x xi A P :
I e P.
Suponhamos
I com uma velocidade constante vI e P com uma velocidade constante vP . Suponhamos que a partcula queira viajar de um ponto A no ambiente I para um ponto B no ambiente P; qual estratgia a partcula deve adotar para minimizar o seu tempo de viagem entre A e B ? claro que se vI a vP ,
a partcula no precisa se preocupar com a interface, e pode andar em linha reta de
vP
P I
vI A
vI < vP , a partcula precisa escolher um ponto C na interface entre I e P, mais perto de A do que de B , andar em linha reta de A at C , para depois andar em linha reta de C at B . O problema de saber como escolher C , de maneira tal que o tempo total de viagem seja mnimo.
Mas se porventura Modelemos a situao da seguinte maneira: 122
A at B .
CAPTULO 5.
DERIVADA
L C dI dP
B hP
x hI A
x, a distncia entre C e a projeo de A na horizontal. Quando q x xo, a distncia de A at C dada por dI a hP C xP , e a distncia de C at B I q P C @L xAP . Indo de A at C , a partcula percorre a distncia dI em dada por dP a hP d , e indo de C at B , percorre a distncia d em um tempo t a d . um tempo tI a P P v v Logo, o tempo total de viagem de A at B de T a tI C tP . Indicando explicitamente a dependncia em x,
A nossa varivel ser
1 2 1 2
T @x A a
T @xA, para x P H; L. H Comecemos procurando os pontos crticos de T em @H; LA, isto , os x tais que T @x A a
P @ P hP C xP I C hP C vL xA : vI P
H, isto ,
x a H: (5.25) q L x P C xP vP hP C @L x AP vI hI P Essa equao do quarto grau em x . Pode ser mostrado que a sua soluo existe, nica, e d o mnimo global de T em H; L. Em vez de buscar o valor exato do x , daremos uma interpretao geomtrica da soluo. De fato, observe que em (5.25)
q
aparecem dois quocientes que podem ser interpretados, respectivamente, como os senos dos ngulos entre
AC
q
e a vertical, e
hP C x I
BC
e a vertical:
sen I ; P
T
L x sen P : hP C @L x AP P I e P so tais
P
sen I a vI sen P vP
I
123
CAPTULO 5.
DERIVADA
de refrao.
I para um ambiente P, observe-se O ngulo de refrao depende das propriedades dos ambientes I e P via
A
at
x pode ser calculado explicitamente: Exerccio 5.63. Um ponto A utuando a h metros da praia precisa atingir um ponto B situada na beirada da gua, a L metros do ponto da praia mais perto de A. Supondo que A se move na gua com uma velocidade vI e na areia com uma velocidade vP > vI , elabore uma estratgia para que A atinja B o mais rpido possvel. E se vI < vP ?
Em alguns casos particulares,
B,
5.12
A Regra de Bernoulli-l'Hpital
Voltemos nessa seo ao estudo de alguns limites indeterminados da forma tcnicas vistas at agora no permitem calcular limites do tipo
H H
ou
I , I
x S x limH tn xQ x ; xlim ln x ; xlim exPx ; xlim x C I ; xlim @sen xAsen x : 3I x 3I 3I x I x3 3H Vimos no Captulo 4 que se os limites limx3a g @xA e limx3a h@xA existem, e se o segundo, limx3a h@xA, for diferente de zero, ento lim g lim g@xA a limx3a h@xA x3a h@xA x3a @xA Ora, sabemos que o caso em que limx3a g @xA a H, limx3a h@xA a H o mais frequente:
+
x3 a
num ponto
a:
CAPTULO 5.
DERIVADA
g limx3a h@@xAA , x quando limx3a g @xA a H, limx3a h@xA a H, ou quando limx3a g @xA a I, limx3a h@xA a H I
Nesta seo veremos como derivadas so teis para estudar limites da forma
I.
(ou
Os mtodos
I )
po-
que aproveitam dessa idia, descritos abaixo, costumam ser chamados de Regra de
ex I lim : x3H sen x x H J que limx3H e I a e I a H e limx3H sen x a senH a H, esse limite indeterminado H . Mas observe que, dividindo o numerador e o denomindor por x, da forma H
e I x limH esen xI a x3H sen x lim x x3 x
x
a lim
: x 3 H.
sen xsenH
x
O numerador, tende
Dessa forma, aparecem dois quocientes bem comportados quando derivada da funo
em x a H, isto , I. O denominador, sen x em x a H, isto : I, diferente de zero. Logo, limx3H exe @exAHjxaH a I a I : ex I x a lim sen xsenH @sen xAHj lim x3H sen x I xaH x3 H x
0
a,
que se anulam em
a , f @a A
a g@aA a H,
f, g
duas e tais
(5.26)
f @xAf @aA f @x A f @ xA f @ a A lim a x3a g@xA g@aA a x3a g@xxAg@aA lim lim a x3 a g @ x A xa
C lim log@I IsA ; tlim os tCt I ; 3H sen@ C AA ; x3H xsen xx : lim I os@ lim P C Q Ps s3H e 3 P
f H @aA gH @aA
no existe, ou em que
f e g nem so denidas em a:
(1661 - 1704).
4 Johann Bernoulli, Basileia (Suia) 1667-1748. Guillaume Franois Antoine, marquis de L'Hpital
125
CAPTULO 5.
DERIVADA
I, ento
Limites x 3 aC : Sejam f , g duas funes derivveis em @a; bA, com g@xA Ta H, gH @xA Ta H para todo x P @a; bA. Suponha que f e g so tais que limx3a f @xA a x e limx3a g@xA a , com P fH; Ig. Se limx3a fHH@@xAA existir, ou se for g
+ + +
f H @ xA : g H @ xA
(5.27)
x 3 b .) x
suciencom
Limites x 3 I:
Sejam
f, g
P fH; Ig.
Se
lim
(5.28)
z P @a; bA. Podemos denir f @aAXaH, g@aAXaH, de modo tal que a funo F @xAXa@f @z A f @aAAg@xA @g@z A g@aAAf @xA seja contnua em a; z e derivvel em @a; z A. Como F @z A a F @aA, o Teorema de Rolle H H 5.2 garante a existncia de um cz P @a; z A tal que F @cz A a H, isto , @f @z A f @aAAg @cz A H @cz A a H, que pode ser escrito @g@zA g@aAAf f @z A f @aA f H @cz A a : g@z A g@aA gH @cz A C C Observe que se z 3 a , ento cz 3 a . Logo, com a mudana de varivel y Xacz , H @c A H @y A a @z A lim f @zA a zlim f @zA f@@aAA a zlim f H@czA ylim f H@yA ; 3a g @z A g 3a g z 3a g z 3a g
+ + + +
x 3 I.)
limx3I xxII .
2
Vejamos agora como esse mesmo limite pode ser calculado tambm usando a Regra de Bernoulli-l'Hpital.
a x I ambas derivveis em @I; PA, que g e gH no se anulam nesse intervalo, e f H @ xA Px x I como limx3I gH @xA a limx3I I a P, o Teorema 5.7 implica limx3I xI a P. Do x I a P, o que implica lim x I mesmo jeito, limx3I x3I xI a P. x I
+ + + 2 2 2
g @x A
calcular qualquer limite ! Tambm, ela pode s vezes se aplicar mas no ser de nenhuma
utilidade (ver o Exerccio 5.66). 126
CAPTULO 5.
DERIVADA
s vezes, preciso usar a regra de B.H. mais de uma vez para calcular um limite:
I os x e xP
H limx3H sen x a I. Mesmo assim, sendo tambm da forma H , esse x limx sen a ite pode ser calculado aplicando a regra de B.-H. uma segunda vez: limx3H x I I limx3H os x a I. Logo, limx3IHosxxos x Ia P . Fazendo a mesma coisa com o limite lateral I x 3 H , obtemos que limx3H x a P .
J sabemos que
+ + + 2 2
x limx3I lnxx . Observe que lnxx fg@@xAA um quociente de duas funes derivveis para todo x > H, e que limx3I f @xA a I, limx3I g @xA a I. Alm f H @ xA I=x disso, limx3I H g @xA a limx3I I a H, o que implica, pelo segundo item do Teorema 5.7,
Exemplo 5.46. Considere
lim ln x a H : x3I x
Vejamos em seguida um exemplo em que necessrio tomar um limite lateral:
(5.29)
Logo,
I limx3H x ln x. Aqui, consideremos f @xA a ln x e g@xA a x , H ambas derivveis no intervalo @H; IA. Alm disso, g @xA Ta H e g @xA Ta H para todo x x P @H; IA. O limite pode ser escrito na forma de um quociente, escrevendo x ln x a ln=x . I
+
yXaI=x, ento x 3 HC
Um outro jeito de calcular o limite acima de fazer uma mudana de varivel: implica
y 3 CI.
se
Logo,
x3H+
H.
127
CAPTULO 5.
DERIVADA
limx3H x Q x xP 2. limx3P Qx SxP x PxCP 3. limx3I x CxP @sen xA 4. limx3H x ln x 5. limx3H sen x ICsen xos x 6. limx3H tn x xsen x 7. limx3H Ios x xsen x 8. limx3H x sen x sen xx 9. limx3H x
1.
+ 2 2 + 2 2 2 2 1 1+ + 3
limx3H tnxxx x sen x 11. limx3H ICos@x A px 12. limx3H ln x 13. limx3H x@ln xAP @ln xA 14. limx3I x x 15. limx3I ex e x 16. limx3H x pxCI 17. limx3I pxI x x 18. limx3I PHxQx
10.
3 + + 2 + ln 100 99 100
A limx3H ln@ICxsenln@IxA x sen x 20. limx3H Ix xCsen x 21. limx3I x x sen x 22. limx3H x sen x
19.
2 2 + 2 2 2 2
23.
26.
limx3H
1 rtn@ x A P
Vrios outros tipos de limites podem ser calculados usando o Teorema 5.7. Por exemplo, usando exponenciao :
a exp x ln x a : x x x x Como x U3 e contnua, limx3I @ xa A a exp@limx3I x ln xa A (lembre da Seo 4.9). x Ora, o limite limx3I x ln xa pode ser escrito na forma de um quociente: x I I ln xa a lim x xa a lim axP a a : x lim x ln x a a xlim I 3I x x3I x3I I x3I x@x aA x
xa
2
x
A segunda igualdade justicada pela regra de B.-H. (as funes so derivveis em todo
x sucientemente grande),
x3I
xP
em evidncia. Portanto,
lim
xa
x
a exp xlim x ln x a a ea : 3I
I I limH@os xAI=x a e P a pe : x3
2
128
CAPTULO 5.
DERIVADA
4. 5.
limx3H@sen xAsen x
x
7. 8. 9.
limx3I @ rtn xA
limx3H
1 ln
xx x
limx3H @ICxxA x e
z C W z ; lim z 3I z W
x3I
lim
xln x ex ;
Usaremos agora a regra de Bernoulli-l'Hpital para estabelecer uma hierarquia a respeito do comportamento das funes elementares (polinmios, exponenciais e logarit-
x 3 I.
Para comear, j vimos no Exemplo 5.46, e no item (14) do Exerccio 5.66 que
x3I
qualquer
lim ln x a H ;
x
x3I
e na verdade pode ser mostrado (veja exerccio abaixo) que para qualquer
q > H,
He
x 3 I, @ln xAp e xq tendem ambos q p a CI, mas (5.30) signica que x tende ao innito mais rpido do que @ln xA . Como xq pode tambm ser trocado por qualquer polinmio P @xA (supondo que o coeciente
Interpretamos esse fato da seguinte maneira: quando do seu termo de grau maior positivo), esse fato costuma ser resumido da seguinte maneira:
(5.30)
O smbolo
quando
x 3 I:
a H.
p > H,
(5.31)
lim x a H ; x3I ex
129
Verso: 6 de agosto de 2012. Sugestes, crticas e correes: [email protected]
CAPTULO 5.
DERIVADA
Assim, quando
P @xA ( ex ;
quando
x 3 I:
P @ xA ,
(5.32)
a H.
limx3I xx Ceex Cx e x 2. limx3I Px ex 3. limx3I @xQ @ln xAS x A 4. limx3I xln x ex=P
1.
1000 100 (ln )2 7
5. 6.
pln
7.
pln xCI
xg
5.13
Assntotas oblquas
A noo de assntota permitiu obter informaes a respeito do comportamento qualitativo de uma funo longe da origem, em direes paralelas aos eixos de coordenadas: ou horizontal, ou vertical. Veremos nesta seo que existem funes cujo grco, longe da origem, se aproxima de uma reta que no nem vertical, nem horizontal, mas oblqua, isto de inclinao nita e no nula
x a H como assntota vertical, j que xQ C I xQ C I lim xP a CI ; xlim xP a CI : x3 H 3H Por outro lado, f no possui assntotas horizontais, j que Q Q limI x xC I a CI ; x3I x xC I a I : lim P P x3C
2 +
f @xA a x xCI .
3
5 Essa seo no necessariamente ligada noo de derivada. Colocamos ela aqui para ter uma
ferramenta a mais no estudo de funes, na prxima seo.
130
CAPTULO 5.
DERIVADA
Apesar de no possuir assntota horizontal, vemos que longe da origem, o grco parece se aproximar de uma reta de inclinao positiva. Como determinar essa reta? Para comear, demos uma idia do que est acontecendo. Observe primeiro que
I2 .
I2
desprezvel em relao
x3 CI Px2
Ora, a funo
f @ xA 9 :
reta de inclinao
I. P
yax P x
e a reta
ya
I I lim f @xA x a xlim @ x C Px A x a xlim Px a H : P P x3I 3I P 3I x chamada de assntota oblqua da funo f . Portanto, a reta y a P
2 2
x tende a zero : P
para f
(Obs: quando
Como saber se uma funo possui uma assntota oblqua? E se ela tiver uma, como identicar os coecientes
m, podemos escrever
n
(5.34)
f @xA x
@m C h A ; x
CAPTULO 5.
DERIVADA
e observar que para este ltimo limite existir e ser igual zero quando o n necessrio que
limx3I
f @ xA x
(5.35)
onde a inclinao dada por (5.35), e a abcissa na origem dada por (5.34). Por outro ento
lado, claro que se os dois limites em (5.35) e (5.34) existirem e forem ambos nitos,
x 3 CI precisam ser calculados separadamente, pois uma funo pode possuir assntotas oblquas diferentes em
a mx C h.
CI e I.
3 2
x3I
Logo,
exemplos.
a I x C H assntota oblqua. P
p
f @ xA a xP C P x.
x 3 I:
x 3 I e
a CI
Em seguida calculemos
P xP C Px xg a x3CI p P lim x C xx C x P
a x3CI q PP a I : lim IC x CI
Refazendo contas parecidas para
x3I
domnio
y D a @I; P H; CIA),
a x I em I.
132
tem
CAPTULO 5.
DERIVADA
y a x I
xP C P x
y axCI
Ento
Mas, como
lim ff @xA xg a xlim px a I ; 3I f @xA vemos que f no possui assntota oblqua (apesar de limx3I x existir e ser nita).
x3I
Exerccio 5.72. Determine quais das funes abaixo possuem assntotas (se tiver,
calcule-as). 1. 2. 3.
Rx S
xP
x2 I xCP
ln@xT C IA 5. ln@I C ex A pP x ln x 6.
4.
7.
ln@osh xA
e @ln xA CI
2
8.
limx3I f H@xA a m?
y a mx C h em CI,
5.14
Estudos de funes
Nesta ltima seo juntaremos as tcnicas desenvolvidas para estudar funes. O estudo completo de uma funo
f a f @xA inclui: f.
O domnio precisa ser especicado para
evitar divises por zero e raizes (ou logaritmos) de nmeros negativos. A funo poder depois ser estudada na vizinana de alguns dos pontos que no pertencem ao domnio, caso sejam associados a assntotas verticais. Se for possvel (e no sempre ), estudar os zeros e o sinal de
f.
par se
Determinar se f possui algumas simetrias, via o estudo da paridade : f f @xA a f @xA, mpar se f @xA a f @xA. 133
CAPTULO 5.
DERIVADA
f , isto , f @xA quando x 3 I (se o limx3I f @xA existir (esses limites podem precisar da regra de Bernoulli-l'Hpital), ento a funo possui uma assntota horizontal. Lembre que pode ter assntotas horizontais diferentes em CI e I. Se um dos limites limx3I f @xA for innito, poder procurar saber se existem
Estudar o comportamento assntotico de domnio o permite). Se um dos limites
f @xA toma valores arbitrariamente grandes, isto : assntotas verticais. Calculando os limites laterais limx3a f @xA e limx3a f @xA nos pontos a perto dos quais f no limitada. Isto acontece em geral perto de
Procurar pontos na vizinhana dos quais
+ +
uma divizo por zero, ou quando a varivel de um logaritmo tende a zero. Estudar a primeira derivada de
crticos de
f.
Deduzir a variao de
f H.
Determinar
O sinal de
f HH nos
pontos crticos (se tiver) permite determinar quais so mnimos/mximos locais. Os pontos de inexo so aqueles onde contrrio. Juntando essas informaes, montar o grco de o grco simtrico com respeito ao eixo passa de convexa para cncava, ou o
y.
f.
Por exemplo, se
par,
pode ser necessrio calcular mais alguns limites, por exemplo para observar o comportamento da derivada perto de alguns pontos particulares.
A funo
Valores de
H H
C C C
I H
C
x a I.)
A funao no
(A dupla barra em
no denida em
y a I como assntota horizontal. Por outro lado, como xCI xCI lim I x a I ; xlim I x a CI ; x3I 3I f possui a reta x a I como assntota vertical. A derivada existe em todo x Ta I, e vale @x C IAH@I xA @x C IA@I xAH a I x C @x C IA a P : f H @x A a @I xAP @I xAP @I xAP H O sinal de f d logo a tabela de variao de f : f
possui a reta
+
134
CAPTULO 5.
DERIVADA
f H @x A f
I
I
C
I
x Ta H):
a I ser uma assntota vertical.) Assim, f no possui pontos @I; IA e @I; IA. A segunda derivada se calcula @I xAQ : R
x f HH @xA f
Isto ,
convexa em
y a I
par. Como
f @x A a x I . x CI
2 2 2
a reta
y a I assntota horizontal. f H @x A
Var. de
x f H @xA a @x RCIA
2
2.
Logo,
H H
min.
f
x
O mnimo local (que global tambm) tem coordenada derivada dada por
2 f HH @xA a R@IQx A , 2
CI
logo: 135
CAPTULO 5.
DERIVADA
Conc. de
x HH @xA f f
p I= Q
p I= Q
CI CI CI @ pI ; f @ pI AA a @ pI ; I A, e @ pQ ; f @ pQ AA a @ pQ ; I A. P Q Q Q P
f @ xA
yaI x
@ pI ; I A Q P
@H; IA
CI I @ pQ ; P A
x@ln xAP
xI x
P
(Segunda prova, primeiro semestre 2011) (Segunda prova, primeiro semestre 2010)
estude: o sinal, os zeros, as assntotas (se tiver), a variao, e a posio dos pontos de mn./mx. (se tiver). A partir dessas informaes, monte o grco de
R f @xAXa xx IT ,
2 2
f . Em seguida, complete a sua anlise com a determinao dos intervalos em que f convexa/cncava.
Exerccio 5.76. Faa um estudo completo das funes abaixo:
1. 2. 3. 4.
I xC x I
5.
2
xex
x C xI
x2 CI x x2 I
6.
x3 I x3 CI ,
I sen@PxA sen@xA, P
px x2 CI p2 x I x P
5. 6. 7.
8. 9.
@ejxj PAQ
ex ex x
q
5
px . x
10.
xR @x IA
136
Captulo 6 Integral
O problema original e fundamental do clculo integral de calcular comprimentos,
reas, e volumes de objetos geomtricos no plano ou no espao, em particular de objetos mais gerais do que aqueles considerados em geometria elementar que so retngulos, tringulos, crculos (no plano), ou paraleleppedos, cones, esferas (no espao). O maior avano no clculo integral veio com os trabalhos de Newton
e Leibnitz
no
m do sculo XVI, em que a noo de derivada tem papel fundamental. Os mtodos desenvolvidos por Newton e Leibnitz tornaram a integral uma ferramenta com inmeras aplicaes, bem alm da geometria, em todas as reas da cincia e da engenharia. Nesse captulo introduziremos a noo de integral para uma funo real
de uma varivel
6.1
Introduo
Como calcular, em geral, a rea de uma regio limitada do plano? Para sermos um
pouco mais especcos, faremos a mesma pergunta para reas delimitadas pelo grco de uma funo.
X a; b 3 R,
R,
x, e pelas retas x a a, x a b?
f,
f @ xA R a
exemplo, se
Para as funes elementares a seguir, a resposta pode ser dada sem muito esforo. Por
constante,
1 Isaac Newton, Woolsthorpe-by-Colsterworth 1643 Londres 1727. 2 Gottfried Wilhelm von Leibniz, Leipzig 1646 Hanver 1716. 3 Integrais
mltiplas
137
CAPTULO 6.
INTEGRAL
R a
se
h b x f
H < a < b, ento R um trapzio, e a sua rea pode ser escrita como a diferena das
mb ma a R b x
I A rea@RA a I b mb P a ma a I m@bP aPA P P
I xP, com a a H, b a I. Neste caso reconhecemos a regio R como a sendo o quarto do disco de raio I centrado na origem,
O nosso ltimo exemplo simples ser contido no primeiro quadrante:
f @ xA a
H
Consideremos agora
A rea@RA a I IP a R R
I
R
H
Apesar da funo
A R ac
f @xA a I xP ser elementar, no vemos um jeito simples de decompor R por regies mais simples, a comear
. Comeemos aproximando R de maneira grosseira, usando uma regio RP formada por dois retngulos, da seguinte maneira:
I @ I AP a Q P R H
I P
A rea@RPA a
I Io C n I Q o a U P P R V
138
CAPTULO 6.
INTEGRAL
@H; IA, e o do seP , no ponto @ I ; Q A. Logo, rea@RP A a U . claro gundo foi escolhido no grco de I x P R V que reaRP somente d uma estimativa : rea@RA < reaRP .
diferentes: o canto esquerdo superior do primeiro retngulo est em Tentaremos agora melhorar essa aproximao: imemos mas com alturas escolhidas tais que o canto superior esquerdo esteja sempre na curva xemos um inteiro n P N, e aproxR pela regio Rn formada pela unio de n retngulos de larguras iguais a I=n,
A rea de
mas de alturas
R.
Olhemos os retngulos de mais perto. Por exemplo, para calcular rea a soma das reas de
n,
Para um rea
I H I I I I @RnA a n I @ n APA C n I @ n APA C C n I @ nP APA C n I @ nI APA n n a I I CP CC@nPA C@nIA : (6.1) n Pode ser mostrado (ver Exerccio 6.1) que para todo k ! I, (6.2) IP C PP C C kP a k@k C IA@Pk C IA : T Usando essa expresso em (6.1) com k a n I, obtemos @n IA@@n IA C IA@P@n IA C IA rea@RA a lim rea@Rn A a I lim n3I n3I Tn Q a I nlim n@n IA@Pn IA 3I TnQ I aI Q a P: Q
2 2 2 2 3
n qualquer,
n 3 I, o nmero de retngulos
Assim
podemos dizer, informalmente, que depois do processo de limite, a rea exata de obtida somando innitos retngulos de largura zero. 139
CAPTULO 6.
INTEGRAL
n ! I,
n 3 I, o limite o mesmo: k
P. Q
soma dos
Q em k. Essa frmula foi Considere por exemplo a funo f @xA a os@xA entre a a H e b a =P. Neste caso, uma I
primeiros quadrados em um polinmio de grau aproximao da rea
O mtodo usado acima funcionou graas frmula (6.2), que permitiu transformar a
d:
rea
(6.3)
Apesar de no existir, nesse caso, uma frmula como (6.2) para transformar essa soma, veremos mais tarde que
limn3I rea@RnA a I.
6.2
A integral de Riemann
R delimitada pelo grco de uma funo f X a; b 3 R P pode ser denida via um processo de limite, como visto acima no caso de f @xA a I x .
De modo geral, a rea da regio Primeiro, escolhemos um inteiro n, e escolhemos n pontos distintos em a; b: xH a < xI < xP < < xnI < xn b. Em seguida, escolhemos um ponto x em cada j 5 intervalo xj I ; xj , e denimos a soma de Riemann In por:
In Xa
n j aI
f @x Axj ; j a b
In aproxima a rea debaixo do grco pela soma das reas dos retngulos, em que o j -simo retngulo tem como base xj Xaxj xj I , e como altura o valor da funo no ponto x : f @x A. (Na imagem acima os pontos xi foram escolhidos equidistantes, j I j xj a n .)
A integral de
obtida considerando
xj tendem a zero:
In
140
CAPTULO 6.
INTEGRAL
X a; b 3 R integrvel se o limite limn3I In existir, qualquer que seja a sequncia de parties em que mxj xj 3 H, e qualquer que seja a escolha de x P xj I ; xj . Quando f integrvel, o limite limn3I In j
Denio 6.1. A funo
chamado de
lim I n3I n
Os nmeros
Inventada por Newton, a notao
f @xAdx :
(6.4)
f @x Axj
j
f @xAdx
f @xAdx um nmero, no uma funo : a varivel x que aparece em a f @xAdx usada somente para indicar que f est sendo integrada, com a sua varivel varrendo o intervalo a; b. Logo, seria equivalente escrever b b b essa integral a f @tAdt, a f @z Adz , etc., ou simplesmente a f dx. Por isso, a varivel x
que aparece em (6.4) chamada de muda.
f @xAdx).
a e b, de reas
Neste caso, o termo f @x Axj da soma de Riemann no pode ser mais interpretado como
a rea do
no positiva.
j -simo
retngulo, e
geomtrica. O Exerccio 6.6 abaixo esclarece esse ponto. Enunciemos algumas propriedades bsicas da integral, que podem ser provadas a partir da denio.
f dx
a < c < b, ento ac f dx C cb f dx a ab f dx. Observe que se f uma constante, f @xA a c, ento qualquer soma de Riemann pode
f X a; b 3 R integrvel.
integrvel, e
b b
@f C gAdx a ab f dx C ab g dx.
f dx a ab f dx.
b a
(6.5)
Proposio 6.2. Se
g X a; b 3 R so integrveis, e se f
a
Em particular, se
f dx
b a
g dx : MC
para todo
(6.6)
limitada,
f @ xA
b a
x P a; b, ento
(6.7)
M @ b a A
f dx
MC @b aA :
141
CAPTULO 6.
INTEGRAL
g.
menor do
f f
par,
mpar,
a f @xA dx a H.
Em geral, vericar se uma funo integrvel pode ser difcil. O seguinte resultado garante que as maioria das funes consideradas no restante do curso so integrveis.
Teorema 6.1. Se
Por exemplo,
Sabendo que uma funo contnua integrvel, queremos um jeito de calcular a sua integral. Mas como j foi dito, o procedimento de limite descrito acima (calcular a soma de Riemann, tomar o limite simples.
n 3 I,
6.3
f X a; b 3 R:
(6.8)
Ia
b a
f @tA dt : f!
f @ xA a
Isto , e em
I @x A x
3
b
I @xAXa
x a
I @xA representa a rea debaixo do grco de f , entre as retas verticais em a (xa) x (mvel). Como f positiva, x U3 I @xA crescente. Alm disso, I @aA a H, e a integral procurada em (6.8) I @bA I .
Exemplo 6.1. Se
CAPTULO 6.
INTEGRAL
a
Podemos observar que
I @ xA
I @ xA a I m @ xP a P A P x b
f @ xA a X
V `
f X H; I 3 R abaixo.
3.
H I
se
x I; P I se x > P :
2.
f @xA a x C I
f @xA a Px I
A relao entre
Ief I
surpreendentemente simples:
Teorema 6.2 (Teorema Fundamental do Clculo). Seja x a funo rea R, denida por a
X a; b 3
I @xAXa
I H @ xA a f @ xA :
Antes de comear, um desenho deve ajudar a entender a prova:
h f @ xA
x
De fato, entre e altura
A I @x C hA 9 I @xA C f @xA h
xCh
A A I @x C hh I @xA 9 f @xA
aproximada, quando
f @x A.
Isso sugere
x C h, a funo rea I cresce de uma quantidade que pode ser h > H pequeno, pela rea do retngulo pontilhado, cuja base h
Demonstrao. Seja
x P @a; bA.
(6.10)
h 3 H
se trata da mesma
I @x C hA a
xCh
f @tA dt a
x a
f @tA dt C
143
xC h x
f @tA dt a I @xA C
xCh
f @tA dt :
CAPTULO 6.
INTEGRAL
I @x C hA I @xA I xCh (6.11) f @xA a h x @f @tA f @xAAdt h tende a zero quando h 3 H. Como f contnua em x, sabemos que para todo > H, f @tA f @xA C, desde que t seja sucientemente perto de x. Logo, para h > H
sucientemente pequeno, a integral em (6.11) pode ser limitada por
h x
@CA dt a C : C Isso mostra que (6.11) ca arbitrariamente pequeno quando h 3 H , o que prova (6.10).
x h x
I a h
xCh
@A dt
xC h
@f @tA f @xAAdt
h x
xCh
Assim, provamos que integral e derivada so duas noes intimamente ligadas, j que a funo rea uma funo derivvel cuja derivada igual a
f.
uma funo. Se
F H @ xA a f @ x A
para todo
x, ento F
chamada
primitiva de f .
2
Exemplo 6.2. Se
primitiva de
f , j que
I PH I P a P @x A a P Px a x : x C IAH a x, G@xA a x C I tambm primitiva de f . Observe que como @ P P Exemplo 6.3. Se f @xA a os x, ento F @xA a sen x primitiva de f . Observe que G@xA a sen x C IR e H @xA a sen x U tambm so primitivas de f .
2 2
xP H
Os dois exemplos acima mostram que uma funo admite innitas primitivas, e que aparentemente duas primitivas de uma mesma funo somente diferem por uma constante:
x.
f,
ento existe
m@xAXaF @xA G@xA. Por hiptese, mH @xA a H para todo x. Considere dois pontos xI < xP quaisquer. Aplicando o Corlrio (5.1) a m no intervalo m xI; xP: existe c P xI; xP tal que m@xx Ax @x A a mH@cA. Como mH@cA a H, temos m@xPA a m@xI A. Como isso pode ser feito para qualquer ponto xP < xI , temos que m toma o
2 1
mesmo valor em qualquer ponto, o que implica que uma funo constante. Em geral, escreveremos uma primitiva genrica de
F @xA a primitiva C C ;
f @xA como C
arbitrria.
CAPTULO 6.
INTEGRAL
P
x xP xn
5.
ex
I ex
ePx
I px
x,
Qxex
16.
I x>H I ICx2 pI 2 Ix
Mais tarde olharemos de mais perto o problema de calcular primitivas. Voltemos agora ao nosso problema:
uma primitiva de
f.
f
b
Ento
X a; b 3 R uma funo
(6.12)
b a
a HI xPdx, que representa a rea debaixo do grco da x primitiva de f , temos P parbola y a f @xA a x , entre x a H e x a I. Como F @xA a Q I I x Q IQ HQ I xP dx a a a : Q H Q Q Q H
I
3
f @tA dt a I @bA, onde I @xA a funo rea. Ora, sabemos f . Assim, I @xA a F @xA C C , onde F @xA uma primitiva qualquer de f , e onde se trata de achar o valor de C . Mas I @aA a H implica F @aA C C a H, logo C a F @aA, e I @xA a F @xA F @aA. Em particular, I @bA a F @bA F @aA. I @ xA
primitiva de
Podemos tambm calcular a integral da introduo, dessa vez usando o Teorema Fundamental:
@I xPA dx a H
P
I H
I dx
I P I x dx a I Q
a P: Q
H @x IA dx a H.
f conhecida, ento a integral de f em qualquer intervalo c; d pode ser obtida, calculando simplesmente F @dA F @cA. Isto , o problema de calcular integral reduzido ao de achar uma primitiva de f . Ora,
O Teorema Fundamental mostra que se uma primitiva de
calcular uma primitiva uma operao mais complexa do que calcular uma derivada.
De fato, calcular uma derivada signica simplesmente aplicar mecanicamente as regras de derivao descritas no Captulo 5, enquanto uma certa ingeniosidade pode ser necessria para achar uma primitiva, mesmo de uma funo simples como
ln x.
I C xP ou
Por
enquanto, vejamos primeiro como usar integrais para calcular reas mais gerais do plano. 145
CAPTULO 6.
INTEGRAL
6.4
Sejam
f e g duas funes denidas no mesmo intervalo a; b, tais que g@xA f @xA para todo x P a; b. Como calcular a rea da regio R contida entre os grcos das duas funes, delimitada lateralmente pelas retas verticais x a a e x a b? f
g a b
f . Logo, a de rea R pode ser obtida calculando primeiro a rea debaixo do grco de f , que vale ab f dx, b da qual se subtrai a rea debaixo do grco de g , que vale a g dx.
Por uma translao vertical, sempre podemos supor que rea
@R A a
b a
f dx
b a
g dx
b a
@f gA dx :
(6.13) e pela
y a x:
y a x
Pode ser vericado que os pontos de interseo entre as duas curvas so Observe tambm que no intervalo por (6.13), a rea de
I; P, a parbola est sempre acima da reta. Logo, R dada pela integral P Q P P A @xA dx a P xP C x C P dx a x C x C Px P a QI : @P x T
I I
x a I e x a P.
Exerccio 6.7. Esboce e calcule a rea da regio delimitada pelas curvas abaixo.
1. 2. 3.
4.
I y a H, x a I, x a e, y a x .
5.
y a P, y a R C x xP .
CAPTULO 6.
INTEGRAL
x a S Sy P .
x a I yP
II -
xaIy2
xaSSy2
y, as curvas so parbolas: x a f @yA com f @yA a S SyP e x a g@yA P com f @y A a I y , e o grco de f @y A est sempre acima do grco de g @y A. Logo, a b rea procurada dada por a f @y A g @y Ady , que vale y.
Como funo de
Neste caso, mais natural expressar a rea procurada como um integral com respeito a
Exerccio 6.8. (3a prova, primeiro semestre de 2011) Calcule a rea da regio
nita delimitada pelo grco da funo
y a ln x e pelas retas y a I, y a P, x a H.
> H. Considere f @xAXaP e @P xP A. Esboce x U3 f @xA para diferentes valores de (em particular para pequeno e grande). Determine o valor de que maximize a rea delimitada pelo grco de f e pelo eixo x. a > H,
calcule
Exerccio 6.10. Se
no Captulo ??.)
In a Ha xI=n dx.
Calcule
6.5
Primitivas
por partes. Outros mtodos de integrao sero encontrados mais longe no texto. Antes
de comear, faremos um comentrio sobre as notaes usadas para denotar primitivas.
f , queremos achar uma primitiva F , isto uma funo cuja f . Essa operao, inversa da derivada 6 , ser chamada de Por isso, til introduzir uma notao que mostra que F o resultado de uma transformao aplicada a f : FH integrar f .
derivada Para uma dada funo igual a
F @xA a f @xAdx C C ; C constante arbitrria. Ao invs da integral denida ab f @xA dx, a integral uma indenida f @xA dx uma funo de x, que por denio satisfaz
em que
f @xA dx
H
a f @x A :
antiderivada.
147
CAPTULO 6.
INTEGRAL
x
f H @xA dx a f @xA C C :
f @xA dx a f @xA dx ;
P R uma constante):
@f @xA C g@xAAdx a
5.
f @xA dx C g@xA dx :
CC p 3. x dx a xpCI C C (p Ta I) p 4. os x dx a sen x C C I dx, que obviamente denida somente para O caso p a I em (3) corresponde a H a I ,xe se x < H, temos @ln@xAAH a I a I . Logo, x Ta H. Ora, se x > H, temos @ln@xAA x x x I dx a ln jxj C C @x Ta HA:
2 +1 2 2
k dx a kx C C x dx a xP
3. 4.
P C P tnP@xA
xCSx7 x9
x os@xP A dx :
x os@xP A no ser a derivada de uma funo elementar, ela possui uma estrutura particular: o x que multiplica o cosseno um polinmio cujo grau um a P menos do que o polinmio x contido dentro do cosseno. Ora, sabemos que a derivada PH diminui o grau de um polinmio. No nosso caso: @x A a Px. Logo, ao multiplicar e
Apesar da funo dividir a primitiva por
P, podemos escrever P A dx a I @PxA os@xP A dx a I @xP AH os@xP A dx : x os@x P P PH P Agora, reconhecemos em @x A os@x A uma derivada. De fato, pela regra da cadeia, @sen@xPAAH a os@xPA @xPAH. Logo, usando (6.14), P AH os@xP A dx a @sen@xP AAH dx a sen@xP A C C : @x
148
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Portanto,
x os@xP A dx a I sen@xP A C C : P
Do mesmo jeito,
I xP os@xQ A dx a Q
A idia apresentada nesse ltimo exemplo consiste em conseguir escrever a funo integrada na forma da derivada de uma funo composta; a base do mtodo de integrao chamado integrao por substituio. Lembremos a regra da cadeia:
f @g@xAA
H
a f H@g@xAAgH@xA :
x
e usando de novo (6.14) que equivalente frmula de
f @g@xAA
(6.15) primitiva de
h,
(6.16)
g@xA pode ser considerada como uma nova vriavel : uXag@xA. Derivando du a g H @xA, que pode ser simbolicamente escrita como du a g H @xAdx. com respeito a x, dx Assim, a primitiva inicial pode ser escrita somente em termos da varivel u, substiuindo g@xA por u: h@g@xAAgH @xA dx a h@uA du : (6.17) Em seguida, se trata de calcular uma primitiva de h, e no nal voltar para a varivel x. O objetivo sempre tornar h@uA du o mais prximo possvel de uma primitiva
Seno, a funo elementar como as descritas no incio da seo.
Assim,
os x dx a I du h@uA du : senP x uP I I Mas h@uA a u , a derivada (com respeito a u!) de H @uA a u . Logo, os x dx a h@uA du a H @uA C C a I C C : senP x sen x x Exemplo 6.9. Para calcular ICx dx, denemos uXaI C x. Logo, du a dx e x a u I.
Aqui queremos usar o fato do os x ser a derivada sen x. Faamos ento a substituio u a sen x, que implica du a @sen xAHdx a
os x sen2 x dx.
n uI I o du a du I du u I C x dx a u du a I u a u ln u C C a I C x ln@I C xA C C :
149
CAPTULO 6.
INTEGRAL
px C I P dx a p x P dx C p I P dx : Ix Ix Ix P H Para o primeiro termo, vemos que com u a g @xAXaI x , cuja derivada g @xA a Px, temos du a Px dx, e p x I p P dx a Ppu du a pu C C a I xP C C : Ix
No segundo termo reconhecemos a derivada da funo arcseno. Logo, somando,
pxCI 2 dx. Ix
p px C I P dx a I xP C rsen x C C : Ix
pxCI 2 ! Ix
(6.18)
Observao 6.4. Lembra que um clculo de primitiva pode sempre ser vericado,
derivando o resultado obtido! Por exemplo, no perca a oportunidade de vericar que derivando o lado direito de (6.18), obtm-se
s vezes, preciso transformar a funo integrada antes de fazer uma substituio til, como visto nos trs prximos exemplos.
I WCx2 dx
I dx a I I dx a I Q dx W I C @ x AP W I C uP W C xP Q I I a I I C uP du a I rtn u C C a Q rtn@ x A C C : Q Q Q I P Exemplo 6.12. Para calcular x CP CP dx comecemos completando o quadrado: x C P Ig C P a I C @xxC IAP . Logo, usando uXax C I, Px C P a f@x C IA I I dx a P C Px C P x I C @x C IAP dx I a I C uP du a rtn u C C a rtn@x C IA C C :
u a x: Q
podemos colocar
W em evidncia no denomi-
Ios@PxA , P
senP x dx a I P
Logo,
senP x dx a x I sen@PxA C C : P R
150
CAPTULO 6.
INTEGRAL
@x C IAU
I @PxCIA2 I @IRxA3
7. 8.
osP@tA
ICx2
x
ex tn@ex A
@ICyA3
y
sen x os x p I 6. px os@ xA
forma
x sen@xP A
I C xP
h@g@xAAgH @xA se reduz a achar uma primitiva de h. Aquela frmula pode tambm H ser usada para integrais denidas: se h@g @xAAg @xA integrada com x percorrendo o intervalo a; b, ento u a g @xA percorre o intervalo g @aA; g @bA, logo
A frmula (6.19) mostra que a primitiva (ou integral indenida) de uma funo da
b a
h@g@xAAgH @xA dx a
g@bA g@aA
h@uA du :
(6.19)
P px3 dx2 dx Ix
p dx 2 x x
3. 4.
ln x dx
x
5. 6.
eex ex dx
Subtituindo
ICpx dx tnP x dx
px
pIduu , assim
2
Observao 6.5. Existem substituies que levam a funes que ainda no sabemos dx
integrar. Considere por exemplo
os x .
u a os x, du a sen x dx, dx a
dx du a upI uP ::: os x Ou, multiplicando e dividindo por os x, I dx a os x dx a os x dx a I du ; os x osP x I senP x I uP I em que u a sen x. Veremos na Seo 6.9 como calcular a primitiva Iu du.
2
x os x dx :
151
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Aqui no vemos (e na verdade: no h) uma substituio que seja til para transformar essa primitiva. O que pode ser til de escrever
x@sen xAH
Assim,
x os x a x@sen xAH ,
e de interpretar
x os x dx a
A idia usada no ltimo exemplo pode ser generalizada da seguinte maneira. Pela regra de Leibnitz,
f H @xAg@xA dx a f @xAg@xA
f @xAgH @xA dx ;
(6.20)
b a
f H @xAg@xA dx a f @xAg@xAa
b a
f @xAgH @xA dx :
(6.21)
A frmula (6.20) acima ser usada com o intuito de transformar a integral numa integral (mais simples, espera-se)
f H @xA a x, g@xA a ln x.
x ln x dx. Aqui denamos f e g da seguinte x , g H @xA a @ln xAH a I . Usando (6.20), Assim, f @xA a P x
f H @xAg@xA dx
maneira:
x ln x dx f H @xAg@xA dx
x dx a xP
ln x xR C C
2
Exerccio 6.14. Calcule as primitivas das funes abaixo. (Obs: s vezes, pode
precisar integrar por partes duas vezes.) 1. 2.
x sen x
3. 4.
x os@SxA
xP os x xex
152
5. 6.
xP eQx xQ os@xP A
CAPTULO 6.
INTEGRAL
rsen x dx 4. x rtn x dx
3.
sen@xA os@QxA dx. Integrando duas vezes por partes: sen@xA os@QxAdx a @ os xA osQx @ os xA@Q senQxAdx a os x os Qx Q os x sen Qx dx & ' a os x os Qx Q sen x sen Qx sen x@Q osQxA dx a os x os Qx Q sen x sen Qx C W sen x os Qx dx : Assim, a primitiva procurada I @xA a sen@xA os@QxA dx soluo da equao I @xA a os x os Qx Q sen x sen Qx C WI @xA : I n os x os Qx C Q sen x sen Qxo. Isto , Isolando I @xA obtemos I @xA a V n o sen@xA os@QxA dx a I os x os Qx C Q sen x sen Qx C C : V
Exemplo 6.17. Considere Exerccio 6.16. Calcule
1.
ex sen x dx
2.
est os t dt
3.
sen@ln xA dx
x ln@I C xA dx.
x2
x ln@I C xA dx a
I P ln@I C xA P
I C x dx :
xP
153
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Logo,
x ln@I C xA dx a xP
Q
6.6
Comprimento de arco
O procedimento usado na denio da integral de Riemann (cortar, somar, tomar um limite) pode ser til em outras situaes. As trs prximas sees sero dedicadas ao uso de integrais para calcular quantidades geomtricas associadas a funes. Comeceremos com o comprimento de arco. Vimos acima que a integral de Riemann permite calcular a rea debaixo do grco de uma funo
grco, via uma outra integral formada a partir da funo. Procederemos seguindo a mesma idia, aproximando o comprimento por uma soma. Escolhamos uma subdiviso do intervalo
X a; b 3 R.
a
comprimento do segmento que liga
xi xi+1
xi; xiCI, pelo @xi; f @xiAA a @xiCI; f @xiCIAA, dado por s P q A xP C @f @xiCIA f @xiAAP a xi I C f @xiCIx f @xiA ; i i f @xi Af @xi A H em que xi a xiCI xi . Quando xi 3 H, o quociente tende a f @xi A. xi
Aproximaremos o comprimento do grco da funo, em cada intervalo
+1
n q
I C f H @ xi A P xi ;
q
que uma soma de Riemann associada funo obtemos uma expresso para
bq a
I C f H@xAP dx :
154
CAPTULO 6.
INTEGRAL
y a P xQ=P , entre x a H Q
La
Iq H
I C @pxAP dx a
f
Ip
I C x dx a P @ V IA : Q
Devido raiz que apareceu na frmula (6.22) (aps o uso do Teorema de Pitgoras), as integrais que aparecem para calcular comprimentos de grcos podem ser difceis de calcular, isso mesmo quando a funo simples:
La
Ip I C RxP dx : I
I C R xP .
Ae
R PR.
Exerccio 6.20. Monte uma integral cujo valor seja o comprimento do grco da
y a ex , entre x a H e x a I.
6.7
Slidos de revoluo
Nesta seo usaremos a integral para calcular o volume de um tipo particular de regio do espao, chamada de slidos de revoluo. (Em Clculo III, volumes de regies mais gerais sero calculados usando integral tripla.) Considere uma funo positiva no intervalo delimitada pelo grco de
Seja
a regio
@R A a
b a
f @xA dx :
CAPTULO 6.
INTEGRAL
S x x
Slidos que podem ser gerados dessa maneira, girando uma regio em torno de um eixo, so chamados de slidos de revoluo. Veremos situaes em que a regio no precisa ser delimitada pelo grco de uma funo, e que o eixo no precisa ser o eixo
x.
r. r, e de altura h. h. V @S A de um slido de
L. r
e de altura
H < r < R.
f
revoluo
S.
x P a; b:
constante em
r a
A Neste caso, o slido gerado e a sua altura
b S
x r,
b a. Pela frmula bem conhecida do volume de um cilndro, V @S A a rea da base altura a rP @b aA : Queremos agora calcular V @S A para um slido de revoluo qualquer. S
por slidos mais elementares.
(6.23)
aproximaremos
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Cada fatia obtida girando um retngulo cujo tamanho determinado pela funo
f.
Para ser mais preciso, escolhemos pontos no intervalo a; b, xH a < xI < xP < < xnI < xn b, e a cada intervalo xiI; xi associamos o retngulo cuja base tem tamanho @xi xiI A e cuja altura de f @xi A. Ao girar em torno do eixo x, cada um
xiI xi
b Fi
aproximado pela soma dos volumes das fatias, que uma soma de Riemann:
Fi um cilindro deitado de raio f @xi A e de altura xi a xi xiI , P dado por V @Fi A a f @xi A xi . Logo, o volume do slido S pode ser
n j aI
V @ Fi A a
n iaI
f @xi AP xi :
P (quando f @xA pe contnua, por exemplo) para a uma integral de Riemann que permite
V @S A a
Exemplo 6.22. Seja
b a
f @xAP dx :
(6.24)
R a regio delimitada pela curva y a sen x, pelo eixo x, e pelas duas retas verticais x a H e x a . Calculemos o volume do slido S obtido girando R em torno do eixo x:
157
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Pela frmula (6.24), o volume deste slido dado pela integral
V
onde
f @x A a X
V `
y a f @x A
em torno do eixo
x,
x C Q xI
H x P; se P < x Q:
se
R do primeiro quadrante, delimitada pelo grco f @xA a I xP . Considere os slidos SI e SP , obtidos rodando R em torno, respectivamente, do eixo x e y : SI SP
I
usar a frmula:
x
O raciocno j descrito acima permite
SI .
P AP dx a I fI PxP C xR g dx a IQ : V @SI A a @I x IS H H Consideremos agora o slido SP . Por ser um slido de revoluo em torno
a aproximao mais natural de usar fatias horizontais, centradas no eixo gura a seguir:
do eixo y , y, como na
I H I
158
CAPTULO 6.
INTEGRAL
y P H; I em intervalos yiI ; yi . Ao intervalo yiI ; yi p Fi de altura yi a yi yiI de de raio I yi . De P fato, j que Fi est na altura yi , o seu raio dado pelo inverso da funo x 3 I x pI y) no ponto y . Assim, V @F A a pI y Py , e o volume de V @S A (isto y U3 i i i i P
n iaI
V @Fi A a
n iaI
@I yi Ayi :
Portanto, no limite
@I yA dy a : P
V @SP A.
R em torno do eixo y.
y a x P , y a xR .
Observao 6.6. As frmulas vistas acima permitem montar um integral cujo valor
o volume do slido, mas s vezes, pode ser que a primitiva necessria seja difcil de se calcular. Por exemplo, considere a regio delimitada pelo eixo Usando as frmulas
R do plano contida no semi-plano superior, q x, pelas retas x a I, x a , e pelo grco da funo f @xA a sen x . P x acima, o volume do solido obtido girando R em torno do eixo x
sen x ...
x
cascas.
SP
y.
L,
calculado usando uma integral, que foi construida a partir de uma soma de cilindros, obtidos pela rotao de retangulos horizontais em torno do eixo calcular o mesmo volume
V @SP A
foi
cascas.
y. Procuremos agora V @SP A, mas com uma integral obtida a partir de uma soma de Cascas so obtidas pela rotao de retngulos verticais, em torno do eixo y : Ci f @x i A xiI xi
159
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Ci pode ser calculado pela diferna dos volumes de dois cilindros: xi , o interno tem raio xiI , e ambos tm altura f @xi A. Logo,
xP xPI a @xi C xiI A@xi xii A. Quando xi a xi xiI for muito pequeno, i i isto quando xi e xiI forem muito prximos, podemos aproximar xi C xiCI por Pxi .
Fatorando, Logo,
Ci pode ser obtida torcendo um paraleleppedo cuja base o retngulo de base @xi xiI A f @xi A e de altura dada pela circunferncia do crculo de raio xi , isto Pxi . (Ateno: esse raciocno correto
Obs: essa frmula facil de entender observando que a casca somente se a base do retngulo pequena em relao sua distncia ao eixo de rotao!) Portanto, o volume so slido de Riemann dos
V @Ci A, isto :
SP
V @SP A a V @SP A a
I H
Pxf @xA dx :
I H
Px@I xPA dx a : P
O ltimo exemplo mostrou que o volume de um slido pode ser calculado de vrias maneiras; usando cilindros ou cascas para o mesmo slido pode levar a integrar funes muito diferentes, e uma escolha pode facilitar o clculo da primitiva.
a @I; HA, B a
SI obtido girando
em torno do eixo
x:
SI x x
160
CAPTULO 6.
INTEGRAL
SI
de duas maneiras.
x dx
f @x A
x tem uma largura dx e uma altura f @xA a P x (que a equao da reta que passa por B e C ). Ao girar P em torno do eixo x, ele gera um cilindro innitesimal cuja base tem rea igual a f @xA , P dx a @P xAP dx, e o volume de SI e altura dx. Logo, o volume do cilindro f @xA obtido integrando todos os cilindros, quando x varia de I at P:
Seremos um pouco informais: o retngulo innitesimal baseado em
V @SI A a
Mas possvel tambm calcular
@P xAP dx :
(6.25)
I
y dy h@yA y,
Um retngulo horizontal innitesimal denido pela sua posio com respeito ao eixo pela sua altura, dada por
entre a posio do seu ponto mais a direita e do seu ponto mais a esquerda). Ao girar em torno do eixo cuja espessura
h@yA a @P yA I a I y
x, esse retngulo gera uma casca cujo raio y, cuja altura h@yA e dy; logo, o seu volume Py h@yA dy a Py@I yAdy. Integrando sobre todas as cascas, com y variando entre H e I: V @SI A a
I H
Py@I yA dy :
(6.26)
Exerccio 6.24. Verique que os valores das integrais em (6.25) e (6.26) so iguais.
SP obtido girando
161
x a Q.
CAPTULO 6.
INTEGRAL
xaQ
f @ xA
r @ xA
x dx
x a P, isto gera uma a Q x, de altura f @xA a P x e de espessura dx. Logo, o seu volume dado por Pr @xA f @xA dx a P @Q xA@P xAdx. O volume de SP obtido integrando com respeito a x, entre I e P:
Ao girar o retngulo representado na gura em torno da reta casca de raio
r @ xA
V @SP A a
P I
P@Q xA@P xA dx :
I
y dy r @y A R @y A
x a Q, o retngulo horizontal gera um anel, de altura dy, de raio exterior R@yA a P, de raio interior r@yA a Q @P yA a I C y. O volume P P desse anel dado por R@y A dy r @y A dy . Logo, o volume de SP dado pela
Ao girar em torno da reta vertical integral
V @SP A a
I H
CAPTULO 6.
INTEGRAL
R delimitada pelo grco da funo y a sen x, pelo eixo x, e pelas duas retas x a =P, x a . Calcule a rea de R. Em seguida,
Exerccio 6.25. Considere a regio
monte uma integral (no precisa calcul-la) cujo valor d o volume so slido obtido girando
6.7.3 Exerccios
R:
1) em torno do eixo
x, 2) em torno da reta x a .
igual a
I a Q RPH .
e de
R a f@x; yA X I
e; H
px ln xg em torno da reta y a H.
monte uma integral (sem calcul-la) que d o volume do slido obtido girando em torno da reta 1. 2.
y a H, y a I, R
5. 6.
x a H,
x a I,
x a I .
e o eixo
Exerccio 6.29. Monte uma integral cujo valor seja igual ao volume do slido
obtido girando a regio
x) em torno da reta y a P.
y a I @x PAP
osh@xA em torno da reta y a H,exentre x a I e x a CI. Cex .) volume. (Lembre que osh@xAXa P
Exerccio 6.31. Considere a regio
S , e calcule o seu f @ xA
f @x A a
os x, pelas retas x a P x a , e pelo eixo x. Monte duas integrais, cujos valores do o volume do slido de revoluo obtido girando R em torno 1) da reta x a , 2) da reta y a I.
,
Exerccio 6.32. Um toro obtido girando um disco de raio
vertical, mantendo o centro do disco a distncia volume desse toro igual a
PPrPR.
R (R > r) do eixo.
r em torno de um eixo
Mostre que o
6.8
Suponha que se queira calcular a rea da superfcie do slido do incio da Seo 6.7 (sem os dois discos de frente e de trs), denotada
A@S A.
xI < < xn a b, e para cada intervalo xiI ; xi , consideremos o anel Ji obtido girando o segmento ligando @xiI ; f @xiI AA a @xi ; f @xi AA em torno do eixo x:
163
a a xH <
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Ji
x i I
xi
q
xi a xi xiI for sucientemente pequeno, e se f for contnua, f @xiACf @xiIA pode ser aproximada por Pf @xi A. Logo, colocando xi em evidncia dentro da raiz, s f @xi A f @xiI A P Axi : (6.28) A@Ji A 9 Pf @xi A I C xi f @xi Af @xi A H pode ser aproximado por f @xi A. Quando xi for pequeno, o quociente @ x i
Quando
1
n iaI
A@Ji A 9 A@S A a
n iaI b a
Quando
x, entre x a H e x a I. A@S A a
I P x I C @ Ppx AP dx a
y a x em torno
Ip
I C Rx dx a @SQ=P IA : T
R
igual
Exerccio 6.33. Prove (6.27). Exerccio 6.34. Mostre que a rea da superfcie de uma esfera de raio
a
RRP.
6.9
dx I xP ;
dx @I xA@x C IAP ;
xP C I
xP
dx ;
xQ C I
xR
dx :
P @x A dx ; Q@xA
164
(6.30)
CAPTULO 6.
INTEGRAL
x uma x: aH C aI x C aP xP C Cpn xn , em a Q P=Q C x no . que os ai so constantes. Por exemplo, x x CI um polinmio, mas x P C C an xn o maior ndice Lembramos que o grau de um polinmio aH C aI x C aP x i tal que ai Ta H.
em que Lembramos que um polinmio em soma nita de potncias inteiras e no negativas de Existe uma teoria geral que descreve os mtodos que permitem calcular primitivas da forma (6.30). Aqui ilustraremos somente as idias principais em casos simples. A primeira etapa tem como objetivo simplicar a expresso para ser integrada:
de
Se o grau de
Q @ xA a x P C I .
x2 x2 CI
a I x ICI . Logo,
2
P @xA a xP de grau P, que igual ao grau Logo, como a diviso de P @xA por Q@xA d I com um resto de I,
Q, divide P
por
Q.
x2 x2 CI dx.
Aqui,
xP C I
x2 CI x2 CI
xP
dx a
&
I ' dx a x rtn x C C : I xP C I
x2 x2 CI
(Observe que em vez de fazer uma diviso, podia ter observado que
x ICI a I x ICI .)
2 2 3 2
a x xCII a CI
2 2
Q@xA a xP C I.
P @xA a xQ de grau Q, que maior do que Logo, como a diviso de P @xA por Q@xA d x com um resto
x3 x2 CI dx.
Aqui,
xP C I
Em geral, quando
xQ
dx a
&
x P dx a x CI
'
x2
gru@P A ! gru@QA, a diviso de P por Q d e P @ xA P a polinmio em x C Q@xA ; Q@xA @ xA e em que gru@P A < gru@QA. A primitiva do primeiro polimmio imediata, e o prximo
passo de estudar a primitiva da razo
x I P xPPC I dx P x2 I ln@xP C IA C C : P P
e P @xA Q@xA .
Portanto, preciso agora desenvolver tcnicas para calcular primitivas de fraes de polinmios, em que o grau do numerador estritamente menor que o grau do denominador. J sabemos tratar casos do tipo:
dx I Q a P xP C C ; x
xP C I
dx
a rtn x C C ;
e P @xA Q@xA
x P I P C I dx a P ln@x C IA C C : x
desse tipo. O mtodo geral, descrito abaixo em exemplos simples, pode ser resumido
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Q,
xP I a @x IA@x C IA. xP I
dx x2 I .
Aqui,
I I a a xA I C xB I : @x IA@x C IA C
(6.31)
dependem de
nmeros que no
a A ln jx Ij C B ln jx C Ij C C : xCI Veriquemos ento que as constantes A e B existem. Colocando no mesmo denominador no lado direito de (6.31) e igualando os numeradores, vemos que A e B devem ser
xP I
escolhidos tais que
dx
aA
CB xI
dx
dx
I a A@x C IA C B @x IA : @A C B Ax C A B I a H :
x, necessrio ter
(6.32)
A C B a H; A B I a H:
Essas expresses representam um sistema de duas equaes nas incgnitas soluo pode ser calculada facilmente: calculados para
I a P, B a I. P
A e B , cuja
Portanto,
I ln jx Ij I ln jx C Ij C C a I ln x I C C : P P P x C I
de um outro jeito.
Por
CAPTULO 6.
INTEGRAL
A decomposio (6.31) chamada de decomposio em fraes parciais. produto de fatores irredutveis de grau
Esta
decomposio pode ser feita a cada vez que o denominador se encontra na forma de um
dx x@x2 CIA .
x@xP C IA
stantes
(6.34)
A e B tais que a relao acima valha para todo x. O problema que o denomiP nador da frao original contm x CI, que irredutvel (isto : possui um discriminante
negativo), de grau
Infelizmente, pode ser vericado (veja o Exerccio 6.35 abaixo) que no existem con-
I a A@xP C IA C @Bx C C Ax, o que equivale a dizer que o P polinmio @A C B Ax C Cx C A I a H nulo para todo x. Isto : todos os seus
A C B a H; C a H; A I a H: Assim vemos que A a I, B a I, C a H. Vericando: I C x a I@xP C IA C @xAx I : x xP C I x@xP C IA x@xP C IA
Logo,
(6.35)
dx dx x P I P C IA a x xP C I dx a ln jxj P ln@x C IA C C : x @x
x@x2 CIA
a A C x BCI . x
2
Ax Ax Ax I a IxPC CI C PxPC CP C C nxPC Cn : @IxP C IA@PxP C PA @nxP C nA I C I P C P n C n Na expresso acima, todos os k > H e k > H.
I aAC B C C : (6.36) x@x C IAP x x C I @x C IAP P P Igualando os numeradores, I a A@x C IA C Bx@x C IA C Cx, isto @A C B Ax C @PA C B C C Ax C A I a H. Para isso valer para todo x, preciso que sejam satisfeitas as
seguintes relaes:
x C I elevado potncia P.
dx x@xCIA2 .
A C B a H;
PA C B C C a H ;
167
AIaH
CAPTULO 6.
INTEGRAL
A a I, B a I, C a I.
dx x@x C IAP
I I I g dx x x C I @x C IAP I a ln jxj ln jx C Ij C x C I C C : a
&
Observao 6.9. A decomposio (6.36) pode ser usada a cada vez que aparece uma
potncia de um fator irredutvel. Por exemplo,
x@xCIA2
B a A C @xCIA . x
2
dx x2 @x2 CRA ,
xP @xP C RA
B CD a A C xP C Cx C R : P x x
A C C a H; B C D a H;
Px2 CI
dx
x5 x2 CI dx dx 3. @xCPA2
4.
x2 Cx dx
9. 10. 11.
12.
x2 CI x3 Cx dx x3 x4 I dx dx x3 CI
13.
14.
x a H e x a I.
f @xA a ex ,
I os x dx.
os x.)
x x2 CRxCIQ dx.
168
CAPTULO 6.
INTEGRAL
6.10
Integrais Imprprias
A integral de Riemann foi denida naturalmente para uma funo funes em intervalos innitos, como
X a; b 3 R con-
@a; b, em que a funo pode possuir alguma descontinuidade (uma assntota vertical
por exemplo) em
a.
a; IA contm um nmero innito de retngulos. O que pode ser feito o seguinte: escolheremos um nmero L > a grande mas nito, calcularemos a integral de Riemann de f em a; L, e em seguida tomaremos
o limite
X a; IA 3 R.
L 3 I:
Se o limite
(6.37)
I
a
a integral imprpria aI f @xA dx converge. Caso diverge. Integrais imprprias para f X @I; b 3 R se denem da
L a
f @xA dx ;
ex dx a Llim ex H a Llim I eL a I ; 3I 3I H H I x que nito. Logo, H e dx converge e vale I. Como ex uma funo positiva no I x intervalo H; IA todo, o valor de H e dx pode ser interpretado como o valor da rea x contida no primeiro quadrante, pelo eixo x e delimitada pela parte do grco de e pelo eixo y : ex
f @xA a ex em H; CIA:
n oL n o
f @xA dx :
(6.38)
ex dx a Llim 3I
rea
aI
Observe que apesar dessa rea nao possuir limitao espacial, ela nita!
CAPTULO 6.
INTEGRAL
rea
aI
I
f @x A a x
I
dx x
innito. No entanto, a integral imprpria da primeira converge, enquanto a da segunda diverge. Assim, vemos que no basta uma funo tender a zero no innito para a
x,
tendem a zero no
que
x.
No caso,
ex
ex tende a zero
Com
u a x temos dx a Pu du.
I px@x C IA dx a Llim 3I
Logo,
I px@x C IA dx :
I
Tomando o limite
L 3 I,
que nito. Logo, a integral imprpria acima converge, e o seu valor A funo integrada, numa integral imprpria, no precisa ser positiva:
.
x H e sen x dx.
I x e sen x dx a
L
I a I Llim I eL@sen L C os LA a P : P 3I
Logo, a integral converge. Apesar do valor rea no possvel neste caso, j que
7 Por exemplo, usando a Regra de B.H.,
x U3 e
170
CAPTULO 6.
INTEGRAL
ex sen x
P P x dx I
dx x7
dx xP
4. 5.
I I
os x dx
7. 8. 9.
dx x2 CI I dx 6. I x2 Cx
I e sen@PtAdt I ln x dx
H
Q H
x x x4 CI dx
Exerccio 6.42. Se f X H; IA 3 R, a transformada de Laplace de f @xA a funo L@sA denida pela integral imprpria a
L@sAXa k x
I sx e f @xA dx ;
s ! H: ex
(6.39)
sen x
4.
a A transformada de Laplace uma ferramenta importante, usada em particular na Teoria das Equaes
Diferenciais.
f @xAXa x x . CI
e f @xAXa ICxex .
gente no innito, ela precisa tender a zero. Vejamos que precisa de mais do que isso,
Exerccio 6.45. D um exemplo de uma funo contnua positiva I que no tende a zero no innito, e cuja integral imprpria H
6.10.2 As integrais aI dx xp
Consideremos as funes
f X H; IA 3 RC f @xA dx converge.
f @xA a xIp , onde p um nmero positivo. Sabemos (lembre da I Seo 2.2.1) que quanto maior p, mais rpido p tende a zero (lembre sa Seo 2.2.1): x
171
CAPTULO 6.
INTEGRAL
xp
p para os quais a integral converge ou diverge, e mostra que o valor p a I crtico: a > H.
Ento
dx a xp
I dx `converge
a
xp Xdiverge se
se
p>I
I.
(6.40)
a > H,
para todo
I dx
L a
n o dx a Llim ln L ln a a I : 3I x
a
Se
a H, e a integral L I I dx lim dx p a L3I a xp a @p IAapI < I ; a x I logo converge. Por outro lado se p < I, ento I p > H, limL3I p a I e L
1
I dx
a
a lim xp L3I
L a
dx a I; xp
isto diverge.
1.
dx a px
2.
x2 3
I dx
3.
@ln xA2 x
dx
ya
I xq , x ! I,
q>
em torno do eixo
esse
172
CAPTULO 6.
INTEGRAL
trabalho, como visto no Exerccio 6.37. Por outro lado, em termos do comportamento
3 3
limL3I
x3 CI .
x3 CI
dx x3 CI
signica estudar
x para x grande, a funo x ICI no muito diferente da funo xI . Na verdade para I I Q Q todo x > H, x C I sempre maior que x . Logo, x CI menor que x no intervalo I; IA, o que se traduz, em termos de integral denida, por L L dx dx : QCI I xQ I x Tomando o limite L 3 I em ambos lados obtemos I I dx dx : (6.41) QCI I x I xQ
3 3
I Ip com p a Q > I. Logo, pelo Teorema x dx converge tambm. 6.4, ela converge, portanto (6.41) implica que I 3 I dx x CI Assim, foi provado com custo mnimo que I x3 CI converge, sem passar pela primitiva I . O leitor interessado em calcular o valor exato de I 3 , poder usar a dx de 3 I x CI x CI
tambm. Ora, a do lado direito da forma
I
dx
Comparao pode ser usada tambm para mostrar que uma integral diverge:
I ln x ! I para todo x ! Q > e, logo lnxx ! x para todo x P Q; IA. Logo, aps ter tomado o limite L 3 I, I ln x dx ! I dx : Q
ln x dx.
x
dx , x
que
x P a; IA.
Ento
f; g X a; IA 3 R
g @ xA
para
I
a
f @xA dx
173
f @xA dx
I
a
g@xA dx
converge tambm, e se
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Observao 6.11. O mtodo de comparao til em certos casos, mas ele no diz
qual deve ser a funo usada na comparao. Em geral, a escolha da funo depende
da situao. comparar
f @xA dx converge, preciso procurar uma funo g tal que H f @xA g@xA e cuja integral imprpria nita; para mostrar que aI f @xA dx diverge, preciso procurar uma funo h tal que f @xA ! h@xA ! H e cuja integral imprpria
uma integral imprpria
I x3 CI
I3 ,
xQ
innita.
Exerccio 6.48. Quando for possvel, estude as seguintes integrais via uma comparao.
dx x2 Cx I dx 2. I px@xCIA
1.
5. 6. 7.
I I
H Px2 CI
dx x2 I
dx
8.
x2 I x4 CI dx x2 CICsen x dx x
dx 3. H ICex I ex 4. P ex I dx
9.
x2 CI dx x2
10.
e2
e@ln xA dx
2
f @x A
xq
em torno do eixo
x,
para
x!
V
que convergente se
P dx a I dx ; f @xA I I xPq
f H @xA a xq q
+1 ,
Aa
q
Como
Pf @xA
I Ir I C f H@xAP dx a P I xq I C x2(qq2+1) dx
A ! P II dx , que divergente se q I. Logo, q I < q I,xo slido de revoluo considerado possui interessante observar que quando P
2 2( +1)
I C x qq
! I,
temos
a; IA ou @I; b.
174
CAPTULO 6.
INTEGRAL
f X R 3 R.
Se existir um
f @tA dt ;
I
a
g@tAXa p g
I I e xt dx ; Pt I
2 2
t>H t > H.
bem denida. Isto : a integral imprpria converge para qualquer valor de Em seguida, mostre que constante a .
a Pode ser mostrado (ver Clculo III) que essa constante
I.
a; b. Aqui, suporemos que f Xa; b 3 R contnua, mas possui uma descontinuidade, ou uma assntota vertical em a. A integral de f em a; b ser denida de maneira parecida: escolheremos um > H, calcularemos a integral de Riemann de f em a C ; b, e em seguida tomaremos o limite 3 HC : Denio 6.5. Seja f Xa; b 3 R uma funo contnua. Se o limite
b a+
b aC
f @xA dx
(6.42)
a integral imprpria ab f @xA dx converge. Caso diverge. Integrais imprprias para f X a; bA 3 R se denem da
b a
x a H.
I px
b a
f @xA dx :
(6.43)
contnua no intervalo
I px
175
CAPTULO 6.
INTEGRAL
H+
I dx
px Xa lim 3H
I dx
oI
Exemplo 6.41. Suponha que se queira calcular a rea da regio nita delimitada pelo
eixo 5.74):
x@ln xAP
I
Como imprpria
f @ xA
no denida em
a H,
I H
+
x@ln xAP dx a
P A primitiva de x@ln xA
para
lim 3H
I
x@ln xAP dx :
logo,
I
P ln a H,
I H+
I x@ln xAP dx a R :
dx H pIx
2.
ln@xA H+ px dx
3.
dt H+ pet I
6.11
Nesta seo estudaremos integrais envolvendo funes trigonomtricas. Essas integrais aparecem em geral aps ter feito uma substituio trigonomtrica, que o nosso ltimo mtodo de integrao, e que ser apresentado na prxima seo.
senm x osn x dx :
176
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Consideremos primeiro integrais contendo somente potncias de dos casos triviais Exemplo 6.13,
Ios@PxA dx a x I sen@PxA C C : P P R
Consequentemente,
osP x dx a
fI senP xg dx a x
senP x dx a x C I sen@PxA C C : P R
(6.44)
osQ x dx a @os xAP os x dx a @I senP xA os x dx : Chamando uXa sen x, obtemos Q x dx a @I uP A du a u I uQ C C a sen x I senQ x C C : os Q Q A mesma idia pode ser usada para integrar senm x osn x dx quando pelo menos um
dos expoentes,
m ou n, mpar.
Por exemplo,
senP x osQ x dx a senP x osP x os x dx P x@I senP xA os x dx a uP @I uP A du ; a sen onde u a sen x. Logo, I I senP x osQ x dx a Q uQ I uS C C a I senQ x S senS x C C : S Q
Para tratar potncias pares, comecemos usando uma integrao por partes. Por exemplo,
osR x dx a os x osQ x dx a sen x osQ x sen x@Q osP x sen xA dx Q x C Q senP x osP x dx a sen x os a sen x osQ x C Q @I osP xA osP x dx Q x C Q osP x dx Q osR x dx a sen x os
Isolando
osR x dx nessa ltima expresso e usando (6.44), I Q osR x dx a R sen x osQ x C QVx C IT sen@PxA C C : osIHHH x sen x dx 5. @senP t os tAesen t dt 6. senQ xpos x dx
4.
177
(6.45)
7.
senP x osP x dx
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Como
x I C tnP x a I C sen x a osI x , a seguinte relao vale: os I C tnP x a seP x : P H P Lembramos que @tn xA a I C tn x a se x. Ento, para calcular por exemplo tn x seP x dx ; (6.46) P podemos chamar u a tn x, du a se x dx, e escrever P x dx a u du a I uP C C a I tnP x C C : tn x se P P
2 2 2
Na verdade, facil ver que a mesma substituio pode ser usada a cada vez que a
tn x seR x dx a tn x seP x@seP xA dx a tn x@I C tnP xA@seP xA dx a u@I C uPA du I a P uP C I uR C C R a I @tn xAP C I @tn xAR C C : P R sen @se xAH a osPx tn x se x x
w a se x, dw a tn x se x dx:
permite um outro tipo de substituio. Por exemplo, (6.46) pode ser calculada tambm via a mudana de varivel
se x@tn x se xA dx a w dw a I wP C C a I seP x C C : P P A mesma mudana de varivel w a se x se aplica a cada vez que a potncia tangente mpar (e que a potncia da secante pelo menos I). Por exemplo, tnQ x se x dx a tnP x@tn x se xA dx a @seP x IA@tn x se xA dx a @wP IA dw a I wQ w C C Q a I seQ x se x C C : Q
178
Verso: 6 de agosto de 2012. Sugestes, crticas e correes: [email protected]
tn x seP x dx a
da
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Os casos em que a potncia da tangente mpar e que no tem secante so tratados separadamente. Por exemplo, lembramos que
x tn x dx a sen x dx a ln j os xj C C : os
Ou,
e essas duas primitivas j foram calculadas acima. Finalmente, deixemos o leitor vericar (ou, equivalentemente, refazer o Exerccio 6.39) que
7.
8.
6.12
Substituies trigonomtricas
Nesta seo nal apresentaremos mtodos para calcular primitivas de funes particulares, onde aparecem raizes de polinmio do segundo grau:
I xP dx ;
xQ
I xP dx ;
p P dx
x
C Px C P
xQ xP Qdx ; : : :
O nosso objetivo fazer uma substituio que transforme o polinmio que est
(6.47)
xP I.
I xP , I C xP
(6.48)
6.12.1 A primitiva
Observe primeiro que
I xP bem denido se x P I; I. Para simplicar, supon p hamos que x P H; I. Para calcular I xP dx usaremos (6.47) para transformar I xP
em um quadrado perfeito. Portanto, consideremos a substituio
p P 1 x dx
x a sen ; dx a os d :
179
CAPTULO 6.
INTEGRAL
Como
x P I; I,
I xP dx a
I senP os d a
:
P ; . P P
Ex-
osP os d a
p
osP d :
Mas a primitiva
De fato, como
P de os
P ; , os ! H, o que signica P P
osP a os .
I osP d a P C I sen@PA C C : R Agora precisamos voltar para a varivel x. Primeiro, x a sen implica a rsen x. p Por outro lado, sen@P A a Psen os a Px I xP . Logo,
I xP dx a I rsen x C I x I xP C C : P P
x.
O mtodo descrito acima se aplica a cada vez que se quer integrar uma funo que contm uma raiz da forma
aP bP x P
aP bP xP ,
com
a; b >
H.
xXa a sen ; b
q
ou
xXa a os : b
I senP a a os :
R igual
Depois de ter feito a substituio, aparece em geral uma primitiva de potncias de funes trigonomtricas, parecidas com aquelas encontradas na Seo 6.11.1.
P a R .
y a f @ x A a R P xP
AaR
RP xP dx:
180
CAPTULO 6.
INTEGRAL
a H, e se x a R ento a . P
x
P
a R sen , dx a R os d.
Se
a H, ento
RP xP dx a
q
P Logo, A a RR R
dada por
a RP.
Exerccio 6.54. Calcule a rea da regio delimitada pela elipse cuja equao
xP y P C aP bP
a I;
p
RP .
a a b a R,
a sua rea
Usemos a substituio x a P sen , dx a Pos d: q p xQ R xP dx a @P sen AQ R @P sen AP P os d a QP senQ osP d : A ltima primitiva se calcula feito na seo anterior: com u a os , Q osP d a @I osP A osP sen d sen I I a @I uPAuP du a Q uQ C I uS C C a Q osQ C I osS C C : S S p Para voltar para a varivel x, observe que x a P sen implica os a I senP a q q I @ x AP a I xR . Logo, P
xQ
R xP dx.
R xP dx a QP I xR C QP I xR C C : Q S p pdx Exemplo 6.44. Considere x Sx dx. Com x a S sen , obtemos p S os d dx I q p P dx a p d a pS p sen : x Sx @ S sen A S @ S sen AP
xQ
2 2 2
x d I ln I os C C a I ln I qI S C C : P x sen a P I C os IC I S
2 2
Logo,
p p P S Sx I p P dx a P S ln pS C pS xP C C : x Sx p dx
181
CAPTULO 6.
INTEGRAL
p dx 2 Ix p x7 2 dx. IHx
3. 4.
p x2 3 dx Ix
5. 6.
I xP dx
p x 2 dx. QPxx
xP
W xP dx
6.12.2 A primitiva
Para calcular
p P 1 + x dx
I C xP dx a
I C tnP seP d a
:
x:
I I C xPdx a P x I C xP C I ln jx C I C xPj C C ; P
O mtodo descrito acima se aplica a cada vez que se quer integrar uma funo que contm uma raiz da forma
aP C bP x P
aP C bP xP ,
com
a; b >
H.
xXa a tn : b
De fato, uma substituio desse tipo permite cancelar a raiz:
aP C bP @ a tn AP a aP C aP tnP a a b
I C tnP a a se :
5. 6.
Rx CI dx. Qp x xP C I dx
p x3 2
3. 4.
x xP C aP dx
p 2 dx
x
@x2 CIA3
dx p x2 x2 CR
dx
CPxCP
x a I e x a I.
y a xP , contido entre
182
CAPTULO 6.
INTEGRAL
6.12.3 A primitiva
xP 1 dx
transformar
tn .
Assim, chamando
xP I
num
xP I dx a
seP I tn se d a
tnP se d :
@tn se A tn d a se tn seQ d & ' I tn se C I lnse C tn C C a se tn P P I a I se tn P lnse C tn C C : P p P Como se a x implica tn a se I a pxP I, obtemos p p p xP I dx a I x xP I lnx C xP I C C P
O mtodo apresentado acima sugere que para integrar uma funo que contm um polinmio do segundo grau da forma
xXa
dx p x2 x2 W ,
fazendo a substituio
x a Qse ,
I W
I os d a W sen C C :
x, faamos uma interpretao geomtrica da nossa substituio. Q A relao x a Qse , isto os a , se concretiza no seguinte tringulo: x
x
Assim,
xP W
A sen a p
x2 W x
P pdx a xWx W C C : xP xP W
xQ xP Qdx
2.
p dx 2 dx. x2 a
3.
p x23 dx x I
183
CAPTULO 6.
INTEGRAL
184
1.2
a fHg (2) S a fIg (3) Observe primeiro que H no soluo (a diviso por zero no lado Assim, multiplicando por x e rearranjando obtemos x C x I a H. p g. (Obs: o nmero p a H:TIVHQQWVW::: s Como a S > H, obtemos duas solues: S a f vezes chamado de . Veja http://pt.wikipedia.org/wiki/Proporo_urea) (4) Para ter @x CIA@x UA a H, necessrio que pelo menos um dos fatores, @x CIA ou @x UA, seja nulo. Isto , basta bpb ac de qualquer ter x a I ou x a U. Assim, S a fI; Ug. Obs: querendo aplicar a frmula x a a jeito, um aluno com pressa pode querer expandir o produto @x CIA@x UA para ter x Tx U a H, calcular p a @TA R I @UA a TR, e obter S a f g a fI; Ug. Mas alm de mostrar uma falta de compreenso (pra que expandir uma expresso j fatorada!?), isso implica aplicar uma frmula e fazer contas, o que cria vrias oportunidades de errar!) (5) S a R (qualquer x torna a equao verdadeira!) p g. (6) S a fH; Ig (7) S a (8) S a f g (9) S a f : Resposta: no. Sejam a e b os catetos do tringulo. Para ter uma rea de U, preciso ter ab a U. p Para ter um permetro de IP, preciso ter a C b C a C b a IP (o comprimento da hipotenusa foi p calculada com o Teorema de Pitgoras). Essa ltima expresso equivalente a IP a b a a Cb , isto (tomando o quadrado em ambos lados) IRR PR@a C bA C Pab a H. Como b a , esta equao se a reduz a uma equao da nica incgnita a: Ta RQa C VR a H. Como essa equao tem a ITU < H,
:
(1)
1+ 2
razo urea
( 6) 21
64
1 3
29
14
1.3
a fIg, G a fHg, H a R
+.
1.4
x @QA2 a px< H (por exemplo, quando x < HW no nem denido . quando x ! H, mas
mas errada quando
p x P R. A primeira est certa quando x ! H, a Q@a QA). A segunda tambm est certa T
2
1.5
1.6 1.7
@I; IA (2) @I; (3) @ ; IA (4) @H; IA (5) @I; I I; IA (6) (7) (8) R (9) @I; H I; IA Obs: aqui, um erro comum de comear dividindo ambos lados de x x por x, o que d I x. Isso d somente uma parte do conjunto das solues, I; IA, porque ao dividir por x, preciso considerar tambm os casos em que x negativo. Se x negativo, dividir por x d I ! x (invertemos o sentido da desigualdade), o que fornece o outro pedao das solues: @I; H. (10) @I; PA @Q; IA (11) @I; U fHg (12) @I; CIA @P; CIA (13) H; CI (14) S a @I; I @I; Q. Cuidado: tem que excluir o valor x a I para evitar a diviso por zero e a inequao ser bem denida. : Um s: n a I. : Resolvendo H Px Q obtemos S a ; IA, e resolvendo Px Q x C V obtemos S a @I; II. Logo, S a S S a ; II soluo das duas inequaes no mesmo tempo. Mas esse intervalo contm os primos p a P; Q; S; U; II. Logo, a resposta : S.
:
(1)
1 2 3 4 1 2 3 2 1 3 2 2
185
APNDICE A.
1.8
! H, qualquer x soluo de jx C PUj ! H. jx Pj ! H para qualquer x. Logo, no tem nenhum x tal que H, o que implica S a . (3) Para ter jPx C Qj > H, a nica possibilidade de excluir 3 jPx C Qj a H. Como isso acontece se e somente se Px C Q a H, isto se e somente se x a 2 , temos 3 3 3 S a R n f 2 g a @I; 2 A @ 2 ; CIA. (4) Considere primeiro o caso em que Q x ! H (isto x Q). A inequao se torna Q < Q x, isto x < H. Logo, S1 a @I; HA. No caso em que Q x H (isto x ! Q), a inequao se torna Q < @Q xA, isto x > T. Assim, S2 a @T; CIA. Finalmente, p p S a S1 S2 a @I; HAT; CIA. (5) S a (6) S a P; P. Observe que jx2 Ij I se e somente se I x2 I I. Assim, resolvendo separadamente as inequaes I x2 I e x2 I I leva ao mesmo conjunto de solues. (7) Primeiro observemos que os valores x a H e x a P so proibidos. Em 2 seguida, colocando no mesmo denominador, queremos resolver x(x+2) ! H. Isso equivalente a resolver x@x C PA ! H, cujo conjunto de solues dado por @I; P H; IA. Logo, S a @I; PA @H; IA (tiramos os dois valores proibidos). (8) S a @I; HA @P; IA.
:
Logo,
S a R. jx Pj <
(1) Observe que como um valor absoluto sempre (2) Como no item anterior,
1.9
< H se x < S, > H se x > p nula p x a S. (2) > H para todo x P R. (3) > H se x P R n fSg, S, se p p p x a S. (4) > H se x P @I; SA @ S; IA, < H se x P @ S; SA, nula se x a S (5) > H se x P @I; VA @P; TA, < H se x P @V; PA @T; IA, nula se x P fV; Tg. Observe que a expresso no denida em x a P. (6) > H se x P @I; IA @I; IA, < H se x < I, nula se x P fI; Ig.
:
(1) nula se
1.10
1 f@x; yA X y > Hg, (2) f@x; yA X x < Hg, (3) f@x; yA X jxj 2 ; jyj 1 g, (4) f@x; yA X x a Pg, (5) 2 f@x; yA X y a Sg, (6) f@x; yA X y a Sg, (7) f@x; yA X H x Pg, (8) fP a @x; yA X d@P; @H; HAA a Ig a f@x; yA X x2 C y2 a Ig, (9) fP a @x; yA X d@P; @I; PAA Pg a f@x; yA X @x IA2 C @y C PA2 Rg,
(1)
1.11
: R a @ 391 ; IHHA, T 3 :
(1)
a @T; A.
9 4
1.12
1.13
r3
r2
r4
r1 x
1.14
: :
(1)
rH X y a Sx C IH.
(2)
rH X y a 4 x W 3 r1
de inclinao
1.15
m1
y
186
P1
r1 x
APNDICE A.
P1 a @Q; IA P r1 , ento o ponto P2 a @I; QA P r2 , j que o segmento OP1 precisa ser 03 OP2 . Logo, a inclinao de r2 pode ser obtida usando o ponto P2 : m2 a 0(1) a Q, 1 o que prova m2 a m1 . Escolhendo qualquer outro ponto P1 a @x; y A em r1 , obteramos um ponto P2 a @y; xA, e m2 seria calculada da mesma maneira.
Observe que se perpendicular a
1 m2 a 00m1 ) (
1.16
a m
m1
P1
sempre vericada.
: r2 e r4 :
(1)
r3 .
1 2 2 1 2 2 2 1 2
1.17
(3) C a @Q; HA, R a Q. (4) @x C A C @y C A a , que no um quadrado. (5) no crculo: depois de ter completado o quadrado obtemos @x CIA C y a H (que poderia ser interpretado como um crculo de raio R a H centrado em @P; HA). (6) no crculo (x y a I
a @H; IA, R a Q.
I no um quadrado.
uma
hiprbole ).
1.18
US voltas. Como uma volta P PH 9 IPS:TT centmetros, a distncia total de 9 WRPR:S centmetros, o que corresponde a 9 WR:PS metros.
:
Durante uma hora e quinze minutos, o ponteiro dos segundos d
1.19
I
3 1 2
p 6
A sen a 3
p3
2
os a
3
1 2
; ;
tn a pQ .
3
3 2
A sen a 1 ; os a 6 2 6
p3
2
tn a p
6
1 . 3
1.20
Todas essas identidades seguem da observao do crculo trigonomtrico. Por exemplo, o desenho
sen@ A
sen
os@ A
os
os@ A a os e sen@ A a sen . Como consequncia, A tn@ A a sen@ A a tn : os@ Deixemos o leitor provar as identidades parecidas com C . Por outro lado, o desenho
mostra que
sen@ A
2
2
os
187
os@ A
2
sen
APNDICE A.
mostra que
os@ A a sen e sen@ A a os . Como consequncia, A os I tn@ A a sen@ A a sen tn a otn : os@
2 2 2 2 2
1.22
por
e usando (1.19).
2
da seguinte maneira:
Para (1.28),
1.23
C A os C os C tn@ C A a sen@ C A a sen os sen sen a Itntn tn : os@ os sen tn A ltima igualdade foi obtida dividindo o numerador e o denominador por os os . : As duas primeiras seguem das identidades anteriores, com a . A terceira obtem-se escrevendo: sen a sen@P A a Psen os a Ptn os a tn @os C IA :
2 2 2 2 2 2 2
Ser que voc consegue provar (1.33) somente a partir do crculo trigonomtrico?
1.24
P Q.
6
1.25
a f k; k P Zg. (2) S a kP g f kP g (3) S a f k; k P Zg. (4) S a fk g f C Pk g. (5) Observe que f z Xa sen x satisfaz z C z I a H, isto z a ou P. Como o seno somente toma valores entre I e I, sen x a P no possui solues. Por outro lado, senx a possui as solues f kPg f kPg, kP g f kP g. (6) S a ; e as suas translaes de como visto em (2). Portanto, S a f ; ; e as suas translaes de Pk . (8) Rearranjando obtemos sen@PxA a , Pk. (7) S a Pk g f Pk g. Logo, S a f k g f k g (9) S a fk; k P o que signica Px P f C Pk; k P Zg f C Pk; k P Zg. Zg f
obtm-se essencialmente olhando para o crculo trigonomtrico.
5 6 2 3 2 4 1 2
Observe que boa parte das equaes desse exerccio possuem (1)
innitas
2 2
solues!
As solues
3 4
7 6
5 4
7 4
5 6
1 2
5 6
5 6
5 3
11 6
7 12
11 12
1 2
Captulo 2
2.1
a R n fV; Sg (2) D a R n fHg (3) D a R (4) D a R (5) D a R n fH; g (6) D a I; IA (7) D a @I; I I; IA (8) D a I; IA n fPg (9) D a R n fIg (10) D a @I; CIA (11) D a fIg (12) D a H; IA (Ateno: necessrio que o numerador e o denominador sejam bem denidos.) (13) D a R nf C k; k P Zg (14) D aunio dos intervalos kP; C kP, para k P Z. (15) D a R . Observe que apesar da funo ser identicamente nula, o seu domnio no a reta toda. (16) D a fHg (e no D a !).
:
(1)
D
2
1 2
2.2
(1) no-limitada:
No-limitada. e
os x de H, o que d uma diviso por zero. (D uma olhada no grco da funo tangente mais longe x C I ! I, temos x p a I M . (4) No-limitada. O domnio dessa funo @I; IA, e quando x < I se aproxima de I, I x se aproxima de zero, o que implica que p x toma valores grandes. (5) Observe que o denominador x x C x I se anula em x a I. Logo, o domnio da funo R n fIg. Fatorando (ou fazendo a diviso), x x C x I a @x IA@x C IA. x x Portanto, quando x Ta I, a x . Como x limitada (item (3)), x x x x x x a x x x limitada. (6) No-limitada. Apesar de sen x ser limitado por I, se x > H temos x C sen x ! x I, que
2
2 +1
x2 toma valores arbitrariamente grandes quando x toma valores grandes. (2) sen x , sen x se aproxima de I , e quando x se aproxima por exemplo de De fato, tn x a cos x 2
1 1 1
1 2+
1)( 2 +1)
1 2 +1
1 2 +1
2+
188
APNDICE A.
2.3
VI @x SA R,
2
a R; IQ.
(3)
f @xA
a PS x ,
2
2.4
f @xA
g@xA I
h@xA
i@xA
j @xA
2.5
f @xA a I se x I, f @xA a P x se x > I. A segunda no 1 2 < x H tm duas sadas, o que no descrito por uma funo (lembra x do domnio associa um (nico) nmero f @xA).
com domnio No
f com domnio @I; H, e uma outra funo g funo f @xA a H se x P Z, f @xA a I caso contrrio.
2.6
entanto, seria possvel interpretar aquela curva como a unio dos grcos de duas funes distintas: uma
@ ; IA.
1 2
A terceira o grco da
x f @xA a (x)(3x()x)5 a (xx5 ) a f @xA. (2) par: f @xA a I @xA2 a I x2 a 3 f @xA. (3) mpar: f @xA a @xA2 sen@xA a x2 @ sen xA a f @xA. (4) par: f @xA a sen@os@xAA a sen@os xA a f @xA. (5) mpar: f @xA a sen@sen@xAA a sen@ sen xA a sen@sen xA a f @xA. (6) 2 2 par: f @xA a @sen@xAA os@xA a @ sen xA os x a f @xA. (7) No par nem mpar, pois A a pP, f @ A a H. (8) Como f @xA H, ela par e mpar. f@ 4 4
(1) par:
2.7
: :
2.9
f .
Completando o quadrado,
5 g@xA a @x 1 A2 C 4 : 2
g@xA
1 5 ) 2 4
igual ao dobro de
jxj por uma translao de I para baixo, composta por uma reexo das partes negativas.
O grco
Mas aqui vemos que ele pode ser obtido a partir do grco Como
i@xA
1 ( 1)2 ( 1)2
x x
x1)2
I.
2:
189
APNDICE A.
y x
@I; IA
2.10
A trajetria uma
o cho:
parbola.
Resolvendo para , obtemos os pontos onde a parbola toca 2vv vh (distncia na qual a partcula vai cair no cho). claro
y@xA a H
menor, logo
x2
vai mais longe. Por simetria sabemos que a abcissa do ponto mais alto da trajetria a sua abcissa dada por
maior: o objeto vv vh , e x2
Observe que
y no depende de vh .
x a
O ponto
@x ; yA pode
(1) Se
x f
Logo,
a Y.
(3) Se
2.12
Rr , temos T @rA a RHr (onde r medido em metros). Concreto: Como o volume dado por V a r , o custo de concreto em funo do raio p C @rA a RHr . Como a superfcie s a Rr temos r a s=R. Portanto, C @sA a RH@ s A = .
Tinta: Como a esfera tem superfcie igual a
3 2 4 3 2
2.13
d@bA a
:
Por denio,
Sb C S.
2
d@P; QA a
@a IA C @b C PA .
2 2
Como
Pa C b a P, temos d@aA a
h metros.
Assim, a marca para
5 4
a2 Sa C IH,
2.14
de
V V @hA a 1 @h2 A h metros cbicos. Logo, h@V A a @ 3 A1=3 . 3 altura h@IA 9 H:WV, para P metros cbicos, h@PA 9 I:PR, etc.
Im
deve car na
:
Seja
5 3 4 3 3 3 2 3 1 3
m m m m
2.15
x o tamanho do primeiro pedao. Como os lados do quadrado medem x , a rea do quadrado 4 Lx , e a sua rea @ Lx A2 a (Lx)2 . O crculo tem circunferncia igual a L x, logo o seu raio vale 4 2 2 4 x2 C (Lx)2 , e o seu domnio D a H; L. Portanto a rea total dada por A@xA a 4 4
x2 .
2.16
Seja
para a funo
APNDICE A.
2.17
r X y axCI
A@tA a Rt
t2
2
Ct
3 2
I
2.19
2t3
1 ( +2)2
2 +1
@g f A@IA a
:
(1)
1
Como
1 . Como 2
f @g@xAA
a x , g@f @xAA a x , temos @f gA@HA a I, @g f A@HA a I, @f gA@IA a f @g@h@xAAA a x e h@f @g @xAAA a C I, f @g@h@IAAA a I, h@f @g@QAAA a x
1 ( +1)2 1 1 ( +1)2 1 sen 1
1 , 4 17 . 16
2.20
sen@PxA a f @g@xAA, onde g@xA a Px, f @xA a sen x. (2) f @xA a x . (3) sen@ x A a f @g@xAA, onde f @xA a sen x, g@xA a x . p f @xA a x, g@xA a x , h@xA a tn x.
1 1
2.21
@g f A@xA a bx X Px C I
2 2
V b `
Px C U
x ! H; p se Qp x < H; < se x Q:
se
Px C R @f gA@xA a bx C Q
X
V b `
se
x2
x ! Q; se H x < Q; se x < H :
2.22
: (1) sm@f A a R, (2) sm@f A a I; Q, (3) Se p > H ento D a R e sm@f A a R. Se p < H ento D a R nfHg e sm@f A a R nfHg (4) sm@f A a H; IA se p > H, sm@f A a @H; IA se p < H, (5) sm@f A a R nfHg, (6) sm@f A a @H; IA, (7) sm@f A a I; IA, (8) sm@f A a @I; I, (9) sm@f A a I; IA, (10) sm@f A a R, (11) 1 sm@f A a I; I, (12) sm@f A a @H; I, (13) sm@f A a 3 ; 1 , (14) sm@f A a p12 ; p12 , (15) sm@f A a @H; I. 3 1 De fato, H < I. Melhor: se y P @H; I ento y a 1+1x2 possui uma nica soluo, dada por 1+x2 q x a 1y . (16) sm@f A a @I; 1 A I; IA. y 2 Para as funes do Exerccio 2.4: sm@f A a @H; IA, sm@g A a @I; H, sm@hA a Z, sm@iA a H; IA, sm@j A a H; IA.
2.23
y P R para os quais existe pelo menos um x P R tal que f @xA a y. Isso x: yx2 Px C PSy a H. Se y a H, ento x a H. Se p 1 125y 2 1 1 1 y Ta H, x a , que tem soluo se e somente se jy j . Logo, sm@f A a ; . O ponto y a H y 5 5 5 o nico que possui uma nica preimagem, qualquer outro ponto de sm@f A possui duas preimagens. Isso
:
Se trata de achar todos os corresponde a resolver a equao do segundo grau em pode ser vericado no grco:
1 5
y
1 5
2.24
nico
Observe que se x P @I; HA, ento f @xA P @H; IA. Por outro lado, se y P @H; IA, ento existe um p p x P @I; HA tal que f @xA a y: x a I y2 . Logo, f 1 X @H; IA 3 @I; HA, f 1 @xA a I x2 .
191
APNDICE A.
f (x) y f 1 (y) x
f 1 (x) f 1 (x)
2.25
@H; I. De fato, para todo y P @H; I, a equao y a x f X @H; I 3 @I; IA, f @xA a x . x
1 1 1
O grco de
x+1
o de
x a 1y . y
Logo,
2.26
f 1 @yA a f 1 @yA, usemos a denio: seja x o nico x tal que f 1 @yA a x. 1 A@y A a y ), aplicando f temos y a f @xA. Portanto, y a f @xA a Pela denio de funo inversa (@f f f @xA (pela imparidade de f ). Aplicando agora f 1 obtemos f 1 @yA a x, isto , x a f 1 @yA. Isso 1 @y A a f 1 @y A. mostra que f
:
Para vericar que
2 f @xA a tn@ @x 1 AA 2
2.27
Exemplos: (1)
f @xA a bx
(2)
f @xA a a C @b aAx
p
(3)
f @xA a tn x, 2
ou
1 f @xA a (x1)2 I
(4)
2.30
3 . Logo, 5 3 . 4
os y a C I sen y a
2
2.31
A a posio do topo da tela, B a sua base, e Q o ponto onde a parede toca o cho. Seja o 8 3 8 3 AP Q e o ngulo BP Q. Temos tn a x , tn a x . Logo, em a): @xA a rtn x rtn x . 6 1 Em b), @xA a rtn x rtn x .
:
Seja ngulo
2.32
: :
(1)
xa
p3
2
(2)
xa
Q C I (3) x a
2
1 (4) 6
xa
2
p
3 2 2
2.33
2 1 1+ 2
os@P ros xA a Pos @ros xA I a Px I (2) os@P rsin xA a I P sen @rsen xA a I Px p (3) sen@P ros xA a P sen@ros xA os@ros xA a Px I x (4) os@P rtn xA a P os @rtn xA I a x (5) sen@P rtn xA a x (6) tn@P rsen xA a xp x x x x
(1)
2 2 2 1+ 2 2
2 1 1 2 2
2.34
Chamando
Captulo 3
3.1
Px, Qx e @ Ax:
3 2
192
APNDICE A.
Qx @ Ax
3 2
I Px
x
@ 3 Ajxj 2
3.2
3.3
Px a R, mas como a funo exponencial somente toma valores x positivos, P a R no possui solues. Logo, S a fPg. (3) Escrevendo a inequao como P P, vemos que S a fx X x C I Rg a @I; Q. (4) S a @I; HA @I; IA. : Se z a loga @xy A, ento az a xy a ay a x . Logo, z a y loga x. Se z a loga x , ento y
:
(1)
S a fH; Pg.
x
+1
log
az a
logo
3.4
z a loga x loga y.
x y
aa a
loga loga
x y
aa
loga
xloga y ;
: Se N @nA o nmero de baratas depois de n meses, temos N @IA a Q P, N @PA a Q P P, etc. Logo, N @nA a Q Pn . No m de julho se passaram U meses, logo so N @UA a Q P7 a QVR baratas. No m do
ms seguinte so
preciso resolver
3.5
QVR P a UTV baratas. Para saber quando a casa ter mais de um milho de baratas, no m do IW-simo ms, o que signica julho de PHIP... : (1) D a @P; IA (2) D a @I; PA (3) Para log @I x A ser denido, precisa I x > H, que d @I; IA. Por outro lado, para evitar uma diviso por zero, precisa log @I x A Ta H, isto , I x Ta I, isto , x Ta H. Logo, D a @I; HA @H; IA. (4) D a @H; UA (5) D a @H; VA (6) D a @ ; IA (7) D a R
N @nA > IHHHHHH, isto , Q Pn > IHHHHHH, que d n > log2 @IHHHHHH=QA a IV; QR:::, isto ,
6 2 2 2 2 6 1 5 +
3.6
Procuremos o
n tal que NA @nA a NB @nA, isto (o logaritmo pode ser em qualquer base): n a
De fato (verique!),
+2 y P R , procuremos uma soluo de y a 33x . Essa equao se reduz a @Qx A2 C P Qx y a H, + x a I pI C y . Como y > H, vemos que a soluo positiva d uma nica preimagem x a isto Q log3@I C pI C yA P R. Logo f uma bijeo e f 1 X R 3 R dada por f 1 @yA a log3@I C pI C yA. +
Se
3.8
a S7, Cn a C I; HSn. Logo, seu eu puser IHHH hoje, daqui a S anos terei C 9 IPUT, e para ter PHHH daqui a S anos, preciso por hoje C 9 IVIR. Para por I hoje e ter um milho, preciso esperar n a log ; @IHHHHHH=IA 9 PVQ anos. (2) Para ter um lucro de THH em S anos, comeando de IHHH, ; preciso achar o r tal que IHHH C THH a IHHH@I C r=IHHA . Isto , r a IHH @IH IA 9 W; V7.
:
(1) Se
1 05
log10 1 6 5
193
APNDICE A.
3.9
SHH folhas AR para impressora tem uma espessura de aproximadamente S cenE a S=SHH a H; HI centrmetros. Como a espessura n dobra a cada dobra, a espessura depois de n dobras de En a E P . Assim, E a H; TRcm, E a I:PVcm 9 IR dobras. b) A distncia mdia da terra (1) a) Para ter En a IVH, so necessrias n a log ; H lua de D a QVR RHQkm. Em centmetros: D a Q; VRRHQ IH cm. Assim, depois da RI-sima dobra, a
:
(1) Um pacote de tmetros. Logo, uma folha tem uma espessura de
0 180 2 0 01 0 6 7 10
distncia terra-lua j ultrapassada. Observe que depois desse tanto de dobras, o a largura do pacote de papel microscpica.
3.10
N2T a N0 e
Para quatro,
Para ter
2 ln 2
NT
N4T
a a
2
N0 ,
2
signica que
eT
1 . 2
Isto :
T
2
0
ln 2
3.11
UHH milhes de anos. : (1) S a fe g (2) S a fIg Obs: aqui, se escrever ln@x A a P ln x, perde-se a soluo negativa! y Lembre que ln@x A a y ln x vale se x positivo! Ento aqui poderia escrever ln@x A a ln@jxj A a P ln jxj. Ig (4) S a (5) S a ::: (6) S a @I; A (7) S a @I; A @ ; IA (8) S a (3) S a fe @I; A @ ; IA (9) S a fS; P; I; Pg (10) S a @H; e I; CIA
aproximadamente:
2 2 2 2 3 1 5 1 2 1 3 4 1 8 1 3
3.12
do
ln @H; IA, ento nem faz sentido vericar se ln@xA a ln@xA). Par. (5) mpar. (6) Par (cuidado com o domnio: R n fHg) (7) Par.
:
Sabemos que o grco de
(
(1) Nem par nem mpar. (2) Nem par nem mpar (aqui, tem um problema de domnio: o domnio (3) Par:
e(x) (x)
2
a ex x .
2 4
(4)
3.13
x1)2
obtido transladando o de
x2
y x
Ao tomar o logaritmo de Quando
g@xA, f @xA a ln@g@xAA, bom ter o grco da funo ln x debaixo dos olhos. x grande (positivo ou negativo), g@xA prximo de zero, logo f @xA vai tomar valores grandes e negativos. Quando x cresce, g @xA cresce at atingir o valor I em x a H, logo f @xA cresce at atingir o valor H em H. Entre x a H e x a I (x < I), g @xA diverge, logo f @xA diverge tambm. Entre x a I (x > I) e x a P, g @xA decresce at atingir o valor I em x a P, logo f @xA decresce at atingir o valor H em x a P. Para x > P, g @xA continua decrescendo, e toma valores que se aproximam de H, logo f @xA se toma valores
negativos, e decresce para tomar valores arbitrariamente grandes negativos.
y x
ln jxj!
APNDICE A.
3.14
: Lembramos que y P R pertence ao conjunto imagem de f se e somente se existe um x (no domnio x y y f ) tal que f @xA a y. Ora exe+1 a y implica ex a 1y . Para ter uma soluo, necessrio ter 1y > H. y > H se e somente se y P @H; IA. Logo, sm@f A a @H; IA. fcil ver que 1y
de
3.15
Por exemplo,
Captulo 4
4.1
N a p .
1
(1) De fato,
x2 1 2
I a x1 .
2
x > H, x
Seja
1 3 +sen2
> H.
x
Para ter
1
3 , tomando
x2
4.2
limx3I @U xA a I, limx3I @U xA a CI. (2) Como limx3I xq a H para qualquer p x q > H, usando (4.4) d limx3I f x C x C x g a H. (3) limp x3I x a I (4) limx3 I I x no p denida, pois o domnio de I x @I; I. limx3I I x a CI. (5) Como limx3I x a H x a e a I. (6) limx3I x a I. (7) Colocando x em evidncia e usando (4.6), temos, limx3I e x x lim Px xC C xC I a x3I x x @I C C x A a x3I P C C C x a P a P : lim @P C x A lim I x x3I I x x x x a (8) limx3I x x a H (9) Colocando x em evidncia no denominador, x no numerador, x px x x . Como x 3 I e que a frao tende a I, temos limx3I x x a I. (10) limx3I px no x
:
(1)
1 1
2
1 +1 4 1+ 4 2
2 3 2 4+ 2
1+ 4 2 +4
1+ 4 2 +4
+1
a x3 I lim
+
a jxj (Exerccio 1.4!), temos xx a x x xq a jxj R C x . Como x p jxj a CI se x > H, a I se x < H, temos lim jxj a I. Como lim x3I x x3I R C x a R a P, temos x q p p limx3I xx a P. (12) Do mesmo jeito, x C Q a jxj I C x . Assim,
x2
2 +1 2 (4+ 1 ) 2
IC x I a I:
1
p4
4 2 +1
p Qx C P a jxj q Q C x 4 x2 C Q R x I C 3 x jxj
2
2
Como
limx3I jxj a I, e que a razo tende a Q, temos x limI pxQxCCQP R a CQ ; x3I pxQxCCQP R a Q : lim x3
+ 2 2
limx3 I xpx x x a I. (14) limx3I xjxj a H (15) p limx3I xx C I a CI (16) Como x a Px, temos limx3 I x a H, limx3I x a CI. (17) limx3 I eex a I, limx3I eexx a H. (18) Primeiro mostre (usando os mesmos mtodos do x A a I. Em seguida, observe que se z que os que foram usados nos outros itens) que limx3I @I C x x A a H. Obs: dizer se aproxima de I, ento ln@z A se aproxima de ln@IA a H. Logo, limx3I ln@I C x que se z se aproxima de I, ento ln@z A se aproxima de ln@IA presupe que a funo ln contnua em I. Continuidade ser estudadax no m do captulo. (19) Escreve @I C exA a ex@I xC exA, logo x ex a ex a I C e . Mas lim ex e a I. Por outro lado, ex x3I x C x x x x a H, logo limx3I x e a H. (20) lim ln@I C exA 3 H quando x 3 I, logo limx3I x x3I sen xHH no existe. (21) Como limx3I x a I, e que os x limitado por I os x I, temos limx3I x C os x a I.
(13) O limite
x 3 I
no denido, e
1 2 +100 1
p +p
+1
2 +1
+100 1
1 2
1 2
+1
2
+1
2
ln(1+
ln
ln(1+
ln(1+
ln(1+
ln(1+
ln(1+
195
APNDICE A.
4.3
limx3I rtn x a . (23) Por denio, senh x a exex . Para estudar x 3 I, coloquemos x x x ex em evidncia: e e a ex e . Como ex 3 I e I e x 3 I temos limx3I senh x a CI. Como senh x mpar, temos limx3I senh x a I. (24) limx3I osh x a CI (25) Para estudar, x x x x x x 3 I: tnh x a ex ex a ex e x a e x , logo limx3 I tnh x a CI. Como tnh mpar, e e e e e limx3I tnh x a I. : Pelo grco de x U3 tnh x, vemos que V @tA cresce e tende a um valor limite, dado por
(22)
2 2 1
2
1 1+
1 1+
2 2
Observe que
mg : k
para todo
t, ento o paraquedista nunca atinge a velocidade limite, mesmo se p Vlim a VH W; VI=H:I 9 VWm=s 9 QIVkm=h.
1 I. (2) H. (3) CI. (4) CI (5) 2 . Esse tem (e o prximo) mostram que argumentos informais p2 p 2 do tipo p CI 9 x quando x grande no sempre so ecazes! De fato, aqui daria x C I x2 x 9 p 2 x22 x x a H... (6) 3 . (7) Aqui no precisa multiplicar pelo conjugado: pode simplesmente colocar px em evidncia: pPx 2 px C I a px@pP qI C 1 A. Como px 3 I e pP qI C 1 3 pP I > H, x x px@pP qI C 1 A 3 CI. (8) I (Obs: pode observar que ex e2x a z z 2 , em que z a ex . temos x 2 Como z 3 I quando x 3 I, temos z z 3 I, como no item (1).) (9) Como ln x ln@PxA a ln P, x o limite ln P. (10) limx3I fln x ln@x C IAg a limx3I ln@ x+1 A a lnI a H.
(1)
4.5
> H e N grande o suciente, tal que jg@xA `j e jh@xA `j para todo x ! N . Para x, podemos escrever f @xA ` h@xA ` jh@xA `j , e f @xA ` ! g@xA ` ! jg@xA `j ! . Logo, jf @xA `j .
:
Seja esses
4.6
os@x C QxA CI, logo x x os@x C QxxA C x . Como x ambos x x x x tendem a zero, limx3I x os@x C QxA a H. (2) Como x x a x x , e como limx3I x a H, x limx3I x x a H (mesmo mtodo), temos que limx3I x x a I. (3) Como ex I quando x > H, x x e ex temos H I, x x . Comoxa cota superior tende a zero, temos limx3I x a H. (J que x e x e concluir da mesma maneira). (4) Como H x x I, temos podia tambm escrever H e x limx3I xx a H. x
:
(1) Para todo
2 1
2
x , I
cos
1+ sen 1
cos
sen
1+ 2
1 1+ 2
1+ 2
1 1+ 2
1+ 2
4.7
A diviso d
geral,
xn 1 x1
a xn
x4 1 x1
a x C x C x CI. Logo, como cada termo tende a I, limx3 xx a R.n No caso C C x CI. Como so n termos e que cada um tende a I, temos limx3 xx a n.
3 2
4
1 1
1 1
4.8
jx2 Ij a jx CIjjx Ij. Quando x tende a I, jx Ij tende a zero, e jx CIj tende a P. Em particular, jx CIj Q se jx Ij I. Para tornar jx2 Ij menor do que um > H dado, pequeno, . Ento, se jx Ij teremos jx2 Ij a jx CIjjx Ij Qjx Ij Q a . podemos ento escolher Xa 3
:
Observe primeiro que
4.9
: Se a > P, ento limx3a f @xA a limx3a f @xA a S a. Se a < P, ento limx3a f @xA a limx3a f @xA a a . Se a a P, os limites laterais so diferentes: limx3a f @xA a Q, limx3a f @xA a I.
+ +
4.10
a P R qualquer. Como os racionais didicos so densos em R, existem innitos xD > a, arbitrariamente prximos de a, tais que f @xD A a I. Mas existem tambm innitos irracionais xI > a arbitrariamente prximos de a tais que f @xI A a H. Portanto, f @xA no pode tender a + um valor quando x 3 a . O mesmo raciocnio vale para x 3 a . Logo, a funo f no possui limites
:
Escolha um ponto didicos laterais em nenhum ponto da reta.
196
APNDICE A.
4.11
a limx3
Para
f P Z,
1 2
4.12
4.13
4.14 4.15
4.16
4.17
sen 2 cos
4.18
4.19
1 4
H (2) H (O limite bem denido, no seguinte sentido: como px denida para x > H, o limite jx j a CI se x > R, e a I somente pode ser do tipo x 3 H .) (3) I (4) (5) I (6) Sabemos que x jx j a CI, lim jx j a I, mas lim jx j se x < R. Logo, limx3 x3 x no existe. (7) I (8) x3 x x p (9) Como ln x muda de sinal em I, preciso que x tenda a I pela direita para ln x ser bem denida, p p ln x a H. limx3 ln x no denido. (10) No denido pois e escrever esse limite como limx3 p x P no denido perto de x a P. : No primeiro caso, podemos comparar H f @xA x para todo x. Logo, pelo Teorema 4.2, limx3 f @xA existe e vale . No segundo caso, limx3 g@xA a limx3 xx a I, e limx3 g@xA a H limx3 sen@ C xA a sen a I. Logo, limx3 g@xA existe e vale I. : (1) R. (2) T. (3) . (4) ba . : Observe que quando x 3 P, o denominador tende a H. Para o limite existir, a nica possibilidade do numerador tambm tender a zero quando x 3 P. Mas como Qx C ax C a CQ tende a IS a quando x 3 P, a precisa satisfazer IS a a H, isto : a a IS. Neste caso (e somente neste caso), o limite existe e vale C WA@ C PA C lim Qxx CCISxCPIV xlim @Qxx IA@xxC PA a xlim Qxx IW a I : 3 @ 3 x3 x I : I C I, H I, I e I so indeterminaes. xa : (1) Como x x a x x x , temos limx3 x x a I. (2) Como x a os x, temos limx3 x x x a a H (no um limite do tipo ). (4) Como I. (3) Como sen Px 3 H e os x 3 xI, temos limx3 x x x x x a P x , temos limx3 x x a P. (5) Como I os x a I os x I C os x a I os x I a sen x I ; x x I C os x x I C os x x I C os x x a @IA a . (6) CI temos limx3 x : limx3a f @xA a CI signica que f @xA ultrapassa qualquer valor dado (arbitrariamente grande), desde que x > a esteja sucientemente perto de a. Isto : para todo M > H (arbitrariamente grande), existe um > H tal que se a < x a C , ento f @xA ! M . Por outro lado, limx3a f @xA a I signica que para todo M > H (arbitrariamente grande), existe um > H tal que se a < x a C , ento f @xA M . x x : (1) S (2) I (3) I (4) Observe que enquanto x R > H, px a x . Logo, limx3 px a x , e (5) limx3 p t a CI, limt3 t a x a I (6) I (7) No denido. (8) limt3 t a lim I (9) limt3 t t a I. (10) No existe, porqu quando t 3 H , sen t oscila entre CI t3 t e I, enquanto t tende a CI:
+ 4+ 4 4 4 5 4 4 4 4 4 4 4 4 1 2 1+ 1 2 0 0 0 1+ 1+ 2 0+ 0+ 2 2 0 1 2 2 2 2 2 2 2 2 + 0 tan sen 1 cos 0 tan sen 0 sen 2 cos sen 2 0 cos 0 1 sen tan 0 0 sen 0 tan 2 2 2 2 2 0 1 cos
2
@xA a H, limx3 f @xA a limx3 f @xA a H. limx3 f @xA a I, limx3n f @xA a n, limx3n f @xA a n I. (Pode vericar essas
1+ 3 1 3
1+
1 2
1 2
2 2 4)2
2 4)2
1 +2
1 0+ sen
2+ (
2 4)2 1 sen
sen 1
sen
sen 1 t
(11)
esse limite...)
(12)
APNDICE A.
4.20
A funo
v U3 mv
tem domnio
mv
lim
a CI
m0 c
4.21
1
v
1+
: Observe que limx3I f @xA a CI, logo y a I assntota horizontal. Por outro lado, limx3 f @xA a CI e limx3 f @xA a I. Portanto, x a I assntota vertical. Temos ento: 1) o grco se aproxima da sua assintota horizontal em I, e ele tende a I quando x 3 I , 2) o grco se aproxima da sua assintota horizontal em CI, e ele tende a CI quando x 3 I . Somente com essas informaes, um
+
y
y=1
x
x=1
Observe que pode tambm escrever maes elementares do grco de
...
x+1 x1
4.22
D a R, sem assntotas. (2) D a R n fIg. Horiz: y a H, Vertic: x a I. (3) D a R n fQg. D a R n fHg. Horiz: y a P, Vertic: x a H. (5) D a R n fQg. Horiz: y a I, Vertic: x a Q. (6) D a R n fHg. Horiz: y a I, Vertic: no tem. (7) D a @I; PA. Horiz: no tem, Vertic: x a P. (8) D a R n fHg. Horiz: no tem, Vertic: x a H. (9) D a R n fHg. Horiz: y a H, Vertic: no tem. (10) D a R n fHg. Horiz: y a H, Vertic: x a H. (11) D a R. Horiz: y a I, Vertic: no tem. (12) Para 2 garantir I x > H, D a @I; IA Horiz: no tem (j que o domnio @I; IA...), Vertic: x a I (porqu limx31+ ln@I x2A a I), x a CI (porqu limx3+1 ln@I x2 A a I). (13) D a @I; IA. Horiz: no tem, Vertic: x a I, x a CI. (14) D a R n fI; Qg. Horiz: y a H, Vertic: x a CI, x a I. (15) D a @I; CIA n fHg. Horiz: no tem, Vertic: x a H. (16) D a R n fHg. Horiz: y a CI, y a I, Vertic: x a H. (17) D a @I; IA. Horiz: no tem, Vertic: x a I, x a CI. (18) D a R n fHg. Horiz: y a I (a direita), y a H (a esquerda), Vertic: x a H.
:
(1)
4.24
Por exemplo:
f @xA a
2 1 , ou ( +1)( 3)
f @xA a
x+1
0 sen 3
C x x x
1 3 1 3 1 1 2
2 +1 .
4.25
x a limz3 zz a . (2) (Escreve x a x x x x x .) x x z xn an a (3) Com z Xax C I, limx3 x a limz3 z z a . (4) Com hXax a, limx3a xa a h n an a nan (como visto na Seo 4.4.1). (5) Chamando tXapx, limh3 h lim xp R a lim t R a lim @t PA@t C PA a lim @t C PA a : x3 x x P t3 t t P t3 @t PA@t C IA t3 @t C IA (6) Com z Xa , temos (lembre o item (25) do Exerccio 4.2) limx3 tnh x a limz3 I tnh z a CI, x limx3 tnh x a limz3I tnh z a I. (7) Com a mesma mudana, limx3 x tnh x a limz3I z tnh z a H @IA a H.
(1) Com
3 5
sen(3 ) sen(5 )
sen(3 ) 1 3 sen(5 ) 5 3
5
sen
( + )
4 3
0+
198
APNDICE A.
4.26
Chamando
z a a C h, temos que z 3 a quando h 3 H. Logo, como j visto no Exerccio 4.7, n n An n lim0 @a C hh a a zlima z z a a nan1 : 3 h3 a
ln(1+ ) ln
4.27
4.28
4.29 4.30
(
4.31 4.32
loga @IC hA a ah . Logo, por (4.20), lim lim loga @I C hA a lnIa h3 ln@IhC hA a lnIa : h3 h x Por outro lado, chamando z Xaa , x 3 H implica z 3 I. Mas x a loga z , logo x z I lim a x I a zlim log I a : a x3 3 z limz3 z z a h a az a Denindo hXaz I obtemos limz 3 z a limh3 h a , o que prova a identidade desejada. : Em qualquer ponto a Ta H, os limites laterais nem existem, ento f descontnua. Por outro lado vimos que limx3 f @xA a limx3 f @xA a H. Logo, limx3 f @xA a f @HA: f contnua em H. : D a R, C a R . : Considere um a Ta P. f sendo uma razo de polinmios, e como o denumerador no se anula xx a em a, a Proposio 4.3 implica que f contnua em a. Na verdade, quando x Ta P, f @xA a x x x a x I. Logo, lim f @xA a limx3 @x IA a I. Como I Ta f @PA a H, f descontnua em P. x3 x Para tornar f contnua na reta toda, so reden-la em x a P, da seguinte maneira: @ xx se x Ta P ; x ~ f @xAXa I se x a P : ~ Agora, f @xA a x I para todo x P R. : Como limx3 f @xA a I a e que f @IA a S C a, preciso ter I a a S C a, o que implica a a P. : Por um lado, como tnh x a composio de duas funes contnuas, ela contnua em todo a Ta H. Um raciocnio parecido implica que g contnua em todo a Ta H. Por outro lado, vimos no item (6) do Exerccio 4.25 que limx3 tnh x a I, o que implica que f descontnua em a a H. Vimos no item (7) do mesmo exerccio que limx3 x tnh x a H, logo limx3 g @xA existe e vale g @HA. Logo, g contnua em a a H. tnh x x tnh x
:
Pela frmula (3.13) de mudana de base para o logaritmo,
0 0 0 1 1 log 1 1 log 1 0 log (1+ ) 1 ln 0+ 0 0
2
1)(
2)
3 +2 2
3 +2 2
4.33
f; g; h ajuda a compreenso do exerccio). Como f contnua, o Teorema (4.3) se aplica: se I h R, o grco de f corta a reta horizontal de altura y a h pelo menos uma vez. Na verdade, ele corta a reta exatamente uma vez se I < h R, e duas vezes se h a I. Temos g @IA a I, g @IA a I. Como g descontnua em x a H, o teorema no se aplica. Por exemplo, 1 o grco de g nunca corta a reta horizontal y a . 2 Temos h@HA a I, h@PA a I. Apesar de h no ser contnua, ela satisfaz propriedade do valor intermedirio. De fato, o grco de h corta a reta y a h duas vezes se I h < I, e uma vez se h a I.
:
(Esboar os grcos de Temos
f @IA a I, f @PA a R.
199
APNDICE A.
4.34
limx3 f @xA a limx3 @Px C PA a P, limx3 f @xA a limx3 @x PA a P, J que esses limx3 f @xA no existe. limx3 f @xA a limx3 @x PA a P. limx3 f @xA a limx3 P a P. Como limx3 f @xA a limx3 f @xA, limx3 f @xA existe e vale P.
:
0 0 0+ 0+ 2 0 2 2 2 2 2+ 2
4.35
Q da forma Q a @; 2 A, e Q 3 O corresponde a 3 H. Temos M a @ ; 2 A. fcil 2 2 C 1 . Logo, R a @H; 2 C 1 A. Quando Q se aproxima da 1 ver que a equao da reta r y a x C 2 2 2 2 2 origem, isto , quando se aproxima de H, decresce, o que signica que R desce. Quando 3 H, 1 R 3 @H; 2 A. (Pode parecer contra-intuitivo, j que o segmento OQ tende a car sempre mais horizontal, logo o segmento MR ca mais vertical, medida que Q 3 O .)
:
O ponto
2
4.36
An a n r2 sen 2n . No limite n 3 I obtemos lim A a r2 nlim n sen Pn a r2 nlim 2I sen 2n a r2 t30+ sen t a r2 : lim t n3I n 3I P 3I n
2
n a
n,
4.37
4.38
P (4) H (5) I (6) I (7) Com a mudana y a xCI, (8) H (9) I (10) H (11) H (12) (14) Como sen contnua em , limx3 I sen@ C A a sen@ Climx3 I x A a sen a I. x p (15) H (16) (17) (18) (19) H (20) I p p : (1) Como I os x a sen x a j sen xj e x U3 jxj contnua, p I lim I xos x a x3 pI CIos x j senjxj a x3 pI CIos x x3 sen x a pP : lim lim lim x3 jj jx x (2) Como sen@a C hA a sen a os h C sen h os a, temos lim sen@a C hA sen a a sen a lim os h I C os a lim sen h a os a :
(13)
2
(1)
QP (2)
1 10
1 (3) 3
1 1+ 2
1 2
1 1+ 2
1 2
3 2
2 3
h30
h3 0
h3 0
(3) Escrevendo
x3 3 sen@ xA
a xx
3
sen(
x) x
200
APNDICE A.
J calculamos
limx3 xx a Q , e chamando yXa x seguido por yHXay , x H H A lim sen@ A a ylim sen@yA a ylim sen@yyHC A a ylim sen@Hy A a : H3 H3 x3 x 3 @y y
3 3
Logo,
lim x a @Q A=@ A a Q = : x3 sen@ xA (4) Comecemos denindo t tal que Qx a Qt, isto : tXa x: os@ I P os x lim sen@ QxA a tlim I Psen@QtA tA : 3 x3
3 3 2 3 3 3 3 0
Mas
4.39
4.40
4.41
os@ tA a os os t C sen sen t a os t C sen t, os@ os p sen@ lim I Psen@QtA tA a tlim Isen@QtAt Q tlim sen@QttAA t3 3 3 p p I a tlim I tos t I t Q tlim sen@tA I t a H Q I a pQ : 3 3 t Q Q Q t t : a a I, b a Q, c a P. : Seja y P R xo, qualquer. Como limx3 I f @xA a CI, existe b > H grande o suciente tal que f @bA > y. Como limx3I f @xA a I, existe a < H grande o suciente tal que f @aA < y. Pelo Teorema do Valor Intermedirio, existe c P a; b tal que f @cA a y . Isto implica que y P sm@f A. : Considere limx3 f @xA. Chamando y Xa x, x 3 H corresponde a y 3 H . Logo, lim f @xA a ylim f @yA a ylim f @yA xlim f @xA : x3 3 3 3
3 3 3 1 2 2 3 0 0 0 0 sen(3 ) 3 0 sen(3 ) 3 + 0 + 0 0+ 0+ 0+
p3
L > H).
0+
Captulo 5
5.1
a @a; a A, Q a @; A, a equao da reta rP Q dada por y a @ C aAx a. Quando 3 a P : y a Pax a . Por exemplo, se a a H, a equao da reta tangente y a H, se a a P, y a Rx R, a a I, y a Px I (o que foi calculado no Exemplo
:
Se
5.2
n 2 a2 o 2 f @xA f @aA A@ 2 a xlima @x xx aa aA a xlima xx a I a Pa I : 3 3 xa 1 H H 1 H Aplicando essa frmula para a a H; ; I, obtemos f @HA a I, f @ A a H, f @IA a CI. Esses valores 2 2 1 1 1 1 correspondem s inclinaes das retas tangentes ao grco nos pontos @H; f @HAA a @H; HA, @ ; f @ AA a @ ; A 2 2 2 4 e @I; f @IAA a @I; HA:
1 x2 x a @x 2 A2 1 , o grco obtm-se a partir do grco de x U3 x2 por duas translaes. 4 Usando a denio de derivada, podemos calcular para todo a:
Como
x2 x
1 2
201
APNDICE A.
5.3
a , (2) f H@HA a (a mesma do item anterior, pois o grco de pI C x o de px H H H transladado de I para a esquerda!), (3) f @HA a I, (4) f @IA a R, (5) f @PA a .
:
(1)
f H @IA
1 2
1 2
1 4
5.4
descreve a metade superior de um circulo de raio I centrado na origem. As retas tangentes so, em @I; HA: x a I, em @I; IA: no existe (o ponto nem pertence ao crculo!), em @H; IA: y a I, e em @I; HA: x a I. (6) Mesmo sem saber ainda como calcular a derivada da funo seno: y a x, y a I.
(1)
y a Qx C W, (2) y a
1 , (3) 4
5.5
A inclinao da tangente em
P1 dada por
P1 : f @xAXa
PS x .
2
f H @QA a
3 4
: P
(Essa inclinao poderia ter sido obtido observando que a reta procurada perpendicular ao segmento
OP , cuja inclinao P y a x
3 25 4 ...) Portanto, a equao da reta tangente em 1 . No ponto 2 , 3 4 4 2 . Contas parecidas do a equao da tangente ao crculo em preciso pegar a funo 3 25 . 2: 4 4
f @xAXa
PS x
y a xC
P1 P3
3
P2
A reta tangente ao crculo no ponto derivada de
em
P3 vertical, e tem equao x a S. Aqui podemos observar que a a a S no existe, porqu a inclinao de uma reta vertical no denida (o que no
5.6
1 f @xA a x, temos que para todo a > H, f H @aA a 2pa . Como a reta Vx y I a H tem inclinao 1 H @aA a V, isto , tal que p a V: a a 1 . Logo, o ponto procurado V, precisamos achar um a tal que f 256 2 a 1 1 P a @a; f @aAA a @ 256 ; 16 A.
Se
5.7
: Para a reta y a x I (cuja inclinao I) poder ser tangente ao grco de f em algum ponto @a; f @aAA, esse a deve satisfazer f H @aA a I. Ora, fcil ver que para um a qualquer, f H@aA a Pa P. Logo, a deve satisfazer Pa P a I, isto : a a . Ora, a reta e a funo devem ambas passar pelo ponto @a; f @aAA, logo f @aA a a I, isto : @ A P C a I. Isolando: a .
3 2 2 3 2 3 2 3 2 5 4
5 y a x2 Px C 4
y axI x
Esse problema pode ser resolvido sem usar derivada: para a parbola
reta tangente, a nica possibilidade que as duas se intersectem em um ponto s, isto , que a equao
y a x2 Px C ter y a x I como
Para essa equao
a S R a H.
202
Rearranjando:
x2 Qx C C I a H. 5 Isso implica a . 4
APNDICE A.
5.8
5.9
5.10
a @a; a A um ponto qualquer do grco. Como f H @aA a a , a reta tangente ao grco a f H@aA@x aA C f @aA a a @x aA C a . Para essa reta passar pelo ponto @H; QA, temos Q a a @H aAC a , o que signica que a a . Logo, a reta tangente ao grco de x no ponto P a @ ; A passa pelo ponto @H; QA. : P a @I; PA. : Por exemplo, f @xAXajx C Ij=P jxj C jx Ij. Mais explicitamente, V x f @xA se x I b b bx ` se I x H f @xA a b x se H x I b b X x se x ! I : x I I
:
em
Seja
1
2 3
2 3
3 2
2 +3 2 3 3 2 1 2
lim
x 0 x31 x1
3 3 2
a Ta
3 2
a limx3
1+
x1 0
x1
1 , enquanto 2
limx3 f xxf a
1 ( ) (1) 1
5.11
De fato, se
par,
f @x C hA f @xA h
hH 3 0
hH
5.12
5.13
@pxAH a limh3
px+hpx
h
a limh3
h
parecida:
1 px+h+px
I lim @ px AH a h3
1 px1+h px
p p I a h3 hx pxxC hh a a p lim px C P x
0 1 1
1 px .
:
2 2
5.14
@senAH@xA a os x, a inclinao da reta tangente em P os@HA a I, em P os@ A a H, e em P os@ A a I. Logo, as equaes das respectivas retas tangentes so r : y a x, r : y a I, r : y a @x A:
:
Como
3 2 3 sen
5.16
Por exemplo, se
Isto ,
f @xA a g@xA a x, temos @f @xAg@xAAH a @x xAH a @x AH a Px, e f H @xAgH @xA a I I a I. @f @xAg@xAAH Ta f H@xAgH@xA.
2 3 7 2 6
2 3
5.17
2
a @x AH @x AH a Qx Ux . (3) @I C x C x C x AH a @IAH C @xAH C H H (4) @ x A a x @I xA a x (5) sen x C x os x (6) Usando H a Px sen x os x C @x C IA@os x sen xA (7) duas vezes a regra de Leibnitz: @@x C IA sen x os xA x x x (8) @ x AH a @ H x x x A a x . (9) @x C IA a f @g @xAA com f @xA a x e g @xA a x C I. Logo, @@x C IA AH a f H@g@xAAgH@xA a S@x C IA . Obs: poderia tambm expandir @x C IA a x C , derivar termo a termo, mas muito mais longo, e a resposta no fatorada. (10) Como @Q C A a f @g @xAA x H H H H com f @xA a x e g @xA a Q C , e que f @xA a Px, g @xA a @Q C A a H x x x , temos @@Q C x A A a A a P x . (11) Como pI x a f @g @xAA, com f @xA a px, g @xA a I x , e que P@Q C x A @ x x
3 1 1 2 (1 1 )2 (1 1 2 3 )2 2 2 2 cos
2
1 1)2 4
1 2
3+ 1
2
1 2
203
APNDICE A.
sen 1 x f H @xA a 2px , gH @xA a Px, temos @ I x2 AH a p1x2 - (12) Q sen2 x os x C U os6 x sen x (13) (1cosxx)2 2 1 H 3 x 1) 1 x (14) @ p AH a @@I C x2 A 2 A a 1 @I C x2 A 2 @PxA a (1+x2) 3 a p(1+xx2)3 . (15) @ (px12 AH a 2 2 1+x2 2 p2 1 3 H 3 2 2 2A a 2 @PxA a Qx @x IA @@x IA x I Obs: vale a pena simplicar a frao antes de usar a regra 2
@os
9 1 x+ p9+x2 (x+p9+x2 )2 (17) p p p (18) cos(cosx sen x (19) Usando duas vezes a regra da x)2 4 p 2 p x 1+ Hx x sen p1+x2 I C x2AH a @ sen I C x A@ I C x2A a p (20) os@sen xA os x 1+ 2
5.18
@PexAH a P@exAH a P@ex @xAHA a Pex. (2) x (3) @ln@e xAAH a @QxAH a Q (4) ex@sen x C os xA (5) os x e x (6) eex ex (7) eexx (8) ln x C x x a ln x C I (9) xe x (10) @senh xAH a @ exex AH a ex ex osh x. (11) @osh xAH a senh x. (12) @tnh xAH a I tnh x, ou x . Observe as semelhanas entre as derivadas das funes trigonomtricas hiperblicas e as funes trigonomtricas. (13) tn x
:
(1)
1 +1 3 sen 2 1+ 2
2
+ 2
1 cosh2
(14)
1 sen
5.19
limx3 x x d a inclinao da reta tangente ao grco da funo f @xA a x no ponto a a I, isto : limx3 x x a f H @IA. Mas como f H @xA a WWWx , temos f H @IA a WWW. x d a inclinao da reta tangente ao grco x (2) Da mesma maneira, limx3 x a limx3 x H (5) do os no ponto . Como @os xA a sen x, o limite vale H. (3) P os@ A (4)
:
(1) Sabemos que o limite
999
999
999
cos +1
998
cos
cos( )
1 2
5.20 1
os x .
1 1 x a H, g derivvel e a sua derivada se calcula facilmente: gH @xA a @x2 sen x AH a Px sen x Do mesmo jeito f derivvel fora de x a H. Em x a H,
Fora de
g@hA g@HA h
a h3 h sen h a H : lim
1 0 1 h h sen h Ch.) Assim, g
x a H.
No entanto, como
f H @HA no existe: f
5.21
no derivvel em
x a H.
@x
sen
: :
@x xAH a @e x AH a @os x ln x C
(1)
sen(2 ) 1+cos2 2 (ln )(1
px ln x H A
sen
Ax
sen
a@
C IAx x . (2) @@sen xAxAH a @lnsen x C xotn xA@sen xAx. x . (4) @xxx AH a @ln x C IA ln x C xx xxx . x
ln 2
1 2
(3)
5.22
Qotn x
:
(1)
x x
(3)
k=1
@I C A
2 2
x x
A (2) px
sen3 1+cos2
x 1 x x
5.24
x a x2 )
(2)
x p12x ) (1
(3)
I (4) I (5) p xx
1
5.25
: (O grco da funo pode ser usado para interpretar o resultado.) (1) Temos f @PA a f @IA, e como f H @xA a Px C I, vemos que a derivada se anula em c a 1 P @P; IA. (2) Aqui so trs pontos possveis: 2 1 c a , c a H e c a C. (3) Temos f @IA a f @HA e f H @xA a Rx3 C I, cuja raiz @ 4 A1=3 P @I; HA. :
Vemos que existem dois pontos
5.26
AB :
CH
204
APNDICE A.
a . Como f H@xA a os x, c soluo de os c a . Com a calculadora obtemos duas solues: c a ros@ A 9 H:TW.
O ponto
sen( 2 2 2 2
f (b)f (a) ba
)sen(0) 2 0
5.27
Como
no derivvel no ponto
desejadas propriedades:
P P H; Q, o teorema no se aplica.
B A
2
No existe ponto
com as
5.28
@I; I H; I:
(1):
Como
f H @xA
( 1
; 1 ) 4
(+1
; 1 ) 4
(2):
(2
;19)
Observe que nesse caso, a identicao dos pontos em que o grco corta o eixo resolver uma equao do terceiro grau). (3):
f no derivvel em x a I. (4): J encontramos o grco dessa funo no Exerccio 2.9. Observe que f @xA a jjxj Ij no derivvel em x a I; H; CI, ento melhor estudar a variao sem a derivada: f H decrescente em @I; I H; I, crescente em I; H I; IA. (5) Como @sen xA a os x, vemos que o
seno crescente em cada intervalo em que o cosseno positivo, e decrescente em cada intervalo em que o cosseno negativo. Por exemplo, no intervalo
decresce em
2
(6):
2
f @xA a x2 I tem domnio @I; I I; IA, sempre no-negativa, e f @IA a f @IA a H. H @xA a p x . Logo, a variao de f dada por: f x2 1 f H @xA
Varia. de
Temos
CI
205
APNDICE A.
I
Observe que
1 +1+ 1 ( +2)2 2
CI
+1 +2 2+
x limx3 f H @xA a I, limx3 f H@xA a CI (6): Considere f @xA a x . Como limx3I f @xA a I, y a I assntota horizontal, e como limx3 f @xA a CI, limx3 f @xA a I, x a P assntota H > H para todo x Ta P, f crescente em @I; PA e em @P; IA. Isso vertical. Como f @xA a x
permite montar o grco:
y=1
x=2
(8): Um estudo parecido d
y= 1 2 x= 1 2
x 3 I, temos:
(9): Como
f H @xA a xe x2 , f
2
crescente em
Como
f @xA 3 H quando
ln@x A tem domnio D a R n fHg, e @ln@x AAH a @I; HA, crescente em @H; IA:
2 2
x.
Logo,
ln@x A decrescente em
2
(11) Lembre que o domnio da tangente formado pela unio dos intervalos da forma (veja o esboo na Seo 2.2.3).
2 2 k. Como @tn xAH a ICtn2 x > H para todo x P Ik , tn x crescente em cada intervalo do seu domnio
Ik a C k; C
5.29
5.30
R C x 9 PC x , temos pQ:WW a pR H:HI 9 PC : a I:WWUS (HP: pQ:WW a I:WWURWV:::). p Como ln@IC xA 9 x, temos ln@I:HIPQA a ln@ICH:IPQA 9 H:IPQ (HP: ln@I:IPQA a H:IITH:::). Como IHI a q IH I C e que pI C x 9 I C x , temos pIHI 9 IH @I C = A a IH:HS (HP: pIHI a IH:HRWVU:::).
:
Como
f @xA 9 x C I, f @xA 9 e1 x C Pe I (2) f @xA 9 x, (3) f @xA 9 x, (4) f @xA 9 I, (5) f @xA 9 x, f @xA 9 I, f @xA 9 x C (6) f @xA 9 I C x . 2
:
(1)
0 01 4
1 100
1 100 2
206
APNDICE A.
5.31
(2)
2 x yH a 1xy 2+32y 3 y 3x y 2 x
3 2 2
(3)
(5)
x y
5.32
(1) Com
curvas denidas implicitamente por equaes do tipo acima podem ser representadas usando qualquer programa simples de esboo de funes, por exemplo
yH a I 3(y2xx)2 , y a 5 x C 13 . 6 6
(2) Com
yH a x222xy3 , y a 4 x C 9 . +4y 5 5
(3)
y a x C P .
Obs:
kmplot.
5.33
P H @HA a CPH hab./ms, o que H signica que a populao hoje cresce a medida de PH habitantes por ms. Daqui a IS meses, P @ISA a CSH hab./ms. A variao real da populao durante o IT-simo ms ser P @ITA P @ISA a CSI habitantes.
:
A taxa de variao no ms Logo, hoje,
5.34
t a H, a partcula est na origem, onde ela ca at o instante t1 . Durante t1 ; t2 , ela anda em x a d1 , com velocidade constante v a t2d1t1 e acelerao a a H. No tempo t2 ela chega em d1 e ca l at o tempo t3 . No tempo t3 ela comea a andar em direo ao ponto x a d2 (isto , ela recua ), com velocidade constante v a d2 d31 < H. Quando chegar em d1 no tempo t4 , para, ca l at t5 . t4 t No tempo t5 , comea a acelerar com uma acelerao a > H, at o tempo t6 .
:
Em direo ao ponto
5.35
v@HA a I < H, v@IA a H, v@PA a I > H, v@IHA a W. Quando t 3 I, t a H ela est em x@HA a H, recuando com uma 1 velocidade de I metros por segundo. No instante t a I, ela est com velocidade nula em x@IA a . 2 No instante t a P ela est de volta em x@PA a H, mas dessa vez com uma velocidade de CI metro por H segundo. A acelerao constante : a@tA a v @tA a CI. v@tA 3 I.
:
Como temos Observando a partcula, signica que no tempo
v@tA a t I,
5.36
Temos
!
!
!
a@tA
v@tA
x@tA
Observe que quando
v@tA mxima quando x@tA a H, e mnima quando x@tA a A. x@tA a H e mxima quando x@tA a A.
a@tA nula
5.38
a QL LH a
2
3 2
L2 .
Logo, quando
L
4 3
5.39
RH @tA a 1 @ 43 V @tAA2=3 43 V H @tA. H @tA a Pm3 =s para todo t3, obtemos V
regra da cadeia,
dado por
V @tA
No
RH @t A a
5.40
1 3
x a distncia de I at a parede, e y a distncia de S at o cho: x2 C y2 a R. Quando a vassoura H comea a escorregar, x e y ambos se tornam funes do tempo: x a x@tA com x @tA a H:V m=s, e y a y @tA. H C Pyy H a H. Portanto, y H a xxH a H:V x a p0:8x . Derivando implicitamente com respeito a t, Pxx y y 4x2 H H 1) Quando x a I m, y a H:RT m=s (da onde vm esse sinal -?) 2) Quando x 3 P , y 8 I. Obs: 22 m da parede, S ultrapassa a velocidade da luz. Quando I estiver a P U:II IH
:
Seja
5.41
Denamos
e x da seguinte maneira:
207
APNDICE A.
L P x
Temos
A
2 2
tn a x e como H a H:S rad/s, temos xH a IH@I C tn AH a S@I C tn A. 1) Se P a A, ento tn a H, logo xH a S m/s. 2) Se x a IH m, ento tn a I e xH a IH m=s. 3) Se x a IHH m, ento tn a IH e xH a SHS m=s (mais rpido que a velocidade do som, que ca em torno de QRQ m=s).
10
5.42
H a altura do balo e o ngulo sob o qual o observador v o balo. Temos H H a S, e tn a 2 H H H a 1 , isto Como ambos H e dependem do tempo, ao derivar com respeito a t d @ICtn A a 50 50 10 30 1 H . 1) No instante em que o balo estiver a QH metros do cho, tn a a 3 , assim : a 10(1+tan2 ) 50 5 5 H a 68 9 H:HUQS rad/s. 2) No instante em que o balo estiver a IHHH metros do cho, tn a 1000 a PH, 50 1 H assim a 9 H:HHPS rad/s. 4010
H.
Seja
5.43
Como
nkT . V02
5.44
q
(1) Queremos vericar que
x+y
2
px+py
2
para todo
x; y ! P.
x+y
2
(essa operao permitida, j que ambos lados so positivos), ranjando os termos obtemos equivalente a Logo,
1
convexa em
Rxy @x C yA , que por sua vez equivalente a H @x yA , que sempre verdadeira. @H; IA. Como x mpar, a concavidade em @I; HA segue imediatamente.
2 2
2
pxpy)2
4 1
!@
px+py
2
A ax
2
+2
pxpy+y
4
(2) Se
x; y >
H,
, e rear-
x+y
x+y
2
5.45
(1)
5.28. (2)
@I; H, convexa em H; IA. O grco se encontra na soluo do Exerccio 3 x3 C Sx2 Tx convexa em @I; 5 , cncava em 5 ; IA: 3 3
x3 x cncava em
5 3
f @xA a Qx4 IHx3 IPx2 C IHx C W, ento f HH @xA a IP@Qx2 Sx PA. @I; 1 e em P; IA, cncava em 1 ; P. 3 3
(3) Se
Logo,
f @xA convexa em
1 3
(4) Como
@ x AHH a x , x cncava em @I; HA, convexa em @H; IA (confere no grco do Captulo 2). HH x (5): Como f @xA a @x C PAe , f cncava em @I; P, convexa em P; IA:
1 2
3
f @xA a (x+92 bem denida em D a @I; QA @Q; CIA. x 3) em @I; T, convexa em @T; QA e @Q; CIA:
(6):
2
Como
f HH @xA a
x x
f @xA cncava
208
APNDICE A.
y=1
6
Logo,
(7) Com
cncava em
2 3
f @xA a jxj x a H se x ! H, e a Px se x H. Logo, f convexa. Obs: como jxj no derivvel em x a H, a convexidade no pode ser obtida com o Teorema 5.3. (9) Se f @xA a rtn x, ento f H @xA a x21 , +1 2x 2 . Logo, rtn x convexa em I; H, cncava em H; IA (confere no grco da Seo HH e f @xA a 2 +1) (x HH 2 x2 x2 2.4.3). (10) f @xA a e 2 tem f @xA a @x IAe 2 . Logo, f convexa em I; I e I; IA, e cncava em I; I (veja o grco do Exerccio 5.28). (11) f @xA a x21+1 convexa em @I; p13 e p13 ; IA, cncava 1 1 em p ; p . 3 3
(8)
1 1 p3 p3
5.46
x P R ponto de mximo e mnimo global ao mesmo tempo. (2) As hipteses Tm um mnimo global em x a I, no tem mnimo. (3) Hipteses no satisfeitas (domnio no limitado). Mximo global em x a H, no tem mnimo global. (4) Hipteses no satisfeitas (o intervalo no fechado). Tm mnimo global em x a P, no tem mximo global. (5) Hipteses satisfeitas: mnimo global em x a P, mximos globais em x a H e x a P. (6) Hipteses 3 3 satisfeitas: mnmos globais em I; I e H, mximos globais em e . 2 2
tambm no so satisfeitas.
3 2
(7) Hipteses satisfeitas: mnimos globais em Hipteses satisfeitas: mnimo global em
3 2
x a P e CI, mximos globais em x a I e CP. (8) x a CI, mximo global em x a I. (9) Hipteses no satisfeitas (f no contnua). No tem mximo global, tem mnimos globais em x a H e CQ. (10) Hipteses satisfeitas: mnimo global em x a H, mximos locais em x a P e R. (11) Hipteses no satisfeitas (f contnua, mas o domnio no limitado). Tm mnimo global em x a H, no possui mximo global. (12) Hipteses no satisfeitas. Tm innitos mnimos globais, em todos os pontos da forma x a C kP , e 2 C kP . innitos mximos globais, em todos os pontosda forma x a 2
209
APNDICE A.
5.47
5.48
5.49
@P; PSA, um mnimo local (e global) em @I; PA. (2) Sem mn./mx. @I; A (Ateno: a derivada nula em x a H, mas no nem mximo x H nem mnimo pois a derivada no muda de sinal). (4) f @xA a x x , tem um mnimo local (em global) em @I; f @IAA, um mximo local (e global) em @I; f @IAA. (5) Mximo local (e global) em @H; IA. (6) A. (7) Mnimo local em @I; A, mximo local em @I; A. (8) Mnimo local em Mximo local em @I; e @e ; e =e A. (9) Mximo local em @e ; Re A, mnimo local em @I; HA. : a a b a Q. p : (1) r a , (2) r a P . Como limr3 V @rA a CI, V no possui mximo global. V decresce em @H; r , cresce em r ; IA: V @r A
:
(1) Mximo local no ponto (3) Mnimo local (e global) em
1 12
2 + +1
1 2
1 2
0+
5.50
V @rA descreve a energia de interao entre dois tomos neutros a H < r < r essa energia positiva (os tomos se repelem), e quando r < r < I essa energia negativa (os tomos se atraem). Vemos que quando r 3 I, a energia tende a zero e que ela tende a CI quando r 3 H : a distncias longas, os tomos no interagem, e a distncias curtas a energia diverge (caroo duro). A posio mais estvel quando a distncia entre os dois tomos r a r . p : (1) A funo rea dada por A@xA a Rx R x , x P H; R. O leitor pode vericar que o seu R mximo global em H; R atingido em x a p . Logo, o retngulo de maior rea inscrito no crculo p p PR, e altura P R x a pPR. Logo, um quadrado! (2) Usaremos a varivel tem largura Px a h P H; R denida da seguinte maneira y a Px C IP
Obs: O potencial de Lennard-Jones distncia
r.
Quando
@RRA ;
h
A rea do retngulo dada por
yax x2
x1
A@hA a h@x2 x2 A. Ora, x1 a h e x2 a T h . Logo, x2 x1 a T 32h . 2 3h Portanto, queremos maximizar A@hA a h@T A em h P H; R. fcil ver que o de mximo atingido 2 3h em h a P. Logo o maior retngulo tem altura h a P, e largura T a Q. 2
5.51
por
A sen@ P A a I sen :@3 A P P H Queremos maximizar A@ A quando P H; . Ora, A@HA a A@ A a H, e como A @ A a os , AH@A a H ptI. Ora, como AH @A > H se < , AH @A < H se se e somente se os a H, isto , se e somente se a > , um mximo de A @2 A. Logo, o tringulo que tem maior rea aquele cuja abertura vale @2 A. Obs: pode tambm expressar a rea em funo do lado horizontal x, A@xA a xpI @ x A . A@A a os@
pts
1 2 2 2 2 2
pts
pts
h, denida como
210
1 2
APNDICE A.
1 1
e ca claro que o tringulo de maior rea aquele que tem maior altura calcular uma derivada...), o que acontece quando a abertura vale
.
2
5.52
x o tamanho do lado horizontal do retngulo, e y o seu lado vertical. A rea vale A a xy. Px CPy a L, podemos expressar y em funo de x, y a L x, e expressar 2 L tudo em termos de x: A@xA a x@ xA. Maximizar essa funo em x P H; L=P mostra que A mxima 2 L . Como y a L x a L , o retngulo com maior rea um quadrado! quando x a x a 2 4 4
:
Seja Como o permetro xo e vale
5.53
Suponha que a corda seja cortada em dois pedaos. Com o primeiro pedao, de tamanho
faamos um quadrado: cada um dos seus lados tem lado faamos um crculo, de permetro maximizar a funo
x , e a sua rea vale x 2 . Com o outro pedao 4 4 Lx , e a sua rea Lx 2 . Portanto, queremos 2 2
@ A
x P H; L,
A@xAXa
Na fronteira,
a L (a corda inteira H para fazer um quadrado). Procuremos os pontos crticos de A: fcil ver que A @xA a H se e somente x a x a L P @H; LA. Como A@x A a L , temos que A@x A < A@LA < A@HA. Logo, a rea total mnima obtida fazendo um quadrado com o primeiro pedao de tamanho x 9 H:STL, e um crculo com o outro pedao (L x 9 H:RQL). A rea total mxima obtida usando a corda toda para fazer um
L2 4
(a corda inteira usada para fazer um crculo),
2 2
A@HA
C @L RxA IT
4(4+ )
com
x P H; L : A@LA
16
1+ 4
crculo.
5.54
@x; PxAp Logo, a sua distncia ao ponto @I; HA @x IA C @Px HA . . Sx Px C I em x P R. Como d derivvel e dH@xA a H Portanto, queremos minimizar a funo d@xA a HH @z A > H para todo z ), o ponto de abcissa x a um ponto se e somente se x a , e como d convexa (d de mnimo global de d. Logo, o ponto procurado Q a @ ; A
:
Um ponto da reta tem coordenadas
1 5 2 2 2 1 5 2 5 1 5
5.55
C a @x; HA, com I x V. preciso minimizar f @xA a @x IA2 C Q2 C @x VA2 C R2 2 para x P I; V. Os pontos crticos de f so solues de Ux C IIPx STH a H (em I; V), isto , x a R. HH @RA > H, x a R um mnimo de f (pode vericar calculando os valores f @IA, f @VA). Logo, Como f C a @R; HA tal que o permetro de ABC seja mnimo.
:
Seja
5.56
: a I. :
Considere a varivel
5.57
h a
h
a @a; bA
x Q
1 2
temos h a que d A@xA a A derivvel em todo x > H, AH @xA a H H e Ca, e A @xA > H se x < a, A @xA < H se a < x < a, e A @xA > H se x > a. Desconsideremos o a pois queremos um ponto em @H; IA. Assim, o mnimo de A atingido em x a a, e nesse ponto A@aA a Pab:
a+x
b x,
b(x+a) , x
Como
b x a . Procuremos o mnimo de A x para x P ; I . 2 x b (xa)(x+a) , vemos que A possui dois pontos crticos, em a 2 x2 H
( + )2
@a C xA h. Mas, como @A @H A
211
APNDICE A.
A@xA
Pab
a
5.58
x
Parametrizando o tringulo usando a varivel como sendo a funo
x acima (pode tambm usar um ngulo), obtemos a rea p A@xA a x@R C R2 x2 A, com x P H; R. Observe que no necessrio considerar os tringulos cuja base ca acima do eixo x. (Por qu?) Deixamos o leitor vericar que o mximo da p3 R, e que esse x corresponde ao tringulo equiltero. funo A@xA atingido no ponto x a 2
:
Seja
5.59
a RR r (para entender essa relao, faa um desenho de um corte vertical). Logo, H r @R rA. fcil ver que essa funo possui expressando o volume do cilndro em funo de r , V @r A a R H . (Obs: um mximo local em H; R atingido em r a R. A altura do cilndro correspondente h a h pode tambm expressar V em funo de h: V @hA a R h@I H A .)
cilndro ser inscrito,
R o raio da base do cone, H a sua altura, r o raio da base do cilndro e h a sua altura.
h H
2 2 3 3
Para o
5.60
1 h a sua altura. O volume do cone dado por V a 3 r2 h. 2 2 2 Como h e r so ligados pela relao @h RA C r a R , podemos expressar V somente em termos de h:
Seja
@PRh h A ; onde h P H; PR. Os valores na fronteira so V @HA a H, V @PRA a H. Procurando os pontos crticos dentro H do intervalo: V @hA a H se e somente se RRh Qh a H. Como h a H no est dentro do intervalo, somente HH consideramos o ponto crtico h a R. (Como V @h A < H, mximo local.) Comparando V @h A com os valores na fronteira, vemos que h mximo global de V em H; PR, e que tem dois mnimos globais, q p em h a H e h a PR. O maior cone, portanto, tem altura R, e raio R @ R RA a R.
3 2 3 2 4 3 4 3 2 4 3 2 8 3
5.61
telo,
S
I F
Se
a distncia de
em que
mximo da funo
F parede, precisamos expressar em funo de x. Para comear, a , 8 3 o ngulo SF O, e o ngulo IF O. Mas tn a x e tn a x . Logo, precisamos achar o
8 3 @xA a rtn x rtn x ;
com
x > H:
212
APNDICE A.
limx3 @xA a H (indo innitamente perto da parede, a formiga v o telo sob um ngulo limx3I @xA a H (indo innitamente longe da parede, a formiga tambm v o telo sob um ngulo nulo), claro que deve existir (pelo menos) um H < x < I que maximize @xA. Como derivvel,
0+
5.62
x mnimo global.
:
I @ V A I @ Q A a @ A a IPH Sx @x C V A@x C Q A : I C @xA x I C @xA x p PR. Vemos tambm que H@xA > H se x < x Logo o nico ponto crtico de no intervalo @H; IA x a H @xA < H se x > x , logo x o ponto onde atinge o seu valor mximo. Logo, para ver o telo sob e p PR 9 R:W metros da parede. um ngulo mximo, a formiga precisa car a uma distncia de : O nico ponto crtico de @xA x a x xn (isto , a mdia aritmtica). Como HH @xA a Pn > H, n
H @xA a
2 8 2 2 3 2 2 2 2 2 2
1+
5.63
C Lvx . Procuremos o mnimo global de T em H; L. h O ponto crtico x soluo de a H. Isto , x a p v =v . Se v ! v , T no tem ponto critico no intervalo, e T atinge o seu mnimo global em x a L (a melhor estratgia de nadar h
Como no exemplo anterior,
px v1 x2 +h2
e se
T @xA a
px2 +h2
v1 v2
1
1
( 2
2 1)
diretamente at
2 1 2
p(v =v ) 1 < L, ento T tem um mnimo global em x (como T HH @xA a v (xh+h ) > H para todo x, T convexa, logo x P @H; LA bem um ponto de mnimo global). h Por outro lado, se p ! L, ento x no pertence a @H; LA, e o mnimo global de T atingido (v =v ) 1
B ).
Se
v1 < v 2 ,
1 2
em
x a L.
:
5.64
pontos
P C
Q xo, a distncia de P a Q vale L M f @ A a C sen : os A. (Observe que lim Precisamos minimizar f no intervalo @H; 30+ f @A a CI, lim3 f @A a CI.) 2 2 H @A a H, vemos que o nico ponto crtico satisfaz tn3 a M=L. fcil vericar que f Resolvendo f convexa, logo um ponto de mnimo global de f . Assim, o tamanho da maior vara possvel igual a
Seja Quando
o ngulo QCD.
I C @M=LA = = : p Observe que quando L a M , a maior vara tem tamanho P PL, e quando M 3 H
f @ A a a L
2 3 3 2
L.
Nos dois primeiros e ltimo exemplos, as hipteses do Teorema 5.6 so vericadas, dando
213
APNDICE A.
lim os tCt I a @os tAHjt a sen tjt a H : sen x a @sen xAHjx a os H a I : lim x3 x C Qx @x C QxAH jx PPCQ Q No terceiro, o teorema no se aplica: apesar das funes I os@A e sen@ C A serem derivveis em a H, a a H. temos sen@H C =PA a I Ta H. Logo o limite se calcula sem a regra de B.H.: lim3 =
t3
0 = =0 =0 2 2 =0 2 1 cos( ) 0 sen( + 2) 0 1
5.66
2
5.67
CI (B.H. no se aplica) (4) limx3 x x a @limx3 x x A a x x I a I (no precisa de B.H.) (5) Usando B.H., limx3 xx a limx3 x a limx3 x a I. (6) I (7) H (8) H (9) (10) (11) P (12) H (B.H. no se aplica) (13) H (14) H (aplicando duas vezes x a x, o limite I (B.H. se aplica mas no serve para nada!) (17) Esse limite B.H.) (15) H (16) Como e pp px a limx3I pxp x a I. (18) I=Q (sem B.H.!) (19) P se calcula como no Captulo 4: limx3I p x x x x x a lim x (20) H (B.H. no se aplica) (21) limx3I x3I @I C x A a I C H a I (Obs: Aqui B.H. no x H x x x a lim x a se aplica, porqu limx3I x3I @I C os xA, que no existe.) (22) (23) limx3 xH x limx3 x sen x a H, com um sanduche. Aqui B.H. no se aplica, porqu o limite limx3 @x sen x AH , o limite no existe. (24) . (26) (Segunda prova, Segundo semestre de 2011) Como limy 3I rtn y a da forma . As funes so derivveis em x > H, logo pela regra de B.H., @ A lim rtn@ x A a xlim x I x a xlim I CIx a I : x x3 3 3 (25) I=P. p : (1) e (2) limx3 xx a exp@limx3 x ln xA a e a I. (3) e (4) I (5) I (6) I (7) e (8) H (9) e=P
:
(1)
3 (3) 7 1 6 ln 1 3
1 ln 1+ 0 sen
(sen )2
2
sen
ln(1+ ) sen
0 cos
1 +1
+1 1
1+ 1 1
1
+sen
sen
0+
( +sen ) ( )
1 3
0+
sen 1
0 0
1 3
0+
1 1+( 1 )2
0+
0+
0+
0+
0+
5.68
Para o primeiro,
zC lim z C W z a exp zlim z ln z W z 3I z W 3I W ln@z C WA ln@z WA e as hipt. de BH satisfeitas, logo a exp lim a exp zlim z z 3I z IVz a exp zlim z VI 3I ae :
1 +9 1
2
z 3I
18
Para o segundo,
lim x x3I
Logo,
ln
x ex
limx3I x
ln
x ex
a H. O ltimo limite se calcula sem usar B.H.: q p IC x p I p p xCI lim pxP IHHH a P xlim q a PI a P : x3I 3I I x
1 2 1000
limx3I
(ln )2
x x
(ln )2
x x
IA a I.
5.69
a I, q a I.) Observe que xx p a q @ xx p=q Aq . Logo, basta provar a armao para q a I e p > H qualquer: limx3I xx p a H. Mostremos
:
(J vimos no Exemplo 5.46 que a armao vale para
(ln )
(ln )
(ln )
214
APNDICE A.
p+1
lim ln x a H ; x3I x
(1)
5.72
: (1) A funo a sua prpria assntota oblqua. (2) No possui ass. (3) y a P (vertical), y a x P I. (4) No possui ass. (5) y a H em I, y a x em CI. (6) y a x em Cp . (7) y a x ln P em I e CI, y a x ln P em I. (8) No possui assntotas: apesar de m a limx3I x x existir e valer I, p limx3I fe ln x+1 xg a I.
em
2
5.73
mas
f H @xA a I sen2x x
1 f @xA a x C x sen@x2 A possui y a x como assntota oblqua em CI, CPos@x2A no possui limite quando x 3 I. Na verdade, uma funo pode possuir
5.74
(1): O domnio de
x1 2
D a R n fHg, o sinal sempre no-negativo, tem um zero em x a I. limx30 f @xA a CI, logo x a H assntota vertical, e
2 2 2
derivvel em
D, e f H @xA a
2(
x1) . x3
C
f
H CI CI
I H
mn
f possui um mnimo global em @I; HA. x a 3 , e muda de sinal neste ponto: 2 x f HH @xA
Conv. de
f HH @xA a
2(3 2 )
x4
. Ela se anula em
C
^
3 2
C
^
H H
3 2
_
3 2 3 ; f @ 2 AA a
Logo,
3 2
f 1 ; 9 A.
convexa em
215
APNDICE A.
f @xA
xaH
yaI
@I; HA
(2): O domnio de funo no par nem mpar. Como
3 2
; 1A 9
D a @H; CIA, e o seu sinal : f @xA ! H para todo x P D. A limx3I f @xA a CI, no tem assintota horizontal. Para ver se tem x assntota vertical em x a H, calculemos limx3 f @xA a limx3 =x . Como ambas funes @ln xA e I=x so derivveis em @H; IA e tendem a CI quando x 3 H , apliquemos a regra de B.H.: x lim @ln=xA a xlim P@lnIxAI=x a P xlim x ln x : I =x x3 3 3
2
f @xA
a x@ln xA
0+
0+
(ln )2 1
0+
0+
0+
Usando a regra de B.H. de novo, pode ser mostrado que esse segundo limite zero (ver Exemplo 5.47). Logo,
limx3
0+
f @xA a H:
f H @xA
Varia. de O mximo local est em
2
I C H H C
e2
mx. mn.
2 2
x a H.
@e ; f @e AA a @e ; Re A, e o mnimo global em @I; f @IAA a @I; HA. A segunda x HH derivada de f dada por f @xA a x .
2 2(ln +1)
f HH @xA
Conv. de Logo,
e1
H C
^
1 1 1 1
1 ; CIA. em @e
cncava em
e 2 ; 4e 2 )
e1 ;e1 ) ;
(1 0)
limx3 f H @xA a CI. D a RnfRg. Os zeros de f @xAXa xx so x a P, x a CP, e o seu sinal: R P P R C C H H C x R C H H x IT f @xA C H C H
0+
2 2
4 16
C C C
216
APNDICE A.
Como
a reta
y a I assntota horizontal.
x2
16
Como
as retas
x a R e x a CR so assntotas verticais.
dada por:
x34
lim f @xA a I ;
R
x3+4
lim f @xA a I ;
f H @xA a
f H @xA
Varia. de
H R C H
mx.
mx.:
@H; A
1 4
yaI
CP
x a R
A segunda derivada:
x a CR
2
C
f ^
C
^
5.76
no qual o leitor pode vericar os resultados do seu estudo. (1) Ass. vert.:
x a H.
Ass. oblqua:
y a x.
1 xC x
(1 2)
x
( 1
;2)
217
APNDICE A.
x a H.
Ass. obl.:
y a x. x C x12
(21 3 21 3 +2 2 3 )
= ; =
(3)
f H @xA a
Px @x C IA
2 2 2
P@Qx I f HH @xA a @x C IA
3
inex:
@ p ; A
1 3 3 4
x2 +1
inex:
@p ; A
1 3 3 4
(4)
x=1
x x2 1
x
pt. inex.: (0;0)
x=1
(5)
pt. inex.: (
p3=2;f (p3=2))
( 1 1 p2 ; p2 e 1 2)
xex
1 1 p2 ; p2 e 2 )
2 2
p3=2;f (p3=2))
osh x
senh x
x a I
218
x a CI
tnh x
APNDICE A.
(9)
x3 1 x3 +1
x=1
x=1
(10):
@H; IA
1 sen(2 ) sen( ) 2
2 3
4 3
(11):
pxx+1 2
y=1
Pt. de inexo:
y=1
5.77
@H; HA
I @x C IA = Qx f HH @xA a @x C IA =
f H @xA a
2 2
3 2
5 2
(1)
ln jP Sxj
x= 2 5
(2)
ln@ln xA
x=1
219
APNDICE A.
(3)
ex @x2 PxA
p10=2;f (3+p10=2))
(2
p2;f (2p2))
ass. horiz.:
yaH
(4)
px x
mx. glob.:
e @e; peA
pt. in.:
@x ; f @x AA
2 2
@x ; f @x AA
1
yaI
x1 9 H:SV, x1 9 R:QU.
ln
x px
2
pt. in.:
@e
8 3
; f @e
8 3
AA
@e ; P=eA
ass. horiz.:
P ln x Pp = x HH @xA a x R ln x f P jxj
f H @xA a
3 2 3 2 3
yaH
(6)
ln 2 (ln )2
x x
xaI
ass. horiz.:
yaH
y a ln Q.
Ass. obl.:
y a Px.
220
APNDICE A.
pt. in.
y a ln Q
ln@e x ex C QA
2
f H @xA a
mn. global:
pt. in.
@ln
1 2
; f @ln 1 AA 2 x a H.
f HH @xA a
@ejxj PA
par, e no derivvel em
@ejxj PA
pt. in.:
@ ln P; HA
(9)
ex ex x
p
5
mx. loc.:
@H; HA
x4 @x IA
mn. loc.:
4 5
; f @ 4 AA 5
@ x C x A. A funo no derivvel nem em x a H, nem em x a I fx HH H (apesar de ser contnua nesses pontos). f @xA a @'@xA C ' @xAAf @xA a x x , logo, f convexa em @I; HA e @H; IA, cncava em @I; IA. Essa funo possui uma assntota oblqua : y a x .
Obs:
1 5 4 1 1 2 4 25
2(
( ) 1)2
1 5
Captulo 6
6.4
6.5
C x (3) I @xA a x x. n : (1) Px C C (2) x C C (3) x C C (4) x C C (5) P@I C xA = C C (6) sen x C C (7) os x C C n (8) sen@PxAC C (9) ex C C (10) x C ex C C (11) e x C C (12) ex C C (13) Ppx C C (14) ln x C C (15) rtn x C C (16) Com I < x < I, rsen x C C
:
(1)
1 , 2 1 (2) 2
2
I @xA a H se x
I @xA a @x 1 A se x > 2
3 +1
I @xA a x2
1 2
+1
3 2
1 2 2
3 2
221
APNDICE A.
6.6
Como
x2
2
f @xA entre H e P,
2 0
f @xA dx
1 0
f @xA dx C
Esse resultado
2
1
f @xA dx.
I C
P
f @xA dx a C f
f @xA dx
125 . 6
positiva
negativa,
6.7
: :
(1)
S, (2)
16 1 , (3) , (4) 3 3
I. (5)
6.8
P
I
Aa
Essa integral requer a primitiva de
6.9
ln x
x
2 A a 1 ey dy a e2 e1 :
e1
0
x,
@P @IAAdx C
e2
e1
@P ln xAdx :
Consideremos
f dada pela integral e 2 2 4 @ x A dx a @ A a 3 e : I a f @xA dx a 2 Um simples estudo de U3 I mostra que o seu mximo atingido em a I.
A rea debaixo do grco de
6.10
6.11 6.12
1 2
limn3I In a. Quando n 3 I, o grco de x U3 x =n em R tende a a ao grco da funo constante f @xA I. Ora, f @xA dx a a! x C C , (3) : (1) x x C x C x C C , (2) x x x C C , (4) P tn x C C . : (1) @x C IA C C (Obs: aqui, basta fazer a substituio u a x C I. Pode tambm fazer sem, mas C implica desenvolver um polinmio de grau U!) (2) x C (5) x x C (4) pxAC C , (7) x C C (3) xAC C , (8) C ln@IC x os@C ,A(9)C ,@IC sen @xAC C , ou os @xAC C (6) P sen@ sen@P AC x H dx ln j os xj C C . (11) ln@IC x ACS rtn x C C x sen xA C C (10)x tn x dx a x dx a x x x x (12) p rtn@ p A C C (13) Com a substituio u Xa e , du a e dx, e tn@ex Adx a tn udu a ln j os uj C C a ln j os@ex Aj C C . (14) y y C C (15) @I C x A C C (16) x C C (17) t C t C C (a idia aqui escrever tt a tt os t a t t os t) (18) x x
:
Como
In a
4
1 2 2
sen(2 ) 2
1 7 7
1 8
3 2
1 2
1 2(2 +1) 2
1 2
+1 2
sen cos
(cos ) cos
1 4
1 8(1 4 )2
3 2
1 2
1 2
2 3
1 3 sen3
1 sen
cos2 sen4
1 1+
1 sen2 sen4
1 3
3 2 2
222
APNDICE A.
6.13
(1) Com
2 P3 p x dx2 dx a p x 2 @PxA dx a Ipuu du Ix Ix 2 a Ppu C 3 u3=2 C C p 2 a P I x2 C 3 @I x2A3=2 C C : (2) Completando o quadrado, e fazendo a substituio u a Px I,
u a I x2 , du a Px dx, temos
p dx 2 xx
6.14
a pIdu u a rsen u C C a rsen@Px IA C C : x u u x ex x (3) Com u a ln t, x x dx a u du a p C C a @ln pA C C (4) Com u a e , e e dx a e du a px x px dx a x P x C Pln@I C xA C C . (6) tn x dx a @I C tn x IA dx a eu C C a ee C C . (5) tn x x C C . : (1) sen x x os x C C , (2) x sen@SxA C os@SxA C C (3) Integrando duas vezes por partes:
2 ln
2
dx q 1 @x 1 A2 4 2
Pdx I @Px IA
1 2 2
1+
1 5
x2 os x dx a x2 sen x
1 25
Portanto (6)
(4)
@x IAex C C (5)
1 2
1 3
e3x @x2 2 x 2 AC C 3 9
2
6.15
@PxA@ sen@x AA dx a x sen@x A C os@x A C C : x : (1) rtn xdx a x rtn x dx a x rtn x ln@I C x A C C . (2) x@ln xA Px@ln x p x IA C C (3) x rsen x C I x C C (4) x rtn x dx a @x rtn x x C rtn xA C C
1 2 2 2 1 2 2 2 1+ 2 1 2 2 1 2 2 2
x3 os@x2 A dx a
x2 @x os@x2 AA dx a x2 @ 1 sen@x2 AA 2
6.16
: :
(1)
6.17
Chamando
u a x C I, temos
3 0
px+1
dx a
Pueu du a Pueu eu a Pe
2 1
Chamando
u a ln x, temos eu du a dx, e
x@ln xA dx a
2
u2 e2u du a
u2 e2u u e2u
2 2
1 2 4
CC:
Logo,
6.18 2
: Representando a metade superior do crculo de raio R centrado na origem com a funo f @xA a R x2 , podemos expressar o comprimento da circunferncia como
1 dx p 2 2 a PR p du 2 a PR : P I C @ R R R x 1 I u H 2 2 Lembrando que osh @xA a senh x, que osh x senh x a I, e que osh x par, p R q
R x AH 2 dx a PR
2 2
6.19
La
I C @senh xA
dx a P
1 0
osh x dx a Psenh@IA a e e
223
APNDICE A.
6.20
Temos
La
1
0
I C e x dx. Com u a I C e x, dx a u u
2 2
2
La p 2
p1+e2
du,
u2 I
u2
du :
6.21 2
: (1) A esfera pode ser obtida girando o semi-disco, delimitado pelo grco da funo f @xA a r x2 , x P r; r, em torno do eixo x. (2) O cilndro pode ser obtido girando o grco da funo constante f @xA a r , no intervalo H; h. (3) O cubo no um slido de revoluo. (4) O cone pode ser r r obtido girando o grco da funo f @xA a x (ou f @xA a r x), no intervalo H; h. h h
6.22
II
6.23
: . 6 :
A rea dada por
6.25
=2
Girando em torno do eixo Em torno da reta
1
0
x: V1 a
=2
@sen xA
V2
dx.
6.26
R f @xA a H x, H
O cone pode ser (tem vrios jeitos, mas esse o mais simples) obtido girando o grco da funo
H , em torno do eixo x. V
Logo,
H R 2
0
x dx a
R2 H2
H
0
x2 dx a
R2 H 3 H2 Q x
a I R H Q
2
f @xA a H x C H , H R
2
R, em torno do eixo y.
6.27
a e @px ln xA dx. Integrando duas vezes por partes, obtem-se x x I x@ln xA dx a @ln xA P@ln xA x dx P P x a P @ln xA x ln xdx x I x a P @ln xA P ln x xP x dx a xP @ln xA xP ln x C xR C C
1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Logo,
a e
2
6.28
@x2 A2 dx, Casc.: 01 Py@I pyA dy. (2) Cil.: 01 @I2 @I x2 A2 A dx Casc.: 01 P@I yA@I pyA dy, (3) Cil.: 01 @@IC x2 A2 I2 A dx Casc.: 01 P@IC yA@I pyA dy (4) Cil.: 01 @I2 py2 A dy 1 Casc.: Px x2 dx (5) Cil. 01 @I pyA2 dy Casc.: 01 P@I xAx2 dx (6) Cil.: 01 @P2 @I C pyA2A dy 0 1 Casc. P@I C xAx2 dx 0
:
(1) Cil.:
1
0
224
APNDICE A.
6.29
P dx
2
P @I @x PA2 A 2 dx :
a
+1
OU, transladando o grco da funo, e girando a nova regio (nita, delimitada pela nova curva
I x2 e o eixo x),
:
V
6.30
P dx
2
+1
1
n
+1
osh xdx a
2
+1
a eP C Px e P R a R e C R e
2 2 2
dx
2x o+1 1
6.31
Em torno da reta
V
Em torno da reta
x a :
=2
P@ xAj os xj dx ;
@os x @IAA2 dx ;
ou
a
V
y a I:
V
6.33
=2
I2 dx
=2
ou
por
A a @R C rA h2 C @R rA2 : C
r h
Chamando a distncia mostra que
D R E
CD de l, e a distncia CE de L, temos A a RL rl. Uma conta elementar p r p l a Rr h2 C @R rA2 , e que L a RR r h2 C @R rA2 . Isso d a frmula desejada. f @xA a R2 x2 , a sua rea dada por
H 2
6.34
A a P
R p
R 2 x2
IC
R 2 x2
225
dx a PR
dx a RR2 :
APNDICE A.
6.35
Para ter
x(x2 +1)
1
a A C xB x
2 +1 ,
isto
6.36
6.37
a A C x B , isto I a A@x C IA C Bx, A e B precisariam satisfazer s trs x condies A a H, PA C B a H, A a I, que obviamente impossvel. p : (1) p rtn@ PxACC (2) Como x x a x xC x x , temos x x dx a x x C ln@x CIACC . (3) x CC (4) A decomposio em fraes parciais da forma a A C xB . Colocando no mesmo denomxx x inador, A e B tem que satisfazer I a @A C B Ax C A para todo x. Logo, A a I e B a I. Isto , x x a x x . Logo, I dx a I dx I dx x Cx x xCI a ln jxj ln jx C Ij C C ;
x(x+1)2
( +1)2 1 +2 1 2
5 2 +1
2 +1
2 +1
1 2
1 ( +1)
+1
2+
1 +1
P (x) Q(x) ,
em que o grau de
menor do que o de
Q.
I a A C Bx C C Vx : x@x C IA x x C I Colocando no mesmo denominador, A B e C tem que satisfazer I a @A C B Ax C Cx C A para todo x. Logo, A a I, C a H, e B a A a I. Isto , I dx a I dx x dx a ln jxj x dx x Cx x x CI x CI a ln jxj ln@x C IA C C ; Nesta ltima integral, zemos u a x C I, du a Px dx. (6) Como a IT > H, podemos procurar fatorar
2 3 2 2 1 2 2 2
(7) Como
dx 2 C Px Q x
dx a @x C QA@x IA a
1 2
1 4
C xCQ
dx
2
dx
1 4
I a ln x Q C C : xI xC
dx
1 4
dx 2 C Px C Q x
1 4
(8) Como
x(x2)2
a @x C dx C P a IA a x x C x , temos
2 4( 1 2) 2( 1 2)2
@
1 4
x+1 p
2
C a p rtn xpPI C C : A CI
1 2
(9)
x2 (x+1)
B a A C x C xC x
2
dx x@x PA2
, com
+1
A a I, B a I, C a I.
1
a ln jxj ln jx Pj P@x I PA C C :
1 4
Logo,
t4 C t3 a t3 @t C IA, procuramos uma separao da forma I a A C B C C C D Vt: t4 C t3 t t2 t3 t C I Colocando no mesmo denominador e juntando os termos vemos que A; B; C; D tm que satisfazer
(10) Como
dx x @x C IA
2
a ln jxj x C ln jx C Ij C C H :
I a @A C DAt C @A C B At C @B C C At C C Vt :
3 2
226
APNDICE A.
a I, B a C a I, A a B a CI, e D a A a I.
Isso
t4
I Ct
dt dt dt a dt C dt t C I 3 t t2 t3 a ln jtj C I PI2 ln jt C Ij C C : t t
(11)
dx x@x C IA3
dx x
a ln jx Ij C C ( bem mais simples do que comear uma decomposio em fraes parciais...) (14) Primeiro, observe que x C I possui x a I como raiz. Logo, ele pode ser fatorado como x CI a @x CIA@x x CIA. Como x x CI
(12)
x2 +1
x3 +x dx
dx
1 4
Logo,
Agora,
xP dx a x2 x C I
1 2 1 2 1 2 2 3 2 2 2 2 3 2 2 4 3 2 3 1 2 1 6 2 3 4 2 1 p3 rtn p3 @x 2 A
Juntando,
dx x3 C I
a ln jx C Ij ln jx x C Ij C
1 3
CC:
2
6.38
La
2
1
0
La p 2
p1+e4
I C e x dx. Se u a I C e x, ento dx a u u
2 2
du, logo
du a p u I 2
u2
p1+e4
I du C
p2
p1+e4
du u2 1
u I
2 1 2
du
:
1 +1
p 4 p I C e I pP C I i : L a I C e P C ln p I C e4 C I P I
p
4
a ln u C C . Logo, u
1 2
227
APNDICE A.
6.39
dx os x
u a sen x, os x dx a I sen2 x
du I u2
du
6.40
I ln sen x C I a ln @I C senxxA a ln I C sen x a ln os x C tn x : sen x I os os x : Como a R R IQ < H, o polinmio x CRx CIQ tem discriminante negativo. Logo, completando o quadrado: x C Rx C IQ a @x C PA R C IQ a @x C PA C W, e x x x dx a x C Rx C IQ @x C PA C W dx a @ @x C PAA C I dx
1 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 9
Observe que essa ltima expresso pode ser transformada da seguinte maneira:
6.41
Qu P du u CI u a u PC I du u du I C a ln@u C IA rtn@uA C C a ln@x C Rx C IQA rtn@ I @x C PAA C C Q I dx L dx L du : (1) Com u a x P, x a limL3I x a limL3I u a limL3I ln@L PA a I, diverge. (2) Diverge ( a rea da regio contida entre a parbola x e o eixo x!) (3) I dx a x limL3I L dx a limL3I fI L g a , logo converge. (4) Como L os xdx a sen L, e que sen L no x I possui limite quando L 3 I, a integral imprpria os x dx diverge. (5) I xdx a , logo converge. (6) Temos a x x , logo x xaxx
1 3 1 2 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2 2 3 2 2 3 2 3 2 3 2 1 2 1
7
Com
1 3
1 6
1 6
2+
1 ( +1)
1 +1
2 +1
dx a fln xgjL fln@x C IAgjL a ln L ln@L C IA C lnP : 1 1 x2 C x 1 I dx L a Mas como limL3I fln L ln@L C IAg a limL3I ln , L+1 ln I a H2 temos 1 2 +x a ln P < I, logo x ln x converge. (7) converge. (8) Com u a ln x, dx a u du a u2 C C , logo 3I ln x dx diverge. (9) x x 4 2 2 converge (pode escrever x a u , onde u a x ) k . (2) L@sA a 1 . (3) Integrando duas vezes por partes, fcil vericar que L@sA 6.42: (1) L@sA a s 1 s2 1 1 1 1 . (4) L@sA a satisfaz L@sA a @ L@sAA. Logo, L@sA a s s s 1+s2 s+ . 6.43: A funo tem domnio R, mpar e possui a assntota horizontal y a H, a direita e esquerda. A 1x2 1 H . Logo, f decresce em @I; I, possui um mnimo local em @I; A, sua derivada vale f @xA a (x2 +1)2 2 1 cresce em I; CI, possui um um mximo local em @CI; A, e decresce em I; CIA. A derivada segunda 2 p p p3 2x(x2 3) HH vale f @xA a . Logo, f possui trs pontos de inexo: em @ Q; A,p@H; HA e @pQ; 43 A, e (x2 +1)3 4 p3 p p cncava em @I; , convexa em 43 ; H, cncava em H; 43 , e convexa em 43 ; CIA. 4
228
APNDICE A.
x2 C I
dx a Llim 3I
L
0
x dx a Llim ln@L2 C IA a CI : 3I x2 C I
6.44
: f
tem domnio
R,
e f tem duas assntotas horizontais: a reta y a H a esquerda, e a reta y a I a direita. Como f H @xA a (1+ex )2 HH sempre positiva, f crescente em todo x (no possui mnimos ou mximos locais). Como f @xA a ex (1ex ) , e que essa positiva quando x H, negativa quando x ! H, temos que f convexa em @I; H, (1+ex )2 1 cncava em H; IA, e possui um ponto de inexo em @H; A: 2
x
lim e a H ; x3I I C ex
In
0
Com
ua
ex
C I d du a
ex dx
a @u IA dx, e I dx a I du : I C ex u@u IA
du a
e I I C ex
x o
dx a
I I C ex dx
u@u IA
Logo,
du C u
du uI
a ln juj C ln ju Ij C C
6.45
f:
I I
Fora dos tringulos,
2 1
U I, o segundo
1 , o 2
k-simo
f @xA dx a
1 2
C C C C a I:
1 4 1 8 1 16
Assim, a integral imprpria converge. Por outro lado, j que no tende a zero quando
x 3 I.
229
APNDICE A.
6.46
a xp com p a =P, a integral converge se e somente se > P. (2) Dena p Xa Q. Pelo Teorema 6.4, sabemos que a integral converge se p > I, diverge caso contrrio. Logo, a integral converge se > P ou < P, e ela diverge se P P. (3) Converge se e somente se > I=P (pode fazer u a ln x).
:
(1) Como
p1 x
6.47
a
I
xq
I
dx a
I dx
1 2
x2q
6.48
1
Pq > I (isto se q > ), diverge caso contrrio. neste intervalo, logo : (1) Como x C x ! x para todo x P I; IA, temos tambm x x I dx I dx x I dx p a < I, converge. (2) Como x C I ! x para todo x ! I, I px dx x x x x I dx I x I ex I ex xx I dx e dx < I, converge. (4) x = < I, converge. (3) ex dx ! ex dx a I x I e dx I dx dx C I dx e I dx dx a I, diverge. (5) Como a x x x x x < I, temos I dx x , e observando que o mximo da funo x no que converge. (6) Escrevendo x x a x x x I dx I dx < I, logo a integral converge. Um outro jeito defazer intervalo Q; IA , temos x x = . (7) Como px C I ! px a x em todo o intervalo de de observar que se x ! Q, ento x I ! x px I I x I I integrao, x dx ! x dx a x dx. Como aqui uma integral do tipo xp dx com p a I, p
Pelo Teorema 6.4, essa integral converge se
2 2
2+
2+
( +1)
1 1
3 2
1+
2 2 +1
2
2 2 +1
9 8
1 2
9 8
1 0 2 2 +1 2 1 2 2 1
2 2 +1
2 2 +1
2 2
3 2
2 +1 2
(8)
I x2 I dx x dx 1 x 2 ln x 1 I dx I
I x2 1
1
4 +1
e2
dx
I x2
1
dx a
a I, diverge.
2
dx
a I x
1
dx < I,
I x2 +1 dx diverge tambm. 2
x
(9) Como
2
(10) Como
converge.
sen x ! I, I x
1
e2 x
, que converge.
e2
I e(ln x)2 dx
2
+1+sen
x dx
6.49
Observe que se
Logo,
H
x2
x < I,
ento
1 0
ex =2t
2
I, e se x ! I, ento x ! x, logo ex = t
2
ex=2t .
e 2t dx a
e 2t dx C
x2
e 2t dx
x2
dx C
ex=2t dx :
I
0
2 e x t dx 2
Como essa ltima integral converge (ela pode ser calculada explicitamente), por comparao converge tambm.
y a x= t, temos
Como
2 x U3 ex =2t
f @tA
y2
bem denida.
Com a mudana
pI
t.
Assim,
que no depende de
Pt
x I e 2t dx a p
2
P
e 2 dy ;
constante.
1 0 1 ln( ) 1 0
6.50
a Ppx ln@xA Rpx C C : px, e acaba calculando R ln@uAdu.) Logo, (Obs: pode tambm comear com u a ln@xA dx a lim Ppx ln@xA Rpx C C p
1 0+
a lim3 pdx x a lim3 fPpI xg a P. Logo, a in x x px dx a lim3 px dx. Integrando por partes, denindo f H @xAXa px , tegral converge. (2) p g@xAXa ln@xA, temos f @xA a P x, gH @xA a x , e ln@xA dx a Ppx ln@xA P px dx a Ppx ln@xA P p dx I p
:
(1) Por denio,
1 0+
0 1 ln( )
pdx x
0+
0+
0+
a 3 R P ln@A C R a R : lim
0+
30+
230
APNDICE A.
p , da 3 p ln@A lim 0 a Hln(e )porqu uma simples aplicao e Regra de y a limy3+I py a H. Como o limite existe nito, a Bernoulli-l'Hpital d lim30 integral imprpria acima converge e o seu valor R. 1 (3) Observe que a funo p no denida em t a H, logo necessrio dividir a integral em duas et 1
Este ltimo passo justicado porqu
+ +
integrais imprprias:
p tI dt e I e I e I 1 1 I dt C lim L p I dt : a 30 pet I L3I lim et I 1 pt t u Para calcular a primitiva, seja u a e I, du a 2pe t 1 dt, i.. dt a u2+1 du, e e
0+
p tI
dt a
0+
p tI
dt C
Logo,
p p p tI dt a P 30 rtn et I1 a Prtn e I lim 0 e I L p p lim petI I dt a P Llim rtn et IL a P rtn e I 1 L3I 1 3I I dt pet 1 converge, e o seu valor . Como esses dois limites existem, 0
lim 3
6.51 (1) 1 5 5
1 2 os x C 3 os3 x CC (2) Com u a sen x, os5 x dx a @I u2 A2 du a a sen x 3 sen3 x C 5 5 2 2 sen x C C (3) Escrevemos @os x sen xA dx a sen x@I sen xA os xdx. Com u a sen x d
u5 @I u2 A2 du
5 7 9 6 8 10
a @u Pu C u Adu a uT P uV C u C C IH sen x sen x C sen x C C : a T R IH x C C (5) Com u a sen t, @sen t os tAe t dt a u eu du. Integrando duas vezes por partes
6 8 10 2 sen 2
(4)
cos 1001
1001
t,
eu du
au
eu
@PuAeu du
a u eu Pueu eu du a u eu Pfueu eu g C C a eu @u Pu C PA C C a e t@sen t P sen t C PA C C : (6) Com u a os x, sen xpos x dx a @I u Apu du a @u = u = A du a u = C u = C C a @os xA = C @os xA = C C . (7) sen x os x dx a @I os xA os x dx a os x dx os x dx,
2 2 2 sen 2 3 2 1 2 5 2 2 3 3 2 2 7 7 2 2 2 2 2 2 3 2 3 2 2 7 7 2 4
231
APNDICE A.
6.52
se x dx a tn x C C . (2) tn x dx a @tn x CI IA dxa tn x x C C . (3) tn x dx a tn x@I C tn xA dx tn x dx a tn x ln j os xj C C . (4) tn x se x dx a se x C C . (5) tn x se x dx a tn x@tn xCIA se x dx a u @u CIA du a u C u CC a tn xC tn xC C . (6) os x tn x dx a sen x dxa @I os xA senx dx a @I u A du a u C u u C C a os x C os x os x C C . (7) se x tn x dx a se x@se x IA@tn x se xA dx a w @w IA dw a w w C C a se x se x C C . (8) Por partes (lembra que @se AH a tn se ):
(1)
1 2
1 7
1 5 5 2 2
1 7
1 7
2 3
1 5
1 5
2 3
5 1 5 1 5 5 4 2
1 7
1 5
se se d a tn se tn se d
2 2
a tn se @se IA se d :
2
Logo,
se
d a
se
d a x
p
1 2
tn se C lnse C tn C C :
1 2 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2
6.53
De fato,
1
2
rsen x C
1 2
I x H a pI I x C Ix C a pI x p a Ix C
2 2 2 2
I x C x PpPx x I p Ix p p Ix a Ix :
p
2 1 2 2 2 2
6.54
AaR
a q
0
I x a
2 2
dx.
Com
x a a sen ,
ar
6.55
stituio d
x a sen :
p1dxx2
p1dxx2
a rsen x C C , mas isso pode ser vericado de novo fazendo a suba p os d d a C C a rsen x C C . (2) Com x a pIH sen t
1 1 sen2
u a os t d
sen
tdt a
a @I u A du
2 3
@I os tA sen tdt
2 3 2 4 6
7 p x
o dx a IH I C I Q I x C I I x CC IH IH S IH U IH IH x
7
x2
x2
232
APNDICE A.
1 u 3 3 3 1 @I x2 A3=2 C C . (Pode tambm fazer x a sen , um pouco mais longo.) (5) Completando o quadrado, 3 Q Px x2 a R @x C IA2 . Chamando x C I a Psen , p x 2 dx a pP sen I P os d a P sen d d Q Px x R R sen2 a P os C C :
Voltando para
du p
p 3 p I x no da forma a2 b2 x2! Mas com a substituio u a I x3 , pp1xx dx a p a 2 puCC a 2 I x3CC . (4) Aqui uma simples substituio u a Ix2 d x I x2 dx a
2 3
q x dx a P I @ x+1 A2 rsen@ x+1 A C C : 2 2 Q Px x 2 2p (6) Com x a Qsen obtemos x W x2 dx a Q4 sen2 os2 d.
x, temos
6.56
(1) fazendo
xa
1 2
tn d
3 p x2
1 2 3 2 2 1 16 1 16 3
a
Com
@se IA se tn d
2 sec3 3
@se IA se tn d a
2
se C C . p
2
Mas
tn a Px implica se a
Logo,
3 p x2 dx a Rx C I
@I C Rx A I C Rx C C : RV IT
2 3 2
Observe que pode tambm rearranjar um pouco a funo e fazer por partes:
3 p x2
Rx C I
dx a
a a
1 4 1 4
x2
x a tn , temos
= o Rx C I @Rx QCPIA C C ; =
2 1 4 2 3 2
C I dx a tn se
3
a @se IA se @tn se A d @via w a se A a se se C C a @x C IA = @x C IA = C C : p p (3) Aqui no precisa fazer substituio trigonomtrica: u a x C a d x x C a dx a u du a u = C C a @x C a A = C C . (4) Como x C Px C P a @x C IA C I, a substituio x C I a tn d p px dx x a d a se d a ln j se C tn j C C a ln x C I C x C Px C P C C . (5) Apesar da funo no possuir raizes, faamos a substituio x a tn : x d dx a @tnse C IA d a se a os d : @x C IA
2 2 1 5 1 5 5 1 3 3 2 5 2 1 3 2 3 2 2 2 2 2 1 3 3 2 1 3 2 2 3 2 2 2 1 2
2 +2 +2
d
1 ( 2 +1)3
sec2 sec
233
APNDICE A.
Qn x o a R@I C x A C V rtn x C I C x C C : @x C IA dx p (6) Com x a Ptn , a p d a C C . Agora observe que P tn a x implica x x sen a pxx . Logo, x pdx a x x C C . x
tn a x, ento sen a p x x e os a p
1+ 2
dx
1 . Logo, 1+ 2
os
d a
1 4
2 2
2 +4
1 4
cos sen2
1 4 sen
2 +4
2 +4
2 +4
6.57
LaP
:
1
0
6.58
J montamos a integral no Exemplo 6.20, e esta pode ser calculada com os mtodos dessa seo:
p5
p5
a Q fse tn g se
5 2 2
@ com u a tn A a Q @u C IAu du p a Q @u =S C u =QA C C p p Q=x, temos (fazer um desenho) u a tn a x Q=pQ. Logo, Mas como os a p p p x x Qdx a x Q C x Q C C
5 2 2 5 5 3 2 3 2 1 5 2 5 2 3
d
Um outro jeito de calcular essa primitiva de comear com uma integrao por partes:
x3 x2 Qdx a
1 2
(2) Com
x a a se , pxdx a2 2
x2
2
3 2
3 2
3 2
2 3 2 3
3 2
3 2
5 2
1 3
3 2
2 15
5 2
x2 a2
A tn a
px2 a2
a
Logo,
pxdx a2 dx a ln j x C 2 a
px2 a2
a
se se tn d tn a se se d
3 2 2
a @tn C IA se
2
@uXa tn A a @u C IAdu
2
d
a uQ C u C C a tn C tn C C : Q
3 3
234
APNDICE A.
Mas
se a x implica tn a
x2 I.
Logo,
px 2
x I
dx a
I @x IA C px I C C : Q
2 3 2 2
235
ndice Remissivo
ros, 41 rsen, 40 rtn, 42
rea de regio do plano, 146 ngulo, 15 de refrao, 124 medido em graus, 15 medido em radianos, 15 sanduche, 67, 72 abcissa, 10 acelerao, 109 aproximao por racionais, 49 por retngulos, 138 por cascas, 159 por cilindros, 157 assntota oblqua, 130 horizontal, 60, 63 vertical, 75 crculo, 14, 89, 106 equao, 26 forma genrica, 14 crculo trigonomtrico, 17, 22 cilindro, 156 coeciente angular, veja inclinao completar um quadrado, 5, 14, 32, 189, 228 comprimento de arco, 154 cone, 34 conjugado, 67 conjunto denso, 48 continuidade, 79 a direita/esquerda, 79 corda, 34, 57 cosseno, 16 236 equao conjunto de solues, 4 de reta, 12 do primeiro grau, 4 do segundo grau, 4 esfera, 34 estudos de funes, 133 Euler, Leonard, 54 exponenciao, 97 exponencial divergncia, 47 na base na base decomposio em fraes parciais, 167 derivada de funes trigonomtricas, 92 de potncias, 92 como funo, 91 de exponencial e logaritmo, 93 e variao, 101, 103 implcita, 106 lateral, 90 logartmica, 98 descontinuidade, 70 desintegrao, 55 diferenciabilidade, 88 e continuidade, 90 disco, 138 distncia Euclidiana, 11 diviso por zero, 3, 22, 185 domnio, 22, 52 funo, 22 grco, 30 hiperblico, 56 crescimento no critrio de comparao, 173
I, 129
a, 49 e, 45, 54
NDICE REMISSIVO
propriedades, 49 fsica estatstica, 45 fatorao de polinmio, 8 funo, 21 bijetiva, 37 composio de , 35 exponencial, 45 integrvel, 141 inversa, 37 limitada, 23 logaritmo, 45 par, 29, 56 peridica, 30 cncava, 112 contnua, 79, 143 convexa, 112 crescente, 102 decrescente, 102 limitada, 67 funo derivvel num ponto, 88 funo rea, 142 funes trigonomtricas hiperblicas, 56 Gauss, curva de Gauss, 55 grco, 24 rea debaixo de um, 137, 170 transformao de, 31, 192 hiprbole, 56 identidades trigonomtricas, 18, 33 imagem, 36 inclinao, 12, 24 indeterminao, 60, 65
de funes trigonomtricas, 176 por partes, 151 por substituio, 148 integral de Riemann, 141 propriedades da, 141 integral de Riemann, 156 integral imprpria em intervalo nito, 175 em intervalo innito, 169 interpolao, 25 intervalo aberto, 6 fechado, 6 semi-aberto/fechado, 6 semi-innito, 6 juros taxa de, 53 Kepler, Johannes, 52 Lei de Snell, 122 Leibnitz (Wilhelm), 137 limite, 49, 71, 169
limx3H sen x , 74 x
x 3 I, 59, 62
bilateral, 71 innito, 64 lateral, 68 propriedades, 70 de integrao, 141 propriedades, 63
limites de funes contnuas, 82 linearizao, 104 logaritmo, 51 frmula de mudana de base, 52 grco, 51 na base
H H H do tipo , 72, 88 H
do tipo , 69 do tipo
I I, 66
inequao resoluo grca, 33 inequaes, 7 com valores absolutos, 9 informao teoria da, 46 integrao de funes racionais, 164
a, 45
natural, 54 neperiano, 54 propriedades, 52 mnimo global, 115 local, 116 mximo 237
NDICE REMISSIVO
global, 115 local, 116 mximos e mnimos, 115 montar funes, 34 movimento retilneo uniforme, 109 movimento oscilatrio, 110 mudana de varivel, 77 nmeros inteiros naturais reais
regra de Leibnitz, 94 regras de derivao, 94 resoluo numrica, 81 reta, 11, 24 inclinao de, 88 tangente, 87, 105 Riemann (Georg Friedrich), 140 slidos de revoluo, 155 seno, 16 funo, 22 grco, 30 hiperblico, 56 substituio 6 trigonomtrica, 179 tangente, 16 grco, 30 hiperblica, 56 taxa de variao, 88 taxa de variao, 108 taxas relacionadas, 110 tempo de meia-vida, 55 Teorema de Rolle, 100 do valor intermedirio, 81 do valor intermedirio para derivada, 100, 103, 114 Teorema Fundamental do Clculo, 143, 145 translao horizontal, 32 vertical, 32 trigonometria, 15 valor absoluto, 7 varivel muda, 141 variao, 101 velocidade instantnea, 109 velocidade mdia, 109
Z, 4 N, 4
3
racionais didicos, 48
R,
reais no-negativos reais positivos Napier, John, 51 Newton (Isaac), 137 ordem, 6 ordenada, 10 na origem, 12 otimizao, 119 parbola, 25, 32, 86 perodo, 30 pirmide, 34 plano Cartesiano, 10 potncia
R ,
RC ,
6
inteira, negativa, 28 inteira, positiva, 27 inverso de, 39 Potncias de dez (lme), 50 Potencial de Lennard-Jones, 118 preimagem, 36 primitiva, 144, 147 quadrante, 10 racionais didicos, 72, 196 raiz funo, 23 quadrada, 5 reexo, 32 regra da cadeia, 95, 149 Regra de Bernoulli-l'Hpital, 124
238