Club Atlético Peñarol

clube de futebol uruguaio
(Redirecionado de Peñarol)
 Nota: Para outras acepções de Peñarol, veja Peñarol (desambiguação).

Club Atlético Peñarol, ou simplesmente Peñarol, é um clube de futebol uruguaio sediado em Montevidéu, fundado no dia 28 de setembro de 1891 sob o nome de Central Uruguay Railway Cricket Club (CURCC),[2] renomeado posteriormente, em 1913, para CURCC Peñarol e, finalmente em 1914, adotando seu nome atual.[nota 1][3] O nome deriva do bairro cujo nome se chama Peñarol localizado na periferia de Montevidéu, tendo como maior rival o Nacional.[4] É o maior campeão do Campeonato Uruguaio de Futebol com um total de 51 títulos o que o faz o 2º clube com mais títulos nacionais, atrás apenas do Rangers da Escócia, também sendo considerado um dos clubes mais tradicionais e vitoriosos da América do Sul, já que possui 5 conquistas da Copa Libertadores da América e mundialmente é um dos mais destacados, tendo conquistado 3 títulos da Copa Intercontinental.

Peñarol
Nome Club Atlético Peñarol
Alcunhas Manyas
Aurinegros
Carboneros
Mirasoles
Principal rival Nacional
Fundação 28 de setembro de 1891 (133 anos) (CURCC)
Estádio Campeón del Siglo
Capacidade 40.000[1]espectadores
Localização Montevidéu, Uruguai
Presidente Ignacio Ruglio
Treinador(a) Diego Aguirre
Patrocinador(a) Antel
Nissan
Material (d)esportivo Puma
Competição Campeonato Uruguaio
Copa Libertadores
Website peñarol.org
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Equipe do CURCC campeã do Campeonato Uruguaio de 1900
Locomotiva Rocket, origem das cores do Peñarol.
Cartaz do jogo do CURCC com o Albion no ano de 1900, onde comprova que a equipe já era conhecida por Peñarol.
Equipe do CURCC Campeã da Copa Competencia de 1904
Equipe do CURCC Campeã da Copa Competencia de 1905
Equipe do CURCC campeã do Campeonato Uruguaio de 1911, última equipe a usar esse nome.
A equipe do Peñarol campeã da Copa Libertadores de 1961
Peñarol campeão da Copa Intercontinental em 1966
Peñarol, campeão da Copa Libertadores da América em 1966.
Final da Copa Libertadores da América de 2011 entre Santos e Peñarol no Estádio do Pacaembu.
Palacio Peñarol, Além de localizar a quadra onde a equipe de basquete joga suas partidas, abriga o museu com sala de troféus que passou por reforma e foi reinaugurado em setembro de 2009
Troféu entregue pela IFFHS como reconhecimento do melhor clube do século XX da América do Sul.
Equipe que disputou a Copa Libertadores de 2013, Partida contra o Vélez Sarsfield da Argentina.

História

Fundação

Em 28 de setembro de 1891 nasceu na Villa Peñarol o Central Uruguai Railway Cricket Club (CURCC), renomeado em 13 de dezembro de 1913 para Peñarol CURCC e por fim adotando o nome de Club Atlético Peñarol (Peñarol) em 12 de março de 1914. Alguns pesquisadores argumentam que o CURCC e Peñarol herdaram a tradição e há uma continuidade entre ambos, mesmo sendo duas instituições diferentes sociológica e juridicamente.

Em 1892 começa-se treinar futebol, se resolve na Assembleia de 5 de maio e é designado como capitão John MacGregor. Poucos dias depois é jogado o primeiro jogo, em 11 de maio contra uma equipe de estudantes do Colégio Britânico. Foi vitória carbonera por 3 a 2.

Desde a sua criação, o presidente Roland Moor usou as cores amarelo e preto espelhando-se na Locomotiva Rocket devido a forte ligação com a empresa ferroviária (Ferro carril).

Amadorismo (1891 - 1931)

Nessa época, que nasce uma visceral rivalidade, que atravessaria o tempo, entre os dois maiores clubes do Uruguai: Peñarol e Nacional, os monstros de Montevidéo.

A CURCC foi fundada em 28 de setembro de 1891, por impulso de funcionários e trabalhadores da Companhia Ferroviária Central Uruguaia de Montevidéu, Limitada (CUR), empresa de propriedade inglesa que operava no Uruguai desde 1878. Dos 118 motoristas membros do clube, 72 eram de nacionalidade inglesa, 45 uruguaios e um alemão. Devido à complexidade do nome da instituição da época – Clube de Críquete Ferroviário Central Uruguai – o clube era geralmente conhecido como CURCC ou Peñarol, este último em referência à cidade de mesmo nome localizada a 10 quilômetros de Montevidéu. —cujo nome, por sua vez, deriva da cidade italiana de Pinerolo, na região do Piemonte— e onde naqueles anos estavam localizadas as instalações do CURCC e o clube. O primeiro presidente da nova instituição foi Frank Henderson, que permaneceu nesse cargo até 1899.

Em 1892, o CURCC incorporou o futebol às suas práticas desportivas, relegando assim o rugby e o críquete, modalidades até então predominantes no clube. A primeira partida disputada pelo clube de futebol foi contra um time de estudantes do English High e terminou com vitória do CURCC por 2 a 0. Em 1895, o clube escolheu Julio Negrón como capitão, sendo este o primeiro futebolista uruguaio do clube a deter esta distinção, já que até aquele momento apenas jogadores ingleses haviam liderado o time.

Em 1900, o CURCC foi uma das quatro entidades fundadoras da Liga Uruguaia de Futebol, em sua competição oficial no dia 10 de junho, contra o Albion Football Club com vitória por 2 a 1. Nessa temporada o CURCC conquistou pela primeira vez o Campeonato Uruguaio, feito que repetiu em 1901, 1905 e 1907. Porém, em 1906, Charles W. Bayne assumiu a administração do CUR e recusou-se a presidir a secção de futebol da empresa devido aos contínuos problemas económicos e laborais que isso acarretava, sendo este o ponto de partida de uma série de conflitos entre a empresa e a CURCC que terminaria com a sua cisão em 1913.

No dia 19 de setembro de 1908, o clube desistiu da Liga Uruguaia chateado com a decisão de não repetir a partida contra o FC Dublin, na qual o CURCC perdeu por 2 a 3 como visitante, derrota que na opinião do clube se deveu a erros do árbitro, causados pela pressão do público local sobre o juiz da partida. Após o retorno à competição em 1909, as divergências entre o CUR e o clube se acentuaram após um grupo de torcedores do time Peñarol queimar um dos vagões que serviam para transportar jogadores de times rivais.

Depois de um novo campeonato em 1911, no ano seguinte foi organizada uma comissão de estudos com o objetivo de reformar o estabelecimento do CURCC. Entre as propostas estava a maior participação de sócios que não eram funcionários do CUR, bem como a mudança do nome da instituição para “CURCC Peñarol”. Em junho de 1913, o conselho de administração do CURCC rejeitou estas propostas; O principal motivo desta decisão foi que a empresa queria dissociar o clube do Villa Peñarol devido aos danos que surgiram ao seu redor, principalmente relacionados à violência. Porém, segundo a versão oficial, em novembro daquele ano a CURCC aprovou a entrega da secção de futebol aos sócios face à sua intenção de continuar no clube, mesmo que este fosse dissolvido, pedido que havia sido entregue por eles. à CURCC em 15 de novembro de 1913. Finalmente, em 13 de dezembro do mesmo ano, a seção de futebol foi totalmente desmembrada da empresa, mantendo o nome de CURCC Peñarol.

É neste ponto que surge o principal dilema, onde a versão oficial do clube é que o CURCC Peñarol seria a continuação histórica da secção de futebol do clube fundada em 1891. Isto foi geralmente aceite até às comemorações do quinquagésimo aniversário do Peñarol em 1941, quando, com base em editoriais publicados no jornal El País, começou-se a acreditar que o CURCC Peñarol constituía desde o primeiro momento uma entidade totalmente independente, sem qualquer relação com o CURCC, além de herdar sua tradição. Esta posição foi assumida oficialmente pelo Nacional por ocasião das comemorações do centenário do Peñarol, em 1991, por meio de um relatório que busca demonstrar que legalmente o CURCC e o Peñarol eram duas instituições diferentes. O CURCC desapareceu definitivamente em 22 de janeiro de 1915, estipulando em seu documento de dissolução a transferência de parte de seu patrimônio para o Hospital Britânico. Esta controvérsia deu origem ao que é conhecido como discussão do decanato.

A Liga Uruguaia de Futebol, com a aprovação de todos os clubes que a compunham, tomou conhecimento da mudança de nome, conforme nota datada de 17 de março de 1914, continuando o Club Atlético Peñarol a ocupar o lugar do CURCC tanto em termos de tanto institucional quanto esportivo. Em seus primeiros anos com o nome de Peñarol, o clube não conseguiu realizar grandes atuações, sendo neste período o evento mais importante a inauguração do estádio Las Acacias em 19 de abril de 1916. primeiros campeonatos do clube, com seu de nome atual, chegaram em 1918 e 1920. Em 1921 o Peñarol, que havia vencido o campeonato uruguaio anterior, queria disputar a Copa Aldao com o Racing (campeão da Associação de Futebol Amador) em vez de enfrentar o Huracán (vencedor da Associação de Futebol Argentino), mas o artigo 7º da Associação não permitia seus associados para disputar partidas contra clubes da dissidente Associação Amadora Argentina.

Em setembro de 1922, poucos dias antes de viajar ao Brasil para disputar a Copa América, o Peñarol exigiu da AUF que a seleção uruguaia não enfrentasse a Argentina, que era defendida por jogadores que participavam da AFA, filiada à FIFA. O Peñarol ameaçou que se a AUF mantivesse sua posição não liberaria seus jogadores para o torneio. Por fim a AUF manteve sua posição, e foi disputar a Copa América sem jogadores do Peñarol. Em outubro daquele ano, e com uma rixa política já instalada, Peñarol e Central solicitaram autorização para disputar amistosos contra Racing e Independiente, o que foi negado pelas autoridades da AUF, apesar de alertarem que caso contrário abandonariam o Campeonato Uruguaio caso não fossem autorizados. Por fim, Aurinegros e Palermitanos disputaram amistosos contra Avellaneda, Racing e Independiente, pelos quais foram desfiliados da AUF, dando origem ao cisma do futebol uruguaio.

Enquanto isso, Peñarol e Central, reunidos na sede do carvão, fundaram a Federação Uruguaia de Futebol, que organizou seus próprios campeonatos paralelamente aos da AUF, e da qual sagrou-se campeão em 1924. da FUF surgiram vários times novos, muitos criados em homenagem ao Peñarol, como "Peñarol del Plata", "Roland Moor" ou "Roberto Chery Montevideo".

Depois de o Cisma ter continuado durante três anos e depois de terem falhado várias tentativas de reunificação, um representante da imprensa de Montevidéu solicitou a intervenção mediadora do presidente da república, José Serrato. A decisão, decretada em outubro de 1925, determinou que um Conselho Nacional Provisório de Futebol fosse criado em 1926 para acabar com a cisão existente. Em 1926 foi realizada a Copa do Conselho Provisório, competição que surgiu para reunificar o futebol uruguaio, vencida pelo Peñarol.

Depois de viajar pela primeira vez pela Europa em 1927, o Peñarol conquistou mais uma vez o Campeonato Uruguaio em 1928 e 1929. Neste último ano, Julio María Sosa foi declarado o primeiro presidente honorário do clube. No ano seguinte, o Peñarol disputou pela primeira vez uma partida oficial no Montevidéu Centenário, que terminou com vitória por 1 a 0 sobre o Olimpia.

Profissionalismo (1932 - Presente)

Em 1932 a Liga Uruguaia de Futebol estabeleceu oficialmente o profissionalismo, com a estreia do Peñarol contra o River Plate. Nesse mesmo ano obteve seu primeiro campeonato profissional após acumular 40 pontos, cinco acima de seu perseguidor mais próximo, Rampla Juniors. Depois de ficar em segundo lugar nas temporadas de 1933 e 1934, o Peñarol conquistou o primeiro de quatro campeonatos consecutivos, entre 1935 e 1938, além do Torneio de Competição em 1936.[carece de fontes?]

A década de 1940 começou com o Peñarol se colocando novamente na segunda posição, situação na qual permaneceu até 1943. No ano seguinte, voltou a conquistar o Campeonato Uruguaio ao derrotar o Nacional em partida de dupla definição, por 0 a 0 e 3 a 2. Em 1945 o clube repetiu o título desta vez com Nicolás Falero e Raúl Schiaffino como artilheiros do torneio com 21 conquistas e voltaria a conquistar o título em 1949, com 4 pontos à frente do Nacional e com Óscar Míguez como artilheiro do torneio.

Depois de ficar em segundo lugar em 1950, o Peñarol foi novamente campeão do Uruguai em 1951, ano em que também abriu licitação para as obras de construção do Palácio Peñarol, finalmente inaugurado em 1955.[carece de fontes?] A década de 1950 continuou com a obtenção dos campeonatos nacionais em 1953, 1954, 1958 e 1959, com destaque para as figuras de Juan Hohberg, Juan Romay e Julio César Abbadie.[carece de fontes?]

Em 1960 o Peñarol se classificou para a recém-criada Copa Libertadores, conhecida na época como Copa dos Campeões Americanos.[carece de fontes?] Nesta competição sagrou-se campeão nas duas primeiras edições após vencer o Olimpia do Paraguai em 1960 o Palmeiras do Brasil em 1961 respectivamente. Na segunda parte do ano conquistou pela primeira vez na sua história a Taça Intercontinental na sua segunda edição, derrotando o Benfica de Portugal por 2-1 no jogo decisivo. Nesse período, ainda, a instituição conquistou o Campeonato Uruguaio em 1960, 1961 e 1962, o que lhe rendeu o primeiro quinquênio de sua história (1958-1962).[carece de fontes?]

Depois de uma temporada sem títulos, o Peñarol conquistou o Campeonato Uruguaio em 1964 e 1965,[carece de fontes?] bem como uma nova Copa Libertadores em 1966, derrotando o River Plate por 4 a 2. Naquele ano também conquistou a segunda Copa Intercontinental ao vencer o Real Madrid por 2 a 0, tanto no Centenário quanto no Santiago Bernabéu. Nos anos seguintes, continuou acumulando conquistas a nível nacional e internacional, com destaque para a conquista dos campeonatos nacionais em 1967 e 1968, e da Supercopa dos Campeões Intercontinentais em 1969, competição que reuniu os clubes sul-americanos que até naquele momento havia conquistado a Copa Intercontinental.[carece de fontes?] Além disso, nesse intervalo, alcançou a maior invencibilidade da história do Campeonato Uruguaio, que durou 56 jogos entre 3 de setembro de 1966 à 14 de setembro de 1968. Entre os jogadores de futebol que passaram pelo clube nesses anos destacaram-se os nomes do equatoriano Alberto Spencer, artilheiro histórico do Peñarol em partidas internacionais, Juan Joya Cordero, e Pedro Rocha.[carece de fontes?]

Em 1970, o Peñarol chegou novamente à final da Copa Libertadores, na qual foi derrotado pelo Estudiantes de La Plata. De salientar que nesse torneio o clube conseguiu a maior vitória da história da competição, ao vencer o Valencia da Venezuela por 11-2.[carece de fontes?] Mais tarde, com Fernando Morena como figura principal, o clube conquistou o Campeonato Uruguaio em 1973, honra que repetiu nos dois anos seguintes. Depois de ficar em segundo lugar em 1976 e 1977, o Peñarol conquistou seu trigésimo quinto Campeonato Uruguaio em 1978, temporada em que Fernando Morena estabeleceu dois recordes, o maior número de gols marcados em uma temporada (36) e o maior número de gols em um jogo, quando marcou 7 contra o Huracán Buceo em 16 de julho de 1978. A década de 1970 encerrou bem com a obtenção de um novo campeonato nacional. Nesse período, Morena também se tornou o artilheiro do Campeonato Uruguaio por seis ocasiões consecutivas, distinção que também conquistou na Copa Libertadores de 1974 e 1975.

Após iniciar a década de 1980 na terceira colocação, em 1981 o Peñarol voltou a ser campeão uruguaio ao vencer o Nacional por três pontos. Na equipe campeã destacaram-se as figuras de Fernando Morena e Rubén Paz, sendo este último o artilheiro do torneio com 17 gols. Na temporada seguinte, o Peñarol voltou a conquistar a Copa Libertadores ao vencer o Cobreloa do Chile como visitante por 1 a 0, com placar de Fernando Morena, artilheiro da competição continental com 7 gols, a minutos do final da partida. No segundo tempo, o Peñarol repetiu o Campeonato Uruguaio e conquistou pela terceira vez em sua história a Copa Intercontinental, ao vencer o Aston Villa da Inglaterra por 2 a 0.

 
Amistoso contra o Real Madrid no Santiago Bernabéu em 24 de agosto de 2010.

Apesar dos problemas financeiros que a instituição começou a sofrer a partir de meados da década de 1980, o clube conquistou os títulos nacionais em 1985 e 1986,[carece de fontes?] além da Copa Libertadores em 1987, ao vencer o América de Cali por 1 a 0 com gol de Diego Aguirre no último minuto da prorrogação, quando o empate deu o campeonato à seleção colombiana. A título de curiosidade, esta foi a terceira Copa Libertadores conquistada pelo clube no Estádio Nacional do Chile, depois das conquistadas em 1966 e 1982.

Num contexto de grave crise a nível desportivo e institucional, o Peñarol comemorou o seu centenário em 28 de setembro de 1991, apesar da polémica que surgiu há um ano com a formação da "Comissão de Reitoria" do Club Nacional de Football, que rejeitou abertamente a comemoração do centenário, iniciando a polêmica em torno da data de fundação do Peñarol e sua ligação com a CURCC.[carece de fontes?] Com a incorporação de Pablo Bengoechea e sob a orientação técnica de Gregorio Pérez, o Peñarol conseguiu resolver seus problemas futebolísticos, sagrando-se campeão do Campeonato Uruguaio por cinco anos consecutivos entre 1993 e 1997, naquele que foi o segundo cinco- período do ano. Por outro lado, a nível internacional o clube chegou à final da Copa Conmebol em 1993 e 1994. Em 1999 sagrou-se novamente campeão uruguaio, desta vez com Julio Ribas no banco após vencer o Nacional por 2 a 1. Novembro 13, no que ficou conhecido como 4x4 porque o time marcou um total de 47 gols em 14 jogos no segundo tempo da temporada.[carece de fontes?]

A primeira década do século XXI começou com o Peñarol ficando como vice-campeão do Campeonato Uruguaio, após perder na final do torneio para o Nacional, enquanto jogadores de ambas as instituições permaneciam presos após briga no clássico do Clausura. Nas duas temporadas seguintes, apesar de fazer boas apresentações, o Peñarol não conseguiu chegar à final do Campeonato Uruguaio, terminando na segunda posição nos torneios Apertura 2001, Apertura 2002 e Clausura 2002. No nível gerencial, destacou-se neste período a inauguração oficial do Museu do clube em 28 de setembro de 2001. Em 2003, sob a liderança técnica de Diego Aguirre e com um elenco em que se destacaram o atacante Carlos Bueno e o goleiro paraguaio José Luis Chilavert, o Peñarol conquistou mais uma vez o Campeonato Uruguaio após vencer o Nacional por 1 a 0 no dia 4 de dezembro de 2003 no Centenário. Na Copa Sul-Americana, o Peñarol disputou o troféu no ano de 2010, sendo eliminado nas oitavas de final pela equipe brasileira do Goiás. Após campanhas irregulares, o clube sagrou-se novamente campeão da Primeira Divisão na temporada 2009-10, após vencer invicto o Torneio Clausura, vencendo 14 dos 15 jogos nele disputados, 12 deles consecutivamente. Na final do campeonato venceu o Nacional, vencedor do Torneio Apertura, pelo placar agregado de 2 a 1 com gols de Antonio Pacheco e Matías Aguirregaray,[carece de fontes?] e junto com o torneio conseguiu se classificar diretamente para o grupo etapa da Libertadores de 2011, na qual chegou à final, caindo para o Santos por 2 a 1 no Brasil no Estádio do Pacaembu após empatar a partida de Ida no Estádio Centenário em 0 a 0 em Montevidéu.[5]

Títulos

 Ver artigo principal: Títulos do Club Atlético Peñarol
HONRARIAS
Coroas Competição Títulos Temporadas
  02º Maior Clube da América do Sul e 08º do Mundo pelo Século XX da FIFA 1 1901 a 2000
  O Maior Clube da América do Sul e 2º do Mundo pelo Século XX da IFFHS 1 1901 a 2000
MUNDIAIS
Troféus Competição Títulos Temporadas
  Copa Intercontinental 3 1961, 1966  e 1982 
CONTINENTAIS
Campetição Títulos Temporadas
  Copa Libertadores da América 5 1960 , 1961, 1966, 1982 e 1987
  Recopa dos Campeões Intercontinentais 1 1969
INTERNACIONAIS AFA x AUF
Troféus Campetição Títulos Temporadas
  Copa Aldao 1 1928
  Copa de Honor Cousenier 3 1909 , 1911  e 1918[6]
  Cup Tie Competition 1 1916[7]
NACIONAIS
Troféus Campetição Títulos Temporadas
  Campeonato Uruguaio 51 1900 , 1901 , 1905 , 1907 , 1911, 1918, 1921, 1928, 1929, 1932, 1935, 1936, 1937, 1938, 1944, 1945, 1949, 1951, 1953, 1954, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1973, 1974, 1975, 1978, 1979, 1981, 1982, 1985, 1986, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2003, 2009/10, 2012/13, 2015/16, 2017, 2018 e 2021
  Supercopa Uruguaya 2 2018 e 2022
  Liga Pré-Libertadores da América 12 1974, 1975, 1977, 1978, 1980, 1984, 1985, 1986, 1988, 1994, 1997 e 2004
  Copa Competencia 6 1904 , 1905 , 1907 , 1909 , 1910  e 1916
  Copa de Honor 4 1907 , 1909 , 1911  e 1918
  Torneo Competencia 11 1936, 1941, 1943, 1946, 1947, 1949, 1951, 1953, 1956, 1957 e 1986
  Torneo de Honor 10 1944, 1945, 1949, 1950, 1951, 1952, 1953, 1956, 1964 e 1967
  Total 110 3 Mundiais, 6 Continentais, 5 Internacionais e 96 Nacionais

  Sob o nome de CURCC
   Campeão Invicto

Estatísticas

Participações

Participações em 2023
Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última A   R  
  Campeonato Uruguaio 115 Campeão (51 vezes) 1900 2023
  Copa Libertadores da América 49 Campeão (5 vezes) 1960 2024
Copa Sul-Americana 9 Semifinal (2021) 2004 2023
  Mundial/Intercontinental 5 Campeão (1961, 1966 e 1982) 1960 1987

Peñarol vs. Nacional

 Ver artigo principal: Nacional vs. Peñarol

O maior rival do Peñarol é o Nacional, com quem faz o maior clássico do Futebol Uruguaio, que divide as duas maiores torcidas do país.

Peñarol e Nacional são de Montevidéu, capital e maior cidade do Uruguai, e são respectivamente o primeiro e o segundo maiores campeões do Futebol Uruguaio, além de serem grandes potências do futebol sul-americano. O Peñarol já foi cinco vezes campeão da Copa Libertadores da América, e o Nacional já conquistou o título três vezes. O último título de cada equipe no maior torneio das américas foi conquistado em anos subsequentes, tendo o Peñarol conquistado em 1987 e o Nacional em 1988.

O jogo entre as equipes é o maior clássico do Uruguai e também é considerado um dos maiores clássicos de futebol no Mundo.

Campanhas

Club Atlético Peñarol
Torneio Campeão Vice-campeão Terceiro colocado Quarto colocado
  Copa Intercontinental 3 (1961, 1966, 1982) 2 (1960, 1987)
  Recopa Intercontinental 1 (1969) 0 (não possui)
  Copa Libertadores da América 5 (1960, 1961, 1966, 1982, 1987) 5 (1962, 1965, 1970, 1983, 2011) 3(1969, 1972, 1981) 4 (1963, 1968, 1976, 1985)
  Copa Sul-Americana 0 (não possui) 0 (não possui) 1 (2021) 0 (não possui)
  Supercopa Libertadores 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui) 2 (1990, 1991)
  Copa CONMEBOL 0 (não possui) 2 (1993, 1994) 0 (não possui) 0 (não possui)
  Copa Mercosul 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui) 1 (1999)
  Campeonato Uruguaio 51 (1900, 1901, 1905, 1907, 1911, 1918, 1921, 1928, 1929, 1932, 1935, 1936, 1937, 1938, 1944, 1945, 1949, 1951, 1953, 1954, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1973, 1974, 1975, 1978, 1979, 1981, 1982, 1985, 1986, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2003, 2009–10, 2012–13, 2015–16, 2017, 2018, 2021) 42 (1902, 1903, 1906, 1909, 1910, 1912, 1914, 1915, 1916, 1917, 1920, 1923 (FUF), 1927, 1933, 1934, 1939, 1941, 1942, 1943, 1946, 1950, 1952, 1955, 1956, 1957, 1963, 1966, 1969, 1970, 1971, 1972, 1976, 1977, 1984, 1988, 1998, 2000, 2006–07, 2011–12, 2014–15, 2017, 2023) 10 (1913, 1919, 1980, 1989, 1990, 1997, 1998, 2001, 2002, 2005) 9 (1922, 1931, 1940, 1947, 1991, 1992, 2000, 2004, 2007–08)
  Liga Pré-Libertadores da América 12 (1974, 1975, 1977, 1978, 1980, 1984, 1985, 1986, 1988, 1994, 1997, 2004) 4 (1976, 1981, 1996, 1998) 2 (1979, 1990) 1 (1983)
  Torneo Competencia 11 (1936, 1941, 1943, 1946, 1947, 1949, 1951, 1953, 1956, 1957, 1986) 8 (1934, 1944, 1945, 1948, 1950, 1952, 1967, 1988) 5 (1955, 1958, 1959, 1962, 1987) 2 (1963, 1989)

Elenco atual

  Última atualização: 27 de novembro de 2023.[8]

Goleiros
N.º Jogador
1   Thiago Cardozo
12   Guillermo de Amores
32   Randall Rodríguez
Defensores
N.º Jogador Pos.
2   Leonardo Coelho Z
3   Hernán Menosse Z
15   Yonatthan Rak Z
16   Maximiliano Olivera Z
27   Lucas Hernández Z
13   Matías Aguirregaray   LD
20   Pedro Milans LD
  Damián Suárez LD
17   Valentín Rodríguez LE
31   Mathías de Ritis LE
Meio-campistas
N.º Jogador Pos.
5   Sebastián Cristóforo V
16   Camilo Mayada V
25   Ignacio Sosa V
28   Santiago Homenchenko V
5   Sebastián Cristóforo M
8   Sebastián Rodríguez M
9   Franco González M
14   Damián García M
21   Matías Ferreira M
Atacantes
N.º Jogador
10   Kevin Méndez
11   José Neris
19   Matías Arezo
30   Ángel González
33   Bruno Betancor
  Matheus Babi
Comissão técnica
Nome Pos.
  Diego Aguirre T

Melhor clube do mundo do século XX pela IFFHS

 
Trofeo entregado por la IFFHS.

Em 2009 a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol divulgou os resultados de um estudo que determinou os melhores clubes sul-americanos no século XX. Peñarol foi o vencedor, seguido por Independiente da Argentina.[9]

Os 10 melhores clubes sul-americanos do século XX pela IFFHS:

Pos. Equipe País Pts.
1 Peñarol   Uruguai 531,00
2 Independiente   Argentina 426,50
3 Nacional   Uruguai 414,00
4 River Plate   Argentina 404,25
5 Olimpia   Paraguai 337,00
6 Boca Juniors   Argentina 312,00
7 Cruzeiro   Brasil 295,50
8 São Paulo   Brasil 242,00
9 América de Cali   Colômbia 220,00
10 Palmeiras   Brasil 213,00

Treinadores

Cronologia durante a Era Profissional[10]

Treinador Período
  Leonardo de Lucca 1932-1934
  José Piendibene 1934
  Athuel Velásquez 1935-1940
  José Piendibene 1940-1941
  Leonardo de Lucca 1941
  Luis Manuel Morquio 1941
  Lorenzo Fernández 1941-1942
  John Harley 1942
  Leonardo de Lucca 1942-1943
  Juan Pedro Arremón 1943
20px|border Pedro de Hegedüs 1943
  Aníbal Tejada 1944
  Alberto Supicci 1945
  Aníbal Tejada 1946
  Jorge Clulow 1947
  Randolph Galloway 1948
  Emérico Hirschl 1949-1951
  Juan López 1952-1955
  R. Máspoli /   O. Varela 1955
  Emérico Hirschl 1956
  Gerardo Spósito 1957
  Hugo Bagnulo 1958-1959
  Roberto Scarone 1959-1961
  Béla Guttmann 1962
  Juan Peregrino Anselmo 1962
  Roque Gastón Máspoli 1963-1967
  Rafael Milans 1968-1969
  Osvaldo Brandão 1969-1970
  Roque Gastón Máspoli 1970-1971
  Juan Eduardo Hohberg 1971
  Ondino Viera 1972
  Juan Ricardo Faccio 1972-1973
  Hugo Bagnulo 1973-1974
  José María Rodríguez 1974
Treinador Período
  Hugo Bagnulo 1974-1975
  Juan Alberto Schiaffino 1975-1976
  Roque Gastón Máspoli 1976
  Dino Sani 1977-1980
   Mario Tuane 1980
  Luis Prais 1980
  José Etchegoyen 1980
  Jorge Kistenmacher 1980
  Alcides Ghiggia 1980
  Luis Cubilla 1981
  Hugo Bagnulo 1982-1983
  Osvaldo Balseiro 1983
  Hugo Fernández 1984
  Roque Gastón Máspoli 1985-1986
  Ramón Silva 1986
  Óscar Washington Tabárez 1987
  Fernando Morena 1988
  Roque Gastón Máspoli 1988
  Ladislao Mazurkiewicz 1988-1989
  Walter Roque 1989
  Roberto Fleitas 1989-1990
  César Luis Menotti 1990-1991
  Juan Duarte 1991
  Ricardo Ortiz 1991
  Ljupko Petrović 1992
  Roque Gastón Máspoli 1992
  Walter Olivera 1992
  Juan Ricardo Faccio 1992
  Gregorio Pérez 1993-1995
  Jorge Fossati 1996
  Alejandro Botello 1996
  Gregorio Pérez 1997-1998
  Julio Ribas 1999-2001
  Gregorio Pérez 2002
Treinador Período
  Diego Aguirre 2003-2004
  Fernando Morena 2005
  Luis Garisto 2006
  Mario Saralegui 2006
  Gregorio Pérez 2006-2007
  Gustavo Matosas 2007
  Mario Saralegui 2008-2009
  Julio Ribas 2009
  Víctor Púa 2009
  Diego Aguirre 2010
  Manuel Keosseian 2010
  Edison Machín 2010
  Diego Aguirre 2011
  Gregorio Pérez 2011-2012
  Jorge Gonçalves 2012
  Jorge Da Silva 2012-2013
  Diego Alonso 2013
  Jorge Gonçalves 2013-2014
  Jorge Fossati 2014
  Paolo Montero 2014
  Pablo Bengoechea 2015-2016
  Jorge Da Silva 2016
  Fernando Curuchet 2016
  Leonardo Ramos 2017-2018
  Diego López 2018-2019
  Diego Forlán 2020
  Mario Saralegui 2020
  Mauricio Larriera 2021-2022
  Leonardo Ramos 2022
  Alfredo Arias 2023
  Juan Manuel Olivera 2023
  Darío Rodríguez 2023
  Juan Manuel Olivera 2023
  Diego Aguirre 2023 - presente


Em italico, treinadores interinos.

Nacionalidade de todos treinadores

País Quantidade
  Uruguai 57
  Argentina 3
  Hungria 3
  Brasil 2
  Escócia 1
  Sérvia 1
  Chile 1

Presidentes

Durante a assembleia constitutiva da instituição, presidida por Roland Moor em 28 de setembro de 1891, ficou estipulado que o cargo de presidente do Central Uruguay Railway Cricket Club seria ocupado pelo administrador principal da Companhia Ferroviária Central Uruguaia de Montevidéu.[carece de fontes?] Assim, o primeiro presidente do CURCC foi Frank Henderson, que permaneceu no cargo até 1899.

A resolução de nomear os administradores do CUR como presidentes do clube desportivo foi mantida até 1906, ano em que a gestão do CUR foi confiada a Charles W. Bayne, com o objetivo de aumentar os lucros da empresa, bem como controlar o sindicato conflito que então atravessava e que levou à greve declarada pelo Sindicato dos Ferroviários em 1908. No momento em que foi notificado, Charles Bayne recusou-se a presidir à CURCC, argumentando que apenas a reparação dos vagões, danificados pela transferência dos torcedores do clube, custou à empresa £ 1.850, além do contínuo afastamento do trabalho de vários dirigentes que atuavam simultaneamente no clube. Em seu lugar, Roland Moor assumiu a presidência da CURCC, que até então desempenhava funções de manutenção na empresa.[carece de fontes?] Porém, as resoluções administrativas de Charles Bayne afetaram o clube nos anos seguintes, provocando a dissolução da equipe honorária no início de 1908, temporada em que a instituição esteve perto de encerrar suas atividades.

 
Frank Henderson foi o primeiro presidente do CURCC.

O que precede significou o início de uma série de conflitos entre a administração do CUR e do CURCC, que terminariam, segundo a versão oficial do Club Atlético Peñarol, com a cisão da secção federada de futebol deste último em 13 de dezembro de 1913, separando-se completamente da companhia ferroviária. Entre outras reivindicações para desonerar a seção de futebol, a empresa solicitou que fosse escolhido como presidente Jorge Clulow, de nacionalidade uruguaia e origem inglesa, que permaneceu no cargo desde então até 1915.

Todos os Presidentes que passaram ao longo da História do Clube:

Presidente Período
  Frank Henderson 1891-1899
  Frank Hudson 1899-1905
  Roland Moor 1906-1908
  Percy Sedgfield 1909-1913
  Jorge Clulow 1914-1915
  Francisco Simón 1916-1917
  Félix Polleri 1918
  César Batlle Pacheco 1919
  Félix Polleri 1920
  Julio María Sosa 1921-1928
  Arturo Abella 1929
  Luis Giorgi 1930-1931
  Juan Scasso 1932
Presidente Período
  Alberto Demichelli 1933-1934
  Pedro Viapina 1934
  Luis Giorgi 1935-1936
  Francisco Tochetti 1937
  Alberto Mantrana Garín 1938
  Eduardo Alliaume 1939
  Francisco Tochetti 1940
  Bolívar Baliñas 1941-1942
  Álvaro Macedo 1942
  Armando Lerma 1943
  Constante Turturiello 1944-1948
  Eduardo Alliaume 1949-1951
  José Buzzetti 1952-1955
Presidente Período
  Raúl Previtali 1956
  Eduardo Alliaume 1957
  Gastón Guelfi 1958-1972
  Washington Cataldi 1973-1984
  Carlos José Lecueder 1985-1986
  José Pedro Damiani 1987-1990
  Washington Cataldi 1991-1992
  José Pedro Damiani 1993-2007[nota 2]
  Juan Pedro Damiani 2008-2017
  Jorge Barrera 2018-2020
  Ignacio Ruglio 2021-presente
 
O ex-presidente Julio María Sanguinetti foi nomeado presidente honorário em 2018.
Presidentes Honorarios[nota 3]

Sedes e estádios

Estádio José Pedro Damiani

 
Estádio José Pedro Damiani inaurado em abril de 1916.

Peñarol dispõe de um estádio próprio, denominado atualmente José Pedro Damiani (antigamente "Las Acacias") com capacidade de 12.000 espectadores. Porém, atualmente não se encontra liberado pela Intendencia Municipal de Montevidéu, por razões de segurança, para disputar partidas da primeira divisão.

Estádio Centenário

Peñarol tinha seus mandos de campo, tanto em campeonatos nacional como internacional, no Estádio Centenário, de propriedade estatal.

Estádio Campeón del Siglo

 Ver artigo principal: Estádio Campeón del Siglo
 
Estadio Campeón del Siglo

O Estádio construído localiza-se na Rota 102 entre Mangangá Road e Camino de los Siete Cerros; Contêm tela gigante, campo de 105 m. x 68 m., sala de conferências para 70 pessoas, sede, museu do Clube, lojas e estacionamentos, seguindo os padrões da FIFA. Com 107 camarotes com capacidade para 16 pessoas cada (2660 espectadores). Capacidade de espectadores de 40 005.

No início de novembro de 2013, o clube ganhou a aprovação do empréstimo pelo Banco da República e da autorização do Conselho Departamental de Montevidéu. Em uma cerimônia em 19 de dezembro a pedra fundamental do novo estádio foi colocada e a construção começou no início de 2014. Foi inaugurado Dia 29 de março de 2016,com a vitória para os donos da casa por 4x1 diante o River Plate da Argentina, o 1º Gol foi anotado por Forlan.

Maior bandeirão do mundo

 
Torcida do Peñarol apresenta o maior bandeirão do mundo.

Em 2011, em partida válida pela Copa Libertadores da América contra o Independiente, a torcida do Peñarol apresentou no Estádio Centenário em Montevideo, uma bandeira de mais de 14 mil metros quadrados, considerada pelos seus promotores como a maior do mundo.

O bandeirão tem 309 metros de comprimento e 45,8 de largura e ocupou mais de um terço do histórico estádio, que tem capacidade para mais de 60 mil espectadores. Os torcedores investiram 400 litros de tinta e cerca de US$ 35 mil (R$ 105 mil) para fazer a bandeira, que pesa 1.800 quilos. De acordo com os torcedores, a bandeira foi paga com doações importantes de dinheiro da torcida, venda de rifas, realização de festas com venda de camisetas de astros do clube e de alguns artigos, como bandeirinhas, chaveiros, e até perucas com as cores do time.

Jogadores destacados

  • Dados atualizados em 27 de outubro de 2022.[13]
 
Fernando Morena, o maior artilheiro do Peñarol com 440 gols.

Jogadores com mais partidas

  • Em negrito jogadores em atividade.
Pos. Jogador Partidas Temporadas
  Néstor Gonçalves 574 1957 - 1970
  Pablo Bengoechea 546 1993 - 2003
  Omar Caetano 538 1961 - 1975
  Antonio Pacheco 523 1993-2000, 2003, 2007-2011, 2012-2015
  Alberto Spencer 519 1960 - 1970
  Fernando Morena 494 1973-1979, 1981-1983, 1984
  Antonio Campolo 483 1918 - 1930
  Julio César Abbadie 483 1950 - 1956, 1962 - 1969
  Juan Joya 471 1961-1969
10°   José Piendibene 469 1908 - 1928
 
Com 54 gols anotados, Alberto Spencer é o maior artilheiro do clube na Copa Libertadores.

Jogadores com mais gols convertidos

  • Incluem gols em partidas amistosas.
Pos. Jogador Gols Temporadas
  Fernando Morena 440 1973-1979, 1981-1983, 1984
  Alberto Spencer 326 1960 - 1970
  José Piendibene 280 1908 - 1928
  Juan Eduardo Hohberg 248 1949 - 1960
  Pedro Virgilio Rocha 234 1959 - 1970
  Óscar Míguez 231 1948 - 1959
  Pablo Terevinto 221 1920 - 1931
  Carlos Bueno 171 1999-2005, 2008-2009
  Antonio Pacheco 169 1993-2000, 2003, 2007-2011, 2012-2015
10°   Antonio Sacco 161 1922 - 1931
11°   Pablo Bengoechea 145 1993 - 2003

Jogadores com passagens destacadas

Nacionais Estrangeiros
  Julio César Abbadie "Pardo"   Rubén Capria
  Carlos "pato" Aguilera   Raúl Castronovo
  Diego Aguirre   Alejandro Martinuccio
  Diego "tornado" Alonso   Santiago Solari
  Antonio "hormiga" Alzamendi   Jair Gonçalves
  Pablo Javier "el profesor" Bengoechea Dutra   Mário Pitoni
  Carlos Bueno   Elías Figueroa
  Juan Castillo   Alberto Spencer
  Walter Corbo   José Luis Chilavert
  Luis Alberto "el negro" Cubilla   Juan Joya
  Juan Delgado
  Víctor Hugo Diogo
  Pablo "boniato" Forlán
  Alcides Ghiggia
  Isabelino Gradín
  Juan Eduardo "verdugo" Hohberg
  Ernesto Ledesma
  Luis Maidana
  Roque Maspoli
  Ladislao Mazurkiewicz
  Ronald Paolo Montero
  Fernando "potrillo" Morena
  Rubén "pollo" Olivera
  Antonio Pacheco
  Walter Pandiani
  Rubén Walter Paz
  José Batlle "chueco" Perdomo
  José "maestro" Piendibene
  Venancio "chicharra" Ramos
  Cristian "cebolla" Rodríguez
  Darío Rodríguez Peña
  José Sasía
  Juan Alberto Schiaffino
  Darío Silva
  Obdulio Jacinto Varela
  Pedro Young
  Marcelo Zalayeta

Símbolos

Ao longo da história tem havido pequenas alterações, mantendo duas cores originais. Tanto o escudo do clube como a bandeira do mesmo foram originalmente concebido e desenhado pelo arquiteto Constante Facello, e consiste em 9 faixas (5 pretas e 4 amarelas) e 11 estrelas que representam os "11 estrelas que saem em campo."[14]

 
 

Evolução do escudo do Peñarol

Evolução dos Escudos
               
1924 1926 1929 1931 1936 1942 1962 1967
               
1987 1990 1996 2000 2002 2004 2008 2015-presente

Uniformes

Uniformes dos jogadores

Uniformes na última década

Primeiro
Segundo
Terceiro

Goleiros

Primeiro
Segundo
Terceiro

Treinos

  • 2016
Segundo
125 anos
Homenagem
  • 2015–16
Primeiro
Segundo
124 anos
  • 2014–15
Primeiro
Segundo
Terceiro
123 anos
  • 2013–14
Primeiro
Segundo
Terceiro
  • 2012–13
Primeiro
Segundo
Terceiro
121 anos
  • 2011–12
Primeiro
Segundo
Terceiro
Quarto
120 anos
  • 2010–11
Primeiro
Segundo
Terceiro
  • 2009–10
Primeiro
Segundo
Terceiro

Material Esportivo e Patrocinadores

Abaixo a lista de patrocinadores atuais do clube (temporada 2022-23) é mostrado abaixo:

Fornecedor:

Patrocinador Principal:

Outros:

Material Esportivo[15]
Período Fornecedor
1978-1984  
  Adidas
1984-1987  
  Le Coq Sportif
1987-1988  
  Topper
1988-1991
 

  Puma
1991-1996  
  Nanque
1996-1998  
  Umbro
1998-2000  
  Reebok
2000   Covadonga
2001-2005  
  Umbro
2006-Presente
 

  Puma
Patrocinador principal[15]
Período Patrocinador
1985-1986   ANDA
1987-1989  
  Volkswagen
1992-2000  
  Parmalat
2000 Peñarol Verdad
2000-2001  

  Sports YA

2001-2003

  Doble Uruguaya

2003-2008  
  Pirelli
2009-2022  
  Antel
2022-Presente  
  Antel

 

  Directv Go

Patrocinador mangas
Período Patrocinador
2012-2015  

  Tramontina

2016-2018  

  BGH

2018-Presente  

  BBVA

Patrocinador costas
Período Patrocinador
1992-2000  
  Parmalat
2000-2001  

  Sports YA

2001-2003

  Doble Uruguaya

2003-2008  
  Pirelli
2009-2013  

  Núñez

2013-2016  

  Conaprole

 

  Núñez

2016-2021  

  Nissan

 
  Nuñez

2021-Presente  

  Renault

 
  Nuñez

Patrocinador Short
Período Patrocinador
2007-2009  

  Nuñez

2021-Presente  

  Rexona

Ver também

Referências

  1. Club Atlético Peñarol (ed.). «Estadio "Cr. José Pedro Damiani"». Consultado em 11 de junho de 2014 
  2. Conmebol, ed. (31 de outubro de 2011). «Guía de Clubes Sudamericanos» (PDF). Consultado em 26 de dezembro de 2012 [ligação inativa]
  3. Club Atlético Peñarol (ed.). «Línea de tiempo». Consultado em 22 de junho de 2014 
  4. Ana Pais (2008). El País, ed. «Convierten a Peñarol en "museo vivo" con 3 millones de euros». Consultado em 25 de janeiro de 2010 
  5. "Neymar brilha, meninos da Vila fazem história e Peixe leva tri da Libertadores", Globoesporte.com, 22/6/2011
  6. Osvaldo José Gorgazzi (1999). Rec.Sport.Soccer Statistics Foundation (RSSSF), ed. «Honor Cup» (em inglês). Consultado em 18 de janeiro de 2010 
  7. Osvaldo José Gorgazzi (2001). Rec.Sport.Soccer Statistics Foundation (RSSSF), ed. «Cup Tie Competition - First Division» (em inglês). Consultado em 18 de janeiro de 2010 
  8. «Plantel de primera» (em espanhol). Site oficial do CA Peñarol. Consultado em 1 de fevereiro de 2022 
  9. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome sudsiglo
  10. Longo, Ariel (2009). Campeones: tanta gloria olvidada. [S.l.: s.n.]  Parâmetro desconhecido |ubicación= ignorado (|local=) sugerido (ajuda);
  11. Ovación Digital (10 de diciembre de 2017). «Presidentes en Peñarol: políticos, profesionales y líderes» (em espanhol). Consultado em 10 de diciembre de 2017  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  12. Ovación Digital. «Autoridades» (em espanhol). Peñarol. Cópia arquivada em |arquivourl= requer |arquivodata= (ajuda) 🔗  Parâmetro desconhecido |sitioweb= ignorado (|website=) sugerido (ajuda); Parâmetro desconhecido |fechaarchivo= ignorado (|arquivodata=) sugerido (ajuda);
  13. Peñarol (28 de septiembre de 2011). «120 años»: 33  Verifique data em: |data= (ajuda)
  14. futboldeaca.com (ed.). «Peñarol - Historia». Consultado em 29 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 8 de novembro de 2011 
  15. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome camisetasgirasol

Notas

  1. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome curcc
  2. Luego del fallecimiento de José Pedro Damiani completó el mandato su hijo Juan Pedro Damiani bajo el título “coordinador institucional”, siendo posteriormente electo como presidente en el 2008.[11]
  3. A la izquierda el año en el que fueron nombrados por la asamblea del club.

Ligações externas

 
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