Fortificações da Amazônia
A ereção de fortificações na Amazônia prende-se ao processo de conquista e exploração econômica da região, assim como a aspectos de soberania de fronteiras e dos direitos de navegação na bacia do rio Amazonas, em termos de Relações Internacionais.
Historiografia
editarUma historiografia das Fortificações da Amazônia parte, necessáriamente, do trabalho de seis historiadores (ROCQUE, 1968:738):
- Augusto Fausto de Sousa, em âmbito nacional, em memória apresentada ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada na revista daquele órgão (tomo XLVIII, 2a. parte), ainda na segunda metade do século XIX;
- Arthur Vianna, em âmbito regional, em artigos publicados no tomo IV dos Anais da Biblioteca e Arquivo Público do Pará, em 1905;
- Aníbal Amorim, general do Exército Brasileiro, em âmbito nacional, em artigos publicados nos Boletins do Estado-Maior do Exército, entre os anos de 1915 a 1921;
- Carlos Miguez Garrido, em âmbito nacional, em obra publicada em separata ao Volume III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil, do Ministério da Marinha, em 1940;
- Aníbal Barreto, coronel do Exército Brasileiro, em âmbito nacional, em obra publicada pela Biblioteca do Exército Editora, em 1958; e
- Artur César Ferreira Reis, em âmbito regional, através da Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1943, e em folheto editado pelo Governo do estado do Amazonas, em 1966.
Complementarmente, o estudioso do tema encontra informações valiosas nas obras e observações dos seguintes autores, clássicos para a região:
- Alexandre Rodrigues Ferreira, líder da expedição amazônica portuguesa de 1783 a 1792;
- Alfred Russel Wallace, líder da expedição amazônica inglesa de maio de 1848 a julho de 1852;
- Antônio Ladislau Monteiro Baena, militar português e brasileiro;
- Aureliano Tavares Bastos, jornalista e político brasileiro;
- Bernardo Pereira de Berredo e Castro;
- Gastão Cruls;
- Henry Walter Bates, companheiro de Wallace na expedição amazônica;
- João Daniel, missionário jesuíta português que viveu na região entre 1741 e 1757;
- Jean Louis Rodolphe Agassiz.
Engenheiros militares
editarEntre os profissionais em ação na região - arquitetos e engenheiros militares -, destacam-se os nomes de:
Ver também
editarBibliografia
editarPara uma bibliografia sobre as Fortificações da Amazônia, sugere-se a leitura das seguintes obras:
- ACUÑA, Cristóvão d'. Novo descobrimento do grande rio das Amazonas., 1641. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XXVIII, Vol. XXX, Parte I, 2º Trim/1865. p. 163-265.
- ADONIAS, Isa. A Cartografia da Região Amazônica. Rio de Janeiro: Conselho Nacional de Pesquisas; Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 1963. il. mapas.
- ADONIAS, Isa. Alguns Mapas Antigos e Planos de Fortes relativos à Região Amazónica existentes em Arquivos do Brasil. Actas do Congresso Internacional de História dos Descobrimentos, Vol. II. Lisboa, 1961, p. 1-50.
- ALCÂNTARA, Dora Monteiro e Silva. Fortaleza de São José do Macapá. Rio de Janeiro: H. J. Cole, 1979. 24p. il.
- BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Compêndio das Eras da Província do Pará. Belém: Universidade Federal do Pará, 1969. 395p.
- BARBOSA, Francisco de Assis; NUNES, José Maria de Souza. Real Forte Príncipe da Beira. Rio de Janeiro: Spala Editora/Fundação Emílio Odebrecht, 1985.
- BATES, Henry Walter. O naturalista no rio Amazonas (2 v.). São Paulo: Editora Nacional, 1944.
- CASTRO, Therezinha de. O Brasil da Amazônia ao Prata. Rio de Janeiro: Colégio Pedro II, 1983. 122 p.
- CASTRO, Therezinha de. Rumo à Amazônia: problemática geopolítica. Rio de Janeiro: Unigraf, 1998. 84 p.
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