44 minutos escutados
EP19: "A Diferença faz parte da Vida" com Filipa Pinto Coelho
EP19: "A Diferença faz parte da Vida" com Filipa Pinto Coelho
notas:
Duração:
54 minutos
Lançados:
23 de ago. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Esta semana trago-vos um tema muito especial para o qual peço a vossa total atenção - e para falar sobre ele, quem melhor do que a querida Filipa Pinto Coelho, que se tem dado de corpo, Alma e coração a normalizar esta realidade, esta missão, de forma prática e muito através dos cafés Joyeux e da Associação Vilas com Vida.
Falamos de diferença e da não exclusão, falamos do facto da mesma ainda ser olhada com estranheza e com medo (reação do corpo àquilo que se desconhece), algo que continuará a ser visto assim enquanto a diferença não fizer parte das nossas vidas - porque, aliás, ela faz parte da Vida em si e, como tal, precisa de ser acolhida, precisa de ser normalizada, precisa de deixar de ser um tabu… Mais ainda, há que perceber que a diferença e a não exclusão nos transformam - porque não há como não crescer (e MUITO) enquanto ser humano e ser espiritual, quando realmente contactamos (com tempo e entrega) e acolhemos essa diferença.
“Nós não vemos (no dia a dia) e por não vermos é que estranhamos… E eu própria estranhei, eu que tinha um bebé” - diz-nos a Filipa. “É preciso fazer qualquer coisa para unir estes 2 mundos. É preciso levar a montanha a Maomé”.
Uma notícia do Observador apontava que “o trabalho pela inclusão das crianças com deficiência em Portugal começou há cerca de 30 anos e já há "97,5% destas crianças e jovens na escola.”… No entanto, como é a vida dessas crianças na escola? Como é a sua adaptação e que tipo de estímulos recebem? Serão estes os mais adequados? Serão ajustados e individualizados perante os interesses, capacidades e potenciais destas crianças, ou serão standardizados, como sempre, e formatados para uma “massa”? E quando se fala de vida social (e não só), onde se encontram estas crianças, estes adolescentes e jovens adultos? (porque se olharmos com atenção, não é costume vê-los a passear em parques, praias, supermercados, cinema, a apanhar o autocarro ou outro transporte público) - lá está, é preciso normalizar e “unir estes dois mundos”.
“Tem muito a ver com o estímulo que recebem, porque se há casos que não conseguem ir mais longe porque não têm, efetivamente, essa capacidade, também há casos em que só não foram ou não vão mais longe porque não tiveram nem estão a ter o devido estímulo” - diz-nos a Filipa.
(O que nos revela um pouca da negligência de todos nós, afinal, Vidas diferentes são na mesma VIDAS e merecem as mesmas oportunidades, as mesmas alegrias, a mesma possibilidade de se sentirem realizados)!
Mas como é que a sociedade, as escolas e as próprias famílias têm abordado estas questões? Será que promovem esse estímulo de capacidades, potenciais e autonomia? Ou, sem querer, de um modo inconsciente e até pela falta de visão e de informação “diferente”, acabam por não os estimular tanto, por não os incentivar a adquirir a dita autonomia e independência, ao seu próprio tempo e ritmo?
Por fim e no que diz respeito ao mercado de trabalho, terão eles um acesso facilitado ou, pelo menos, igual ao da grande maioria?
(Nota que estas são apenas questões que coloco aqui para nos ajudarem a expandir a Consciência sobre este assunto, em nenhum momento pretendem ser uma “crítica” a algo ou alguém).
Que lindo episódio temos aqui - é o que te digo - Ouve-o com todo o carinho e abre o teu Coração, para que, também através de ti, se possa Normalizar a Vida nas suas diferenças, a Vida no seu Todo!
Um grande bem-haja desde já por nos ouvires e não te esqueças de deixar o teu comentário e de visitares os cafés Joyeux :)
Obrigada Sobba por apoiares este episódio.
Falamos de diferença e da não exclusão, falamos do facto da mesma ainda ser olhada com estranheza e com medo (reação do corpo àquilo que se desconhece), algo que continuará a ser visto assim enquanto a diferença não fizer parte das nossas vidas - porque, aliás, ela faz parte da Vida em si e, como tal, precisa de ser acolhida, precisa de ser normalizada, precisa de deixar de ser um tabu… Mais ainda, há que perceber que a diferença e a não exclusão nos transformam - porque não há como não crescer (e MUITO) enquanto ser humano e ser espiritual, quando realmente contactamos (com tempo e entrega) e acolhemos essa diferença.
“Nós não vemos (no dia a dia) e por não vermos é que estranhamos… E eu própria estranhei, eu que tinha um bebé” - diz-nos a Filipa. “É preciso fazer qualquer coisa para unir estes 2 mundos. É preciso levar a montanha a Maomé”.
Uma notícia do Observador apontava que “o trabalho pela inclusão das crianças com deficiência em Portugal começou há cerca de 30 anos e já há "97,5% destas crianças e jovens na escola.”… No entanto, como é a vida dessas crianças na escola? Como é a sua adaptação e que tipo de estímulos recebem? Serão estes os mais adequados? Serão ajustados e individualizados perante os interesses, capacidades e potenciais destas crianças, ou serão standardizados, como sempre, e formatados para uma “massa”? E quando se fala de vida social (e não só), onde se encontram estas crianças, estes adolescentes e jovens adultos? (porque se olharmos com atenção, não é costume vê-los a passear em parques, praias, supermercados, cinema, a apanhar o autocarro ou outro transporte público) - lá está, é preciso normalizar e “unir estes dois mundos”.
“Tem muito a ver com o estímulo que recebem, porque se há casos que não conseguem ir mais longe porque não têm, efetivamente, essa capacidade, também há casos em que só não foram ou não vão mais longe porque não tiveram nem estão a ter o devido estímulo” - diz-nos a Filipa.
(O que nos revela um pouca da negligência de todos nós, afinal, Vidas diferentes são na mesma VIDAS e merecem as mesmas oportunidades, as mesmas alegrias, a mesma possibilidade de se sentirem realizados)!
Mas como é que a sociedade, as escolas e as próprias famílias têm abordado estas questões? Será que promovem esse estímulo de capacidades, potenciais e autonomia? Ou, sem querer, de um modo inconsciente e até pela falta de visão e de informação “diferente”, acabam por não os estimular tanto, por não os incentivar a adquirir a dita autonomia e independência, ao seu próprio tempo e ritmo?
Por fim e no que diz respeito ao mercado de trabalho, terão eles um acesso facilitado ou, pelo menos, igual ao da grande maioria?
(Nota que estas são apenas questões que coloco aqui para nos ajudarem a expandir a Consciência sobre este assunto, em nenhum momento pretendem ser uma “crítica” a algo ou alguém).
Que lindo episódio temos aqui - é o que te digo - Ouve-o com todo o carinho e abre o teu Coração, para que, também através de ti, se possa Normalizar a Vida nas suas diferenças, a Vida no seu Todo!
Um grande bem-haja desde já por nos ouvires e não te esqueças de deixar o teu comentário e de visitares os cafés Joyeux :)
Obrigada Sobba por apoiares este episódio.
Lançados:
23 de ago. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (96)
EP01: A Coragem de Seguir os Sonhos, com Catarina Almeida de A Nossa Voz