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O meu livro de poemas
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O meu livro de poemas
E-book216 páginas55 minutos

O meu livro de poemas

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Sobre este e-book

Uma leitura imperdível, com uma escrita sensível e descomplicada. N’O Meu Livro de Poemas, o autor leva-nos a mergulhar nas suas reflexões profundas e poéticas, transportando o leitor numa viagem pelo seu mundo interior.Uma leitura que nos faz refletir sobre a vida e as emoções, de um homem com anos de histórias escritas no rosto. Uma obra que toca o coração e a alma do leitor e convida-o a perder-se em cada palavra e a encontrar-se em cada verso.​
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de dez. de 2024
ISBN9789895799541
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    O meu livro de poemas - Joaquim Baião

    Dedicatória

    Aos meus filhos, filha e netos. A todos os que fizeram acontecer.

    Prefácio

    O Sr. Joaquim Baião desde logo ressalta uma análise ao fluir da vida, com as suas diferentes idades, diversos acontecimentos, fases, vivências que se sucedem, os bons e os maus momentos, os altos e baixos que todas as pessoas enfrentam:

    Na vida de uma pessoa

    Há dias sim e dias não

    Há dias que um homem voa

    Há outros que cai no chão.

    O autor não só reflete interessantemente a vida, como se balança para além dela, questionando o desconhecido que lhe sucede:

    Cada um com o que tem

    Cada qual com o que Deus dá

    Na estadia do além

    Sabe-se lá o que será.

    Outra caraterística da escrita poética de Joaquim Baião é a sua marca popular e sarcástica, fazendo lembrar, por vezes, os trocadilhos de António Aleixo, talvez o paradigma expoente da poesia popular portuguesa, como neste poema:

    Se o Papa um dia papasse

    As papas que o mundo tem

    Talvez as papas do Papa

    Não empapassem ninguém.

    Encontrando-se atualmente na Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo, a instituição há muito que vinha procurando a aprovação do apoio que faltava, mas tardavam os resultados. Tendo havido a oportunidade da intervenção política da Câmara Municipal para a marcação de uma visita da Secretária de Estado da Promoção da Saúde a Ferreira do Alentejo, foi incluída, nessa jornada, justamente a Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Misericórdia, a fim de sensibilizar o Governo para a aprovação do tal apoio em falta. Ora, no início da visita, foi a Secretária de Estado surpreendida por um utente daquela Unidade, e poeta, justamente, Joaquim Baião, que lhe declamou um poema, no qual dizia:

    Excelentíssima Secretária de Estado da Saúde

    Muito prazer em recebê-la na nossa unidade,

    Que, com o tempo, a vida mude,

    Queremos tempo com felicidade!

    Quem ali estava pôde comprovar como o nosso Joaquim Baião emocionou, verdadeiramente, a representante do Governo. Pouco tempo depois, veio a ser aprovado o financiamento governamental para as 16 camas em falta (veja-se o Diário da República, 2.ª série, de 19 de dezembro de 2023), podendo a Misericórdia passar a contar com financiamento para o total das 46 camas e, também, com a consequente abertura de acesso a verbas da União Europeia com vista ao financiamento da respetiva parte da construção e equipamento daquela Unidade de Cuidados Continuados Integrados, que tão importante é para servir a saúde da população. Podemos afirmar que a poesia de Joaquim Baião, em certa medida, também contribuiu para o sucesso que foi obtido pela nossa Misericórdia e para o reforço e continuidade da sua relevante obra social!

    Lembro-me de Joaquim Baião, talvez desde os anos 60 ou 70 do século XX, quando ele ia fazer o seu avio de mercearias na segunda loja que o meu pai abrira em Ferreira, na Rua da República n.º 28, era eu um moço de escola. Joaquim Baião era, e foi por décadas, a figura emblemática do chamado Parque Farias, uma zona de estacionamento na EN 121, entre Ferreira e Beringel, pertencente ao território da freguesia de Peroguarda. Era um parque de estacionamento rodoviário, uma pequena área de descanso junto à estrada, com um fontanário de água de nascente, ali implantado pela então Junta Autónoma de Estradas. E detrás, surgiu um, mais ou menos, improvisado, local de comes e bebes, fruto da perspicácia de oportunidade comercial de Joaquim Baião. Certo é que fez sucesso anos a fio, e foi um lugar muito procurado pelos amantes dos bons petiscos e do agradável convívio.

    Estamos, segundo a toponímia cadastral, na Herdade da Serra, em plena Serra do Paço, por vezes também mencionada como Serra do Mira (talvez por causa do Moinho do Mira ali existente, ainda que abandonado, e que marca o ponto de maior altitude do concelho de Ferreira, atingindo os 277 m acima do nível do mar. Só por comparação atente-se que, na vila, a Praça Infante Passanha está nos 146 m e a UCCI da Misericórdia está nos 121 m).

    Antigamente, terá sido chamada de Serra das Pedras justamente por ser toda cheia de matos e inculta na maior parte, por muito fragosa e ainda de rochas, conforme se pode ler nas Memórias Paroquiais, de 1758, por referências das paróquias de Mombeja e de Vilas Boas, esta que foi, em 1836, transferida do concelho de Beja para Ferreira e, depois, em 1936, extinta

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