O meu livro de poemas
()
Sobre este e-book
Relacionado a O meu livro de poemas
Ebooks relacionados
Cordelizando O Mundo Todo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBanho-Maria Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSombras Da Realidade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConfesso: as palavras que eu escrevi para mim Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCidade Jardim Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesias De Um Jovem Poeta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLimite de município Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVale a pena ser poeta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Barca Do Mestre Santinho Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCorre-mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCapitães Mirins 2 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCampina Em Prosas E Versos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEntre a prosa e poesia, como nos InCanta O Fado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara querer bem Nota: 5 de 5 estrelas5/5Carrapichos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJoãozinho Tarrafa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPai Nosso Que Está No Céu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCachoeirinha Boca De Ouro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTrilogia Brasil: Essa terra, O cachorro e o lobo, Pelo fundo da agulha Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGrande mar oceano Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMemórias de um gato Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs poemas queimados do Prof. João Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Mistério da Jararaca Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEsta é a Ditosa Pátria Minha Amada Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConto: O que me contaram Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSons Da Tapera Nota: 0 de 5 estrelas0 notasKyvaverá Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesia Que Transborda Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm encanto de cordel Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Poesia para você
Pra Você Que Sente Demais Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Ansiedade Me Tirou De Mim E Eu Me Quero De Volta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDesculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Eu não quero mais falar sobre você Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTodas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Vida Contada pela Morte Nota: 5 de 5 estrelas5/5Acreditar em mim é a minha única possibilidade de existir Nota: 5 de 5 estrelas5/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Textos Para Serem Lidos Com O Coração Nota: 5 de 5 estrelas5/5O amor vem depois Nota: 4 de 5 estrelas4/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Emily Dickinson: Poemas de Amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Alguma poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poemas selecionados Nota: 5 de 5 estrelas5/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sentimento do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ela brilha no escuro Nota: 4 de 5 estrelas4/5Me Chamaram de Louca Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesia reunida Nota: 3 de 5 estrelas3/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5Outras coisas que guardei pra mim Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Meus Amores, Minhas Dores Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Categorias relacionadas
Avaliações de O meu livro de poemas
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
O meu livro de poemas - Joaquim Baião
Dedicatória
Aos meus filhos, filha e netos. A todos os que fizeram acontecer.
Prefácio
O Sr. Joaquim Baião desde logo ressalta uma análise ao fluir da vida, com as suas diferentes idades, diversos acontecimentos, fases, vivências que se sucedem, os bons e os maus momentos, os altos e baixos que todas as pessoas enfrentam:
Na vida de uma pessoa
Há dias sim e dias não
Há dias que um homem voa
Há outros que cai no chão.
O autor não só reflete interessantemente a vida, como se balança para além dela, questionando o desconhecido que lhe sucede:
Cada um com o que tem
Cada qual com o que Deus dá
Na estadia do além
Sabe-se lá o que será.
Outra caraterística da escrita poética de Joaquim Baião é a sua marca popular e sarcástica, fazendo lembrar, por vezes, os trocadilhos de António Aleixo, talvez o paradigma expoente da poesia popular portuguesa, como neste poema:
Se o Papa um dia papasse
As papas que o mundo tem
Talvez as papas do Papa
Não empapassem ninguém.
Encontrando-se atualmente na Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo, a instituição há muito que vinha procurando a aprovação do apoio que faltava, mas tardavam os resultados. Tendo havido a oportunidade da intervenção política da Câmara Municipal para a marcação de uma visita da Secretária de Estado da Promoção da Saúde a Ferreira do Alentejo, foi incluída, nessa jornada, justamente a Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Misericórdia, a fim de sensibilizar o Governo para a aprovação do tal apoio em falta. Ora, no início da visita, foi a Secretária de Estado surpreendida por um utente daquela Unidade, e poeta, justamente, Joaquim Baião, que lhe declamou um poema, no qual dizia:
Excelentíssima Secretária de Estado da Saúde
Muito prazer em recebê-la na nossa unidade,
Que, com o tempo, a vida mude,
Queremos tempo com felicidade!
Quem ali estava pôde comprovar como o nosso Joaquim Baião emocionou, verdadeiramente, a representante do Governo. Pouco tempo depois, veio a ser aprovado o financiamento governamental para as 16 camas em falta (veja-se o Diário da República, 2.ª série, de 19 de dezembro de 2023), podendo a Misericórdia passar a contar com financiamento para o total das 46 camas e, também, com a consequente abertura de acesso a verbas da União Europeia com vista ao financiamento da respetiva parte da construção e equipamento daquela Unidade de Cuidados Continuados Integrados, que tão importante é para servir a saúde da população. Podemos afirmar que a poesia de Joaquim Baião, em certa medida, também contribuiu para o sucesso que foi obtido pela nossa Misericórdia e para o reforço e continuidade da sua relevante obra social!
Lembro-me de Joaquim Baião, talvez desde os anos 60 ou 70 do século XX, quando ele ia fazer o seu avio de mercearias na segunda loja que o meu pai abrira em Ferreira, na Rua da República n.º 28, era eu um moço de escola. Joaquim Baião era, e foi por décadas, a figura emblemática do chamado Parque Farias, uma zona de estacionamento na EN 121, entre Ferreira e Beringel, pertencente ao território da freguesia de Peroguarda. Era um parque de estacionamento rodoviário, uma pequena área de descanso junto à estrada, com um fontanário de água de nascente, ali implantado pela então Junta Autónoma de Estradas. E detrás, surgiu um, mais ou menos, improvisado, local de comes e bebes, fruto da perspicácia de oportunidade comercial de Joaquim Baião. Certo é que fez sucesso anos a fio, e foi um lugar muito procurado pelos amantes dos bons petiscos e do agradável convívio.
Estamos, segundo a toponímia cadastral, na Herdade da Serra, em plena Serra do Paço, por vezes também mencionada como Serra do Mira (talvez por causa do Moinho do Mira ali existente, ainda que abandonado, e que marca o ponto de maior altitude do concelho de Ferreira, atingindo os 277 m acima do nível do mar. Só por comparação atente-se que, na vila, a Praça Infante Passanha está nos 146 m e a UCCI da Misericórdia está nos 121 m).
Antigamente, terá sido chamada de Serra das Pedras justamente por ser toda cheia de matos e inculta na maior parte, por muito fragosa e ainda de rochas, conforme se pode ler nas Memórias Paroquiais, de 1758, por referências das paróquias de Mombeja e de Vilas Boas, esta que foi, em 1836, transferida do concelho de Beja para Ferreira e, depois, em 1936, extinta