Aos Meus Olhos
De Anna Beatriz
()
Sobre este e-book
Relacionado a Aos Meus Olhos
Ebooks relacionados
Aos Meus Olhos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDiário De Lembranças Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTudo que eu queria te dizer Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBaseado Nos Meus Dramas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasStalker: Uma História Curta: Primeira Parte Nota: 5 de 5 estrelas5/5Vai dar tudo certo: Que fase! Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAlice Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDescobertas Da Adolescência Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAconteceu Em Abril Nota: 0 de 5 estrelas0 notasParecia Ser Pra Sempre Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPor todos os momentos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOlá, caderno! Nota: 3 de 5 estrelas3/5Eu e você... como tinha que ser Nota: 0 de 5 estrelas0 notasYou And Me Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Clube Das Recatadas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma Chance: 20 Histórias Curtas, Imprevisíveis e Com Uma Lição Moral Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPele Morta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNicole Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPersonalidades para Evitar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBOX Jogando os Dados Vol. 1 e Vol. 2: Jogando os Dados com o Prazer & Jogando os Dados com o Amor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCartas de um Homem que não Conseguia Chorar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma História Para Recordar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Vinho Azul Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Diário De Carlos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasInocência Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo ter o pior Dia dos Namorados da sua vida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Dois Estão Errados No Final Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMaldito Amor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNa porta ao lado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPaisagem Interna Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Artes Cênicas para você
Um Conto de Duas Cidades Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sexo Com Lúcifer Nota: 5 de 5 estrelas5/5Glossário de Acordes e Escalas Para Teclado: Vários acordes e escalas para teclado ou piano Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Solução Carrero - Recomeçando: Série O Carrero - Livro 3, #3 Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Proposta Nota: 3 de 5 estrelas3/5A Procura Nota: 5 de 5 estrelas5/5Grávida Do Pai Da Minha Melhor Amiga Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma casa de bonecas Nota: 3 de 5 estrelas3/5Cartas Para Milena Nota: 0 de 5 estrelas0 notasContos Sexuais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA arte da técnica vocal: caderno 1 Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Domínio Da Fotografia Digital Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Crimes Que Chocaram O Brasil Nota: 0 de 5 estrelas0 notas5 Lições de Storyelling: O Best-seller Nota: 5 de 5 estrelas5/5O colecionador de memórias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Bíblia Satânica Moderna Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConfissões De Uma Pomba-gira Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs Crônicas De Évora Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAutoconhecimento através dos Chakras: Práticas corporais e vocais para artistas e não artistas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasStanisláviski e o trabalho do ator sobre si mesmo Nota: 3 de 5 estrelas3/5Sobre os felizes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAS TRÊS IRMÃS - Tchekhov Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDias de Juventude Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Lobo Branco Da Di Onniti Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA construção da personagem Nota: 5 de 5 estrelas5/5Eros e Psiquê - Apuleio Nota: 5 de 5 estrelas5/5Belo casamento - Belo desastre - vol. 2.5 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Cossacos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAdolescer em Cristo: Dinâmicas para animar encontros Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Categorias relacionadas
Avaliações de Aos Meus Olhos
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Aos Meus Olhos - Anna Beatriz
Aos
Meus Olhos
2016 Parte 2
1ª EDIÇÃO
2019
Título
Aos Meus Olhos
Copyright Anna Beatriz, Rio de Janeiro, 2019
Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução, no todo ou
em parte, através de quaisquer meios.
Os direitos morais do autor foram assegurados.
Registrado no Escritório de Direitos Autorais
Capa – Assucenna Nunes
Contato: [email protected]
1 - Literatura brasileira
2 – Romance
3 – LGBTQI+
4 – Drama
1ª Edição
2019
Autora: Anna Beatriz
Agradeço a Deus em primeiríssimo lugar, pois sem Ele, eu não teria nem conseguido chegar até aqui.
Agradeço aos que, com muito carinho e interesse, leram e acompanharam a criação desta obra.
Agradeço a todos que fizeram parte desta história e que vieram a se tornar alguns de meus personagens
Muito obrigada a todos, até pra Sophia rs (risos).
Anna Beatriz
SUMÁRIO
01- FESTA JUNNA
07
02- DOIS MUNDOS 13
03- REJEIÇÃO 18
04- ANDRÉ 23
05- AGOSTO 27
06- A BRIGA 33
07- MISERICÓRIDA 45
08- FORA DO AR 50
09- SEGREDOS 55
10- AMANDA 61
11- ORGANIZAÇÃO 66
12- EU ERA ASSIM 71
13- IRRESPONSÁVEL 78
14- SOU SUA 83
15- CONTEI 90
16- MILHÕES DE VEZES 103
17- JEITO DO MATO 109
18- VIRGINDADE 113
19- VAMOS? 118
20- 21 ANOS 123
21- ABUSIVO 133
22- JÁ SERIA TUA 138
23- JUSTO? 144
24- EU MESMA 148
25- PRECISO MORRER 152
26- ICEBERG 156
27- VAMOS CONVERSAR 161
28- MATCH POINT 165
29- DR DECISIVO – PARTE I 170
30- DR DECISIVO – PARTE II 175
31- ADEUS CANADÁ? 181
32- TALVEZ FOSSE DIFERENTE 187
33- VALER A PENA 195
34- QUEM LIGA? 201
35- ESCOVA DE DENTES 211
36- TERMINOU 216
01
Festa Junina
Férias, nossa, que alegria… só que não. Na semana seguinte à peça de segundo período voltei ao teatro, na verdade fui até o prédio onde os donos moravam porque estava acontecendo uma festa junina por lá, daquelas que só acontecem em julho e que nunca consigo entender o porquê ocorre fora do mês certo… enfim... lá me senti um pouco deslocada porque não conhecia praticamente ninguém, mas faz parte.
Cíntia e Gustavo estavam vendendo coisas pra arrecadar fundos pra formatura que se aproximava, mas, de qualquer forma, eu não tinha muito assunto com eles, minha sorte foi reencontrar Fernanda, uma estrangeira com quem estudei no primeiro período na parte da manhã e que não tive muita proximidade na época, mas naquela noite era o que tinha… parece feio falar assim, mas sejamos sinceros, por melhor que tentemos ser, não conseguimos fazer isso o tempo todo.
Na época em que entrei pro profissionalizante eu não fiz muitos amigos, ao menos não sabia que os tinha porque a única pessoa com quem havia um pouco mais de proximidade acabou abandonando o curso, os demais eram normais, assim como Nanda (Fernanda) e Diogo eram… sim, mais um Diogo no mesmo círculo social, mas depois falarei melhor a seu respeito.
Ainda sobre a festa junina, naquela noite rever Nanda não deixou de ser interessante, afinal ela ao menos era a única com quem eu tinha um pouco mais de assunto naquele lugar já que passamos boa parte do segundo período separadas, mas não que a festa estivesse ruim, é que só fui lá por duas razões, precisava me distrair e pensava em ajudar os demais que estavam vendendo coisas por causa de suas formaturas, levando em consideração que um dia seria a minha vez e gostaria que fizessem o mesmo por mim… mesmo que muitos não tenham feito.
Lá reencontrei um rapaz o qual só sabia de sua existência porque o mesmo vinha paquerando Sophia e ela havia me mostrado uma conversa ou outra deles pelo whatsapp. Ele era um rapaz alto, negro e muito bonito chamado Lucas, que também estava envolvido com as vendas, pois fazia parte da mesma turma de Cíntia. No fim todos acabam sendo um elo e de grão em grão você vai conhecendo outras pessoas de outras turmas e horários.
A festa acabou cedo, mas não a diversão, resolveram estender a noite em algum bar por aquele bairro e me convidaram a acompanhá-los… não que eu quisesse, mas como disse, precisava me distrair e socializar, então resolvi que não faria mal interagir e conhecer novas pessoas, devido a isso aceitei o convite e com eles fui.
Lucas se sentou perto de mim, assim como Nanda também, ao longo de uma formação retangular das mesas. Ríamos, bebíamos, tiramos fotos e confesso que postei uma na intenção de aliviar meu ego ferido, pois queria que Alice visse e pensasse que eu estava bem e que estava seguindo minha vida muito bem sem ela.
É confuso, não sei o porquê fazemos isso, não sei o porquê fazemos coisas bestas na intenção, ou na esperança, de que outras pessoas vejam e se sintam incomodadas… nada muda… nada nunca muda, o final é sempre o mesmo, acho tão mais bonito quando as pessoas chegam e falam o que realmente pensam e sentem, embora que existem coisas que nem a sinceridade muda, já que nem sempre depende só de nós, às vezes depende de outra pessoa.
Eu não sabia o que Alice fazia ou deixava de fazer, ela namorava, me fazia mal ver suas fotos, mesmo as que estivesse sozinha e lhe disse isso uma vez em minha casa numa das vezes em que lá dormiu, acho que no dia da prova de história, horas antes de saírmos pro curso, quando começou a me mostrar suas fotos referindo-se a cor de cabelo, pois pensava em mudar, ou algo assim, e lhe contei que não via seu perfil, que não tinha esse costume.
– Você é uma péssima stalker. – Me zoou na ocasião.
Pois é, guardem essa informação… guardem essa frase… em capítulos que estão por vir lembrar disso fará alguma diferença. Eu não a stalkeava, não me fazia bem vê-la nem sozinha, quanto mais acompanhada já que a amava e já estava me dando conta disso. Havia tentado me afastar, mas o vício era grande e ela sabia disso porque não escondia boa parte do que pensava e sentia… talvez esse fosse meu erro… ela sempre soube, mas não foi em mim que acreditou no final.
Depois de alguns copos de cerveja logo fiquei bêbada porque sou dessas, graças a Deus não sou resistente e realmente gosto de não ser, porque detesto o gosto do álcool, detesto mesmo, e assim pago sempre pouco, mas detesto tanto que naquela noite bebi sim, só que houve um momento em que meu paladar implorava por algo mais saboroso e com isso pedi uma coca zero… zero pela neurose em me manter magra, pois graças a isso acabei criando gosto por essa bebida, já que perdi vinte quilos bebendo refri zero como se fosse água.
– Ué, mas já? – Cíntia me zoou por causa da coca.
– Não é uma questão de já
... – Eu ri brincando. – é que eu detesto o gosto da cerveja, não entendo como vocês conseguem beber esse negócio. – Riu.
Por fim rimos… zoamos… brincamos… falamos muita merda e sacanagem, mas também foi a noite em que, senão me engano, foi a segunda vez que dormi na casa de Cíntia, mesmo Lucas me oferecendo carona e dizendo que morava próximo a mim.
Não sou besta, não nasci ontem e entendo muito bem dos olhares de um homem e não, eu não estava afim, por mais que ele fosse realmente interessante e bonito, não me sentia aberta a conhecer ou ficar com alguém, principalmente sendo virgem e ele um homem grande. Lembro que fiz questão de dizer em sua frente que sou bissexual e senti em sua reação que aquela informação não foi bem recebida, não de uma forma preconceituosa, eu acho, posso estar errada, mas foi como se lhe jogasse um balde de água fria… sei lá.
Aquela noite foi da mesma forma que na da outra vez, deitei no meu canto, no chão, Cíntia deitou em sua cama de solteiro, isso já sendo quase pela manhã e apenas uma coisa foi marcante entre tudo o que aconteceu... Nanda me mandou uma mensagem, não tenho certeza do momento, se à noite ou no dia seguinte, dizendo:
– Ana, posso te perguntar uma coisa?
– Claro. – Respondi tranquilamente.
– Tá acontecendo algo entre você e o Lucas?
– Não, por quê? – Ri me lembrando da forma com que o mesmo estava me tratando e da forma que estava me olhando.
– Porque ele estava nitidamente dando em cima de você e eu só queria saber porque a gente já ficou, mas não conta pra ninguém não, era só curiosidade minha mesmo.
– Sem problema, pode perguntar o que você quiser e fica tranquila que não conto pra ninguém não. – Respondi sem me prender muito ao contexto.
Talvez uma outra pessoa em meu lugar teria uma reação diferente, daquelas que reclamam de uma suposta intromissão em suas vidas particulares, mas eu não era assim, na verdade não sou, sempre tento compreender as razões do outro antes de realmente julgá-los porque sempre penso que um dia posso estar do outro lado fazendo uma pergunta que talvez não devesse fazer.
Sobre Nanda, bem, eu ainda não sabia a grande importância que aquela minha estrangeira favorita, como costumo brincar, teria em minha vida, mas a partir dali nossa relação começou a fluir, isso após meses de distância e quase nenhuma interação… graças a Deus por isso… por falar em Deus, naquela semana fui à Igreja… enfim.
02
Dois Mundos
Quando comecei este livro, pensei que ele apenas falaria sobre meu relacionamento com Alice, mas a cada capítulo, ou a cada estudo, percebo que vai muito além, percebo também o quanto estou me enxergando melhor agora que já se passaram muitos meses do fim dessa história… sim… ela teve um fim… até agora pelo menos.
Eu era muito ingênua, muito imatura, não que nossa
, como estou melhor… mentira, to muito melhor sim, – Riu. – mas nada se compara ao como já fui, ou ao como já estive, mesmo que sendo por causa de um acúmulo de coisas e é isso o que também estou vendo através dessa escrita, estou enxergando tudo que me fez me sentir como me senti… como sempre digo, Alice teve sim seus erros, mas também tive os meus e realmente não sei como ela me suportou por tanto tempo.
Nessa parte da história irei apresentar conversas mais reais, pois guardei todas as que vieram a partir de um certo momento, mas isso ainda é algo que está por vir, apenas imagino que talvez você mude de opinião, assim como me sinto influenciada a mudar, só que o problema era o como eu estava devido a ter guardado e negado tudo que sentia por tanto tempo, era isso que me impedia de fazer um julgamento mais limpo… eu acho.
Naquela semana fui à Igreja, havia um buraco imenso dentro do meu peito, não sabia o que fazer, como contei, estaria desempregada em poucos dias, minha vida amorosa estava essa bagunça que estou lhes contando, todas as minhas certezas estavam se esvaindo parecendo areia deslizando por entre os meus dedos, então fui, na segunda quarta-feira sem aula daquelas férias.
Coração apertado, um certo constrangimento de entrar naquele templo onde vivi mais de dez anos com responsabilidades em que pessoas me chamavam de senhora
... sim… eu não era mais uma no meio da multidão, eu fazia a diferença, pessoas me respeitavam, diziam querer ser como eu, embora nunca tenha me considerado tão boa assim… acho que esse espírito um tanto quanto humilde me influenciou muito nessa história toda, pois tinha uma mania chata de sempre me desculpar por tudo, como se todos os problemas do mundo fossem culpa minha, sempre me jogando pra baixo com o objetivo de manter minha humildade
… enfim.
Não me lembro da pregação, me lembro de como me sentia angustiada e triste, me lembro de como foi reconfortante estar ali, mesmo que não pudesse dizer em oração que a partir dali faria tudo diferente, que seria uma nova criatura e que não pecaria
mais… como isso doía em mim… não que não doa agora, mas tudo era tão recente e devastador… já faziam mais de quatro anos que estava tentando voltar a ser como deveria ser
e nem me refiro a sexualidade, mas não conseguia, parecia que algo havia se quebrado dentro de mim e nada que fizesse conseguia juntar os pedaços… juntar os meus cacos.
Sei que pensei em Alice, pensei nessa história toda, afinal pensar nisso já era algo comum, estranho era quando isso não acontecia… parecia um vício e dizem que é assim os sintomas de quando nos apaixonamos de verdade, é como um vício, por isso constatei, por mais errada que ainda possa estar, que existe sim um padrão pra quando se está assim, seja pra mais, ou pra menos, mas as pessoas sempre acabam se comportando de uma forma semelhante, por isso esse papo de não preciso falar com ela todos os dias
pra mim é questionável, nenhum viciado em maconha trata a maconha como se ela não fosse importante e a ideia é por aí, conforme um médico falou a respeito num vídeo longo que assisti outro dia. – Riu.
Voltei pra casa me sentindo melhor, mas é lógico que não duraria por muito tempo já que meu vício
ainda existia forte dentro de mim, mas voltei, voltei como sempre pensando em ir mais vezes, sem realmente cumprir com esse desejo, porque não importa o que se diga, estar ali, escutar a respeito de Deus, desse Deus cristão que é o único que eu realmente conheço e que é por isso que é Dele que falo, ou posso falar… sei lá… enfim, estar ali era a melhor coisa da minha vida… era.
Quantas vezes orei, quantas vezes pedi socorro e quantas vezes realmente tive resposta, inclusive creio ter recebido algumas dentro dessa história, não lembro se já mencionei, mas certamente irei mencionar… acho que o quartinho de Sophia
foi uma das respostas… não sei… não sei o que se passava na cabeça de Alice, mas havia um sentimento tão grande de que eu não queria que nossa primeira vez tivesse sido a única, queria tanto poder ter feito melhor e, por isso, de alguma forma, aquele dia parecia uma resposta, o único problema é que todas as respostas sempre eram pela ideia de por favor Deus, ao menos uma última vez
... sempre uma última vez
.
Viver entre a fé e o que se quer é algo que não desejo a ninguém, as vezes