Eu Não Li Freud
De Nil Passos
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Eu Não Li Freud - Nil Passos
Prefácio
Este não é mais um livro de psicologia, pois o escritor não é psicólogo nem louco.
Está mais para um livro de análise sistemática da vida cotidiana, de forma a tentar ilustrar o que muita gente vê, ouve, sente, vive e ou fala no dia-a-dia.
Que ninguém é normal, todo mundo sabe. Pois se fôssemos normais, Jesus não diria para sermos perdoados, porque não sabemos o que fazemos. Sendo assim, vamos tentar ser elucidativos e, quem sabe sermos bem-humorados, discutindo as loucuras às quais o ser humano está sujeito. Querendo, ou não.
Quando escolhi este título, foi pensando que realmente não li Freud, tampouco estudei psicologia. Mas estudo comportamento e acontecimentos há anos. A única conclusão que cheguei é de que, todos, de alguma forma, precisariam ter mais alguns por cento
do cérebro usado.
O único problema é que com tanta coisa para fazer e tanto tempo para não fazer nada; usar o cérebro torna-se muito maçante. Uma tarefa bastante árdua, quando tem tanta coisa para fazer e consequentemente; mais divertido.
Aviso:
Se algo não lhe agradar, por favor; desconsidere. Pois aqui tratarei sobre muitas coisas polêmicas. Tais como quere comer com garfo, em cozinha que só tem colher. Ou esperar um dinheiro que Quem lhe deve ainda não recebeu. Lavar o carro, sendo que logo em seguida, vem a chuva.
Outra coisa:
Se não lhe agradar, por favor justifique sua resposta. Porém de maneira inteligente.
Se lhe agradar, por favor justifique seu agrado. E acredite, eu fico muito feliz sabendo que fui útil na sua vida.
Boa leitura.
CAPÍTULO 1
Sempre existirá um dia, isto é fato. E sempre existirá uma nova forma de ver o mundo.
Mas e se o mundo te vir da mesma forma todos os dias? Seria possível mudar esta situação? Como? Quando? De que maneira?
Um detalhe que passa despercebido por nós todos os dias é, que muitas vezes não damos atenção devida ao que acontece ao nosso redor. Não enxergamos o que a vida nos traz; seja bom ou desagradável.
As pessoas, normalmente; nos veem quase sempre da mesma forma. Isso, depois de algum tempo que nos conhecem. Citando como exemplo o lugar onde trabalha ou vive. Se for um marceneiro por muito tempo e por um acaso ou vontade, resolver se tornar um padeiro, as pessoas demorarão muito para te verem como tal.
O excesso de liberdade ou a falta do não, também são nocivos. Citando o fato de que a manipulação vem como consequência dessa atitude.
Uma pessoa que não te conhece, percebendo liberdade seria potencialmente perigosa. Um outro que costuma ser manipulador de situações, com certeza se aproveitaria da sua falta de um não.
Outro fato interessante é que o respeito, na maioria das vezes vem com o medo. Normalmente quem respeita
alguém, ou é por amor ou por ver algum tio de poder na outra pessoa, poder esse de vários tipos. Tais como, domínio da lei, domínio religioso, governamental, algum talento, força, beleza.
Isso costuma criar um certo tipo de imagem deísta a da pessoa que se respeita. Mas existe a situação contrária a isso, que é o descaso, menosprezo, diminuição e a incapacidade de fidelizar algum tipo de crença na outra pessoa. Por exemplo, alguém que é fraco, ser capaz de ser resistente. Pois normalmente, alguém resistente, costuma-se ser visto como forte. Ou, por exemplo; um homem adulto e forte sentir medo de baratas ou de nadar. Estereótipos criados pelo homem que, com certeza atrapalham o desenvolvimento da pessoa.
Você já se sentiu diminuído? Menosprezado? Ou de alguma forma foi colocado como incapaz, devido à sua origem, sua capacidade biológica ou pelo que recebeu como ensinamento?
Sei que parece meio bagunçado o raciocínio, mas vamos chegar lá.
O maior desafio de um ser humano, não é ser alguém capaz. Mas ser aceito como capaz pelo seu próximo ou por sua comunidade. Se um homem nasce com tendência para o mal e para ser ou se sentir poderoso, isso vai fazer com que seja respeitado de alguma forma. Mas uma pessoa conhecida como boa, que favorece a muitos, que dificilmente diz um não; ou que normalmente foge dos problemas, jamais será visto como uma pessoa forte e
valente. Pois o fato de não viver ou fazer guerra, faz com que seja visto como pessoa.
Imagine um rapaz de dezoito anos. Dificilmente será visto como profissional capacitado, devido à sua pouca idade como adulto. Um lugar bonito, todo vestido a rigor, normalmente é visto como limpo e com higiene. Mas nós sabemos que isso não é uma verdade. Porque as pessoas normalmente criar imagens e estereótipos. Então, não espere ser visto como sério, se tem o hábito de fazer piadas. Não espere ser visto como forte, se não vai a uma academia. Muito menos ser visto como saudável, quando te virem com um refrigerante na mão.
Viver é uma arte e um ofício, já diz uma música popular.
A procrastinação também faz com que sejamos fracos diante das outras pessoas. O simples fato de dizermos ou pensarmos que não somos capazes, já nos torna incapazes. Diga-se, daquilo que sempre quis fazer, mas nunca teve coragem de buscar.
Temos como vício seguirmos padrões da sociedade, seja padrões rebeldes, liberais ou conservadores. Quase todos têm uma tribo, se este for o termo. Há a tribo dos conservadores intelectuais, dos rebeldes, dos bandidos, dos senhores da lei, dos políticos, dos esportistas, dos gastronômicos, dos naturalistas, dos humanistas, dos espiritualistas. Quase todo mundo procura se encaixar numa ideia ou conceito existencial. Talvez para achar um ponto de equilíbrio existencial.
Mas no fundo disso tudo, queremos apenas estas coisas:
Existir, crescer, nos alimentar, reproduzir e, de alguma forma; fazer parte da sociedade como um todo.
É fácil para uma pessoa que cresce sendo vista como filho de alguém importante ou famoso, ser cobrada pelas suas atitudes. O mesmo acontece quando se vem de lugares baixos ou socialmente, financeiramente baixo.
Existe uma diferença tênue entre a inveja e o recalque. Parece a mesma coisa, mas não é.
Inveja é quando uma pessoa que ser igual ou ter aquilo que é de outra pessoa. Ela tenta tomar aquilo que ela acha que deveria ser dela.
Recalque já é diferente. Normalmente a pessoa recalcada, tem por hábito; se sentir superior de alguma forma. Seja no dinheiro, beleza, nome, posses ou inteligência. Ela jamais vai querer que alguém do seu mesmo círculo seja superior em algo. Este tipo de pessoa costuma ser mais perigosa. Pois têm o hábito de buscar prejudicar aquele que ela tem recalque. Para que não seja ou pareça melhor que ela.
Um estranho fato na existência humana é o de que pessoas pobres não costumam ser vistas como inteligentes. Se ela não foi inteligente o bastante para enriquecer-se, como é que pode ser ouvida?
Um profissional normalmente é taxado por seus feitos. Um pedreiro com trinta anos de profissão será visto como mais experiente e melhor. Um jovem que termina faculdade, ser visto como mais inteligente que seu colega de escola que, por falta de dinheiro e tempo, não teve a mesma sorte.
Note que isso não é uma regra.
Há o fator Vontade, Capacidade, Oportunidade e Tempo.
Uma pessoa com vontade, sem capacidade, sem oportunidade e tempo; dificilmente se dá bem na vida.
Uma pessoa com sem vontade, sem capacidade, mas com oportunidade, pode sim, se dar bem na vida.
Uma pessoa sem vontade, com capacidade e sem oportunidade, também não faria muita coisa no que diz respeito ao crescimento.
Uma pessoa com vontade, com capacidade, mas sem oportunidade, pode até conseguir alguma coisa, mas levaria tempo. Tempo esse, às vezes, indisponível.
Já uma pessoa com vontade, com capacidade, com oportunidade e tempo, seria infalível.
Imagine uma criança que gostaria de ser médico quando crescer. Imagine seu pai um médico renomado, imagine a melhor escola, imagine todo tempo disponível da criança em aprender. Ela seria um grande médico, você diria. Pois a mesma teve vontade, capacidade, oportunidade e
tempo. Concorda? Mas isso não é uma regra. Pois o ser humano tem por hábito se estacionar em uma zona de conforto.
Agora imagine um filho de um servente, que mora numa favela. Imagine seu pai trabalhando dia e noite para o sustento e a educação dessa criança. Imagine que esta criança também quer ser médica. Imagine que seu pai não o fez trabalhar e ajudou em tudo que a criança precisou, inclusive pedindo favores aos seus vizinhos e amigos. Esta criança, crescendo e fazendo a mesma faculdade de medicina que seu amigo de escola rico, seria potencialmente um médico melhor. Pois ele teve vontade, capacidade e tempo, já a oportunidade foi gerada por um terceiro, que não ele, mas sim seu pai. Mas isso também não garantiria que seria um grande médico também. Nestes dois exemplos, seriam necessários a dedicação e o coração, empenhados na profissão. Não somente a realização profissional, mas a dedicação e amor àquilo que se faz.
CAPÍTULO 2
Competitividade e ato de ser infalível:
Neste capítulo, vamos refletir sobre as cobranças que a sociedade costuma fazer aos indivíduos, desde o nascimento até sua velhice.
Já reparou que desde pequenos, somos ensinados a ter instinto de competitividade? Diga-se de passagem, algumas famílias em que os pais colocam seus filhos como filhotes de alfa e ensinam a serem superiores.