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Irai-vos E Não Pequeis
Irai-vos E Não Pequeis
Irai-vos E Não Pequeis
E-book46 páginas43 minutos

Irai-vos E Não Pequeis

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Sobre este e-book

Uma abordagem sobre o assunto da ira sob o ponto-de-vista divino e bíblico. É de grande utilidade para aqueles que pretendem ajustar as suas reações e procedimentos à santidade prática.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de ago. de 2017
Irai-vos E Não Pequeis

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    Irai-vos E Não Pequeis - Silvio Dutra

    26 Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira; nem deis lugar ao Diabo. (Efésios 4.26,27)

    É pela falta da devida compreensão do que é dito no verso 26, em sua conexão com o verso 27, que há muita ira mesmo entre os crentes que pensando ser justificada, é no entanto, pecaminosa aos olhos de Deus, e danosa em seus efeitos, tanto para o que se ira, quanto para aqueles que são o alvo da mesma.

    O assunto requer uma análise aprofundada, para que possamos avançar em santidade e em um verdadeiro testemunho da graça e mansidão que há em Cristo, de forma que isto seja saúde tanto para nós, quanto bênção para os que nos cercam.

    Uma leitura apressada e isolada da afirmação apostólica: irai-vos e não pequeis, não se ponha o sol sobre a vossa ira, pode induzir a erro de interpretação, como que se fosse permitido a nós permanecermos irados por um certo período de tempo, desde que nos livremos de nossos sentimentos antes que o dia termine.

    É evidente que o apóstolo não encerrou o tema em discussão com tão breves palavras, e por isso teve ainda o cuidado de acrescentar logo em seguida: e nem deis lugar ao diabo, como querendo indicar que há muita atividade satânica que costuma acompanhar a ira humana, e além disso, há que se considerar a forma como nos iramos, pois é certo que raramente, o ato de irar-se, de alguém que não está santificado e que não anda no Espírito, seja algo parecido com a ira como ela ocorre em Deus, sem qualquer exasperação, sentimento de vingança, de frustração, de rancor, e tudo o mais que costuma acompanhar a nossa ira carnal.

    Tão grave é o pecado da ira injustificada aos olhos de Deus que nosso Senhor Jesus Cristo nos alertou acerca disso com o seguinte ensino:

    "22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno.

    23 Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,

    24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.

    25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele; para que não aconteça que o adversário te entregue ao guarda, e sejas lançado na prisão.

    26 Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil." (Mateus 5.22-26)

    Nem precisaríamos avançar com outros textos para comprovar o quanto gravosa é a ira humana, que está cheia de sentimentos de retaliação, de mágoa, de sentimento de autojustiça ou autocomiseração.

    Observe que nosso Senhor destaca que enquanto indispostos a abandonar tais sentimentos pecaminosos, ficamos à mercê da ação dos juízos de Deus sobre nós, que nos colocam automaticamente em uma prisão espiritual da qual não sairemos enquanto não pagarmos até o último centavo que é devido, relativo ao abandono de tais sentimentos e à disposição de retornar à paz.

    Arriscaríamos até mesmo em dizer que a ira injustificada e pecaminosa é ainda mais grave do que o próprio pecado de fornicação, porque neste se peca contra o próprio corpo, e não contra o próximo. Não há nenhuma injúria

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