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Decifra-me
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E-book108 páginas1 hora

Decifra-me

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Sobre este e-book

Lucy é uma garota brasileira que é obrigada a ir todos os anos passar as férias de verão na Pensilvânia, ela detesta tudo e todos do lugar, até o dia em que conhece Alistair Bacelar, lindo, misterioso, sombrio, que segredos ele esconderia? Lucy fez de tudo para descobrir e quando descobriu, já estava envolvida demais...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de mai. de 2016
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    Decifra-me - João Paulo - Dark Angel

    Decifra-me

    João Paulo – Dark Angel

    2016

    Todos Os Direitos Reservados.

    Decifra-me

    Capítulo 1.

    Eu estava cansada, entediada, e nada mudava em minha vida chata e insuportável, eu era uma garota de 18 anos que vivia presa com os pais cuja a responsabilidade era grande demais para me deixarem sair de casa e cuidar da minha própria vida, para eles eu ainda era a garotinha que tinha 7 anos.

    - Lucy, o que você acha de ficar uma temporada na nossa casa na Pensilvânia?

    - Nada demais Rick – respondi chateada ao meu irmão

    pequeno de 8 anos, que às vezes, parecia ter mais liberdade do que eu, eu estava de férias, não voltaria para o Brasil por um bom tempo, meus pais tinham residências em diversos

    lugares, não éramos exatamente ricos, mas com o trabalho do meu pai ele conseguia casas e abrigos em qualquer lugar, mas foi na Pensilvânia que ele decidiu comprar uma casa de dois andares e três quartos para que viéssemos sempre passar as férias, lembrando que minha mãe não é brasileira, ou seja, meu querido pai Richard, deixou para conhecer minha doce mãe, Elisabeth, no estado da Pensilvânia, por isso todos os anos, exatamente nas férias temos que ir para lá, não há nada que eu goste nesse lugar, eu prefiro o Brasil, não só por meus amigos que ficam e moram lá, mas porque é a minha

    verdadeira casa, o meu verdadeiro lar.

    3

    - Anime-se Lucy, será uma temporada emocionante. – Disse minha mãe com rugas de expressão.

    - Eu estou animada mãe – menti – é que eu estou cansada da viagem, só isso.

    Em partes era verdade, eu odiava viajar horas e horas de avião, e ainda tínhamos que percorrer uns bons quilômetros de carro.

    - Pode ser que dessa vez você se divirta. – Disse papai olhando-me pelo retrovisor.

    - Sim, farei o possível. – Disse tentando manter um sorriso leve.

    - Já estamos chegando pai? – Quis saber Rick inquieto do meu lado.

    - Sim querido, só mais alguns minutinhos.

    Após quinze minutos de viagens, finalmente chegamos, o

    clima estava fresco, fazia apenas 18 graus, mamãe ficou encantada quando viu a grande casa verde com muitas flores na frente, e com uma densa floresta atrás.

    - Vamos entrar pessoal, que ainda vamos organizar tudo. –

    Disse o meu pai me lembrando o que eu não queria lembrar.

    4

    Entramos todos, eu corri imediatamente para o meu quarto e fui desfazer minhas malas, meu quarto ficava no segundo andar perto do de Rick, eu me dava bem com meu irmão, mas em alguns momentos ele se mostrava severamente

    intrometido.

    Eu desfiz tudo e deitei na cama macia pensando em como

    estariam todos no Brasil, mas logo fui interrompida por papai me chamando.

    - Vamos Lucy, se não o seu irmão não vai deixar nada para você.

    Corri e vi que o nosso almoço era pizza, peguei uma fatia e um copo de suco, e me sentei no sofá ao lado de mamãe.

    - Espero que você faça algumas amigas esse ano. – Disse minha mãe.

    - Na verdade mãe, eu não estou interessada.

    - É claro que não – interrompeu Rick. – Ela quer é um

    namorado mamãe.

    - Cala a boca idiota. – Disse eu jogando nele o resto de suco que havia sobrado no copo.

    Eu estava cansada demais para discutir então decidi ir para o meu quarto, e ouvir música até os meus ouvidos estourarem, 5

    eu apertei play no meu Ipod e me deixei levar pelo rock suave que tocava, eu estava concentrada nas guitarras e na voz quando percebo que o sol definitivamente tinha sumido, dando lugar a uma grande chuva, eu adorava a chuva, era apaixonada por chuva, então eu estava decidida a me

    aventurar por aí, mas se eu fosse para a rua os meus pais me veriam rapidamente pela janela, então decidi entrar na

    floresta pelo quintal, deixei o Ipod em cima da cama, vesti uma blusa branca dos The Rolling Stones e fui para a floresta que iniciava-se no nosso quintal, a nossa vizinhança não tinha muitas casas, era um lugar calmo, tranquilo, o que era bom, eu não gostava muito de ter quer me dar com muitas pessoas.

    Eu não conhecia a floresta então eu não poderia correr o risco de entrar mais a fundo e me perder, então optei por pegar toda a chuva, que aliás estava muito fria, sentada em um tronco que não ficava muito longe de casa, mas longe o suficiente para que ninguém me visse. De onde eu estava as únicas visões que eu tinha era a casa ao longe, e as longas árvores, a chuva começou a ficar mais forte, eu levantei o rosto para que a chuva me molhasse mais, e vi um bando de pássaros voando pelo céu, provavelmente buscando algum

    abrigo, algum refúgio da chuva, eu estava admirada,

    encantada pela chuva e me guiei por meus sentimentos

    obscuros. Eu queria poder escrever isso agora em meu diário, mas não era possível, então a minha única opção era

    6

    aproveitar a chuva e deixar os meus pensamentos e sentimentos se guiarem por aí...

    A chuva começou a aumentar cada vez mais, a lama estava deixando os meus all stars pretos, e minha calça jeans

    completamente encharcada, eu apenas ri, e eu ainda estava rindo

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