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Avivamentos Falsos E Genuínos
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E-book75 páginas1 hora

Avivamentos Falsos E Genuínos

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Sobre este e-book

O pastor William Sprague (1795-1876) foi contemporâneo de Charles Finney, tendo vivido portanto, num período próximo do Grande Despertamento que havia ocorrido nos EUA nos dias de Jonathan Edwards, e que se estendera aos seus dias produzindo milhares de conversões a Cristo. Ele escreveu no ano de 1832 um livro intitulado Lectures on Revivals of Religion (Conferências em Avivamentos), uma vez que apesar de não ser contra os movimentos avivalistas, todavia pôde perceber que muitos movimentos ou pessoas que deles participavam não possuíam embasamento bíblico, e que portanto, não podiam apresentar as características fundamentais que acompanham uma verdadeira obra do Espírito Santo. Um derramar poderoso do Espírito Santo em determinadas ocasiões e lugares, sempre ocorrerá para produzir o modo de vida santa e justa que vemos nas páginas da Bíblia. Ele nunca se contradirá na Sua missão de glorificar e dar testemunho da obra de Jesus Cristo, que visa tanto à nossa justificação e regeneração, quanto à nossa santificação. Onde isto é perdido de vista, por melhores que sejam nossas intenções, o resultado será sempre o de trabalharmos distanciados do grande objetivo de Deus ao derramar o Espírito Santo sobre nossas vidas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de fev. de 2016
Avivamentos Falsos E Genuínos

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    Avivamentos Falsos E Genuínos - Silvio Dutra

    Introdução

    O pastor William Sprague (1795-1876) foi contemporâneo de Charles Finney, tendo vivido portanto, num período próximo do Grande Despertamento que havia ocorrido nos EUA nos dias de Jonathan Edwards, e que se estendera aos seus dias produzindo milhares de conversões a Cristo.

    Ele escreveu no ano de 1832 um livro intitulado Lectures on Revivals of Religion (Conferências em Avivamentos), uma vez que apesar de não ser contra os movimentos avivalistas, todavia pôde perceber que muitos movimentos ou pessoas que deles participavam não possuíam embasamento bíblico, e que portanto,  não podiam apresentar as características fundamentais que acompanham uma verdadeira obra do Espírito Santo.

    Um derramar poderoso do Espírito Santo em determinadas ocasiões e lugares, sempre ocorrerá para produzir o modo de vida santa e justa que vemos nas páginas da Bíblia.

    Ele nunca se contradirá na Sua missão de glorificar e dar testemunho da obra de Jesus Cristo, que visa tanto à nossa justificação e regeneração, quanto à nossa santificação.

    Onde isto é perdido de vista, por melhores que sejam nossas intenções, o resultado será sempre o de trabalharmos distanciados do grande objetivo de Deus ao derramar o Espírito Santo sobre nossas vidas.

    Assim, é preciso ter cuidado para que não façamos de um suposto avivamento, uma grande obra de apostasia que leve o povo de Deus a se afastar dEle, em vez de promover uma maior comunhão.

    O avivamento genuíno sempre nos conduzirá à prática da Palavra de Deus, à doutrina de Jesus e dos apóstolos.

    É basicamente sobre isto que Sprague discorre em seu livro, do qual traduzimos e adaptamos alguns capítulos neste nosso trabalho.

    Conferências em Avivamentos 1

    Se nós desejamos trabalhar prosperamente na causa de avivamentos, nós temos que trabalhar com um espírito de dependência de Deus.

    Este é o espírito que trará sucesso a nossos trabalhos, porque é provável que nos fará ativos e fiéis. Aquele que depende da sua própria força, tem um motivo fraco para se  esforçar; porque a sua força é apenas fraqueza; e quão grande fraqueza é quando o objetivo em vista é o de salvar almas.

    Mas aquele que depende de Deus tem o motivo mais poderoso para a ação que pode ser apresentado; porque percebe que o braço todo-poderoso e eterno está sobre o seu trabalho; e este é o único penhor de sucesso do qual ele precisa.

    Com este encorajamento está preparado para trabalhar vigorosa e perseverantemente; seja trabalhando diante de obstáculos apavorantes; seja trabalhando até mesmo nos tempos mais sombrios; porque sabe que a graça de Deus é suficiente para fazer poderoso o mais fraco dos seus esforços.

    Além disso, é um espírito de dependência que honra a Deus.

    Nisto há um reconhecimento prático de nossa própria fraqueza, e da Sua grandeza e bondade, da Sua habilidade e prontidão em ajudar. No exercício disto, pilhas de homens estão diante do trono como nada, e com a confiança de uma criança, elevam os seus corações a Deus. E àqueles que Lhe honram com este espírito, Ele honrará enviando respostas às  suas orações e as bênçãos da Sua graça.

    Este assunto é comprovado por fatos. Onde quer que as pessoas de Deus verdadeiramente estão  humilhadas diante dEle, e foram trazidas a sentirem a sua própria impotência profundamente, e estão dispostas a serem usadas como meros instrumentos, deixando de lado toda a busca de glória pessoal, você verificará que uma bênção rica foi dada; e por outro lado, onde houver pequeno senso da necessidade deles da influência divina, e se fizerem o seu trabalho  com um espírito de autoconfiança, por mais diligentemente que possam ter trabalhado, comumente serão  compelidos a testemunhar a esterilidade e letargia total dos seus esforços; ou, se houver o aparecimento de um avivamento, há muita razão para temer que haverá nele pouco da presença ou poder de Deus.

    O que então, cristãos, é a grande conclusão prática que deveriam deduzir a respeito de si mesmos? É que em todos os seus trabalhos para o avivamento da obra de Deus no meio de vocês, ou para a promoção da causa geral de avivamentos, deveriam sentir  mais profundamente que o Senhor Jeová é a força de vocês.

    Todo esforço que fizer no espírito de autoconfiança será um insulto ao Espírito Santo, e uma grande desconsideração para com o Seu trabalho. Vá adiante então, enquanto se apoiando no braço Todo-poderoso. Vá e faça seu dever de um ao outro e para o mundo; vá e instrua o ignorante, e guie o indeciso, e faça todo esforço para que você possa  trazer almas a Jesus; mas lembre-se acima de tudo, e para o seu rico encorajamento, da doutrina da graça soberana. Sim, até mesmo nos momentos quando você se sente muito fraco, e quando seu trabalho parece ser maior que a sua capacidade de executá-lo, e quando obstáculos se apresentarem de modo apavorante em seu caminho, e quando seu coração tiver perdido qualquer outra fonte de esperança, lembre-se então da doutrina da graça soberana, e sujeite-se a ela enquanto realiza seu trabalho, alegrando-se no Senhor.

    Conferências em Avivamentos 2

    Atos 3:19

    Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor,.

    Não há um período de maior importância e interesse para uma pessoa do que precisamente aquele no qual ela é trazida a fazer um exame sério com respeito à salvação da sua alma.

    Há agora um estado de mente que se situa entre a negligência absoluta da religião e a sua posse atual. A consciência fica despertada no seu ofício como um acusador. Este mundo celebra a alma com um aperto enfraquecido, e as realidades do outro começam a

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