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Sobre este e-book

Ela acha que está para ser promovida à gerente, mas eu tenho um tipo diferente de promoção em mente.


Quando me oferecem uma promoção especial com um aumento salarial que pode pagar todas as minhas dívidas, eu nem penso duas vezes antes de aceitar. Ser assistente pessoal de um bilionário não pode ser tão difícil, pode? Só que meu chefe não espera que eu faça café para ele. Ele ignora meu perfil super religioso, como se cada dia fosse um jogo para ver até quão perto ele pode chegar de ultrapassar meus limites sem que eu me demita.

Xan Sanderlin é um pervertido completo – bonito e com um corpo incrível que ele parece gostar de usar de me tentar. Estou convencida de que ele é o diabo encarnado. Ele ameaça me demitir se eu não obedecer a todas as ordens que me dá. Ele me pune por coisas que nenhuma mulher racional suportaria. E apesar de toda a minha determinação de permanecer pura, estou começando a ceder.

Uma garota só pode lidar com um certo número de olhares sensuais e sussurros sedutores. E quando ele põe as mãos em mim... Temo que minha alma esteja perdida.

Este é um romance independente com um final de Felizes para Sempre e SEM trapaças!

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento3 de jun. de 2020
ISBN9781071545072
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    3/5
    A estória é até interessante...mas ele é muito cruel com ela , não justifica a doença da mãe ela se sujeitar a tantos abusos!!!! E no final ela rapidamente perdoa ele...affff

    1 pessoa achou esta opinião útil

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Promoção Indecente - Sky Corgan

CAPÍTULO UM

––––––––

Lá está ele. — disseram minhas colegas de trabalho em sussurros quase inaudíveis.

Não falaram para mim. Ninguém nunca fala comigo. Eu não tenho amigos aqui. São algo difícil de encontrar quando você é uma estranha para todos. Eu tento não deixar que me incomode porque amigos não fazem parte do meu propósito aqui. Este trabalho importa. É tudo o que importa, tudo em que preciso me concentrar quando estou em serviço.

Claro, eu sei de quem eles estão falando. Do Sr. Xander Sanderlin, CEO da Checkmarks Scholarly, está visitando o prédio pela primeira vez desde que assumiu a empresa há três meses. Trabalho aqui há pouco mais de seis, mas estava doente da última vez que ele apareceu. Não que seja relevante.

Ele é bonito, sem dúvida, mas eu não sou o tipo de garota que faz alvoroço por um homem bonito. Não estou louca para me aproximar dele como minhas colegas de trabalho. Elas o encaram de longe como se ele fosse algum tipo de anomalia. Vejo as bochechas rosadas das mulheres e só consigo imaginar as fantasias sujas que passam em suas mentes, os pensamentos pecaminosos da mulher moderna.

Para mim, ele é apenas meu chefe, um rosto que vi na parede do corredor centenas de vezes, agora em pessoa. E além de ser meu chefe, ele é apenas um homem. Não faz sentido tratá-lo de maneira diferente, além de dar o respeito a que ele merece por liderar a incrível empresa em que trabalhamos.

Posso ser a única mulher no refeitório que não o devoro com os olhos e, nem imagino como seria tê-lo como marido. Duvido que seja só nisso que elas estejam pensando, mas é o mais longe que eu deixo minhas fantasias irem.

Eu sou uma cristã devota, alguns diriam fanática.

Fiz o melhor para manter minha pureza em todos os aspectos, em nome da minha herança Amish. Embora minha mãe tenha sido excomungada por me ter fora do casamento, ainda tentamos permanecer fiéis ao maior número possível de tradições, o que é muito mais fácil dizer do que fazer em nossa situação.

Todas as outras mulheres no recinto observam Xander Sanderlin e seus colegas ricos a várias mesas de distância. Me surpreende porque não saíram para almoçar. Só posso imaginar que ele deve querer atenção. A vaidade é um pecado, deriva do orgulho. Ouvi dizer que não é o único pecado de que Xander Sanderlin é culpado. Mas tenho coisas mais importantes com que me preocupar do que suas ações erradas. O que ele faz não é da minha conta, desde que ele me mantenha empregada.

Enquanto encaro meu sanduíche, meu apetite diminui quando penso no meu futuro... ou na falta dele. Na maioria dos dias, tento ser positiva e ver tudo de bom que tenho na vida, pelas coisas pelas quais devo agradecer. A imagem de minha mãe em uma cama de hospital passa pela minha mente. Fecho os olhos e respiro fundo, sussurrando para mim mesma:

Você tem um emprego bom e estável. Você tem um teto sobre sua cabeça. Você tem Dorothy e Ruby para ajudar a cuidar da mamãe. Deus tem um plano para você. Ele nunca daria a ninguém mais do que a pessoa pode suportar. Tudo é como ele quer que seja. Tudo tem um motivo.

Quando abro os olhos, me sinto melhor. A fé me fará passar por outro dia, como por muitos antes. Eu só preciso me colocar nas mãos de Deus, e ele cuidará do resto. E preciso comer meu sanduíche. Sou abençoada por poder comprar comida e não devo desperdiçá-la.

O almoço terminou mais rápido do que eu gostaria e voltei para o andar de produção. Eu avalio testes para viver. Não é um trabalho emocionante, mas não é difícil também. A maior parte do trabalho é processada por computadores. Minha função é verificar as marcações que o computador não consegue decifrar. Preciso descobrir se o aluno queria marcar A ou B quando rabiscou fora das linhas. Está muito longe do trabalho manual que sinto que deveria estar fazendo para manter-me mais alinhada com minha formação religiosa, mas é difícil encontrar empregos, ainda mais os que pagam um salário decente.

Eu também sou a próxima na fila a ser promovida a gerente do meu departamento, mas apenas porque o gerente atual está prestes a se aposentar e ninguém mais quer a posição já que o horário é uma loucura interminável. No geral, não posso reclamar. É o primeiro emprego que já tive com potencial de crescimento. Antes daqui, eu trabalhava em uma pequena fazenda cuidando dos animais e ajudando no jardim, mas o salário era o mínimo, e as horas eram irregulares. Depois que minha mãe ficou doente, eu sabia que precisava mais do que aquilo que eles estavam dispostos a fornecer.

Ruby me inscreveu neste trabalho sem meu conhecimento ou consentimento. Assim que chegou a ligação para a entrevista, ela fez o possível para me convencer de que eu precisava anular minhas crenças por tempo suficiente para pagar as contas médicas de minha mãe e ajudar nas despesas de moradia. Dividimos um pequeno apartamento de dois quartos com duas outras mulheres e, com minha mãe sem poder trabalhar, eu precisava arcar com os gastos de duas pessoas. Parecia não haver outra escolha na época, então eu engoli minha angústia e fui para a entrevista. Felizmente, não era necessário experiência. Eu fui admitida quase que de imediato, e o resto é história.

O trabalho está a quilômetros de distância do que estava acostumada, mas não posso dizer que não gosto. Ficar na frente de um computador o dia todo é muito mais fácil para o meu corpo do que limpar estábulos e arrancar ervas daninhas. A princípio, eu pensava que quando minha mãe melhorasse, eu voltaria ao trabalho manual, mas com uma promoção no horizonte, não tenho tanta certeza de que seja uma boa ideia. Esta promoção pode mudar minha vida. Este trabalho mudou minha vida. E se tudo acontece por uma razão... então talvez seja isso que Deus quer para mim.

O senhor Sanderlin está andando pelo salão enquanto trabalhamos. Ele passa pela área produção junto de vários outros homens de terno, dando passos vagarosos e fazendo uma pausa de vez em quando para conversar entre eles. Eles param na minha mesa, e quando olho por cima do ombro, olhos verdes escuros estão me encarando, bem diretos. Dou o meu melhor sorriso educado antes de voltar o olhar para o monitor.

Minhas bochechas ardem por vontade própria quando penso de novo na foto emoldurada de seu rosto no corredor e percebo que não faz justiça a ele. Agora percebo o que as outras mulheres viram todo esse tempo, mas que de alguma forma eu perdi. Pior que isso, eu sinto. O primeiro tremor de algo proibido.

Eu não posso voltar a olhar para ele. Meus dedos tremem um pouco enquanto tento me concentrar no que estou fazendo. É um A. É definitivamente um A. Respiro fundo e assinto para mim mesma antes de selecionar a resposta correta e passar para a próxima.

Não entendo o que está acontecendo. Olhar para um homem nunca me provocou este tipo de reação. Havia tanto poder atrás dos olhos dele. A maneira confiante que ele usa o terno, com as mãos enfiadas nos bolsos. É estranho como, em uma fração de segundo, você pode guardar tanto na memória. Seu queixo perfeitamente esculpido. A sombra da barba feita pela manhã o faz parecer despreocupado.

— Uau. Apenas Uau. Ele até deixou a senhorita Carola desconcertada. — uma das minhas colegas de trabalho me cutuca.

Faço o possível para ignorá-la, recusando-me a admitir a verdade: que senti algo quando olhei direto nos olhos daquele homem. Algo que eu mal posso esperar para esquecer.

Sou assombrada pelas próximas horas.

Toda vez que fecho os olhos, vejo Xander Sanderlin olhando para mim. A voz profunda dele um sussurro remanescente. Eu me contorço no lugar, sentindo as partes mais sombrias de mim despertarem. Então, abro meus olhos e não vejo nada além da tela na minha frente e a tarefa em mãos.

Isso vai acabar amanhã. Você só precisa deixar isso desaparecer.

— Christiana. — meu gerente precisa repetir meu nome duas vezes antes eu responder.

— Hum? Ah, sim, senhor? — olho para ele.

— O senhor Sanderlin pediu ir para vê-lo na sala dele. — ele ainda estava com o telefone na mão, como se estivesse tão chocado por ser o portador de tais notícias para mim, quanto eu estava por recebê-las.

— Eu? — apontei para mim mesma como uma estúpida. Não é como se houvesse outra Christiana em toda a área de produção.

E o senhor Sanderlin tem um escritório aqui?

Pensei comigo mesma antes que o meu gerente se oferecesse para me acompanhar.

— Eu me pergunto o que ele quer. — disse de forma distraída, enquanto seguíamos no elevador até um andar em que nunca estive antes.

— Eu não sei.

Chegamos a um corredor cheio de escritórios. Paramos no final. Não há letreiro na porta para indicar quem está lá dentro, mas quando meu gerente bate, ouvimos uma resposta na mesma hora.

A porta se abre e tudo o que senti antes, que tentei abafar, é trazido de volta à superfície. Eu mal consigo encontrar o olhar de Xander antes que ele agradeça ao meu gerente por me trazer e o mande de volta à área de produção.

— Entre. — ele mantém a porta aberta para mim.

Aperto as mãos na minha frente, dando passos apreensivos para dentro da enorme sala que poderia ser descrita como vazia, exceto por uma mesa e algumas cadeiras. É óbvio que este é um escritório extra. Não há fotos nas paredes. Não há papéis na mesa para fazê-la parecer usada. Não há nem um computador. A simplicidade de tudo deveria me fazer sentir em casa. Mas, em vez disso, me faz sentir-me vulnerável.

— Fiz algo de errado? — eu o segui com os olhos enquanto ele contornava a mesa para se sentar.

— Não. — e me dá um sorriso que só pode ser descrito como voraz. — Sente-se.

Faço o que me mandou, meu olhar recai para minhas mãos quando começo a me mexer. Só de estar aqui com ele é tão intimidador, e eu nem sei o porquê.

— Eu te deixo nervosa? — a voz dele é como seda sombria, tão profunda e suave.

— Não. — respondo sem pensar, embora saiba que é uma mentira.

Ele ri.

— Eu acho que a deixo nervosa.

— Do que se trata? — eu me forço a

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