Está o escriba calmamente sentado no sofá do tasco do costume (sim, o escriba frequenta a concorrência), com o portátil ligado e de costas para a porta de entrada - que é o mesmo que dizer de frente para a TV - quando Maria se aproxima por trás, lhe faz um cafuné e trinca-lhe a orelha.
De seguida, a constatação de ter sido apanhado:
- Ai apetece-te?! Bem me queria parecer que eras tu o dono do tasco, cabrãozito!
E agora, queres que eu te faça?
- Aqui?
- Sim, porque não? Sabes que não tenho muito jeito para a coisa, mas posso fazer-te um, aqui mesmo. Não prometo é que saia grande coisa.
E foi assim o momento em que o escriba não conseguiu negar a que lhe fizessem um ali mesmo à vista de toda a gente.
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