O fervor patriótico do nosso patronato é comovente e notório. Quem não se lembra daquela dos “centros de decisão” que deviam ficar em Portugal, mas logo em seguida foram a correr para vender as empresas e participações a grupos estrangeiros.
Podia desfiar mais exemplos desta natureza, mas o que me levou a escrever este post foram as afirmações do presidente da Associação Empresarial de Portugal, José António Barros, que “admitiu hoje o pagamento de parte dos subsídios de férias ou Natal dos portugueses em dívida pública”.
Li com atenção os artigos na imprensa sobre estas afirmações, e em nenhum caso encontrei qual o pensamento do representante patronal sobre a possibilidade de considerar o pagamento dos lucros dos accionistas e/ou patrões, também em dívida pública.
Deve ter sido um lapso, estou certo!