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quarta-feira, fevereiro 27, 2019

O LIXO ANDA POR AÍ

Parece que neste mundo actual só sobe na vida quem tem mau carácter, é trapaceiro ou não respeita o seu semelhante.

Na cena mundial temos gente como o Trump, o Kim, ou o Bolsonaro (para citar apenas alguns), cá por casa temos o Salgado, ou o Sócrates, e na igreja temos uma pazada de pedófilos. Estão todos na maior, ou estiveram até há uns tempos, e com algum jeitinho ainda passaam por entre os pingos da chuva.

Ninguém nos prometeu um mundo perfeito, mas também era desnecessária tanta porcaria...


sexta-feira, agosto 27, 2010

sexta-feira, agosto 20, 2010

CINISMO EXEMPLAR

A política em Portugal fede.

Não tenho por costume desancar nos políticos sem mais nem menos, mas há coisas que revolvem um estômago relativamente tolerante como o meu.

Custou-me ler que mais de um milhão de agregados beneficiários de prestações familiares vão ser chamados a prestar prova de rendimentos devido a um diploma que entrou em vigor em 1 de Agosto, que prevê esta reavaliação extraordinária.

Esta medida é injusta porque se aplica a pessoas desfavorecidas e que não podem recorrer à Justiça para contestar a constitucionalidade do diploma. O governo parte do princípio que todos os beneficiários de prestações sociais são potenciais mentirosos, e que portanto devem ficar com o ónus da prova da sua credibilidade.

Podem achar estranho que use esta argumentação, mas é a adequada neste caso. Imagine-se que alguém apresenta sinais exteriores de riqueza que não condizem com as suas declarações ao fisco, e que se lhe pede para justificar como conseguiu adquirir o iate ou a mansão. Será que a lei obriga esse senhor a prestar provas dos seus rendimentos?

A inversão do ónus da prova em Portugal aplica-se a partir de agora, e por diploma legal, apenas a quem tenha posses para levar o Estado a tribunal. Os nossos políticos deviam ter vergonha ao fecharem os olhos a esta enormidade, que alguns hipocritamente apelidam de medidas de rigor.



Metanolítica

FOTOGRAFIA

sexta-feira, maio 21, 2010

A REVOLTA

O governo deste país está desacreditado com tantas contradições sobre a situação actual. Já tinham anunciado a saída da crise, tínhamos sido os primeiros a sair da crise, declarou-se o maior crescimento europeu, não iriam ser aumentados os impostos, mas afinal agora decidiram aumentar impostos e até acham que não merecemos um pedido de desculpas.

Os impostos vão afectar os mais necessitados, isso é uma evidência que apenas alguns políticos fingem não perceber, e apesar de todas as dificuldades legais, o senhor ministro das Finanças apressou-se a encontrar um alçapão para contornar o que está escrito.

É de lamentar que para fiscalizar os grandes e cobrar os impostos condizentes com os sinais exteriores de riqueza por eles demonstrados, tudo tenha dificuldades legais inultrapassáveis.

Somos todos iguais, dizem, e o governo diz-se socialista. É revoltante!



IMAGENS RECEBIDAS POR EMAIL

quarta-feira, dezembro 26, 2007

DINHEIRO E PODER

Tornou-se vulgar ouvir dizer que ter dinheiro significa ter poder. É uma verdade indiscutível sabendo nós que numa sociedade neoliberal como a que se está a criar, tudo gira em torno do dinheiro e do lucro.
Há quem diga que o neoliberalismo pode conviver com uma sociedade com princípios e ética, contudo a prática vem desmentindo essa tese.
A crise no maior banco privado do país veio trazer à baila a ambição e a hipocrisia que grassa no sistema político nacional. Durante meses as autoridades de supervisão nada disseram, como nada se estivesse a passar, até que alguém decidiu falar alto e lá se mexeu no assunto. A ocasião escolhida, a quadra do Natal, não terá sido apenas uma coincidência, para muitos entendidos, porque quase todos concordam que nesta época o assunto não toma proporções que afectem mais profundamente os negócios da instituição.
Se os problemas do BCP, são apenas assuntos de gestão, a intromissão dos políticos nesta matéria começam a mostrar o que se suspeitava, e dizia à boca pequena, que existe uma grande promiscuidade entre o poder económico e o poder político. A guerra de palavras, com acusações mútuas, entre o PS e o PSD, sobre as personalidades que irão ficar à frente dos destinos do BCP e da CGD, deixa à vista de todos a luta pelo poder e o modo como esta se processa. Nunca como agora, tinham ficado tão claros os métodos utilizados por quem dirige os nossos partidos políticos.

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FOTOS * SENTIMENTOS
Josephine

Тихончук Анна

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CARTOON

Garnotte

Patrick Chappatte