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quinta-feira, fevereiro 26, 2009

ACELERAR OU NÃO?

Não pretendo falar hoje de condução automóvel, nem criticar os aceleras que abundam pelas nossas estradas, mas sim de Justiça. Esquisito? Talvez!

Tendo lido que a Procuradoria-Geral da República admite acelerar o caso Freeport, fiquei espantado com algumas incongruências de discurso, isso no que toca às explicações para esta atitude diferenciada da Justiça.

Por um lado a PGR admite que, se estiver envolvida alguma “alta figura do Estado”, como pode acontecer no caso vertente, a investigação deverá ter maior celeridade, por outro lado a procuradora Cândida Almeida, afasta de todo que José Sócrates seja arguido ou sequer suspeito.

Como sou de compreensão lenta, eu penso que, se Sócrates não é suspeito nem arguido, este processo é igual a tantos outros, merecendo igual tratamento, mas quando rebentou o caso, creio que por denúncias anónimas, o seu nome estava envolvido e não houve qualquer celeridade nas investigações, que aliás ainda agora não estão concluídas. Expliquem-me então porque é que só agora é tão urgente resolver o assunto!

Somos todos iguais perante a lei, mas há sempre qualquer coisa que nos diferencia quando a intervenção humana parte para a interpretação e para a acção.



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FOTOGRAFIA
Narcisos by Palaciano

Flores by Palaciano

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CARTOON
Consequência do tamanho do apêndice nasal

Fazendo figas para que caia...

segunda-feira, janeiro 26, 2009

RAPIDINHAS

Segurança a rodos – O Ministério da Justiça mandou retirar de imediato 32 máquinas Multibanco existentes no interior de diversos tribunais pelo motivo de não estarem devidamente fixas o que não é seguro. Sinceramente, esta medida apesar de ajustada revela bem a pouca segurança que temos nos nossos tribunais. Já agora, alguém ouviu falar noutras medidas efectivas de segurança para implementar nos edifícios públicos?

Freeport – Esta embrulhada no licenciamento do referido empreendimento não é nova, mas alguns dados que só agora vieram a público acabaram por lançar muitas suspeições. Se Sócrates ou algum familiar está envolvido no caso, é coisa que não acredito que saibamos antes das eleições que se avizinham, por isso as coisas não vão nada bem para os lados do roseiral.

Ajudas aos grandes – Por muito que desagrade aos defensores do Governo, as medidas de ajuda neste período de crise económica, acabam por se centrar na defesa do grande capital. Começou tudo com a nacionalização do BPN, o caso do BPP e os avales do Estado aos bancos portugueses, onde só muito vagamente alguém vislumbrará benefícios à generalidade da população. Seguiu-se a ajuda a alguns sectores, como a indústria automóvel e a empresas exportadoras de alta tecnologia, mas os resultados não terão sido os melhores, porque os despedimentos são constantes e a falência da Quimonda são algumas das evidências. Falta ainda o caso Berardo, onde os bancos que beneficiaram dos avales do Estado tiveram uma atitude que não se pode dizer que seja a habitual perante outros clientes comuns.



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Nota: Não me esqueci da fábrica das Caldas de onde saem as minhas imagens mais conhecidas, aguardo simplesmente uns quantos esclarecimentos que devem chegar por estes dias.

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FOTOGRAFIA
Marina Baranova

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CARTOON DA SEMANA
O Amnésico por Henrique Monteiro