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terça-feira, março 22, 2011

AS DUAS FACES DA MESMA MOEDA

Tivemos todos a oportunidade de ouvir os mais variados comentadores a dizer que Sócrates tinha ido a falar com Angela Merkel sobre o PEC4 antes de o discutir ou anunciar em Portugal.

As medidas de mais este PEC são as medidas que todos sabemos que nos seriam impostas pelo FMI caso lhe fosse pedida ajuda. Sem qualquer atenção especial aos mais necessitados, aos rendimentos do trabalho que não chegam para afastar o risco de miséria, e aos pensionistas que recebem pensões abaixo do que devia ser um mínimo aceitável para fazerem a sua vida com a dignidade que merecem depois de uma vida de trabalho.

Passo Coelho, que gosta de ser chamado líder do maior partido da oposição, criticou o governo pelo modo como anunciou este PEC e pela falta de humanidade das medidas anunciadas. Já depois das críticas veio o anúncio do chumbo do documento, quando o mesmo fosse discutido na Assembleia da República.

Segundo as últimas notícias também Passos Coelho vai dar satisfações a Angela Merkel na próxima quinta-feira, explicando-lhe as razões do chumbo do PEC. Como já disse antes, PC está disposto a governar com o FMI cá, pelo que terá com certeza que aceitar medidas do mesmo género, a menos que tenha outras preparadas que ainda não nos anunciou, e que terão que receber a bênção da senhora Merkel.

Não consigo encontrar diferenças entre PC e JS, a não ser … no penteado. Sei que não vou votar em nenhum dos dois, isso sei!



domingo, março 20, 2011

RAPIDINHAS

Sócrates e o FMI – Sócrates diz-se indisponível para governar com o FMI, e eu começo a pensar que dentro de poucos dias Portugal vai pedir a ajuda do FMI, pedido este feito pelo mesmo Sócrates. Depois de ter ouvido o 1º dizer que não ia aumentar os impostos, que não ia cortar os vencimentos da função pública e que não teríamos mais PEC’s, e depois tudo isso ter acontecido, só posso pensar que é mais uma partida do senhor engenheiro.




Contestação – A popularidade deste governo está pelas ruas da amargura, e para o constatar basta apreciar a adesão do pessoal que está à rasca, a manifestações realizadas em duas semanas consecutivas. Estamos “quase” todos à rasca, novos, velhos, quer tenhamos emprego, estejamos desempregados, estudemos ou já estejamos reformados. Será que este governo espera que mais medidas de austeridade com que se comprometeu com Bruxelas, tenham aceitação quando apenas recaem sobre os mesmos que têm pago pela incompetência dos nossos políticos?