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sábado, dezembro 19, 2015

OS DESEMPREGADOS E O MILIONÁRIO



A imprensa em geral gosta de dar relevo a certas coisas que nem sempre são relevantes socialmente, mas que mediaticamente ajudam a projectar, e a vender, notícias.

José Mourinho foi despedido do Chelsea devido aos maus resultados durante esta época, enquanto por cá, apenas um grupo ligado à construção civil está a despedir 500 trabalhadores, devido à crise na construção, e os bancos se preparam para despedir mais umas centenas de trabalhadores devido à crise.

Mourinho é considerado um treinador de topo, não discuto isso, mas continua a ser milionário e tem à sua espera diversos clubes que lhe podem pagar ordenados condizentes com o seu estatuto futebolístico, já os outros desempregados de que falei, nem são milionários nem têm à sua espera muitas empresas dispostas a dar-lhes um emprego condigno e decentemente remunerado.

O despedimento de Mourinho é um fait divers, já para a maioria dos outros que mencionei e não mencionei, é um drama social.

quarta-feira, novembro 04, 2015

INIMIGOS DA DEMOCRACIA

O aumento das desigualdades, o desemprego crescente, a falta de oportunidades e as más políticas, são já, neste presido momento, os maiores inimigos da Democracia.

Muitos políticos temem a saída da Grécia do grupo do euro, a saída Inglaterra da União Europeia, ou a crise dos migrantes, mas esquecem-se que os povos estão mais preocupados com os problemas que mais directamente sentem no seu dia-a-dia, e esses não são certamente os mesmos que os políticos elencam.


A cegueira dos políticos e a obsessão com as finanças, está a minar a confiança dos cidadãos, e isto é o terreno fértil para os populismos de direita, que à boleia da crise dos migrantes está em crescimento anunciando que tudo ficará ainda pior com a chegada desta vaga de refugiados. 

Chuva By Palaciano

sábado, agosto 30, 2014

A VERDADE E O EMBUSTE



O discurso oficial dos últimos anos tem sido o de que apenas a iniciativa privada é que poderia gerar empregos de qualidade, que fariam a nossa economia crescer, sendo o papel do Estado o de facilitador de condições para o tal emprego e crescimento.

A verdade quase nunca confirma o discurso oficial, e a realidade é apenas uma: o emprego criado nos últimos meses tem sido na sua maior parte pagos pelo Estado, e não pela iniciativa privada, que na realidade não garante que após os estágios subsidiados, haja uma verdadeira empregabilidade dos actuais estagiários.

Se as políticas activas de emprego não são de condenar, pelo contrário, há que procurar garantir a continuidade do emprego, e não apenas o benefício de empresas e empresários que se aproveitam dos fundos públicos. Outra coisa que era perfeitamente escusada, era manipulação dos números do desemprego à custa dos estágios remunerados, que não são verdadeiros empregos, como se sabe.


FOTOGRAFIA
Branca by Palaciano

sexta-feira, maio 09, 2014

GOVERNO AMIGO DOS TRABALHADORES

O governo de Passos Coelho tem sido um autêntico campeão do desemprego, pois temos agora mais desempregados do que em qualquer outra altura dos anos mais próximos. Para além do desemprego temos também o mau emprego, o subemprego e os falsos recibos verdes, cujos s números são muito preocupantes.

Não é por acaso que o governo tenha insistido, e continue a insistir, nos critérios para despedimento, que têm sido facilitados, na desregulação do mercado de trabalho, e até na despenalização do despedimento sem justa causa.

Hoje em dia o despedimento selvagem é possível, bastando para tanto pagar uma indemnização, e até o Estado se arroga o direito de despedir trabalhadores, ou incentivar as rescisões (ditas amigáveis) mediante indemnizações cujos critérios são diferentes (e inferiores) aos praticados no sector privado, especialmente no que respeita aos trabalhadores com maior antiguidade.

Nem os reformados escapam à “amizade” deste governo, porque também eles são atacados sem que se possam defender, e contrariando o princípio de confiança existente entre o cidadão e o Estado.


De “amigos” destes, pedimos todos que nos livrem!...

CARTOON NACIONAL

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sábado, maio 04, 2013

A RECEITA DO DESEMPREGO



Passos Coelho e o seu executivo descobriram, sem sombra de dúvidas, a receita mais eficaz para aumentar exponencialmente o desemprego, aumentar a as despesas do Estado e o défice público.

Como estatisticamente estamos em 3º lugar no ranking europeu do desemprego, o 1º ministro quer dar o seu melhor para nos conduzir ao 1º lugar do continente, pretendendo mandar para o desemprego “apenas” 30.000 funcionários públicos, que na sua óptica de iluminado, devem ser a despesa mais inútil inscrita no Orçamento de Estado.

Não sei porque é que o ministro das Finanças Vítor Gaspar não lhe disse que ao rescindir com 30.000 funcionários públicos, vai necessitar de contratar serviços a entidades privadas, para além de ter de pagar as rescisões e as reformas ou os subsídios de desemprego, com dinheiros que têm de ser canalizados do OE.

Outra minudência está no campo das receitas de impostos, que vão sofrer um rombo bem grande, porque os funcionários que pretendem enviar para o desemprego pagavam religiosamente os impostos, sem possibilidades de fuga, como todos sabemos.

Enfim, para quem diz que só há uma receita que é a das contas certas, para ultrapassar a crise, só resta a Coelho e a Gaspar, acertar apela primeira vez numa coisa, que é o que ainda não conseguiram em dois longos anos.



sábado, março 23, 2013

TIRO AO ALVO



Um governo que pretende fazer crer que está a fazer uma reforma da Função Pública, tornando em alvos de rescisão os funcionários das categorias mais baixas dos funcionários, é simplesmente ridículo, para não dizer estúpido.

Os confessados alvos da dita reestruturação são os assistentes operacionais (antigos operários), e os assistentes administrativos. Convém esclarecer que nestas carreiras estão pedreiros, carpinteiros, mecânicos, calceteiros, telefonistas, auxiliares de acção educativa, administrativos ou vigilantes de museu, entre outros.

Quando ouvi Passos Coelho dizer que estas rescisões podiam ser uma oportunidade para os abrangidos, e que estes eram os que tinham menores habilitações, percebi que o ideal dele devi ser ter naquelas funções doutores e engenheiros, ainda que essas habilitações em nada os qualificassem para as funções.

Eu sei que há muito quem odeie quem trabalha na Função Pública, mas mesmo esses terão imensa dificuldade em responder à simples pergunta: quem irá desempenhar no futuro essas funções, e quanto é que isso custará ao erário público? A resposta a esta pergunta devia ser conhecida por todos, antes deste programa de rescisões, mas isso seria pedir muito a um governo de incompetentes.


sexta-feira, março 08, 2013

A FARSA DO EMPREGO



As teorias económicas defendidas pela troika e seguidas por este governo, estão a conduzir o país e grande parte dos seus cidadãos a um empobrecimento brutal, a um desemprego enorme e a uma miséria crescente.

Infelizmente parece que nem uns nem os outros conseguem ver que sem dinheiro a circular não há economia, o que é um princípio básico.

Quando se ouve um 1º ministro dizer que para haver menos desemprego era mais natural descer o salário mínimo nacional, numa altura em que o Estado, nas suas palavras, não tem dinheiro para tomar outras medidas para o fomentar, ficamos todos de boca aberta. Sem investimento público, com o consumo a baixar há 3 anos, como é que o país está “mais perto” de criar emprego?

Já não se aguenta mais a austeridade, e este (des) governo está cada vez mais só, tal o divórcio relativamente à realidade sentida pelos cidadãos.