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domingo, maio 13, 2018
COSTA NO REINO DA DEMAGOGIA
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sexta-feira, abril 13, 2018
segunda-feira, março 26, 2018
OS SALÁRIOS DO ESTADO
terça-feira, junho 06, 2017
ENTRADAS GRÁTIS NOS MUSEUS
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sexta-feira, março 24, 2017
TRAPALHADA COM AS REFORMAS
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OS SARAIVAS DESTE PAÍS
sábado, março 19, 2016
DEMAGOGIA COM A ADSE
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segunda-feira, outubro 07, 2013
segunda-feira, dezembro 17, 2012
E A CONSTITUIÇÃO É UMA BATATA
segunda-feira, novembro 19, 2012
A DEMAGOGIA NA POLÍTICA
terça-feira, junho 19, 2012
PALAVRAS QUE NÃO ENCHEM BARRIGA
sexta-feira, maio 18, 2012
DISCURSO PARA ANJINHOS
quinta-feira, abril 19, 2012
BASTA DE MENTIRAS
É confrangedor constatar o distanciamento existente entre os membros do governo e os governados. Do alto da sua torre de marfim e escudados em títulos pomposos estes senhores desconhecem a realidade do dia-a-dia do povo simples e trabalhador.
Há exemplos absolutamente lapidares do desconhecimento do sentimento popular, como por exemplo o do ministro das Finanças, Vítor Gaspar que foi dizer para os EUA que em Portugal as pessoas “estão completamente dispostas a fazer sacrifícios” desde que sintam que existe justiça nos mesmos.
O primeiro-ministro, que não podia ficar para trás, também afirmou em Londres que foi a proximidade do 1º de Maio que precipitou o “debate” sobre o acordo de concertação social e a ameaça da UGT de denunciar o acordo.
Outra afirmação demonstrativa do seu desconhecimento da realidade foi a propósito das compensações por despedimento, quando o governo veio a terreiro dizer que “os países desenvolvidos” têm níveis mais baixos de compensação e critérios de elegibilidade mais exigentes.
Eu duvido muito que exista tanta ignorância entre os nossos governantes, e atribuo estas afirmações a um comportamento compulsivo de mentir sistematicamente sobre a realidade, que os leva a crer nas suas próprias afirmações.
Os cidadãos que votaram nos partidos do poder foram enganados pelas suas promessas, e a vasta maioria dos restantes simplesmente não lhes deu o seu voto. Está mais do que demonstrado, até pelas sondagens de que tanto gostam os políticos, que os portugueses não acham que haja justiça na aplicação dos sacrifícios exigidos. A UGT que não passa duma central sindical conotada com os partidos do poder, sabe que ao assinar o acordo de concertação social atraiçoou os seus poucos apoiantes.
Para finalizar, basta de mentiras. É tempo de dizer bem alto que os países com maior produtividade, com cidadãos mais felizes e com melhor nível de vida, são países onde as preocupações sociais e os sistemas de segurança social são maiores e mais fortes. O desenvolvimento social e económico não se faz à custa dos direitos dos trabalhadores mas sim com mais justiça social e melhor redistribuição da riqueza nacional.