segunda-feira, março 21, 2016
ALGUM PATRONATO NACIONAL
terça-feira, abril 21, 2015
CUIDADO COM OS MAIS PERIGOSOS
segunda-feira, maio 19, 2014
A TROIKA E AS ELEIÇÕES EUROPEIAS
terça-feira, maio 13, 2014
O DISCURSO E A PRÁTICA
terça-feira, junho 11, 2013
A REALIDADE PURA E DURA
quarta-feira, abril 03, 2013
O VERDADEIRO DESAFIO
quinta-feira, julho 14, 2011
O INCOMPREENDIDO
Não sei muito bem porquê, mas eu sou um dos muitos que não simpatizam com o senhor Procurador-geral da República que já nos brindou com algumas atitudes que não foram nada simpáticas.
Hoje li no título de um jornal que Pinto Monteiro terá dito que “não basta combater o grande crime”, como a corrupção, remetendo outros ilícitos para uma área considerada menor. Acho que falou em crimes contra idosos, crianças e deficientes para exemplificar do que estava a falar.
Qualquer cidadão concordará que os desprotegidos e os mais frágeis socialmente devem ser protegidos e que os crimes contra eles devem ser firmemente punidos. As preocupações sociais ficam sempre bem a um procurador, mas convenhamos que muitos dos crimes praticados sobre os mais desprotegidos derivam exactamente da sua condição de desprotegidos, e das dificuldades económicas existentes, que não permitem um acompanhamento mais efectivo dessas pessoas, e da falta de autoridades e pessoal dedicado a esse acompanhamento.
É com surpresa que se vêem mais recursos ocupados com dívidas de telemóveis do que com as tais preocupações do PGR, por exemplo, mas isso não quer dizer que o enriquecimento ilícito e o crime económico não sejam também uma preocupação real, já que muita da miséria origina o aumento da criminalidade e diminui os meios humanos e materiais necessários ao seu combate eficaz.
É difícil enfrentar o crime de colarinho branco senhor procurador, mas é indispensável fazê-lo, e isso não tem sido conseguido.
segunda-feira, junho 20, 2011
O CASTIGO
Lembro-me bem da frase repetida por um antigo professor a propósito da falta de interesse demonstrada muitas vezes pelos seus alunos: “Toda a indiferença será castigada”.
Vem a frase a propósito da indiferença que parece caracterizar os portugueses no que respeita ao seu próprio futuro, que contrasta violentamente com as críticas que se fazem em conversas privadas e de café, onde aí sim, somos violentos e muito cáusticos.
Não sei se o descontentamento sairá à rua depois das férias de Verão, quando a situação apertar mais, ou se será só no próximo ano quando o torniquete voltar a apertar de novo, mas um dia terá que acontecer e quanto mais tarde pior.
Do que eu estou certo é de que enquanto as políticas não forem contestadas e enquanto os políticos não forem responsabilizados pelos seus actos, haverá muita gente que será castigada pelos erros dos mandantes, que como até agora continuarão impunes e livres para cometerem os mesmos desmandos do passado.