Digam o que disserem Passos
Coelho, Paulo Portas e seus apaniguados, Portugal vai de mal a pior e os
portugueses, mas sua grande maioria, estão cada vez mais a sentir dificuldades,
mesmo falando dos que têm emprego.
O caminho da austeridade agravou
as desigualdades e aumentou a pobreza. Os salários estão a diminuir
progressivamente, os impostos são sufocantes, as reformas estão a baixar a
olhos vistos, a segurança social afunda-se e o envelhecimento agrava-se a cada
dia que passa.
Os partidos que têm partilhado o
governo têm-se mostrado fiéis seguidores duma União Europeia onde os ricos
mandam e aos pobres só resta a obediência cega, ou então correm o risco de ser
expulsos e de mãos a abanar, uma situação bem pior do que a que tinham antes de
ingressar no clube. A Europa solidária afinal nunca existiu.
O que se passou na Grécia, tenha
o resultado que tiver, terá consequências e reflexos nos outros países com
maiores dificuldades económicas, e o resultado pode vir a ser funesto para a
Europa no seu conjunto.