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sexta-feira, novembro 30, 2018
sexta-feira, junho 02, 2017
OS GESTORES MARAVILHA
Em Portugal para além dos
futebolistas e seus treinadores, existem mais uns quantos indivíduos que
auferem, ou auferiram, salários escandalosamente altos, cuja justificação
parecia ser a excelência dos resultados que conseguiam para as empresas que
comandavam.
É do domínio comum que as
empresas não podem crescer sempre a taxas elevadas, dando a cada ano que passa
cada vez mais lucros aos seus accionistas, porque existem os limites impostos
pelo mercado (a procura), e porque também se tem que contar com o investimento
que faz parte da sustentabilidade.
Alguns senhores gestores tugas
não conseguiram resistir à pressão dos accionistas e à sua própria vaidade, e
vai daí recorrerem à “criatividade”, que em linguagem corrente é conhecida como
“falcatrua”, enganando tanto os patrões como o próprio Estado, com esquemas
mais ou menos elaborados, mas que algum dia teriam de ser descobertos.
Muitos dos “gestores de sucesso”
deste rectângulo, alguns deles condecorados pelo poder político, esqueceram-se
da frase de Abraham Lincoln: “Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se
enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o
tempo…”.
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sábado, abril 01, 2017
terça-feira, setembro 30, 2014
O PORTUGAL MISERÁVEL
Depois do país de sucesso de
Cavaco Silva e do país bom aluno de Passos Coelho, temos o Portugal da cauda da
Europa em que vivemos actualmente.
O nosso país compara em 42º lugar
com outros 71 países por este mundo fora, o que quer dizer que estamos acima do
Cazaquistão, e abaixo do Uruguai, Equador e da Eslovénia, e isto falando dos
ordenados dos mais qualificados e em cargos de topo das nossas empresas.
É claro que podem sempre dizer
que estamos muito à frente da Malásia, da Tunísia ou do Sri Lanka, mas não
creio que nenhum político nos venha acenar com estas comparações.
É uma treta que este país esteja
a melhorar bastando para isso constatar que ainda há quem venha colocar em
causa o aumento do salário mínimo para a enormidade de 505 euros…
domingo, abril 13, 2014
ROMA ALDRABOU
Não me apetece citar o secretário
de Estado que recorreu ao latim para dizer que o chefe falou, logo está falado,
porque as coisas não são nada simpáticas e apetece dizer algo muito diferente.
Depois de um «briefing» no
Ministério das Finanças que mostrou como o governo anda desnorteado, tivemos
governantes a desdizer o foi sendo noticiado falando em manipulação, o que foi
sucedido pelo conhecimento dum documento da Comissão Europeia que acaba por
confirmar o que tinha sido noticiado na nossa comunicação social.
A conclusão é só uma: Roma
mentiu, porque o que disse não era verdade, e a frase que fica é “nada de
novo!”.
domingo, fevereiro 02, 2014
O LOGRO POLÍTICO
Os portugueses foram em 2013
obrigados a uma austeridade brutal com o pretexto habitual: a crise económica
que deriva (?) de se ter vivido acima das nossas possibilidades.
As mentiras são mais do que
muitas, e nisso os nossos governantes dos últimos anos são pródigos. O país foi
mal governado, mas nenhum dos que passaram pelo poder o reconhece. As grandes
decisões e opções que têm sido tomadas e que se revelaram ruinosas não têm
responsáveis.
De tempos a tempos vem a lume
mais um pormenor escabroso das más decisões e dos seus custos, mas culpados
népias. Veja-se o caso BPN, onde foram derramados incontáveis milhões, que
afinal ainda continua a sugar o sangue, o suor e as lágrimas dos portugueses
(daqueles que pagam impostos).
Em 2013 foram canalizados para o
BPN, ou para as sociedades que gerem os activos tóxicos por ele gerados, a
módica quantia de 510 milhões de euros.
Será que algum governante, ou
deputado da nação se pode sentir ofendido por alguém usar a palavra “roubo”
para caracterizar as medidas tomadas pelo governo, que afinal continua a
“enterrar” dinheiro no que foi a maior burla bancária deste país, ainda sem
culpados condenados?
sexta-feira, janeiro 24, 2014
O SAQUE
O povo português tem sido
castigado com medidas que o sufocam, sempre com o pretexto da crise nacional,
por um governo que não trata todos da mesma maneira. A famigerada crise não foi
causada pelo comum dos cidadãos, como querem fazer crer, com a frase “viveram
acimas das suas possibilidades”, mas sim por uma elite composta pelos
accionistas dos bancos e maus governantes.
Quando agora Passos Coelho e
companhia cantam hinos de glória por terem conseguido superar as metas
estabelecidas (e corrigidas) para o défice de 2013, há que analisar alguns dos
números que foram conhecidos e pouco discutidos.
O Estado arrecadou mais 3,2 mil
milhões de euros em IRS em 2013, o que significa um aumento de mais de 35%
relativamente a 2012. O aumento da cobrança de IRS mostra bem quem suportou “o
milagre” de que o governo se vangloria pois nenhum outro imposto teve um
incremento que se lhe compare.
Cruzando as cobranças de impostos
em 2013 e as promessas de alívio fiscal para 2014, temos que Passos Coelho
pretende aliviar o IRC mantendo os escalões de IRS. Não sejamos inocentes pensando
que a descida do IRC será bom para a diminuição do desemprego e para o
investimento, porque qualquer melhoria depende mais do comportamento da
economia europeia do que dessas medidas, que apenas serão benéficas para
aumentar os lucros das grandes empresas.
Além de sermos espremidos até ao
tutano ainda tentam enganar-nos com números avulsos, como também acontece com
os desemprego, que diminui sem a criação de mais postos de trabalho do que os
que acabam, ou com o consumo para 2014 que aumentará (?) quando os rendimentos
do trabalho diminuem.
Chega de embustes!
sexta-feira, dezembro 06, 2013
ESTADO ENDIVIDA-SE PARA DESPEDIR
Quem não se lembra dos senhores
que alinham com os subscritores do pacto que nos fez ficar ainda mais
dependentes dos interesses estrangeiros, que disseram que o Estado não tinha
dinheiro nem para pagar salários e pensões, e que agora dizem que não há margem
para aliviar a austeridade?
Pois os mesmo senhores que dizem
tudo isto vêm agora aprovar que o Estado se endivide para pagar as
indemnizações por despedimentos sem justa causa, de funcionários públicos e dos
trabalhadores dos Estaleiros de Viana do Castelo.
Não há dinheiro, dizem eles, mas
entregam a pataco empresas lucrativas e desmantelam outras que ainda há pouco
deixaram afundar por má gestão e por inércia política, para não falar de outras
coisas mais escuras que se ouvem por aí.
CARTOON
quinta-feira, outubro 31, 2013
OS DISSIMULADOS
A credibilidade deste governo, e
sobretudo a dos dirigentes maiores dos dois partidos que sustentam a coligação,
está completamente de rastos, mas eles ainda não o perceberam.
As promessas não cumpridas de
Passos Coelho e a irrevogabilidade das decisões de Paulo Portas dizem tudo
sobre o valor da palavra dos dois.
O guião ontem apresentado por
Portas, para a reforma do Estado, foi mais uma manobra de dissimulação dos
cortes que o executivo pretende fazer sem oferecer nada de concreto para os portugueses,
com os tais cortes. Dizer simplesmente que se propões menos Estado em troca de
menos impostos é uma falácia absoluta pois todos sabemos que se privatizam
todas as empresas públicas que davam lucro, e que os serviços que não dão lucro
serão privatizados mas implicarão indemnizações compensatórias. Isto será igual
a menos Estado mas mais encargos que todos pagaremos com mais impostos.
Outra incongruência absoluta é
dizer-se que querem menos funcionários mas mais bem pagos, quando ao mesmo
tempo justificam cortes de salários públicos com o argumento de quererem
nivelar os salários públicos com os do privado.
A agenda neoliberal deste governo
ficou bem patente nas intenções de privatizar o ensino, e a saúde, na intenção
de introduzir o plafonamento das reformas, e na intenção indisfarçável de
alterar a Constituição Portuguesa sob pretexto de limitar o défice.
Estão ultrapassados todos os tipos de dissimulação e
todas as formas enganar o povo. Estas tácticas já foram chão que deu uvas, mas
hoje está estéril e ninguém está mais disposto a enfiar o barrete.
segunda-feira, abril 01, 2013
AS GRANDES MENTIRAS
No Dia das Mentiras creio que convém salientar factos nacionais, ou pelo menos aldrabões portugueses. Claro que hoje me deparei com algumas mentiras pregadas por alguns amigos, e até por mentiras veiculadas pela comunicação social, mas aqui neste quintal do Zé, só podia constar o Rei dos Aldrabões, o único capaz de aldrabar até a própria sombra.
Aqui vos deixo um vídeo, que até nem é da minha autoria com o grande aldrabão nacional...
quarta-feira, novembro 28, 2012
PALAVRA DE GASPAR
O Gaspar a que me refiro não é o
rei mago, nem tão pouco o fantasminha dos bonecos animados, mas sim o actual
ministro das Finanças de Portugal.
De acordo com a imprensa, o dito
Gaspar prometeu que o país estará a crescer em 2014. Eu juraria que o mesmo
Gaspar já tinha prometido o mesmo para 2013, e que também é o mesmo Gaspar que
falhou todas as previsões feitas desde que tomou posse.
Creio que devido ao problemas da
Grécia, o senhor ministro vai ver a troika aliviar os juros e rever os prazos
de pagamento, mesmo contra a sua vontade e a do seu chefe Passos Coelho. Não
creio que os dois levem a sua teimosia tão longe que resolvam dispensar o que a
troika vem agora permitir.
Nada do que Portugal venha a
conseguir, e que ainda não está definido, será devido aos nossos bons olhos ou
ao prestígio dos nossos governantes, mas apenas porque até a troika já percebeu
que o caminho que a Grécia, Portugal e a Irlanda estão a trilhar não conduz a
bom porto.
O Gaspar pode dizer o que quiser,
e até receber elogios dos que nele mandam, mas ficará para sempre conhecido
como o ministro das Finanças que mais nos lixou com impostos e menos acertou
nas previsões anuais da execução orçamental e outros dados conexos.
segunda-feira, setembro 10, 2012
ALDRABICES
Os cortes dos subsídios anunciado
para o próximo ano, é claramente um aumento de impostos, diga-se o que se
disser. Bem sei que foram apresentados como um aumento da taxa contributiva
para a Segurança Social, mas isso agravou a iniquidade da medida pois incide na
mesma percentagem para baixos e altos salários.
Outro pormenor que é muito
importante, e que tem passado despercebido, é que os portugueses são dos que
mais vão pagar para a Segurança Social em toda a Europa e são dos que têm menor
protecção social.
As promessas de não aumentar
impostos, de ter preocupações sociais e de repartir os sacrifícios por todos
são afinal grandes aldrabices que não passarão despercebidas aos portugueses.
CARTOON
FOTOGRAFIA
By Palaciano
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