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sexta-feira, junho 02, 2017

OS GESTORES MARAVILHA

Em Portugal para além dos futebolistas e seus treinadores, existem mais uns quantos indivíduos que auferem, ou auferiram, salários escandalosamente altos, cuja justificação parecia ser a excelência dos resultados que conseguiam para as empresas que comandavam.

É do domínio comum que as empresas não podem crescer sempre a taxas elevadas, dando a cada ano que passa cada vez mais lucros aos seus accionistas, porque existem os limites impostos pelo mercado (a procura), e porque também se tem que contar com o investimento que faz parte da sustentabilidade.

Alguns senhores gestores tugas não conseguiram resistir à pressão dos accionistas e à sua própria vaidade, e vai daí recorrerem à “criatividade”, que em linguagem corrente é conhecida como “falcatrua”, enganando tanto os patrões como o próprio Estado, com esquemas mais ou menos elaborados, mas que algum dia teriam de ser descobertos.


Muitos dos “gestores de sucesso” deste rectângulo, alguns deles condecorados pelo poder político, esqueceram-se da frase de Abraham Lincoln: “Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo…”.

Leitura sugerida AQUI


terça-feira, setembro 30, 2014

O PORTUGAL MISERÁVEL



Depois do país de sucesso de Cavaco Silva e do país bom aluno de Passos Coelho, temos o Portugal da cauda da Europa em que vivemos actualmente.

O nosso país compara em 42º lugar com outros 71 países por este mundo fora, o que quer dizer que estamos acima do Cazaquistão, e abaixo do Uruguai, Equador e da Eslovénia, e isto falando dos ordenados dos mais qualificados e em cargos de topo das nossas empresas.

É claro que podem sempre dizer que estamos muito à frente da Malásia, da Tunísia ou do Sri Lanka, mas não creio que nenhum político nos venha acenar com estas comparações.

É uma treta que este país esteja a melhorar bastando para isso constatar que ainda há quem venha colocar em causa o aumento do salário mínimo para a enormidade de 505 euros…



domingo, abril 13, 2014

ROMA ALDRABOU

Não me apetece citar o secretário de Estado que recorreu ao latim para dizer que o chefe falou, logo está falado, porque as coisas não são nada simpáticas e apetece dizer algo muito diferente.

Depois de um «briefing» no Ministério das Finanças que mostrou como o governo anda desnorteado, tivemos governantes a desdizer o foi sendo noticiado falando em manipulação, o que foi sucedido pelo conhecimento dum documento da Comissão Europeia que acaba por confirmar o que tinha sido noticiado na nossa comunicação social.


A conclusão é só uma: Roma mentiu, porque o que disse não era verdade, e a frase que fica é “nada de novo!”. 

domingo, fevereiro 02, 2014

O LOGRO POLÍTICO

Os portugueses foram em 2013 obrigados a uma austeridade brutal com o pretexto habitual: a crise económica que deriva (?) de se ter vivido acima das nossas possibilidades.

As mentiras são mais do que muitas, e nisso os nossos governantes dos últimos anos são pródigos. O país foi mal governado, mas nenhum dos que passaram pelo poder o reconhece. As grandes decisões e opções que têm sido tomadas e que se revelaram ruinosas não têm responsáveis.

De tempos a tempos vem a lume mais um pormenor escabroso das más decisões e dos seus custos, mas culpados népias. Veja-se o caso BPN, onde foram derramados incontáveis milhões, que afinal ainda continua a sugar o sangue, o suor e as lágrimas dos portugueses (daqueles que pagam impostos).

Em 2013 foram canalizados para o BPN, ou para as sociedades que gerem os activos tóxicos por ele gerados, a módica quantia de 510 milhões de euros.


Será que algum governante, ou deputado da nação se pode sentir ofendido por alguém usar a palavra “roubo” para caracterizar as medidas tomadas pelo governo, que afinal continua a “enterrar” dinheiro no que foi a maior burla bancária deste país, ainda sem culpados condenados?  


sexta-feira, janeiro 24, 2014

O SAQUE

O povo português tem sido castigado com medidas que o sufocam, sempre com o pretexto da crise nacional, por um governo que não trata todos da mesma maneira. A famigerada crise não foi causada pelo comum dos cidadãos, como querem fazer crer, com a frase “viveram acimas das suas possibilidades”, mas sim por uma elite composta pelos accionistas dos bancos e maus governantes.

Quando agora Passos Coelho e companhia cantam hinos de glória por terem conseguido superar as metas estabelecidas (e corrigidas) para o défice de 2013, há que analisar alguns dos números que foram conhecidos e pouco discutidos.

O Estado arrecadou mais 3,2 mil milhões de euros em IRS em 2013, o que significa um aumento de mais de 35% relativamente a 2012. O aumento da cobrança de IRS mostra bem quem suportou “o milagre” de que o governo se vangloria pois nenhum outro imposto teve um incremento que se lhe compare.

Cruzando as cobranças de impostos em 2013 e as promessas de alívio fiscal para 2014, temos que Passos Coelho pretende aliviar o IRC mantendo os escalões de IRS. Não sejamos inocentes pensando que a descida do IRC será bom para a diminuição do desemprego e para o investimento, porque qualquer melhoria depende mais do comportamento da economia europeia do que dessas medidas, que apenas serão benéficas para aumentar os lucros das grandes empresas.

Além de sermos espremidos até ao tutano ainda tentam enganar-nos com números avulsos, como também acontece com os desemprego, que diminui sem a criação de mais postos de trabalho do que os que acabam, ou com o consumo para 2014 que aumentará (?) quando os rendimentos do trabalho diminuem.


Chega de embustes!  


sexta-feira, dezembro 06, 2013

ESTADO ENDIVIDA-SE PARA DESPEDIR



Quem não se lembra dos senhores que alinham com os subscritores do pacto que nos fez ficar ainda mais dependentes dos interesses estrangeiros, que disseram que o Estado não tinha dinheiro nem para pagar salários e pensões, e que agora dizem que não há margem para aliviar a austeridade?

Pois os mesmo senhores que dizem tudo isto vêm agora aprovar que o Estado se endivide para pagar as indemnizações por despedimentos sem justa causa, de funcionários públicos e dos trabalhadores dos Estaleiros de Viana do Castelo.

Não há dinheiro, dizem eles, mas entregam a pataco empresas lucrativas e desmantelam outras que ainda há pouco deixaram afundar por má gestão e por inércia política, para não falar de outras coisas mais escuras que se ouvem por aí.


CARTOON

quinta-feira, outubro 31, 2013

OS DISSIMULADOS



A credibilidade deste governo, e sobretudo a dos dirigentes maiores dos dois partidos que sustentam a coligação, está completamente de rastos, mas eles ainda não o perceberam.

As promessas não cumpridas de Passos Coelho e a irrevogabilidade das decisões de Paulo Portas dizem tudo sobre o valor da palavra dos dois.

O guião ontem apresentado por Portas, para a reforma do Estado, foi mais uma manobra de dissimulação dos cortes que o executivo pretende fazer sem oferecer nada de concreto para os portugueses, com os tais cortes. Dizer simplesmente que se propões menos Estado em troca de menos impostos é uma falácia absoluta pois todos sabemos que se privatizam todas as empresas públicas que davam lucro, e que os serviços que não dão lucro serão privatizados mas implicarão indemnizações compensatórias. Isto será igual a menos Estado mas mais encargos que todos pagaremos com mais impostos.

Outra incongruência absoluta é dizer-se que querem menos funcionários mas mais bem pagos, quando ao mesmo tempo justificam cortes de salários públicos com o argumento de quererem nivelar os salários públicos com os do privado.

A agenda neoliberal deste governo ficou bem patente nas intenções de privatizar o ensino, e a saúde, na intenção de introduzir o plafonamento das reformas, e na intenção indisfarçável de alterar a Constituição Portuguesa sob pretexto de limitar o défice.
 
Estão ultrapassados todos os tipos de dissimulação e todas as formas enganar o povo. Estas tácticas já foram chão que deu uvas, mas hoje está estéril e ninguém está mais disposto a enfiar o barrete.

segunda-feira, abril 01, 2013

AS GRANDES MENTIRAS

No Dia das Mentiras creio que convém salientar factos nacionais, ou pelo menos aldrabões portugueses. Claro que hoje me deparei com algumas mentiras pregadas por alguns amigos, e até por mentiras veiculadas pela comunicação social, mas aqui neste quintal do Zé, só podia constar o Rei dos Aldrabões, o único capaz de aldrabar até a própria sombra.

Aqui vos deixo um vídeo, que até nem é da minha autoria com o grande aldrabão nacional...

quarta-feira, novembro 28, 2012

PALAVRA DE GASPAR



O Gaspar a que me refiro não é o rei mago, nem tão pouco o fantasminha dos bonecos animados, mas sim o actual ministro das Finanças de Portugal.

De acordo com a imprensa, o dito Gaspar prometeu que o país estará a crescer em 2014. Eu juraria que o mesmo Gaspar já tinha prometido o mesmo para 2013, e que também é o mesmo Gaspar que falhou todas as previsões feitas desde que tomou posse.

Creio que devido ao problemas da Grécia, o senhor ministro vai ver a troika aliviar os juros e rever os prazos de pagamento, mesmo contra a sua vontade e a do seu chefe Passos Coelho. Não creio que os dois levem a sua teimosia tão longe que resolvam dispensar o que a troika vem agora permitir.

Nada do que Portugal venha a conseguir, e que ainda não está definido, será devido aos nossos bons olhos ou ao prestígio dos nossos governantes, mas apenas porque até a troika já percebeu que o caminho que a Grécia, Portugal e a Irlanda estão a trilhar não conduz a bom porto.

O Gaspar pode dizer o que quiser, e até receber elogios dos que nele mandam, mas ficará para sempre conhecido como o ministro das Finanças que mais nos lixou com impostos e menos acertou nas previsões anuais da execução orçamental e outros dados conexos.



segunda-feira, setembro 10, 2012

ALDRABICES



Os cortes dos subsídios anunciado para o próximo ano, é claramente um aumento de impostos, diga-se o que se disser. Bem sei que foram apresentados como um aumento da taxa contributiva para a Segurança Social, mas isso agravou a iniquidade da medida pois incide na mesma percentagem para baixos e altos salários.

Outro pormenor que é muito importante, e que tem passado despercebido, é que os portugueses são dos que mais vão pagar para a Segurança Social em toda a Europa e são dos que têm menor protecção social.

As promessas de não aumentar impostos, de ter preocupações sociais e de repartir os sacrifícios por todos são afinal grandes aldrabices que não passarão despercebidas aos portugueses.


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FOTOGRAFIA
By Palaciano