Frases de efeito: “Por isso que o Brasil não vai prá frente...”
Quase não se fala mais sobre o assunto; mas quem se lembra de um acordão na Câmara de Deputados, no ano passado, que detonou o sistema de mérito pessoal para acesso às universidades públicas?
É impressionante como esse “pessoal politicamente correto” odeia o sistema de mérito. Preferem muito mais a bocada, a mamata, o jeitinho, o "empurrãozinho", a amizade com as "pessoas certas", o puxa-saquismo, a picaretagem politicamente-correta, ou qualquer outra maneira de “se dar bem” sem precisar de qualquer esforço pessoal.
-"Estudar para passar no vestibular e depois conseguir emprego? Eu não. Eu quero cota!"
É a receita perfeita para o Brasil, sil, sil... continuar eternamente no obscurantismo e na obtusidade.
Ano passado a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou um projeto, que nem precisou passar pelo plenário (ou seja, ninguém nem ao menos discutiu esta porcaria), o qual "estabeleceu que 50% das vagas devem ser destinadas a alunos que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas".
Dentro deste percentual, "devem ser destinadas vagas para negros e índios de acordo com o percentual racial medido pelo IBGE em cada estado."
Só no Brasil, sil, sil... mesmo.
Segundo: todos teremos de continuar pagando as mesmas quantidades (altíssimos percentuais) e diversidade de impostos, tributos e taxas; e ainda, por força de lei, nossos filhos terão menos direito de entrar numa universidade pública do que os filhos de outros. Aliás, por quê esta universidade continua a ser chamada de "pública"?
O termo “público” pressupõe de todos, de forma igualitária e sem privilégios para determinado grupo. Ou não?