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sábado, 14 de dezembro de 2024
PREC LARANJA
PCP em Congresso: há "dificuldades", mas existem "soluções"
Memória colectiva
"Na vida, as pessoas que se safam são como os gatos: fazem e tapam logo."
Sei do que falo. Na Figueira, há muito, que quem tem opinião e a manifesta, não é bem quisto pelos "instalados" de vários matizes. Quem tem memória, é encarado mais do que um perigo, como um inimigo.
É certo, não o nego, que quem nos trata mal, apesar de todo o distanciamento e isenção de análise, que procuramos sempre ter, não fique imune quando analisamos a sua actividade como detentor de um cargo político cuja acção colide e tem reflexos na vida das pessoas.
Santana, com o atrevimento que sempre o caracterizou, teve períodos em que afrontou os poderosos media, mesmo sabendo que estes lhe fariam - como fizeram - a vida num inferno.
Os tempos entretanto mudaram e hoje as chamadas "redes sociais" desempenham esse papel - e, pior ainda, sem regulação de qualquer espécie.
Se no passado, a combinação de tudo isto resultou num verdadeiro poder não sufragado e, sobretudo, não legitimado dos media - ou de quem manda neles - para vender sabonetes, presidentes ou destruir candidatos, o que resultava numa manipulação, agora, as coisas estão ao nível de verdadeiros assassinatos de carácter, em certas páginas do facebook e outras "redes".
Segundo o que li hoje, "faz hoje vinte e sete anos, a primeira vitória de Santana Lopes na Figueira da Foz, pelo PPD/PSD.Era Presidente do PSD Marcelo Rebelo de Sousa.
Tinha sido escolhido pelas concelhias de Cascais e de Sintra para ser candidato no respetivo concelho. O então Presidente da Distrital de Lisboa, JPP, vetou Santana.
Paulo Pereira Coelho, então Presidente da Distrital de Coimbra, desafiou-o para ser candidato à Figueira da Foz. Os TSDs de Coimbra, liderados por Zé Beto Pereira Coelho, convidaram-no para uma sessão em Quiaios para insistirem com ele. Foi nessa noite, dando uma volta, sozinho, pelas ruas da bonita Quiaios, que decidiu."
Há 27 anos, Santana Lopes arredou do poder um PS depauperado e desgastado por cerca de duas décadas de poder autocrático. Em 2021, pelas mesmas razões e motivos, cerca de duas décadas depois P Santana Lopes repetiu a dose e, hoje, é, de novo, presidente da câmara da Figueira da Foz.
O futuro, o seu, o dos futuros candidatos (em especial do PS) e da Figueira, a dez meses das próximas autárquicas, permanece uma incógnita.
Entretanto, convém ir avivando a memória colectiva, que não é só a recordação de receitas de arroz doce da avó, nem apenas homenagear figuras consensuais ou pendurar recordações nos feriados nacionais.
A memória colectiva fornece identidade social e é um elemento que narra a história das cidades. Neste caso, da Figueira da Foz...
... “big-shot” de três milhões de metros cúbicos de areia, “nunca estará no terreno antes de 2026”...
Na cerimónia de abertura, foi consensual que esta região é particularmente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas.
“Que passem de excelentes a bons”
Emílio Torrão, por sua vez, frisou que o congresso “é o reflexo do compromisso” da região para “enfrentar os desafios globais das alterações climáticas, com determinação e inovação”. O presidente da CIM-RC destacou, por outro lado, que “a região é particularmente vulnerável, tendo já enfrentado eventos climáticos extremos, como os incêndios de 2017, a tempestade “Leslie”, as cheias do Mondego e a erosão costeira”.Diário as Beiras |
E a catástrofe aqui tão perto...
sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
A iliteracia...
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Via Público: «Paulo Muacho, deputado do Livre, questiona, no X, se “é a Revista da Armada ou é já um folheto de précampanha” e o líder parlamentar do BE, Fabian Figueiredo, defende que “a publicação oficial da Marinha Portuguesa não devia ser reduzida a panÇeto de pré-campanha presidencial de Gouveia e Melo”. Em declarações à Lusa, também Mariana Leitão, líder da bancada da IL, criticou o almirante, considerando “óbvio que se exige um bocadinho mais de contenção”.
«... 40% dos adultos só conseguem compreender textos muito simples e resolver aritmética básica no dia-a-dia. Não é nada que nos surpreenda. O sistema de ensino e a cultura em geral padecem de um subfinanciamento crónico, os hábitos de leitura não são incentivados, e a dependência obsessiva dos telemóveis e a viciação no recurso ao baixíssimo nível do debate público das redes sociais, ao que acresce a alienação provocada pelos mais ignaros programas televisivos, o consumismo e outras coisas mais, só podem conduzir a esta deplorável situação. Curioso é que Portugal está no último lugar em literacia e da nossa integração europeia, Portugal continua a não conseguir desenvolver-se o suficiente para atingir o pelotão da frente dos países mais ricos. Malgrado os sucessivos primeiros-ministros do centrão político dizerem-nos que o objectivo é atingir o pelotão da frente. Nem o 20.º lugar ainda alcançámos. Pura ilusão, Portugal continua a marcar passo. Com resultados muito negativos aparecem-nos também a Itália, Espanha, Coreia do Sul, França e EUA! Ou seja; mesmo os países ricos são civilizacionalmente muito pobres. Como podem os analfabetos legitimar governos!?»
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
E a catástrofe aqui tão perto: vão discutir a colocação da ordem na desordem?
Ao vivo, ou na televisão, já todos vimos o mar a destruir cordão dunar da costa portuguesa e a colocar em risco a segurança e os bens das pessoas.
Esta é uma imagem de marca do litoral no nosso País e no nosso concelho.
Desde logo, porque tem uma área marítima superior 18 vezes à superfície terrestre. Depois, porque 70% da população está concentrada no litoral, uma zona que, nos últimos 30 anos, ficou completamente desarrumada e caótica, onde foram cometidas autênticas atrocidades urbanísticas.
Muitos mandam e ninguém é, verdadeiramente, responsável, nem responsabilizado.
A sobreposição de competências é uma realidade na gestão do litoral. Basta dizer que, salvo erro, são 12 (doze) as instituições que têm competência sobre o litoral!..
Todos nos apercebemos que a costa portuguesa está a recuar.
Em 2006, na televisão, apareceram imagens de camiões a acarretar areia da praia para repor as dunas.
Isso, é o que se chama, em linguagem popular, “estarem a chapar-nos areia prós olhos”.
Tratar o problema é outra coisa: é colocar ordem na desordem, que é a administração do território, e colocar ordem na desordem, que existe na gestão do litoral português.
Para quem acompanha, atentamente e com preocupação, há dezenas de anos, o problema da erosão costeira no concelho da Figueira da Foz, se apreensivo e preocupado foi para a sessão, mais apreensivo e preocupado ficou depois da realização dessa reunião.
Mais uma vez, depois de ouvir os oradores verificou o óbvio: de erro em erro, estamos onde estamos em finais de 2024.
Pior que em 2022.
Não chegámos ao ponto crítico em que nos encontramos por mero acaso: foi causa, efeito e consequência de erros sucessivos - alguns deles estratégicos -, cometidos por responsáveis políticos e técnicos, durante décadas no concelho da Figueira da Foz.
Para não nos alongarmos muito, lembramos um, alertado por nós há mais de 20 anos - que nem sequer foi referido na citada reunião.
Planeamento do concelho: Porto Comercial e Zona Industrial e os erros estratégicos de localização.
O último grande erro cometido, que foi ventilado na reunião de 15 de Novembro do ano passado, o que está mais presente e acelerou a erosão costeira a sul do concelho, que só aconteceu para tentar remediar o erro anterior, foi o acrescento dos 400 metros no molhe norte.
Em Novembro de 2022, o Dr. Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara da Figueira da Foz, exigiu celeridade à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) nas intervenções de combate à erosão da costa e ameaçou tomar formas de luta se os processos não avançarem.
Nessa sessão de esclarecimento com a APA relativa à orla costeira, o Dr. Pedro Santana Lopes defendeu que a situação no concelho apresenta “circunstâncias excepcionais”, que podem ser usadas diminuir para prazos dos procedimentos legais.
Recordemos as suas palavras.
“Estamos em circunstâncias excepcionais, que a lei prevê quando estão em causa vidas humanas, habitações, segurança e risco. Há circunstâncias mais do que ponderosas”, sublinhou na altura o autarca figueirense, salientando que o problema da erosão se arrasta há anos, afetando a marina, o porto marítimo e as populações das praias a sul do concelho.
Santana Lopes defendeu mesmo que a APA crie uma comissão para esta “sub-região do baixo Mondego para tudo o que está implicado: erosão costeira, porto e transposição de areias”.
“Que a APA perceba que a Figueira da Foz está em emergência nessas matérias”, frisou o presidente da autarquia figueirense, reconhecendo que existe “estudo e trabalho feito”, mas que falta passar à acção.
Na sua intervenção final na sessão, o autarca disse que o município não quer utilizar “outras formas de luta”, mas que se for preciso serão usadas, arrancando uma grande salva de palmas do público que quase lotou o auditório municipal da cidade.
Na mesma reunião, o vice-presidente da APA, Pimenta Machado, como estratégia de longo prazo apresentou uma solução com recurso a um sistema fixo (‘bypass’), “que nunca se fez em Portugal”, previsto para 2030, com um custo estimado de 72,2 milhões.
Nessa sessão, marcada por várias queixas de autarcas das freguesias afetadas pela erosão, preocupados com os efeitos do mar no Inverno, operadores comerciais, o movimento SOS Cabedelo acusou a APA de estar com uma década de atraso.
Chega não vai fazer perguntas a Santana Lopes na CPI da Santa Casa por ter falhado prazo
Santana Lopes, foi convidado e marcou presença nas jornadas parlamentares do Chega |
Algém acredita que o PS tem coragem política para chumbar na Assembleia Municipal o Orçamento para 2025?
"Em Coimbra e na Figueira da Foz a oposição socialista aos respectivos Executivos da Câmara têm maioria nas Assembleias Municipais e podem, neste órgão, chumbar os Orçamentos para 2025."
Mais adiante, focando o caso da Figueira da Foz o jornalista escreve.
"Na Figueira da Foz, a Câmara aprovou o Orçamento para 2025, no montante de 139 milhões de euros, o maior de sempre, que prevê investimentos superiores a 59 milhões de euros. O documento foi aprovado com os votos contra de três de quatro vereadores do PS (o outro votou a favor). Numa declaração de voto, a socialista Diana Rodrigues justificou o voto contra de três dos quatro vereadores daquela bancada com a “falta de orientação do Executivo e a notória falta de vontade de dar à oposição as condições para o seu bom exercício”. “Temos consecutivamente obras comprometidas não executadas, criando um comboio de supostos aumentos de financiamento e temos projetos que eram dados como vitais que aparecem e desaparecem de orçamento para orçamento”, criticou. A vereadora do PS lamentou que “o maior orçamento de sempre não seja capaz de acomodar um benefício fiscal para os residentes [com a redução da variável do IRS], que não ultrapassaria os 200 mil euros”. Já em declarações à agência Lusa, a vereadora Glória Pinto, eleita pelo PS, disse que o seu voto favorável significa a “aposta num orçamento que revela investimento para a cidade que não pode ser ignorado”. “Estamos a aproveitar verbas do PRR e de outros fundos comunitários que não podem ser desperdiçados e, além disso, foi acolhida uma proposta minha para a integração dos Bombeiros Sapadores”, sustentou."
“Estratégia do beco”
Quem veio a terreiro para tentar meter algum nos jotinhas PS figuerenses que votaram contra o Orçamento para 2025, foi Carlos Beja, militante de base do PS da Figueira da Foz, antigo deputado, vereador e presidente da Assembleia Municipal. Num texto publicado, Carlos Beja lembra que, recentemente, “o Governo da República cedeu e foi encontrada uma plataforma de entendimento entre o Governo e o maior Partido da Oposição, com ganhos relevantes para o Orçamento de Estado e para os portugueses”. Transpondo para a Figueira da Foz, diz “não se vislumbrarem razões substantivas” para o voto contra, quando o Executivo figueirense “desencadeou um conjunto de investimentos, sobretudo na área da educação, habitação e saúde, sectores críticos do país”. Carlos Beja questiona o PS local, através dos seus vereadores e do Secretariado da Comissão Política Concelhia, para que digam se são contra “a habitação a custos controlados, o reforço das infra-estruturas de saúde locais, a renovação do Parque Escolar”.A Assembleia Municipal da Figueira da Foz realiza-se no próximo dia 20 de Dezembro. Realisticamente, algém acredita que o PS tem coragem política para chumbar na Assembleia Municipal o Orçamento para 2025?
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
“Maior ajuste da história da humanidade”: Argentina livrou-se do défice em um ano, mas tem mais 5 milhões de pobres
Javier Milei completou um ano na presidência |
Saúde privada: um milagre?
Campeonatos Nacionais de estrada juntam mais de mil atletas na Figueira da Foz
Via Diário as Beiras«Os Campeonatos Nacionais de estrada, prova de 10 quilómetros que se realiza em 04 de janeiro na Figueira da Foz, deverão juntar mais de mil atletas, admitiu hoje a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), na apresentação da competição.
A competição será disputada ao início da noite do primeiro sábado de janeiro, num percurso urbano, rápido e suscetível de resultar em boas marcas, entre a vila de Buarcos e a zona ribeirinha e comercial da Figueira da Foz. Na sessão de apresentação da corrida, que consagra campeões nacionais de estrada seniores masculinos e femininos, individualmente e por equipas, mas também atletas sub-23 e sub-20, o presidente da FPA, Domingos Castro, disse que a instituição que lidera “está muito grata” às câmaras municipais pelo apoio que dão à divulgação da modalidade nos seus territórios. “Temos a Câmara da Figueira da Foz como uma amiga da federação”, referiu Domingos Castro, dirigindo-se ao presidente da autarquia local, Pedro Santana Lopes.
Na resposta, o autarca, apesar de afirmar que não gosta de tomar decisões que se prolonguem além do seu mandato (que termina em finais de 2025), anunciou que os Campeonatos Nacionais de estrada vão manter-se na Figueira da Foz até 2029, ou seja, mais quatro edições além da que foi hoje apresentada. “Fica o compromisso até final da década”, sublinhou Santana Lopes, que, aos jornalistas, indicou que esta decisão terá a unanimidade das forças políticas locais.
Na mesma ocasião, foi apresentada a Corrida dos Reis, que decorrerá no mesmo percurso de 10 quilómetros dos campeonatos nacionais, realizando-se praticamente em simultâneo com a prova federada, numa organização da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião em parceria com a Associação Desportiva Quatro Estações. O município da Figueira da Foz paga diretamente 20 mil euros à FPA para receber, em 2025, os Campeonatos Nacionais de estrada, a que acrescem os apoios logístico e de pagamento do policiamento, o que representa, segundo dados da autarquia hoje avançados, um financiamento total de cerca de 25 mil euros. Já a Corrida dos Reis custa à junta de freguesia cerca de seis mil euros, sendo que metade desta verba é suportada por um patrocínio do Casino Figueira.
Durante a prova, segundo o vereador Manuel Domingues, o tráfego automóvel será canalizado “por fora” da cidade, a leste e a norte, pela rodovia urbana, estando o percurso da competição interdito à circulação de viaturas.»
Está no tempo das renas e das bandoletes...
Entretanto, o tempo vai passando e começamos a acreditar no Pai Natal...
Pior, é quando começamos a parecer-nos com o Pai Natal...
Como é que o Natal desembocou nisto?
Nisto o quê, perguntam vocês?
Num banquete para os comerciantes e numa sociedade de faz de conta e do aparato: com cidades obscenamente iluminadas por fora e obscurantistas por dentro.