segunda-feira, março 31, 2008
domingo, março 30, 2008
PASSEIO DE DOMINGO - DO XAI XAI A MAPUTO, PASSANDO PELO HOPPER E CAPE COD!
São 240 kms por uma estrada bastante boa para os padrões deste Continente. Passando por Marracuene, Magul, Manhiça, e outras povoações no "Pajero", impecavelmente conduzido pelo Sr. Vilanculos. Cruzamos o Incomati e o Limpopo. Na Praia do Xai-Xai fomos hoje a uma bela lagoa entre os recifes e a areia, com casas sobre as dunas a lembrar quadros do Hopper, de faróis e de Cape Cod ...E vou procurar as parecidas do Xai-Xai!
sábado, março 29, 2008
QUE FITA VAI HOJE? - FINDING NEAME
sexta-feira, março 28, 2008
QUE FITA VAI HOJE? - A LEI E A DESORDEM
quinta-feira, março 27, 2008
FIM DE SEMANA NO XAI XAI
Conheço-as de Mombaça a Pemba à Ilha de Moçambique e a Durban, até ao Eastern Cape - estas já mais frias. Domingo dou notícias do passeio.
QUE FITA VAI HOJE? - MEMÓRIAS
quarta-feira, março 26, 2008
QUE FITA VAI HOJE? - PASSO
"PÍPEL"
terça-feira, março 25, 2008
QUE FITA VAI HOJE? - A CORRER
O NOVO PORTUGUÊS
segunda-feira, março 24, 2008
QUE FITA VAI HOJE? - O CARTEIRO TOCA SEMPRE DUAS VEZES, OU MAIS
OS ÚLTIMOS ESCUDOS
PASSEIO DE DOMINGO (NA SEGUNDA...)
quinta-feira, março 20, 2008
QUE FITA VAI HOJE? - QUO VADIS
quarta-feira, março 19, 2008
QUE FITA VAI HOJE? - OUTRA VEZ
O IMPÉRIO COMO NAÇÃO
domingo, março 16, 2008
PASSEIO DE DOMINGO - FAROL EM SANTIAGO (CABO VERDE)
Cabo Verde está numa boa volta e para nós a viagem foi excelente e ... Falarei mais disto adiante pois agora tenho que ir à missa.
terça-feira, março 11, 2008
QUE FITA VAI HOJE? - ONZE DE MARÇO
segunda-feira, março 10, 2008
QUE FITA VAI HOJE? - DEZ DE MARÇO
Na Cinememória de hoje, na RTP Memória, além de ter passado à tarde The Gang's All Here, uma das últimas extravagâncias plástico-musicais do coreógrafo e realizador Busby Berkeley, em esplendoroso technicolor (Sinfonia de estrelas, 1943), é exibido esta noite Viagem ao fundo do mar (1964) um filme não especialmente interessante mas que é uma das raras oportunidades que a televisão nos dá de ver o actor Richard Basehart, actor americano que entrou em dezenas de filmes, incluindo um film noir de segunda escolha mas alguns méritos intitulado He Walked by Night (1948) e, mais inesperadamente, La Strada (1955) e Il Bidone (O Conto do Vigário, 1956), de Fellini. Só para acabar: às 23.45 de hoje o Canal Hollywood torna a exibir Na Vigília da Noite, o filme de Ridley Scott que, a par de Blade Runner e Black Rain, mais gostosamente revejo e no qual, como aponta com muita agudeza David Thomson, há um magnífico "apartamento de luxo em Manhattan que se torna um personagem da história" (Someone to Watch Over Me, 1987).
domingo, março 09, 2008
PASSEIO DE DOMINGO - CIDADE VELHA (CABO VERDE)
o Nelson Saúte.
A temática destas conferências é "Fim do Império-Princípio das Nações" e tem a ver com os modos de ver, sentir e viver , em Portugal e nos países lusófonos, a conjuntura histórica do século XX até à Descolonização, historiando as percepções da I República e do Estado Novo, bem como as visões da Literatura e do Cinema, antes e depois do 25 de Abril.
sexta-feira, março 07, 2008
quinta-feira, março 06, 2008
QUE FITA VAI HOJE? - DIA SEIS DE MARÇO
Hoje, ao longo do dia e da noite, vão passando muitos filmes dignos de menção - mesmo que nem todos mereçam fazer parte das nossas cinematecas particulares - desde o moralizante Wall Street (1987), de Oliver Stone, em que Michael Dougla tinha a frase emblemática da década de 80 - Greed is good - até ao desmoralizante El Mariachi (1992), de Robert Rodríguez, o compincha de Quentin Tarantino noutras aventuras cinematográficas e que este filme lançou. É o famoso filme que supostamente foi feito por 7.500 dólares e depois ganhou milhões: Joe Queenan, colaborador da revista Movieline e humorista "cáustico", quase sempre com graça, gozou essa "lenda urbana" do filme feito por tuta e meia (e até publicou um livro intitulado: The Unkindest Cut: How a Hatchet-Man Critic Made His Own $7.000 Movie and Put It All on His Credit Card). Entre esses filmes (foi esta tarde), está O último combóio de Gun Hill (1959), um western de John Sturges, um realizador já desaparecido (1992, com 81 anos) e cujos filmes de cowboys dos anos 50 não se esquecem - e menos se esquece Conspiração do Silêncio (Bad Day at Black Rock, 1955), com Spencer Tracy. Ainda gostava de dizer duas palavras sobre John Carpenter, cujo filme de terror A Bíblia de Satanás (In the Mouth of Madness, 1995), é exibido hoje às 23.55 na RTP1). Fica para depois. Sempre adianto que nunca percebi o que é que tanta gente via no seu filme Assault on Precinct 13 (Assalto à 13ª Esquadra, 1976). que de uma assentada estabeleceu a sua reputação de "culto".
quarta-feira, março 05, 2008
QUE FITA VAI HOJE?
No deserto cinematográfico de hoje (sobre a programação TCM há uns dias que não encontro informação nos locais habituais), só mais um destaque: no mesmo Canal Hollywood é exibido The Deep End (Até ao Fim, 2000), que não conheço mas tem no papel principal Tilda Swinton, a actriz que este ano foi premiada com o Oscar para a melhor interpretação num papel secundário, em Michael Clayton. O filme que o meu jornal erradamente anunciava era Behind Enemy Lines (Atrás das Linhas do Inimigo, John Moore, 2001); nesse filme que afinal não passa hoje entra Joaquim de Almeida no mais improvável papel dos muitos papéis improváveis que lhe têm dado na sua carreira internacional: o de empertigado oficial francês.
REPUBLICANOS E DEMOCRATAS
terça-feira, março 04, 2008
QUE FITA VAI HOJE? - HENRY KING, HILDEGARDE NEFF
Neste filme entra uma actriz esquecida, que ainda era à época "the gorgeous Hildegarde Neff" (nome verdadeiro Hildegard Knef), uma actriz alemã que teve um dos seus últimos papéis em Fedora (1978) de Billy Wilder - e de que nunca mais me esqueci desde que a vi pela primeira vez, há muitos, muitos anos, num filme com Tyrone Power e Patrícia Neal, chamado Diplomatic Courier (1952, Correo Diplomatico, era, salvo erro, o título da versão espanhola que passava num programa duplo qualquer do Madrid dos anos 50). Depois de uma prometedora estreia num cotado filme alemão do pós-guerra (Os assassinos estão entre nós, 1946, Wolgang Staudte) a carreira dela nunca correspondeu às expectativas iniciais. Fez teatro (até na Broadway, com êxito, a comédia musical Silk Stockings, de Cole Porter, que no cinema foi protagonizada por Fred Astaire e Cyd Charisse), cantou (uma "segunda Marlene"), entrou em filmes alemães, norte-americanos, franceses - e até num filme inglês de terceira ordem chamado Mozambique (1965). Em 1970 publicou uma notável autobiografia intitulada, na versão inglesa que li, The Gift Horse (em alemão, para os muito curiosos, é Der geschenkte Gaul: a cavalo dado...). Morreu em 2002.
THE SEARCHERS - (SWEETS FOR MY SWEET) - POST SCRIPTUM
"Quem procurar The Searchers na web vai encontrar em doses iguais e alternadas informações sobre o filme de Ford e o conjunto inglês dos anos 60 do mesmo nome. Francamente não me lembro deles, mas toda a gente se lembra pelo menos de um dos seus êxitos Sweets for my sweet, mesmo quem não liga o nome às pessoas. A coincidência não é casual: segundo o sítio oficial da banda o nome do conjunto foi tirado do filme."
AINDA WILLIAM F. BUCKLEY, Jr.
"It was the achievement of William Buckley in ideological work and of Ronald Reagan in party politics to forge a right-wing coalition out of disparate elements that stand at opposite philosophical poles."
E depois de referir as razões do apoio dos conservadores sulistas a Reagan, acrescenta:
"But southern conservatives underst(ood) the contradiction that neither Ronald Reagan nor George Bush nor even William Buckley has faced squarely. Capitalism has historically been the greatest solvent of traditional social relations. Thus, Marx and Engels praised capitalism and the bourgeosie for their destructive impact on traditional society and culture."
segunda-feira, março 03, 2008
QUE FITA VAI HOJE? - A DESAPARECIDA NÃO É "A DESAPARECIDA"
A campainha que nos chamou para dentro da sala outra vez foi a notícia lida esta manhã - que se verificou nitidamente exagerada - de que hoje o Canal Hollywood (23.30) passava The Searchers (A Desaparecida, 1956), um dos filmes mais importantes de um dos mais importantes e prolíficos realizadores norte-americanos, John Ford. Mas era um rebate falso. O filme de que se trata, embora com o mesmo título em português, é The vanishing (1993), um remake americano dirigido pelo realizador holandês George Sluizer do seu próprio filme Spoorlos (1988), que lhe granjeara a sua meia hora de fama e foi candidato ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1989. Sluizer dirigiu em Portugal o filme de Diogo Infante Mortinho por chegar a casa ( Dying to go home, 1996). O verdadeiro A Desaparecida foi um dos vários argumentos escritos para John Ford por Frank S. Nugent (1908-1965) entre os anos 40 e os anos 60: foi ele quem escreveu, por exemplo, Forte Apache (1948), The quiet man (O homem tranquilo, 1952), The Last Hurrah (O último hurra, 1956, com Spencer Tracy - um filme sobre política americana que vem muito a calhar nesta época de presidenciais USA e está em promoção na Fnac) e Two Rode Together (Terra Bruta, 1961); não é pouco. Foi uma colaboração marcante que resultou em vários excelentes filmes e cujo último episódio foi um filme despretencioso e menor mas divertido e desenxovalhado que se chamou Donovan's Reef (1963) e foi estreado no cinema Império, com o título português de A Taberna do Irlandês. Frank S. Nugent começou por ser jornalista desportivo, passou a crítico de cinema (um crítico arguto: estão disponíveis na internet por cortesia do NYTimes algumas das suas críticas dos anos 30) e depois, até ao fim de uma vida não muito longa, argumentista em Hollywood. Na sua maior parte os seus argumentos foram escritos para filmes de Ford.
P.S. (4-3-07) - Quem procurar The Searchers na web vai encontrar em doses iguais e alternadas informações sobre o filme de Ford e o conjunto inglês dos anos 60 do mesmo nome. Francamente não me lembro deles, mas toda a gente se lembra pelo menos de um dos seus êxitos Sweets for my sweet, mesmo quem não liga o nome às pessoas. A coincidência não é casual: segundo o sítio oficial da banda o nome do conjunto foi tirado do filme.
domingo, março 02, 2008
WLLIAM F. BUCKLEY (2), POR JOHN B. JUDIS
Bill Buckley, who died yesterday, will, of course, be remembered as the man who was most singly responsible for the modern conservative movement. Before 1955, when Buckley founded National Review, there were disparate strands of an American right--from free market anti-New Dealers to traditionalists like Russell Kirk to anti-Semitic crackpots like Gerald L. K. Smith. Through National Review, Buckley constructed a new conservatism by knitting together the traditional and free-market strands of the right with the militant anti-Communism of former Communists and Trotskyists like Whittaker Chambers and James Burnham and by casting out of the new mix the various anti-Semites and kooks. Barry Goldwater was around, too, but Goldwater's politics--set forth in a book ghosted by National Review editor Brent Bozell, Bill's brother-in-law--were inconceivable before National Review. Buckley provided the synthesis. Buckley didn't necessarily provide the theory. He was a brilliant impresario and editor and later became an exceptional columnist and television personality. Buckley himself yearned to write what he called a "big book" on the model of Russell Kirk's The Conservative Mind--it was to be called The Revolt against the Masses--but he gave up in the early '60s and settled for the fast lane of punditry, hosting Firing Line, and later novel-writing. A conservative by political reputation and a traditionalist in his faith, he was nonetheless at home, and reached the peak of his own success, during the frenetic '60s. He was most comfortable in the role of a rebel--and as Dwight Macdonald wrote in a review of Buckley's first book, God and Man at Yale, he had much of the temperament and sensibility but none (or very little) of the political outlook of the left-wing rebel. When I was writing his biography, William F. Buckley, Jr.: Patron Saint of the Conservatives (1988), I had trouble understanding his Catholicism, but I finally figured it out when I was watching him host Evelyn Waugh's Brideshead Revisited on public television. Buckley's Catholicism was not the docile faith of the working-class Irish or Italian. Instead, he was very much in the mold of the English Catholic, for whom religion is a fighting faith against the prevailing Anglican Church. Thus, Buckley would feel no compunction in challenging American Catholics' deeply held support for welfare capitalism or later in rebelling against Pope John XXII's Pacem in Terris. Yet the key to Buckley is to understand that he was a rebel, but not a heretic. He fancied himself and his politics to be anti-establishment, yet he was part of the American establishment against which he rebelled. He never went so far as to be cast out, or to attempt to be cast out. He was raised in upper-class What was true on a political level was also true on a personal level. Many of Buckley's best friends were liberals like John Kenneth Galbraith. He got along famously with Norman Mailer, with whom he debated frequently during the 1960s. When I was writing his biography, I was always puzzled by this side of Buckley, and after I had done a draft, I hold him that I couldn't figure out how the young Buckley, who as a teenager was pretty insufferable and not well-liked, became a man of such wide-ranging and close friendships. I had gone through Buckley's papers at Yale, which trace his political career, but at that point, he gave me a stack of letters that he had written to his mother and sisters when he was in the army at What I found in those letters was a clue to the mystery that is Bill Buckley. When he was at officer's training school, Buckley, who was only 18 at the time, couldn't get by on his good grades and brilliance, and found himself not only disliked, but on the verge of being flunked out of officer candidates' school. In the letters he wrote, Buckley revealed a fear and anguish about his place in the world and how people thought of him. He got his commission, but he also learned that he had to leaven his own political and intellectual convictions with a tolerance for people who didn't share them. He would sometimes condemn their views, but he would not condemn them. By the time he arrived at Yale, he was pretty much the Buckley whom we've known for the last sixty years--witty, arrogant, but always with a certain restraint, even at times a gentleness and consideration. And I think that same sense of limits and boundaries--a sense of how far he could and couldn't go--affected the way he conducted himself politically. As a political figure, Bill Buckley ceased to be central to Republican conservatism sometime in the 1980s. He was displaced by both New Right conservatives who saw him as too willing to break bread with the Council on Foreign Relations and who conceived of conservatism as an alliance between the religious right and K Street, and also by neo-conservatives who, even after the Cold War was over, wanted to continue to fight it out against new enemies. That wasn't the conservatism of early National Review. Once the Soviet Union fell, for instance, Buckley no longer favored an embargo against Buckley, too, may have simply felt toward the new establishment of Republican conservatism the same ambivalence he felt against the old liberal establishment. As conservatives actually gained power, Buckley found himself once again standing athwart history and yelling stop. He remained a rebel to the end. John B. Judis is a senior editor at The |
LEMBRANDO W. F. BUCKLEY, Jr.
Foi este livro de ensaios que levei para (re)ler, na hora do almoço, com uma divertida crítica a Three Days of the Condor, intitulada "How Robert Redford saved us from the CIA". Rip...
sábado, março 01, 2008
WILLIAM F. BUCKLEY, Jr.- RIP
A Great Man -- and a Fun One [John O'Sullivan]
When news of Bill's death reached me, I was in Prague. It was suitable and perhaps comforting place to hear such sad news since Prague is one of the great European cities Bill helped to liberate from communism. Eighteen years ago he and I were here on a National Review Institute political tour of Eastern Europe. This was only a year after the collapse of the Berlin Wall and the "velvet revolutions." Because of Bill's leadership in the anti-Communist and conservative movements, everyone wanted to meet him. New ministers, heads of new political parties, and editors of old national newspapers (with new editorial lines) told him of how they had read smuggled copies of NR during the years that the Communist regime condemned them to work as stokers and quarry-men.
He took it all very humbly and even a little quizzically. It was as if he didn't quite believe that he had blown a trumpet and, lo, the walls of Communism had tumbled down — "literally," to use a word whose misuse he occasionally denounced. He was a great man and a figure of great historical significance. He founded the American conservative movement that, among many other achievements, won the Cold War. But he wanted to slip quietly away to avoid the presidents and prime ministers rushing up to ask for his autograph.
We at National Review were far luckier than they. We saw him regularly twice a month and whenever else we felt like ringing him up. He was a ready source of advice, argument, vocabulary, and wit. All the novel and insoluble problems an editor faces he had faced and solved 30 years before. Above all, he was fun — right to the end.
When death came for him, said Churchill of George VI, "he came as a friend." I think the same is true for Bill. All his ambitions, public and private had been realized, more than triumphantly. He had lost the beloved wife of more than fifty years. His son Chris had long ago proved himself an independent spirit more than capable of sparring on his own two feet. He was as mentally sharp and as good company as he had ever been — I saw him for dinner last month in Palm Beach where he thoroughly enjoyed himself — but he was tired. He had enjoyed his vacation in this vale of tears but he wanted to go home.We should be sorry for ourselves and his family over his death. We can be glad for him.