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Avós na introdução alimentar - uma discussão de geração para geração

Você tem seu bebê e descobre que um mundo novo de informações estão aí, na sua frente. Não tem cartilha, mas tem opções: que tipo de criação eu darei?  Que tipo de mãe eu serei? E dentro das decisões, está a escolha da nutrição do seu bebê. Pensar em levar um bebê em nutricionista especialista e que trabalhasse com bebês para prevenção há 10 anos era uma coisa quase surreal. Você não teve isso. Mas a informação está aí, e você escolhe , de maneira consciente, dar de presente ao seu bebê uma boa oportunidade de ter uma alimentação bem prazerosa e saudável, iniciando agora, para que ele possa comer bem sempre. Mas tem muita gente que não entende exatamente o que você faz com essa decisão. E pessoas importantes para o seu bebê, como os avós do bebê. Aí pode ser que a  batalha, silenciosa ou não, é travada. Se sua mãe (ou sogra) está querendo te ajudar com seu bebê, se ela faz parte da sua rede de apoio hoje, muito provavelmente ela se preocupa e ama vocês . Já pe...
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Playlist Músicas 'De pais para filho'

Eu amo música! Ela me acompanha em da maior parte das minhas atividades...(alguns clientes sabem, até dou indicações... rsrs) Ano passado criei uma playlist no Spotify especial dedicada aos nossos filhos e, se você também gosta de música, queria compartilhar aqui com você. Uma seleção de músicas para ouvir com seus pequenos, em uma comemoração ou quando está distante e bate aquela saudade dos muitos momentos deliciosos que nos proporcionam. Para ouvir, clique aqui ou acesse sua conta no Spotify e busque por "De pais para filho" Quem está nela: Promete - Ana Vilela Cria - Maria Rita Pra Você Guardei o Amor - Nando Reis O Leãozinho - Caetano Veloso Oração - A Banda Mais Bonita da Cidade Coisa Linda - Tiago Iorc Espatódea - Nando Reis You Are My Sunshine - Johnny Cash Ana e o Mar - Teatro Mágico Minha Herança: Uma Flor - Vanessa da Mata Um Anjo do Céu / Não Chore Mais - Marcelo Rezende É Você - Tribalistas Menina da Lua - Maria Rita Trevo (Tu) - Anav...

Desejo que em 2018...

Desejo que em 2018, tenhamos oportunidades de nutrir melhor e com mais amor os nossos filhos.  Desejo que as indústrias de alimentos decidam fazer o marketing para os pais  e não para as crianças.  Desejo que cada gestante tenha a oportunidade de comer melhor para cuidar da saúde de cada novo serzinho que vai povoar nosso mundo.  Desejo bastante leite materno para as mães e muita, muita informação.  Para quando o bichinho da dúvida picar as mães que amamentam, que não falte um abraço especial e uma palavra amiga para consolar suas inseguranças.  Desejo empatia e carinho para as pessoas, que mesmo com as tentativas, a amamentação não rolou.  Desejo que os pais sejam sempre respeitados em suas decisões em relação a alimentação de seus filhos.  Desejo que as crianças inapetentes tenham um pouco mais de apetite para tranquilizar seus pais, mas não tanto, para que seus pais tenham a oportunidade de aprender a respeitar o prime...

E a introdução alimentar.... parece que não acontece!

Você se preparou. Em geral, acontece mais com quem segue a cartilha certinha: vou esperar os seis meses para fazer a introdução alimentar. Escolhe os alimentos a dedo, aquela receita maravilhosa, faz, investe tempo (e olha que cozinha não era o seu forte!) . E o bebê simplesmente não se interessa. Bom, você pensa: pode ser que amanhã melhore. Só que a reação da criança, vai piorando. Vai de disfarçar veemente, olhando para o lado enquanto, bater a mão na colher, chorar ou achar que o cadeirão tem espinhos. Como eu fujo daqui? Alguns bebês simplesmente podem não estar preparados para comer. E como aos seis meses estão mais ativos, mostram com mais eficiência sua particular situação do que um bebê mais novo. A preparação para comer se dá por sinais fisiológicos. Primeiro eles olham muito, para nossas bocas, enquanto a gente come. Sentam-se sozinhos. Pegam os alimentos. Conseguem mastigar. Por fim, engolir. Apesar do marco de idade que em geral, orientamos, nem todo beb...

"Coitadinho! Quando comer, vai se acabar"! Será?

Historicamente o ser humano busca o prazer em sua rotina. E essa liberação de prazer, bioquimicamente falando, está ligado intimamente à um grupo de substâncias liberadas no cérebro: serotonina, endorfina, dopamina . Algumas substâncias ou situações podem aumentar o nível dessa liberação: estar com quem se ama. Brincar. Fazer o que se gosta. Carinho. Comida boa. Comida não tão boa para o corpo , principalmente as mais estimulantes, como açúcar, gordura e sal. Drogas ilícitas ou lícitas (como remédios para depressão, álcool). A grande maioria das pessoas consegue usar essas substâncias que liberam um nível maior e mais rápido desses hormônios e usufruir esse prazer, sem necessariamente ser um problema para sua saúde. Muitas pessoas bebem socialmente. Muitas pessoas consomem as “besteiras” de vez em quando, e tudo bem, sem problemas! Talvez você, adulto que lê esse texto, coma coisas apenas pelo bel prazer de comer. E isso é saudável (nunca se entregar ao prazer não é saudável...

Intolerância a lactose em bebês? Provavelmente não!

Com certeza você já leu na web a palavra lactose. Dieta sem lactose. Iogurte sem lactose. Mas o que é lactose? Seria bom tirar das crianças também? Lactose é um dos carboidratos do leite. A grosso modo, um açúcar presente em leites.  Leite materno, por exemplo, tem muita, muita lactose. Nosso corpo, para digerir esse açúcar, usa enzimas que estão presentes no nosso organismo. Essas enzimas moram nas vilosidades intestinais. Vou mostrar: Lindas vilosidades no enterócito - isso é uma foto de dentro de um intestino! Pra ficar mais simpático, desenhei! Eu sei, sou melhor nutri que desenhista.... Quando um bebê está tranquilo, vivendo a vida bebelística, a lactose é uma benção pra ele. É sim. Lactose, quando é “quebrada” pela enzima, vira galactose e ajuda constituição de galactopeptídeos integrantes do sistema nervoso central. Ela também a juda a acumular água livre para reserva de termo-regulação , através da sudorese. Já viu como bebês suam? A lacto...

Vilarejo - é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança

Diz um ditado africano: É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança Vivendo entre essa  toda a sorte de mães,pais e famílias, mais a gente percebe tão rica é a vida da maternagem, e quão desafiadora ela pode ser. Quando li esse ditado, achei que nada fazia mais sentido. Já vi minha mãe comentando: tive duas filhas e não era assim, eu dava conta. Mas também lembro claramente que, por exemplo, quando minha irmã mais nova nasceu, fui transferida por cima do muro para a casa da vizinha, e lá fui muito bem cuidada até minha mãe voltar com o novo pacotinho que tinha minha irmã. Depois cresci em um bairro onde as pessoas se ajudavam muito. Eu, por exemplo, aprendi a cozinhar com minha vizinha. Visita das tias eram comuns e, mesmo meus pais trabalhando muito, existia uma comunidade para ajudar a cuidar de mim, da minha irmã. Hoje, você sabe: não é mais assim . Tenho um vizinho de porta que tem um bebê de um ano aproximadamente. Eu nunca troquei uma ...