É inacreditável o tamanho da impotência,
Vendo-se pela perspectiva incapaz da iminência,
Assistir ao cruel relato da mente em anestesia,
Ante ao fato de não reagir contra a covardia
Não se poderia inquirir sobre coerência,
Haja visto que cresceu em um corrompido habitat,
Logo, foi impregnada desde a inocência,
E só agora esboça um pedido de resgate
Mas até nisso constitui-se um problema,
Pois a falta de pensamento ainda continua,
O que deixa o ato exposto a outro dilema:
Resolver internamente ou deixar que o socorro flua?
O que será mais adequado a quem não pode discernir?
Qual das formas terá melhor poder de atuação?
Como fazer para este episódio nunca mais surgir?
Quando se sabe que aquela é a melhor solução?
Enquanto isso, vagando entre os mundos,
Ao sabor apenas de um mero empurrão,
Ela pede asilo dos desgostos profundos:
Cuidado com o poder que você tem na mão
Sua intervenção poderá definir uma vitória,
O que podemos considerar pra ela como sorte,
Bem como perpetuarás em sua memória,
Se de uma desatrada ação resultar a morte
Em nāo querendo ajudar, não atrapalhe,
Já facilita enornemente o árduo processo,
Nem precisava explicar, mas não espalhe,
O anonimato também é útil no progresso
Tendo a plena convicção do que se faz,
E sendo isto um direcionamento para uma luz,
Maravilha: o que se quer é somente a paz,
Tanto para quem precisa como ao que conduz...
terça-feira, 30 de outubro de 2018
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