Despido de palavras, por teimosamente as mãos ocultarem a nudez, as primeiras ficam-se pela fonética timbrada no subconsciente, as vírgulas, são pausas de inspiração nas recondidas recordações de prazeres, longos, tão longos, que gravados com um calor de pele ou um olhar contido de anunciados desejos, estas, são as palavras sobejadas de uma saudade do regresso, para tantas e intermináveis palavras que me unem e me deleitam na cor da minha alegria.
28.8.08
palavras
Despido de palavras, por teimosamente as mãos ocultarem a nudez, as primeiras ficam-se pela fonética timbrada no subconsciente, as vírgulas, são pausas de inspiração nas recondidas recordações de prazeres, longos, tão longos, que gravados com um calor de pele ou um olhar contido de anunciados desejos, estas, são as palavras sobejadas de uma saudade do regresso, para tantas e intermináveis palavras que me unem e me deleitam na cor da minha alegria.
9.2.08
Saudade
aquela que atormenta a alma e afaga o desejo
sobre a folha, dedilham os dedos a caneta
quanto o coração quer e não vejo
emerge da pensamento e a boca grita,
não sou asceta!
Saudades de ti,
do meu e do teu sonho azul
em néctar de baco gelado
da nossa pele tocada
ao nosso amor tombados
das velas erguidas no vento
nossos beijos saciados
de teu gosto cor laranja
silvam os olhares esquecidos
de filamentos curtos
teu amor, se esbanja.
28.5.07
esta noite
Era mais um noite como outra qualquer, com todas as rotinas que lhe cabem, sobrando aquele tempo em que a alma está vazia sem conteúdo. Mas o físico tem a cor indigo, aquando assim, é necessário que o corpo alimente a alma, dando-lhe o necessário para que ela, a alma, se preencha, se sinta saciada, então esta alma que já tem muitas luas de vivência, acedeu ao que a transporta na vida, esse físico fora em busca de outra alma que ajudasse na tarefa de mudar o rumo dessa noite. Na busca persistente, tornara-se numa obsessão sem fim, sem resultado, quase prestes a desistir, eis que outra alma, ainda nova, apareceu, padecia da mesma falta para fortunio da primeira, esta era cheia, transportada por um físico esplendoroso, gracioso e leve como uma pluma. Então se uniram e num sincronismo perfeito, rodopiaram toda a noite, ignorando o tempo, as almas e seus fisicos se saciaram mutuamente, nos mostrando as suas auras com tonalidades multicolor.
24.5.07
meu doce
Meu doce
Os pensamentos voam para longe, em busca de ti.
Desejos afloram na pele, incendiando-me o corpo
E neles, mil fantasias povoam meus sonhos.
procuro teu corpo quente e pele fria.
Sozinho...me perco a olhar o espelho
onde antes reflectia nossa imagem...
a desejar-te, a querer-te, para saciar a sede de amor.
Eu queria ao menos saber onde andas, meu amor.
Se pensas, como eu penso em ti…
19.4.07
Quimera
Á noite me procuro e me exponho
embalado no sabor da bonança
Na lembrança, a magia das pedras
Nos olhos, trago verde de esperança
Em meu peito, abraços de heras.
Na face da Lua vislumbro a saudade
No reflexo no mar, a quimera
O teu odor, se me prepétuara
Teu cabelo curto, cor de cera
O rosto junto a ele, se ficara.
De tua boca me sorvo e acalento
ás estrelas me deito nos sonhos
presenteias-me, teu lábio risonho
com teu corpo exposto no tampo
a mim, nú, me desempenho.
3.4.07
...(re)encontro.
16.3.07
Por ti...
minha natureza ficou florida, teus olhos minha paixão
Por ti me encantara, os pensamentos se eternizam
por ti existe o que ficara, assim pulsa meu coração
A lua a entoar teu nome, eu a olhar o firmamento
as tuas palavras são constelações, tua alma meu alimento
Teu sorriso lindo, e as tuas palavras contidas,
sopravam como brisas quentes em praias escondidas
Meu sono para ti, em sonhos e sem acção
com teus beijos doces e ternos, me sugas a razão
Com perfil discreto e teu corpo perfeito
me deslumbras, me encantas, me afagas o peito
Meu ser ansioso, por danças encantadas,
com um tempo sem fim em salas rodadas
Por ti o amor nascera e os meus olhos brilham
se partes me perco, minha doce paixão.