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quinta-feira, abril 24, 2008

Quebramos

era eu a convencer-te de que gostas de mim
tu a convenceres-te de que não é bem assim
era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
tu a argumentares os teus inevitáveis

eras tu a dançares em pleno dia
e eu encostado como quem não vê
eras tu a falar p'ra esconder a saudade
e eu a esconder-me do que não se dizia

afinal
quebramos os dois afinal
quebramos os dois

desviando os olhos por sentir a verdade
juravas a certeza da mentira
mas sem queimar de mais
sem querer extinguir o que já se sabia

eu fugia do toque como do cheiro
por saber que era o fim da roupa vestida
que inventara no meio do escuro onde estava
por ver o desespero na cor que trazias

Os Dois

era eu a despir-te do que era pequeno
tu a puxares-me para um lado mais perto
onde se contam histórias que nos atam
ao silêncio dos lábios que nos mata

eras tu a ficar por não saberes partir
e eu a rezar para que desaparecesses
era eu a rezar para que ficasses
tu a ficares enquanto saías

não nos tocamos enquanto saías
não nos tocamos enquanto saímos
não nos tocamos e vamos fugindo
porque quebramos como crianças

afinal
quebramos os dois afinal
quebramos os dois

é quase pecado que se deixa
quase pecado que se ignora

quarta-feira, abril 23, 2008

Toranja /// *

segunda-feira, abril 30, 2007

Estás Dentro De Mim / Por Dentro De Mim

dentro de mim, por dentro de mim
é pena quase não poder ficar
és quente quando a luz te traz
quase te vi amor, quase nasci sem ti
quase morri dentro de mim
ficas dentro de mim, por dentro de mim
estás dentro de mim

silêncio, lua, casa, chão
és sítio onde as mãos se dão
quase larguei a dor, quase perdi
quase morri dentro de mim
estás dentro de mim, por dentro de mim
ficas dentro de mim

sempre sou mais um homem
mais humano, mais um fraco
sempre sou mais um braço
mais um corpo, mais um grito
sempre, dança em mim, mundo, vida e fim
dorme aqui, dentro de mim

é pena quase não poder ficar
no sítio onde as mãos se dão
quase fugi amor, quase não vi
vamos embora daqui
para dentro de mim

Toranja / Música De Filme /// *

terça-feira, março 13, 2007

Toranja /// *

Quebramos Os Dois

era eu a convencer-te de que gostas de mim
tu a convenceres-te de que não é bem assim
era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
tu a argumentares os teus inevitáveis

eras tu a dançares em pleno dia
e eu encostado como quem não vê
eras tu a falar p'ra esconder a saudade
e eu a esconder-me do que não se dizia

afinal...
quebramos os dois afinal
quebramos os dois...

desviando os olhos por sentir a verdade
juravas a certeza da mentira
mas sem queimar de mais
sem querer extinguir o que já se sabia

eu fugia do toque como do cheiro
por saber que era o fim da roupa vestida
que inventara no meio do escuro onde estava
por ver o desespero na cor que trazias

era eu a despir-te do que era pequeno
tu a puxares-me para um lado mais perto
onde se contam histórias que nos atam
ao silêncio dos lábios que nos mata

eras tu a ficar por não saberes partir
e eu a rezar para que desaparecesses
era eu a rezar para que ficasses
tu a ficares enquanto saías

não nos tocamos enquanto saías
não nos tocamos enquanto saímos
não nos tocamos e vamos fugindo
porque quebramos como crianças

afinal...
quebramos os dois afinal
quebramos os dois...

é quase pecado que se deixa
quase pecado que se ignora

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Toranja

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Laços

andamos em voltas rectas
na mesma esfera
onde ao menos nos vemos
porque o fumo passou

tens riscos demais
a estragar-me o quadro
se queres vir amanhã
acreditar no mesmo deus

andamos em voltas rectas
na mesma esfera
mas podes vir amanhã
se queres vir amanhã
podes vir amanhã

tens riscos de mais
a estragar-me a pedra
mas se vieres sem corpo
à procura de luz

devolve-me os laços, meu amor
devolve-me os laços
meu amor