A Danni Pivateli, do blog
http://versosetc.blogspot.com.br/2012/05/dia-nacional-da-adocao-blogagem.html, sugeriu essa blogagem,eu vi e achei tão interessante,pois tantos filhos esperam pais de coração nesse mundo para poderem ter direito a uma vida digna,a uma família.
Na minha tenho dois primos de coração,inclusive um deles é o meu afilhado e é dele que gostaria de falar, da sua história,de como um acaso (que deve ter sido providenciado por Deus) trouxe um menino que hoje é um rapagão pra nossa família.
Lembro até hoje o dia que o falecido marido de minha tia Neuza chegou em casa com um bebezinho no colo,foi um alvoroço geral,pois todo mundo pensou que era algum filho que ele tinha tido fora do casamento.
Na verdade,ele ia passando na frente do hospital municipal e uma nefermeira disse que uma mulher queria dar o filho pra adoção,tinha acabado de nascer e ele não pensou duas vezes trouxe o menino pra casa.
Passado o alvoroço,pois um bebê tinha acabado de chegar e não tinha nada preparado pra isso,eu quando vi o bebê levei um susto tão grande, nunca tinha visto um menino tão pequenininho.Ele era prematuro,de sete meses, cabia na palma da nossa mão,tinha medo de carregar aquele bebezinho tão minúsculo.
Minha tia teve a única filha de barriga aos 42 anos, acho que o bebê chegou ela tinha uns 44, por isso tinha roupas da menina que ele usou em caráter de urgência.
Ele mamava na vizinha que tinha acabado de ter uma filha,menino era guloso e quando a titia carregava no colo ele procurava as tetas delas, aí veio o segundo milagre, os peitos da minha tia ficaram cheios de leite e o menino foi crescendo rápido,foi isso que salvou ele.
Lembro que ele demorou a andar,tinha um problema nas pernas e cansei de carregá-lo quando tinha consulta na capital e eu ia com minha tia com aquele menino que usava uma bota com uns ferros na perna,não foi nada fácil.
Mesmo com dificuldade pra andar, pra falar, ele sempre foi muito danado e a gente ria dele querendo imitar a irmã em tudo,minha tia não contou logo a verdade,ele soube aos 15 anos,passou por uma fase de revolta, por isso contem desde o início que o seu filho é de coração,vai ser mais fácil ele entender.
Hoje,me emociono,quando vejo que aquele bebezinho tão,mas tão pequeno, se transformou num rapagão,imenso,bom das pernas e que adora dançar, que ainda tem ciúmes da irmã, morre de amores pela sobrinha e estagia com o padrinho,meu marido, aqui no nosso pequeno escritório.
O menino cresceu,mas minha tia ainda pensa que ele é um bebê,rsrs.
João e José Salvador
Deus nos concede muitas graças nessa vida e foi ele que trouxe João Kleber pra nossa com certeza!
Beijos
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Eliene Vila Nova