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quarta-feira, novembro 11, 2009

PALAVRAS

Sabe-se agora que as escutas entre Sócrates e Vara foram consideradas nulas pelo Supremo Tribunal de Justiça, pensa-se que devido ao facto de Sócrates ser 1º ministro.

É controverso este entendimento, ainda que do ponto de vista formal se possa argumentar com a falta de autorização daquele tribunal superior.

Seja qual for a decisão final, que parece ainda não ter sido ainda tomada, José Sócrates não sai bem da fotografia porque a “conversa com um amigo” poderá ser sempre encarada como um possível negócio ilícito, já que sendo anuladas e destruídas nunca farão prova da sua inocência, a que afinal teria direito de fazer prova usando estas provas agora postas em causa.

Será que alguém depois da anulação destas escutas vai acreditar que as conversas eram apenas inocentes conversas entre amigos?



NOTA: Por lapso meu não ficou claro no último post que nada tenho a opor à discussão das uniões entre pessoas do mesmo sexo, apesar de continuar a pensar que todas as uniões de facto são discriminadas especialmente quanto aos direitos do membro que sobreviva à morte da sua companhia efectiva, isto independentemente do sexo dos dois elementos das uniões de facto.