segunda-feira, setembro 16, 2019
VISITAS GUIADAS EM MAFRA
sexta-feira, março 13, 2009
SÓ FOGUETÓRIO
A teimosia de Teixeira dos Santos sobre as taxas reduzidas do IVA nas portagens das pontes sobre o Tejo, não se compreende muito bem, porque não é uma medida de âmbito nacional e envolve apenas um concessionário, a Lusoponte.
Será que não havia maneira de contornar o problema levantado pela União Europeia quanto à taxa das pontes sem desvalorizar a redução do IVA na restauração, como foi feito?
O senhor ministro das Finanças parece desvalorizar o IVA que muitos de nós pagamos nas refeições que consumimos fora de casa, porque nem se lembra que a grande maioria dos portugueses recebe pouco mais do que quatro euros de subsídio de alimentação.
Um amigo meu costuma afirmar que não há necessidade de enveredar pelo miserabilismo, dizendo sempre que nos pagam pouco, porque o que devíamos dizer é que há quem ganhe demais, por exemplo de subsídio de alimentação, desnecessariamente bem entendido, porque até têm salários muito mais elevados.
Seus maldosos! Eu não me referia em concreto ao senhor ministro, mas já agora!...
O desabafo é efeito do foguetório em torno” da conquista da redução do IVA nas pontes sobre o Tejo”.
terça-feira, agosto 05, 2008
CURTINHAS
Preço dos combustíveis – Com o preço do barril de Brent a descer abaixo dos 120 dólares, logo surgiram os senhores economistas a anunciar que a Europa não deverá entrar em recessão, embora o crescimento económico seja mais fraco do que o previsto em finais de 2007. Ressalvaram também que nestes cálculos existe um grande SE, que se prende exactamente com o evoluir dos preços do crude e de outras matérias-primas e produtos alimentares. Apraz-me registar que afinal eles não têm nenhuma bola de cristal, e prevêem o que qualquer de nós também consegue prever, mas mesmo assim esqueceram-se de um outro grande SE, este mais prosaico e politicamente incorrecto, que é o se for feita uma boa governação.
A redução invisível – No princípio do mês de Julho o IVA baixou 1%, de 21% para 20%, mas tal facto não se reflectiu nos preços ao consumidor, como aliás era previsível. Alguns factos caricatos, como o das facturas do combustível e dos parquímetros, saltaram para as páginas dos jornais e para os telejornais, apenas porque alguém se esqueceu de retirar de lá a menção dos 21% de IVA, substituindo-a por 20%, uma coisa bem simples. Na realidade na maioria das lojas que frequentei, os preços mantiveram-se inalterados apesar das promessas do senhor ministro das Finanças, que até disse que iria ordenar uma fiscalização muito rigorosa nesta matéria. Foi apenas mais um foguetório daqueles a que a política nos vai habituando.
By Palaciano