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terça-feira, outubro 30, 2018

ALEGREMENTE APOIAMOS A BANCA


O que aconteceu com boa parte da banca nacional, foi um desastre monumental, que tem sido um fardo pesadíssimo para todos os portugueses que pagam os impostos devidamente, sem aldrabices e sem espertezas saloias.

É pouco conhecido do público em geral que entre 2008 e 2014 o Estado gastou quase 12 mil milhões de euros com os bancos, que faliram sem que os culpados tenham assumido as suas responsabilidades, nem tenham sido devidamente condenados.

O Governo, este que temos presentemente, pediu este ano 1.017 milhões para despesas com as instituições financeiras, em 2017 gastou 769,4 milhões, e em 2019 vai pedir para gastar mais 885 milhões com a mesma banca.

Os senhores comentadores, muitos deles até são economistas, e por isso deviam estar melhor informados, fartam-se de criticar o dinheiro gasto com os funcionários públicos, mas sobre o dinheiro desperdiçado pelos “excelentes banqueiros”, alguns deles condecorados, e do círculo íntimo de comentadores e políticos destacados, nem sequer uma linha, ou uma frase.

A hipocrisia é imensa, e a subserviência salta à vista de todos.



terça-feira, abril 29, 2014

MANOBRAS POLÍTICAS

Este governo usa e abusa do estratagema de apresentar uma medida absurda, que todos se apressam a discutir, para de seguida desistir dela, apresentando depois outra que era a que verdadeiramente pretendia fazer vingar.

Caiu a intenção de aproximar as indemnizações dos despedimentos ilegais às dos despedimentos legais, que todos sabiam ser inconstitucional, e logo apareceu a intenção de prolongar os cortes nas horas extraordinárias, pelo menos até ao final do ano, quando esta excepção validada pelo Tribunal Constitucional só era válida até Agosto deste ano.


Useiro e vezeiro nestas manobras políticas, o governo já não engana os mais esclarecidos, mas creio que é um hábito que já está enraizado no ADN da maioria.