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sexta-feira, janeiro 27, 2023

MANIAS DAS GRANDEZAS

Infelizmente para nós temos políticos com manias das grandezas, que umas vezes repetem a que somos um país pobre,pequeno e endividado, mas que às vezes se comportam como se estivéssemos a nadar em dinheiro.

Sei que estão à espera que vá falar dos altares para o Papa, mas estão enganados, os deslumbrados são mais, começando pelo Costa, passando pelo Medina e continuando pelo Moedas, e como se percebe as manias não conhecem cores partidárias.

Hoje estou a pensar no antigo ministro da Defesa, aquele que disse que Portugal ia enviar brevemente tanques para a Ucrânia e depois foi veio dar o dito por não dito. Pelos vistos João Gomes Cravinho desconhecia muita coisa no seu ministério, pois segundo algumas notícias, dos 37 tanques Leopard que Portugal tem apenas dois estão operacionais. Se não fosse triste até dava para rir...


 

quinta-feira, setembro 09, 2021

MINISTRA PREOCUPADA COM OS CIDADÃOS

A ministra Alexandra Leitão está ter uma péssima semana, tendo-se colocado a jeito para receber todas as críticas por parte dos funcionários públicos.

Tudo começou com a trapalhada da ADSE, onde parece que negociou (mal) as convenções com os privados, dando origem a recusas de atendimento em certos actos médicos com os valores estabelecidos.

A senhora ministra afirmou que não era admissível, no caso do problema da ADSE, que alguém com a ADSE pudesse ter um tratamento diferenciado, mas logo de seguida, quando questionada sobre aumentos da função pública, veio reafirmar que as opções estratégicas para este OE são uma valorização dos técnicos superiores da AP.

Considerando que, para além das carreiras especiais e dos técnicos superiores, na Administração Pública existem mais dois grupos de trabalhadores, os assistentes técnicos e os assistentes operacionais, que pelas suas palavras podem muito provavelmente vir a ter um tratamento diferenciado.

As coisas já estavam mal para a ministra, mas ela decide subir a parada num visita a uma Loja do Cidadão, onde terá desautorizado os trabalhadores, em tom alterado, demonstrando com o seu acto que desconhece a realidade dos serviços, pois mostrou ignorar que há quem tenha marcações (difíceis de marcar) há várias semanas e esteja à espera de ser atendido.

Gostei imenso da resposta do Governo à indignação (justa) do sindicato, dizendo que a ministra “demonstrou a sua preocupação com a necessidade de responder em tempo razoável”. Onde esteve a senhora ministra nos últimos meses? Saberá quantas pessoas estão à espera há meses por uma aberta para resolverem os seus assuntos?

Alexandra Leitão não soube dirigir-se aos responsáveis pelo serviço para lhes perguntar das razões da demora, preferindo uma abordagem pouco curial e muito criticável.  


 

sábado, maio 09, 2020

GRANDE CONFUSÃO


As regras depois do estado de emergência são um pouco confusas e nem sempre possíveis de entender ou de colocar em prática.

Entrando num supermercado vi que era impossível manter os tais 2 metros de distância entre cada pessoa, porque a minha lista de compras era diferente da duma senhora que tinha voltado para trás e entrou no meu espaço pessoal. Segui em frente e um cavalheiro falava ao telefone com alguém e eu parei para não o incomodar, mas a senhora que tinha voltado atrás mandou-me andar porque não tinha o dia inteiro para fazer compras.

No dia seguinte decidi sair de casa para dar uma volta a pé para fazer uma pequena caminhada em volta do meu quarteirão de residência e, menos de duzentos metros depois sou abordado por um senhor polícia a cavalo que me perguntou o que estava a fazer, ao que respondi que estava a dar uma volta perto da residência, e a resposta imediata foi, o senhor já tem mais de 65 anos (é verdade), por isso está no grupo de risco, pelo que deve regressar imediatamente para a sua residência porque temos uma regra de recolhimento. Por acaso tenho mais de 65 anos mas não estou aposentado, mas o senhor polícia nem merecia qualquer resposta minha.

Não fui à praia, nem sequer em passeio de carro, mas vi na televisão que estas estão abertas apenas para os surfistas, ou para quem esteja a fazer exercício físico, mas uma pessoa que se sente sozinha para apanhar sol está a infringir as regras. Parece que em algumas praias também se pode fazer pesca lúdica, mas estar a apanhar sol, mesmo que sozinho, é contra as regras. Mergulhar para dar umas braçadas é proibido, a não ser a surfista ou praticantes de bodyboard com a prancha.

Para os restaurantes que vão abrir dia 18 a distância entre clientes está estabelecida em 2 metros, e no comércio vigoram os 20 metros quadrados por pessoa, mas para os museus, palácios e monumentos, onde os espaços estão muitas vezes limitados por baias, existem espaços com menos de dois metros de largura, e com menos de 20m2 por sala, a abertura está marcada para o próximo dia 18.

Também pensei nas questões legais das proibições de circulação e de acesso a certos locais, num estado de calamidade (não de emergência) e não encontrei explicação para muitas destas regras impostas.

Será que sou o único a não compreender isto?Há diferenças entre o estado de emergência e o estado de calamidade, mas parece que a confusão é imensa...


domingo, abril 08, 2018

PERGUNTAS AO MINISTRO DA CULTURA

Passados mais de 9 meses sobre a data de entrada em vigor do disposto no Despacho nº 5401/2017, gostaria de saber, e creio que muitos outros também gostariam de o saber, quantos Bilhetes Doação foram emitidos pelos serviços dependentes da DGPC, nos períodos da manhã de domingos e feriados, até à presente data, e qual o montante doado pelo público visitante.

Esta "inovação" criada por este Despacho com a assinatura do ministro das Finanças, Mário José Gomes de Freitas Centeno, e do ministro da Cultura, Luís Filipe Carrilho de Castro Mendes, foi considerada por nós como um perfeito disparate, revelador do desconhecimento absoluto dos públicos que temos, e por isso é da mais elementar justiça que o público conheça a sua (in)utilidade. 

A juntar ao nosso natural cepticismo, deve-se salientar a falta de publicitação deste Bilhete Doação, que também gostaríamos de ver explicada por quem de direito.


sábado, março 07, 2015

ILUSTRAÇÃO DA SEMANA

O líder da bancada parlamentar do PSD, Luís Montenegro, afirmou hoje, no Porto, que “era o que faltava” que o primeiro-ministro se demitisse devido aos incumprimentos que teve perante a Segurança Social.

Depois de Passos Coelho afirmar que não tinha "consciência" de que estava em falta com os seus descontos para a Segurança Social, nos anos subsequentes a ter exercido o cargo de deputado da nação, ficamos falados.
 

sexta-feira, janeiro 23, 2015

DIVÓRCIO ENTRE ELEITOS E ELEITORES

Muitas das medidas de austeridade que têm vindo a ser implementadas mostram o completo divórcio entre quem governa e os governados, não só pela sua natureza iníqua, mas também pela injustiça que é criada, desde logo porque existem grupos que influenciam mais o poder que outros, a quem o poder mais castiga.

A consequência deste divórcio é o que se está a passar neste momento na Grécia, onde os cidadãos vão votar num partido novo, não apenas porque querem mudar, mas sobretudo porque se recusam a votar naqueles que destruíram a sua esperança num futuro melhor.

Os políticos que passam pelo poder não querem aprender a servir os seus povos, porque nem sequer conhecem as suas dificuldades, nem com eles querem dialogar.

Um caso bem elucidativo deste divórcio chega-nos da Rússia, onde um deputado da assembleia regional duma cidade veio propor à população que coma menos enquanto durar a crise económica resultante da baixa dos preços do petróleo. É curioso que tenha afirmado que “os banquetes natalícios já passaram e as pessoas encheram os estômagos”, e também ”se faltam recursos há que recordar que somos todos russos, que já passámos fome e frio… há que pensar na saúde… por exemplo comer menos”, propôs.


Não consta que nos países com políticos deste calibre existam muitos ex-políticos que estejam na miséria… 


sábado, julho 12, 2008

GRANDE BARRACA

Já todos tínhamos percebido que os partidos políticos tinham entrado em campanha eleitoral, e que o governo tinha sido o primeiro a ar o tiro de partida. A situação económica está má, as condições sociais degradam-se na exacta proporção em que o custo de vida vai aumentando.

Tentação das tentações, apresentar medidas a rodos, ainda que o seu impacto orçamental seja diminuto, ou que sejam a médio ou longo prazo, o que nada garante que venham a efectivar-se.

José Sócrates foi nessa onda, ainda que tenha vindo a público que a informação era do Ministério das Finanças, e veio prometer descontos nos impostos dos carros movidos a energia eléctrica, e deu-se mal. Afinal esses veículos já estavam isentos dos tais impostos, pelo que os benefícios fiscais prometidos eram impraticáveis. Foi uma monumental barracada, o pessoal partiu o coco a rir, e já não há quem não tenha uma piada na ponta da língua sobre o assunto.

Infelizmente não foi só José Sócrates que se enganou, a restante oposição assistiu ao anúncio e não demonstrou ter conhecimento das leis aprovadas, e não teve um só comentário sobre o assunto na altura devida.

De políticos estamos bem servidos, como ficou bem evidente com mais esta barracada.



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Fotos Manipuladas
Roses Are Blue by *LeftySteve
Dream Land by Cyanee

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Humor Ambiental
Pawel Kuczynski

Antonio Mongiello

sábado, maio 31, 2008

EU CÂNCIEI-ME DELA

O meu hábito de muitos anos de ler jornais logo pela manhã, e de ouvir as notícias na rádio, faz com que seja confrontado com diversos artigos e espaços de opinião, com os quais não concordo, e isso é normal, mas por vezes dou com alguns que me irritam, e por vezes muito.

Ontem li um artigo da doutora Fernanda Câncio, com o título de «Pobre Portugal», que me deu umas voltas ao estômago, não apenas por não concordar com as conclusões a que a autora chega, mas porque é óbvio que ninguém pode acreditar no que a senhora pretende provar, apesar do malabarismo que faz dos números.

Já afirmei, e reitero, que as estatísticas são um instrumento à nossa disposição, mas que quando mal utilizadas nos conduzem a tremendos erros. Infelizmente na maioria dos casos recorre-se a elas para tentar provar algo, e normalmente desprezam-se as evidências e o conhecimento prático, chegando-se a resultados que são disparatados.

Trabalho com cálculos de materiais e estruturas, consulto literatura técnica resultante de estudos laboratoriais e experimentais, mas nunca por nunca deixei de dar importância à experiência e ao conhecimento obtido no campo, pois por mais exactos que estejam os estudos teóricos, só depois de comprovado o seu comportamento na prática, é que temos a confiança necessária para a utilização dos novos materiais.

Tudo isto a propósito de uma frase que condensa o artigo da doutora Fernanda Câncio, que afirma que a «taxa qualitativa da pobreza (em Portugal) está ao nível da da Finlândia». Antes que me esqueça, também podia acrescentar a Irlanda, a Noruega e a Suécia.

Porque será que o DN não envia a sua colaboradora aos países com a taxa qualitativa de pobreza ao nível da portuguesa para ela poder acrescentar à teoria dos números estatísticos, a experiência da constatação “in loco”? Talvez só assim perceba o disparate das conclusões com que nos brindou.

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