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sábado, março 27, 2021

A LEI TRAVÃO E O NOVO BANCO

Costa e Marcelo estão no olho do furacão, porque ou aprovam os apoios sociais de emergência aprovados no Parlamento, ou então vão estar em apuros ao enfrentar a exigência do Novo Banco de pedido de capital, que é manifestamente superior ao que está no Orçamento de Estado.

A escolha é claramente entre as necessidades dos portugueses, bem fundamentadas, e as exigências do capital, de onde o Estado nada tem a beneficiar.

Escolher entre um fundo abutre, não há outra definição para os donos do NB, e as necessidades dos cidadãos, o primeiro-ministro e o Presidente têm que definir as suas prioridades, e o povo cá estará para os julgar. A lei travão funciona nos dois casos, meus senhores.


 

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

CAPITAL E SOLIDARIEDADE

Detesto abordar assuntos ligados à economia mas a crise que atravessamos é de cariz económico, porque falar de consciência cívica e preocupações sociais, para gente que apenas sabe lidar com dinheiro, é pura perda de tempo e de latim.

Teixeira dos Santos veio defender o negócio (?) entre a Caixa Geral de Depósitos e Manuel Fino, onde o banco do Estado perdeu um ror de dinheiro comprando as acções da Cimpor a um preço muito superior ao actual em bolsa, mantendo a outra parte o direito de recomprar, dentro de algum tempo, as mesmas acções ao preço actual mesmo que se tenham valorizado entretanto.

Para mim, e para muitos outros, isto é um negócio da China, em que a CGD “encaixa” com os prejuízos referentes à diferença entre o valor real e o que foi pago, e o devedor, Manuel Fino, sem correr qualquer risco ainda pode vir a lucrar, e muito, com esta “boa acção” do banco de todos nós.

A versão oficial diz que a CGD “beneficiou-se a si própria” e “defendeu o seu interesse”, evitando um dano maior se o devedor entrasse em incumprimento.

Não sei se estamos a falar línguas diferentes, eu e os responsáveis pela CGD e o senhor ministro, mas lá que é difícil entender esta operação, como também fora a outra com o comendador Berardo, isso não posso negar.



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Arte Digital
Setra Touring Coach - WIP by Phoenix2010

Fenrir by onerail78

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Humor Variado

quinta-feira, dezembro 04, 2008

POUCO SOCIALISTAS

Quando a economia ameaça o bem-estar de toda a sociedade, há acções que não podem deixar de merecer a atenção de todos nós, como sejam os casos do BPN e mais recentemente do BPP. Os dois casos são diferentes e portanto também é diferente o julgamento dos portugueses.

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No assunto BPN estamos perante uma gestão danosa e irregular duma instituição bancária, que é um caso para a Justiça investigar com celeridade e profundidade, condenando quem tenha prevaricado e lucrado com as irregularidades. De qualquer modo, não foi a crise que causou o problema, pelo que a “nacionalização” foi bastante contestada (com razão) ainda que se estivesse perante um banco comercial, ainda que com ligações a muitos outros sectores através da SLN que ao que dizem era o maior accionista.

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Já quanto ao BPP, estamos perante um aval do Estado a outras instituições, objectivamente para salvar um banco gestor de fortunas. Não colhe a explicação de Teixeira dos Santos de que «a operação não visa salvar fortunas de ninguém, mas sim salvar somente os depósitos e financiadores». Perante o desafio dos deputados, o senhor ministro não mencionou uma única pequena empresa ou algum pequeno investidor que pudesse estar em dificuldades, devido à má situação financeira do BPP. Também foi claro e declarado o envolvimento do BdP na solução encontrada.

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Para Teixeira dos Santos e para o Governo de José Sócrates parece que tudo se resume na afirmação do secretário de Estado do Tesouro, «não há despesa pública associada ao aval», como se essa garantia quanto ao futuro da instituição BPP, fosse possível nesta conjuntura.

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Um Governo que se diz socialista, devia saber que os cidadãos vêem com maus olhos salvarem-se os mais favorecidos, enquanto para a grande maioria dos portugueses apenas é anunciada a baixa das taxas de juro, e do preço dos combustíveis, factores que não dependem de qualquer acção do Governo, e que aliás estão no cerne dos problemas que afectaram e ainda afectam a maioria dos portugueses. Governar implica escolhas e prioridades, e o executivo tomou as suas, e pelos vistos escolheu o seu lado da barricada.



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Fotografias com Penas



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Humor Político Variado
YENÝ AKREP

Maria Colino

Ercan Akiol

domingo, novembro 04, 2007

PARA MEDITAR

Tornou-se comum ao abordar o tema da produtividade, focar as horas de trabalho não produtivas. É evidente que há uma razão subjacente a esta associação e prende-se sempre ao desejo de desregulamentar os horários de trabalho, e acrescentar mais umas horas de trabalho, sem um aumento de custos.
A estratégia cega de querer mais lucros alterando apenas as leis, é um grande disparate porque está provado que não é o maior número de horas trabalhadas, que conduz por si só a um aumento da produção e a melhorias de qualidade.
Na óptica patronal a estratégia parece fazer algum sentido, mas com no processo produtivo também estão envolvidos os que na prática produzem os produtos, fica uma das partes de fora nesta equação. Este é o calcanhar de Aquiles destes intentos.
Analisando bem os grandes factores ligados à produtividade, mesmo falando de empresas de 1ª linha, temos como principais fragilidades o planeamento, a competência e o conhecimento, e a motivação dos colaboradores. O planeamento ao nível de quem dirige tem de ser consistente, implica o conhecimento perfeito dos mercados e dos dos clientes, bem como das capacidades da empresa no seu todo. A competência e o conhecimento, aliados à capacidade de liderança, são factores indispensáveis às chefias intermédias, que têm que fazer a ponte entre a gestão de topo e a produção mantendo a confiança das duas partes, o que exige tacto e muita experiência. Por último temos o factor motivação, que é precisamente um equilíbrio de interesses, entre o desejo de aumentar os lucros da empresa e a satisfação natural de quem produz, vendo recompensado com mais justiça o seu empenhamento e dedicação.Este equilíbrio neste momento já não existe na maioria das empresas, e a tendência parece ser a de aprofundar ainda mais o desequilíbrio, prejudicando-se assim a produtividade e criando tensões sociais que a curto ou médio prazo terão de vir à tona.

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Fotografia
Eden I by failingjune
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Um Poster Interessante

Poster Series 2 by Jadetree1441

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Humor Pouco Divulgado

Mirror Image by Granitoon

Got Wood? by Shadyufo

Crimes in progress by Latuff2

terça-feira, outubro 16, 2007

QUEM É MAIS LIBERAL

Na política portuguesa tem reinado a alternância do poder entre o PS e o PSD, e tem-se notado uma clara viragem para um liberalismo económico, afastando-se o Estado de sectores importantes e estratégicos e abandonando até sectores da área social que, em princípio devia garantir.
A teoria de menos Estado, melhor Estado, com que se intoxica a opinião pública, mais não tem sido do que a entrega de serviços a grupos privados, mas com a garantia de subvenções estatais, clientela assegurada e compensações chorudas por prestarem serviço público. Claro que há quem lhe chame iniciativa privada, mas com estas garantias eu não lhe daria este nome, porque o lucro está sempre garantido e o risco é nulo.
O descontentamento actual já bem patente na opinião pública, acontece com um governo do PS, mas pelo que já foi anunciado pelo novo dirigente do PSD, a alternância não nos vai trazer nada diferente. Mais políticas liberais.
É preocupante ver que os nossos políticos se continuam a afastar das populações e dos trabalhadores em geral, aproximando-se e alinhando claramente com os detentores do poder económico. O desequilíbrio cada vez mais sentido entre o capital e o trabalho, mina as relações entre empregadores e empregados, uns contentes com a possibilidade de impor as suas regras, os outros sentindo a impotência dos sindicatos e a desproporção dos meios engolem a sua frustração e reprimem o seu descontentamento.
A situação actual revela que o poder económico tomou as rédeas nos dentes e que o poder político está refém desta aliança, mais fragilizado porque ao não ter interferência real, enquanto moderador nos conflitos laborais, perde a sua autoridade reguladora.
Os casos de financiamento aos partidos, e a sua relação conflituosa com o funcionalismo público, colocam o poder político do mesmo lado da barricada onde pontuam os empregadores, dando a clara sensação que o poder político não passa de uma extensão do grande poder económico, facto que não é saudável em democracia, e que não augura nada de bom se as condições económicas se agravarem, ou se o desemprego aumentar ainda mais.

Neoliberalismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A partir da década de 1970, passou a significar a doutrina económica que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em sectores imprescindíveis e ainda assim num grau mínimo (minarquia). É nesse segundo sentido que o termo é mais usado hoje em dia.

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Fotos Pró Menino e para a Menina

Delírio by Yan McLine

Strog by Никита Ергалиев

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Humor - Nobel

Brian Fairrington


Christo Komarnitski