Conference Presentations by André Godinho
Rituais Públicos e Alteridade no Império Português, 2022
The Embodied Court: Procreation – Sexuality – Lifestyles – Death, 2022
The significance of childlessness for two Scottish medieval queens" (Virtual) Julie Özcan (École ... more The significance of childlessness for two Scottish medieval queens" (Virtual) Julie Özcan (École des Hautes Études en Sciences Sociales-Paris), "Royal women and birth: Panorama of differentiated situations according to space and the anthropological position of the actresses in the premodern era (France-England-Ottoman Empire)" (Virtual)
Mapear os Rituais Públicos no Império Português, 2021
VII Encontro Internacional de Jovens Investigadores em História Moderna, 2021
Comunicazione, politica e gestione dell'emergenza nella Monarchia ispanica , 2021
Como estudar os Rituais Públicos no Império Português, 2019
V Encuentro de Jóvenes Investigadores de la FEHM, 2019
Proyecto de I+D ANDATLAN "La construcción de un mundo nuevo: circuitos económicos, dinámicas soci... more Proyecto de I+D ANDATLAN "La construcción de un mundo nuevo: circuitos económicos, dinámicas sociales y mediadores culturales en las ciudades atlánticas del sur de España, siglos XVI-XVIII" (HAR2017-85305-P).
VI Encontro Internacional de Jovens Investigadores em História Moderna, 2019
Rentas y asientos: los Fonseca Piña. De comerciantes lusos a hombres de negocios de los últimos A... more Rentas y asientos: los Fonseca Piña. De comerciantes lusos a hombres de negocios de los últimos Austrias (1625-1680) Cristina Hernández Casado (Universidade Complutense de Madrid) A evolução dos cargos musicais na Catedral de Angra durante o século XVI
VIII Colóquio Internacional Imagética do Fogo: Medos, Paixões, Renascimentos, 2019
Colóquio "«Lembrar-me-ei desta noite, nem que viva mil anos»: Ritmos, Vivências e Percepções da Noite na Época Moderna" , 2018
Os lumes das noites emulavam o céo nas estrelas": a iluminação festiva nos séculos XVI e XVII" Na... more Os lumes das noites emulavam o céo nas estrelas": a iluminação festiva nos séculos XVI e XVII" Nas grandes festas públicas portuguesas dos séculos XVI e XVII, o estrondo e a luz de fogos e luminárias assolavam a paisagem nocturna, dissipando a treva e o silêncio. Das velas, lanternas e tochas que adornavam torres e fachadas aos foguetes lançados sobre as águas, passando por salvas de artilharia disparadas por fortalezas e navios, as noites eram acordadas por espectáculos luminosos. Usando o contraste entre a luz e a penumbra para encenações que estimulavam os sentidos e captavam a imaginação, estes espectáculos eram usados como ferramentas de propaganda pelos diferentes poderes. Maravilhando a audiência com a mestria dos elementos e narrativas alegóricas ritmadas pelas explosões de luz e som, as iluminações festivas tornaram-se parte de manifestações sensoriais de poder cada vez mais complexas. Fazendo um sobrevoo pelas descrições destes acontecimentos, pretendemos dar conta dos seus propósitos e significados, evidenciando o seu lugar na relação íntima entre festa e poder.
Organising Committees by André Godinho
I Workshop RITUALS: Como estudar os ´Rituais Públicos no Império Português?, 2019
A dualidade da noite é uma realidade de todos os tempos e de todas as civilizações. A chegada da ... more A dualidade da noite é uma realidade de todos os tempos e de todas as civilizações. A chegada da escuridão sempre alterou os ritmos da vida humana, intimamente relacionados com o ciclo da luz natural. Para a generalidade da sociedade, o pôr-do-
sol anuncia abrandamento e recolhimento, à medida que o dia de trabalho dá lugar às horas de descanso. Mas, na sua outra face, a noite fomenta divertimentos, intimidades e vícios que lhe são próprios. Para uns, surgem oportunidades para
o segredo, a insubordinação ou o desvio. Para outros, as trevas e os seus mistérios inspiram a devoção, a introspecção ou o temor. Lugar destas vivências contrastantes, a noite gera percepções complexas e contraditórias. Podemos detectá-las na acção dos poderes, nas crenças religiosas, nas representações artísticas, na cultura letrada e em momentos rituais e do quotidiano. Estas realidades podem ser analisadas sob os mais variados pontos de vista – da antropologia aos estudos literários, da filosofia à história da arte, entre tantos outros. Assim, em resposta à escassez de produção historiográfica especificamente dedicada à noite, propomos uma perspectiva histórica
centrada na Época Moderna (séculos XV a XVIII). Concebemos quatro painéis com
base em questões que julgamos úteis a uma primeira sondagem do tema: quais as relações e articulações entre os poderes e a noite? Que traços estéticos e simbólicos da noite surgem na arte, nas festas e nas devoções? Que reflexões e desvios nos
comportamentos e crenças são suscitados pelo recolhimento nocturno? Nas ruas, que personagens e dinâmicas habitam e configuram a noite? Com a troca de ideias proposta por este inquérito, procuramos dar azo a uma exploração da noite na Época Moderna que, longe de definitiva, queremos inovadora e historiograficamente
pertinente.
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Organising Committees by André Godinho
sol anuncia abrandamento e recolhimento, à medida que o dia de trabalho dá lugar às horas de descanso. Mas, na sua outra face, a noite fomenta divertimentos, intimidades e vícios que lhe são próprios. Para uns, surgem oportunidades para
o segredo, a insubordinação ou o desvio. Para outros, as trevas e os seus mistérios inspiram a devoção, a introspecção ou o temor. Lugar destas vivências contrastantes, a noite gera percepções complexas e contraditórias. Podemos detectá-las na acção dos poderes, nas crenças religiosas, nas representações artísticas, na cultura letrada e em momentos rituais e do quotidiano. Estas realidades podem ser analisadas sob os mais variados pontos de vista – da antropologia aos estudos literários, da filosofia à história da arte, entre tantos outros. Assim, em resposta à escassez de produção historiográfica especificamente dedicada à noite, propomos uma perspectiva histórica
centrada na Época Moderna (séculos XV a XVIII). Concebemos quatro painéis com
base em questões que julgamos úteis a uma primeira sondagem do tema: quais as relações e articulações entre os poderes e a noite? Que traços estéticos e simbólicos da noite surgem na arte, nas festas e nas devoções? Que reflexões e desvios nos
comportamentos e crenças são suscitados pelo recolhimento nocturno? Nas ruas, que personagens e dinâmicas habitam e configuram a noite? Com a troca de ideias proposta por este inquérito, procuramos dar azo a uma exploração da noite na Época Moderna que, longe de definitiva, queremos inovadora e historiograficamente
pertinente.
sol anuncia abrandamento e recolhimento, à medida que o dia de trabalho dá lugar às horas de descanso. Mas, na sua outra face, a noite fomenta divertimentos, intimidades e vícios que lhe são próprios. Para uns, surgem oportunidades para
o segredo, a insubordinação ou o desvio. Para outros, as trevas e os seus mistérios inspiram a devoção, a introspecção ou o temor. Lugar destas vivências contrastantes, a noite gera percepções complexas e contraditórias. Podemos detectá-las na acção dos poderes, nas crenças religiosas, nas representações artísticas, na cultura letrada e em momentos rituais e do quotidiano. Estas realidades podem ser analisadas sob os mais variados pontos de vista – da antropologia aos estudos literários, da filosofia à história da arte, entre tantos outros. Assim, em resposta à escassez de produção historiográfica especificamente dedicada à noite, propomos uma perspectiva histórica
centrada na Época Moderna (séculos XV a XVIII). Concebemos quatro painéis com
base em questões que julgamos úteis a uma primeira sondagem do tema: quais as relações e articulações entre os poderes e a noite? Que traços estéticos e simbólicos da noite surgem na arte, nas festas e nas devoções? Que reflexões e desvios nos
comportamentos e crenças são suscitados pelo recolhimento nocturno? Nas ruas, que personagens e dinâmicas habitam e configuram a noite? Com a troca de ideias proposta por este inquérito, procuramos dar azo a uma exploração da noite na Época Moderna que, longe de definitiva, queremos inovadora e historiograficamente
pertinente.