Prometa que sempre que se sentir triste ou insegura ou perder completamente a fé, vai tentar olhar para si mesma, com meus olhos.
(Ps: eu te amo)
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Ellen Cristiane
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segunda-feira, agosto 30, 2010
Maybe I know somewhere deep in my soul
That love never lasts
And we've got to find other ways
To make it alone or keep a straight face
And I've always lived like this
Keeping a comfortable distance
And up until now I swored to myself
That I'm content with loneliness,
Because none of it was ever worth the risk
But you are the only exception
- Paramore
sábado, 28 de agosto de 2010
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Ellen Cristiane
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sábado, agosto 28, 2010
Ele se comportava como quem tem sede de viver. Não de todo
eloquente, mas coerente em sua própria existência. E mostrava um bem
querer pelas coisas que deixava qualquer ser compungido com seu falso
humanismo. Mas de que adiantava, se esse moço não era feliz? Não seguia
a mensagem vinda dos seus olhos, nem seguia a direção do sopro do mar.
Vivia como acorde esquecido, empoeirado, até que um dia alguém colocou
pra tocar. Não precisou de muito, era necessária arte inteligente. O
que todo mundo pensou em fazer e só aquela teve coragem de assumir. Era
o que todos dizem ser sincero nos tempos de hoje. Era necessário fazer
o sol girar de outra maneira e ela, só ela, conseguiu com exímio.
Bobagem pensar que isso é caso de amor. É bem mais que isso, sobra até.
É ligação, sem nada dar e tudo pertencer. Sem precisar chegar perto e
modificar toda uma alma. É quando dois olhares se encontram, se chocam
e de início nada veem. Faísca que expande no ar, quando se separam.
Iluminam o vácuo, o espaço, a distância. E então se precisam. As almas,
estas já se precisam. Presume-se que a alegria está em todo amor bem
sucedido. E quem ousa falar sobre infelicidade agora?
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Ellen Cristiane
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sábado, agosto 28, 2010
Eu sou menos mal do que falam. Menos legal do que parece. A cor da pele é falsa e os desenhos saem na água. O nariz é bonitinho, mas sem maquiagem eu assusto. Tenho pouco cabelo, no inverno as unhas do pé são feias e eu falo demais. Ainda não cansei de ser eu. Mesmo não querendo culpar, eu ainda vou desculpar você. No que precisar eu vou ajudar. Seja para construir os mais belos castelos, seja para destruir corações. Nesse último caso o coração é sempre o mesmo, o meu. Eu me permito, eu me reinvento, eu minto, eu ressuscito quando não se espera. Ou simplesmente não desejam. Eu digo quantos eu te amo eu quiser. Eu mordo a língua até cair. Minha cara de pau já é de aço. Falo mal de ti, de mim e dos anos que nós dois passaremos juntos. Faço piada da desgraça. Tenho as lágrimas gordas e pouco saco. Sou câncer. Sou leão. Sou aquário. Mas não sou virgem. Quero dinheiro, comer tudo que vejo e um dia me adaptar realmente ao mundo. Mudei mas não cresci. Não estou nem aí para o sistema mas volto para casa quando minha mãe manda. Sou clichê. Sou impulsa. Sou avessa, contradição, carnal, sou dúvida. Eu manipulo se der. Dou boas vindas às conseqüências e reafirmo, não sei viver de médias expectativas. Sou um, dois, três personagens por dia. Sou malandra, aprendi a jogar sujo sem me importar. Mas apaixonada por ti eu serei o que quiseres. Monofásica. Insaciável. Vidro. Sou todos os pronomes possessivos. Artigo indefinido. O perfume mais enjoado, o meu pior inimigo e, mesmo assim, ainda o filme mais assistido. Eu sou tudo aquilo que eu quero ser quando crescer.”
Fernanda Gava
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
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sexta-feira, agosto 27, 2010
Olho o sol e vejo o dia nascer .Pingos de chuva molham meu rosto, como se fossem lágrimas derramadas. Saudades de você...
Mas logo após, vem o arco-iris, que com suas cores, dizem-me que mesmo apesar da distância, há uma esperança...
Quero sentir o perfume da pétala da flor, mas sei que ainda é uma semente...
Tento ser feliz com as palavras que leio, mas quero a felicidade que me pertence e ainda não vivi.
Como já foi dito tenho que considerar apenas uma possibilidade, mas quem a não ser eu mesma para saber minha prioridade?
A cada encontro, a possibilidade de um novo reencontro..
A cada reencontro, a necessidade de viver esse grande amor..
Vem a tarde e vejo o sol se por.
Mais um dia se foi...
E um outro dia renasce, pingos de chuva molham meu rosto, como se fossem lágrimas derramadas. Saudades de você...
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Ellen Cristiane
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quinta-feira, agosto 26, 2010
Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade,
tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto,
não se alcança o coração de alguém com pressa. Tem que se aproximar com
meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade,
teremos que furtá-lo, docemente. Conquistar um coração de verdade dá
trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de
retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar
de uma criança. É necessário que seja com destreza, com vontade, com
encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração
definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa
esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela
que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja
realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos
conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido
explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer
cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço
vago… E então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando
tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que
seguirá conosco. Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso
coração passará a bater por conta desse outro coração. Eles sofrerão
altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de
instantes de alegria. Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós. Até que um dia,
cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra
parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou
furtá-la nos entregará a metade que faltava.
E é assim que se
rouba um coração, fácil não? Pois é, nós só precisaremos roubar uma
metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então! E
é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem
que nunca mais conseguiram amar alguém… é simples… é porque elas não
possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e
somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas,
corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor
repartirá o dele com você.”
Luís Fernando Veríssimo
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Ellen Cristiane
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quinta-feira, agosto 26, 2010
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
É proibido não demonstrar amor
É proibido deixar os amigos
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
[Pablo Neruda]
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
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Ellen Cristiane
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quarta-feira, agosto 25, 2010
E eu quero brincar de esconde-esconde. Te emprestar minhas roupas.
Dizer que amo seus sapatos. Sentar na escada enquanto você toma banho,
e massagear seu pescoço. Beijar seu rosto. Segurar sua mão e sair pra
andar. Não ligar quando você comer minha comida, e te encontrar numa
lanchonete pra falar sobre o dia. Falar sobre o seu dia. E rir da
sua…Paranóia. Te dar fitas que você não ouve. Ver filmes ótimos. Ver
filmes horríveis. Te contar sobre o programa de TV que assisti na noite
anterior. Não rir das suas piadas. Te querer pela manhã, mas deixar
você dormir mais um pouco. Te dizer o quando adoro seus olhos, seus
lábios, seu pescoço, sua bunda. Sentar na escada e fumar até seus
vizinhos chegarem em casa. Sentar na escada e fumar até você chegar em
casa. Me preocupar quando você está atrasado, e me surpreender quando
você chega cedo. Te dar girassóis. Ir à sua festa e dançar. Me
arrepender quando estou errada, e ficar feliz quando você me perdoa.
Olhar suas fotos e querer ter te conhecido desde sempre. Ouvir sua voz
no meu ouvido, sentir sua pele na minha pele. Ficar assustada quando
você se irrita. Dizer que você está lindo. Te abraçar quando você
estiver aflito, e te apoiar quando você estiver magoado. Te querer
quando te cheiro, e te irritar quando te toco. Choramingar quando estou
ao seu lado, e choramingar quando não estou. Me debruçar no teu peito. Te
sufocar de noite. Sentir frio quando você puxa o cobertor e sentir
calor quando você não puxa. Me derreter quando você sorri, me desarmar
quando você ri. Mas não entender como você achar que estou rejeitando
você quando não estou te rejeitando, e pensar como você pode pensar que
eu te rejeitaria. E me perguntar quem é você, mas te aceitar do mesmo
jeito. Te contar sobre o “tree angel”, “o menino da floresta encantada”
que voou todo o oceano porque ele te amava. Comprar presentes que você
não quer e devolvê-los denovo. Te pedir em casamento, e você dizer
“não” denovo mas continuar pedindo, porque embora você ache que não era
de verdade, mas sempre foi sério, desde a priemira vez que pedi.
Ando pela cidade pensando…É vazio sem você, mas eu quero o que você quiser e penso ‘estou me perdendo’. Mas vou contar o pior de mim e tentar dar o melhor de mim porque você não merece nada menos que isso. Responder suas perguntas quando prefiro não responder, e dizer a verdade mesmo que eu não queria e tentar ser honesto porque sei que você prefere. Achar que tudo acabou, esperar dez minutos antes de me tirar da sua vida, esquecer quem eu sou e me deixar chegar mais perto de você, e de alguma forma compartilhar um pouco do irresistível, imortal, poderoso, incondicional, envolvente, enriquecedor, agregador, atual, infinito amor que eu tenho por você.
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terça-feira, agosto 24, 2010
Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre ,e que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém,e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
sábado, 21 de agosto de 2010
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sábado, agosto 21, 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
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sexta-feira, agosto 20, 2010
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Estou aprendendo a olhar na direção certa. E eu me sinto feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
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terça-feira, agosto 17, 2010
“Não sei, até hoje não sei se o príncipe era um deles. Eu não podia saber, ele não falava. E, depois, ele não veio mais. eu dava um cavalo branco para ele, uma espada, dava um castelo e bruxas para ele matar, dava todas essas coisas e mais as que ele pedisse, fazia com a areia, com o sal, com as folhas dos coqueiros, com as cascas dos cocos, até com a minha carne eu construía um cavalo branco para aquele príncipe. mas ele não queria, acho que ele não queria, e eu não tive tempo de dizer que quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo." CFA
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
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Ellen Cristiane
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segunda-feira, agosto 16, 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
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Ellen Cristiane
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sexta-feira, agosto 13, 2010
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão
encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente
possam ir embora. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Fernando Pessoa
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
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Ellen Cristiane
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quarta-feira, agosto 11, 2010
Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último.
O último para esquecer tolices. O último para ignorar o que, no fim das contas, não tem a menor importância. O ultimo para rir até o coração dançar. O último para chorar toda dor que não transbordou e virou nódoa no tecido da vida. O último para deixar o coração aprontar todas as artes que quiser. O último para ser útil em toda circunstância que me for possível.
O último para não deixar o tempo ecoar inutilmente entre os dedos das horas...
terça-feira, 10 de agosto de 2010
O vazio de quem se foi e de nós que fomos.
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Ellen Cristiane
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terça-feira, agosto 10, 2010
Quando as pessoas se vão, os lugares ficam vazios. Não vazios fisicamente, é um vazio imaterial, um vazio interno e ao mesmo tempo um vazio externo.
É como se as falas, os cheiros, os olhares, o modo de respirarem e de se expressarem estivessem presentes.
Lapsos tomam os que ficaram e que por segundos acreditam que seus pares não se foram.. Que por segundos, ouvem-nas, sentem-nas perto.
Segundos que poderiam durar mais, mas que se vão assim como os que foram.
Os segundos deixam a sensação do vazio. O fim dos segundos nos deixa frente a frente com a realidade.
Realidade doída, realidade sem cor, sem borboletas, sem estrelas e nem luar.
Mas de repente nos damos conta de que quem se foi não foram os outros, fomos nós.
A pior saudade que podemos sentir é saudade de nós mesmos. Uma saudade que nunca será sanada, nunca mais seremos o que fomos.
Nunca mais nossas falas terão a mesma entonação, mesma leveza e ingenuidade.
Nossos cheiros, antes simples, cheiro de doce, cheiro de fruta e de flores deram lugar aos cheiros rebuscados, cheiro complicados, cheiros bons, porém, sem essência do que somos.
Nossos olhares não têm a mesma sublimidade, serenidade, inocência e curiosidade.
A respiração não se ofega pelo simples chegar daquela pessoa especial, daquela noite de sexta-feira de verão ou do domingo na praia.
O Natal há muito não só perdeu o encanto para nós, mas perdeu a essência, se juntar à família não é mais tão bom, não tem mais intuito, tem obrigação.
Nos perdermos naquilo que queríamos nos tornar. Esquecemos do quanto se é perigoso ser o que queremos ser. Costumamos ver somente um lado da moeda naquilo que almejamos. Tornamos-nos sempre o que queremos, isso nos ensinaram.
Só não nos ensinaram a lidar com a dor de perder os que nos rodeavam e, principalmente, não nos ensinaram a lidar com a dor de nos perder e a lidar com a dor de irmos embora de nós mesmos.
- Texto muito lindo retirado de Camila Vasconcelos Chagas
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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Ellen Cristiane
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segunda-feira, agosto 02, 2010
...ao acordar...olhe para o céu e diga: Bom dia meu anjo...
Não haverá um só dia em que eu
...não estarei com pensamento em você...
Não haverá um só dia em que eu
...que ao ouvir nossas músicas vou
conseguir controlar as lágrimas que
insistem em de meus olhos cair...
Não haverá um só dia em que eu
ao pensar que você possa sofrer,
sentir meu peito se apertar e eu não me perdoar
Não haverá um só dia em que eu
...que eu não estarei entregue
as recordações de cada momento que vivemos juntos...
Não haverá um só dia em que eu
...não esteja pedindo à Deus
para te proteger e para te levar à caminhos que o faça feliz...
Não haverá um só dia em que eu
...ao ver a chuva cair...
não vou entender mas saberei que você estará,
naquele momento me sentindo...que nossas almas estarão se tocando...
Não haverá um só dia em que eu
...conseguirei viver sem você..
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