2009-09-29

Mariano Gago não quer práticas "fascistas e boçais" no praxe

Ministro avisa reitores para não pactuarem com práticas "fascistas e boçais"

Lisboa, 28 Setembro (MCTES) - O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago, enviou hoje a todas as instituições de ensino superior uma comunicação apelando à acção dos estudantes, professores e responsáveis pelas instituições de ensino superior sobre as «praxes» académicas.

http://www.mctes.pt/archive/doc/praxes.pdf

Ministro avisa reitores para não pactuarem com práticas “fascistas e boçais”
28.09.2009 - 20h36 Lusa
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1402779

O ministro da Ciência e Ensino Superior avisou hoje que não vai tolerar abusos nas praxes académicas, denunciando-os ao Ministério Público para responsabilizar quer os seus autores quer as direcções de instituições que permitam que aconteçam.

"Sempre que tenha notícia da prática de ilícitos nas praxes", Mariano Gago ameaça dar "imediato conhecimento ao Ministério Público" e usar "os meios aptos a responsabilizar, civil e criminalmente, por acção ou omissão os órgãos próprios das instituições do ensino superior, as associações de estudantes e ainda quaisquer outras entidades que, podendo e devendo fazê-lo", não tenham feito nada para as evitar.

Numa mensagem enviada aos responsáveis máximos das universidades públicas e privadas e politécnicos, o ministro frisa que "a tolerância de muitos tem-se tornado cúmplice de situações sempre inaceitáveis" com danos físicos e psicológicos. Mariano Gago repudia as "práticas de humilhação e de agressão física e psicológica" com carácter "fascista e boçal" infligidas aos caloiros no ensino superior, "identificadas ou desculpadas como ‘praxes’ académicas".

Pela "extraordinária gravidade" de algumas destas práticas, impõe-se "uma atitude de responsabilidade colectiva" que "não permite qualquer tolerância" com "insuportáveis violações do Estado de Direito" no meio académico. "A degradação física e psicológica dos mais novos como rito de iniciação é uma afronta aos valores da própria educação e à razão de ser das instituições de ensino superior e deve ser eficazmente combatida por todos: estudantes, professores e, muito especialmente, pelos próprios responsáveis das instituições", defende o governante.

Os responsáveis pelas instituições não devem disponibilizar, directa ou indirectamente, "recursos materiais ou outras facilidades" para a realização de praxes, mas "intervir de forma activa" junto dos novos estudantes, especialmente os deslocados, e dizer-lhes "com clareza" que podem recusar participar nas praxes sem recear perder direitos, recomenda Mariano Gago. Quanto às associações de estudantes, cabe-lhes promover "uma verdadeira integração na comunidade académica" e recusar acolhimento ou apoios a acções que "põem objectivamente em causa" a "liberdade e a dignidade humana".

Mariano Gago recordou que a lei que rege as instituições de ensino superior estipula sanções - que podem ir da advertência à expulsão - para actos de "violência ou coacção física ou psicológica" sobre estudantes cometidos nas praxes. O ministro recebeu na semana passada os responsáveis do Movimento Anti-Tradição Académica, que no domingo divulgou que a Universidade Lusíada de Famalicão vai pagar uma indemnização de 90 mil euros à família do jovem universitário que terá morrido na sequência de uma praxe académica.

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2009-07-07

There are no independent EFSA specialists?!

Recently the president of EFSA, Catherine Geslain-Lanéelle, said in relation to a question about the independece of her specialist: that if what necessary to remove all with ties to (the GMO) industry there would be no one left (Le Monde 2009-06-30 page 18), and that a good expert that has not worked in the industry would be suspicious. Which of course is peculiar since they are by EU law required to be independent of the interests they are evaluating ... So for now it seems one cannot truly expect EFSA to be really rigorous in its evaluation of new (and old) GMO products.

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2009-06-23

Industrial Farming is Giving us Less Nutritious Food

The commercially grown vegetables, fruits and grains that we are eating today are significantly less nutritious than these foods were 100 years ago, or even just 30 years ago.

Plant breeders have increased yields in most crops, but this is causing our food´s nutrient content to decline. We now have solid, scientific evidence of this troubling trend.

Read full article here:
http://www.motherearthnews.com/Sustainable-Farming/Nutrient-Decline-Industrial-Farming.aspx

Background info here:
Declining Fruit and Vegetable Nutrient Composition: What Is the Evidence?
Donald R. Davis
HortScience 44: 15-19 (2009)
http://hortsci.ashspublications.org/cgi/content/abstract/44/1/15

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2009-06-08

Shoes burn down the Amazon!

I just took part in this campaign:

http://www.greenpeace.org/usa/news/slaughtering-the-amazon


Top name brands implicated in Amazon destruction

New Greenpeace report shows how the cattle industry in Brazil is feeding demand for raw resources and “Slaughtering the Amazon

The Greenpeace report “Slaughtering the Amazon” is the product of a three-year investigation into Brazil’s cattle industry, the country’s chief source of CO2 emissions and the largest single driver of deforestation anywhere in the world. Our investigation exposed the Brazilian government’s complicity in bankrolling deforestation in the Amazon, as well as several top name shoe brands – such as Adidas, Nike, Reebok, and Timberland – whose demand for leather may be supporting cattle ranchers that are illegally slaughtering the Amazon.

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2009-05-28

Protect the Forests

Swedish old-growth forest destruction

– international wood and paper customers deceived

New organization confronts old-growth forest destruction
Sweden, which will take over the EU Presidency in July 2009, has a considerable proportion of Europe’s remaining old-growth forests. However, many of these forests are being ravaged. The Swedish government has reduced its budget for forest protection and proposes to increase forest production. At the same time, forest companies such as SCA and Stora Enso, log unprotected old-growth forests under the cover of environmental certification FSC1. Customer countries buying Swedish wood and paper products are being deceived.

Because of the critical situation, a new Swedish forest conservation organization, Protect the Forest, has recently been established to reverse the situation and to push the alarm button.

“We urge everyone concerned and customers in countries that import forest products from Sweden to put pressure on the Swedish government and forestry sector,” says Viktor Säfve, chairperson of Protect the Forest. “We immediately need to stop the destruction of Europe’s last old-growth forests and to do this we need to cooperate internationally.”

Forestry has transformed most of Sweden’s forests into plantations and young forests. More than 1,800 animal and plant species are endangered or near-threatened. Only around 1.5 per cent of Swedish productive forests, below the mountain region, are formally protected from logging. There is consensus among Sweden's leading scientists that the current Swedish forestry policy is a serious threat to biological diversity.2

“Sweden is committed to international conventions to safeguard its biological diversity,” says Amanda Tas, secretary of Protect the Forest. “Yet, the government ignores scientific facts and turns a blind eye to the devastation of forests with a high conservation value.”

A large proportion of all wood logged in Sweden is exported as raw material, paper, pulp and other products to countries such as the UK, Germany and USA.3 Customers in these countries are given false guarantees by the Forest Stewardship Council, FSC, and the Swedish forest industry that these products are produced in a sustainable way.


For more information, please contact:
Amanda Tas, Secretary of Protect the Forest,
+46 76 76 13 533, [email protected]

Viktor Säfve, Chairperson of Protect the Forest,
[email protected]

Journalists interested in visiting the Swedish forest in the field, please contact:
Amanda Tas, Secretary, tel. +46 76 76 13 533

http://www.protecttheforest.se


Notes

1. The Forest Stewardship Council, FSC, is an international organization that certifies forestry and wood products, such as paper and furniture. The FSC label should guarantee that the forest companies’ timber and other products derive from forestry of high environmental standards. For more information, read the Greenpeace report “Under the Cover of Forest Certification”:
http://www.greenpeace.org/raw/content/sweden/rapporter-och-dokument/under-the-cover-of-forest-cert.pdf

2. Debate article “Forest policy threatens biological diversity” in Swedish tabloid (Dagens Nyheter, 2008) written by 14 leading nature conservation scientists:
http://protecttheforest.se/en/skogen-i-media/40-vad-saeger-forskarna/432-dn-skogspolitiken-hotar-biologiska-mangfalden
free translation of the debate article)

3. Examples of Swedish FSC-certified forest companies:
SCA is a global company that produces personal care products (TENA, Libero, Libresse, Nana), tissue (Tork, Tempo, Zewa, Edet), packaging and solid wood products in more than 90 countries. SCA's eight largest markets are (in order): Germany, UK, France, USA, Sweden, Italy, Netherlands and Spain. In Sweden, SCA is notorious for its systematic loggings of high conservation value forests.

Stora Enso is one of the world’s biggest producer of paper and cardboard. Its products are mainly produced in Europe (including Russia), China and Latin America. Stora Enso has monoculture plantations in Brasil and China, which have caused environmental problems and conflicts between social groups and the company. Example of important consumer brands are MultiCopy (office paper) and Effex (wood paneling). In Sweden, Stora Enso logs old-growth forests and has ended up in social conflicts when logging forests that are socially valuable for the local population.

Bergvik is Sweden’s second-largest forest owner in terms of annual felling volume. In 2004 Bergvik acquired all of Stora Enso’s former holdings in Sweden. Bergvik manages forests and sell felling rights to Stora Enso.

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2009-05-13

Vídeo: Petição "Braga-Porto: 40 minutos" na AR

Uma representação da Associação ComboiosXXI (antes designada por Comissão de Utentes da Linha Braga-Porto), esteve na passada quarta-feira 6 de Maio, na Assembleia da República, onde assistiu ao debate da petição nº 505/X/3ª, denominada “Braga-Porto: 40 minutos”.

A petição reuniu, em Abril de 2008, mais de 7.000 signatários solicitando a diminuição do tempo de percurso entre as duas capitais de Distrito, bem como um reforço da frequência das viagens e uma devida articulação com a restante rede de transportes públicos.

Praticamente um ano após o documento ter dado entrada na Assembleia, foi finalmente discutido pelos senhores deputados no hemiciclo, após a longa tramitação de avalicação que foi sujeita pela IX Comissão das Obras Públicas e Transportes.

Na discussão em plenário intervieram todos os partidos com assento parlamentar, registando-se a ausência da intervenção do governo. Todos os intervenientes começaram por saudar a iniciativa, considerando-a um excelente exemplo de cidadania. No decorrer das intervenções foram focadas as ligeiras melhorias recentemente introduzidas no serviço, mas todas elas foram unânimes em reclamar a necessidade de criar viagens rápidas na ordem dos 40 minutos, objectivo central da petição ainda por cumprir.

A associação, na sua deslocação a Lisboa, teve também uma reunião de trabalho com a administração da CP, representada pelo seu presidente Eng. Cardoso Reis e pelo administrador Dr. Ricardo Bexiga, que teve como finalidade abordar assuntos no interesse de uma cooperação mútua.

CLIQUE AQUI PARA VER O VÍDEO

http://www.comboiosxxi.org/

2009-05-12

Petição "Fruta Sim! Biológica Melhor!"

Destinatário: Governo

Petição "Fruta Sim! Biológica Melhor!"
http://www.peticao.com.pt/fruta-biologica

PETIÇÃO
FRUTA SIM! BIOLOGICA MELHOR!

Em Julho de 2008, a Comissão Europeia lançou uma proposta de distribuição gratuita de frutas e legumes às crianças do 1º ciclo, que visa o aumento do consumo destes alimentos. Esta proposta foi objecto de um acordo político dos Ministros da Agricultura da União Europeia, em Novembro.

Trata-se de uma importante iniciativa que pretende contribuir para a educação das nossas crianças e jovens, criando hábitos alimentares saudáveis, prevenindo a obesidade e outras doenças.

Antecipando o seu lançamento em Portugal a INTERBIO - Associação Interprofissional para a Agricultura Biológica, decidiu associar-se a esta campanha promovendo os produtos biológicos numa iniciativa designada: “FRUTA SIM! BIOLOGICA MELHOR!”.

Nas famílias portuguesas há já hábitos de consumo diário de horto-frutícolas, mas este está ainda longe do que é considerado recomendável, pelo que há necessidade de um sinal político que incentive as famílias e as crianças a aumentarem o seu consumo.

Por outro lado, nos últimos anos, resultado da transmissão às crianças nas escolas de valores associados ao ambiente, segurança alimentar ou reciclagem, estes entraram em muitas casas e passaram a ser uma realidade nacional. Nesta linha, é importante que as crianças conheçam o que são produtos biológicos, para que entendam os valores de preservação do campo e da protecção da natureza, as práticas agrícolas sustentáveis, a importância de pensar o futuro.

Através das crianças e jovens, futuros decisores do consumo, com a promoção da educação para o desenvolvimento sustentável, o consumo de hortofrutícolas aumentará, a incidência de algumas doenças diminuirá, os produtores biológicos sentir-se-ão mais compensados, o futuro será melhor!

Os frutos e legumes biológicos são, comprovadamente, mais ricos em nutrientes, e são livres de pesticidas, não só no produto final, mas em todo o seu modo de obtenção, constituindo uma opção saudável e amiga do ambiente. Portugal tem condições impares para a produção hortofrutícola biológica, que urge aproveitar.

Ao lançar esta iniciativa, a INTERBIO pretende que sejam, mais uma vez, as crianças e os jovens a chamar os adultos à razão, levando-os a aderir a uma agricultura em que as preocupações ambientais e de sustentabilidade estão presentes desde o primeiro momento.

“FRUTA SIM! BIOLOGICA MELHOR!” para uma alimentação mais saudável, para uma agricultura ambientalmente correcta!

No exercício do direito de petição consagrado na Lei nº 43/90, de 10 de Agosto, a INTERBIO – Associação Interprofissional para a Agricultura Biológica, vem por este meio expôr e peticionar a V. Exa.:

- Que o Governo patrocine a campanha “FRUTA SIM! BIOLOGICA MELHOR!”

Os Peticionários

http://www.peticao.com.pt/fruta-biologica

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Comunidade Portuguesa de Ambientalistas
Ring Owner: Poli Etileno Site: Os Ambientalistas
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