AULA 1 - Ortografia

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ORTOGRAFIA
OFICIAL
Acento Tônico: ocorre na fala. Nem sempre está sobre uma sílaba originalmente tônica.

Acento Gráfico: ocorre na escrita. Nem sempre se acentua a sílaba tônica.

Monossílabos tônicos: têm autonomia fonética, são pronunciados com mais intensidade, sem se
apoiar em outra palavra: nós, dor, pé, meu, seu, pó.

Monossílabos átonos: não têm autonomia fonética, se apoiam em outra palavra e são
pronunciados com menor intensidade. São palavras sem sentido próprio: de, sem, em, a, com,
de, em, por.

Acento agudo: marca o timbre aberto: Avó (aberto).

Acento circunflexo: marca o timbre fechado: Avô (fechado).

SONS, LETRAS, FONEMAS,


DÍGRAFOS
Vogal, semivogal e consoante: classificações do fonema da língua portuguesa. Elas são
responsáveis pela sonoridade e distinção das palavras.

VOGAL São os sons laríngeos, ou fonemas que são produzidos através da


passagem livre de uma corrente de ar pela boca. Assumem a função de
núcleo da sílaba, que sempre terá 1 (uma) vogal.
SEMIVOGAL São aquelas que aparecem juntas ao núcleo silábico, a vogal. Ao se
juntar com uma vogal forma uma única sílaba. Não são pronunciadas
com tanta intensidade como as vogais.
CONSOANTE Para pronunciá-las, é necessário que a corrente de passagem de ar pelos
pulmões encontre obstáculos até passar pela boca. Consoante quer dizer
consoam, soa com, ou seja, soa com vogais. São incapazes de atuar
como núcleo silábico.

Fonema: menor unidade sonora do sistema fonológico de uma língua.

M-E-S-A > 4 (sons) fonemas unidos formam a palavra


“MESA”

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Letra: representação gráfica de um som. Símbolo visual do fonema. Nem sempre um fonema
corresponde exatamente a 1 (uma) letra, pois existem dígrafos e letras que não têm som próprio.

Dígrafo: encontros de 2 letras, vogais ou consoantes, com som de uma só.

CONSONANTAIS CH, LH, NH, SC, SÇ, XC, XS, RR, SS, QU, GU, XC
Exemplos: chalé, milho, linho, nascer, nasça, exceto, exsudar,
carro, passo, quero, guerra e exceção
DÍGRAFOS
VOCÁLICOS AM ou AN, EM ou EM, IM ou IN, OM ou ON, UM ou UN
(vogais nasais) Exemplos: Campo, santo, tempo, vento, limpo, lindo, ombro,
onda, tumba, tunda

OBS.: Ao separar as sílabas de uma palavra, cada sílaba deve ter uma vogal. Entender os
dígrafos ajuda em questões que pedem para contar quantos fonemas e quantas letras a
palavra tem. Pois, quando há um dígrafo, a palavra tem menos fonemas do que letras.

PAÍS > PA – ÍS > duas vogais, uma em cada sílaba, caracterizando um hiato.
PAIS > PAIS > uma vogal (a) e uma semivogal (i), caracterizando um ditongo e
apenas uma sílaba.

Encontros consonantais: sequência de dois fonemas (sons) consonantais numa palavra, mas
cada letra representa um som (diferentemente dos dígrafos). Ex.: bravo, cloro, transformação.
Podem ocorrer na mesma sílaba (CLA-RO) ou em sílabas diferentes (ÉT-NI-CO).

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ENCONTROS VOCÁLICOS
Além dos encontros consonantais, existem encontros de sons vocálicos, que são os ditongos,
tritongos e hiatos.

Ditongo: (semivogal + vogal) OU (vogal + semivogal). Dois sons vocálicos na mesma sílaba.

CRESCENTE Semivogal (mais fraca) + vogal (mais forte). Há um crescimento na


entonação.
gló-riA, má-goA, pin-guIm, pre-cá-riAs, his-tó-riA, In-di-ví-duOs, sé-riE, ho-mo-gê-neA,
mé-diO, á-guA, (ditongos orais), em-quA-nto, cin-quEn-ta (ditongos nasais).
DECRESCENTE Vogal (forte) + semivogal (fraca). A entonação “decresce”.
vAi-da-de, lEi-te, cÉu, i-mó-vEis, ma-nAus, a-zEi-te, pAi-as-gem, mEu, flui-do (ditongos
orais), cÃim-bra, a-mAm, be-bEm, só-tÃo (ditongos nasais).
ABERTO Apenas os ditongos orais (passagem de ar apenas pela boca) podem ser
considerados ditongos abertos.
Pai, céu, véu, i-de-ia, pla-te-ia, a-néis, pa-péis, dói, rói, he-roi-co
FECHADO Tanto os ditongos orais como os ditongos nasais (passagem de ar por boca e
nariz) podem ser considerados ditongos fechados.
Mei-a, loi-ro, rou-bo, noi-te, deu-ses, pão, li-mão, mãe, a-le-mães, põe, co-ra-ções

Tritongo: (semivogal + vogal + semivogal). Numa mesma sílaba.

u-ru-guAi | quÃo| i-guAis | sa-guÃo | á-guAm | de-sá-guEm. Nas duas últimas, o M funciona como
semivogal, pois tem som de U e I.

Hiato: (vogal + vogal). Encontro de duas vogais em silabas diferentes.


sa-ú-de | cu-ri-o-so | pa-í-ses | ra-iz | pre-ju-í-zo | ve-í-cu-lo | ca-ó-ti-co | sa-bí-a-mos | pe-rí-o-do

Dígrafo Nasal X Ditongo Nasal

No dígrafo nasal, existe apenas um som nasal: ã – Amplo. São duas letras que representam som
vocálico nasal.

No ditongo nasal, existem dois sons nasais: ChegAM: chegÃU. Duas letras (am / em) que
representam dois sons, portanto dois fonemas. Ocorrem no final das palavras.

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EXPRESSÕES
Mal x mau
→ Mal: oposto de “bem”. Advérbio. Acompanha verbo ou adjetivo. As questões estavam mal
elaboradas.
→ Mau: oposto de “bom”. Adjetivo. Acompanha um substantivo, dando a qualidade de
“maligno". Não foi promovido porque era um mau profissional.

Há x a
→ Há: Verbo impessoal haver, sentido de existir; tempo passado. Há semanas em que o estudo
não rende. Há 5 dias que não estudo.
→ A: preposição, sentido de limite, distância ou futuro. O local de prova fica a 15km da minha
casa / O professor chegará daqui a 15 minutos.

A fim x afim
→ A fim de: locução prepositiva, sentido de propósito, vontade, “para”. Estou aqui a fim
daquela menina. Não estou a fim de estudar constitucional hoje.
→ Afim: Semelhante, igual, correlato. Militar e policial não são carreiras afins. São exigidas
graduações em Administração, Gestão pública, Arquivologia e afins.

Onde x aonde
→ Onde: Para verbos que pedem a preposição “em”. Onde você trabalha? Trabalho em um
hospital (Quem trabalha, trabalha EM algum lugar).
→ Aonde: Para verbos que pedem a preposição “a”. Aonde você foi essa noite? (quem vai, vai
A algum lugar).

Mas x mais
→ Mas: Conjunção adversativa. Estudo muito, mas não consigo aprender.
→ Mais: Oposto de menos. Quanto mais você estudar, mais perto estará do seu sonho.

Porque x por que x por quê x porquê


→ Porque: Conjunção explicativa ou causal. Utilizado geralmente em respostas. Não vou sair
hoje porque estou sem dinheiro.
→ Por que: Uado em perguntas diretas ou indiretas (com ou sem interrogação). Expressa
dúvida, incerteza ou desconhecimento. Dica: se for possível inserir a palavra “razão” ou
“motivo” após “por que”, use-o dessa maneira. Por que ele não falou comigo? (Por que
(razão) ele não falou comigo?)

Junção de “Por” (preposição) + “Que” (pronome relativo): equivalente a “por qual”, “pelo qual”,
“pelos quais”, “pela qual” e “pelas quais”. O motivo por que chorei é forte! (O motivo pelo qual chorei
é forte!)

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→ Por quê: Mesmo caso acima (por que), porém em final de oração ou antes de pausa.
Assim, a pausa ou pontuação final “atraem” o circunflexo. Estudei tanto e não passei. Por
quê? / Não vai visitar sua mãe por quê?
→ Porquê: Substantivo, equivale a “motivo”, “razão”; vem normalmente com artigo ou outro
determinante. Ninguém sabe o porquê dela ter ido embora (ninguém sabe o motivo). / Deve
haver algum porquê (alguma razão).

A par x ao par
→ A par: Informado. Não estou a par desse novo edital.
→ Ao par: Equivalente em valor. Sonhei que o dólar estava ao par do real.

Acerca x a cerca:
→ Acerca: Sobre, assunto. Ex.: Discutiremos acerca do aumento de seu salário.
→ A cerca: Artigo a + substantivo cerca. Ex.: A cerca não resistiu ao vento e desabou.

“Cerca de” é expressão que indica medida aproximada. Aqui também cabe a combinação
com verbo haver. Ele gastou cerca de 10 mil reais na reforma. / Chegou aqui há cerca de 3 horas.

Tampouco / tão pouco


→ Tampouco: advérbio. equivale a “também não, nem”. Você não foi educado, tampouco
respeitoso.
→ Tão pouco: advérbio de intensidade (tão) + advérbio de intensidade/pronome indefinido,
com sentido de quantidade, intensidade. Estudei tão pouco, por isso não passei. / Não
sabia que você pagou tão pouco nesse material.

Cessão x sessão x seção


→ Cessão: Ato de ceder. A casa não tem escritura, só cessão de direito.
→ Sessão: Período de tempo. A sessão vai acabar mais cedo hoje.
→ Seção: Divisão ou categorização de algo. Procure pelo milho na seção dos enlatados.

Ao invés de x em vez de
→ Ao invés de: fazer o contrário. Usado com antônimos. Ao invés de rir, ele fez foi chorar.
→ Em vez de: uma coisa no lugar da outra. Em vez de comprar besteiras, compre frutas, verduras
e legumes.

Contudo, o “em vez de” serve para qualquer caso.

De mais x demais
→ De mais: oposto a “de menos”. Não vejo nada de mais nessa garota.
→ Demais: muito; o restante. Essa aula é boa demais!

De encontro a x ao encontro de
→ De encontro a: contra; sentido contrário; choque, oposição, discordância. O progressismo
vai de encontro ao conservadorismo. / Na batida, o carro foi de encontro ao caminhão.
→ Ao encontro de: a favor, no mesmo sentido; concordância. Fui ao encontro do advogado. /
Acho que o cargo irá ao encontro de minha expectativa.

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“Senão x se não”
A diferença entre “Senão x Se não”, por comportar diversas situações acaba confundindo.
Portanto, para não errar verifique sempre se o “não” pode ser retirado e confirme que é uma
palavra independente.

→ Se não: Se (Conjunção Condicional) + Não (Adv. Negação). Se não revisar, poderá esquecer
o que aprendeu.
→ Se não: Se (Conjunção Integrante) + Não (Adv. Negação). Minha mãe quer saber se não vai
visita-la hoje.
→ Se não: Se (Pronome Apassivador) + Não (Adv. Negação). Há verdades que se não dizem.
→ Senão: do contrário, mas, mas também, mas sim, a não ser, exceto... Venha, senão vai se
arrepender. / Ela não é metida, senão educada. / Ninguém, senão Deus, poderia salvá-lo.

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